AULA - 02 - Psiquiatria Forense

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Psiquiatria

Psiquiatria Forense
Psiquiatria Forense
Psiquiatria Forense
A interface entre Psiquiatria e Direito ocupa-se
com a tarefa de se considerar o indivíduo em suas
variantes pessoais e singulares, em confronto
com os regulamentos legais da sociedade.

DIREITO DO INDIVÍDUO
X
DIREITO DA SOCIEDADE
Psiquiatria Forense

A palavra "forense" vem do latim forum e, no


contexto da Psiquiatria Forense, se refere ao fato
de que o laudo psiquiátrico é público, e que a
relação entre Psiquiatra e Cliente não é privada e
terapêutica, mas, aberto ao escrutínio de outros.
Rappeport, J.R. - "Ethics and forensic psycchiatry". In Psychiatric ethics.
Edited by Sidney Bloch and Paul Chodoff. Oxford University Press. 1981.
New York.

O Psiquiatra está a serviço do interesse da


SOCIEDADE.
Psiquiatria Forense

A Psiquiatria Forense tem como práxis o


esclarecimento da condição mental do sujeito
que busca um benefício da Lei ou que foi
processado em um de seus artigos.
O Psiquiatra forense não está para julgar, mas
para definir as condições mentais, em nexo
causal ou conseqüente, a uma condição psíquica
tal, que tenha gerado um procedimento do
Direito. ( Morana, 2005)
Psiquiatria Forense

Formação do psiquiatra forense


• SER BOM PSIQUIATRA
• CONHECER OS FUNDAMENTOS DA
PSIQUIATRIA FORENSE
• SABER REDIGIR UM LAUDO MÉDICO
– DISCUSSÃO
– CONCLUSÃO
– RESPOSTAS AOS QUESITOS
• NÃO EXISTE CURSO DE FORMAÇÃO
– BRONCA DE JURISTAS
Psiquiatria Forense

Formação do psiquiatra forense


• Segundo a formação teórica e prática recebida, o candidato deve
ter apreendido o entendimento jurídico de procedimentos
específicos para poder alcançar as conseqüências legais de seus
atos.
• Saber considerar o indivíduo em suas variantes pessoais e
singulares, em confronto com os regulamentos legais da
sociedade.
• Deve ser capaz de redigir um Laudo Psiquiátrico e dominar
algumas normas já consagradas para a conclusão, discussão e
respostas aos quesitos.
• Contudo, é bom frisar que é impreterível o sólido conhecimento
em psiquiatria, a habilidade em semiologia psiquiátrica,
capacidade de conduzir uma boa entrevista e a leitura atenta do
processo para estabelecer o nexo causal ou conseqüente, a uma
condição psíquica tal que tenha gerado um procedimento do
Direito.
Psiquiatria Forense

Compromisso

O COMPROMISSO DO PSIQUIATRA
FORENSE É ANTE DE TUDO COM A
PSIQUIATRIA.
Psiquiatria Forense
• Larry H. Strasburger. ON WEARING
TWO HATS..." Am j Psychiatry 154:4,
April 1997 "
• Na psicoterapia o médico estimula o
paciente a contar a sua história da sua
maneira, para poder encontrar os motivos
inconscientes de seus atos. Porém a Lei
tem muito pouco interesse no
inconsciente, e entende o comportamento
humano como sendo operado em um modo
deliberado, racional e consciente.
Psiquiatria Forense

2010

• FUSÃO

MEDICINA LEGAL E
PERÍCIAS MÉDICAS
Psiquiatria Forense

Psicologia Jurídica
• Psicologia Jurídica é o estudo de pessoas ou
de grupos que estão dentro de ambientes
jurídicos, sendo que sua função é o de
trabalhar em favor de sua saúde mental,
promovendo-lhes a cidadania, e integração
social.
Psiquiatria Forense

Lei 7703/2006 que define o Ato Médico

• O texto considera como atividades


privativas do médico: realização de perícia
médica e exames médico-legais, exceto os
exames laboratoriais de análises clínicas,
toxicológicas, genéticas e de biologia
molecular.
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• § 2º Não são privativos dos médicos os


diagnósticos psicológico, nutricional e
socioambiental e as avaliações
comportamental e das capacidades mental,
sensorial, perceptocognitiva e psicomotora.
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Os Peritos estão sujeitos à disciplina


judiciária, sendo considerados auxiliares da
Justiça em virtude da necessidade apresentada
pelo Juiz de solucionar questões que exigem
conhecimentos específicos em determinadas
matérias de difícil elucidação.
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Assim, pode-se atribuir à sua função natureza


pública, implicando na consideração de que os
documentos por ele assinados possuem fé
pública, assumindo presunção jure et de jure, e
somente podem ser contraditados quando de
provas incontroversas.
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Por isso, se o perito assinar uma perícia sem


realizá-la ou sem dela ter participado
pessoalmente, está sujeito a infração do
Código de Ética Médica, art. 119.

E à luz do Código Penal Brasileiro, a conduta


pode, conforme as circunstâncias, configurar
os crimes de falso testemunho, ou falsa perícia.
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O nosso Código de Ética Médica brasileiro é um


dos mais perfeiçoados que existe. Contudo,
constata-se que ele contém 145 artigos, sendo
somente 4 deles destinados à perícia médica.
Capítulo XI
É vedado ao médico:
Art. 118 - Deixar de atuar com absoluta isenção
quando designado para servir como perito ou
auditor, assim como ultrapassar os limites das
suas atribuições e competência.
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Art. 119 - Assinar laudos periciais ou de


verificação médico-legal, quando não o tenha
realizado, ou participado pessoalmente do
exame.
Art. 120 - Ser perito de paciente seu, de pessoa
de sua família ou de qualquer pessoa com a qual
tenha relações capazes de influir em seu trabalho.
Art. 121 - Intervir, quando em função de auditor
ou perito, nos atos profissionais de outro médico,
ou fazer qualquer apreciação em presença do
examinado, reservando suas observações para o
relatório.
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Talvez a questão mais importante em Psiquiatria


e em Psiquiatria Forense seja a questão do sigilo.
A entrevista forense é totalmente diferente da
prática clínica, na qual o sigilo é a regra.
Nós vamos ajudar o sujeito a lidar com a lei,
tanto protegendo-o de abusos, e ao mesmo
tempo, garantindo a sociedade de possível
reincidência criminal.
Psiquiatria Forense

A regra é sempre avisar o sujeito a mando de


quem estamos realizando a perícia e suas possíveis
implicações, orientando-o que fale apenas o que
julgar que possa ser divulgado sem prejuízo para o
seu julgamento.
Os pacientes examinados por perito devem
ser orientados quanto à natureza não confidencial
da avaliação.
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Quebra do Sigilo Médico


 Como justa causa se entende aquela
situação em que a não quebra do sigilo
incorre em um risco grave para a
comunidade.

 Dever legal se refere às perícias médicas, às


notificações compulsórias, etc.

 Autorização expressa do paciente, desde


que sem subterfúgios ou pressões.
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As normas dos estatutos dos menores e dos


idosos referentes à obrigatoriedade de
comunicação de suspeita de abuso, não são
de aplicação exclusiva a médicos.

São normas genéricas que obrigam a todos


Psiquiatria Forense

Antes:

• § 3° - Constitui infração ética expressa no


art. 120 do Código de Ética Médica,
Resolução CFM n° 1.246/88, o médico ser
perito ou assistente técnico em processo
judicial ou procedimento administrativo,
envolvendo seu paciente ou ex-paciente.
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Direito Penal
Verificação da capacidade de imputação nos:

• Incidentes de insanidade mental;


• Incidentes de farmacodependência.

Exames de cessação de periculosidade nos sentenciados


à medida de segurança.

Avaliação de transtornos mentais em caso de lesão


corporal e crimes sexuais.
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Direito Civil
Perícia nas ações de interdição de direitos
• Avaliação de capacidade de reger sua pessoa e
administrar seus bens.
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Direito Civil
Perícia nas ações de anulações de atos jurídicos
• Avaliação da capacidade de testar prestar
testemunho;
• Anulações de casamentos e separações judiciais
litigiosas;
• Avaliação da capacidade de receber citação
judicial (ocorre muito em ação de despejo);
• Avaliação de transtornos mentais em ações de
indenização e ações securitárias.
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Direito do Trabalho
• Avaliação da capacidade laborativa nos
acidentes do trabalho com manifestações
psiquiátricas (CAT);

• Classificação e caracterização das Seqüelas


psíquicas nos traumatiscmos crânio-
encefálicos, para fins de indenização.
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Direito do Trabalho
• Avaliação da capacidade laborativa nas
doenças profissionais com manifestações
psiquiátricas (CAT);

• Avaliação da capacidade laborativa nas


doenças decorrentes das condições do trabalho
com manifestações psiquiátricas. Nexo com
causa e concausa.
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• Classe III: “...doenças em que o trabalho é


provocador de um distúrbio latente, ou
agravador de doença já estabelecida ou
reexistente, ou seja, concausa.

• Assedio moral
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• Tipo de relação causal com o trabalho: o


trabalho é causa necessária (Tipo I)?
• Fator de risco contributivo de doença de
etiologia multicausal (Tipo II)?
• Fator desencadeante ou agravante de doença
pré-existente (Tipo III)?
• No caso de doenças relacionadas com o
trabalho, do tipo II, foram as outras causas
gerais, não ocupacionais, devidamente
analisadas e, no caso concreto, excluídas ou
colocadas em hierarquia inferior às causas
de natureza ocupacional?
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•Grau ou intensidade da exposição: é ele


compatível com a produção da doença?
Tempo de exposição: é ele suficiente para
produzir a doença? Tempo de latência: é ele
suficiente para que a doença se desenvolva e
apareça? Há o registro do “estado anterior”
do trabalhador segurado?
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Direito Administrativo
• Avaliação psiquiátrica em faltas cometidas
contra a administração pública ou privada
• Avaliação psiquiátrica para concessão de
licença para tratamento de saúde, ou de
aposentadoria por doença mental
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Direito Militar
• Reconhecimento prévio das pessoas incapazes
de ingressar nas forças armadas por alterações
psiquiátricas
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Reformas por doenças mentais


•A perícia psiquiátrica nos crimes militares
Direito canônico
• Avaliação da capacidade de contrair
matrimônio ou receber sacramentos
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Perícia Administrativa
Uma considerável porcentagem de atendimentos
em perícia psiquiátrica são realizados em pessoas
com o seguinte perfil:
Pessoas frágeis que não toleram frustrações
conseguem desempenhar suas funções
profissionais até que algo mude em sua
rotina.
Ex: ser transferida de setor ou de função, se
desentenderem com chefias. Daí se revoltam, não
aceitam as novas condições e perdem a capacidade
de continuar a trabalhar. O pior é que contaminam
suas vidas com a frustração laborativa e passam a
ter atitudes histriônicas (pitiáticas).
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Perícia Administrativa
• São pessoas com traços hiperemotivos e intensa
labilidade emocional. Diagnóstico sugerido F34
Distimias. Difícil encontrar um diagnóstico
específico, pois misturam-se característica do
EIXO 2. São características pessoas, tendência e
traços não necessariamente graves. Exemplo de
tendências não graves encontrados em perícias
administrativa:
• Hostilidade;
• Persecutoriedade;
• Dependência;
• Impulsividade;
• Hipersensibilidade afetiva.
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Resolução CREMESP nº 126, de
17/10/2005

Assunto: Dispõe sobre a realização de


PERÍCIA MÉDICA e dá outras providências.
REVOGA A RESOLUÇÃO122/05

• CONSIDERANDO que o médico é dito


perito oficial quando é investido em cargo
ou função pública e realiza perícia médica,
por dever legal, agindo de acordo com a lei
e as normas da instituição a que pertença;
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• CONSIDERANDO que o médico é dito perito


judicial ou louvado quando nomeado,
respectivamente, pelo Juízo ou por autoridade
competente, para atuar como perito de
confiança em processo judicial e/ou
procedimento administrativo;

• CONSIDERANDO que o médico é dito


assistente técnico quando contratado pela parte
para atuar como perito de sua confiança em
processo judicial e/ou procedimento
administrativo
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Perito-médico judicial é aquele designado pela


Autoridade judicial, assistindo-a naquilo que a
Lei determina. (Laudo pericial);
Assistente técnico é o médico que assiste às
partes em litígio. (Parecer pericial);
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• AD HOC (Perito nomeado pelo Juiz);


• No Código de Processo Civil, as partes são
livres para indicar seus assistentes técnicos,
sempre em número de um e cuja aceitação é
espontânea.
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Assistente técnico

Sua função precípua é fiscalizar o trabalho do


perito e opinar nos limites daquilo em que
conseguir subsídios. Não assina laudo conjunto
com o perito, não conferencia com ele e deve
emitir um parecer no prazo de 10 dias após a
entrega do laudo pericial.
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Onde não haja especialista, qualquer médico


pode ser designado para a perícia, mas só deve
aceitar se sentir-se apto e responderá por
imperícia, caso ocasione algum tipo de dano.
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Assistente Técnico em Perícia Criminal


• LEI N. 11.690 DE 9 DE JULHO DE 2008
• Altera dispositivos do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de
outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos à
prova, e dá outras providências. ART. 159
• O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso
superior.
• § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2
(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
• § 7o Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de
uma área de conhecimento especializado, poder-se-á
designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte
indicar mais de um assistente técnico.”
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1. DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
São instrumentos escritos, mediante os quais, o
médico fornece esclarecimentos à Justiça.
Atestados;
Relatório;
Consulta;
Parecer;
Depoimento oral.
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2. ATESTADOS
É a afirmação simples e por escrito de um fato
médico e suas consequências. Pode ser:
Oficiosos;
Administrativo;
Judiciários.
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2.1. ATESTADOS OFICIOSOS


São os atestados solicitados por qualquer pessoa,
cujos interesses atendem ou visam unicamente ao
interesse privado.

2.1.1. É permitido ao médico, quando por justa


causa, exercício de dever legal, solicitação do
próprio paciente ou de seu representante legal,
fornecer atestado médico com o diagnóstico.
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2. No caso da solicitação ser feita pelo paciente


ou seu representante
legal, esta concordância deverá estar expressa no
documento.

3. Nunca usar atestado de Instituição que não


preste serviço.
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• Legível;
• Indicar qual a finalidade a que se destina;
• Quem solicitou;
• Nome completo do paciente;
• Examinar;
• CID;
• Local e data;
• Papel timbrado
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2.ATESTADOSADMINISTRATIVOS
São os exigidos pelas autoridades
administrativas.

1. Funcionários públicos quando requerem


licença ou aposentadoria
2. Sanidade física e mental para ingresso em
escolas
3. Atestado de vacinação
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2.3. ATESTADOS JUDICIÁRIOS
São os atestados requisitados pelo Juiz

a) AUTO
Quando o relatório é ditado ao Escrivão, logo após
o exame. p.e. auto de corpo de delito.
b) LAUDO
Redigido depois do exame pelo médico-perito.

No Direito Romano a tradição é o documento


escrito e no Direito Anglo-Saxão é o depoimento
oral.
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CONSULTA
Quando são levantadas dúvidas acerca de um relatório médico-legal
(LAUDO), cria-se a necessidade de ser ouvida a opinião de algum
mestre ou de uma corporação científica. A opinião de um ou mais
especialistas a respeito do valor científico de determinado LAUDO
constitui-se a consulta médico-legal.

PARECER MÉDICO-LEGAL
É igual ao LAUDO, mas o opinante não está obrigado à compromisso
legal e é documento exclusivamente particular. Em geral se pede um
parecer à autoridades científicas, reconhecidas.

DEPOIMENTO ORAL
Quando o perito é chamado a dar perante o Júri, esclarecimento acerca
do relatório apresentado. O perito é chamado no Tribunal como
Testemunha Técnica.
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PARECERES
• – Têm natureza de laudo pericial, embora correspondam a
oferecimento de opinião técnica. Geralmente são oferecidos por
profissionais renomados, pois visam oferecer interpretação sobre
fatos já expostos em laudos periciais, ou podem ilustrar
tecnicamente uma questão jurídica ou administrativa.
• Denomina-se também Parecer ao documento médico-legal
(psiquiátrico-forense) que é produzido pelos assistentes técnicos na
área cível, como relatório de críticas e análise do Laudo Pericial.
• O Código de Processo Civil, em seu art. 433, diz:
• “O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo
juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e
julgamento.
• Parágrafo único – Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres
no prazo comum de 10 (dez) dias, após intimadas as partes da
apresentação do laudo.” Talvane de Moraes
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Notificação

• Comunicações compulsórias de fato


profissional, feitas por médicos, às autoridades
competentes, de um fato profissional, por
necessidade social ou sanitária, tais como
acidentes de trabalho, doenças infecto-
contagiosas, uso habitual de substâncias
entorpecentes ou crime de ação pública de que
tiverem conhecimento e não exponham o cliente a
procedimento criminal.
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CFM
• CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na Sessão
Plenária de 13.12.2002,
RESOLVE:
Art. 1º O atestado médico é parte integrante do ato
médico, sendo seu fornecimento direito inalienável do
paciente, não podendo importar em qualquer majoração de
honorários.
Art. 2º Ao fornecer o atestado, deverá o médico registrar
em ficha própria e/ou prontuário médico os dados dos
exames e tratamentos realizados, de maneira que possa
atender às pesquisas de informações dos médicos peritos
das empresas ou dos órgãos públicos da Previdência Social
e da Justiça.
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• Art. 3º Na elaboração do atestado médico, o


médico assistente observará os seguintes
procedimentos:
a)especificar o tempo concedido de dispensa à
atividade, necessário para a completa recuperação
do paciente;
b)estabelecer o diagnóstico, quando
expressamente autorizado pelo paciente;
c) registrar os dados de maneira legível;
d)identificar- se como emissor, mediante
assinatura e carimbo ou número de registro no
Conselho Regional de Medicina.
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• Art. 4º É obrigatória, aos médicos, a exigência de prova de


identidade aos interessados na obtenção de atestados de
qualquer natureza envolvendo assuntos de saúde ou
doença.
§ 1º Em caso de menor ou interdito, a prova de identidade
deverá ser exigida de seu responsável legal.
§ 2º Os principais dados da prova de identidade deverão
obrigatoriamente constar dos referidos atestados.

• Art. 5º Os médicos somente podem fornecer atestado com


o diagnóstico codificado ou não quando por justa causa,
exercício de dever legal, solicitação do próprio paciente ou
de seu representante legal.
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Dificuldades Relacionadas às Perícias


Época de sua realização
Por tratar-se de uma perícia retroativa (ao
tempo da ação ou da omissão) é de grande
importância que seja realizada o mais
próximo possível à época do delito. Em
nossa experiência, as perícias são
realizadas, em média, de um a dois anos
após o fato delitivo.
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Impossibilidade de uma avaliação psiquiátrica mais
prolongada:
Geralmente, temos que formular um diagnóstico e
seu enquadramento jurídico, em uma única
entrevista que dura em média, uma hora. Razões de
ordem diversas podem ser citadas: Dificuldade de
escolta;
Excessivo número de agendamentos que impedem
uma reconvocação.

DEMORA NO AGENDAMENTO E
DIFICULDADE PARA REALIZAÇÃO DE
EXAMES COMPLEMENTARES.
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PREÂMBULO
Registram-se aqui a identificação dos peritos, da autoridade que solicita o
trabalho pericial, do periciando. A incumbência que foi, ao perito, deferida
(finalidade do exame), qualificação da perícia e transição aos quesitos.

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 1ª Vara da Família e das Sucessões da


Comarca (Circunscrição judiciária sob a jurisdição de um ou mais Juízes
de Direito) tal
Processo n.
Ação:
O abaixo-assinado, Dr. FULANO, Psiquiatra do Hospital das Clínicas do
Instituto de Psiquiatria da Universidade São Paulo, Chefe da Clínica tal,
Presidente da Sociedade tal, Mestre, Livre-Docente, de Psiquiatria da
Faculdade tal, ...demais títulos...., perito designado para considerar as
condições mentais da. de BELTRANO, tem a honra de relatar a V. Ex a. as
conclusões a que pode chegar com referência à examinanda/do.
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1. PREÂMBULO
2. IDENTIFICAÇÃO
3. HISTÓRICO (Elementos dos autos: Anamnese)
Processo Crime:
1. Denúncia;
2. Elementos colhidos nos autos;
3. Versão do Examinando aos peritos.
4. EXAME DIRETO (Exame Psíquico)
5. EXAME FÍSICO
6. EXAMES COMPLEMENTARES (facultativos)
7. DISCUSSÃO (esclarecer p.e. o que é a esquizofrenia. Neste
item já pode ser esclarecidos questões relacionadas aos
quesitos)
8. CONCLUSÃO: Diagnóstico e conclusão médico-legal. O
diagnóstico é psiquiatrico-forense. A conclusão é
conclusiva. Não se admitem incertezas ou suposições.
9. Respostas aos quesitos (nos laudos de Sanidade Mental já
existe uma padronização de quesitos),
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Redação

• Disse que...
• Relata que...
• Informou que...
• Afirma que...
• Contou que....
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Versão dos Acusados ao Perito

• Não é necessário que o sujeito confesse o


crime para o perito
• Dar esta informação ao periciando
• Esclarecer que precisamos saber como
estava a sua mente no momento que
praticou o crime
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Em que pese o interesse público na realização da


perícia, a Lei faculta ao médico designado como
perito a escusa do mister.
A norma processual novamente vem em nosso
socorro, através da possibilidade de oposição de
legítimo motivo escusatório à nomeação.
Psiquiatria Forense

Art. 2º - O médico designado perito pode,


todavia, nos temos do artigo 424 do Código de
Processo Civil, escusar-se do encargo alegando
motivo legítimo.

Como exemplos, podem ser citados o


desconhecimento, pelo nomeado, da técnica
forense; compromisso anterior à nomeação e
outros assim entendidos pelo Juiz (a quem
cabe avaliar se há ou não legítimo motivo).
Psiquiatria Forense
Como pela lei brasileira, a realização de
perícias em matéria criminal deverá sempre
ser atribuição de peritos oficiais, ou seja,
experts funcionários do Estado, quando um
acusado alega inimputabilidade, não terá
nenhum ônus financeiro com a contratação de
peritos.

Em São Paulo, essa função é desempenhada


pelos psiquiatras do IMESC.
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CPP - ARTIGO 182 - O JUIZ NÃO FICARÁ ADSTRITO
AO LAUDO, PODENDO ACEITÁ-LO OU REJEITÁ-
LO, NO TODO OU EM PARTE.

CPP - ARTIGO 436 - O JUIZ NÃO FICARÁ ADSTRITO


AO LAUDO PENAL, PODENDO FORMAR A SUA
CONVICÇÃO COM OUTROS ELEMENTOS OU
FATOS PRIVADOS NOS AUTOS.

CPP - ARTIGO 437 - O JUIZ PODERÁ DETERMINAR,


DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DA PARTE, A
REALIZAÇÃO DE NOVA PERÍCIA, QUANDO A
MATÉRIA NÃO LHE PARECER SUFICIENTEMENTE
ESCLARECIDO.
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A IMPARCIALIDADE É VIRTUDE PROFISSIONAL
BASILAR DO PERITO A PARCIALIDADE SOB
QUALQUER FORMA, É MOTIVO DE
IMPEDIMENTO OU SUSPEIÇÃO DO PERITO
OU SEJA, O PERITO DEVE ESTAR CERTO
DE QUE NÃO TEM QUALQUER INTERESSE
NO RESULTADO DE SUA PERÍCIA

O PERITO NÃO TEM QUE JULGAR O


PERICIANDO.

Não tem que decidir se o periciado está mentindo.


NÃO DEVE TER ATITUDE POLICIALESCA.
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Imprudência, Negligência, Ou
Imperícia

Art. 1.545. Os médicos, cirurgiões,


farmacêuticos, parteiras e dentistas são
obrigados a satisfazer o dano, sempre que
da imprudência, negligência, ou imperícia,
em atos profissionais, resultar e morte,
inabilitação de servir ou ferimento.
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Perícia Retrospectiva Póstuma


A avaliação post mortem de testamento, é o exame
pericial em caso de testador falecido.
Geralmente visa à anulação de testamento.
É muito difícil de ser realizada, posto que indireta.
Nela deve ser feito um estudo retrospectivo da
personalidade
Exame do estado físico e psíquico do enfermo no
momento do testamento, os quais podem ser dados
por testemunhas, notário, enfermeiras, médicos, etc
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AUTÓPSIA PSICOLÓGICA
• BLANCAWERLANG
• “ a autópsia psicológica visa compreender
os aspectos psicológicos de uma morte em
particular e que reflete a intenção letal ou
não do falecido”
• Usada apara os casos de suicídio.
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Numa avaliação psiquiátrica em uma AÇÃO


ACIDENTARIA, 3 principais aspectos que o Perito
está obrigado a abordar:
1. Constatar a existência de doença mental.
2. Verificar o nexo causal entre a doença e o
alegado como fator de causa dessa doença.
3. Estimar o grau de incapacidade.
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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO


PAULO
RESOLUÇÃO CREMESP Nº 126, 31 DE OUTUBRO DE 2005

• Art. 7º - O assistente técnico tem o direito de estar presente e


participar de todos os atos periciais.
§ 1º - É dever do perito judicial e dos assistentes técnicos
conferenciarem e discutirem o caso sub judice,
disponibilizando, um ao outro, todos os documentos sobre a
matéria em discussão após o término dos procedimentos
periciais e antes de protocolizarem os respectivos laudos ou
pareceres.
§ 2º - É dever do perito comunicar aos assistentes técnicos,
oficialmente, e com a antecedência mínima de 10 (dez) dias,
a data, a hora e o local da realização de todos os
procedimentos periciais.
Psiquiatria Forense

PRONTUÁRIO MÉDICO
RESOLUÇÃO CFM nº 1.488/98

Art. 9º - Em ações judiciais, o prontuário médico,


exames complementares ou outros documentos poderão ser
liberados por autorização expressa do próprio assistido.

Art. 11 - Deve o perito-médico judicial fornecer cópia


de todos os documentos disponíveis para que os assistentes
técnicos elaborem seus pareceres.

Em Instituições, Hospitais o Médico que assiste o


doente não deve liberar o prontuário se entender que tais
informações podem incriminar o seu paciente. Deixa que o
Perito solicite ao Juiz uma determinação judicial.
Psiquiatria Forense

Na vigência de um processo quando o Juiz exige


a apresentação do prontuário, o médico não poderá
recusar sob pena de ser preso. Esta prisão está
acobertada pelo Artigo 330 do Código Penal
brasileiro.
No Código do Consumidor brasileiro o
prontuário pertence a ele (paciente consumidor) e
caso ele queira nós teremos que lhe entregar todas as
informações, sobre os atos executados por nós,
prescrições feitas etc., etc. e a partir daí, ele poderá
fazer o que quiser destas informações.
Psiquiatria Forense

O art. 429 do Código de Processo Civil assegura


ao Perito a possibilidade de “utilizar-se de todos
os meios necessários”, ouvindo testemunhas,
obtendo informações, solicitando documentos
que estejam em poder da parte ou em repartições
públicas.
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ESCUSA DO MISTER
Em que pese o interesse público na realização da
perícia, a Lei faculta ao Médico designado como
Perito a escusa do mister. A norma processual
novamente vem em nosso socorro, estabelecendo
no art. 423, com remissão ao art. 146, ambos do
CPC, a possibilidade de oposição de legítimo
motivo escusatório à nomeação. Como exemplos,
podem ser citados o desconhecimento, pelo
nomeado, da técnica do ato a ser periciando, diante
de sua particular especialidade; compromisso
anterior à nomeação e outros assim entendidos pelo
Juiz (a quem cabe avaliar se há ou não legítimo
motivo).
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• Declarar impedimento pois isso significa


esta protegido pelo sigilo médico e o juiz
não pode obrigar a dizer porquê
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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA


HONORÁRIOS

Parágrafo Único - O médico TEM DIREITO A


JUSTA REMUNERAÇÃO PELA REALIZAÇÃO
DO EXAME PERICIAL

Art. 2º - O médico designado perito pode,


todavia, nos temos do artigo 424 do Código de
Processo Civil, escusar-se do encargo alegando
motivo legítimo.
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• Pela lei brasileira o exercício da perícia é um
munus publico, assim toda a pessoa que for
nomeada perito teria o dever de aceitar o encargo.
• Entretanto, o CPC prevê a possibilidade de
'motivo legítimo' para recusar a nomeação.
Motivos legítimos seriam, por exemplo, os casos
de impedimento e suspeição legal e falta de
habilitação técnica.
• obrigatoriedade de aceitação não implica
obrigatoriedade de trabalhar de graça ou por preço
vil
• trabalho escravo, é proibido pela constituição
federal
• José G.V.Taborda
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HONORÁRIOS

• artigo 2º- da Resolução Nº- 227, de


15/12/2000, do Conselho da Justiça Federal,
estabelece o pagamento de remuneração ao
perito, nos casos de assistência judiciária
gratuita.
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Como pela lei brasileira, a realização de perícias em
matéria criminal deverá sempre ser atribuição de
Peritos oficiais  ou seja, experts funcionários do
Estado  quando um acusado alega inimputabilidade
não terá nenhum ônus financeiro com a contratação de
Peritos. Em São Paulo, essa função é desempenhada
pelos psiquiatras do IMESC.
No processo cível, no entanto, a situação é diferente,
devendo as partes, custearem o trabalho pericial. Como
muitas pessoas não possuem recursos para tanto, o que
poderia redundar em flagrante prejuízo a elas, o IMESC
é encarregado da realização de toda perícia médica
(inclusive psiquiátrica), e psicológica, em processos
cíveis, quando a parte não tiver condições de custeá-la.
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HONORÁRIOS

CBHPM – 2010:

2.01.05.01-0 Perícia forense, por psiquiatra


forense
Porte: 11B = R$ 1.101,00

2.01.05.02-9 Perícia psiquiátrica administrativa


Porte: 8C = R$ 574,00
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CRITÉRIOS
Os critérios para a fixação de honorários são 3:
tempo a ser despendido para a elaboração da perícia
(desde a ida ao fórum para pegar os autos até a
redação do laudo),
complexidade e valor da causa (monetário ou moral)
e
status do Perito (não esqueçam que, num confronto
judicial, o renome de um profissional pode ser
decisivo para a decisão do Juiz).
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HONORÁRIOS

Nada impede que a perícia seja feita com dispensa


de honorários, com honorários reduzidos ou com
honorários, várias vezes acima aos de uma tabela de
sugestão. Cada profissional deve julgar por si
mesmo, as circunstâncias de uma perícia. Por
exemplo, um Perito pode ter de realizar trabalho
complementar ao seu primeiro laudo, ter de se
deslocar, comparecer a um depoimento
pessoalmente, responder a indagações de
advogados, conversar com médicos que cuidam do
Periciando, etc.
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Os Peritos não oficiais assinarão um Termo de


Compromisso cuja aceitação é obrigatória, como
um “compromisso de bem e fielmente
desempenharem a sua missão, declarando como
verdadeiro o que encontrarem e descobrirem e o que
em suas conseqüências entenderem”.
Terão um prazo de 5 dias prorrogáveis, conforme
dispões o Parágrafo Único do Artigo 160 do Código
de Processo Penal. Apenas em casos de suspeição
comprovada ou de impedimento previsto em Lei é
que se eximem os peritos da aceitação.
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Equiparação

• Lutar pela equiparação dos Médicos Peritos


do Estado com a nova carreira de Médicos
Peritos Federais.
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Miranda Sa, L.S. (2001)
“O Princípio da Imparcialidade e da Justiça inclui a
denominada neutralidade afetiva, imposição ao médico de
jamais julgar moralmente o seu paciente ou alguém que
examine para uma perícia;

Não deve ter opinião pré-formada sobre o caso em


julgamento, nem interesse objetivo ou subjetivo em seu
desfecho.

Não deve castigá-lo, por pior que em seu íntimo julgue


que tenha sua conduta.
O Perito, mesmo quando contratado por uma das partes
não é um advogado seu. Caso falte com a verdade, deve
responder por infração ética”.
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Miranda Sa, L.S. (2001)
“Antes de iniciar um procedimento pericial, o
médico deve estar bem convencido que é um
auxiliar da Justiça, não é um Juiz, não é um
Assistente Social cuidando de um caso, nem é um
Terapeuta pretendendo ajudar uma pessoa em
dificuldade.
Sobretudo, não lhe incumbe fazer justiça, mas
auxiliar em sua execução, fornecendo à Autoridade
incumbida legalmente de julgar aquele caso,
informações tecno-científicas verdadeiras, como se
determina no Código de Ética”.
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Miranda Sa, L.S. (2001)

“Todo ato pericial constitui-se em ato profissional, por


isso, deve estar presidido pelos valores, pelas normas
e pelos princípios elementares de todo procedimento
profissional.”

Considerando este ponto de vista, parece que, duas


questões éticas, se colocam como preliminares
essenciais ao estudo da perícia como procedimento
técnico no exercício profissional: a habilitação legal e
a capacidade técnica.
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A questão da habilitação legal.
A não ser excepcionalmente, um profissional, não deve
atuar como perito em área da atividade social para a qual
não esteja legalmente habilitado.

No entanto, pode suceder que não exista o especialista de


que se necessita para fazer uma perícia. E, caso isso suceda,
o profissional só deve atender ao mandado legal ou
administrativo, caso esteja seguro de sua capacidade técnica
para realizar aquela tarefa. Mesmo assim, deve deixar bem
claro em seu relatório que não é um agente profissional
legalmente habilitado para executar aquela tarefa ou que
não foi especificamente preparado e treinado para aquela
atividade especializada.
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Princípio da capacidade técnica.

Caso execute uma tarefa sem a devida


competência técnica, ipso facto, incorre em
culpa por imperícia (que significa realizar mal
um procedimento que, por sua condição
técnica e por sua habilitação legal, se possa
esperar legitimamente que faça bem feito
quando se dispõe a fazê-lo).
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A Ética da Pesquisa com Prisioneiros

• Evitar privilégios ( comida melhor, visitas,


redução da sentença)
• A aprovação do projeto de pesquisa deve
passar por Comissão de Ética externa ao da
Instituição Prisional.
• Confidencialidade dos dados
• Consentimento Informado
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA
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Art. 7º - A internação psiquiátrica somente será realizada mediante
laudo médico circunstanciado que caracterize os
seus motivos.

Parágrafo Único. São considerados os seguintes tipos de internação


psiquiátrica:

I.- internação voluntária:


aquela que se dá com o consentimento do usuário;
II.- internação involuntária:
aquela que se dá sem o
consentimento do usuário e a
pedido de terceiro; e
III.- internação compulsória:
aquela determinada pela Justiça.
FIM DA APRESENTAÇÃO

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