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Bullying e cyberbullying
A palavra de origem inglesa bullying tornou-se uma expressão, aqui no Brasil,
referente a situações em que uma pessoa ou mais agride outra (verbal ou fisicamente) sem nenhum motivo aparente. O cyberbullying, por sua vez, refere-se ao tipo de agressão feita de forma virtual, em que a internet (sendo essa a diferença entre o bullying e cyberbullying) é o meio de propagação de ataques que visam a ferir a imagem da pessoa perante os amigos, a família, os amigos de trabalho e a sociedade por meio de ofensas verbais e calúnias, muitas vezes, sem controle por parte da vítima. Assim como ocorre com o bullying praticado fora do ambiente virtual, o cyberbullying pode ter sérias consequências para os jovens vitimados. Em geral, um quadro inicial de isolamento e tristeza pode evoluir para sérios quadros de depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico. Se o caso não for descoberto e as sequelas não forem tratadas, as vítimas de cyberbullying podem carregar consigo sintomas de trauma pelo resto de suas vidas, o que provoca, muitas vezes, baixo desempenho escolar, baixa autoestima, dificuldades em se relacionar com os outros e se colocar no mercado de trabalho quando na vida adulta, além de problemas da busca de alívio dos problemas nas drogas e no álcool. Nos casos mais extremos, a vítima de cyberbullying pode cometer suicídio. As consequências do bullying podem ser devastadoras e irreversíveis para a vítima. Os primeiros sintomas são o isolamento social da vítima, que não se vê como alguém que pertence àquele grupo. A partir daí, pode haver uma queda no rendimento escolar, queda na autoestima, quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e outros distúrbios psíquicos. Quando não tratados, esses quadros podem levar o jovem a tentar o suicídio. Se os traumas do bullying não forem tratados, a vítima pode guardar aquele sofrimento em seu subconsciente, que virá a se manifestar diversas vezes em sua vida adulta, dificultando as relações pessoais, a vida em sociedade, afetando a sua carreira profissional e até levando ao desenvolvimento de vícios em drogas e álcool. Exemplos de cyberbullying incluem:
● espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém nas
mídias sociais; ● enviar mensagens ou ameaças que humilham pelas plataformas de mensagens; ● se passar por outra pessoa e enviar mensagens maldosas aos outros em seu nome.
Os exemplos de bullying incluem:
● Excluir ou isolar alguém socialmente.
● Intimidar uma pessoa.
● Minar ou impedir deliberadamente o trabalho de uma pessoa.
● Abuso físico ou ameaça de abuso.
O Brasil ainda tem um longo trabalho pela frente, até que se possa dizer que o cyberbullying esteja pelo menos controlado.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Ipsos, somos o segundo país
do mundo que mais registra casos de cyberbullying, atrás apenas da Índia.
De acordo com o levantamento, 29% dos pais entrevistados contaram já
ter relatado que seus filhos foram vítimas de algum tipo de agressão online.
Outra pesquisa, do IBGE, aponta que um em cada dez estudantes sofre
cyberbullying, sendo as meninas as principais vítimas.