Ordem de Culto
Ordem de Culto
Ordem de Culto
17.05.2024
Intróito| Coros Reunidos Imbb –“Toda a criação dá louvor” (R. Vader/ J. Rouse)
Oração Inicial
Hino 175 do CC | “Minha aspiração” (Adelaide Addison Pollar/ George Coles Stebbins)
Leitura Bíblica
Poslúdio
Sem paz, a vida desaparece!
Não conheço a cidade de Bebenhausen, na Alemanha. Mas quem conhece diz ser um lugar lindo e sossegado. O
que há de mais atraente aí é um monastério, construído por volta de 1180. Ao tempo da Reforma Protestante
(1516), o monastério se tornou um seminário luterano. Depois funcionou como palácio do rei e, por fim, como sede
da assembleia legislativa.
Contam que na sala principal do monastério está exposto um par de chifres entrelaçados. A escultura, bem ao
natural, conta silenciosamente a história de duas gazelas. Se fôssemos contar a história às crianças, começaríamos
assim:
Era uma vez duas gazelas. Daquelas que têm chifres que parecem galhos secos. Viviam em eterna implicância uma
com a outra. E um dia deram de brigar por uma coisinha boba. Mas a briga foi crescendo, crescendo, e elas se
atracaram. Sabe como terminou a briga? As duas se cansaram e pararam de brigar. Mas o mal já estava feito: os
À hora da comida, por exemplo, não havia acordo. Uma não deixava a outra comer. Uma puxava pra cá, a outra
puxava pra lá. Quando qualquer delas estava com sede, não era possível beber água. Porque uma puxava pra cá, a
outra puxava pra lá. Não havendo acordo, não houve mais possibilidade de comer ou beber. O resultado: ambas
morreram.
Um educador, que leu esta história, comentou: “Gostaria de exibir esses chifres em todos os lares e escolas para que
a sua mensagem silenciosa pudesse penetrar profundamente nos corações daqueles que gostam de dar chifradas uns
Que tal exibir essa escultura também nas igrejas? Quando os crentes esquecem a sua missão, começam a dar
cabeçadas uns nos outros. O resultado é trágico. Em Bebenhausen, como em qualquer outro lugar.
(...) O bom mordomo de Cristo deve fazer de sua vida um culto. Ele deve honrar a Deus no trabalho, escola,
família, negócios, namoro, etc. Cristo é o exemplo máximo do bom mordomo de Deus. Ele fez de sua vida um
culto a Deus. Cristo não se limitava a uma religiosidade fria e sem vida. Ele honrou a Deus num casamento (João
2.1-11), na praia (João 21.1-14), junto a um poço (João 4.1-30) e no campo (Mateus 6.25-34).
Vamos prestar conta da nossa mordomia (Lucas 16.1-2). Prestaremos contas a Deus da forma como conduzimos a
nossa vida, família, bens, recursos, talentos, tempo, dinheiro e oportunidades. Jesus contou uma interessante
parábola conhecida como “a parábola dos talentos” (Mateus 25.14-30). O talento era uma moeda de grande valor
nos tempos de Jesus. Somente pessoas de posse tinham acesso a ela. Esta parábola fala a respeito de um homem
que se ausentou do país e confiou seus bens aos seus servos. Ao primeiro foi dado 5 talentos, ao segundo 2 e
ao terceiro 1 segundo a capacidade de cada um. Aquele que recebeu 5 multiplicou os talentos conquistando mais 5;
o que recebeu 2 conquistou mais 2 e o que recebeu 1, temendo ao seu senhor, enterrou o talento (Mateus 25.24-25).
(...)
“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te
lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é Ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua
aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Deuteronômio 8.17-18).
Este maravilhoso texto das Escrituras Sagradas nos ensina a vivermos na dependência de Deus. Devemos nos
lembrar que é Deus que nos dá saúde para trabalhar e termos o nosso sustento. Quanto mais o homem prospera
mais tem a tendência de se esquecer de Deus e confiar em si mesmo. Jesus alertou a respeito falando dos perigos
das riquezas (Mateus 6.24). (...)
Reflexão
Pregador: Pr. Ed René Kivitz
Texto Base: Mateus 5: 43-48
Tema: Radical é quem ama
Ato Penitencial
A palavra de Deus nos mostra o quão pecadores somos; fruto de uma escolha deliberada e
consciente contra Deus e contra nós mesmos. Foi a consumação do pecado que introduziu no
mundo o sofrimento, a dor, a morte física e a morte emocional, que desfigurou nossa essência e
caráter, posto que fomos afastados do Pai. Longe dEle, não há vida, não há beleza, não há
sentido, não há salvação. Por isso, um auto exame é uma prática salutar, que deve ser feita com
frequência, com honestidade e com humildade perante Deus. Façamos, pois...
Dirigente: “Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por esse iludido e
arrastado. Em seguida, esse desejo, tendo concebido, faz nascer o pecado, e o pecado, após ter
se consumado, gera a morte.” Tg 1:14 e 15
Dirigente: “Sabemos que a Lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo
ao pecado. Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o
que não desejo, admito que a Lei é boa. Nesse caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado
que habita em mim.” Rm 7:14-17
Dirigente: “Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço!” Sl 19:12
Quando nos isolamos e pensamos só em nós mesmos, perdemos a razão de sermos pessoas, e nos tornamos cativos, tornando-
nos meros expectadores da vida. O Amor de Deus nos liberta e nos une às pessoas, na feliz construção de relacionamentos
autênticos. A Páscoa tem o seu início na Pessoa de Deus, que libertou o povo de Israel da terra do Egito, com poder e milagres
tremendos, afirmando que o Seu Amor era imutável, e que os Seus propósitos se cumpririam no tempo por Ele determinado. Os
pensamentos do Pai Celeste estão acima dos nossos pensamentos. Deus sempre tem a hora certa para agir, e quando Ele age
ninguém pode impedir. Aleluias. O povo de Israel ficou impactado pela ação poderosa do Senhor Deus, dando brados de glórias
ao Seu Bendito Nome, pois o tempo do cativeiro havia findado, e eles entrariam na terra prometida, terra que manava leite e
mel. Páscoa é a revelação maravilhosa do Amor de Deus, por meio de Jesus Cristo. "Porque Deus amou o mundo de tal
maneira, que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). A
nossa gratidão a Deus pela entrega do Seu Filho Jesus Cristo é eterna, pois sem a manifestação desse amor, jamais entraríamos
no céu. Devemos viver a altura do amor de Deus, como filhos amados Dele. Amor se retribui com amor. Páscoa, amor de Deus
que nos liberta, sempre será esse presente maravilhoso em Jesus Cristo, que nos tirou das densas trevas para a sua majestosa
luz, gerando nos nossos corações a promessa fantástica de uma vida abundante. Jesus nos libertou das prisões pecaminosas e
materialistas de um mundo que insiste em viver sem Deus, e que caminha a passos largos para uma perdição eterna. Somos
felizes e livres porque Deus nos resgatou e nos transformou em novas pessoas. Amamos a Deus porque ele nos amou primeiro.
Páscoa, amor que nos liberta. Somos livres em Jesus Cristo, e essa grande verdade inunda os nossos corações de alegria e
Teremos agora, esse privilégio e oportunidade, pois somos convidados, nesta noite,
pelo próprio Deus, o Pai, a sermos partícipes dessa mesa. Ao nos assentarmos,
ouvimos, de longe uma voz que ecoa pelos tempos...‘Lembrai de mim”
“Não poderei beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” 1 Coríntios 10.21