Revista Um Pão Um Corpo Out - Nov - 2024
Revista Um Pão Um Corpo Out - Nov - 2024
Revista Um Pão Um Corpo Out - Nov - 2024
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UM PÃO, UM CORPO
PROTEGENDO OS ATACANTES
“Não desprezeis a nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os
seus anjos nos céus veem continuamente a face de meu Pai que está nos
céus.” (Mt 18,10)
Os anjos da guarda não somente nos protegem. São guardiões muito es-
pecializados. Não nos protegem somente dos ataques dos inimigos, pro-
tegem-nos quando atacamos os inimigos. Os anjos da guarda têm a ta-
refa de nos proteger enquanto atacamos as portas do inferno (Mt 16,18).
Protegem-nos a caminho para a guerra e durante a guerra (Ex 23,20). O
trabalho deles não é tanto nos proteger dos nossos inimigos, mas sim de
eliminá-los (Ex 23,23).
Como Cristãos(ãs), somos chamados(as) a ser militantes, não na violência
física, mas sim na guerra espiritual (Ef 6,12). Devemos fazer o mundo se
render e ser uma força a ser levada em conta. Quando combatermos este
bom combate (2Tm 4,7), necessitaremos deste tipo especial de guarda por
parte dos anjos da guarda. Entretanto, se não atacarmos militantemente as
portas do inferno, os nossos anjos da guarda estarão sendo subutilizados.
Se quiserem ver os seus anjos da guarda trabalhando, lutem pelo Reino de
Deus contra o reino das trevas.
Oração: Pai, faz de mim uma tal ameaça para o reino das trevas, de modo
que eu necessite do meu anjo da guarda.
Promessa: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos
tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.”
(Mt 18,3)
Louvor: O jovem Marcos pede proteção ao seu anjo da guarda sempre que
dirige um automóvel.
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UM PÃO, UM CORPO
TRABALHADORES MARAVILHOSOS
“...A colheita é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor
da colheita que envie operários para sua colheita.” (Lc 10,2)
Jó era um dos mais fiéis operários do Senhor. O Senhor permitiu a Satanás
tirar quase todos os bens de Jó, matar seus dez filhos e dar-lhe uma doença
extremamente dolorosa, ameaçando a sua vida (Jó 1,12-2,10). Apesar do
Senhor depois duplicar tudo o que Jó havia perdido (Jó 42,10), não é de se
estranhar que os operários do Senhor sejam poucos (Lc 10,2).
O Senhor manda os Seus operários “...como cordeiros entre lobos.” (Lc
10,3) Diz-lhes para não levar nada com e que vivam um dia de cada vez,
confiando n’Ele para tudo (Lc 10,4-7). Não é de se estranhar que sejam
poucos os operários do Senhor.
Nosso Senhor crucificado prometeu-nos a nós, Seus discípulos e
cooperadores (1Cor 3,9), que seríamos perseguidos como Ele foi (Jo 15,20;
2Tm 3,12; Mt 5,11). Sob essas condições, não é de se estranhar que pou-
cos estejam dispostos a trabalhar.
Agora Deus chama a cada um(a) de nós a trabalhar para Ele enos premiará
com a felicidade eterna do céu (2Tm 4,8), porém não coloca muita ênfase
nisso. Principalmente não fala da cruz. Isto nos assegura que cada um(a) de
nós decidimos trabalhar pelo amor que Lhe temos. E trabalhadores maravi-
lhosos se apresentam para sua colheita!
Oração: Pai, que seja o amor o que me leva a trabalhar para Ti (2Cor 5,14).
Promessa: “Eu creio que verei a bondade de Iahweh na terra dos vivos.
Espera em Iahweh, sê firme! Fortalece teu coração e espera em Iahweh!”
(Sl 27(26),13.14)
Louvor: Tomás curou a sua úlcera quando perdoou o seu pai.
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UM PÃO, UM CORPO
LUZES DA CIDADE
“Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem
me despreza, despreza aquele que me enviou.” (Lc 10,16)
Todo Cristão é chamado a ser missionário, a proclamar, a despertar a fé
do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo num mundo incrédulo. Alguns
missionários viajam ao redor do mundo, mas a maioria fica numa determi-
nada cidade. Se fomos chamados(as) a ficarmos em uma cidade, nossa
tarefa é levar o reino de Deus a esta cidade. Deus “...preparou-lhes uma
cidade.” (Hb 11,16) e também os(as) preparou para esta cidade.
Um dia, Jesus olhou para a cidade de Jerusalém e começou a lamentar com
tristeza: “...quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha recolhe
seus pintinhos debaixo das asas, mas não quiseste!” (Lc 13,34)
Olhe atentamente a condição espiritual da sua cidade. Deixe que Deus abra
o seu coração para essa gente escravizada pelos pecados da soberba, da
avareza, da lascívia, do alcoolismo e das drogas. Quantas vezes quis Jesus
reuni-los para Ele e o rechaçaram. “Mas como poderia invocar aquele em
quem não creram? E como poderiam crer naquele que não ouviram? E como
poderiam ouvir sem pregador?” (Rm 10,14)
Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5,14) Também são a luz da
sua cidade! Respondam ao chamado de Jesus a saiam às encruzilhadas
dos caminhos para convidar a todos que encontrarem que venham para o
Senhor (Mt 22,9).
Oração: Senhor, tem misericórdia da minha cidade. Usa-me para trazer o
Vosso Reino à terra como no céu (Mt 6,10).
Promessa: “Para onde ir, longe do teu sopro? Para onde fugir, longe da tua
presença? Se subo aos céus, tu lá estás; se me deito no Xeol, aí te encon-
tro.” (Sl 139(138),7.8)
Louvor: Jesus falou a São Francisco e disse-lhe: ‘reconstrói a Minha Igreja’.
A despeito de inicialmente não ter compreendido a intenção do Senhor,
Francisco dedicou o resto de sua vida para cumprir aquele mandato de
Deus.
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UM PÃO, UM CORPO
ARCA DE ESPERANÇA
“Iahweh abençoou Jó pelo fim de sua vida mais do que no princípio...” (Jó
42,12)
Jó é reconhecido pela sua paciência, porém deveria ser melhor conhecido
pela sua esperança. Se os seus dez filhos morressem num único dia, você
teria esperança? (Jó 1,18.19). Se você ficasse na miséria naquele mesmo
dia, desejaria que Deus lhe desse a virtude da esperança? (Jó 1,14-17).
Se estivesse doente e atormentado(a) pela dor, teria esperança? (Jó 2,7).
Algumas pessoas seriam como a mulher de Jó e aconselhariam você a “...
[amaldiçoar] a Deus e [morrer] duma vez!” (Jó 2,9) Mesmo assim, Jó, sem
a ajuda de sua mulher e de seus amigos, tinha esperança.
“...Esperando contra toda a esperança...” (Rm 4,18), Jó teve mais dez filhos
(Jó 42,13). Suas três filhas eram as mulheres mais belas de toda a terra
(Jó 42,15). Além disso, Deus o fez duas vezes mais rico do que antes (Jó
42,10). “E a esperança não decepciona...” (Rm 5,5)
Que acontece com as muitas pessoas que esperam no Senhor, mas morrem
sem as bênçãos dadas a Jó em seus últimos dias? Essas pessoas espe-
raram em vão? Não! Jesus é a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25). A morte
não destrói nossas esperanças, ou antes, levam ao cumprimento de toda a
esperança para aqueles(as) que esperaram em Cristo. “mas os que põem
a sua esperança em Iahweh renovam as suas forças, abrem as asas como
as águias, correm e não se fatigam, caminham e não se cansam.” (Is 40,31)
Oração: Pai, dá-me esperança, especialmente em meio às piores situações
da minha vida.
Promessa: “...Felizes os olhos que vêm o que vós vedes! Pois eu vos digo
que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes, mas não viram,
ouvir o que ouvis, mas não ouviram.” (Lc 10,23.24)
Louvor: O Bem-Aventurado Francisco Xavier Seelos foi um humilde sacer-
dote Redentorista em Nova Orleans, EUA, em meados do século XIX. À sua
intercessão se atribuem numerosos milagres de cura, inclusive curas de
paralisia e leucemia.
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UM PÃO, UM CORPO
SEM SEPARAÇÃO
“Portanto, o que Deus uniu o homem não separe.” (Mc 10,9)
Jesus não quer que marido e mulher se separem. Além disso, Ele se indig-
nou com seus discípulos por separarem algumas crianças d’Ele (Mc 10,14).
Também não quer que os pais se separem dos seus filhos(as). Não deixem
que as horas extras, um estilo de vida, creches, atividades extracurricula-
res, escola, ou outras responsabilidades separem o que Deus uniu. Além
disso, Jesus não quer que os membros de uma família se deixem separar
pela televisão, pelo excesso de trabalho, pela falta de comunicação e por
estilos de vida independentes. Jesus se nega, inclusive, a separar os Cris-
tãos dos seus inimigos (Mt 13,30).
O Senhor não quer relações sexuais fora do casamento (Cl 3,5). Além disso,
Jesus, o Autor da Vida (At 3,15), não quer que o espermatozoide e o óvulo
se separem por contracepção ou esterilização. Ele não quer o matrimônio
separado da maternidade, nem a maternidade separada de fazer esses fi-
lhos discípulos de Jesus. O Senhor detesta a separação de um ser humano
recém-criado do ventre de sua mãe. Que nada separe mediante um aborto
um bebê de sua mãe.
Finalmente, que nada separe os Cristãos da sua unidade. O Senhor nos
uniu a Ele, e a cada um(a) com Ele através do Batismo (1Cor 12,13). Somos
irmãos e irmãs d’Ele. Devemos viver em uma verdadeira comunidade Cristã
e não em um isolamento e individualismo mundano (Hb 10,25). Portanto,
que nada separe o que Deus uniu.
Oração: Pai, que na minha vida, que eu nunca escolha separar-me de Ti
para sempre (Mt 25,32).
Promessa: “Convinha, de fato, que aquele por quem e para quem todas as
coisas existem, querendo conduzir muitos filhos à glória, levasse à perfei-
ção, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.” (Hb 2,10)
Louvor: Louvado seja Jesus Ressuscitado, cuja morte e ressurreição nos
tornaram um.
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UM PÃO, UM CORPO
Jesus tem muitas boas notícias para você; nada pode separar você do Seu
amor (Rm 8,39), e nada pode impedi-lo(a) de escutá-Lo. Se você decide
dedicar um tempo determinado para escutar a Jesus acima de qualquer
coisa, então nunca deixará de escutar o que Ele diz (Lc 10,42). Você o escu-
tará quando em oração, e o escutará quando estiver viajando, trabalhando,
fazendo compras, trocando fraldas, cozinhando, inclusive em meio ao caos
da quantidade de coisas ruidosas nas discussões.
Jesus é o Mestre Comunicador. Ele sempre encontrará uma maneira de
transmitir a Sua mensagem para vocês, se quiserem escutar o que Ele está
dizendo. Tudo o que Ele necessita é a sua atenção. Escolham ‘a melhor
parte’ e escutem a Ele fielmente. Ele fará todo o resto.
Oração: “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus...” (Jo 8,47); se vocês
não as escutam é “...porque não sois de Deus.” (Lo 8,47) Jesus disse: “...
Quem é da verdade escuta a minha voz.” (Jo 18,37)
Promessa: “Quando, porém, aquele que me separou desde o seio materno
e me chamou por sua graça, houve por bem revelar em mim o seu Filho...”
(Gl 1,15.16)
Louvor: A paróquia de São Lucas realizou um Seminário de Vida no Espírito.
Um dos frutos imediatos foi um profundo arrependimento, como ficou de-
monstrado nas grandes filas que se formaram para a Confissão.
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UM PÃO, UM CORPO
DOMÍNIO DA CARNE
“Sois tão insensatos que, tendo começado com o espírito agora acabais na
carne?” (Gl 3,3)
A maior tragédia possível é terminar na carne. Jesus morreu e ressuscitou
para fazer-nos novas criaturas. Todavia seria uma grande tragédia morrer-
mos aprisionados(as) em nossa natureza decaída rechaçando a grande no-
vidade da vida em Cristo (2Cor 5,17; 2Pd 2,21).
Se morrermos na carne, provavelmente não será porque nos rebelamos
contra Deus pouco antes da nossa morte. Morrer na carne, ao invés de
morrer para a carne, é a colheita da corrupção produzida pela semeadura e
o crescimento das sementes no campo da carne (Gl 6,8). Onde você está
semeando agora? Que campo está começando a cultivar? Está plantando
como um viciado em televisão ou em um dispositivo eletrônico portátil?
Está desperdiçando sua semente com a masturbação, com a contracepção
artificial, com a pornografia ou com outras formas de luxúria? Está semean-
do o seu dinheiro com o consumismo, o jogo ou outras formas de cobiça?
Os campos em que você semear determinarão a sua colheita (Os 8,7).
Portanto, “...vesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os
desejos da carne.” (Rm 13,14) “Pois os que são de Cristo Jesus crucifica-
ram a carne com suas paixões e seus desejos.” (Gl 5,24) “a fim de viver o
resto dos seus dias na carne, não mais de acordo com as paixões humanas,
mas segundo a vontade de Deus. Já é muito que no tempo passado tenhais
realizado a vontade dos gentios...” (1Pd 4,2.3) Não vivam ‘para a carne’,
recebam a misericórdia de Deus (Ef 2,3.4).
Oração: Espírito Santo, luta contra a carne na minha vida (Gl 5,17).
Promessa: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos
filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”
(Lc 11,13)
Louvor: Guilherme retornou à Missa semanal depois de uma ausência de
mais de dez anos porque alguns membros da equipe de evangelização da
sua paróquia se preocuparam o suficiente para ir até sua casa e o convida-
ram a unir-se a eles.
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
APRESENTAÇÃO DE VESTIMENTAS
“...Vestida com brocados, a filhado rei é levada para dentro, até o rei, com
séquito de virgens. Introduzem as companheiras a ela destinadas, e com
júbilo e alegria elas entram no palácio.” (Sl 45(44),13.14)
Estar revestido de Cristo significa:
- “.... [andar] decentemente ... e não [procurando] satisfazer os desejos da
carne.” (Rm 13,13.14),
- “[revestir-se] do Homem Novo, criado segundo Deus, na justiça e santida-
de da verdade.” (Ef 4,24),
- estar “...revestidos da força do Alto.” (Lc 24,49), quer dizer “...do Espírito
Santo que descerá sobre [vocês}...” (At 1,8),
- “...[revestir-se] de sentimentos de compaixão, de bondade, humildade,
mansidão, longanimidade.” (Cl 3,12),
- “...[revestir-se] todos de humildade em [nossas] relações mútuas...” (1Pd
5,5), e
- “[revestir-nos] da armadura de Deus, para [podermos] resistir às insídias
do diabo.” (Ef 6,11)
Quando fomos batizados(as), vestiram-nos com uma veste batismal de
modo a simbolizar estar revestido(a) com Cristo. Vocês colocaram toda a
veste e a armadura de Deus? Vocês estão vivendo plenamente o seu Ba-
tismo?
Oração: Pai, que eu possa ser revestido(a) para o êxito, isto é, para a vida
eterna.
Promessa: “...Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a obser-
vam.” (Lc 11,28)
Louvor: Rogério, um ex-pregador protestante e Sonia, sua esposa, abando-
naram sua congregação e se converteram à fé Católica, recebendo juntos
sua Primeira Comunhão antes da celebração do Natal de Cristo Jesus.
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UM PÃO, UM CORPO
SÓ UMA COISA
“...Uma só coisa te falta...” (Mc 10,21)
Na passagem do Evangelho de hoje, um homem rico pergunta o que deve
fazer para herdar a vida eterna (Mc 10,17). Esse homem já havia feito mui-
tas coisas, mas Jesus lhe disse que faltava uma coisa (Mc 10,21). Essa
era a única coisa que se interpunha entre ele e a vida eterna que desejava.
O que lhe faltava era vender tudo o que possuía e entregar o dinheiro aos
pobres (Mc 10,21), para seguir Jesus. Porém, o homem rico não quis fazê-lo
e “...contristado por essa palavra, saiu pesaroso...” (Mc 10,22)
Pela Sua Palavra, Deus nos deu muita sabedoria (Sb 7,7-11) para que per-
cebamos qual é a coisa que nos falta. Convêm, pois, que estejamos bem
familiarizados com a Palavra de Deus. A Palavra de Deus é viva (Hb 4,12) e
nos revela onde está a nossa culpa (Hb 4,12.13). Ela nos lembra constante-
mente o que Deus nos pede e nos negamos a dar.
Maria de Betânia logo encontrou aquilo que Jesus lhe pedia: sentar-se a
Seus pés e escutar Sua Palavra (Lc 10,39). Jesus confirmou que Maria
havia feito a escolha certa ficando a Seus pés quando disse: “...pouca coisa
é necessária, até mesmo uma só...” (Lc 10,42)
“Uma coisa peço a Iahweh e a procuro: é habitar na casa de Iahweh todos
os dias de minha vida, para gozar a doçura de Iahweh e meditar no seu tem-
plo.” (Sl 27(26),4) Entregue a Jesus o que está separando você de segui-Lo
completamente e sem reservas.
Oração: Senhor Jesus, não tires de mim somente uma coisa, mas tudo.
Concede-me somente a Tua graça e o Teu amor.
Promessa: “Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, ao
seu lado, é um pouco de areia; junto dela a prata vale tanto quanto o barro.”
(Sb 7,9)
Louvor: Jesus ressuscitado, louvado sejas, meu Deus e meu tudo!
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UM PÃO, UM CORPO
LOUVOR E BENÇÃO
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou
com toda a sorte de bênçãos espirituais em Cristo. Nele ele nos escolheu
além da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante
dele no amor.” (Ef 1,3.4)
Santos e inocentes – é desta maneira que Deus nos vê em Cristo. Uma
grande benção de estar em Cristo é que não somente nos aproximamos de
Deus, mas também que Ele habita em nós (Jo 6,56; 17,23). Outra grande
benção é que o Espírito Santo é a antecipação de nossa herança com Deus
(Ef 1,14). Além dessas bênçãos, Deus “...nos abençoou com toda a sorte de
bênçãos espirituais em Cristo...” (Ef 1,3)
Como podemos responder a Deus por todas essas bênçãos? A resposta é
o louvor, porque as bênçãos e louvores estão sempre juntos (Ap 5,12.13;
7,12). Louve a Deus com tudo o que vocês têm. Cantem e louvem com
mais entusiasmo do que vocês fazem em seus eventos esportivos favoritos.
Deus está no centro das atenções de todos os seus louvores, recebendo o
que oferecem a Ele. “Aclamai a Iahweh, terra inteira, daí gritos de alegria!
Tocai para Iahweh com a harpa e o som dos instrumentos; com trombetas e
o som da corneta aclamai ao rei Iahweh!” (Sl 98(97),4-6)
Existem várias maneiras de louvar e adorar a Deus:
- cantando com júbilo (Sl 95(94)1.2),
- erguendo as mãos (Sl 63(62),5),
- doando a outras pessoas (Lc 6,38) e a Deus (Ml 3,10), sem medida,
- falando a outras pessoas sobre a bondade de Deus (Sl 63(62),4),
- meditando silenciosamente (Sl 119(118),97; Mt 6,6), e
- dobrando nossos joelhos (Sl 95(94),6).
Deus nos dá todas as bênçãos. Deem a Ele todo o louvor!
Oração: Pai, concede-me a graça e o desejo de Te louvar como nunca antes.
Promessa: “E é pelo sangue deste que temos a redenção, a remissão dos
pecados, segundo a riqueza da sua graça.” (Ef 1,7)
Louvor: Santo Inácio de Antíoquia aconselhou o seguinte: ‘Fazer surdos os
ouvidos para as palavras que não falem nada sobre Jesus Cristo’.
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UM PÃO, UM CORPO
TRAZER OS EVANGELHOS
“Somente Lucas está comigo. Toma contigo a Marcos, e traze-o, pois me é
útil no ministério.” (2Tm 4,11)
São Lucas havia ficado com São Paulo (2Tm 4,11). Lucas, um médico,
acompanhou Paulo em algumas viagens missionárias. Paulo sofria de mui-
tas doenças físicas (2Cor 11,23-27) e podia se beneficiar por ter um médico
em sua companhia. No momento de escrever os Atos dos Apóstolos, a
narrativa de Lucas muda de ‘eles’ para ‘nós’ em vários momentos (At 16,10-
17; 20,5-15; 21,1-18; 27,1-28,16). Isto é considerado por estudiosos como
prova que Lucas estava com Paulo nestas ocasiões (2Tm 4,11).
Lucas pode passar um tempo com você também. Você pode passar um
tempo com Lucas quando carrega uma Bíblia consigo. Deste modo, você
pode também “...[tomar] contigo a Marcos...” (2Tm 4,11), assim como tam-
bém a João e Mateus. Tal como São Paulo, traga “...os livros, especialmente
os pergaminhos.” (2Tm 4,13), onde se escreveram as Escrituras. Nunca foi
tão fácil trazer Lucas com você. Leve a sua Bíblia à Igreja, ao seu trabalho,
aos parques, junto a seus amigos e à sua comida.
Comece a pensar que Lucas não somente nos deu um dos Evangelhos, mas
também os Atos dos Apóstolos. Jesus e o Pai nos derramaram o Espírito
Santo no dia de Pentecostes, e o Espírito está sempre conosco. Lucas nos
impulsiona a receber o Espírito Santo e a agirmos com os dons e o poder
do Espírito.
Hoje, no dia da festa de São Lucas, dedique ao menos quinze minutos para
ler o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos. Deixe que Lucas ‘passe
um tempo’ com você.
Oração: Pai, concede-me a graça de ter mais fome de ouvir a Tua Palavra
que fome pelo alimento diário (Mt 4,4).
Promessa: “Iahweh é justo em seus caminhos todos, e fiel em todas as
suas obras; está perto dos que o invocam, de todos os que o invocam since-
ramente.” (Sl 145(144),17.18)
Louvor: São Lucas documentou cuidadosamente todos os detalhes da se-
quência de eventos da vida de Jesus e o crescimento da Igreja. Como re-
sultado do seu cuidado e discernimento, conhecemos a Anunciação, o filho
pródigo, o bom samaritano, o bom ladrão, Pentecostes e o crescimento da
Igreja. Louvado sejas, Jesus, pela vida de Lucas!
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UM PÃO, UM CORPO
ADVOGADO DE DEFESA
“Pois o Espírito Santo vos ensinará naquele momento o que deveis dizer.”
(Lc 12,12)
Nós podemos escutar o que Deus tem a nos dizer (Sl 85(84),9). Frequen-
temente esta escuta começa quando se abre a boca para falar ou se pega
uma caneta para escrever. O Espírito nos ensina quando começamos a falar
ou a escrever. O Espírito é o Paráclito (Jo 14,16.26), termo que também
pode ser traduzido como Advogado de Defesa. Quando você conta com um
advogado experiente, sua melhor estratégia é ficar em silêncio e deixar que
esse advogado fale por você. Que tragédia seria ter-se o melhor advogado
e não permitir que ele nos defenda adequadamente. Isto se chama sufocar
o Espírito. “Não extingais o Espírito.” (1Ts 5,19)
Nós, naturalmente, queremos conhecer a mensagem completa antes de
falar ou escrever. Mas frequentemente o Espírito se move em nós quando
começamos a falar ou a escrever. Deus recebe glórias quando fica óbvio
que Ele está falando através de nós, porque não somos capazes de ter tal
sabedoria. O Espírito Santo deu intrepidez a São Pedro e São João quando
foram interrogados pelo Sinédrio (At 4,13). Aqueles que os ouviram falar fi-
caram assombrados porque estes dois Apóstolos “...eram homens iletrados
e sem posição social...” (At 4,13). Diante do seu testemunho, os poderosos
líderes do Sinédrio “...nada podiam dizer em contrário.” (At 4,14) De modo
similar, quando nós, Cristãos guiados pelo Espírito, ficamos sem palavras,
nossos acusadores não podem falar.
Por meio do Espírito, Deus nos dará “...eloquência e sabedoria, às quais ne-
nhum dos [nossos] adversários poderá resistir, nem contradizer.” (Lc 21,15)
“...Recebei o Espírito Santo.” (Jo 20,22)
Oração: Pai, concede-me a graça de confiar em Ti em vez de confiar na
minha própria inteligência (Pr 3,5.6).
Promessa: “Eu vos digo: todo aquele que se declarar por mim diante dos
homens, o Filho do Homem também se declarará por ele diante dos anjos
de Deus.” (Lc 12,8)
Louvor: Santo Isaac Jogues ministrou o Sacramento do Batismo a vários
índios que anteriormente haviam tentado matá-lo.
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UM PÃO, UM CORPO
ASSUMINDO PESSOALMENTE
“Mas Iahweh quis feri-lo, submetê-lo à enfermidade...” (Is 53,10)
Isaias profetizou que Jesus seria “...trespassado por causa das nossas
transgressões, esmagado em virtude de nossas iniquidades...” (Is 53,5) Je-
sus foi esmagado porque “...Iahweh fez cair sobre ele a iniquidade de todos
nós.” (Is 53,6) A culpa de uma pessoa pode fazê-la tropeçar (Os 14,2) ou
até mesmo ser esmagada. Imagine, se é que você pode imaginar, o peso de
toda a culpa de todos os pecados de cada pessoa que já tenha vivido ou virá
a viver. Imagine este peso colocado sobre uma pessoa de cada vez. Então
você poderá entender por que “...tão desfigurado estava o seu aspecto e a
sua forma não parecia a de um homem...” (Is 52,14) Jesus sofreu na cruz
mais do que jamais alguém possa imaginar.
Jesus morreu por causa dos nossos pecados. Como consequência, cada
um(a) de nós é em parte responsável pela morte brutal de Jesus. ‘...a
Igreja não hesita em imputar aos cristãos a mais grave responsabilidade
no suplício de Jesus, responsabilidade que eles muitas vezes imputaram
unicamente aos judeus...’ (CIC, 598). Porém, Jesus sofreu terrivelmente e
entregou-Se à morte por cada um(a) de nós. Portanto, o mínimo que pode-
mos fazer é:
- viver vidas de ação de graças a nosso Salvador crucificado,
- amá-Lo “...de todo o [nosso] coração, de toda a [nossa] alma, com toda a
[nossa] força] e de todo o [nosso] entendimento...” (Lc 10,27),
- falar a tantas pessoas quantas for possível sobre Aquele que nos amou até
a morte na cruz (Fl 2,8), e
- estar dispostos(as) a morrer como mártir, imitando a Jesus.
Quando uma pessoa chega a dar-se conta do que ele ou ela causou para a
morte de Jesus e que foi perfeitamente amado(a) por Jesus na Sua mor-
te, essa pessoa já não vive mais para si mesma, “...mas para aquele que
morreu e ressuscitou por [ela].” (2Cor 5,15) Entre na nova vida de Jesus
crucificado (Gl 2,19).
Oração: Pai, envia o Espírito Santo para que eu possa assumir a crucifica-
ção e a morte de Jesus pessoalmente.
Promessa: “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10,45)
Louvor: “Tributai a Iahweh, ó família dos povos, tributai a Iahweh glória e
poder, tributai a Iahweh a glória do seu nome...” (Sl 96(95),7.8)
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
DEMASIADO?
“...Aquele a quem muito se deu, muito será pedido, e a quem muito se hou-
ver confiado, mais será reclamado.” (Lc 12,48)
Jesus é muito claro no Evangelho de hoje de que Seus discípulos devem
continuar dando frutos sempre. “...Essa palavra é dura! Quem pode escutá-
-la?” (Jo 6,60) Nós, como discípulos(as) de Jesus, achamos muito exigen-
tes esta expectativa de ter que dar muito e ‘mais’? (Lc 12,48). Isto os es-
candaliza? (Mc 6,3; Jo 6,61) ou os(as) desafios de Jesus encorajam vocês
a receber mais responsabilidades (At 20,32) de modo a converter vocês
em um recipiente maior, mais nobre e santificado, para Jesus (2Tm 2,21).
Se assim for, então estão permitindo que seja feita a vontade de Jesus em
vocês e por meio de vocês.
Vocês estão dispostos(as) a pagar o preço para levar a Boa Nova de Jesus
Cristo ao mundo? Estão dispostos(as) a que muito seja confiado, e ainda
mais? Jesus confia em vocês. Vocês confiam n’Ele? O padre Al Lauer, fun-
dador e autor de “Um Pão, Um Corpo”, quando chegava ao fim de sua vida,
disse: ‘No mais, digo ‘Não’ a mim mesmo e digo ‘Sim’ ao Espírito Santo’.
Confiem no Senhor para seguir derramando o amor e o poder do Espírito
Santo em seus corações (Rm 5,5) Vivam em Jesus e produzam muitos
frutos (Jo 15,5.8).
Oração: Pai, dá-me o entusiasmo, o fervor e a fecundidade de São João de
Capistrano.
Promessa: “Para dar a conhecer aos Principados e às Autoridades nas re-
giões celestes, por meio da Igreja, a multiforme sabedoria de Deus.” (Ef
3,10)
Louvor: Se diz que São João de Capistrano praticava sua penitência cami-
nhando por sua cidade com um guarda-chuva de papel com seus pecados
escritos nele.
24
UM PÃO, UM CORPO
PODER DESCONHECIDO
“Para pedir-lhe que ele conceda, segundo a riqueza de sua glória, que vós
sejais fortalecidos em poder pelo seu Espírito...” (Ef 3,16)
Quando recebemos o Espírito Santo no nosso Batismo, na Confirmação e em
outras ocasiões, recebemos poder (At 1,8). De fato, fomos revestidos(as)
com a força que vem do alto (Lc 24,49). Podemos mover montanhas com
somente um pouco de fé (Mt 17,20). Nada é impossível para nós com o
poder de Jesus (Mt 17,20).
O problema que nós Cristãos temos, não é que necessitemos de mais poder,
mas sim que necessitamos abrir os olhos dos nossos corações para saber
“...qual é a extraordinária grandeza do seu poder para nós, os que cre-
mos...” (Ef 1,19) e que o usemos sabiamente.
O Espírito Santo, que compartilhou o Seu poder, também abrirá os nossos
olhos para o Seu poder. Então, temos que renovar o nosso Batismo e a
nossa Confirmação. Arrependamo-nos de extinguir a ação do Espírito Santo
(1Ts 5,19). Reavivemos o dom de Deus (2Tm 1,6.7). Louvemos “Àquele,
cujo poder, agindo em nós, é capaz de fazer muito além, infinitamente além
de tudo o que nós podemos pedir ou conceber.” (Ef 3,20)
Vem, Espírito Santo!
Oração: Pai, permite-me usar o poder que me destes para salvar vidas, para
evangelizar, para restaurar famílias, e para construir uma nova civilização
de amor e vida.
Promessa: “Assim tereis condições de compreender com todo os santos
qual é a largura e o comprimento e a altura e a profundidade, e conhecer o
amor de Cristo que excede a todo conhecimento...” (Ef 3,18.19)
Louvor: Santo Antônio Maria Claret escreveu: ‘Quem arde com o fogo do
divino amor é um filho (ou filha) do Imaculado Coração de Maria’.
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UM PÃO, UM CORPO
A UNIDADE PLENA
“Procurando conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Ef 4,3)
A partir da prisão, São Paulo exortou os seus irmãos e irmãs em Cristo “...a
[andarem] de modo digno da vocação a que [foram] chamados.” (Ef 4,1) Isto
significava ser humilde, manso(a), paciente e amorosamente tolerante (Ef
4,2). Esta forma de vida, radicalmente diferente, era necessária para preser-
var e aprofundar a unidade no Espírito da Igreja primitiva (Ef 4,3). “Há um
só Corpo e um só Espírito, assim como é uma só a esperança da vocação a
que fostes chamados; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só
Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.” (Ef
4,4-6) Esta unidade plena é necessária para que nossas vidas sejam dignas
de nosso chamado por parte do Senhor.
Jesus continua orando para que sejamos um como Ele e o Pai são Um (Jo
17,21). Apesar das centenas de anos de desunião entre as diversas deno-
minações Cristãs, apesar dos milhões de divórcios, apesar de um desprezo
demasiado frequente por uma vida prática da nossa irmandade batismal,
apesar da absoluta divisão e desunião do pecado, o Senhor nunca mudará
(Ml 3,6; Hb 13,8). Ele quer que estejamos em unidade com Ele e uns com os
outros (1Cor 1,10). Devemos estar unidos(as), mesmo que tenhamos que
morrer por isso, porque Ele já morreu por isso (Jo 11,51.52).
Arrependam-se! Vivam uma vida de unidade, digna e humilde.
Oração: Pai, unidos a Jesus, somente Tu podeis unir o Teu corpo. Esconde
a cada um(a) de nós no centro de Vosso Sagrado Coração, para que possa-
mos estar unidos em Vós.
Promessa: “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só Deus e
Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.” (Ef 4,5-6)
Louvor: Pedro queria dedicar mais tempo ao ministério da música. Orou e,
em vez do seu seguir o desejo, passou a dedicar mais tempo à sua esposa
e aos seus filhos.
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
APÓSTOLOS DA VERDADE
“Naqueles dias, [Jesus] foi à montanha para orar e passou a noite inteira em
oração a Deus. Depois que amanheceu, chamou os discípulos e dentre eles
escolheu doze, aos quais deu o nome de apóstolos.” (Lc 6,12.13)
Como sabemos que livros estão na Bíblia? À Igreja foi dada a autoridade
para dizer que livros estariam na Bíblia. Como sabemos qual é a verdadeira
Igreja? A Igreja, cujas origens remontam aos apóstolos, é a verdadeira Igre-
ja porque Jesus a fundou sobre os apóstolos (Ef 2,20; Lc 6,13; Ap 21,14).
Portanto, sem a base dos apóstolos da Igreja, não saberíamos que livros
fariam parte da Bíblia.
Muitos Cristãos santos e eruditos não creem sinceramente que Jesus nos
dá o Seu Corpo e Seu Sangue na Sagrada Comunhão. Outros Cristãos creem
que Jesus literalmente quis dizer “...Tomai e comei, isto é o meu corpo.”
(Mt 26,26) e “...Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da
Aliança...” (Mt 26,27.28) Quem tem razão? Somente a Igreja é “...coluna e
sustentáculo da verdade.” (1Tm 3,15) e pode decidir sobre esse assunto
e milhares de outros desacordos sobre a interpretação da Bíblia. Uma vez
mais, porém, devemos ser capazes de reconhecer a verdadeira Igreja. A
Igreja fundada por Jesus e reconhecida pela tradição apostólica.
Devido à tradição apostólica ter ramificações tão gigantescas, celebramos
de uma maneira especial as festas dos apóstolos, incluída a festa de hoje
de São Simão e São Judas Tadeu. Hoje celebramos a Igreja verdadeira e a
sua autoridade no serviço à verdade.
Oração: Pai, que a verdade me liberte (Jo 8,32).
Promessa: “E vós, também, nele sois coedificados para serdes uma habita-
ção de Deus, no Espírito.” (Ef 2,22)
Louvor: Louvado sejas, meu Deus, pelas “...palavras de antemão preditas
pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Jd 17)
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
O ESPÍRITO DE SUBMISSÃO
“Servos, obedecei com temor e tremor, em simplicidade de coração, a vos-
sos senhores nesta vida, como a Cristo.” (Ef 6,5)
Todos devemos nos submeter uns aos outros (Ef 5,21). As esposas devem
respeitar a seus maridos (Ef 5,22), os filhos aos seus pais (Ef 6,1) e os
empregados a seus patrões (Ef 6,5). Aqueles que têm autoridade devem
se submeter ao Senhor (Ef 6,4.9). O Senhor deseja criar uma cultura de
submissão.
Se aceitamos o chamado de Deus a sermos submissos(as) em todas as cir-
cunstâncias, nos abriremos a estar cheios(as) do Espírito Santo. O princípio
deste ensinamento sobre sermos submissos(as) se encontra em Ef 5,21.
Apesar deste versículo, em algumas traduções, parecer ser uma oração, é a
frase principal no texto original. O versículo 21 está subordinado e depende
do sentido principal da oração, que é ‘ser pleno do Espírito Santo’ (Ef 5,18).
Na versão original, escrita em Grego, o Senhor diz que devemos viver vidas
em submissão se é que queremos ser cheios(as) do Espírito Santo.
A Santíssima Virgem Maria recebeu o Espírito Santo depois de haver sido
chamada a servir ao Senhor (Lc 1,38). Aqueles que receberam o Espírito
Santo durante o primeiro Pentecostes Cristão se humilharam ao perguntar:
“...Irmãos, que devemos fazer?” (At 2,37) Doze homens Efésios receberam
o Espírito depois de admitir humildemente que nunca tinham ouvido falar
sobre a existência do Espírito Santo (At 19,2). Cornélio e a sua casa rece-
beram o Espírito depois que Cornélio se prostrou em submissão a Pedro (At
10,25). O Espírito desceu sobre Jesus quando Ele se submeteu ao batismo
de João (Mt 3,14.15). Uma vida em submissão nos leva a viver no Espírito.
Oração: Pai, eu Vos amo submetendo-me às pessoas a quem tiveres dado
autoridade sobre mim.
Promessa: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita...” (Lc 13,24)
Louvor: Apesar de ter um câncer incurável, o padre Roberto segue reali-
zando as tarefas de seu ministério junto a seus paroquianos, enquanto tem
condições.
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UM PÃO, UM CORPO
NÃO CEDA
“Revesti-vos da armadura de Deus, para poderdes resistir às insídias do
diabo.” (Ef 6,11)
Nós Cristãos, nos revestimos com a armadura de Deus “...para [podermos]
resistir às insídias do diabo.” (Ef 6,11) O nosso objetivo na batalha é manter
a nossa posição e permanecer firmes (Ef 6,13.14) O objetivo do diabo na
batalha é fazer com que nos afastemos do lugar a que Deus nos chamou
para poder nos manipular.
Se estamos no lugar certo no momento certo, somos ungidos(as) com o
poder de Deus. Nesse lugar dado por Deus, somos invencíveis se perma-
necermos em estado de graça. Como consequência, o objetivo do diabo é
nos enganar, nos empurrar e pressionar para que cedamos alguns centíme-
tros. Quando estamos fora de lugar, mesmo que seja ligeiramente, já nos
afastamos do “...Senhor e [da] força do seu poder.” (Ef 6,10) Confiando em
nós mesmos(as), não somos rivais para o diabo e nem sequer podemos
reclamar a vitória que Jesus já obteve (Jo 15,5).
Como exemplo, o diabo tentou fazer com que Jesus cedesse um centíme-
tro. Certos fariseus disseram a Jesus: “...Parte e vai-te daqui, porque Hero-
des quer te matar.” (Lc 13,31) Mas Jesus se negou a desviar-se nem sequer
o mínimo de modo a realizar a vontade de Seu Pai. Finalmente, enquanto
estava pendurado na cruz em agonia, Jesus foi tentado a descer da cruz
(Mt 27,40). Ele se negou a ceder e assim venceu o mau. Mantenham-se
firmes! (Ef 6,13).
Oração: Pai, que eu nunca deixe que o espírito maligno me mova, e que
sempre deixe que o Espírito Santo me mova.
Promessa: “Com orações e súplicas de toda a sorte, orai em todo tempo,
no Espírito, e para isso vigiai com toda perseverança e súplica por todos os
santos.” (Ef 6,18)
Louvor: Jesus livrou Roberto de um problema com bebida que já o consu-
mia há vinte anos.
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
A VIDA NO ALTO
“Depois disso, eis que vi uma grande multidão, que ninguém podia contar,
de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do trono
e diante do Cordeiro, trajados com vestes brancas e com palmas nas mãos.”
(Ap 7,9)
Os santos estão ‘diante do trono e diante do Cordeiro’. Isto se aplica tanto
aos santos que estão na terra como aos que estão no céu, porque nós na
terra sabemos que “...a nossa cidade está nos céus ...” (Fl 3,20) Mesmo que
nossos corpos não estejam no céu, nossa cidadania lá está, “...pois [res-
suscitamos] com Cristo ...” (Cl 3,1) Nos convertemos em santos(as) quando
fomos ressuscitados(as) com Cristo no Batismo. Vivemos como santos(as)
e crescemos em santidade quando colocamos nossos corações procurando
“...as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.” (Cl 3,1)
“Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,2)
Viver como santos(as) significa viver com nossos corações voltados para
o ‘reino superior’. Onde está o seu coração, o seu pensamento, e o seu
espírito? Você está preso à terra nos assuntos deste mundo ou está de pé
diante do trono de Deus em adoração? Você está consciente de que tem
uma cidadania no céu? “...nossa cidade está nos céus, de onde também
esperamos ansiosamente como Salvador o Senhor Jesus Cristo.” (Fl 3,20)
Para sermos santos(as) com nossos espíritos no céu, devemos entregar to-
talmente nossas vidas a Jesus, renovar nossas promessas batismais e nos
arrependermos dos nossos pecados. Então viveremos no ‘reino superior’.
Oração: Pai, que eu possa entrar “...por tuas portas dando graças, com
cantos de louvor pelos teus átrios ...” (Sl 100(99),4)
Promessa: “Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recom-
pensa nos céus...” (Mt 5,12)
Louvor: “...Digno és tu de receber o livro e de abrir seus selos, pois foste
imolado e, por teu sangue, resgataste para Deus homens de toda tribo, lín-
gua, povo e nação.” (Ap 5,9)
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UM PÃO, UM CORPO
POBRE DE MIM
“Pelo contrário, quando deres uma festa, chama pobres, estropiados, coxos,
cegos.” (Lc 14,13)
Segundo Jesus, alimentar os pobres é uma responsabilidade pessoal. Os
pobres devem ser nossos amigos (Sl 41(40),2). Deveríamos tratar de co-
nhecê-los, visitá-los e animá-los a que nos procurem ou visitem. O governo
e a Igreja não devem tomar o nosso lugar na alimentação dos pobres, mas
sim complementar nossos esforços individuais.
Deveríamos abrir as nossas casas aos pobres e servi-los com as nossas
próprias mãos. Podemos complementar isso fazendo uma doação a uma
instituição de caridade, porém uma doação nunca pode substituir o serviço
pessoal e prático aos pobres.
Jesus descreveu o Seu ministério como sendo para proclamar a Boa Nova
aos pobres (Lc 4,18). Disse que, no dia do Juízo Final, o nosso serviço pes-
soal aos pobres faria uma diferença eterna (Mt 25,34-36). Jesus escolheu
livremente fazer-Se pobre (2Cor 8,9). No nosso ministério pessoal, sempre
devemos ter como prioridade “...lembrar-nos dos pobres ...” (Gl 2,10) e ter
predileção pelos pobres. ‘...pede a oração de consagração do bispo, no rito
latino: a graça de guiar e defender, com força e prudência, a sua Igreja,
como pai e pastor, com amor desinteressado para com todos e uma pre-
dileção pelos pobres, os enfermos e os necessitados ...’ (CIC, 1586). Não
podemos amar a Jesus sem amar os pobres. Eles são a presença de Deus
entre nós, um desafio com consequências eternas, e uma oportunidade pre-
ciosa para amar a Jesus. Amem os pobres.
Oração: Jesus, dá-me um profundo respeito pelos pobres, independente-
mente de sua situação.
Promessa: “Nada fazendo por competição ou vanglória, mas com humilda-
de, julgando cada um os outros superiores a si mesmo, nem cuidando cada
um só do que é seu, mas também do que é dos outros.” (Fl 2,3.4)
Louvor: Os membros de uma Igreja que leva o nome de São Carlos Borro-
meu começaram a Adoração Eucarística perpétua há mais de dez anos. Ela
resultou em muitas curas e conversões.
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UM PÃO, UM CORPO
CORPO REFEITO
“...Esperamos ansiosamente como Salvador o Senhor Jesus Cristo, que
transfigurará o nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glo-
rioso, pela força que lhe dá poder de submeter a si todas as coisas.” (Fl
3,20.21)
Muitas pessoas desejam colocar o seu corpo ‘em forma’. Querem sentir-se
bem e ver-se bem. Ter um corpo saudável e em forma é algo bom, mas não
é a única coisa. A realidade é que nossos corpos morrem. A saúde e a apa-
rência são fugazes. O salmista observa: “Setenta anos é o tempo da nossa
vida, oitenta anos, se ela for vigorosa ...” (Sl 90(89),10) A medicina e a
nutrição modernas poderiam inclusive aumentar a esperança de vida alguns
anos mais. Porém, nosso objetivo final não é alguns poucos anos a mais de
vida, ou uma vida saudável e em forma, mas a ressurreição de nosso corpo
santo para a vida eterna, para que nossos corpos sejam membros do Corpo
ressuscitado de Jesus.
Como devemos viver em nossos corpos enquanto estamos nesta terra para
que os nossos corpos e almas estejam com Jesus para sempre? Fazemos
dos nossos corpos inimigos do mundo (Fl 3,19). Negamos a nossa própria
carne e nos crucificamos para o mundo (Lc 9,23; Gl 6,14). Não esperemos
chegar ao céu para termos nossos corpos ‘transformados’ (Fl 3,21); dese-
jemos que Jesus nos ‘refaça’ agora mesmo (2Cor 5,17). Os nossos corpos
são “...[nascidos] do alto ...” (Jo 3,3) nas águas do Batismo e ressuscitam
dessas águas renascidos, refeitos. Mantenham seus corpos santos e puros
(1Jo 3,3) mediante a Confissão e a participação frequente nas Missas.
Oração: Pai, o meu corpo é templo do Espírito Santo e não é meu. Ajuda-me
a Te glorificar em meu corpo (1Cor 6,19.20).
Promessa: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também espera-
mos ansiosamente como Salvador o Senhor Jesus Cristo.” (Fl 3,20)
Louvor: Jesus curou Silvana de uma perna quebrada durante a noite.
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UM PÃO, UM CORPO
DAR TUDO
“...Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía
para viver.” (Mc 12,44)
Nas leituras de hoje, a Igreja destaca que devemos dar nosso tudo a Deus.
A viúva de Sarepta arriscou-se a morrer de fome quando deu as suas últi-
mas provisões ao profeta Elias (1Rs 17,15.16). Jesus testemunhou que a
viúva do Evangelho “...ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para
viver.” (Mc 12,44) Jesus também sacrificou ‘tudo’, como está descrito na
leitura da Epístola aos Hebreus 9,26.
Quando damos tudo a Deus, nos abandonamos à misericórdia e à providên-
cia de Deus. A viúva de Sarepta foi abençoada com provisões por um ano.
O destino da viúva mencionada no Evangelho é desconhecido. Apesar dos
resultados, confiamos todo o nosso ser à providência de Deus. Ele dá “...
pão aos famintos ...” (Sl 146(145),7) Ele sustenta os pobres que confiam
n’Ele (Sl 146(145),9).
Jesus ofereceu o sacrifício a Deus. Derramou o Seu sangue e se entregou
nas mãos do Seu misericordioso Pai (Hb 9,12-14). O nosso maior desafio é:
Confiamos que Deus será fiel? (2Tm 2,8-13) Nada pode superar a Deus. “...
Provai-me com isto, disse Iahweh dos Exércitos, para ver se eu não abrirei
as janelas do céu e não derramarei sobre vós bênçãos em abundância.”
(Ml 3,10)
O sentido da nossa fé é poder dar tudo ao Senhor a partir de uma base
de confiança. O propósito de dar não é tornar-nos ricos(as), mas somos
chamados(as) a dar com espírito de abandono completo, amor sacrificial,
e generosidade. Damos tudo, como fez Jesus. Damos com alegria porque
“...Deus ama a quem dá com alegria.” (2Cor 9,7) O que vamos dar a Ele
que não podemos ‘abrir mão’? Que nós possamos dar tudo a Deus com fé
e confiança.
Oração: Pai, ajuda-nos a aceitar a graça de sermos pessoas que dão com
alegria, generosidade e confiança (2Cor 9,7).
Promessa: “Iahweh abre os olhos dos cegos, Iahweh endireita os curva-
dos.” (Sl 146(145),8)
Louvor: Louvor a Ti, Jesus ressuscitado, meu Pastor. Glória a Ti!
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UM PÃO, UM CORPO
FÉ INQUEBRANTÁVEL
“...Aumenta-nos a fé!” (Lc 17,5)
Cada um(a) de nós vive cada dia com um indicativo de fé. Acreditamos na
lei da gravidade. Temos fé que o sol nascerá a cada manhã e se porá a cada
noite. Quando saímos em viagem temos fé que a estrada estará tranquila
e que as pontes não desabarão. Em muitas coisas que enfrentamos a cada
dia, temos fé que o mundo, como o conhecemos, continuará funcionando.
Porque “...passa a figura deste mundo.” (1Cor 7,31)
Deus não desaparecerá, nem mesmo Sua Palavra passará (Mt 5,18). Deus
é confiável, um sólido rochedo (Sl 18(17),3; 62(61),7.8). O amor de Deus
é eterno (Sl 136(135),1-26), embora esse mundo não o seja. Deus nunca
nos abandonará (Hb 13,5). Mesmo que as montanhas mudem de lugar e as
colinas se abalem, o amor do Senhor nunca se afastará de nós (Is 54,10).
Jesus perguntou aos Seus discípulos: “...Isto vos escandaliza?” (Jo 6,61)
Sua fé não será abalada se está baseada na pessoa de Jesus e em Suas
palavras, que “...são espírito e vida.” (Jo 6,63)
Deus coloca à prova a nossa fé abalando as coisas (Hb 12,26). As Suas
palavras “...anunciam o desaparecimento de tudo o que participa da insta-
bilidade do mundo criado, a fim de que subsista o que é inabalável. Visto
que recebemos um reino inabalável, guardemos bem esta graça ...” (Hb
12,27.28) por meio da nossa fé inquebrantável. Suplique ao Senhor que
aumente a sua fé, porque “...a herança vem pela fé ...” (Rm 4,16)
Oração: Pai, ajuda-me a estar entre aqueles(as) que vivem pela fé (Hb
10,39).
Promessa: “De Iahweh é a terra e o que nela existe, o mundo e seus habi-
tantes.” (Sl 24(23),1)
Louvor: São Martinho de Tours respondeu ao amor de Jesus ao ser preso
pela recusa de sua consciência quanto a prestar serviço militar.
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UM PÃO, UM CORPO
O HOMEM COMPLETO
“Que os velhos sejam sóbrios, respeitáveis, sensatos, fortes na fé, na cari-
dade e na perseverança.” (Tt 2,2)
“Exorta igualmente os jovens, para que em tudo sejam criteriosos.” (Tt 2,6)
Em muitos lugares as pessoas confiam com frequência que os sacerdotes
e as paróquias proporcionam a educação religiosa aos seus filhos. Confiam
em que administrem os Sacramentos e que especialmente se cheguem às
pessoas idosas e aos enfermos. Essas expectativas são boas, mas são di-
ferentes das expectativas do ministério da Igreja primitiva.
São Paulo esperava que São Tito, pastor da Igreja de Creta, focaria o seu
ministério nos anciãos e jovens para chamar esses homens à santidade
(Tt 2,2.6). Paulo antecipava que sendo homens santos tornariam santos
seus matrimônios e suas famílias. Deste modo, a Igreja teria credibilidade.
Muitos(as) escutariam o Evangelho convertendo-se em Cristãos, e desta
maneira fazendo discípulos em todas as nações (Mt 28,19).
No mundo ocidental, algo vai muito mal. Alguns sintomas deste mal são:
- nossos filhos abandonando a Igreja,
- nossa incapacidade para impedir que milhões de bebês sejam abortados,
- o fracasso dos matrimônios católicos, e
- a recusa de tantos jovens em aceitar vocações ao sacerdócio e à vida
religiosa.
Levando em conta o número de vítimas, a Igreja está sofrendo nesta cultura
da morte. “Vós, portanto, amados, sabendo-o de antemão, precavei-vos,
para não suceder que, levados pelo engano desses ímpios, venhais a cair
da vossa firmeza.” (2Pd 3,17) Isso significa concentrar-se no ministério aos
homens.
Oração: Pai, que os homens guiem suas famílias na oração, e que “...orem
em todo lugar, erguendo as mãos santas, sem ira e sem animosidade.” (1Tm
2,8)
Promessa: “Coloca tua alegria em Iahweh e ele realizará os desejos do teu
coração.” (Sl 37(36),4)
Louvor: A oração favorita de São Josafá era: ‘Senhor Jesus Cristo, Filho de
Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador’.
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UM PÃO, UM CORPO
O FUTURO AGORA
“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também ocorrerá nos dias do Filho
do Homem. Comiam, bebiam, casavam-se, e davam-se em casamento até
o dia em que Noé entrou na arca; então veio o dilúvio, que os fez perecer a
todos.” (Lc 17,26.27)
Muitas pessoas não estarão preparadas para o fim do mundo. Isto também
foi o que aconteceu com o dilúvio de Noé, com a destruição de Sodoma e Go-
morra e com outras catástrofes. Assim, para estarmos preparados(as) para
o futuro, devemos estar preparados(as) no presente para qualquer coisa.
Você está pronto(a) para o fim do mundo e para a vinda de Jesus agora? Você
está pronto(a) para morrer agora? Você está pronto(a) para ser martirizado(a)
por Jesus agora? Se não estamos prontos(as) para morrer agora, então não
estamos prontos(as) para viver a abundante vida em Cristo.
Para estarmos prontos(as) para qualquer coisa agora, devemos viver somen-
te em e para Jesus. Jesus é a nossa única Esperança e a única Esperança
que precisamos. Jesus é o Senhor do passado, do presente, e do futuro
(Hb 13,8). Jesus é o único Nome “pois não há, debaixo do céu, outro nome
dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.” (At 4,12) Sem Jesus, nada
podemos fazer (Jo 15,5). Em Jesus, nada é impossível (Lc 1,37). Jesus é
Deus, que “...é Amor: aquele que permanece no amor permanece em Deus
e Deus permanece nele.” (1Jo 4,16) “Portanto, não existe mais condenação
para aqueles que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8,1) Quando Jesus é nossa
vida (Jo 14,6; 11,25), temos a vida eterna. Em Jesus, nos livraremos da ira
futura (1Ts 1,10), porque o Senhor tem planos para o nosso bem-estar, não
para a aflição, planos para nos dar um futuro cheio de esperança (Jr 29,11).
Entreguem suas vidas totalmente a Jesus agora. Então, olhem adiante, com
alegria, para o futuro.
Oração: Pai, faz com que todos(as) os que leem esta reflexão sejam
santos(as) em todos os aspectos de sua conduta (1Pd 1,15).
Promessa: “Acautelai-vos, para não perderdes o fruto de nossos trabalhos,
mas, ao contrário, receberdes uma plena recompensa.” (2Jo 8)
Louvor: Uma das maiores obras de Santo Alberto Magno foi ajudar no disci-
pulado de um dos seus alunos, Santo Tomás de Aquino.
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UM PÃO, UM CORPO
O LIVRO DO APOCALIPSE
“Revelação de Jesus Cristo: Deus lha concedeu para que mostrasse aos
seus servos as coisas que devem acontecer muito em breve ...” (Ap 1,1)
A Bíblia é uma importante revelação que o Senhor nos deu por meio de Sua
Igreja. Portanto, é conveniente que a Bíblia termine com o Livro de Apoca-
lipse. Esse livro se dedica:
- a Jesus Cristo (Ap 1,1),
- a nós, por meio de Jesus, que somos Seus servos (Ap 1,1),
- a nós, por meio de um anjo enviado a João (Ap 1,1),
- a nos mostrar “as coisas que devem acontecer muito em breve ...” (Ap 1,1),
- a ser uma mensagem profética (Ap 1,3),
- a nos abençoar (Ap 1,3),
- à Igreja (Ap 1,4), e
- a nos chamar ao arrependimento e a voltar para o “...[nosso] primeiro
amor.” (Ap 1,4).
No Livro do Apocalipse, o Senhor guardou o melhor vinho para o final (Jo
2,10). É um grande privilégio entrar no mistério do Livro do Apocalipse.
Desse modo:
- de graças ao Senhor pelo Livro do Apocalipse,
- peça ao Espírito Santo que guie você a toda a verdade da Revelação,
- leia o Livro do Apocalipse nas próximas duas semanas; não somente os
textos lidos na Missa de cada dia, viva o que você lê no Livro do Apocalipse
e compartilhe o que o Espírito Santo ensinar a você no Livro do Apocalipse.
Terminemos o Tempo Comum aprendendo, amando e vivendo a Revelação.
Oração: Pai, através do Livro do Apocalipse, prepara-me para a vinda defi-
nitiva do Teu Filho.
Promessa: “...Senhor, que eu possa ver novamente!” (Lc 18,41)
Louvor: São Pedro e São Paulo, um pescador e o outro fabricante de tendas,
se converteram nos grandes apóstolos dos judeus e dos gentios, respecti-
vamente (Gl 2,7-9).
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UM PÃO, UM CORPO
VENDO A CEGUEIRA
“...Hoje a salvação entrou nesta casa ...” (Lc 19,9)
A salvação chegou à casa de Zaqueu quando Jesus, o Salvador, veio à sua
casa e Zaqueu lhe disse: “...Senhor, eis que eu dou a metade dos meus bens
aos pobres e se defraudei a alguém, restituo-lhe o quádruplo.” (Lc 19,8)
Zaqueu aceitou Jesus e a salvação amando aos pobres, fazendo mudanças
radicais no seu estilo de vida e admitindo que podia ter defraudado a outras
pessoas.
Quando pecamos, nós nos tornamos espiritualmente cegos(as), inclusive
a ponto de não crermos que estamos cegos. Porém, Zaqueu deduziu que
podia ter ficado cego por causa das injustiças que havia cometido. É uma
grande graça quando alguém ora para ser purificado das suas faltas desco-
nhecidas (Sl 19(18),13) e com isso, pelo menos admitir a possibilidade de
cegueira espiritual. São Paulo recebeu essa graça quando afirmou: “Verda-
de é que a minha consciência de nada me acusa, mas nem por isto estou
justificado; meu juiz é o Senhor.” (1Cor 4,4) Paulo não descartou a possi-
bilidade de cegueira espiritual. Em sentido contrário, a igreja de Laodiceia
não se deu conta de quanto era “...infeliz, miserável, pobre, [cega] e [nua]!”
(Ap 3,17) Esta igreja precisava que lhe restaurassem a visão ungindo seus
olhos com o colírio do arrependimento (Ap 3,18). Porém, como alguns dos
Fariseus, a igreja de Laodiceia disse: “...Nós vemos! ...” (Jo 9,41) e o seu
pecado permaneceu.
Com o tempo, a cegueira espiritual pode converter-se no pecado imperdoá-
vel da blasfêmia contra o Espírito (Mt 12,31). Como podemos pedir perdão
quando perdemos o senso do pecado. Como Zaqueu, admitamos a possibi-
lidade de cegueira espiritual nas nossas vidas. Isto é parte da aceitação da
salvação em nossas casas.
Oração: Pai, abre “...os olhos dos [nossos] corações ...” (Ef 1,18) e de todas
as pessoas que estão lendo esse texto.
Promessa: “...Jamais apagarei o seu nome do livro da vida. Proclamarei
seu nome diante de meu Pai e dos seus Anjos.” (Ap 3,5)
Louvor: Quando Silvio decidiu perdoar, a sua pressão arterial que era ele-
vada se normalizou.
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UM PÃO, UM CORPO
UM BOM PRANTO
“Eu chorava muito ...” (Ap 5,4)
São João derramou muitas lágrimas (Ap 5,4) ao não encontrar quem fosse
“...digno de abrir o livro, rompendo seus selos.” (Ap 5,2) Este livro revelava
a vontade de Deus, ou a única maneira de resolver os problemas do mundo.
João chorou porque o mundo continuaria envolvido nos seus problemas,
sem esperança. Jesus também derramou muitas lágrimas na passagem do
Evangelho de Lucas 19,41-44. Chorou sobre Jerusalém porque Ele mostrou
à cidade o caminho para a paz, mas ela se negou a seguir esse caminho (Lc
19,42) e a sua rebeldia lhe seria mortal (Lc 19,43.44).
É bom chorar por aqueles(as) que impedem e bloqueiam a vontade de Deus.
Esta é uma tristeza divina e produz arrependimento sem remorso, enquanto
que “...a tristeza segundo o mundo produz a morte.” (2Cor 7,10) A dor e a
tristeza dos piedosos podem inclusive trazer proteção divina; aqueles(as)
que choraram pelos pecados de Jerusalém foram perdoados(as) durante
a sua destruição (Ez 9,4-6). Jesus chama de ‘bendito’ a este duelo piedo-
so (Mt 5,4.5). Choramos quando a vontade de Deus é impedida, embo-
ra oremos e trabalhemos para que seja feita Sua vontade nesta terra (Sl
126(125),5.6).
Hoje é a festa do Ministério da Apresentação, a Apresentação de Maria
no Templo. Maria cresceu até converter-se em Nossa Senhora das Dores,
chorando muitas lágrimas em santa dor. A sua vida de luto, tristeza e vitória
é prova de que as nossas lágrimas piedosas não são em vão. Jesus falou às
mulheres que choravam em Jerusalém (Lc 23,27-31). Também apresenta
palavras de consolo aos que choram pedindo que seja feita a vontade de
Deus. Um dia, Jesus enxugará todas as lágrimas dos olhos dos que choram,
e ali não haverá mais luto (Ap 21,4). Deus vê e aprecia cada lagrima sua
(Sl 56(55),9).
Oração: Pai, decido entregar-Te as minhas dores em vez de afogá-las em
distrações mundanas.
Promessa: “Sim, pois Iahweh gosta do seu povo e adorna os pobres com
salvação!” (Sl 149,4)
Louvor: “E a sua misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles
que o temem.” (Lc 1,50)
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
BANCO DE TESTEMUNHAS
“Caso alguém queira prejudicá-las, sai de sua boca um fogo que devora os
seus inimigos...” (Ap 11,5)
Como membros da Igreja, somos como oliveiras (Ap 11,4), quer dizer, so-
mos ungidos(as) pelo Espírito Santo. Porque somos oliveiras, somos can-
delabros (Ap 11,4). Somos a luz do mundo (Mt 5,14). Porque somos a luz
do mundo e porque os que praticam o mal odeiam a luz (Jo 3,20), somos
testemunhas, quer dizer mártires. Porque somos testemunhas, “...um sopro
de vida, vindo de Deus [nos penetrará]...” (Ap 11,11) e ressuscitaremos
gloriosamente dentre os mortos.
A maioria das pessoas gosta do início e do final desse texto. Todo mundo
quer ter o poder que acompanha a unção. Todo mundo quer ressuscitar
gloriosamente dentre os mortos. Porém, não são muitas as pessoas que
querem dar o testemunho do martírio. No entanto, não seremos oliveiras
e candelabros por muito tempo se nos negarmos a sofrer como testemu-
nhas do Senhor. Da mesma maneira, ressuscitaremos porque temos vivido
e morremos por Jesus como Suas testemunhas. Portanto, a chave da vida
Cristã é ser testemunha. As testemunhas são sempre as oliveiras e os can-
delabros, que certamente ressuscitarão gloriosamente dentre os mortos.
Sejam testemunhas de Jesus onde estiverem e até os confins da terra (At
1,8).
Oração: Jesus, que eu receba poder do Alto para Te testemunhar (Lc 24,49;
At 1,8).
Promessa: “Ora, ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos: todos, com
efeito, vivem para ele.” (Lc 20,38)
Louvor: O Papa São Clemente I foi o terceiro Papa depois de São Pedro. É
o primeiro dos Papas da Igreja e, portanto, é de vital importância, porque
havia ouvido a pregação dos doze apóstolos.
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
ÚLTIMO MOMENTO
“...Chegou a hora da ceifa, pois a seara da terra está madura.” (Ap 14,15)
No fim, Jesus, o Rei dos reis (Ap 17,14), virá sentado sobre uma nuvem
branca “...com uma coroa de ouro na cabeça e nas mãos uma foice afiada.”
(Ap 14,14). Lançou Sua foice sobre a terra (Ap 14,16). E logo um Anjo saiu
do templo do céu. Ele também empunhava uma foice afiada para ceifar a
videira da ira de Deus (Ap 14,19). Todos(as) seremos ceifados(as), seja por
nosso amoroso Senhor ou pelo ‘ceifador da morte’.
“...Quando será isso, Mestre, e qual o sinal de que essas coisas estarão
para acontecer?” (Lc 21,7) A resposta é ‘breve’, e ‘muito em breve’ veremos
o Rei (Ap 1,1). “Feliz o leitor e os ouvintes das palavras desta profecia, se
observarem o que nela está escrito, pois o Tempo está próximo.” (Ap 1,3)
“No tocante ao tempo e o prazo, meus irmãos, é escusado escrever-vos,
porque vós sabeis, perfeitamente, que o Dia do Senhor virá como ladrão no-
turno. Quando as pessoas disserem: paz e segurança! então, lhes sobrevirá
repentina destruição, como as dores sobre a mulher grávida, e não poderão
escapar. Vós, porém, meus irmãos, não andais em trevas, de modo que esse
Dia vos surpreenda como um ladrão; pois todos vós sois filhos da luz, filhos
do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos, a
exemplo dos outros; mas vigiemos e sejamos sóbrios.” (1Ts 5,1-6) “Aquele
que atesta estas coisas diz: ‘Sim, venho muito em breve’! Amém! Vem, Se-
nhor Jesus!” (Ap 22,20)
Oração: Jesus, que eu esteja preparado(a) para Tua vinda definitiva a qual-
quer momento em que ocorra. Prepara-me agora mesmo.
Promessa: “...[Iahweh] vem para julgar a terra...” (Sl 96(95),13)
Louvor: Ronaldo ficava envergonhado em louvar o Senhor em público. Um
dia, enquanto se barbeava, Jesus lhe disse docemente que ele tinha medo
de entregar o controle da sua vida a Deus. Ronaldo então rendeu-se a Jesus
e depois de uma semana recebeu de presente o dom de falar a Deus em
línguas.
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UM PÃO, UM CORPO
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UM PÃO, UM CORPO
GRAÇAS NO FINAL
“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei que está próxima a
sua devastação.” (Lc 21,20)
Jesus disse que Jerusalém seria destruída. E tendo Jerusalém sido esco-
lhida para ser uma cidade especialmente escolhida no plano de salvação
de Deus, a profecia de Jesus parecia impossível. Menos de quarenta anos
depois, no ano 70, cumpriu-se essa profecia de Jesus.
São João, no Livro do Apocalipse, profetizou que o império romano, simbo-
lizado por Babilônia, cairia (Ap 18,2). E o mais estável dos impérios caiu.
Jesus disse que este mundo será destruído e passará (Lc 21,26.33; 2Pd
3,7). Ele estava certo sobre a destruição de Jerusalém e está igualmente
certo sobre o fim do mundo.
Não somente cidades, impérios e até nosso planeta terra estão em proces-
so de desintegração, mas também todos nós estamos nos desintegrando
(2Cor 4,16). A nossa reação diante disso não deve ser nem negação nem
desespero, e sim, ação de graças. Como o grão de trigo, devemos cair na
terra e morrer para poder dar fruto (Jo 12,24). Devemos morrer em Cristo
para ressuscitar com Ele (2Tm 2,11).
Graças a Deus que o mundo esteja passando e nós estejamos nos desinte-
grando. Graças a Deus existe muito mais do que esta vida. Graças a Deus
pelos finais que abrem as portas a novos começos (Lc 20,38). Graças a
Deus não somente pelo que vai bem, mas também pelo que vai mal. Graças
a Deus por tudo.
Oração: Pai, faz-me cada dia mais agradecido(a) à medida que se aproximam
a morte e a morada das nossas almas.
Promessa: “Aclamai a Iahweh, terra inteira, servi a Iahweh com alegria, ide a
ele com gritos jubilosos!” (Sl 100(99),1.2)
Sara Louvor: orou durante anos para que o seu esposo viciado em drogas se
convertesse ao Senhor. Finalmente ela desistiu dele. No mesmo dia em que
ela silenciosamente fez planos para deixá-lo, ele entregou a sua vida a Jesus,
foi libertado de seu vício e disse que a amava. Agora evangelizam juntos.
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UM PÃO, UM CORPO
ENSINA-NOS A PESCAR
“...[Jesus] disse-lhes: Segui-me e eu vos farei pescadores de homens.” (Mt
4,19)
O primeiro chamado que Jesus fez aos seus discípulos foi para serem “...
pescadores de homens!” (Mt 4,19) Para os primeiro quatro discípulos de
Jesus, a expressão ‘pescadores de homens’ significava que:
- Jesus queria usar sua experiência de trabalho para edificar Seu reino.
- Ele os estava chamando a deixarem o seu negócio de pesca comercial
(Mt 4,20).
- Ele chamava-os para deixar seus os pais e as suas famílias (Mt 4,22).
- Teriam que atrair pessoas, isto é, levar pessoas para Cristo.
- O seu novo tipo de pesca seria também um trabalho duro e exaustivo com
muitas e difíceis horas (Jo 21,3.6).
- Nunca pescariam peixes nem homens se não fosse pela graça de Deus.
Santo André, um pescador, entendeu o que Jesus queria dizer, e imedia-
tamente procurou seu irmão, Simão (Jo 1,40.41). André era um pescador
de homens tão competente que quando alguns Gregos vieram a São Filipe
e pediram para ver Jesus, “Filipe vem a André e lhe diz...” (Jo 12,22) Que
sejamos como André e entendamos que o discipulado significa receber a
graça de tomar a decisão radical de evangelizar não importa a que custo.
Vamos pescar com Jesus.
Oração: Pai, que eu viva e morra para evangelizar.
Promessa: “Porque se confessares com tua boca que Jesus é Senhor e
creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás sal-
vo.” (Rm 10,9)
Louvor: “Encontrou primeiramente Simão e lhe disse: ‘Encontramos o Mes-
sias (que quer dizer Cristo)’.” (Jo 1,41)
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UM PÃO, UM CORPO
Peço-te, por todas as dores que sofrestes no Egito, quando, em algumas oca-
siões, apesar do teu trabalho, não tinhas alimento para dar à tua pobre família.
Peço-te, por todos os cuidados em preservar o Divino Menino e a Sua Imacu-
lada Mãe, durante a segunda viagem, quando recebestes a ordem de voltar
ao teu país natal.
Peço-te, pela vida tão pacífica que tivestes em Nazaré, cheia de tantas ale-
grias e dores.
Peço-te, por tua extrema aflição em estar três dias privado da companhia do
Menino adorado.
Peço-te, pela alegria que tivestes quando o achastes no templo e pela inex-
plicável consolação que sentias na casinha de Nazaré, vivendo com o Divino
Menino.
Peço-te, pelo heroico sacrifício da tua vontade, pelo qual oferecestes ao Eter-
no Pai o último e terrível instante em que o Deus-Homem ia expiar por nossa
salvação.
Peço-te, pelo perfeito amor e conformidade com que recebestes a divina or-
dem de partir deste mundo e da companhia de Jesus e Maria.
Peço-te, pela grandíssima alegria que inundou a tua alma quando o Redentor
do mundo, triunfando da morte e do inferno, entrou na possessão do Seu
Reino, conduzindo-te também à glória com honras especiais.
Finalmente, meu amado Protetor e Pai, São José, sede-nos propício nos úl-
timos instantes da nossa vida, para que possamos cantar eternamente os
louvores de Jesus, Maria e José.