Aps Clinica Infantil

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Faculdades Metropolitanas Unidas

Nome: Julia Bassi


RA: 7457513

APS

Clínica Integral Infantil II


ATIVIDADE 1: O aluno deverá acessar a plataforma online , e ler os artigos
abaixo sobre o tema Traumatismo dentoalveolar e elaborar uma síntese do tema
em discussão contemplando:

a) diagnóstico, classificação e os tipos de tratamento

R: Diagnóstico: Como uma grande quantidade de estruturas pode ser atingida


durante a pancada, o diagnóstico e o tratamento podem variar bastante.
O tipo de dano também irá orientar os profissionais na hora de selecionar o
melhor tratamento para cada caso específico.
Assim, é necessária a realização de um exame clínico, considerada a parte mais
importante do diagnóstico. É essencial analisar todas as estruturas bucais, e não
apenas as que estão claramente danificadas.
Caso existam lacerações, abrasões ou contusões nos tecidos moles extra orais,
o ideal é que o paciente seja encaminhado para um cirurgião buco maxilofacial
ou um médico.
Quando o problema ocorre nos tecidos moles internos, o dentista deve avaliar
se existem fragmentos ou corpos estranhos atrelados a essa superfície.
Fraturas dentoalveolares ou maxilo faciais podem ser facilmente identificadas
através da palpação e observação. Porém, quando ocorre fratura coronária, é
mais interessante analisar a situação com a ajuda de instrumentos.

Classificação: Os traumas são classificados em: traumas do tecido dentário e


tecido pulpar (fratura de esmalte, fratura de esmalte e dentina e fratura coronária
complicada), traumas em tecido dentário, tecido pulpar e processo alveolar
(fratura coronorradicular, fratura radicular e fratura alveolar) e traumas nos
tecidos de sustentação (concussão, subluxação, luxação intrusiva, luxação
lateral, luxação extrusiva e avulsão).

Tipos de tratamentos: Entre os tratamentos mais recorrentes para traumatismo


dentoalveolar e dos tecidos moles estão:
Ajuste oclusal em caso de concussão ou mobilidade dentária;
Reposicionamento mecânico ou ortodôntico em caso de intrusão;
Reposicionamento mecânico em caso de extrusão ou luxação.
Em casos de avulsão a situação é mais complicada. O prognóstico vai depender
bastante do tempo em que o alvéolo ficou fora da boca e como ele foi
transportado até a unidade de emergência.
Essa é considerada o cenário mais complexo quando falamos de traumatismo
dentoalveolar. Entretanto, quando o reimplante é realizado rapidamente, o
paciente não enfrenta nenhum tipo de sequela.

b) relacionar o tratamento com o prognóstico de cada tipo de traumatismo

Concussão: Traumatismo de pequena intensidade sobre os tecidos de


sustentação dentária, sem alterar a posição ou provocar mobilidade dentária.
Prognóstico: Risco de necrose pulpar e reabsorção radicular são
baixos.Acompanhamento clínico e radiográfico 30 e 120 dias após o traumatismo
Tratamento: Risco de necrose pulpar e reabsorção radicular são
baixos.Acompanhamento clínico e radiográfico 30 e 120 dias após o
traumatismo.
Subluxação:Traumatismo de intensidade moderada nos tecidos de sustentação,
que determina mobilidade dentária sem mudança de posição.
Prognóstico: Risco de necrose pulpar e reabsorção radicular são
baixos.Acompanhamento clínico e radiográfico 30 e 120 dias após o traumatismo
Tratamento: Não requer intervenção imediata. Em casos de grande mobilidade,
pode-se optar pela contenção.Dieta líquida nas primeiras 48h.Remoção de
hábitos de sucção não-nutritivos.Sugere-se utilização de clorexidina 0,12% com
gaze sobre o local do trauma.

Luxação Lateral: Deslocamento do dente no sentido palatino, vestibular, mesial


ou distal.
Prognóstico: Controle clínico e radiográfico em 15, 30, 60 e 120 dias.
Tratamento: Observar o grau de rizólise; tempo decorrido do trauma; magnitude
do deslocamento; presença de fratura da parede alveolar; relação com o dente
permanente; interferência oclusal. Em caso de manutenção dentária:
reposicionamento dentário seguido de contenção.Verificar oclusão.Dieta líquida
nas primeiras 48h.Remoção de hábitos de sucção não-nutritivos.
Sugere-se utilização de clorexidina 0,12% com gaze sobre o local do trauma.

Luxação Intrusiva: Deslocamento do dente para o interior do seu alvéolo, em


direção axial
Prognóstico: Alto risco para necrose pulpar e perda dentária.
Tratamento: Observar a direção do deslocamento e ocorrência de fratura
alveolar.Indica-se exodontia quando o dente decíduo deslocar-se em direção ao
permanente. A fratura da tábua óssea alveolar também direciona o tratamento
para a exodontia.Indica-se a proservação dentária quando o dente decíduo
afastar-se do permanente. Aguardar a reerupção do dente decíduo entre 2 a 4
semanas.Dieta líquida nas primeiras 48h.Remoção de hábitos de sucção não-
nutritivos.
Sugere-se utilização de clorexidina 0,12% com gaze sobre o local do trauma.
Observar necessidade de indicação antibiótica.

Luxação Extrusiva: Deslocamento parcial do dente fora do seu alvéolo.


Prognóstico: Risco para necrose pulpar e perda dentária.
Tratamento: Observar o grau de rizólise; tempo decorrido do trauma; magnitude
do deslocamento; presença de fratura da parede alveolar.Em caso de reposição
dentária, a contenção está indicada.Dieta líquida nas primeiras 48h.Remoção de
hábitos de sucção não-nutritivos.Sugere-se utilização de clorexidina 0,12% com
gaze sobre o local do trauma.
Observar necessidade de indicação antibiótica.

Avulsão: Deslocamento parcial do dente fora do seu alvéolo.


Tratamento: Não está recomendado o reposicionamento dentário na dentição
decídua (a).
c) Vincular as principais reações pós trauma e possíveis sequelas nos dentes
sucessores

Os traumatismos dentários podem afetar a estrutura óssea alveolar, levando


muitas vezes à necessidade de exodontia do dente afetado, devido à perda de
estrutura para manter o dente com saúde na cavidade bucal. Assim como os
traumas podem atingir tecidos moles, com cortes, lacerações e hematomas, que
também necessitam de tratamento, mas que não iremos abordar neste artigo. As
principais sequelas nos dentes sucessores são hiperemia pulpar, hemorragia
pulpar, necrose pulpar, reabsorção radicular interna da coroa e raiz, alteração de
cor, polido pulpar, reabsorção radicular externa, aumento do espaço
pericementário, mobilidade, descolamento, anquilose, retenção prolongada e
infecção.

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