Atividade de Recuperação
Atividade de Recuperação
Atividade de Recuperação
Campus Araguaína
Disciplina: Sociologia Prof: Gerson
Aluno (a): Sthefany Luize Turma: 1° A - Informática
Atividade de recuperação
*Resumo do capítulo 1 (evolucionismo e diferença).
*Mínimo de 30 linhas.
• A construção do pensamento antropológico.
A partir do século xvi, os europeus Colonizaram as Américas, Ásia, o litoral africano
e Oceania. , Os encontros ocorridos entre os colonizadores europeus e diferentes
populações, resultaram em relatos de viagem e documentos históricos. Sendo que
estes somente foram estudados com mais afinco no século XIX.
A antropologia nasceu a fim de contribuir aos interesses dos colonizadores
europeus em ampliar suas maneiras de dominação, ou seja, conhecer melhor os
povos colonizadores – sendo que isto facilitava a dominação.
Contudo, o conhecimento antropológico serviu para que, segundo os cientistas,
compreendessem a história da humanidade, visto que acreditavam estarem
descobrindo o passado dos seres humanos.
O conhecimento das populações ditas “selvagens” foram sistematizadas de uma
forma nas quais foram classificadas da “mais simples” para a “mais complexa” em
uma escada evolutiva.
Os antropólogos divergiam quanto a qual posição cada sociedade ocupava na
escada da evolução e sobre as linhas evolutivas da humanidade. Porém,
independentemente das divergências, todos esses estudiosos deduziram que os
diferentes povos sempre iam em direção à chamada civilização. O evolucionismo
social servia tanto para explicar a evolução da humanidade quanto como pretexto
para a dominação executada pelos europeus.
Os seguidores do evolucionismo social chegaram a conclusão de que os europeus
eram os civilizados e todas as outras sociedades eram atrasadas. Essa teoria
depende do conceito de progresso, por exemplo na opinião dos estudiosos do
século XIX, um dos fatores seria o progresso tecnológico, posto que isto é um
critério que os próprios europeus julgam ser mais evoluído. Essa maneira de
pensar chama-se etnocentrismo.
• Parentesco e propriedade: modos de organização social.
Um dos preceitos de progresso proposto pelos europeus para alcançar a civilização
foi a tecnologia. Outro preceito quer serviu para sustentar a teoria fundamentada
em uma suposta hierarquia existente entre diversas sociedades, era a adoção da
propriedade privada. Quem primeiramente definiu esse preceito foi o antropólogo
Lewis Henry Morgan, para quem via a propriedade privada como forma de
organizar uma sociedade. Em vista disso, desde o século XIX, o que determinava
uma sociedade avançada para os povos ocidentais era a presença da propriedade
privada e de um Estado organizado.
Os estudiosos do século XIX, chegaram à conclusão de que a maioria das
sociedades ditas “primitivas” não tinham algo semelhante como o Estado, isto é,
uma organização que tomasse decisões. Para aqueles estudiosos, estas sociedades
eram vistas como “bagunçadas”.
Logo, intelectuais do mundo ocidental descobriram que as sociedades “primitivas”
se organizavam pelo parentesco, isto é, tipos únicos de relações entre as pessoas.
Em sociedades sem o Estado para regular a vida em sociedade, é o sistema de
parentesco que rege sob estes povos. Sendo assim, estas sociedades constroem
regras que são submetidas aos referentes níveis de parentesco, possibilitando
assim a vida em sociedade.
Nos povos organizados pelo parentesco, não há a propriedade privada da terra.
Pois, segundo os intelectuais do século XIX, para preservar uma propriedade
privada, seria necessário um poder forte para mantê-la, ou seja, algo como o
Estado. Contudo, a ideia de progresso somente se dava com a existência da
propriedade privada da terra e da presença do Estado, de acordo com as teorias de
evolução.
Basicamente, os estudiosos desta época, julgavam as sociedades que se
organizavam pelo parentesco como atrasadas e simples. Este pensamento consistia
em discriminação e prejulgamento (pensamento este que até mesmo os agentes
coloniais adotaram).
• Sociedades indígenas e o mundo contemporâneo
Desde o final do século XIX, o pensamento etnocêntrico e a discriminação cultural
é, ainda, bastante presente atualmente. Essas maneiras de pensar são oriundas das
teorias evolucionistas.
Com o novo conceito de cultura concebido por Franz Boas no final do século XIX,
foi possível para a antropologia desvalorizar de uma vez por todas o etnocentrismo
(nome dado quando analisamos outras sociedades de acordo com parâmetros que
nos é essencial, como a propriedade privada e o Estado). Para de fazer esses
estereótipos já enraizados na mente de muitas pessoas, é preciso um olhar não
etnocêntrico no qual dê para enxergar (e principalmente não julgar) a forma de
agir e pensar destas outras sociedades ditas “primitivas”.
No início do século XX, houve uma preocupação abrangentes na antropologia: de
que os indígenas estavam diminuindo. O responsável deste fato lamentável era o
avanço capitalista, ou seja, a invasão e tomada das trevas indígenas. O resultado
disto foi a morte de milhares de indígenas (pois estes resistiram tanto fisicamente
quanto culturalmente) e a impossibilidade de se reproduzirem.
• Mitos, narrativas e o estruturalismo.
Um dos objetivos dos antropólogos é quebrar os ideais evolutivas produzidos no
século XIX, possibilitando assim, entender o que nos é diferente e, principalmente,
respeitar essas diversidades (culturas diferentes da qual convivemos). Dito isto,
seria possível (e interessante) explorar as complexidades, valores e tradições de
outros povos.
Ao observar a cultura de diferentes povos, a antropologia chegou à uma conclusão:
de que classificar um parâmetro de evolução entre sociedades é algo
completamente sem sentido, pois cada sociedade possui um jeito único de pensar,
agir e viver.
• Populações indígenas no Brasil.
Antes da chegada dos portugueses em 1500, o Brasil era povoado por indígenas
(estima-se que havia algo entre 1 milhão e 8,5 milhões de indígenas). A dominação
dos portugueses resultou em milhares (talvez milhões) de mortes indígenas;
dispersão de diversas tribos e, inclusive, marcas negativas permanente nas
tradições indígenas.
Acredita-se que a população indígena que estava no território brasileiro antes da
chegada dos portugueses tenha sido dizimada em 95%, seja por doenças trazidas
pelos europeus, seja pela resistência física dos indígenas ou ainda pela escravidão.
Em 1910, foi criado o Serviço de Proteção do Índio (SPI), que em 1967 foi
substituído pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Com a constituição de 1988,
foi criado leis que reconheceram os direitos dos indígenas à posse de terra e à
conservação de seus costumes, suas línguas e tradições.
A garantia dos direitos dos indígenas e de melhores condições de vida ainda são
desafios presentes na atualidade. Atualmente , há no Brasil cerca de 240 povos
indígenas , falantes de 150 línguas diferente. Com uma população de 817.963
indígenas , corresponde a 0,4% da população brasileira.