Centro Cirúrgico - Aula 10 - Prática

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CENTRO CIRÚRGICO - AULA 10: Aspectos da farmacologia

anestésica em Centro Cirúrgico. Assistencia de enfermagem no


perianéstesico
Aspectos da farmacologia
anestésica em Centro Cirúrgico.
Aspectos da farmacologia anestésica em Centro
Cirúrgico.

O conhecimento, por parte do anestesiologista, do perfil


farmacológico das drogas utilizadas no perioperatório é
fundamental para uma condução adequada da anestesia. O
objetivo deste capítulo é abordar os princípios básicos da
farmacologia de maior interesse para o anestesiologista, em
especial a farmacocinética, farmacodinâmica, interações
medicamentosas e farmacogenômica.
Aspectos da farmacologia anestésica em Centro
Cirúrgico.
Anestésicos locais são fármacos que bloqueiam temporariamente a
condução neural por ação nos canais de sódio e voltagem
dependentes da membrana plasmática, com recuperação completa da
função ao final do efeito farmacológico. São usados amplamente nas
técnicas de anestesia locorregional e no tratamento de arritmias
cardíacas. A compreensão da farmacodinâmica e farmacocinética dos
anestésicos locais é de fundamental importância para o correto
emprego na prática anestésica e para a profilaxia de efeitos adversos,
que podem ser fatais.
Aspectos da farmacologia anestésica em Centro
Cirúrgico.
A utilização de anestésico inalatório tem como características favoráveis a
independência de acesso venoso para sua administração, ser captado e
eliminado pela mesma via e a possibilidade de seus efeitos serem
monitorados não apenas através de sinais clínicos, mas também através da
sua concentração expirada que reflete a concentração do anestésico nos
tecidos, particularmente dos ricamente vascularizados. Os anestésicos
inalatórios têm no pulmão uma via de mão dupla. Eles são administrados e na
sua quase totalidade eliminados por esta via. Esta é a principal característica
do benefício da anestesia inalatória – a habilidade de diminuir a concentração
plasmática tão fácil e rapidamente como ela é aumentada.
Aspectos da farmacologia anestésica em Centro
Cirúrgico.
A anestesia venosa era praticada, mas faltava algo que permitisse a melhor
administração dos fármacos, pois os bolus e bolus intermitentes dificultavam
a prática clínica devido às repercussões hemodinâmicas. Com o advento das
bombas de infusão e, posteriormente, das bombas em infusão
alvo-controlada, o crescimento da técnica de anestesia venosa vem
aumentando. O estudo da compartimentalização permitiu melhor
aplicabilidade dos conceitos de bloqueio de receptores corticais, subcorticais
e periféricos, com a finalidade de manutenção de hipnose e analgesia
adequadas frente ao estímulo cirúrgico.
Assistencia de enfermagem no
perianéstesico
Noções gerais:
A palavra anestesia tem origem na palavra grega “sem sensação”.
A anestesia surgiu com a necessidade de fazer com que o homem não sentisse
dor em determinados procedimentos, como: extração dentária.Usava-se as
mais diversas técnicas , como: contusão cerebral, asfixia, embriaguez,
combinações de ervas e até hipnose.
Objetivo do ato anestésico
Retirar a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia e propiciar condições ideais
para ação do cirurgião.
Descoberta dos gases
• Óxido nitroso (gás hilariante): utilizado em festas e circos para produzir
euforia, descobriu-se que em alta concentração provoca anestesia, utilizado
para extração dentária. Sua estréia foi um fracasso devido a reações
adversas.
• Surgiram mais tarde novos agentes:
– Clorofórmio: causava arritmias cardíacas.
– Ciclopropano: provocava explosões., altamente inflamáveis.
Atualmente:
Existem numerosas drogas com efeitos colaterais controlados que
garantem os resultados desejados e maiores níveis de segurança.
Tipos de anestesia

• Geral: perda da sensibilidade simultânea e perda da consciência.


Geral endovenosa, Geral inalatória, Geral balanceada.
• Geral inalatória: caracterizada pela administração de um anestésico
inalatório como agente principal. O aparelho respiratório é a via de
administração do anestésico.
• Geral Endovenosa : é obtida através do uso de uma ou mais drogas ,
por via endovenosa.
• Geral balanceada: obtida através do uso simultâneo de agentes
inalatórios e venosos.
Etapas sequenciais de Anestesia geral
balanceada
Indução Manutenção Reversão
Etapas da sequência de Anestesia geral
balanceada
Indução: inicialmente é feita anestesia com droga relaxante ou hipnótica e
concomitantemente uma hiperoxigenação do paciente. Em seguida associa-se
o gás anestésico ao oxigênio em extensão com o carro de anestesia.

Auxílio ao anestesista:
• Infundir drogas solicitadas – confirmar drogas e quantidade.
• Disponibilizar medicações e materiais necessários.
• Ajudar no posicionamento – colchões, travesseiros, etc.
• Fornecer material – tubo, laringo, etc.
Etapas da sequência de Anestesia geral
balanceada
Manutenção: mantém-se a administração do anestésico em
concentração adequada e controla-se as funções vitais.

Reversão: após o término da cirurgia, a inalação é descontinuada. Para


antagonizar/neutralizar o bloqueio neuromuscular promove-se a
administração de atropina.
Drogas indutoras de anestesia
Propofol (Diprivam): é um agente indutor da anestesia geral mais utilizado,
feito por via endovenosa.
• Vantagem: Rápido término de efeito.
• Complicações: Hipotensão arterial; Depressão respiratória.
Droperidol: o paciente tem vontade de se mexer, mas não consegue. Esta
droga proporciona um estado aparente de calma.
• Complicações: pode produzir contrações, tremores, rigidez na nuca e
agitação.
Fentanil: é uma droga de grande potencia. Tem curta e rápida ação.
• Complicações: sua infusão rápida provoca broncoconstrição e rigidez
muscular intercostal e do diafragma.
Drogas indutoras de anestesia

Inoval:produz analgesia e inconsciência, é uma associação do


droperidol e fentanil.
Ketalar: é um depressor do sist. nervoso central que bloqueia a
condução da dor, é de curta duração, produz inconsciência e analgesia
profunda. O paciente fica com olhos abertos ou com olhar concêntrico,
provoca midríase embora reaja a luz.
Complicações: depressão respiratória, aumento da PA (paciente idoso),
taquicardia, delírio e euforia.
Drogas indutoras de anestesia
Bloqueio Regional : Perda da sensibilidade dolorosa com manutenção
do estado de consciência
Tópica: anestesia administrada na superfície da mucosa. Ex.: anestesia
da faringe para intubação traqueal.
Transcutânea: anestésico veiculado em solvente apropriado para
absorção através da pele íntegra.
Local ou de superfície: o anestésico é administrado no tecido
subcutâneo. Ex.: suturas de pele, retirada de “sinal”, etc.
Anestesia espinhal (Raquianestesia)
O anestésico local é injetado dentro do líquido cefalorraquidiano (LCR), no
espaço subaracnóide.
Uma agulha é introduzida num espaço lombar inferior.
Decúbito Lateral
Posição:
Posição Sentada
Anestesia Epidural
É realizada pela deposição do
anestésico no espaço peridural,
onde irá se difundir e bloquear a
condução nervosa, produzindo a
insensibilidade aos estímulos
dolorosos.
Complicações: punção dural
acidental com agulha epidural.
Cuidados de enfermagem no perianestésico
• Ajudar o anestesista a posicionar o paciente.
• Favorecer a disponibilidade de materiais e medicações;
• Disponibilizar conjunto de aspiração.
• Após a anestesia posicionar o paciente com coordenação do anestesista;
• Atentar para o conforto, alcochoando os antebraços e mantendo o
alinhamento.
Assistência de enfermagem na
Recuperação Pós Anestésica
Objetivo

Prestar assistência de enfermagem individualizada no período


pós-operatório imediato ao paciente, assegurando a prevenção de
riscos e complicações decorrentes do ato anestésico cirúrgico, desde a
chegada do paciente até o momento de sua alta. O período de
recuperação pós anestésica é considerado crítico. O paciente necessita
de vigilância contínua, pois além de ter recebido drogas anestésicas, foi
submetido às agressões impostas pelo ato cirúrgico.
Riscos

Há incidência de complicações nesse período sendo mais frequente


aquelas de origem circulatória e respiratória. Devido, ao fato do
paciente estar bastante vulnerável neste período, a atuação da
enfermagem é imprescindível na avaliação e controle constantes,
prevenção, detecção e tratamento imediato das complicações, até que
este possa retornar de forma segura a sua unidade de origem.
Etapas

A assistência de enfermagem deve estar voltada para


três situações distintas dependentes, que são:

• Recepção/admissão;
• Permanência;
• Avaliação para alta.
Recepção e admissão
A continuidade da assistência de enfermagem ao paciente, ocorre com o seu
encaminhamento da sala de operação para a Recuperação Anestésica. O
transporte da sala de cirurgia para a SRPA deve ser realizado de forma segura
evitando possíveis complicações, devendo ser realizado pelo anestesiologista
que é um membro da equipe de enfermagem e se necessário suplementação
de oxigênio e oximetria de pulso.
Antes do retorno do paciente da sala de cirurgia os equipamentos materiais e
medicamentos devem estar prontos para atender as necessidades imediatas e
durante toda a permanência do mesmo na RPA.
Recomendações gerais para
Recepção/Admissão do paciente na RPA
• Receber o paciente com “passagem de plantão” do circulante de sala e
anestesista;

• Checar a identificação do paciente e prontuário;


• Verificar permeabilidade das vias aéreas, sons respiratórios e
funcionalidade;

• Verificar freqüência respiratória e saturação do oxigênio;

• Monitorizar Sinais Vitais;


Recomendações gerais para
Recepção/Admissão do paciente na RPA
• Avaliar nível de consciência;
• Posicionar o paciente confortavelmente;
• Verificar condições e coloração da pele;
• Avaliar curativos;
• Verificar fixação e permeabilidade dos tubos de drenagem, cateteres e
frascos coletores;
• Avaliar força e resposta muscular;
• Verificar terapia de líquidos, localizações dos acessos, condições, fixação e
quantidade de solução infundida, incluindo sangue.
Recomendação para assistência na permanência
do paciente na RPA.
O período de permanência na RPA inclui o estabelecimento das intervenções
de enfermagem com bases nos dados levantados na avaliação inicial, nas
alterações resultantes dos efeitos da anestesia, das conseqüências do
trauma cirúrgico e das patologias preexistentes.
• Manter as vias aéreas pérvias e realizar aspiração se necessário;
• Manter nebulização;
• Incentivar o paciente a inspirar profundamente;
• Manter avaliação de sinais vitais;
• Manter o paciente aquecido;
Recomendação para assistência na permanência
do paciente na RPA.
• Comunicar intercorrências ao enfermeiro e ao anestesista, como alterações
do nível de consciência, alterações de sinais vitais, sangramentos e queixas
dolorosas;
• Observar náuseas e vômitos lateralizando a cabeça quando possível, para
evitar broncoaspiração. Administrar antieméticos, conforme a prescrição
médica;
• Observar queixa de retenção urinária, realizar manobras para estímulos da
diurese espontânea e/ou realizar cateterismo de alívio ou demora
conforme prescrito;
• Atenção à hipoventilação por bradipnéia;
Recomendação para assistência na permanência
do paciente na RPA.
• Manter e observar infusões venosas e atentar para possíveis infiltrações no
local da inserção da agulha.
• Avaliar sinais e queixas dolorosas, administrar analgésicos conforme
prescrição médica.
• Manter a segurança do paciente, deixando as grades laterais da cama ou
maca elevadas;
• Alterações de sinais de hipóxia, evidenciados na oximetria de pulso
(saturação de 90%);
• Atenção a obstrução das vias aéreas por respiração ruidosa, sufocante e
irregulares;
Recomendação para assistência na permanência
do paciente na RPA.
• Observar pacientes recebidos com cânula de guedel quanto ao
posicionamento. Sua finalidade é prevenir obstrução orofaríngea
consequente à queda de base da língua provocado pelo relaxamento
muscular. Mantê-la nos pacientes inconscientes até que se inicie o retorno
dos reflexos,
• Devido alterações nos sinais vitais decorrentes da ação de drogas
anestésicas bem como do próprio ato cirúrgico devem ser realizados
controle seriados de 15 em 15 minutos na RPA, podendo passar, desde que
o paciente se apresente estável;
Recomendação para assistência na permanência
do paciente na RPA.

• Observar agitação psicomotora dos pacientes submetidos a anestesia geral


ao retornarem à consciência promovendo medidas de segurança para evitar
contusões, queda do leito e desconexões de sondas, cateteres e drenos;
• Estar atento para o reconhecimento da dor em pacientes que não possam
queixar-se, observando agitação motora e hipertensão, que são alguns
sinais que podem indicar presença de dor no pós-operatório.
• Evitar lesões de nervos e tensão muscular, apoiando e acolchoando
corretamente as zonas de pressão e proeminências ósseas;
Recomendação para assistência na permanência
do paciente na RPA.
• Minimizar fatores de estresse, evitando conversas desnecessárias que
possam perturbar o paciente;
• Explicar procedimentos e atividades ao paciente;
• Garantir privacidade do paciente;
• Utilizar cortinas ou biombos para isolar o paciente quando ocorrer
procedimento emergencial ou procedimentos invasivos;
• Dar continuidade às anotações de enfermagem e desenvolver o plano de
cuidados.
Alta da RPA
A alta do paciente da RPA é dada de acordo com a evolução, ou seja, o
paciente é avaliado constantemente com relação aos sinais vitais, à consciência
e ao retorno dos reflexos protetores, assim como com relação aos efeitos
residuais das drogas utilizadas para a anestesia.
Escala de Aldrhete e Kronlik

Inspirados na escala de Apgar para recém-nascido Aldrete e Kroulik


propuseram um método de avaliação das condições fisiológicas dos
pacientes submetidos a um procedimento anestésico que
denominaram de índice de Alohete Kronlik.
Este índice é utilizado desde 1970, e em 1992 os próprios autores o
modificaram.
Escala de Aldrhete e Kronlik
A alteração feita fortaleceu sua utilização em RPA, uma vez que o
parâmetro utilizado para avaliação da perfusão periférica tornou-se mais
objetivo e correto com utilização do oxímetro de pulso.
Os autores propuseram uma avaliação dos sistemas cardiovascular,
respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes que foram
submetidos à ação de drogas anestésicas por parâmetros clínicos de
fácil verificação como:
• Freqüência respiratória;
• Pressão arterial;
• Atividade muscular;
• Consciência;
• Saturação de oxigênio;
Escala de Aldrhete e Kronlik
Estabeleceu-se, então, uma pontuação de 0 a 2 para cada parâmetro clínico
avaliado. A soma dos pontos obtidos indica o momento de alta da RPA. Sendo
assim, um total de 8 a 10 significa que o paciente tem condições clínicas de ser
transferido para sua unidade de origem. Isto é, o paciente deve estar
acordado, responsivo, eupnéico, movimentando os quatro membros e com os
sinais vitais estabilizados.
Escala de Aldrhete e Kronlik
Em relação a frequência das avaliações é recomendado que durante a
permanência do paciente na SRPA, a sua avaliação seja a cada 15 minutos na
primeira hora, caso se apresente estável, a cada 30 minutos na segunda hora e
a após, de hora em hora. Esta frequência varia de acordo com a situação do
paciente podendo ter intervalos menores do que o recomendado.

Escala de Aldrhete e Kronlik
Respiração – Deve-se verificar a frequência respiratória e a verificação da
expansibilidade torácica por um minuto.
Pressão arterial (circulação) – Retrata, de forma simples, a atividade do
sistema cardiovascular.( Atenção aos manguitos apropriados para pessoas
obesas, magras e crianças).
Oximetria de pulso (saturação de oxigênio) – Os oxímetros de pulso medem a
saturação da hemoglobina baseando-se na pulsação do sangue arterial. No ar
ambiente, a saturação de oxigênio de uma pessoa saudável e jovem deve ser
de 98% a 100% e em idoso abaixo de 90%, já os fumantes ou portadores de
doenças pulmonares abaixo de 80%.
Escala de Aldrhete e Kronlik
Atividade muscular – Avaliação é através da movimentação voluntária do
paciente no leito. Este parâmetro é importante quando o indivíduo é
submetido a uma anestesia regional incluindo a anestesia espinhal, epidural,
caudal e os bloqueios de grandes nervos periféricos em que o mesmo perde
temporariamente a sensibilidade térmica, tátil, dor e motilidade.

Nível de consciência – Deve-se chamar o paciente pelo nome estimulando-o e


avaliando alteração do nível de consciência,pois neste período, a consciência
sofre alteração decorrente da ação e natureza do anestésico.
Alta para a unidade de destino

Resolução CFM nº. 1.363/93


Artigo 2, inciso VIII
“Os critérios de alta do paciente no período de recuperação
pós-anestésica são de responsabilidade intransferível do anestesista.”
Alta para a unidade de destino
Resolução CFM nº. 1.409/94
Art. 10, inciso III da resolução sobre pacientes ambulatoriais.

III - Condições de alta :


a) orientação no tempo e no espaço;
b) estabilidade dos sinais vitais, há pelo menos 60 (sessenta) minutos;c)
ausência de náuseas e vômitos;
d) ausência de dificuldade respiratória;
e) capacidade de ingerir líquidos;
Alta para a unidade de destino
f) capacidade de locomoção como antes, se a cirurgia o permitir;
g) sangramento mínimo ou ausente;
h) ausência de dor de grande intensidade;
i) ausência de sinais de retenção urinária;
j) dar conhecimento ao paciente e ao acompanhante, verbalmente e por
escrito, das instruções relativas aos cuidados pós-anestésicos e
pós-operatórios, bem como a determinação da Unidade para atendimento das
eventuais ocorrências.
Alta para domicílio
Os critérios de alta estabelecido ao paciente ambulatorial são:
• Utilização de escala de Aldrete e Kroulik modificada com escore de 9 a 10;
• Estar orientado no tempo e no espaço;
• Manter a estabilidade dos sinais vitais há pelo menos 60 minutos;
• Ausência de náuseas e vômitos;

• Capacidade de ingerir líquidos.


Alta para domicílio
•Capacidade de locomoção como antes, se a cirurgia permitir;
•Ausência de sinais de retenção urinária
•Dar conhecimento ao paciente e ao acompanhante verbalmente e por escrito
as condições relativas aos cuidados
•Deve-se certificar das condições clínicas do paciente e da existência de
acompanhante
Alta para a unidade de destino
• Manter drenos , sondas e vias endovenosas pérvias;

• Manter temperatura corpórea e movimentação ativa dos membros.


• Saturação de oxigênio normal;
• Presença de reflexos glossofaríngeos;
• Paciente orientado no tempo e no espaço;

• Ausência de sangramento ativo na ferida operatória;

• Ausência de retenção urinária;


Alta para a unidade de destino
•Inexistência de queixa álgica ou manutenção de dor sob controle;
•Sinais vitais estáveis;
•Sinais de volemia adequada, como volume urinário de 30ml/h ;
• PA estabilizada no nível de normalidade do paciente;
•Ausência de náuseas e vômitos;
•Presença de atividade e força muscular;
•Presença de sensibilidade cutânea após bloqueio motor;
•Valor de Aldrete e Kroulik entre 8 e 10, quando utilizado no serviço.
Alta para a unidade de destino
Uma vez confirmada a alta, o enfermeiro da unidade de destino do paciente
deve ser informado das condições clínicas do paciente e suas necessidades
pós-operatórias relacionadas à continuidade da assistência. Tomar em seguida
providências que devem ser adotadas quanto ao transporte seguro até o leito
de origem.
É necessário que a documentação da assistência prestada esteja completa,
principalmente quanto às intercorrências terapêuticas, realizadas e
implementadas e evolução de enfermagem para alta do paciente.
REFERÊNCIAS

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