Sub-Base Ou Base de Solo Brita: Código Rev

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ET-DE-P00/006 C
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 1 de 23

TÍTULO

SUB-BASE OU BASE DE SOLO BRITA


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Solo. Brita. Base.


APROVAÇÃO PROCESSO

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ET-P00/050. Solo argiloso -brita. São Paulo, 1997.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNER ES-303/97.


Pavimentação-base estabilizada granulometricamente. Rio de Janeiro, 1997.

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

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ÍNDICE
1 OBJETIVO ...................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO .................................................................................................................................3
3 MATERIAIS .................................................................................................................................3
3.1 Solo.............................................................................................................................................3
3.2 Agregado ....................................................................................................................................4
3.3 Mistura Solo-Brita ......................................................................................................................4
4 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................5
5 EXECUÇÃO .................................................................................................................................6
5.1 Segmento Experimental .............................................................................................................6
5.2 Condições Gerais........................................................................................................................7
5.3 Produção da Mistura...................................................................................................................7
5.4 Transporte e Distribuição ...........................................................................................................8
5.5 Compactação ..............................................................................................................................8
5.6 Acabamento ................................................................................................................................9
5.7 Abertura ao Tráfego ...................................................................................................................9
6 CONTROLE .................................................................................................................................9
6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................9
6.2 Controle da Produção do Solo Brita ...........................................................................................9
6.3 Controle da Execução...............................................................................................................10
6.4 Controle Geométrico e de Acabamento ...................................................................................10
6.5 Deflexões ..................................................................................................................................11
7 ACEITAÇÃO .............................................................................................................................11
7.1 Materiais ...................................................................................................................................11
7.2 Produção ...................................................................................................................................11
7.3 Execução ..................................................................................................................................12
7.4 Deflexões ..................................................................................................................................12
8 CONTROLE AMBIENTAL .....................................................................................................12
8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais ...................................................................................13
8.2 Execução ..................................................................................................................................14
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO .....................................................................15
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................15
ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE ......................................................................................17
ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO .....................................................................................22
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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação e medição de sub-bases e


bases de solo brita em obras rodoviárias sob a jurisdição do Departamento de Estradas e
Rodagem de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

A sub-base e base de solos brita são camadas constituídas de mistura artificial em usina de
solo com agregado pétreo britado que apresentam grande estabilidade e durabilidade, para
resistir às cargas do tráfego e ação dos agentes climáticos, quando adequadamente
compactadas.
Para as misturas processadas na pista deve ser utilizada a ET-DE-P00/14 – Sub-Base e Base
Estabilizada Granulometricamente.

3 MATERIAIS

3.1 Solo

Os solos empregados devem ser os provenientes de ocorrências de materiais das áreas de


empréstimo e jazidas, preferencialmente solos de comportamento laterítico e pertencente aos
grupos LA, LA’ e LG’, segundo a classificação MCT (ME-DE-P00-006(1)), priorizando os
dois primeiros grupos, devendo apresentar as seguintes características:

a) os materiais finos dos solos não lateríticos, segundo a classificação MCT (ME-DE-
P00-006(1)), isto é, com diâmetro inferior a 0,42 mm devem satisfazer as seguintes
condições:
- ter limite de liquidez determinado conforme NBR 6459(2); inferior a 25%;
- ter índice de plasticidade inferior a 6%.

b) são tolerados LL e IP maiores do que os acima especificados, desde que sejam


satisfeitas uma das seguintes condições abaixo:
Condição A
- sejam satisfeitas as seguintes inequações:
X 100 LP 100
 IP  − (X  + )
100 γs 100 γg

X 100 100
 LL  − );
100 γs γg
Onde:
X – Porcentagem em peso de material que passa na peneira de abertura 0,42 mm (N.º 40);
LL – Limite de liquidez;
LP – Limite de plasticidade;
IP – índice de plasticidade;

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s – Massa específica aparente seca máxima após a compactação na energia intermediá-


ria;
g – Massa específica real das partículas sólidas.
Condição B
O equivalente de areia determinado conforme NBR 12052(3) deve ser superior a 30%.

3.2 Agregado

As britas deverão ser obtidas de agregado pétreo britado, podendo ser constituída de brita 1,
brita 2, pedrisco e pó de pedra ou composição destas. Deve possuir as seguintes
características:

a) os agregados utilizados obtidos a partir da britagem e classificação de rocha sã devem


ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de
partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, assim como de
outras substâncias ou contaminações prejudiciais;
b) a granulometria da brita deve ser tal que passe 100% na peneira de 19,0 mm;
c) desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(1), inferior a 50%;
d) a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER ME 089(5), em cinco ciclos, com
solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20% e com sulfato de magnésio inferior
a 30%,
e) índice de forma superior a 0,5, conforme DNIT 425/2020 – ME (6).

3.3 Mistura Solo-Brita

A mistura solo-brita deve satisfazer as seguintes exigências:

a) a porcentagem de brita, em peso da mistura, não pode ser inferior a 50%;


b) CBR ≥ 80% e expansão ≤ 0,5% na energia modificada, conforme com NBR 9895(7),
para base do pavimento;
c) CBR ≥ 30% e expansão ≤ 1,0% na energia intermediária, conforme com NBR 9895(7),
para
sub-base do pavimento;
d) Para sub-base, a mistura deve atender aos seguintes coeficientes de curvatura (Cc) e
uniformidade (Cu), sendo 3 ≥ Cc ≥1 e Cu ≥10, calculados pelas seguintes equações:
𝐷302
𝐶𝑐 =
𝐷10 × 𝐷60
Onde:
D10 = Diâmetro da partícula correspondente a 10%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
D30 = Diâmetro da partícula correspondente a 30%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
D60 = Diâmetro da partícula correspondente a 60%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.

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𝐶𝑢 = 𝐷60/𝐷10
Onde:
D10= Diâmetro da partícula correspondente a 10%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
D60= Diâmetro da partícula correspondente a 60%, em peso, passando na curva de
distribuição granulométrica.
e) Para sub-base não há necessidade da mistura atender as faixas granulométricas
especificadas na Tabela 1;
f) a curva de projeto da mistura solo-brita para base deve apresentar granulometria
contínua e se enquadrar em uma das faixas granulométricas especificadas na Tabela 1;
g) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer
à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 1, porém, sempre respeitando os
limites da faixa granulométrica adotada;
h) a porcentagem do material que passa na peneira no 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira no 40;
i) o material da mistura que passar na peneira nº 40 (0,42 mm) deve atender a uma das
condições especificadas no item 3.1;
j) para tráfego com N, número de solicitações do eixo padrão simples, de 8,2 toneladas
igual ou superior a 107, não devem ser utilizadas misturas com granulometrias
correspondentes às faixas IV e V.
Tabela 1 – Faixas Granulométricas para Base
Peneira de Malha
% em Massa, Passando
Quadrada
ASTM mm I II III IV V Tolerância
1” 25,4 -
3/4” 19,0 100 100 100 100 100
3/8” 9,5 30 – 65 50 – 85 60 – 100 - - 7
n° 4 4,8 25 – 55 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100 5
n° 10 2,0 15 – 40 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100 5
n° 40 0,42 8 – 20 15 – 30 20 – 50 20 – 55 30 – 70 5
n° 200 0,075 2–8 5 – 20 7 – 20 8 – 25 10 - 25 2

4 EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços, todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo DER/SP.

O equipamento básico para a execução da sub-base ou base de solo-brita compreende as


seguintes unidades:

a) caminhões basculantes;
b) pá-carregadeira;

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c) motoniveladora;
d) distribuidor de agregados autopropelido;
e) caminhão tanque irrigador de água de no mínimo 6.000 litros, equipada com
motobomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente;
f) compactador vibratório portátil ou sapo mecânico, uso eventual;
g) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,00 m de comprimento;
h) rolo de pneus de pressão variável;
i) rolo vibratório liso ou corrugado (pata curta);
j) pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos etc.;
k) usina de mistura de solos

Nas centrais de mistura a usina deve ser constituída de:

- silos: para agregados e solo, providos de comportas e equipados com dispositivo que
permita a produção contínua da mistura;
- correia transportadora: que transportem os solos e o agregado, na proporção
conveniente, até o equipamento misturador;
- misturador: constituído, normalmente, de uma caixa metálica tendo no seu interior,
como elementos misturadores, dois eixos dotados de pás tipo pug-mill que rodam em
sentido contrário, providos de chapa metálica em espiral ou de pequenas chapas
fixadas em hastes e que, devido ao seu movimento, jogam os materiais contra as
paredes, ao mesmo tempo em que os faz avançar até a saída do equipamento;
- reservatórios de água e canalizações que permitam depositar e espargir a água sobre o
solo, após a homogeneização da mistura seca, deixando-a no teor ótimo previsto.
- equipamento de carga de caminhões constituído de um silo, abastecido por
transportadores de correia ou elevadores de canecas e colocado de modo que o
caminhão transportador possa receber, por gravidade, a mistura. Este dispositivo é
utilizado quando não é possível deixar o misturador na altura adequada, para que o
carregamento se faça por gravidade.

5 EXECUÇÃO

5.1 Segmento Experimental

A execução do primeiro segmento de solo-brita, que deverá ter o mínimo de 200 metros de
extensão, será considerado experimental, para obtenção dos objetivos:

Verificar se a mistura produzida na usina que chega ao campo apresenta características que
atendam as indicadas no projeto. Caso isso não ocorra, realizar um novo estudo para este fim.

Definir o processo construtivo da camada (distribuição do material, equipamentos de


compactação e número de passadas de cada um deles) para obter uma camada integra de solo-
brita, assim como seu grau de compactação de projeto.

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As diretrizes estabelecidas no segmento experimental, desde que homologadas pelos


engenheiros responsáveis da contratada e contratante, serão utilizadas na execução dos novos
segmentos de solo-brita, que tenham o mesmo projeto.

A execução do segmento experimental deverá atender aos itens 5.2 ao 5.7 da especificação.

5.2 Condições Gerais

Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.

A camada de sub-base e base solo-brita só pode ser executada quando a camada subjacente
estiver liberada, quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução.

A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes
da execução da sub-base ou base de solo-brita.

Durante todo o tempo de execução da sub-base ou base de solo-brita, os materiais e os serviços


devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros
agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a responsabilidade desta
conservação.

Caso a execução do solo brita não seja executada logo após a camada de apoio subjacente e
ela tenha sido exposta a chuvas, para execução do solo brita é necessária uma nova avaliação
de suas características, a saber:

a) O teor de umidade da camada subjacente deverá estar no máximo 3% acima do teor ótimo
de compactação preconizado em seu projeto. Caso o teor de umidade seja superior a
camada deverá secar ou ser retrabalhada, até que sua condição de umidade atenda ao
limite;

b) Após o teor de umidade estar dentro do limite, efetuar a compactação se a camada for
retrabalhada e, posteriormente, o controle do grau de compactação tanto na camada seca
ao ar quanto na camada retrabalhada, que deverá atender ao projeto da camada subjacente;

c) Nas regiões que não atendam o grau de compactação por terem sido danificadas pelas
chuvas, a camada subjacente deverá ser retrabalhada para atender seu projeto, antes da
distribuição do solo brita.

5.3 Produção da Mistura

A usina deve ser calibrada adequadamente, de forma assegurar a obtenção das características
desejadas para as misturas dos materiais.

O nível de carregamento dos silos dos materiais a serem misturados deve ser mantido
constante, de modo a evitar a descontinuidade na produção da mistura.

A mistura deve sair da usina perfeitamente homogeneizada, com teor de umidade ligeiramente
acima da umidade ótima, para fazer frente às perdas no decorrer das operações construtivas
subsequentes.

Não é permitida a estocagem do material usinado para utilização posterior.

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5.4 Transporte e Distribuição

A mistura deve ser transportada em caminhões basculantes, protegidos com lonas para que o
material não perca umidade e nem receba água de chuva.

A mistura deve ser distribuída por equipamento capaz de manter a espessura regular e
uniforme, sem ocorrência de segregação, em toda a largura da plataforma, de forma tal que,
após a compactação, sua espessura não exceda 20 cm nem seja inferior a 10 cm.

A variação do teor de umidade admitido para o material ao final da distribuição e para início
da compactação é de ± 1,0 % da umidade ótima de compactação.

O espalhamento deve ser executado de forma que as juntas longitudinais não fiquem situadas
abaixo de trilhas de rodas e as juntas transversais não fiquem no mesmo alinhamento entre as
diferentes camadas do pavimento

5.5 Compactação

Na fase inicial da obra, devem ser executados segmentos experimentais, conforme indicado
no item 5.1, de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de
compactação para atingir o grau de compactação especificado.

Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.

Nos trechos em tangente, a compactação deve ser executada das bordas para o centro, em
percursos equidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do equipamento
utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da
faixa coberta no percurso anterior.

Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da borda mais
baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a compactação


deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos
compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira
de obras de arte, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios mecânicos.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da


camada mediante emprego de carro tanque irrigador de água. Esta operação é recomendada
sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de umidade
admitido para a compactação.

As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-base ou base, até


que se atinja grau de compactação mínimo de 100% em relação à massa específica máxima,
obtida no ensaio NBR 7182 (8), na energia modificada, para as bases ou na energia
intermediária, para as sub-bases.

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5.6 Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus
de rodas lisa.

A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte,


sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

5.7 Abertura ao Tráfego

A sub-base ou base de solo-brita não deve ser submetida à ação direta das cargas e da abrasão
do tráfego.

6 CONTROLE

6.1 Controle dos Materiais

6.1.1 Solo

Devem ser executados os ensaios abaixo discriminados, com materiais coletados na usina, os
lotes para coleta de material deverão corresponder a 1.500 m² de camada acabada:

a) limite de liquidez do material com diâmetro inferior a 0,42 mm, conforme NBR 6459
(2);

b) limite plasticidade do material com diâmetro inferior a 0,42 mm, conforme NBR
7180(9);
c) análise granulométrica, conforme NBR 7181(10);
d) classificar o solo de acordo com a metodologia MCT, conforme ME-DE-P00-006(1).

6.1.2 Agregado

Devem ser executados os seguintes ensaios:

a) granulometria NBR 17054(11), 1 ensaio a cada 1.500 m² de pista;


b) abrasão Los Angeles, conforme NBR 16974(4); 1 ensaio no início da utilização do
agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material;
c) durabilidade frente ao sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos,
conforme DNER ME 089(5); 1 ensaio no início do agregado na obra e sempre que
houver variação da natureza do material;
d) índice de forma e percentagem de partículas lamelares, conforme DNIT 425/2020 –
ME (6): 1 ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver
variação da natureza do material.

6.2 Controle da Produção do Solo Brita

Devem ser executadas as seguintes determinações na mistura solo brita, uma determinação a
cada 1.500 m² de pista:

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a) CBR e expansão, conforme NBR 9895(7), na energia modificada para as bases, ou na


energia intermediária para sub-bases;
b) granulometria da mistura, conforme NBR 17054(11),
c) no material que passa na peneira de abertura 0,42mm determinar o limite de liquidez e
plasticidade, conforme NBR 6459(2) e NBR 7180(9), respectivamente.

6.3 Controle da Execução

O controle da execução da camada será realizado através dos seguintes procedimentos:

a) determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima de


compactação, conforme NBR 7182(8), na energia intermediária para as sub-bases e na
energia modificada para as bases, com amostras coletadas na pista, 1 ensaio a cada 350
m² de pista;
b) determinação do teor de umidade com método expedito da frigideira, de acordo com
NBR 16097(12), a cada 150 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação;
se o teor de umidade estiver compreendido no intervalo de ± 1,0 % do teor ótimo, o
material pode ser liberado para compactação;
c) determinação do teor de umidade e da massa específica aparente seca in situ, de acordo
com NBR 7185(13) utilizando o funil com diâmetro de 15,2 cm, e respectivo grau de
compactação em relação aos valores obtidos na alínea a, em amostras retiradas na
profundidade de no mínimo 75% da espessura da camada; 1 determinação a cada 150
m² de pista compactada.

6.4 Controle Geométrico e de Acabamento

6.4.1 Controle de Espessura e Cotas

A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da


seção transversal, a cada 20 m, conforme nota de serviço.

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem
ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.

6.4.2 Controle da Largura e Alinhamentos

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e
nivelamento, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da
plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a cada
20 m.

6.4.3 Controle do Acabamento da Superfície

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos é verificado com duas réguas,
uma de 1,20 m e outra 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao
eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação.

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6.5 Deflexões

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada, a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024 (14),
ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(15).

7 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as


exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta especificação e discriminadas a
seguir.

7.1 Materiais

7.1.1 Solos

Os solos são aceitos desde que:

a) os resultados individuais do limite de liquidez e do índice de plasticidade forem


inferiores a 25% e 6%, respectivamente, para solos não lateríticos. Quando os
resultados de LL e IP forem maiores do que os especificados, os solos são aceitos desde
que satisfaçam a uma das condições estabelecidas na alínea b do item 3.1.
b) os resultados individuais da granulometria sejam uniformes e atendam aos limites
determinados no projeto da mistura de solo-brita.
c) caso o solo seja laterítico, confirmar se o solo se enquadra no grupo da classificação
MCT obtido no projeto da mistura de solo-brita.
7.1.2 Agregado

O agregado é aceito desde que:

a) os resultados individuais da granulometria sejam mantidos constantes e os agregados


passem integralmente na peneira de 19,0 mm;
b) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, porcentagem de
partículas lamelares e perda de durabilidade do agregado graúdo atendam ao
estabelecidos no item 3.2.

7.2 Produção

A mistura solo brita é aceita desde que:

a) os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no


máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores a
30% e 80% para sub-bases e bases, respectivamente;
b) os valores individuais de expansão sejam inferiores a 1,0% e 0,5% para sub-bases e
bases, respectivamente;

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c) os resultados da granulometria da mistura analisados estatisticamente para conjuntos


de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bilateral, conforme
anexo B; apresentem variações granulométricas dentro da faixa de tolerância, definida
pela faixa de trabalho da mistura;
d) os resultados individuais de LL e IP, da fração com diâmetro inferior a 0,42 mm, sejam
inferiores a 25% e 6%, respectivamente, ou quando os valores de LL e IP forem maiores
que aos especificados, mas atenda a uma das condições estabelecidas na alínea b do
item 3.1.

7.3 Execução

7.3.1 Compactação

O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a
100%, ou os valores de grau de compactação, analisados estatisticamente para conjuntos de
no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou
superiores a 100%.

7.3.2 Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:

a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -


2 cm a +1 cm em relação à de projeto;
b) não se obtenham diferenças nas espessuras superiores a 10% em relação a espessura de
projeto, em qualquer ponto da camada;
c) não se obtenham valores individuais da semilargura da plataforma inferiores as de
projeto;
d) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao valor
de projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.

O acabamento da superfície é aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de contato
de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.

7.4 Deflexões

A deflexão característica de cada subtrecho determinada de acordo equação 4 do anexo B,


para número mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

8 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da


vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências
para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução da sub-base e
base de solo-brita.

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8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de


materiais.

Na Exploração de materiais terrosos:

a) para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser observadas as
normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) na exploração de áreas de empréstimo, a contratada só poderá executar escavações nas
áreas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e especialmente
aprovada pela fiscalização durante a construção. A exploração da área de empréstimo
somente pode ser iniciada após a obtenção da autorização ambiental, qualquer alteração
deve ser objeto de complementação;
c) os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro do
limite da área autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, após sua
exploração, o solo orgânico possa ser reutilizado na recuperação da área;
d) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deverá
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, sendo que os serviços
deverão considerar os critérios impostos pelos órgãos. Em hipótese alguma será
admitida a queima da vegetação como forma de supressão ou mesmo a queima dos
resíduos do corte: troncos e ramos;
e) deve ser evitada a localização de áreas de apoio em áreas com restrições ambientais
como: reservas ecológicas ou florestais, áreas de preservação permanente, de
preservação cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;
f) durante sua exploração, as áreas devem ser mantidas com drenagem adequada, de
modo a evitar o acúmulo de águas bem como processos erosivos;
g) deve-se planejar adequadamente a exploração da área, de modo a minimizar os
impactos decorrentes e a facilitar a recuperação ambiental da área, que deve ser
executada tão logo esteja concluída a exploração.

Na exploração de pedreiras e areais:

a) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de


operação da pedreira e areal;
b) não é permitida a localização da pedreira, e das instalações de britagem em área de
preservação permanente ou de proteção ambiental;
c) deve-se evitar a exploração de areal em área de preservação permanente ou de proteção
ambiental;
d) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os
impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o término
das atividades exploratórias;

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e) caso seja necessário promover o corte de árvores para instalação das atividades, deve
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, os serviços devem ser
executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais
constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a queima
de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte;
f) deve-se construir junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para
retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita,
evitando seu carregamento para cursos d’água;
g) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente;
h) caso os agregados sejam fornecidos por terceiros para serem britados pela executante,
devem ser atendidas as alíneas anteriores e tomados os seguintes cuidados: instalar
sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de agregados
de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o misturador
de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfera.

8.2 Execução

Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder
o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibida a disposição de materiais provenientes da escarificação nas bordas da pista
de forma causar soterramento da vegetação lindeira. A remoção de materiais quando
necessária deve obedecer a especificação técnica – Depósito de Materiais Excedentes;
g) deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando
as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que
descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos
ou fragmentos de rocha em corpos d´água próximos a rodovia;
h) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

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9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado


multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal
de projeto.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços
unitários contratuais, que incluem: o fornecimento de material, homogeneização da mistura
em usina devidamente calibrada, perdas, carga e descarga do material usinado, espalhamento,
compactação e acabamento. Além de outras operações abrangendo inclusive a escavação,
carga, transporte de solo e demais insumos a serem utilizados na mistura, mão-de-obra com
encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, e outros recursos utilizados
de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

23.04.02.05 – Sub base ou base de solo brita 50% brita; m³


23.04.02.07 – Sub base ou base de solo brita 60% brita; m³
23.04.02.09 – Sub base ou base de solo brita 70% brita; m³
23.04.02.11 – Sub base ou base de solo brita 80% brita; m³
23.04.02.13 – Sub base ou base de solo brita 90% brita; m³

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO.


DER/SP DE-ME-P00/006 – Método de classificação de solos tropicais, segundo a
metodologia MCT. São Paulo, 2023.

2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459. Solo –


Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 2016.

3 ____. NBR 12052. Solo ou agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia –


Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1992.

4 ____. NBR 16974. Agregado graúdo – Agregados – Ensaio de resistência ao impacto e à


abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro, 2022.

5 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 089.


Agregados – avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou
de magnésio. Rio de Janeiro, 1994.

6 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DE


RODAGEM. DNIT 425/2020 – ME. Pavimentação – Agregado – Determinação do índice
de forma com paquímetro – Método de ensaio. Brasília, 2020.

7 ____. NBR 9895. Solo – Índice Suporte Califórnia. Rio de Janeiro, 2016.

8 ____. NBR 7182. Solo – Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 2016.

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9 ____. NBR 7180. Solo - Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 2016.

10 ____. NBR 7181. Solo – Análise granulométrica. Rio de Janeiro, 2016.

11 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17054. Agregados –


Determinação da composição granulométrica – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2022.

12 ____. NBR 16097. Solo - Determinação do teor de umidade — Métodos expeditos de


ensaio, 2012.

13 ____. NBR 7185 – Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do
frasco de areia. Rio de Janeiro, 2016.

14 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024.


Pavimento – determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

15 ____. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de


impacto tipo “Falling Weight Deflectometer – FWD”. Rio de Janeiro, 1996.

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ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE

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CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

1. CONTROLE DOS MATERIAIS

1.1 Solo

Classificação MCT ME-DE-P00-006(1) Parâmetro de controle

Sejam constantes e
compatíveis com a
Análise granulométrica NBR 7181(10)
granulometria da composição
1 ensaio a cada 1.500m² de da mistura.
Resultados Individuais
pista
LL < 25% e IP < 6%
Limite de liquidez NBR 6459 (2) Valores superiores aos
estabelecidos serão aceitos
Limite de plasticidade desde que o material satisfaça
NBR 7180(9) a uma das condições da alínea
b, item 3.1

1.2 Agregado

A granulometria seja mantida


1 ensaio a cada 1.500m² de constante e os agregados
Granulometria NBR 17054(11) Resultados individuais
pista passem integralmente na
peneira de 25,0mm

Abrasão Los Angeles NBR 16974 (4) ≤ 50%


1 ensaio no início da utilização
do agregado na obra e sempre
que houver variação da
natureza do material;
Índice de forma DNIT 425/2020 – ME (6) Índice de forma ≥ 0,5

/continua

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/continuação
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

2. CONTROLE DA PRODUÇÃO

Controle Estatístico
CBR, na energia intermediária para Unilateral
subbase e na energia modificada para as ≥30% para sub-bases
NBR 9895(7) X = X − KS  LIE
bases. ≥ 80% para bases
Análise de no mínimo 4 e no
máximo 10 amostras
≤ 0,1% para sub-bases
Expansão NBR 9895(7) Resultados individuais
≤ 0,5 para bases
Controle Bilateral
1 ensaio a cada 1.500m² de
pista; X = X − K S  LIE e Valores obtidos
1
estatisticamente devem estar
Granulometria da mistura NBR 17054(11)
X = X + K S  LSE dentro dos limites da faixa de
1 trabalho da mistura
Análise de no mínimo 4 e no
máximo 10 amostras
LL < 25% e IP < 6%
Limite de liquidez NBR 6459(2) Valores superiores aos
Resultados Individuais estabelecidos serão aceitos
Limite de plasticidade desde que o material satisfaça
NBR 7180(9) a uma das condições da alínea
b, item 3.1
/continua

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/continuação
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

3. CONTROLE DA EXECUÇÃO

Massa especifica aparente seca máxima


NBR 7182(8) 1 ensaio a cada 350m² de pista Resultados individuais Parâmetro de controle
e umidade ótima
1 ensaio a cada 150m² de Deve estar compreendido entre
Método expedito da frigideira
Teor de umidade pista, imediatamente antes a Resultados individuais ± 1 pontos percentuais da
NBR 16097(12)
compactação umidade ótima
Controle Estatístico
Resultados Individuais
Teor de umidade e massa específica Unilateral
1 ensaio a cada 150m² de pista
aparente seca, in situ, e o respectivo NBR 7185(13) X = X − KS  LIE GC ≥ 100%
compactada
grau de compactação ou
Análise de no mínimo 4 e no GCest ≥ 100%.
máximo 10 amostras

4. CONTROLE GEOMÉTRICO E ACABAMENTO


Variação no eixo longitudinal e
das cotas das bordas, nas
seções transversais não devem
ser superiores a - 2,0 à +1,0cm
A cada 20m, no eixo, bordas e
Espessuras e cotas Resultados individuais das cotas de projeto
dois pontos intermediários.
Variação máxima admitida na
Relocação e nivelamento espessura é de 10% da
topográfico espessura de projeto, em
Medidas de trena qualquer ponto da camada;

Não se admite valores para


Largura e alinhamentos da plataforma A cada 20 m Resultados individuais semilargura inferiores aos
previstos em projeto

Duas réguas, uma de 1,20m A variação máxima admitida,


e outra 3,0m de entre dois pontos de contado,
Acabamento da superfície comprimento, colocadas em A cada 20 m Resultados individuais de qualquer uma das réguas e
ângulo reto e paralelamente a superfície da camada é de
ao eixo da estrada. 0,5cm.
/continua
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/conclusão
CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

5. DEFLEXÕES

Viga Benkelman DNER ME A cada 20 m por faixa Controle Unilateral


024(15) A deflexão característica de
Determinação das deflexões
alternada, a cada X = X + KS  LSE cada subtrecho deve ser a
FWD 40 m na mesma faixa, Análise de no mínimo 15 estabelecida em projeto.
DNER PRO 273(16) determinar D0; determinações

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ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO

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Tabela B-1 – Controle Estatístico


Parâmetro

1 - Média aritmética da amostra ( X ) X=


 Xi
N

2 – Desvio-padrão da amostra (S) S=


 ( X − X i )2 Onde:
N −1 Xi = valor individual da amostra

Controle Unilateral N = no de determinações efetuadas


K = coeficiente unilateral tabelado em função do número
3 – Controle pelo limite inferior X = X − KS  LIE de amostras
Ou K1 = coeficiente bilateral tabelado em função do número
de determinações
4- Controle pelo limite superior X = X + KS  LSE LSE = limite superior especificado
Controle Bilateral LIE = limite inferior especificado

X = X − K S  LIE
1
5 – Controle pelo limite inferior e e
superior
X = X + K S  LSE
1

Tabela B-2 – Valores K – Tolerância Unilateral e K1 Tolerância Bilateral


N K K1 N K K1 N K K1
4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

9 0,78 1,14 20 0,69 1,03  0,52 0,84

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