Panorama Biblico 2024

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BÍBLICO
A Bíblia de A a Z
EXPLICAÇÃO SIMPLES E DIDÁTICA

DE TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA
POR THIAGO JEREMIAS

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........A paz do Senhor!!! Primeiramente, parabéns pela sua decisão de dedicar tempo ao estudo
da Palavra de Deus! Essa escolha reflete o seu comprometimento crescer na graça e no
conhecimento e em promover a transformação na sua igreja local e em qualquer ambiente que
você frequente. O Panorama Bíblico oferece uma abordagem simples e didática,
proporcionando uma compreensão completa e rápida de todos os livros da Bíblia. Ele
contribuirá significativamente para o seu crescimento nos aspectos bíblico, teológico e
ministerial.
........O propósito deste material é despertar em você um interesse genuíno pela Palavra de
Deus. Vale ressaltar que o Panorama Bíblico não substitui a leitura direta da Bíblia, mas atua
como um recurso complementar. Ele é projetado para auxiliar na assimilação das histórias, do
contexto histórico dos eventos e de outros elementos relevantes.
O Panorama Bíblico possui registro de direitos autorais, portanto não é permitido a revenda
ou direitos de doação desse material de estudo. Somente os clientes que adquiriram este
material estão autorizados a visualizá-lo.
Você pode imprimir quantas vezes quiser para uso pessoal
Caso desejar imprimir para uso na sua igreja ou em grupos de estudo, favor enviar um e-
mail para contatothiagojeremias@gmail.com
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comunicação com a intenção de compartilhar o material.
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Ao comprar esse material, você assume a responsabilidade pelo uso e cumprimento das
leis e regulamentos aplicáveis, federais e estaduais que regem o licenciamento de
produtos licenciados.
Tenho certeza que esse material vai te ajudar muito no entendimento da Palavra de Deus.
Deus te abençoe
Thiago Luiz Jeremias

Suporte
48 99136-3432
INTRODUÇÃO
........Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sido uma fonte inesgotável de sabedoria, consolo e
orientação para milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, reconhecemos que, para
muitos, mergulhar nas páginas sagradas pode parecer uma tarefa desafiadora e intimidante. É
precisamente por isso que este material foi elaborado: para servir como um guia acessível e
esclarecedor para aqueles que desejam explorar e compreender as riquezas da Palavra de
Deus.
........A Bíblia é um livro com milhares de anos de existência, sendo o mais lido, vendido,
traduzido e também o mais perseguido de todos os tempos. Nenhuma verdade contida na
palavra de Deus foi desmentida pela ciência. A Palavra de Deus não é antiga e nem nova, ela é
eterna. composta por 66 livros distintos, 1.189 capítulos e centenas de milhares de palavras,
transmitindo uma mensagem extraordinária: Deus é amor.
........Desde o início do livro de Gênesis, retratando a criação realizada por Deus, até o último
capítulo da Bíblia no livro de Apocalipse, onde Deus estende o convite: "E todo aquele que
tiver sede que venha; e aquele que desejar, que tenha de graça a água da vida" (Apocalipse
22:17), a Bíblia evidencia o compromisso íntimo de Deus com a vida de Suas criaturas.
........O Senhor manifesta de forma indiscutível Seu amor pelo mundo mediante a morte de Seu
Filho, Jesus Cristo, na cruz. Este sacrifício, realizado por nossos pecados, possibilita que
qualquer pessoa trilhe o caminho correto aos olhos de Deus, simplesmente crendo na obra de
Jesus e aceitando-O como Senhor e Salvador de sua vida.
........Neste estudo, você encontrará breves resumos de todos os 66 livros da Bíblia.

O ponto central da Bíblia é Jesus (nascimento, morte e ressurreição).
........Em cada um dos livros você encontrará as seguintes informações:

........QUEM ESCREVEU: quem escreveu o livro, de acordo com as informações contidas na
própria Bíblia ou de acordo com a tradição histórica.
........DATA: quando o livro foi escrito ou a que época ele se refere.
........RESUMO: um breve resumo sobre os acontecimentos de cada livro. Você também
encontrará o número de capítulos e versículos de cada livro, bem como o contexto histórico.
........A Bíblia não é apenas uma coleção de histórias antigas, é uma narrativa contínua que fala
diretamente à condição humana, abordando questões universais de amor, perdão, redenção e
propósito. Ao mergulhar nas Escrituras, somos confrontados com verdades profundas que têm
o poder de iluminar nossas mentes, renovar nossos corações e transformar nossas vidas de
maneiras que nunca poderíamos ter imaginado.
........Portanto, convido você a embarcar nesta jornada de descoberta e crescimento espiritual.
Que este estudo seja uma fonte de inspiração, encorajamento e entendimento à medida que
você se aventura pelas páginas da Bíblia e se aprofunda na riqueza do conhecimento divino
que ela contém.
........Que a graça e a paz de Deus o acompanhem em cada passo do caminho.
1
........A palavra Bíblia deriva-se do vocábulo grego biblos, que significa conjunto de livros.
........Está dividida em duas partes: ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, divisão que lembra a antiga
e nova aliança de Deus que Deus estabeleceu com o homem.
........Cerca de 40 escritores estão envolvidos no registro dos 66 livros que compõem a Bíblia
Sagrada. Os escritores viveram distantes uns dos outros, em países diferentes, em épocas e
condições diferentes, não se conheceram, pertenceram às mais variadas camadas sociais, e
tinham cultura e profissões muito diferentes.
........Foram das mais de variadas ocupações diferentes: escritores, estadistas, camponeses, reis,
vaqueiros, pescadores, cobradores de impostos, instruídos e ignorantes, judeus e gentios. Ex:
legislador (Moisés), general (Josué), profetas (Samuel, Isaías, etc.), Reis (Davi e Salomão),
músico (Asafe, compôs 12 Salmos), boiadeiro (Amós), príncipe e estadista (Daniel), sacerdote
(Esdras), coletor de impostos (Mateus), médico (Lucas), erudito (Paulo), pescadores (Pedro e
João). Esses escritores foram inspirados pelo Espírito Santo.
A Bíblia é:
É a revelação de Deus ao homem (Rm 16.25-27)
Ora, àquele que tem poder para confirmá-los pelo meu evangelho e pela proclamação de Jesus Cristo, de
acordo com a revelação do mistério oculto nos tempos passados, mas agora revelado e dado a conhecer
pelas Escrituras proféticas por ordem do Deus eterno, para que todas as nações venham a crer nele e a
obedecer-lhe, ao único Deus sábio seja dada glória para todo o sempre, por meio de Jesus Cristo. Amém.
Revelar quer dizer: contar uma coisa que era segredo (Sl 25.14)
O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança. Salmos 25:14
Através da Bíblia Deus nos revela muitos dos seus planos (1 Sm 9.15-17)
Porque o Senhor revelara isto aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo: Amanhã a
estas horas te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de
Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo; porque o seu
clamor chegou a mim. E quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu
te falei. Este dominará sobre o meu povo.
Seu autor: Deus (Jr 1:12; Is 34:16)

E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la. (Jeremias 1:12)
Procurem no livro do SENHOR e leiam: nenhuma dessas criaturas ficará faltando, todas estarão lá com os
seus companheiros. Pois o SENHOR ordenou que assim fosse, e o seu Espírito as ajuntará. (Isaías 34:16)
Seu interprete: Espírito Santo (I Co 2.9-16)

Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é
capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente. Mas quem é espiritual discerne todas
as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois "quem conheceu a mente do Senhor para que
possa instruí-lo? " Nós, porém, temos a mente de Cristo. (1 Coríntios 2:9-16)
Seu tema central: Salvação através do Senhor Jesus (Lc 24.27; I Ts 5.9-10)
E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as
Escrituras. (Lucas 24:27)
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele. (1
Tessalonicenses 5:9-10)
2
66 livros | 1.189 CAPÍTULOS E 31.173 VERSÍCULOS
ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO

39 Livros 27 Livros
929 Capítulos 260 Capítulos
23.214 versículos 7.959 versículos
1. Gênesis 1. Mateus
2. Êxodo 2. Marcos
3. Levítico
3. Lucas
4. Números
5. Deuteronômio 4. João
6. Josué 5. Atos
7. Juízes 6. Romanos
8. Rute 7. 1 Coríntios
9. 1 Samuel 8. 2 Coríntios
10. 2 Samuel 9. Gálatas
11. 1 Reis 10. Efésios
12. 2 Reis 11. Filipenses
13. 1 Crônicas
14. 2 Crônicas 12. Colossenses
15. Esdras 13. 1 Tessalonicenses
16. Neemias 14. 2 Tessalonicenses
17. Ester 15. 1 Timóteo
18. Jó 16. 2 Timóteo
19. Salmos 17. Tito
20. Provérbios 18. Filemom
21. Eclesiastes 19. Hebreus
22. Cantares
20. Tiago
23. Isaías
24. Jeremias 21. 1 Pedro
25. Lamentações de Jeremias 22. 2 Pedro
26. Ezequiel 23. 1 João
27. Daniel 24. 2 João
28. Oséias 25. 3 João
29. Joel 26. Judas
30. Amós 27. Apocalipse
31. Obadias
NTO
32. Jonas AME
33. Miquéias ST
E
34. Naum 25%

OT
NOV
35. Habacuque
36. Sofonias
NTO
37. Ageu
38. Zacarias
ME
39. Malaquias 75%

TA
S
TE
A N TIG O
3
66 livros
1.189 capítulos
31.173 versículos
39 livros no Antigo Testamento
27 livros no Novo Testamento
Pentateuco Profetas Menores LIVROS DA BÍBLIA

Históricos Evangelhos
Livros Poéticos Cartas de Paulo
Profetas Maiores Cartas Gerais
Revelações ou Apocalipse
Antigo Testamento Novo Testamento
Gn Êx Lv Nm Dt Mt Mc Lc Jo
Gênesis Êxodo Levítico Números Deuteronômio Mateus Marcos Lucas João
Js Jz Rt 1Sm 2Sm 1Rs At

Josué Juizes Rute 1 Samuel 2 Samuel 1 Reis Atos
2Rs 1Cr 2Cr Ed Ne Et Rm 1Co 2Co Gl

2 Reis 1 Crônicas 2 Crônicas Esdras Neemias Ester Romanos 1 Coríntios 2 Coríntios Gálatas
Jo Sl Pv Ec Ct Ef Fp Cl 1Ts
Jó Salmos Provérbios Eclesiastes Cantares Efésios Filipenses Colossenses 1 Tessalonicenses
Is Jr Lm Ez Dn 2Ts 1Tm 2Tm Tt Fm

Isaias Jeremias Lamentações Ezequiel Daniel 2 Tessalonicenses
1 Timóteo 2 Timóteo Tito Filemon
Os Jl Am Ob Jn Mq Hb Tg 1Pe 2Pe
Oséias Joel Amós Obadias Jonas Miquéias Hebreus Tiago 1 Pedro 2 Pedro
Na Hc Sf Ag Zc Ml 1Jo 2Jo 3Jo Jd

Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias 1 João 2 João 3 João Judas
Ap
Apocalipse
4
DURANTE
Entre 1500 e 450 a.C APROXIMADAMENTE
e entre 45 e 90 d.C 1600 ANOS
POR MAIS DE
40
ESCRITORES
EM
3
ARAMAICO HEBRAICO GREGO LÍNGUAS
AFRICA ÁSIA EUROPA
........A Bíblia não foi escrita em apenas uma única língua, mas em três línguas diferentes. O
hebraico foi a língua em que foi escrito a maioria do Antigo Testamento. Era a língua falada
pelos hebreus e, atualmente, é a língua oficial do estado de Israel. Apenas alguns trechos
do Antigo Testamento foram escritos em aramaico.
........O aramaico era um grupo de dialetos muito ligado à língua hebraica. Era falado não só
em Israel, mas também em vários outros países da época no mundo bíblico. Os trechos
bíblicos do Antigo Testamento que foram escritos em aramaico são: Ed 4:8 e 6:18; Ed 7:12-
26; Dn 2:4, Dn7:28 e Jr 10:11). Todo o restante do Antigo Testamento foi escrito
originalmente em hebraico.
........Já no Novo Testamento foi escrito em grego.
........Das escrituras nessas línguas originais surgiram as traduções bíblicas em diversas
línguas faladas pelo mundo.
........Hoje temos a Bíblia traduzida em milhares de idiomas. Resta-nos o desafio de praticá-la!
5
QUAL A VERSÃO DA SUA BÍBLIA?

........Você sabia que existem diversas traduções da Bíblia? A Bíblia foi originalmente escrita em
idiomas muito diferentes do português.
........Com o passar dos anos, ela foi traduzida para diferentes línguas e atualmente a palavra de
Deus pode ser lida em mais de 2.400 idiomas. No caso de português, a tradução da Bíblia
ocorreu no século XVII, por João Ferreira de Almeida.
........Esse pode ser um grande fator para que você encontre dificuldades no estudo da palavra
de Deus, pois algumas versões são mais tradicionais, usando um vocabulário o mais próximo
do original o que resulta em palavras mais incomuns do nosso dia a dia.
........A escolha da versão da Bíblia que você usará, irá interferir na qualidade do seu estudo,
pois cada pessoa tem um nível de entendimento diferente.
........Para quem está começando o estudo é recomendado versões que tenham um
vocabulário mais atual, já para quem já tem o hábito da leitura e gosta de algo mais tradicional
e histórico, é recomendado as versões mais clássicas.
........Confira abaixo uma lista com 8 versões mais comuns utilizadas nas igrejas, para os
estudos e devocionais.
As versões mais conhecidas são:

1 - ARC (Almeida Revista e Corrigida)
2 - ACF (Almeida Corrigida Fiel)
3 - ARA (Almeida Revista e Atualizada)
4 - NVI (Nova Versão Internacional)
5 - NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)
6 - NVT (Nova Versão Transformadora)
7 - A Mensagem
8 - King James
1 - ARC (Almeida Revista e Corrigida)

........A ARC é a tradução mais antiga de João Ferreira de Almeida, feita a partir dos manuscritos que
dispunha em sua época, no século XVII.
Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

BEM-AVENTURADO o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho
dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e
na sua lei medita de dia e de noite.
2 - ACF (Almeida Corrigida Fiel)

........A Almeida Corrigida Fiel foi publicada em 1994 e foi lançada uma revisão em 2007. Em 2011 foi
publicada uma nova edição em conformidade com o Novo Acordo Ortográfico.
........Nota-se que algumas palavras da ACF aparecem em itálico. Isso porque foram inseridas com o
objetivo de trazer maior clareza. Elas foram adicionadas pelos tradutores, pois entenderam que eram
necessárias para completar o sentido de determinados textos.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho
dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e
na sua lei medita de dia e de noite.
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3 - ARA (Almeida Revista e Atualizada)

........A ARA é um texto mais atual, surgiu em 1959, após uma profunda revisão do texto em português à
luz dos manuscritos melhor preservados. Com o avanço no achado, recuperação e decifração de
manuscritos bíblicos, diferentes especialistas (teólogos, historiadores, arqueólogos) submeteram o
texto a análise de ferramentas mais modernas.
........Posteriormente, em 1993, passou por uma nova revisão, aprimorando ainda mais o texto bíblico
aos textos originais em hebraico, aramaico e grego.

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na
sua lei medita de dia e de noite.
4 - NVI (Nova Versão Internacional)

........Em 1978, foi apresentada ao povo de fala inglesa, uma nova versão da Bíblia, feita pela Sociedade
Bíblica Internacional. Traduzida por eruditos, e baseada em padrões linguísticos exigentes, a Nova
Versão Internacional possui uma linguagem moderna, compreensível e bastante acessível ao público.
........Nos anos 90 surgiu a versão da Bíblia (NVI) em português. Em solo pátrio ela também passou pelo
crivo de especialistas, antes de ser publicada. Acredita-se que a NVI representa a maturidade que a
obra bíblica alcançou no Brasil. Além disso, ela simboliza uma nova etapa na história das traduções
da Bíblia.

Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se
assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita
dia e noite.
5 - NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

........A NTLH é uma versão popular do texto bíblico. Apesar disso, destacamos que nada se perdeu,
tudo se transformou, e a mensagem permanece. Como paráfrase, a NTLH é uma tradução livre ou
desenvolvida. Neste caso, o que se fez foi usar em português a palavra ou expressão que mais natural
e fielmente represente o sentido da palavra ou expressão das línguas originais (hebraico, aramaico ou
grego) no contexto em que está sendo usada. Vale enfatizar que ela foi desenvolvida para um público
que tem dificuldade de ler textos mais longos, não tem muita familiaridade com a Bíblia ou nunca leu
o texto sagrado.
........Por que, então, ler a Nova Tradução na Linguagem de Hoje? Para muitos, a resposta é simples:
para, pela primeira vez, entender o que a Bíblia diz. Mas a Nova Tradução na Linguagem de Hoje é
muito boa para quem quer fazer uma leitura rápida da Bíblia. Especialmente em textos narrativos, que
são 75% da Bíblia, a NTLH é imbatível. No caso desta tradução, ler trechos maiores, de forma mais
rápida, é ler da forma correta, pois ela foi feita para ser lida exatamente assim.

Feliz são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo
dos que não querem saber de Deus e que não se ajuntam com os que zombam de tudo que é
sagrado! Pelo contrário, o prazer deles está na lei do Senhor e nessa lei meditam de dia e de noite.
7
6 - NVT (Nova Versão Transformadora)

........Esta versão (NVT) é uma tradução com base nos textos originais em Hebraico, aramaico e Grego.
Lançada em outubro de 2016, ela tem como objetivo produzir uma versão fiel e acessível do texto
bíblico.

Feliz é aquele que não segue o conselho dos perversos, não se detém no caminho dos pecadores,
nem se junta à roda dos zombadores. Pelo contrário, tem prazer na lei do Senhor e nela medita dia e
noite.
7 - A Mensagem
........Essa versão foi escrita por Eugene Peterson e é preciso entender que o seu objetivo, nunca foi
criar uma tradução bíblica como as várias outras já existentes.
........Essa versão é uma paráfrase, que significa que o autor faz a sua interpretação usando como
referência outro texto.
........É uma versão super fácil de ler, bem diferente das mais tradicionais, mas lembrando que é uma
interpretação de um autor, onde ele não busca a tradução fiel das escrituras. Esta é sem dúvidas
nenhuma um dos maiores devocionais já escritos por um grande pastor e escritor.
........Esta tradução é muito recomendada para complementar os estudos e devocionais.

Como Deus deve gostar de você: você não aparece no Bar do Pecado, você não anda à espreita no
Beco Sem Saída, você não frequenta a Escola dos Debochados! Pelo contrário, você vibra com a
Palavra do Eterno, você rumina as Escrituras dia e noite. Você é como uma árvore replantada no Éden,
dando frutos novos a cada mês. Que nunca perde suas folhas e que está sempre florescendo.
8 - King James
........A primeira versão de King James apareceu em 1611 e foi produzida na Inglaterra e até hoje é
muito respeitada. Ela serviu de fonte de inspiração para diversas outras versões da Bíblia, pois seu
texto é bem confiável com relação ao original.

Abençoado com felicidade é o homem que não segue o conselho dos ímpios, não se deixa influenciar
pela conduta dos pecadores, nem se assenta na reunião dos zombadores.
Ao contrário: sua plena satisfação está na lei do SENHOR, e na sua lei medita, dia e noite
8
PANORAMA GERAL
Gênesis – O Livro de Gênesis narra a criação do universo por Deus, a história de Adão e Eva
no Jardim do Éden, o dilúvio e a construção da arca por Noé, além das origens das nações por
meio dos descendentes de Noé. Destaca-se também a história de Abraão, considerado o pai
do povo de Israel, e as experiências de José no Egito. Gênesis estabelece as bases para
muitos temas bíblicos e revela a relação de Deus com a humanidade desde o início.
Êxodo – O Livro de Êxodo relata a libertação dos israelitas da escravidão no Egito, liderada
por Moisés. Deus realiza milagres, como as pragas enviadas ao Egito e a abertura do Mar
Vermelho. Moisés recebe os Dez Mandamentos no Monte Sinai, estabelecendo a lei divina. O
Tabernáculo é construído como um lugar de adoração, e a presença de Deus se manifesta
nele. O Êxodo destaca a fidelidade de Deus à Sua promessa de conduzir Seu povo à terra
prometida.
Levítico – O Livro de Levítico aborda as leis e rituais que regulamentam o culto e a santidade
no contexto da comunidade israelita. Detalha ofertas, sacrifícios, rituais de purificação e
padrões éticos. Destaca a santidade de Deus e a importância da obediência para manter a
comunhão com Ele. Levítico orienta sobre o comportamento moral e a adoração apropriada,
estabelecendo diretrizes para a vida religiosa e social do povo de Israel.
Números – O Livro de Números relata a jornada dos israelitas pelo deserto, documentando o
censo da população, a organização das tribos, e as instruções divinas para a caminhada.
Mostra a rebelião e as consequências para a geração que saiu do Egito, bem como a
preparação da nova geração para entrar na Terra Prometida. Números destaca a fidelidade de
Deus, apesar das falhas do povo, e enfatiza a importância da confiança e obediência.
Deuteronômio – O Livro de Deuteronômio apresenta discursos de Moisés, reforçando as leis

e orientações divinas para a nova geração de israelitas prestes a entrar na Terra Prometida.
Moisés lembra os eventos passados, exorta à obediência e admoesta contra a idolatria. O livro
enfatiza a aliança entre Deus e o povo, delineando bênçãos pela obediência e consequências
pela desobediência. Deuteronômio serve como um último chamado à fidelidade antes da
entrada na terra que Deus prometeu aos descendentes de Abraão.
Josué – O Livro de Josué narra a liderança de Josué na conquista da Terra Prometida, após a
morte de Moisés. Deus guia o povo de Israel na travessia do Jordão, a tomada de Jericó e a
distribuição das terras entre as tribos. Josué exorta o povo à fidelidade a Deus e à obediência
à Lei. O livro destaca a fidelidade divina ao cumprir as promessas feitas a Abraão e ressalta a
importância da obediência na posse das bênçãos de Deus.
Juízes – O Livro de Juízes relata um período de instabilidade em Israel, caracterizado por

ciclos de apostasia, opressão estrangeira e libertação por meio de líderes chamados juízes. O
povo frequentemente se afasta de Deus, enfrentando consequências dolorosas, mas Deus
levanta juízes para resgatá-los. O livro destaca a necessidade de liderança fiel e obediência ao
Senhor, enquanto ilustra o ciclo repetitivo de desobediência e restauração durante esse
período na história de Israel.
9
Rute – O Livro de Rute conta a história de Rute, uma mulher moabita que se torna parte da linhagem
de Davi. Após a morte de seu marido, ela decide permanecer com sua sogra, Noemi, e se muda para
Belém. Lá, Rute colhe nas terras de Boaz, um parente de Noemi. Boaz, impressionado com a
lealdade de Rute, casa-se com ela, e juntos têm um filho chamado Obed, que se torna avô do Rei
Davi. O livro destaca a virtude, fidelidade e providência divina na vida de Rute.
Samuel 1 e 2 – Os livros de 1 e 2 Samuel narram a transição de Israel de uma teocracia liderada por
juízes para uma monarquia com Saul como o primeiro rei e, subsequentemente, Davi como seu
sucessor. Samuel, o último dos juízes, unge Saul como rei, mas ele desobedece a Deus e é rejeitado.
Davi, escolhido por Deus, torna-se rei após derrotar Golias. As histórias incluem as relações
complicadas entre Saul e Davi, destacando a fidelidade de Davi a Deus. Esses livros também
exploram temas de liderança, arrependimento e a soberania divina.
Reis 1 e 2 – Os livros de 1 e 2 Reis continuam a narrativa da monarquia em Israel, seguindo a história

do reinado de Salomão, a divisão do reino em Israel (norte) e Judá (sul), e os reinados sucessivos de
diversos reis. Destacam-se os profetas Elias e Eliseu, que desempenham papéis significativos. A
narrativa destaca os altos e baixos espirituais dos reis, a idolatria que levou à queda de Israel, e a
captura de Judá pela Babilônia. Esses livros abordam a importância da obediência a Deus e as
consequências da desobediência.
Crônicas 1 e 2 – Os livros de 1 e 2 Crônicas revisitam a história de Israel desde Adão até o retorno do
exílio babilônico, focando especialmente na linhagem de Davi. Eles oferecem uma perspectiva
genealógica e espiritual da monarquia, destacando o papel central do Templo e enfatizando a
fidelidade de Deus às promessas feitas à Casa de Davi. Os livros também evidenciam a importância
da adoração e obediência a Deus para a prosperidade do reino.
Esdras – O livro de Esdras relata o retorno dos exilados judeus da Babilônia a Jerusalém e a
reconstrução do Templo. Esdras, um sacerdote e escriba, desempenha um papel central na
restauração espiritual e na reinstituição da Lei. Ele lidera o povo na renovação da aliança com Deus,
destaca a importância da pureza ritual e moral, e enfrenta desafios na reconstrução do Templo. O
livro enfatiza a fidelidade de Deus ao seu povo e a necessidade de obediência à Sua Palavra.
Neemias – O livro de Neemias relata a reconstrução dos muros de Jerusalém liderada por Neemias,
um copeiro do rei Artaxerxes. Neemias enfrenta oposição e desafios, mas motiva o povo a trabalhar
juntos para restaurar a cidade. Ele também enfatiza a importância da renovação espiritual, a leitura
pública da Lei e a celebração do retorno à fidelidade a Deus. O livro destaca a liderança
perseverante de Neemias e ilustra a restauração não apenas física, mas também espiritual, do povo
de Israel.
Ester – O livro de Ester narra a história de uma jovem judia, Ester, que se torna rainha do Império
Persa. Ela, juntamente com seu primo Mardoqueu, desempenha um papel crucial ao impedir um
plano de genocídio contra os judeus liderado pelo oficial Hamã. Ester revela sua identidade judaica,
intercede perante o rei e, com a ajuda de Mardoqueu, salva seu povo. O livro destaca a providência
divina, mesmo em circunstâncias aparentemente adversas, e celebra a coragem e a lealdade de
Ester.
Jó – O livro de Jó narra a história de um homem justo chamado Jó, que enfrenta inúmeras aflições e
tragédias. Ele perde sua riqueza, saúde e família, mas permanece fiel a Deus. Jó questiona o
sofrimento e busca entender o motivo de sua provação. O livro explora temas de sofrimento, fé e o
mistério da soberania divina. No final, Deus restaura a prosperidade de Jó, destacando a
importância da confiança inabalável em meio às adversidades.
10
Salmos – O livro de Salmos é uma coleção poética e musical que expressa uma variedade de
emoções, incluindo louvor, adoração, súplica e lamento. Composto por 150 cânticos, os
Salmos abordam temas como a grandeza de Deus, a busca por refúgio, arrependimento, a
confiança em Deus, e a esperança na redenção. Servindo como um livro de orações e
cânticos para o povo de Deus, os Salmos oferecem uma rica expressão espiritual para
diversas situações e sentimentos humanos.
Provérbios – É um livro de sabedoria prática. Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos

mestres israelitas sobre o que a pessoa sábia deve fazer em certas situações. Alguns
provérbios são a respeito das relações de família e outros sobre o comportamento nos
negócios. Alguns tratam de boa educação nas relações sociais e outros da necessidade de a
pessoa saber se controlar. Autoria tradicionalmente atribuída a Salomão, mas ele escreveu 29
dos 31 capítulos do livro.
Eclesiastes – No livro de Eclesiastes estão registrados os pensamentos do sábio, um homem

que meditou profundamente sobre a vida humana, com as suas injustiças e decepções, e
concluiu que tudo é ilusão. Devido às características apresentadas, sua autoria é
tradicionalmente atribuída a Salomão.
Cantares – O livro de Cantares, também conhecido como Cântico dos Cânticos, é uma
coleção poética que celebra o amor romântico e a união entre um homem e uma mulher. Por
meio de metáforas e imagens, expressa a beleza do amor, a intimidade e a dedicação mútua.
O livro é atribuído a Salomão e destaca a profundidade emocional e espiritual nas relações
humanas, sendo interpretado tanto literalmente como uma expressão de amor humano
quanto simbolicamente como uma representação da relação entre Deus e seu povo.
Isaías – O livro de Isaías é uma profecia do Antigo Testamento que aborda a chamada de
Deus a Israel para a obediência, advertindo contra a idolatria e a injustiça. Isaías também
profetiza sobre o Messias vindouro e sua missão redentora. O livro enfatiza a soberania de
Deus, a necessidade de arrependimento e promete esperança e restauração para aqueles
que confiam em Deus. Suas profecias são marcadas por uma combinação de julgamento
divino e promessas de salvação, servindo como uma visão abrangente do plano de Deus
para a redenção.
Jeremias – O livro de Jeremias é uma profecia do Antigo Testamento que aborda a

mensagem de Deus ao povo de Judá antes e durante o exílio babilônico. Jeremias enfatiza a
necessidade de arrependimento, adverte contra a idolatria e prediz o julgamento de Deus
devido à desobediência. Ele também oferece promessas de restauração e uma nova aliança
para o futuro. O livro destaca a fidelidade de Deus, mesmo em meio às consequências da
rebeldia do povo, e ressalta a importância da confiança e obediência a Deus.
Lamentações – O livro de Lamentações é uma coleção de poemas que expressa profundo

lamento pela destruição de Jerusalém e do Templo. Escrito após a queda da cidade, os
lamentos refletem tristeza, dor e arrependimento. O autor chora as consequências dos
pecados do povo, mas também expressa esperança na misericórdia de Deus. Lamentações
destaca a aflição do povo e serve como uma reflexão sobre as consequências da
desobediência e um apelo à busca da graça divina.
11
Ezequiel – O livro de Ezequiel é uma profecia do Antigo Testamento que aborda a chamada de
Deus ao profeta Ezequiel para advertir o povo de Israel durante o exílio babilônico. Ezequiel utiliza
visões simbólicas e dramáticas para comunicar mensagens de juízo divino, restauração e
esperança. Ele profetiza contra a idolatria, a liderança corrupta e encoraja o arrependimento. O
livro culmina com visões do Templo restaurado e a promessa de um novo coração para o povo.
Ezequiel enfatiza a soberania de Deus, a responsabilidade individual e a promessa de um futuro
redentor.
Daniel – O livro de Daniel narra a vida do profeta Daniel durante o exílio babilônico. Ele destaca a
fidelidade de Daniel a Deus, suas interpretações de sonhos e visões, incluindo a visão da estátua e
a visão dos quatro animais. Daniel enfrenta desafios, como a cova dos leões, mas permanece fiel.
O livro também apresenta eventos históricos, como a queda de Babilônia e o reinado de Dario e
Ciro. Daniel é um exemplo de confiança em Deus em meio a circunstâncias adversas e antecipa
visões apocalípticas que influenciam outros livros da Bíblia.
Oséias – O livro de Oséias é uma profecia do Antigo Testamento que utiliza a vida pessoal do
profeta como uma representação simbólica do relacionamento entre Deus e Israel. Oséias é
chamado a casar-se com uma mulher infiel, Gômer, para ilustrar a infidelidade espiritual de Israel.
O profeta exorta o povo ao arrependimento, adverte sobre o juízo divino devido à idolatria e
destaca a promessa de restauração e amor misericordioso de Deus. O livro é uma poderosa
metáfora do amor incondicional de Deus por Seu povo, mesmo diante de sua infidelidade.
Joel – O livro de Joel é uma profecia do Antigo Testamento que aborda uma praga de gafanhotos
devastadora e chama o povo de Israel ao arrependimento. Joel profetiza sobre o "Dia do Senhor",
um período de juízo divino, mas também destaca a promessa de restauração para aqueles que se
voltam para Deus. Ele enfatiza a importância do arrependimento, da adoração sincera e da
confiança na misericórdia divina. O livro de Joel serve como um chamado à responsabilidade
espiritual em meio a desafios e aponta para a esperança de uma relação renovada com Deus.
Amós – O livro de Amós é uma profecia do Antigo Testamento que aborda a justiça social e a
adoração verdadeira. Amós, um pastor, é chamado por Deus para denunciar a opressão, a
corrupção e a falsa religiosidade em Israel. Ele profetiza sobre o juízo divino, destacando a
necessidade de justiça e retidão. O livro ressalta a importância da integridade e da compaixão,
condenando a indiferença à pobreza e à injustiça. Amós conclui com a promessa de restauração e
a esperança de uma relação renovada entre Deus e Seu povo.
Obadias – Jerusalém foi conquistada pelos babilônios no ano 586 a.C. Os edomitas, povo que
morava no país de Edom, ao sul de Judá, não somente se alegraram com a derrota dos israelitas,
mas também ajudaram o inimigo e aproveitaram a oportunidade para roubar e levarem consigo
os bens dos moradores de Jerusalém. O profeta Obadias denunciou o pecado dos edomitas e
anunciou que seriam castigados e derrotados, junto com os outros povos, que eram inimigos do
povo de Deus e que este voltaria a ser próspero e poderoso novamente. Autoria tradicionalmente
atribuída a Obadias.
Jonas – O livro de Jonas narra a história do profeta Jonas, que tenta fugir da missão dada por
Deus para pregar em Nínive. Ele é engolido por um grande peixe, permanece na barriga por três
dias e, finalmente, é vomitado na praia. Jonas obedece, prega em Nínive, e a cidade se arrepende,
resultando no perdão divino. O livro destaca a misericórdia de Deus, a importância do
arrependimento e a necessidade de obedecer à vontade divina.
12
Miquéias – O livro de Miquéias é uma profecia do Antigo Testamento que denuncia a

injustiça social, a idolatria e a corrupção em Israel e Judá. Miquéias profetiza juízo divino,
mas também destaca a promessa de um líder messiânico que surgirá de Belém e trará paz e
justiça. O livro enfatiza a importância da retidão, compaixão e submissão a Deus, apontando
para a esperança de uma restauração futura.
Naum – O livro de Naum é uma profecia breve que anuncia o juízo de Deus contra a cidade
assíria de Nínive. Naum descreve a destruição iminente, destacando a justiça divina e a
soberania de Deus sobre as nações. O livro também destaca a esperança para Judá,
prometendo livramento do domínio assírio. Naum reforça a ideia de que Deus é tanto juiz
quanto refúgio para aqueles que confiam nele.
Habacuque – O livro de Habacuque é uma profecia que aborda as perguntas do profeta

sobre a aparente inatividade de Deus diante da injustiça em Judá. Deus revela que está
agindo, usando a nação babilônica como instrumento de juízo. Habacuque expressa sua
confiança em Deus, apesar das circunstâncias, e destaca a importância da fé e da adoração
mesmo em meio a desafios. O livro conclui com um hino de confiança em Deus,
independentemente das circunstâncias.
Sofonias – O livro de Sofonias é uma profecia que anuncia o juízo de Deus contra Judá e
outras nações, devido à idolatria e injustiça. Sofonias destaca a necessidade de
arrependimento e exorta o povo à humildade diante do Senhor. O livro também contém
promessas de restauração e alegria futura para os remanescentes que buscam a Deus.
Sofonias reforça a soberania divina e a importância da fidelidade a Deus em meio às
adversidades.
Ageu – O livro de Ageu é uma breve profecia que incentiva o povo de Judá a reconstruir o
Templo em Jerusalém, após o retorno do exílio babilônico. Ageu destaca a prioridade de
colocar Deus em primeiro lugar e adverte sobre as consequências da negligência espiritual.
Ele encoraja o povo a se dedicar à obra de Deus, prometendo bênçãos divinas e presença
durante a reconstrução. Ageu ressalta a importância da obediência imediata e a promessa
de que Deus honrará aqueles que buscam Sua vontade.
Zacarias – O livro de Zacarias é uma profecia do Antigo Testamento que incentiva a

reconstrução do Templo em Jerusalém após o exílio babilônico. Zacarias utiliza visões
simbólicas para transmitir mensagens de encorajamento, arrependimento e esperança. Ele
destaca a fidelidade de Deus, a promessa do Messias e a restauração futura de Jerusalém. O
livro enfatiza a importância da obediência a Deus e a confiança em Suas promessas,
apontando para um futuro glorioso sob a liderança do Messias.
Malaquias – O livro de Malaquias é uma profecia que aborda a falta de devoção e a

corrupção religiosa entre o povo de Israel após o retorno do exílio. Malaquias repreende a
negligência espiritual, a impiedade e a infidelidade ao culto divino. Ele enfatiza a
necessidade de reverência a Deus, lealdade na adoração e a vinda de um mensageiro (João
Batista) que preparará o caminho para o Senhor. Malaquias destaca a promessa de um dia
de julgamento e a bênção da restauração, chamando o povo ao arrependimento e à
obediência.
13
Mateus – O livro de Mateus é um Evangelho que narra a vida, ensinamentos, milagres, morte e
ressurreição de Jesus Cristo. Mateus destaca a genealogia de Jesus, Seu nascimento, os
ensinamentos do Sermão da Montanha e as parábolas. O Evangelho enfatiza Jesus como o
Messias prometido, apresentando Sua autoridade divina. Mateus registra a traição de Judas, o
julgamento, a crucificação e a vitória sobre a morte pela ressurreição. O livro conclui com a
Grande Comissão, onde Jesus envia Seus discípulos para fazerem discípulos de todas as
nações.
Marcos – O livro de Marcos é um Evangelho que destaca a vida e ministério de Jesus Cristo.
Marcos enfoca a ação rápida de Jesus, Seus milagres, ensinamentos e a demonstração de Sua
autoridade divina. Ele narra eventos como o batismo, a tentação no deserto, a seleção dos
discípulos, a cura de enfermos e a ressurreição de Lázaro. O Evangelho de Marcos destaca a
natureza serva de Jesus e Sua missão de oferecer salvação por meio da Sua morte e
ressurreição. O livro conclui com a comissão de Jesus aos discípulos para pregar o Evangelho a
toda a criação.
Lucas – O livro de Lucas é um Evangelho que narra a vida, ensinamentos, milagres, morte e
ressurreição de Jesus Cristo. Lucas destaca a ênfase em compaixão, perdão e inclusão social,
apresentando Jesus como o Salvador universal. Ele inclui parábolas como a do filho pródigo e
o bom samaritano. O Evangelho de Lucas também enfatiza a oração, o papel das mulheres no
ministério de Jesus e detalhes sobre o nascimento de João Batista e Jesus. O livro termina com
a ascensão de Jesus e a promessa do Espírito Santo.
João – O livro de João é um Evangelho que destaca a divindade de Jesus Cristo. João
apresenta Jesus como o Filho de Deus, o Verbo que se fez carne. O Evangelho inclui discursos
profundos de Jesus sobre Seu propósito, ensinamentos sobre a vida eterna e realizações de
milagres, conhecidos como "sinais". João destaca a ênfase no amor, na verdade e na
necessidade de crer em Jesus para obter a salvação. O livro culmina na crucificação,
ressurreição e na comissão dada aos discípulos por Jesus após Sua ressurreição.
Atos – O livro de Atos narra os eventos após a ressurreição de Jesus. Ele destaca a ascensão de
Jesus, a descida do Espírito Santo no Pentecostes e o início do ministério da igreja primitiva.
Atos descreve a pregação dos apóstolos, os milagres realizados, a expansão do Evangelho e os
desafios enfrentados pela igreja. O livro é centrado na obra do Espírito Santo e na disseminação
do cristianismo desde Jerusalém até Roma. Ele termina com o apóstolo Paulo em prisão,
aguardando julgamento, enquanto continua a pregar o Evangelho.
Romanos - O livro de Romanos é uma carta escrita por Paulo, abordando a justificação pela fé
em Jesus Cristo. Paulo explora temas como a universalidade do pecado, a graça de Deus, a
necessidade da fé e a vida transformada pelo Espírito Santo. Ele enfatiza que a salvação é pela
fé, não pelas obras da lei, e destaca a reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo.
Romanos é uma exploração teológica profunda sobre a justificação, a santificação e a
soberania divina.
1 e 2 Coríntios - Na primeira carta a igreja de Corinto, Paulo aborda questões como divisões na
igreja, imoralidade, litígios e a ressurreição dos mortos. Paulo destaca a importância da unidade,
amor e ressurreição em Cristo. A segunda carta, é uma continuação da correspondência, onde
Paulo expressa alegria pela resposta positiva da igreja à sua primeira carta. Ele aborda sua
autoridade apostólica, alegrias e aflições no ministério, e exorta à generosidade e à santificação.
A carta reflete a relação complexa entre Paulo e a igreja coríntia.
14
Gálatas - Gálatas é uma carta de Paulo enfatizando a justificação pela fé em Jesus Cristo, contra
a ideia de que a observância da lei judaica é necessária para a salvação. Paulo destaca a
liberdade em Cristo, a filiação adotiva dos crentes e a importância de andar no Espírito. Ele
adverte contra o legalismo e exorta os crentes a viverem em liberdade, baseando sua fé na
graça de Deus. A carta enfatiza a centralidade de Cristo e Sua obra redentora.
Efésios - Efésios é uma carta de Paulo enfatizando a unidade dos crentes em Cristo e a
revelação do mistério divino da igreja. Paulo destaca a eleição, a redenção e a adoção dos
crentes. Ele exorta a viver uma vida digna do chamado cristão, a resistir às forças espirituais
malignas e a andar em amor e unidade. Efésios também aborda os papéis nas relações
familiares e destaca a armadura espiritual para resistir ao mal. A carta enfatiza a riqueza da graça
de Deus e o plano divino para a igreja.
Filipenses - Filipenses é uma carta de Paulo expressando gratidão e encorajamento à igreja em

Filipos. Paulo destaca a alegria cristã mesmo em meio a circunstâncias adversas. Ele exorta à
humildade, união e imitação de Cristo. A carta destaca a centralidade de Cristo na vida do
crente, a confiança na justiça pela fé e a capacidade de enfrentar todas as coisas por meio de
Cristo. Paulo agradece às Filipenses por seu apoio financeiro e expressa sua confiança na
provisão de Deus. A carta é uma celebração da comunhão entre Paulo e a igreja de Filipos.
Colossenses - Colossenses é uma carta de Paulo que aborda a supremacia de Cristo e adverte
contra ensinamentos heréticos. Paulo destaca a plenitude e a suficiência de Cristo, adverte
contra práticas religiosas vazias e exorta à vida em união com Cristo. Ele aborda questões éticas
e instrui os crentes a buscar as coisas do alto, focando na verdade, na gratidão e no amor
fraternal. A carta destaca a importância da submissão a Cristo em todas as áreas da vida e
ressalta a suficiência da obra redentora de Jesus.
1 e 2 Tessalonicenses - As cartas de 1 e 2 Tessalonicenses são escritas por Paulo à igreja em

Tessalônica. Em 1 Tessalonicenses, Paulo expressa alegria pela fé, amor e perseverança dos
tessalonicenses. Ele aborda questões sobre a segunda vinda de Cristo e encoraja a uma vida
santa e ao trabalho diligente. Em 2 Tessalonicenses, Paulo reforça ensinamentos sobre a
segunda vinda e adverte contra interpretações errôneas. Ele incentiva a manter-se firmes na fé
e destaca a importância da disciplina eclesiástica. Ambas as cartas ressaltam a esperança na
volta de Cristo e a importância de viver uma vida cristã coerente.
1 e 2 Timóteo - As cartas de 1 e 2 Timóteo são escritas por Paulo a Timóteo, um jovem líder
cristão. Em 1 Timóteo, Paulo fornece instruções sobre a liderança na igreja, abordando
questões como a doutrina correta, a oração, o papel das mulheres e a conduta dos líderes. Em
2 Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a perseverar na fé, mesmo diante das dificuldades. Ele
destaca a importância da Palavra de Deus, exorta a permanecer firme na verdade e a cumprir
seu ministério com coragem. Ambas as cartas são um guia prático para a liderança eclesiástica
e uma exortação pessoal para Timóteo.
Tito - O livro de Tito é uma carta de Paulo a Tito, um líder cristão. Paulo instrui Tito sobre a
seleção de líderes na igreja, enfatiza a importância da vida piedosa e adverte contra falsos
ensinamentos. Ele destaca a graça de Deus que traz salvação e exorta os crentes a viverem de
maneira exemplar na sociedade. A carta serve como um guia prático para a liderança
eclesiástica e destaca a necessidade de uma fé ativa e transformadora.
15
Filemom - O livro de Filemom é uma carta de Paulo a Filemom, um cristão. Paulo intercede em
favor de Onésimo, um escravo que fugiu de Filemom e se tornou cristão. Paulo pede a Filemom
que o receba com amor e o perdoe, destacando a mudança de Onésimo e sugerindo que o
trate não apenas como escravo, mas como irmão em Cristo. A carta reflete os princípios cristãos
de perdão, reconciliação e igualdade em Cristo.
Hebreus - O livro de Hebreus é uma carta que destaca a superioridade de Jesus Cristo e a
excelência da nova aliança. O autor anônimo argumenta que Jesus é superior aos profetas, aos
anjos e ao sacerdócio levítico. Ele enfatiza a importância da fé, adverte contra o afastamento da
fé cristã e encoraja a perseverança diante das adversidades. O livro explora a obra redentora de
Jesus, destacando Seu papel como Sumo Sacerdote e a eficácia de Seu sacrifício. Hebreus
ressalta a centralidade de Cristo na vida cristã e a superioridade da fé em relação à antiga
aliança.
Tiago – O livro de Tiago é uma carta que destaca a importância da fé prática e viva. Tiago
enfatiza a necessidade de ações que reflitam a verdadeira fé em Cristo. Ele aborda temas como
a paciência em meio às provações, a prática da justiça social, o cuidado com as palavras e a
dependência de Deus em todas as circunstâncias. Tiago exorta os crentes a serem "fazedores
da palavra" e a demonstrarem sua fé por meio de obras. A carta busca unir a fé genuína a uma
vida transformada e cheia de frutos.
1 e 2 Epístolas de Pedro – As cartas de 1 e 2 Pedro são escritas por Pedro, um dos apóstolos
de Jesus. Em 1 Pedro, Pedro encoraja os crentes a permanecerem firmes em sua fé, mesmo
diante da perseguição. Ele destaca a esperança da salvação, a santidade na vida cristã e a
submissão às autoridades. Em 2 Pedro, Pedro adverte contra falsos mestres e enfatiza a
importância do crescimento espiritual e do conhecimento de Deus. Ele também destaca a
certeza da segunda vinda de Cristo e a necessidade de vigilância espiritual. Ambas as cartas
enfocam a perseverança na fé e a esperança cristã, mesmo em meio a desafios.
1, 2 e 3 Epístolas de João – Na primeira carta, João destaca a importância do amor cristão, a

genuinidade da fé e a certeza da vida eterna em Cristo. João enfatiza a obediência aos
mandamentos de Deus, o discernimento espiritual e a rejeição do pecado. Na segunda carta,
João exorta à verdade e ao amor, advertindo contra falsos mestres e enfatizando a importância
de permanecer na doutrina de Cristo. Na terceira carta, João aborda a importância da
hospitalidade e do apoio aos obreiros da verdade, elogiando Górgias e Demétrio por seu
testemunho. Ambas as cartas reforçam os princípios fundamentais da fé cristã.
Judas – O livro de Judas é uma breve carta que adverte contra falsos mestres e a influência
negativa que podem ter na comunidade cristã. Judas destaca a necessidade de permanecer
fiel à fé apostólica, resistir à apostasia e manter-se alerta contra os enganos dos inimigos da
verdade. Ele utiliza exemplos do Antigo Testamento para ilustrar as consequências da rebelião
e da desobediência. A carta conclui com uma exortação à oração, à perseverança e à confiança
na fidelidade de Deus.
Apocalipse – O livro de Apocalipse é uma visão apocalíptica dada a João, um dos apóstolos de
Jesus. Ele descreve visões simbólicas que revelam eventos futuros, incluindo julgamentos, a
vinda de Cristo e a vitória final do Reino de Deus sobre o mal. Apocalipse destaca a soberania
de Deus, a adoração celestial, a batalha entre o bem e o mal e a promessa de uma nova criação.
A mensagem central é a vitória de Cristo e a esperança para os fiéis que perseveram até o fim.
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PANORAMA ANTIGO TESTAMENTO

........O Antigo Testamento, também chamado de Velho Testamento, ou Velha aliança de Deus
como o povo, é a parte da Bíblia que registra a história da redenção no período que antecede
a vinda de Cristo. Isso, inclusive, explica o nome Antigo Testamento. A palavra testamento,
indica uma aliança, um pacto ou um contrato.
........Então durante esse tempo, as histórias da revelação de Deus foram sendo transmitidas
por tradição oral, de geração para geração, para que mais tarde ela fosse registrada de forma
infalível pelas pessoas que foram escolhidas por Deus para produzirem a Escritura.
........O Antigo Testamento foi escrito por volta de 1440 a.C., na época da saída dos israelitas
do Egito. Já o último livro do Antigo Testamento, Malaquias, foi escrito por volta 430 a.C.,
depois do período do cativeiro dos judeus na Babilônia.
........Os primeiros cinco livros do Antigo Testamento (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, e
Deuteronômio) contam a história da criação do mundo e a formação do povo de Israel,
quando Deus estabelece sua aliança com seu povo.
........Esse povo nasce com Abraão que é conhecido como o pai da fé e cresceu durante o
tempo em que esteve no Egito, de onde foi poderosamente libertado por Deus. Depois, Deus
guiou essa nação pelo deserto rumo à terra prometida. Durante esse tempo a Lei foi dada,
regulamentando a vida civil e religiosa da comunidade da aliança.
........Os livros históricos registram os acontecimentos que ocorreram desde à chegada dos
israelitas à Terra Prometida até o período pós-exílio. Esse foi um espaço de tempo de quase
mil anos. Nesse período, primeiro o povo de Israel foi organizado em confederações no
tempo dos juízes, e depois foi unido numa monarquia, onde os Reis governaram. Mas após o
reinado do rei Salomão, o reino unificado de Israel foi dividido em dois reinos: Reino do Norte
(Israel) e Reino do Sul (Judá).
........Por causa da desobediência do povo de Deus, ambos os reinos foram conquistados por
nações estrangeiras. Primeiramente, o Reino do Norte foi conquistado pelo Império Assírio, e
mais tarde o Reino do Sul foi conquistado pelo Império Babilônico.
........Já os livros proféticos registram as profecias de Deus através dos profetas durante todo
esse período em que o reino foi dividido. Os profetas profetizaram ou sobre o Reino do Sul
(Judá), ou Reino do Norte (Israel).
........Por fim, os livros poéticos foram escritos ao longo desse período. O livro de Jó conta a
história de um homem que provavelmente viveu na época de Abraão. O livro de Salmos traz
uma coleção de cânticos desde o tempo de Moisés até o tempo da monarquia, quando
também foram escritos os demais livros poéticos.
........
O Antigo Testamento possui trinta e nove livros que estão organizados em diferentes
categorias:
Livros da Lei (Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Livros Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras,
Neemias e Ester.
Livros Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cânticos dos Cânticos de Salomão.
Livros Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós,
Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Essa
categoria geralmente é subdividida em cinco profetas maiores (de Isaías a Daniel) e doze
profetas menores (de Oséias a Malaquias).
18
PENTATEUCO
.......O Pentateuco é o nome dado aos primeiros cinco livros da Bíblia hebraica (ou do Antigo
Testamento da Bíblia cristã). Esses livros são Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. O termo "Pentateuco" vem do grego e significa "cinco rolos" ou "cinco
volumes".
.......Esses cinco livros são atribuídos tradicionalmente a Moisés, líder e profeta do Antigo
Testamento. O Pentateuco registra a história da criação do mundo, a formação do povo de
Israel, a promessa e a aliança de Deus com Abraão, a escravidão e a libertação dos israelitas do
Egito, a jornada pelo deserto, a entrega da Lei no Monte Sinai e várias leis e instruções ao povo
de Israel.
GÊNESIS
01 É o livro das origens, que narra a criação do mundo, a história dos patriarcas
(Abraão, Isaque e Jacó) e a formação do povo de Israel.
ÊXODO
02 GÊNESIS
Descreve a saída dos israelitas do Egito, a liderança de Moisés, a libertação da
escravidão e a revelação da Lei no Monte Sinai.
LEVÍTICO
03 GÊNESIS
Contém leis e instruções para a adoração e os rituais do povo de Israel, incluindo
as leis sobre o sacerdócio, sacrifícios e a santidade.
NÚMEROS
04 GÊNESIS
Relata o período de peregrinação dos israelitas no deserto, incluindo a contagem
do povo, a organização das tribos e a preparação para a entrada na Terra
Prometida.
DEUTERONÔMIO
05 GÊNESIS
Significa "segunda lei" e contém uma recapitulação das leis e mandamentos de
Deus, bem como discursos de Moisés antes da entrada dos israelitas na Terra
Prometida.
.......O Pentateuco é uma parte fundamental das escrituras judaicas e cristãs. Ele estabelece as
bases históricas, teológicas e legais para a fé e a identidade do povo de Israel, além de fornecer
uma compreensão da vontade de Deus e da relação entre Deus e a humanidade.
.......Esses cinco livros tem um impacto profundo na história, na cultura e na religião judaica e
cristã. Esses cinco livros fornecem uma base para a compreensão das escrituras subsequentes
e são frequentemente referenciados e citados ao longo de todo o cânon bíblico.
19
Gênesis Capítulos Versículos Autor Data Estilo
Bereshit - No Hebraico
Tempo médio de leitura: 4h e 10 min
50 1.533 Moisés 1.500
a.C
Pentateuco
1º Livro O livro dos princípios
Torre de Nascimento Nascimento Nascimento Morte Nascimento Morte Morte Morte

Criação Queda Dilúvio Babel de Abraão de Isaque de Jacó e Esaú de Abraão de José de Isaque de Jacó de José
Gn 1:1 2.166 a.C 2.066 a.C 2.006 a.C 1.991 a.C 1.916 a.C 1.886 a.C 1.859 a.C 1.806 a.C
Adão e Eva
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas tradicionalmente é atribuía a Moisés
Resumo: Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, começa com a criação do universo por Deus. Detalha
a formação da humanidade com Adão e Eva no Éden, seguido pela queda deles por conta da
desobediência. O livro abrange o dilúvio, com Noé construindo a arca, e a dispersão da
humanidade na Torre de Babel. Gênesis, então, focaliza os patriarcas, destacando Abraão e sua
jornada de fé, a história de Isaque e Jacó, incluindo a narrativa de José no Egito. O livro conclui
com a morte de José, marcando o início da escravidão israelita no Egito.
Período histórico: Cobre os eventos da criação até a morte de José no Egito.
........O livro de Gênesis é o primeiro livro da Bíblia e em cinquenta capítulos somos guiados pela história
e pelos acontecimentos que culminaram na criação do universo, revelando como tudo teve início.
Deus, após formar os céus e a terra, molda o homem à Sua própria imagem. Além disso, Gênesis
também nos conduz à origem do povo de Israel.
........Este livro descreve a transformação do caos em ordem ao longo de seis dias, com Deus
descansando e santificando o sétimo dia após concluir Sua obra.
........Nos primeiros capítulos, são apresentados detalhes sobre a formação do Jardim do Éden, a
criação de animais, árvores frutíferas, a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal
(da qual o homem não deveria comer). O Senhor, então, forma o primeiro homem, Adão, do pó da terra
e com o sopro da vida em suas narinas. A mulher, Eva, é criada a partir da costela de Adão.
........Além das narrativas sobre a criação, encontramos relatos sobre personagens como Caim e Abel,
Noé e a construção da arca para preservar a criação do dilúvio, a edificação da Torre de Babel, as
histórias de Abraão e Sara, Ló (sobrinho de Abraão), Ismael e Agar, Isaque e Rebeca, e os eventos
envolvendo Esaú, Jacó e José.
........Dessa forma, Gênesis proporciona um entendimento da história da criação do mundo por Deus,
abordando a origem da humanidade, a introdução do pecado e os ensinamentos dados ao povo de
Israel.
........Podemos dizer que os principais propósitos do livro de Gênesis são:

Revelar a soberania de Deus na criação do universo.
Ensinar ao povo de Israel sobre os propósitos eternos de Deus.
Explicar a origem da humanidade e do pecado.
Mostrar como foi a vida dos patriarcas do povo de Israel.
Revelar o início da história da redenção, apresentando um conceito totalmente monoteísta, ou
seja, crença em um único Deus, que é soberano e criador de todas as coisas.
.........O livro de Gênesis responde as grandes perguntas da vida. De onde eu vim? O que estou fazendo
aqui? Qual o propósito de Deus?
........Não há no livro todo nenhuma pretensão de provar a existência de Deus, pois já parte do princípio
que Ele já existe e é eterno.
Deus é Deus e o único e supremo monarca do universo de seu povo. Deus é onipotente. Deus é
onisciente. Deus é extremamente sábio. Deus tem uma profunda misericórdia e amor por sua criação.
Deus se revelou a seu povo.
......... 20
DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA

“No princípio Deus criou os céus e a terra.” Gênesis 1.1
1º Dia: Deus separou a luz das trevas (Gênesis 1:3-5)

2º Dia: Deus separou e céu das águas (Gênesis 1:6-8)
3º Dia: Deus separou a terra das águas e fez as plantas. (Gênesis 1:9-13)
4º Dia: Deus criou o sol, a lua e as estrelas (Gênesis 1:14-19)
5º Dia: Deus criou as criaturas aquáticas e os pássaros (Gênesis 1:20-23)
6º Dia: Deus criou as criaturas da terra e o ser humano (Gênesis 1:20-28)
7º Dia: Deus descansou (Gênesis 2:1-3)
CRONOLOGIA DOS PATRIARCAS

2166 a.C - Nascimento de Abraão (Gn 11:26)
2066 a.C - Nascimento de Isaque (Gn 21:5)
2006 a.C - Nascimento de Jacó (Gn 25:26)
1991 a.C - Morte de Abrão, aos 175 anos (Gn 25:7)
1916 a.C - Nascimento de José (Gn 30:23,24)
1898 a.C - José vendido ao Egito com 17 anos (Gn 37:2,28)
1886 a.C - Isaque morre aos 180 anos (Gn 35:28)
1876 a.C - Jacó muda-se para o Egito, aos 130 anos (José estava com 39 anos) (Gn 47:9)
1859 a.C - Jacó morre aos 147 anos (17 anos depois de entrar no Egito) (Gn 47:28)
1806 a.C - José morre aos 110 anos (Gn 50:26)
QUANTOS ANOS VIVERAM?

Adão viveu 930 anos
Enos viveu 905 anos
Matusalém viveu 969 anos (foi e pessoa que mais viveu, conforme relato bíblico)
Noé viveu 950 anos
Sem viveu 600 anos
Héber viveu 464 anos
Abraão viveu 175 anos
Jacó viveu 147 anos
José viveu 110 anos
PRINCIPAIS PERSONAGENS
Deus - a principal personagem do livro de Gênesis, criador do mundo e da humanidade.
Adão e Eva - os primeiros seres humanos criados por Deus e os antepassados de toda a
humanidade.
Caim e Abel - filhos de Adão e Eva, com Caim matando seu irmão Abel por inveja.
Noé - o homem que construiu a arca e sobreviveu ao dilúvio juntamente com sua família e uma
seleção de animais.
Abraão - um dos patriarcas do povo judeu e o primeiro a receber a promessa de Deus de tornar
sua descendência numerosa e dar-lhe a terra de Canaã.
Sara - esposa de Abraão e mãe de seu filho Isaque.
Isaque - filho de Abraão e pai de Jacó.
Rebeca - esposa de Isaque e mãe de seus filhos gêmeos Esaú e Jacó.
Jacó - filho de Isaque e neto de Abraão, que mais tarde teve seu nome mudado para Israel. Ele
é considerado o pai das doze tribos de Israel.
José - filho de Jacó e sua esposa Raquel, que foi vendido como escravo pelos seus irmãos e
acabou se tornando o governador do Egito.
21
O REPOVOAMENTO DA TERRA (PÓS DILÚVIO)

.......O repovoamento da Terra após o dilúvio foi liderado pela família de Noé, que sobreviveu a
enchente a bordo da arca que construíram. Após o dilúvio, a arca encalhou no Monte Ararat, na
atual Turquia, e Noé e sua família saíram da arca para começar a reconstruir suas vidas.
.......Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé, que se tornaram os antepassados das diferentes
nações que repovoaram a Terra. A Bíblia não fornece muitos detalhes sobre como essa
repovoação ocorreu, mas sugere que a família de Noé começou a cultivar a terra e a construir
suas próprias moradias.
.......Deus fez uma aliança com Noé, prometendo nunca mais destruir a Terra por meio de um
dilúvio. A aliança foi simbolizada pelo arco-íris, que apareceu no céu após a chuva parar. A família
de Noé se multiplicou e se espalhou pela Terra, dando origem a diferentes povos e culturas.
Ásia Menor Arábia Oriente Médio

Cáucaso Egito
Europa Norte da Africa
Eslavos e Germanicos Etíopes Elamitas (Persas)

Citas Egípcios Assírios
Médos Líbios Caldeus
Gregos Cananeus Lídios
Ibérios Sírios e Armênios
Moscovitas Canaã, que foi amaldiçoado
por Noé devido a um Eber, que é ancestral de
A Bíblia também lista os episódio em que Cam viu Abraão e, por isso, é
filhos de Jafé, que são: seu pai nu e contou aos considerado o pai dos
Gomer, Magogue, Madai, seus irmãos. Canaã é hebreus;
Javã, Tubal, Meseque e descrito como o pai de
diversas nações, que A partir de Sem, a Bíblia
Tiras (Gênesis 10:2). A partir
habitavam a região que traça a linhagem que levou
desses filhos, a Bíblia
mais tarde seria conhecida ao nascimento de Abraão e,
menciona a origem de
como a Terra de Canaã; posteriormente, ao povo de
várias nações, como os
Israel.
cimerianos, lídios e gregos.
Além disso, a tradição
judaico-cristã associa Jafé
aos povos do Norte e Leste
da Europa e da Ásia.
22
A ARCA DE NOÉ
Na Bíblia consta que a Arca de

Noé se firmou nas montanhas
turcas de Ararate no 150º dia do
dilúvio. (Gênesis 8)
Qual era o tamanho da arca? 137m

Arca de Noé
110m
Campo de futebol
70m
Boeing 747
A BÍBLIA MEDE A ARCA EM CÔVADOS Quantos tempo durou o dilúvio?

Qual o tamanho de um côvado?
Os 40 dias se referem ao tempo de duração
1 côvado da chuva (Gn 7:12)
os 150 dias falam do tempo em que as águas
do Dilúvio prevaleceram (Gn 8:3; 7:24)
Foi somente depois do quinto mês depois do
45 centímetros início das chuvas que as águas começaram a
baixar (Gn 8:13).
A ARCA DE NOÉ TINHA Exatamente um ano e dez dias depois do
9.280 METROS QUADRADOS início do dilúvio, Noé e sua família desceram
em terra seca (Gn 8:14)
137 METROS DE COMPRIMENTO
22 METROS DE LARGURA
13,5 METROS DE ALTURA
23
A HISTÓRIA DE ABRAÃO, SEUS DESCENDENTES E O NASCIMENTO DE ISRAEL
SARA
Ele tinha 100 anos de idade quando Resistiu em esperar que Deus
Isaque nasceu. Viveu até os 175 anos cumprisse suas promessas, no entanto
ainda foi escolhida para ser a mãe de
AGAR nações. Tinha 90 anos quando Isaque
nasceu
REBECA
Em busca de um herdeiro, Sara
sugeriu que Abraão tivesse um Seu nome significa "ele ri" por Deu a luz a Esaú e Jacó,
filho com sua serva Agar. causa da reação dos pais dele os primeiros gêmeos
Abraão concordou, e Ismael quando Deus contou que eles mencionados na Bíblia
nasceu como resultado dessa teriam um filho com suas idades
união. Ismael se torna o pai do já avançadas
povo Árabe.
Vendeu seu direito de primogenitura

Ele teve seu nome mudado para Israel para Jacó em troca de um prato de
De sua descendência vem as 12 tribos lentilhas. Esaú é considerado o ancestral
dos edomitas.
LIA RAQUEL BILA ZILPA

Esposa Esposa Concubina Concubina
Rúben Simeão Levi Judá Issacar Zebulom José Benjamim Dã Naftali Gade Aser
1º Filho 2º Filho 3º Filho 4º Filho 9º Filho 10º Filho 11º Filho 12º Filho 5º Filho 6º Filho 7º Filho 8º Filho
Daniel Sansão
Davi
Salomão Saul
Jesus Paulo
Josias
Ezequias Manassés
Arão Efraim
Moisés
João Batista Josué
Barnabé Débora
24
A Criação (Gênesis 1-2):

Deus cria o mundo em seis dias, culminando com a criação do homem e da mulher à
Sua imagem. O sétimo dia é santificado como o dia do descanso.
O Jardim do Éden (Gênesis 2:8-25):

Deus coloca Adão e Eva no Jardim do Éden e lhes dá uma única proibição: não comer
do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
A Queda (Gênesis 3):

Adão e Eva desobedecem a Deus, comem do fruto proibido, e a entrada do pecado no
mundo resulta em consequências, incluindo a expulsão do Jardim do Éden.
A serpente, que representa Satanás, aborda Eva no Jardim do Éden e questiona a
palavra de Deus. Ele sutilmente a tenta a duvidar da proibição de comer do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal. Eva cede à tentação ao ver que o fruto era
bom para comer, agradável aos olhos e desejável para obter sabedoria.
Deus pronuncia maldições sobre a serpente, a mulher e a terra por causa do pecado.
No entanto, mesmo no meio das maldições, Deus faz uma promessa de redenção,
indicando que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente.
A História de Caim e Abel (Gênesis 4):

A rivalidade entre os filhos de Adão e Eva, Caim e Abel, leva ao primeiro assassinato
quando Caim mata Abel por ciúmes e ira.
A Genealogia (Gênesis 5):

Uma genealogia detalhada é apresentada, rastreando a descendência desde Adão até
Noé, destacando a longevidade das gerações.
A História de Noé e o Dilúvio (Gênesis 6-9):

Deus escolhe Noé para construir uma arca para salvar a si mesmo, sua família e os
animais de um dilúvio global que Deus envia para purificar a Terra.
Deus faz um pacto com Noé, prometendo nunca mais destruir toda a terra com um
dilúvio. O arco-íris é estabelecido como sinal deste pacto.
A Torre de Babel (Gênesis 11:1-9):

A humanidade, desejando se exaltar, tenta construir uma torre até o céu. Deus os
dispersa e confunde suas línguas, resultando na formação de diferentes nações.
A Chamada de Abraão (Gênesis 12):

Deus chama Abraão (originalmente chamado Abrão) para deixar sua terra e seguir
para uma terra que Deus mostrará, prometendo fazer dele uma grande nação.
A Aliança de Deus com Abraão (Gênesis 15):

Deus faz uma aliança com Abraão, prometendo-lhe descendência numerosa e a terra
de Canaã como herança.
Isaque e Jacó (Gênesis 21-36):

Abraão tem um filho chamado Isaque, e a história continua com Jacó e Esaú,
destacando a questão da benção e da primogenitura.
José e seus Irmãos (Gênesis 37-50):

A história de José, filho de Jacó, destaca a traição de seus irmãos, sua ascensão ao
poder no Egito e o eventual reencontro com sua família.
25
Capítulos Versículos Autor Data Estilo
Shemôtht - No Hebraico
40 1.213 Moisés 1.400
a.C
Pentateuco
2º Livro
Nascimento Moisés O Êxodo A lei é entregue Construção do A peregrinação do povo de Morte

de Moisés em Midiã de Israel no Monte Sinai tabernáculo Deus pelo deserto de Moisés
1486 a.C 1.446 a.C 1.445 a.C 1.406 a.C

1.526 a.C
Resumo: Êxodo, o segundo livro da Bíblia, continua a narrativa a partir do final de Gênesis.
Inicia-se com a escravidão dos israelitas no Egito, onde crescem em número. Moisés,
escolhido por Deus, lidera a libertação do povo por meio de milagres como as pragas e a
abertura do Mar Vermelho.
Período histórico: Cobre os eventos pós morte de José no Egito até o acampamento de
Israel no Monte Sinai.
........O significado para palavra êxodo é saída ou partida. O Livro de Êxodo conta a história da
libertação de Israel da escravidão do Egito e sua preparação para herdar a terra prometida como
povo da aliança do Senhor.
........Os israelitas chegam ao Egito depois de aceitarem o convite de José, que chegou ao país
como escravo e alcançou o posto de governador. Chegam em torno de 70 hebreus no Egito e
vão sair mais de um milhão de pessoas.
........Com o passar do tempo, os hebreus foram crescendo em quantidade, mas também
começaram a prosperar. Depois da morte de José, um novo faraó assume o trono e ficou
preocupado, achando que os Hebreus pudessem se tornar uma ameaça para o Egito, portanto
iniciou-se um processo de perseguição e um regime autoritário foi instaurado, forçando-os a
escravidão.
........Quando Moisés nasceu no Egito, havia uma ordem de Faraó de que todo menino hebreu
fosse lançado no rio. Seus pais foram ousados e desafiaram esse decreto e esconderam o
menino por um tempo, mas chegou um momento que não era mais viável, então eles o
colocaram no rio dentro de um cesto de junco vedado com piche (Êxodo 2:3).
........Quando a filha de Faraó foi ao rio para tomar banho, viu o cesto que flutuava e se encantou
com o menino. A irmã de Moisés, Miriã, que vigiava o cesto, viu quando a princesa o pegou.
Então rapidamente ela se ofereceu para arrumar alguém que pudesse criá-lo como mãe. Nesse
caso, a mulher escolhida foi sua própria mãe biológica. Miriã, agiu com muita ousadia e
sabedoria.
........Quando o menino alcançou certa idade, ele foi levado à filha de Faraó, e passou a viver na
corte egípcia. A Bíblia não conta muita coisa sobre como foi a vida de Moisés no Egito. Tudo o
que se sabe é que ele foi instruído em toda a ciência dos egípcios (Atos 7:22).
........Quando Moises já era um homem adulto, mostrou que se importava com seu povo de
origem, quando tomou as dores de um hebreu que estava sendo agredido por um egípcio.
Moisés acabou matando o agressor e achou que ninguém havia visto o que ele fez, mas no outro
dia, ao tentar se envolver na discussão entre dois hebreus, um deles o acusou de assassinato.
.......
26
........Quando Faraó soube o que Moisés havia feito, mandou matá-lo. Moisés, com receio do que
poderia acontecer, fugiu em direção ao deserto do Sinai, e se fez morada em Midiã, terra que ele
ajudou e protegeu as filhas de Jetro.
........Moisés casou com Zípora, uma das filhas de Jetro, e com ela teve dois filhos: Gérson e Eliezer.
Ele também passou a cuidar do rebanho de seu sogro nas proximidades de Horebe.
........No tempo em que estava sendo pastor de ovelhas, Deus se revelou a Moisés e o chamou
para liderar o povo de Israel em sua libertação do Egito. Ele estava cuidando do rebanho no
deserto quando viu uma sarça ardente.
.........Através daquele evento sobrenatural, Moisés conheceu o Deus santo e vivo. mostrou-se um
tanto quanto resistente a retornar ao Egito. Porém ele recebeu de Deus a garantia de sua
presença como sinal de que ele havia sido enviado pelo Todo-Poderoso, cujo nome é: “Eu sou o
que Sou” (Êxodo 3:13-15).
.........Depois de ter passado quarenta anos cuidando de ovelhas no deserto, Moisés voltou ao
Egito para confrontar Faraó e liderar a partida do povo hebreu. Neste época ele já estava com
oitenta anos de idade.
........Então, o livro de Êxodo nos diz que Deus ouviu seus gemidos e lembrou-se da sua aliança
com Abraão, Isaque e Jacó (Ex 2:24) erguendo então Moisés como libertador.
........Liderados por Moisés, o povo de Deus deixa o Egito, depois de 430 anos de escravidão,
desde que José trouxe sua família para morar naquela terra.
........Foi necessário Deus enviar 10 pragas, até que o faraó permitiu a partida dos hebreus. Após a
saída do Egito, Deus abre o Mar Vermelho para o povo de Israel escapar durante a perseguição
dos soldados egípcios e em seguida o povo peregrinou pelo deserto até o monte Sinai, onde
Deus lhes promete a terra de Canaã, a Terra Prometida como recompensa por sua fidelidade.
.........No Monte Sinai, Deus dá a Moisés os dez mandamentos para que ele entregue aos israelitas.
Os dez mandamentos são regras de adoração e as leis para que aquelas famílias fossem
transformadas em uma nação.
.........Com a demora de Moisés no Monte Sinai, o povo começa a adorar um bezerro de ouro,
atraindo sobre si mesmo uma praga.
.........Moisés retorna e restaura a ordem. O livro do Êxodo termina com o povo continuando sua
viagem a terra prometida
........Os israelitas deixaram para trás a escravidão no Egito por sua fé em Deus, que escolheu Israel
como seu povo.
........Êxodo fala do grande propósito de Deus de livrar o povo Hebreu do Egito, sob a liderança de
Moisés que que vive com o povo grandes milagres de Deus. Essa trajetória se resume em:
Os Hebreus no Egito
Os Hebreus no Deserto
Os Hebreus no monte Sinai
Moisés: é o principal personagem do livro, escolhido por Deus para liderar o povo de Israel
na libertação da escravidão no Egito e na jornada rumo à Terra Prometida. Foi Moisés quem
recebeu as tábuas da Lei no Monte Sinai e liderou a construção do Tabernáculo.
Arão: irmão de Moisés, foi escolhido por Deus para ser o primeiro sumo sacerdote de Israel.
Auxiliou Moisés na libertação do povo do Egito e na construção do Tabernáculo.
Faraó: o faraó do Egito é o principal antagonista do livro, tendo recusado a libertação dos
hebreus mesmo após as pragas que Deus enviou ao Egito.
Miriã: irmã de Moisés, foi ela quem liderou as mulheres em uma celebração após a passagem
pelo Mar Vermelho.
Josué: foi escolhido por Deus para suceder Moisés como líder do povo de Israel e conduzi-
los na conquista da Terra Prometida.
27
AS PRAGAS DO EGITO
“No meio da noite o faraó, todos os seus conselheiros e todos os egípcios se levantaram. E houve
grande pranto no Egito, pois não havia casa que não houvesse um morto. Naquela mesma noite
o faraó mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: ‘Saiam imediatamente do meio do meu povo,
vocês e os israelitas! Vão prestar culto ao Senhor, como vocês pediram.’” Êxodo 12.30-31
A Praga da Morte dos Primogênitos (Êxodo 12:29): Deus havia anunciado que enviaria
uma última praga sobre o Egito: a morte de todos os primogênitos, tanto humanos quanto
animais, em cada casa egípcia. Os israelitas foram instruídos a sacrificar um cordeiro e passar
o sangue nas portas de suas casas, para que o anjo da morte passasse por elas.
Cumprimento da Praga (Êxodo 12:30-31): Na meia-noite, o anjo da morte passou pelo

Egito, causando a morte de todos os primogênitos, desde o filho do faraó até os cativos nas
prisões e os animais. Isso resultou em grande pranto e lamento em toda a terra do Egito, pois
nenhuma casa estava isenta da perda.
Pedido do Faraó para a Partida dos Israelitas (Êxodo 12:31): Diante da tragédia, o faraó
convoca Moisés e Arão durante a noite e lhes ordena que deixem imediatamente o Egito
com os israelitas. O faraó, juntamente com seus conselheiros e o povo egípcio, estava agora
convencido de que a libertação dos israelitas era necessária para pôr fim às pragas e à
calamidade.
Êxodo 7:14-24
1 6 Êxodo 9:8-12)
SANGUE ÚLCERAS
O Nilo e todo ajuntamento de águas
no Egito se tornaram em sangue, mas Úlceras apareceram na pele do egípcios e
o faraó não deixou os israelitas irem seus animais, mas o faraó não deixou os
israelitas partirem.
Êxodo 8:1-15 Êxodo 9:13-35

2 RÃS 7 GRANIZO
Chuva de granizo caiu sobre tudo nos
Rãs cobriram as terras do Egito. O
campos - homens, animais e plantas. O
faraó prometeu deixar Israel partir,
faraó clamou por perdão e prometeu deixar
mas mudou de ideia.
os Israelitas partirem, mas mudou de ideia.
Êxodo 8:16-19 Êxodo 10:1-20
3 PIOLHOS 8 GAFANHOTOS
O pó da terra se tornou em piolhos, os
quais cobriram pessoas e animais no Gafanhotos devoraram todas as
Egito, mas o faraó não deixou os árvores e plantas na terra do Egito. O
Israelitas irem. faraó clamou por perdão, mas não
deixou os Israelitas partirem.
4 Êxodo 8:20-32 9 Êxodo 10:21-29
MOSCAS ESCURIDÃO
Moscas encheram as casas na terra do A escuridão cobriu a terra do Egito por
Egito. O faraó prometeu deixar os três dias. O faraó prometeu deixar os
israelitas irem, mas mudou de ideia. Israelitas irem, mas mudou de ideia
5 Êxodo 11:1-10 e 12:29:32

Êxodo 9:1-7 10 PRIMOGÊNITOS
PESTE NOS ANIMAIS Todo filho primogênito na terra do Egito
Todo o gado dos egípcios morreu, morreu. O faraó finalmente deixou os
mas o faraó não deixou os israelitas Israelitas partirem, mas mudou de ideia e
partirem. os perseguiu até o Mar Vermelho.
28
O TABERNÁCULO
Êxodo 25–27, 30 contém as instruções dadas pelo Senhor a Moisés sobre a construção do
tabernáculo. O tabernáculo era um lugar sagrado para os filhos de Israel, assim como o templo
é um lugar sagrado para nós atualmente.
O Tabernáculo era dividido em três partes principais: o Átrio, o Lugar Santo e o Santo dos
Santos. O Átrio era a área externa, cercada por cortinas de linho branco sustentadas por pilares
de bronze. O Lugar Santo era a segunda parte, onde ficavam o Candelabro de ouro, a Mesa
dos Pães da Proposição e o Altar do Incenso. O Santo dos Santos era a terceira e mais sagrada
parte, onde ficava a Arca da Aliança, contendo as tábuas da Lei e o propiciatório.
O Tabernáculo era uma estrutura portátil e desmontável, que poderia ser transportada pelo
deserto juntamente com o povo de Israel durante a peregrinação. Todos os materiais usados
em sua construção foram especificados por Deus, incluindo madeira de acácia, tecidos de
linho e lã, peles de animais e metais preciosos como ouro e prata. A construção do
Tabernáculo foi uma tarefa complexa e detalhada, que exigiu a contribuição de muitos
artesãos habilidosos e a dedicação de todo o povo de Israel.
........O Tabernáculo foi a tenda sagrada que Deus ordenou que fosse construída pelos
israelitas durante o Êxodo, e que serviu como o lugar central de adoração e sacrifício até a
construção do Templo em Jerusalém. Algumas curiosidades sobre o Tabernáculo são:
Design celestial: Segundo a tradição bíblica, o design do Tabernáculo foi revelado

diretamente por Deus a Moisés no Monte Sinai. Todos os detalhes, incluindo as medidas,
materiais e cores, foram especificados pelo próprio Deus.
Móvel e desmontável: O Tabernáculo foi construído para ser portátil, podendo ser
montado e desmontado facilmente. Era desmontado toda vez que os israelitas partiam em
sua jornada pelo deserto, e montado novamente quando chegavam a um novo lugar.
Divisão entre áreas sagradas e profanas: O Tabernáculo era dividido em duas áreas
principais: o átrio exterior, onde os sacrifícios eram feitos, e o santuário interior, que
abrigava a Arca da Aliança e o propiciatório. A área interior era separada por um véu, que
só poderia ser atravessado pelo sumo sacerdote uma vez por ano, no Dia da Expiação.
Rituais precisos: O Tabernáculo era o local onde os rituais religiosos e sacrifícios eram
realizados pelos sacerdotes levitas, seguindo procedimentos precisos e detalhados
estabelecidos por Deus. Os rituais incluíam a oferta de animais e ofertas de grãos, a
queima de incenso e o banho ritual.
Importância espiritual: O Tabernáculo era visto pelos israelitas como o lugar onde a
presença de Deus habitava entre eles. O propiciatório na Arca da Aliança era considerado
o trono de Deus, e era de onde Deus falava diretamente com Moisés e os líderes israelitas.
O Tabernáculo era um símbolo da presença e da santidade de Deus entre o povo de
Israel.
29
45,72m
13,71m
O Santo A mesa O altar do Porta

dos Santos dos pães holocausto
O altar do O lavatório
incenso
22,86m
4,57m
O Véu
O lugar
Santo
A arca O candelabro
da aliança de ouro
30
DEUS HABITANDO COM SEU POVO
O JARDIM DO ÉDEM GÊNESIS 2 e 3

O próprio Deus caminhava com Adão e Eva no jardim
Ouro e prata e pedras preciosas são mencionadas
Deus fez uso de peles e animais para cobrir a nudez de Adão e Eva
Deus colocou querubins e uma espada no lado leste do jardim para guardar o
caminho para a árvore da vida
O TABERNÁCULO ÊXODO 25, 29 e 37

Deus ordenou aos israelitas que construíssem uma moradia temporária e móvel
para que Ele pudesse habitar entre eles.
Ouro e pedras preciosas adornavam o tabernáculo
O sacerdote tinha que oferecer sacrifícios de animais para estar na presença de
Deus
O TEMPLO 1 REIS CAP 6

Deus ordenou ao Rei Salomão que construísse um edifício permanente onde Ele
poderia habitar com eles.
Ouro e pedras preciosas embelezavam o Templo
Assim como no tabernáculo, os sacerdotes só poderiam entrar na presença de
Deus, oferecendo sacrifícios de animais
JESUS JOÃO 1:14

Jesus era como um tabernáculo. Nele, Deus habitava entre nós. Jesus é o Deus
Emanuel, habitando conosco, exatamente como Ele caminhava com Adão e Eva.
Jesus é a pedra mais preciosa de todas. Ele é a pedra angular.
Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
Jesus deu sua vida na cruz para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna.
A IGREJA EFÉSIOS 2:21-22

A igreja agora é o templo de Deus porque o Espírito Santo habita em nós.
A NOVA JERUSALÉM APOCALIPSE 21

Quando Jesus voltar, ele criará uma nova terra e uma nova Jerusalém onde nós
podemos viver com Ele.
As ruas são pavimentadas com ouro e os portões e fundações feitos de pedras
preciosas
Anjos estão presentes na sala do trono do céu e anunciarão o retorno de Jesus
31
DEUS ESTABELECE A LEI

Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé.
Gálatas 3:24
A LEI CONTÉM
365 248
MANDAMENTOS MANDAMENTOS
NÃO FAÇA ISSO MANDAMENTOS FAÇA ISSO
10 MANDAMENTOS
Ex 20:3 O Senhor é o teu único Deus; não terás outros deuses

Mt 4:10 Ao Senhor, Teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto
Ex 20:4 Não farás para ti nenhum ídolo para adorar

Lc 16:13 Não farás para ti imagem de escultura
Ex 20:7 Não tomarás o nome de Deus em vão

Mt 5:34 De modo algum jureis, nem pelo céu, por ser o trono de Deus
Ex 20:8 Guardarás o sábado para Deus

Mc 2:27 O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do
sábado
Ex 20:12 Honra teu pai e tua mãe

Mt 10:37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim
Ex 20:13 Não matarás

Mt 5:22 Aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento
Ex 20:14 Não adulterarás

Mt 5:28 Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, já adulterou com ela
Ex 20:15 Não furtarás

Mt 5:40 E ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa
Ex 20:16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Mt 5:33 Eu, porém, lhes digo que não jurem de forma alguma
Ex 20:17 Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Lc 12:15 Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância
32
........As leis bíblicas, especialmente as leis do Antigo Testamento, são uma fonte rica de
curiosidades e fatos interessantes. A lei bíblica pode ser dividida em três categorias principais:
lei cerimonial, lei civil e lei moral.
LEI CERIMONIAL
A lei cerimonial diz respeito aos rituais e cerimônias do culto religioso do povo de Israel.
Inclui instruções detalhadas sobre o tabernáculo, os sacerdotes e os sacrifícios de animais.
Essas leis foram cumpridas em Jesus Cristo e, portanto, não são mais necessárias para os
cristãos.
Um exemplo de lei cerimonial do Antigo Testamento é a lei que estabelece os sacrifícios de
animais para o perdão de pecados. Segundo a lei cerimonial, os sacerdotes deveriam
oferecer sacrifícios de animais no tabernáculo ou no templo para que os pecados do povo
de Israel fossem perdoados. Esse ritual incluía o sacrifício de animais como ovelhas, cabras,
bois e pombas, bem como a oferta de incenso e outros elementos simbólicos.
Essa lei cerimonial era um tipo de "sombra" ou "tipo" que apontava para a obra redentora de
Jesus Cristo, que se tornou o sacrifício final e definitivo pelos pecados da humanidade. De
acordo com a fé cristã, a morte de Jesus Cristo na cruz cumpriu a necessidade de sacrifícios
de animais e, portanto, a lei cerimonial não é mais necessária para os cristãos.
LEI CIVIL
A lei civil diz respeito às leis que governam a sociedade civil e a conduta diária dos
indivíduos. Essas leis incluem regulamentações sobre propriedade, casamento, divórcio,
crime e punição. Algumas dessas leis são ainda aplicáveis hoje em dia, enquanto outras
foram modificadas ou abolidas.
Um exemplo de lei civil do Antigo Testamento é a lei que estabelece a restituição por danos
causados a outra pessoa. De acordo com essa lei, se alguém causasse dano a outra pessoa,
seja de forma intencional ou acidental, deveria pagar uma compensação financeira pelo
dano causado. A lei estabelece diferentes valores de compensação dependendo do tipo de
dano causado.
Por exemplo, a lei diz que, se alguém ferir outra pessoa e causar uma lesão, deveria pagar
uma compensação financeira pelo dano causado. Se a pessoa que causou a lesão agiu de
forma intencional, deveria pagar uma quantia maior do que se tivesse sido um acidente.
Essa lei civil tinha o objetivo de estabelecer ordem e justiça na sociedade e é considerada
um exemplo de como a lei bíblica lidava com questões práticas da vida cotidiana. Algumas
dessas leis civis foram adaptadas para a sociedade atual, enquanto outras foram
modificadas ou abolidas.
LEI MORAL
A lei moral é o conjunto de leis que refletem a natureza e a vontade de Deus em relação à
conduta humana. Essas leis são universais e se aplicam a todos os seres humanos em todos
os momentos e lugares. As leis morais são encontradas nos Dez Mandamentos e em outras
passagens da Bíblia que lidam com a ética e a moralidade.
Um exemplo de lei moral do Antigo Testamento é o Decálogo, os dez mandamentos dados
por Deus a Moisés no monte Sinai. Esses mandamentos estabelecem princípios éticos e
morais fundamentais que devem guiar o comportamento humano em relação a Deus e aos
outros.
33
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM ÊXODO
A Opressão no Egito (Êxodo 1):

Os descendentes de Jacó, os israelitas, tornam-se numerosos no Egito, mas são
oprimidos e escravizados por um novo faraó que teme seu crescimento.
O faraó coloca supervisores sobre os israelitas e os submete a trabalho forçado,
construindo cidades para o faraó. Eles enfrentam uma vida dura de servidão e opressão.
O Nascimento de Moisés (Êxodo 2):

Moisés é nascido durante um tempo em que os bebês hebreus estavam sendo mortos.
Sua mãe o coloca em um cesto no rio Nilo, e ele é adotado pela filha do faraó.
A Chamada de Moisés (Êxodo 3-4):

Deus chama Moisés por meio de uma sarça ardente, instruindo-o a liderar os israelitas
para fora do Egito. Moisés reluta, mas Deus o equipa com poderes milagrosos.
As Dez Pragas (Êxodo 7-12):

Moisés, com a autoridade de Deus, realiza uma série de pragas no Egito para persuadir
o faraó a libertar os israelitas. As pragas incluem transformação da água em sangue, rãs,
piolhos, moscas, peste, úlceras, chuva de pedras, gafanhotos, trevas e a morte dos
primogênitos.
A Páscoa e a Saída do Egito (Êxodo 12-13):

Deus institui a Páscoa como um memorial da libertação do povo de Israel. Os israelitas
marcam suas portas com sangue de cordeiro, e o anjo da morte passa por alto,
resultando na libertação.
A Travessia do Mar Vermelho (Êxodo 14):

Após a libertação, os israelitas se encontram encurralados entre o exército egípcio e o
Mar Vermelho. Deus abre um caminho seco no meio do mar para permitir a passagem
dos israelitas, e as águas se fecham sobre os egípcios que os perseguem.
A Jornada no Deserto (Êxodo 15-18):

Os israelitas, liderados por Moisés, caminham pelo deserto e chegam a Elim, onde
encontram doze fontes de água e setenta palmeiras. No entanto, em seguida,
enfrentam a escassez de água em Mara, mas Deus transforma as águas amargas em
potáveis.
A Aliança no Monte Sinai (Êxodo 19-24):

Deus revela os Dez Mandamentos e estabelece uma aliança com os israelitas no Monte
Sinai. Moisés recebe instruções detalhadas sobre a construção do Tabernáculo.
A Construção do Tabernáculo (Êxodo 25-40):

Os israelitas seguem as instruções divinas para construir o Tabernáculo, o lugar de
adoração móvel que simboliza a presença de Deus no meio do povo.
A Presença de Deus no Tabernáculo (Êxodo 40):

A nuvem da glória de Deus cobre o Tabernáculo, indicando a presença divina. Os
israelitas seguem a nuvem durante suas jornadas no deserto.
34
1.450 a
Vayikra - No Hebraico 27 859 Moisés 1.410 Pentateuco
Tempo médio de leitura: 2h e 40 min a.C
3º Livro
O sacerdócio Exigência do
Acampamento Os sacrirfícios estabelecido Dia da Expiação Leis Éticas Ano Sabático Preparação
no Monte Sinai (Levítico 1) (Levítico 8) (Levítico 16) (Levítico 17) e Jubileu para partida
1.445 a.C
1.446 a.C
Resumo: Levítico detalha as leis e rituais religiosos para a adoração a Deus no Tabernáculo.
Aborda pureza, sacrifícios e responsabilidades sacerdotais, destacando a santidade de Deus
e as práticas para a comunidade de Israel. Levítico é essencialmente um guia de instruções
para a comunidade israelita sobre como se aproximar de Deus.
Período histórico: Cobre os eventos que coincide com a permanência dos israelitas no
deserto, após sua libertação do Egito, conforme narrado no livro do Êxodo.
........Levítico que significa sobre os levitas, explica como essa linhagem familiar deve liderar os
israelitas na adoração a Deus.
........Neste livro podemos ter compreensões do caráter e da vontade de Deus, especialmente na
questão da santidade. Naquele tempo para as nações pagãs, a santidade era um estado de
consagração ao serviço de uma divindade, e freqüentemente envolvia a prática de ritos imorais.
Para o povo de Deus, ser santo como Deus é santo requeria um estreito relacionamento de obe-
diência e fé que caracterizam a natureza de Deus conforme ela é revelada na Lei. Este mesmo
tipo de santidade é exigido também de todo aquele que crê em Jesus Cristo.
........Levítico registra as leis e as ordenanças para o estabelecimento do culto a Deus que se
realizará no lugar santo chamado Tabernáculo, incluindo os jejuns e ritos de purificação.
Também são estabelecidos dias santificados, incluindo o sábado, a páscoa e o dia do perdão.
........O tema principal do livro de Levítico é a santidade. Um Deus Santo que ensina o povo como
adorá-lo. Diversas leis são estabelecidas e as pessoas só poderiam adorar e cultuar ao Senhor
em estado de santidade. A santidade espiritual é simbolizada pela perfeição física. Por isso, as
exigências de animais sem qualquer defeito para seus sacrifícios e requer sacerdotes sem
deformidades físicas.
........A hemorragia da mulher depois de dar à luz, as úlceras, as queimaduras ou até mesmo a
calvície, e a queda anormal de pelos, as atividades específicas durante o período menstrual,
todos são abordados em Levítico como sinais de impureza e são comparáveis às próprias
imperfeições morais e espirituais do ser humano em geral. Diante dessas condições o povo era
liberado ou impedido de adorar a Deus. As pessoas com doenças de pele, especialmente as
claramente expostas e perceptíveis, deveriam ser tiradas da convivência com urgência, pois o
lugar do acampamento da comunidade israelita, é também o lugar da presença especial de
Deus. Essa exclusão é temporária, e assim que o doente fosse examinado pelos sacerdotes e sua
cura fosse atestada por eles, poderiam voltar ao convívio normal com o povo e também
participar do culto de adoração a Deus.
A partir da Aliança do Sinai, o povo de Israel passou a ser a representação terrena do Reino de
Deus (Teocracia), onde o Senhor estabeleceu a sua administração sobre toda a vida de Israel.
Sua rotina espiritual, comunitária e individual passou a ser regulada e submetida a Lei. Assim os
sacrifícios deveriam ser oferecidos num santuário especial e aprovado por Deus, lugar onde as
pessoas que simbolizam tanto a santidade quanto a compaixão a Deus.
35
.........Nesta época o povo seria governado pelos sacerdotes, que por intermédio dos seus
cuidados pastorais e jurídicos, preservariam o povo da pureza de uma vida diante da presença
de Deus. Por isso, cada sacrifício deveria fazer sentido para os israelitas, com amplo e profundo
significado espiritual
.........Podemos entender esse livro como um manual de referência, bem organizado, para o
sacerdócio do Antigo Testamento, que está dividido em duas sessões. Os quinze primeiros
capítulos tratam de modo geral com princípios e procedimentos sacrificiais que dizem respeito
à remoção do pecado e a restauração das pessoas à co munhão com Deus. Os onze últimos
capítulos dão ênfase a ética, a moral e a santidade. O tema que une as duas partes do livro é o
destaque insistente sobre a santidade de Deus, juntada com a exigência de que os israelitas
exemplifiquem este atributo espiritual nas suas próprias vidas.
........Para compreender os ensinamentos espirituais deste livro, devemos estudar, em
sequência de Êxodo e Números, como literatura intimamente relacionada com a aliança do
Sinai. Um Deus santo, puro e justo revelou-se de novo aos israelitas, e lhes apresentou uma
formulação da aliança, cujas condições foram aceitas.
........Deus é apresentado como uma divindade viva e onipotente, que já havia se manifestado
nos assuntos de Israel para resgatá-lo da escravidão no Egito e fazer dele um povo livre para
adorá-lo. A libertação da escravidão do Egito, a travessia no mar vermelho, foram uma garantia
da Sua capacidade para cuidar do povo escolhido, e de proteger seus interesses enquanto
este continua a obedecer às Suas leis.
A CAMINHADA COM DEUS: SANTIFICAÇÃO
Leis quanto a vida pura

Lei quanto ao Dia da Expiação
Leis quanto ao sacrifício
Leis sobre os padrões de conduta do povo
Leis quanto aos padrões sacerdotais
Lei quanto as ofertas
Lei quanto as festas religiosas
Leis quanto ao Azeite
Leis quanto ao ano do Shannãth, Sabático
Leis quanto ao ano Jubileu
Leis quanto a obediência
Leis quanto aos votos e a devolução do dízimo
PRINCIPAIS PERSONAGENS (LEVÍTICO)
Moisés: como líder do povo de Israel, Moisés é o principal personagem do livro, sendo
responsável por receber as leis e ensinamentos de Deus e repassá-los aos sacerdotes e ao
povo em geral.
Arão: irmão mais velho de Moisés, Arão é o primeiro sumo sacerdote de Israel e desempenha
um papel central nas práticas religiosas descritas em Levítico.
Nadabe e Abiú: filhos de Arão, são mencionados em Levítico por terem oferecido um fogo
estranho perante o Senhor, o que lhes custou a vida.
Moabitas e amonitas: são mencionados em Levítico como povos inimigos de Israel e, por isso,
são proibidos de fazer parte da assembleia do Senhor.
Corá, Datã e Abirão: lideraram uma revolta contra Moisés e Arão, alegando que todos
deveriam ser considerados santos, e não apenas os sacerdotes. A revolta acabou com a morte
dos três líderes e de seus seguidores.
36
FESTAS JUDAICAS
NOME
NOME DATA
DATA REFERÊNCIA
REFERÊNCIA IMPORTÂNCIA
IMPORTÂNCIA
Nisã Êxodo 12:2-20 Comemora a libertação de Israel dos
Páscoa
(mar/abr) Levítico 23:5 Egito feita por Deus
Comemora a libertação de Israel do

Festa dos Pães Nisã
Levítico 23:6-8 Egito. Inclui o Dia dos Primeiros
ázimos (mar/abr)
Frutos da colheita da cevada
Comemora a concessão da lei no

Festa da colheita Sivã Êxodo 23:16
Monte Sinai. Inclui um Dia de
(Pentecostes (mai/jun) Levítico 23:15-21
Primeiros frutos da colheita de trigo
Festa das Tishrei Levítico 23:23-25 Dia de tocar trombetas para indicar
trombetas (set/out) Números 29:1-6 o início de um novo ano civil
Neste dia o sumo sacerdote faz

Tishrei Êxodo 30:10
Dia da expiação propiciações pelo pecado da nação.
(set/out) Levítico 23:26-33
É também um dia de jejum
Festa dos Tishrei Levítico 23:33-43 Comemora os quarenta anos de

Tabernáculos (set/out) Números 29:12-39 peregrinação pelo deserto
Quisleu e
Festa da Comemora a purificação do Templo
Tebete João 10:22
dedicação por Judas Macabeu em 164 a.C
(nov/dez)
Festa de Purim, Adar Comemora o livramento do povo

Ester 9
ou Festa de Ester (fev/mar) judeu nos dias de Ester
A Festa da Páscoa marca a libertação dos israelitas do Egito, simbolizando a passagem da

escravidão para a liberdade. Durante essa celebração, o povo de Israel sacrificava um
cordeiro sem defeito, aspergia o sangue nos batentes das portas, e depois assava e comia a
carne do cordeiro com pães sem fermento e ervas amargas.
Essa celebração da Páscoa tornou-se uma tradição anual para os israelitas, um memorial da
libertação miraculosa que Deus concedeu a eles. O significado espiritual desses elementos
também é percebido pelos cristãos, que veem na Páscoa uma antecipação do sacrifício
redentor de Jesus Cristo.
37
A característica distintiva dessa festa é a remoção de todo fermento, simbolizando a

purificação e a santidade. Durante esses sete dias, os israelitas são instruídos a comer pão
ázimo, que é pão sem fermento. O fermento é frequentemente associado à corrupção e ao
pecado, enquanto o pão ázimo representa pureza e integridade.
Essa festa não apenas comemora a libertação do Egito, mas também enfatiza a importância
da santidade e da separação do pecado na vida do povo de Deus. Os elementos
simbólicos, como o pão ázimo, são utilizados para transmitir ensinamentos espirituais e
morais, tornando a celebração não apenas um evento histórico, mas também uma lição
contínua sobre a relação entre Deus e Seu povo.
A Festa da Colheita, também conhecida como Pentecostes, é mencionada em Levítico

23:15-22. Essa festa ocorre cinquenta dias após a Páscoa e é uma celebração da colheita
dos primeiros frutos. O termo "Pentecostes" refere-se aos cinquenta dias.
Durante o Pentecostes, os israelitas ofereciam ao Senhor os primeiros feixes da colheita de
trigo. Além disso, realizavam uma oferta de pão levedado, simbolizando a gratidão pelos
frutos da terra. Essa festa também destaca a generosidade de Deus ao prover sustento para
Seu povo.
A Festa das Trombetas, mencionada em Levítico 23:23-25, é uma festividade que ocorre no
primeiro dia do sétimo mês no calendário religioso israelita. A festa envolve o toque de
trombetas como um chamado solene à assembleia e uma convocação para a reflexão
espiritual.
É um dia de santidade e descanso, marcado pelo som das trombetas. O toque das
trombetas tinha várias finalidades, incluindo sinalizar o início de um novo mês e chamar a
atenção para a proximidade de outras festas, como o Dia da Expiação e a Festa dos
Tabernáculos.
Simbolicamente, a Festa das Trombetas representava um tempo de preparação espiritual,
recordando a importância da vigilância, arrependimento e preparação para eventos
sagrados subsequentes.
O Dia da Expiação, descrito em Levítico 16, era uma festividade anual no calendário
religioso israelita, realizada no décimo dia do sétimo mês. O principal propósito do Dia da
Expiação era purificar o santuário e a comunidade israelita dos pecados cometidos.
O sumo sacerdote desempenhava um papel crucial nesse ritual. Ele realizava uma série de
rituais, incluindo a oferta de sacrifícios pelos pecados do povo. Um bode era escolhido
como oferta pelo pecado, simbolizando a transferência dos pecados do povo para o bode,
que era então enviado ao deserto, levando consigo os pecados do povo.
O Dia da Expiação destacava a seriedade do pecado, a necessidade de arrependimento e a
importância da purificação para a restauração da comunhão com Deus. No contexto cristão,
existe o paralelo entre os rituais do Dia da Expiação e o sacrifício de Jesus Cristo como o
Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
38
A Festa dos Tabernáculos, também conhecida como Sucot, é mencionada em Levítico

23:33-44. Essa festividade ocorre no décimo quinto dia do sétimo mês e dura sete dias, com
um dia adicional de descanso sagrado.
Durante a Festa dos Tabernáculos, os israelitas construíam cabanas temporárias, ou "sucot",
para viverem durante a celebração. Essas cabanas simbolizavam a habitação temporária dos
israelitas durante a jornada pelo deserto após a libertação do Egito.
A festa tinha um caráter de ação de graças pela colheita e também rememorava a
dependência de Deus durante a peregrinação no deserto. Além disso, era um momento de
celebração e alegria, envolvendo ofertas de sacrifícios e expressões de gratidão a Deus.
A Festa dos Tabernáculos é rica em simbolismo, representando a provisão divina, a
preservação durante as adversidades e a importância da gratidão pelos frutos da terra. Essa
festividade também tem significado escatológico em algumas interpretações, sugerindo a
celebração futura do Reino de Deus.
A Festa da Dedicação, mencionada em João 10:22, é também conhecida como Hanucá. O

versículo em questão diz: "Decorria em Jerusalém a festa da Dedicação, e era inverno." Este
versículo se refere a um episódio em que Jesus está no Templo de Jerusalém durante a
celebração da Festa da Dedicação.
É interessante notar que a Festa da Dedicação é uma festividade judaica, mas não faz parte
das festas instituídas por Deus no Antigo Testamento. A inclusão desse evento no Novo
Testamento destaca a participação de Jesus nas tradições e celebrações judaicas de sua
época.
A Festa de Purim, ou Festa de Ester, é uma celebração judaica mencionada no livro de Ester,
especificamente no capítulo 9. Esta festividade comemora a reviravolta ocorrida na antiga
Pérsia, onde os judeus foram ameaçados de extermínio, mas acabaram sendo preservados.
O relato de Ester narra a história da rainha Ester, uma judia que se torna rainha da Pérsia.
Hamã, um alto oficial persa, conspira para destruir todos os judeus do império. No entanto,
através da intervenção divina, Ester e seu primo Mardoqueu conseguem reverter o decreto,
e os judeus se defendem contra seus inimigos.
A Festa de Purim é marcada por leituras públicas da Meguilá de Ester (rolo de Ester),
representações teatrais, festas, doações de caridade e a troca de presentes. É uma
festividade que celebra a coragem, a vitória sobre a adversidade e a providência divina.
39
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM LEVÍTICO

Leis sobre os Sacrifícios (Levítico 1-7):
O livro começa com instruções detalhadas sobre diferentes tipos de sacrifícios, incluindo
holocaustos, ofertas de cereais, ofertas pacíficas, ofertas pelo pecado e ofertas pela culpa.
Essas práticas eram parte integrante da adoração no Tabernáculo.
Este é um sacrifício de totalidade, onde o animal (geralmente um boi, ovelha ou cabra) é
completamente queimado no altar. Representa dedicação completa a Deus.
Consagração dos Sacerdotes (Levítico 8):

Moisés consagra Arão e seus filhos como sacerdotes, um ritual que envolve vestimentas
especiais, unção com óleo e sacrifícios.
Após o período de espera, Arão e seus filhos começam oficialmente seu serviço como
sacerdotes no Tabernáculo, oferecendo sacrifícios ao Senhor e abençoando o povo.
A Morte dos Filhos de Arão (Levítico 10):

Nadabe e Abiú, filhos de Arão, oferecem fogo estranho diante do Senhor, e Deus os
consome com fogo por não terem seguido as instruções divinas. Isso destaca a seriedade
da abordagem a Deus.
Leis sobre a Pureza Ritual (Levítico 11-15):

O livro contém leis detalhadas sobre alimentos puros e impuros, bem como instruções
sobre a purificação ritual em casos de lepra e outras impurezas.
Este capítulo fornece uma lista detalhada de animais considerados puros e impuros. Os
animais puros podem ser consumidos como alimento, enquanto os impuros devem ser
evitados. Essas leis servem para ensinar sobre distinção e separação.
O Dia da Expiação (Levítico 16):

Este capítulo descreve as cerimônias especiais realizadas no Dia da Expiação, incluindo o
sacrifício de um bode para expiar os pecados do povo.
Este capítulo enumera diversas proibições relacionadas às relações sexuais, incluindo
incesto, adultério e relações homossexuais. Essas leis visam promover a pureza moral e a
distinção entre o povo de Israel e outras nações.
Leis Morais e Éticas (Levítico 17-20):

Levítico inclui várias leis morais e éticas, incluindo proibições contra o sacrifício fora do
Tabernáculo, incesto, adultério, homossexualidade e outros comportamentos imorais.
Promessas e Ameaças (Levítico 26):

Deus promete bênçãos para a obediência e advertências severas para a desobediência.
Isso inclui a possibilidade de exílio e retorno à terra prometida.
Leis sobre o Ano do Jubileu (Levítico 25):

Deus instrui sobre a prática do Ano do Jubileu, um ano sabático especial a cada cinquenta
anos, quando a terra deveria descansar e propriedades seriam restauradas aos seus
donos originais.
Compromissos Voluntários (Levítico 27):

O livro conclui com instruções sobre os votos e compromissos voluntários feitos ao
Senhor.
40
1.450 a
Bamidbar - No Hebraico 36 1.288 Moisés 1.410 Pentateuco
Tempo médio de leitura: 3h e 35 min a.C
4º Livro
Preparação para Caminhando pelo deserto Fixação no outro

a partida (Nm 1-10) Envio dos espias Profecias de Balaão Censo para distribuição
(Nm 15-21) - Serpente de bronze lado do Jordão Vespera da
Segunda Páscoa (Nm 13-14) (Nm 22-24) de terras (Nm 25) (Nm 33-36) conquista
1.406 a.C
1.445 a.C 1.443 a.C
Resumo: O Livro de Números, relata a contagem do povo de Israel, suas jornadas no deserto,
instruções divinas sobre adoração e sacrifícios, além de desafios e rebeldias enfrentados durante a
peregrinação em direção à Terra Prometida. Números destaca a fidelidade de Deus, a importância
da obediência e os resultados de escolhas humanas.
Período histórico: Cobre os quarenta anos que o povo peregrinou no deserto
........O livro de Números começa com um censo, dai vem o nome do livro. Depois que quatorze
meses que os hebreus haviam fugido do Egito, existiam 603.550 homem israelitas, sem incluir
os levitas. Essa multidão de pessoas, a nação recém formada de Israel, começava uma marcha
de centenas de quilômetros até Canaã, a terra prometida, uma jornada que levará quatro
décadas para ser concluída.
........Esta geração que peregrinou pelo deserto vai morrer no deserto, por serem descrentes e
cheios de reclamação, deixando que a terra prometida seja alcançada por uma nova e mais
obediente geração de israelitas.
........Historicamente o livro de Números começa onde termina o livro de Êxodo. Números
continua a jornada iniciada em Êxodo, contando o que acontece na trajetória de Israel no
deserto.
........Começando no Monte Sinai, onde os israelitas haviam recebido suas leis e renovado sua
aliança com Deus, que passou a habitar entre eles no Tabernáculo. A próxima missão era
conquistar da Terra Prometida. A população é contada e os preparativos são realizados para
reassumir a peregrinação até lá. Os israelitas reassumem a jornada, mas logo começam as
murmurações sobre as dificuldades da viagem e questionamentos sobre a autoridade de
Moisés e Aarão. Por causa disto, Deus destrói aproximadamente 15.000 deles de formas
diversas.
........Ao chegarem na fronteira de Canaã, espiões foram enviados para reconhecer o terreno. Ao
ouvir o pavoroso relato deles sobre as condições encontradas, os israelitas se apavoram e
desistem de se apoderar do território. Josué e Calebe estavam entre os dozes espias e foram os
únicos que não tiveram medo, mas por conta dos outros dez que levaram desespero ao povo, a
invasão foi adiada. Deus condena todos à morte no deserto até que uma nova geração possa
crescer para assumir a tarefa.
........A principal lição de Números é que o povo de Deus deve andar por fé, confiando em suas
promessas, a fim de poder avançar e conquistar seus maiores objetivos.
........O livro destaca a incredulidade do povo em geral e suas constantes rebeldias, falta de fé,
murmurações e atos pecaminosos contra Deus.
........Aqueles que Deus tira da escravidão do Egito, são os mesmos que não correspondem com
fé, gratidão e obediência, mas com repetidos atos de rebelião.
........Toda aquela geração foi condenada a viver no deserto até o fim, somente seus filhos
puderam desfrutar do comprimento da promessa de Deus.
41
O livro relata três aspectos principais da natureza de Deus : Seu caráter fiel, punitivo e
santo.
..........FIEL: A fidelidade de Deus é claramente demonstrada, pois a aliança foi repetidamente

quebrada e, apesar de Deus ter todo o direito de abandonar os israelitas ou de destruí-los,
Ele cumpriu até o fim seu propósito de fazer o bem à nação de Israel e ao mundo através
dela.
..........PUNITIVO: Entretanto, isso não implica que Deus possua uma natureza indiferente. Ao
contrário, o capítulo 14 retrata a ira de Deus e revela seu caráter pessoal dinâmico e
impetuoso.
..........SANTO: A santidade de Deus é especialmente intensa neste livro. Para aproximar-se de

Deus, o homem precisa livrar-se de toda a impureza, pois o impuro não pode existir na
presença do Puro. Falando de santidade, há um abismo entre Deus e os homens,
entretanto, em sua graça, Deus providenciou um caminho de acesso à sua santa presença:
a purificação.
........Ao longo do livro, há vários relatos de rebeliões e murmurações dos israelitas contra
Moisés e contra Deus, incluindo a história da revolta liderada por Corá e seus seguidores.
Também são narradas a jornada dos israelitas através do deserto, a conquista de territórios
e cidades, e a morte de importantes líderes como Miriã e Arão.
........O livro de Números é importante por documentar o cumprimento das promessas de

Deus a Abraão, Isaque e Jacó, ao levar os descendentes deles à terra que lhes havia sido
prometida. Também destaca a fidelidade de Deus em guiar e proteger o seu povo, apesar
de suas rebeliões e falhas.
........Em resumo, o Livro de Números é uma narrativa histórica que conta a história dos
israelitas em sua peregrinação no deserto, incluindo os desafios que enfrentaram, as leis e
regulamentos estabelecidos e a fidelidade de Deus em guiá-los e protegê-los.
Moisés: líder dos filhos de Israel, escolhido por Deus para guiá-los na jornada pelo
deserto.
Arão: irmão de Moisés, nomeado sumo sacerdote pelos israelitas.
Miriã: irmã de Moisés e Arão, profetisa e líder das mulheres israelitas.
Josué: escolhido por Deus para suceder Moisés como líder dos israelitas.
Calebe: um dos doze espiões enviados por Moisés para reconhecer a terra de Canaã,
que demonstrou coragem e fé em Deus.
Balaão: um profeta pagão que foi contratado pelo rei Balaque para amaldiçoar os
israelitas, mas acabou abençoando-os por ordem de Deus.
Datã e Abirão: líderes rebeldes que se opuseram a Moisés e Arão e foram castigados
por Deus.
Finéias: neto de Arão, que demonstrou zelo por Deus ao matar um casal que havia se
rebelado contra Ele.
42
OS DOIS CENSOS REALIZADOS
TRIBO
Tribo PRIMEIRO CENSO
Primeiro Censo SEGUNDO
Segundo CENSO
Censo
Rúben 46.500 43.730
Simeão 59.300 22.200
Gade 45.650 40.500
Judá 74.600 76.500
Issacar 54.400 64.300
Zebulom 57.400 60.500
Efraim 40.500 32.500
Manassés 32.200 52.700
Benjamim 35.400 45.600
Dã 62.700 64.400
Aser 41.500 53.400
Naftali 53.400 45.4000
TOTAL 603.550 601.730
COMO ERA A ORGANIZAÇÃO DO ACAMPAMENTO
Benjamim Efraim Mansasses
Simeão
Aser
Rubem Dã
Gade Naftali
Zebulom Judá Issacar
43
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM NÚMEROS
Censo e Organização do Povo (Números 1-4):

Deus instrui Moisés a realizar um censo da população masculina apta para o serviço
militar, organizando as tribos e atribuindo funções específicas para os levitas, que seriam
responsáveis pelo Tabernáculo.
A Sina de Israel no Deserto (Números 5-14):

Durante a jornada no deserto, os israelitas enfrentam desafios, murmurações e rebeliões.
Deus fornece leis sobre a pureza ritual, e os espias são enviados para explorar a Terra
Prometida. Dez espias relutam em avançar, resultando em um período de peregrinação no
deserto.
Rebelião de Corá (Números 16):

Corá, Datã e Abirão lideram uma rebelião contra a liderança de Moisés e Arão. Deus
intervém de maneira dramática, abrindo a terra para engolir os rebeldes.
Corá, um levita, se junta a Datã, Abirão e outros levitas e líderes tribais para desafiar a
liderança de Moisés e Arão. Corá alega que todo o povo é santo, e questiona por que
Moisés e Arão deveriam ter uma posição elevada.
Balaão e a Jumenta (Números 22-24):

Balaque, rei de Moabe, contrata Balaão para amaldiçoar os israelitas. No entanto, Deus
impede Balaão de amaldiçoar Israel e, em vez disso, abençoa o povo.
No caminho para Moabe, o anjo do Senhor bloqueia o caminho, mas apenas a jumenta de
Balaão vê o anjo. A jumenta se desvia três vezes, causando a frustração de Balaão, que a
espanca. Finalmente, Deus abre a boca da jumenta, e ela questiona a razão do tratamento
injusto.
A Rebelião de Israel em Cades-Barneia (Números 20):

Por falta de água, Moisés desobedece a Deus ao ferir a rocha em vez de falar com ela para
trazer água. Isso resulta em Deus proibindo Moisés e Arão de entrar na Terra Prometida.
Como resultado da desobediência de Moisés, Deus declara que ele e Arão não entrarão
na Terra Prometida. Esta é uma punição severa pela falta de confiança e santificação
diante do povo.
Os israelitas continuam sua jornada pelo deserto, contornando a terra de Edom. Eles
solicitam passagem pacífica pelos edomitas, mas Edom recusa e os força a dar a volta.
Vitória sobre os Midianitas (Números 31):

Os israelitas, sob a liderança de Josué, derrotam os midianitas como vingança pela
sedução dos israelitas para a idolatria.
Os despojos de guerra, incluindo o gado e os bens capturados, são divididos entre os
guerreiros que participaram da batalha e o restante da comunidade. Uma parte do saque
também é dedicada ao Senhor como oferta.
Divisão da Terra entre as Tribos (Números 32-36):

Moisés divide a terra de Canaã entre as tribos de Israel. Algumas tribos escolhem herdar
terras fora da Terra Prometida.
Deus instrui Moisés a designar líderes para ajudar na divisão da terra a oeste do Jordão
entre as tribos. Os limites exatos da terra são especificados.
44
Devarim - No Hebraico
34 959 Moisés 1.405
a.C
Pentateuco
5º Livro
Discursos finais Recapitulação da A maneira de viver Preparação para

de Moisés peregrinação pelo deserto Os altares Maldições e bençãos
como nação escolhida a sucessão Morte de Moisés
(Dt 1-4) (Dt 27) (Dt 27-30)
(Dt 5-26)
1.406 a.C
1.406 a.C
Resumo: Deuteronômio, o último livro do Pentateuco, revisita a lei dada a Israel, ressaltando a
importância da fidelidade a Deus. Moisés reitera as instruções divinas, enfatizando a obediência, a
bênção pela lealdade e as consequências da desobediência. O livro encerra com a morte de
Moisés, preparando os israelitas para entrar na Terra Prometida sob a liderança de Josué.
Período histórico: Cobre os eventos das ultimas semanas antes de entrarem na terra de Canaã
........Deuteronômio significa segunda lei ou repetição da lei, pois já final da sua vida, Moisés
repetiu aos israelitas as leis e mandamentos que faziam parte do seu compromisso com o Senhor.
Chamando a atenção dos israelitas e lembrando de guardar as leis e os mandamentos do
Senhor, Moisés prepara a nova geração de israelitas, para entrar na Terra Prometida.
.......Moisés cumpriu a sua missão. Foi o líder escolhido por Deus para tirar o povo da escravidão
do Egito, conduzindo-os as fronteiras da Terra Prometida. Agora que o tempo de sua partida
chegou, ele resume perante a nova geração, numa série de discursos, a história passada de
Israel. Volta a recordar o amor de Jeová para com eles durante as jornadas no deserto, para que
pudessem estar seguros da continuação do seu cuidado quando entrassem em Canaã. Lembra-
lhes as suas apostasias e rebeliões passadas e os adverte das consequências da desobediência
futura.
.......Depois de 40 anos de caminhada no deserto, chegava o momento de conquistarem a terra de
Canaã, que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó séculos antes.
.......Deuteronômio é a proclamação de uma segunda chance para Israel. A falta de fé e a
infidelidade de Israel tinham impedido a conquista de Canaã na primeira tentativa. Toda a
primeira geração de israelitas já havia morrido. Chega às portas de Canaã uma nova geração que
não haviam experimentado o livramento do Mar Vermelho, nem a entrega da Lei do Sinai. Era
preciso relembrá-los do poder de Deus e das leis de Moisés.
.......Por isso, antes de entrarem na posse da terra prometida, e de transferir a liderança a Josué,
Moisés gasta com esta nova geração um longo tempo em lembranças, especialmente da lei do
Senhor, apresentando novamente os mandamentos e estatutos do Senhor. O livro contém os
discursos feitos por Moisés durante os seus últimos meses de vida para esta nova geração de
israelitas, quando eles estavam acampados na Planície de Moabe, antes de sua entrada na Terra
Prometida.
.......Então, ali faleceu Moisés, um servo do Senhor, e Ele foi enterrado no vale da terra de Moabe e
o lugar da sua sepultura jamais foi conhecido.
........Moisés estava com 120 anos quando morreu.
45
Discurso de Moisés: Moisés discursa ao povo de Israel, recordando eventos passados, como
a libertação do Egito, a entrega da Lei no Sinai e as jornadas pelo deserto.
O discurso de Moisés em Deuteronômio é central para o livro e abrange vários capítulos.
Nele, Moisés reconta a história do povo de Israel desde a saída do Egito até o momento em
que estão prestes a entrar na Terra Prometida. O objetivo principal do discurso é lembrar
ao povo de sua história e reforçar a importância da fidelidade a Deus.
Moisés revisita o momento crucial da entrega da Lei no Monte Sinai, quando Deus deu os
Dez Mandamentos e outras leis fundamentais para a vida do povo. Ele enfatiza a
importância de obedecer a essas leis como uma expressão de amor e lealdade a Deus.
O discurso de Moisés em Deuteronômio serve como uma exortação para que o povo
permaneça fiel a Deus, obedecendo a Sua vontade e evitando a idolatria e a
desobediência. É um apelo emocional e espiritual para que o povo se lembre das bênçãos
recebidas e das responsabilidades que têm como povo escolhido por Deus. Este discurso
estabelece o tom para o restante do livro, que inclui a renovação da aliança, a reiteração
das leis e a preparação para a entrada na Terra Prometida.
Renovação da Aliança: Moisés reitera a importância de obedecer aos mandamentos de Deus

e renovar a aliança feita anteriormente com o povo. Ele destaca as bênçãos da obediência e as
A renovação da aliança é um tema central em Deuteronômio. Moisés enfatiza
repetidamente a importância de obedecer aos mandamentos de Deus e destaca as
bênçãos que resultarão da obediência, bem como as consequências da desobediência.
As Leis de Deus: O livro inclui uma revisão e elaboração das leis dadas no livro de Êxodo e
Levítico. Moisés enfatiza a importância de amar e servir a Deus de todo o coração.
Moisés reitera muitas das leis dadas anteriormente em Êxodo e Levítico, expandindo e
explicando alguns detalhes. Além disso, ele destaca a importância não apenas da
obediência externa, mas também do comprometimento interno e do amor a Deus.
Preparação para a Terra Prometida: Moisés prepara o povo para entrar na Terra Prometida,
incentivando-os a confiar em Deus e a manterem-se fiéis às Suas instruções. Ele destaca a
importância de lembrar e ensinar as futuras gerações sobre as obras e mandamentos de Deus.
Cântico de Moisés: O livro termina com um cântico de Moisés, que serve como uma
advertência profética sobre as consequências da apostasia e como uma expressão de louvor a
Deus.
Moisés: o principal protagonista do livro, que instrui o povo de Israel a seguir as leis e
mandamentos de Deus.
Josué: escolhido por Deus para suceder Moisés como líder dos israelitas.
Arão: irmão de Moisés, sumo sacerdote dos israelitas.
Calebe: um dos doze espiões enviados para reconhecer a terra de Canaã, que demonstrou
coragem e fé em Deus.
Miriã: irmã de Moisés e Arão, mencionada em Deuteronômio como tendo falecido e sido
sepultada em Cades.
Balac e Balaão: o rei de Moabe e um profeta pagão contratado para amaldiçoar os israelitas,
respectivamente.
Moabe e Amom: nações que se opuseram aos israelitas e que Moisés alertou o povo para não
seguir seus caminhos.
46
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM DEUTERONÔMIO
Capítulos 1-4: Recapitulação da Jornada no Deserto e Admoestação à Obediência:

Moisés recapitula a jornada dos israelitas no deserto.
Admoesta o povo a obedecer à Lei e relembra os eventos do Monte Sinai.
Capítulo 5: Renovação dos Dez Mandamentos:
Moisés reitera os Dez Mandamentos dados no Monte Sinai.
Capítulos 6-11: O Grande Mandamento e Advertências à Obediência:
Moisés enfatiza o grande mandamento de amar a Deus.
Adverte o povo contra a idolatria e exorta-os à obediência.
Capítulo 12: Estabelecimento do Local de Adoração:
Instruções sobre onde o povo deve adorar a Deus ao entrar na Terra Prometida.
Capítulos 13-14: Advertência contra a Idolatria e Leis Dietéticas:
Advertência contra a idolatria e falsos profetas.
Leis dietéticas e distinção entre animais puros e impuros.
Capítulo 16: Festas Religiosas e Justiça:
Instituição das festas religiosas, como a Páscoa e a Festa dos Tabernáculos.
Instruções sobre a administração da justiça.
Capítulo 17: Leis sobre a Justiça e a Monarquia:
Instruções sobre a administração da justiça.
Previsão para a futura instituição de um rei.
Capítulo 18: O Papel dos Profetas:
O papel dos profetas é estabelecido, e advertências contra a feitiçaria.
Capítulos 20-21: Leis de Guerra e Justiça para Crimes não Resolvidos:
Regras para a guerra.
Procedimentos para lidar com crimes não resolvidos.
Capítulo 22: Leis sobre Diversos Assuntos:
Leis sobre diversos temas, incluindo honestidade, casamento e proteção dos direitos dos
vizinhos.
Capítulos 23-25: Leis sobre a Assembleia, Pureza e Justiça:
Instruções sobre a entrada na assembleia.
Leis sobre pureza e justiça, incluindo regulamentações sobre o divórcio.
Capítulo 26: Ofertas de Primícias e Renovação da Aliança:
Instruções sobre a oferta de primícias.
Renovação da aliança entre Deus e o povo.
Capítulos 27-28: Ritual de Bênçãos e Maldições:
Ritual de bênçãos e maldições no Monte Ebal e Gerizim.
Consequências da obediência e desobediência à Lei.
Capítulos 29-30: Renovação da Aliança e Convocação à Obediência:
Renovação da aliança e convocação à obediência.
Profecia sobre a restauração futura de Israel.
Capítulo 31: A Nomeação de Josué e o Cântico de Moisés:
Moisés nomeia Josué como seu sucessor.
Moisés entrega um cântico profético.
Capítulo 34: Morte de Moisés:
Moisés morre nas montanhas de Moabe.
Josué é comissionado para liderar o povo na entrada na Terra Prometida.
47
LIVROS HISTÓRICOS
JOSUÉ 2 REIS
JUÍZES 1 CRÔNICAS
RUTE 2 CRÔNICAS
1 SAMUEL ESDRAS
2 SAMUEL NEEMIAS
1 REIS ESTER
Os livros históricos na Bíblia são aqueles que narram a história do povo de Israel desde a
sua entrada na Terra Prometida até os eventos que levaram ao exílio e ao retorno do cativeiro
babilônico. Esses livros descrevem os acontecimentos, os líderes e as interações de Israel com
Deus ao longo desse período.
1. Josué: Narra a conquista e a distribuição da Terra Prometida pelos israelitas sob a

liderança de Josué, sucessor de Moisés.
2. Juízes: Relata o período de liderança de juízes, líderes temporários levantados por Deus
para libertar Israel de opressores estrangeiros.
3. Rute: Conta a história de Rute, uma moabita que se torna parte do povo de Israel e se
torna ancestral do rei Davi e faz parte da árvore geneal'ogica de Jesus.
4. 1 Samuel: Foca na transição de Israel de um sistema de juízes para a monarquia, com o
nascimento, a unção e a vida de Samuel, além da escolha e do reinado do rei Saul.
5. 2 Samuel: Continua a história da monarquia, com o reinado de Davi e a expansão do reino
de Israel.
6. 1 Reis: Narra a história dos reis de Israel e Judá, começando com a morte do rei Davi,
passando pelo reinado de Salomão e seguindo com os reis subsequentes.
7. 2 Reis: Continua a narrativa dos reis de Israel e Judá, abrangendo os eventos que levaram
ao exílio do povo de Israel.
8. 1 Crônicas: É uma recapitulação da história de Israel desde Adão até o reinado de Davi,
com foco especial na genealogia e nos aspectos religiosos.
9. 2 Crônicas: Continua a história de Israel, enfatizando a vida religiosa e os reis piedosos,
bem como os pecados e a apostasia que levaram ao exílio.
10. Esdras: Relata o retorno do exílio babilônico e a reconstrução do templo em Jerusalém
sob a liderança de Esdras.
11. Neemias: Descreve a reconstrução dos muros de Jerusalém por Neemias e a restauração
da cidade após o exílio.
12. Ester: Conta a história de Ester, uma jovem judia que se torna rainha da Pérsia e intercede
pelo seu povo ameaçado de extermínio.
Esses livros históricos da Bíblia são valiosos registros históricos do povo de Israel, suas
interações com Deus e as lições que podem ser aprendidas a partir desses eventos.
48
Tempo médio de leitura: 2h e 10 min 24 658 Josué 1.375

a.C Histórico
6º Livro
Relatório dos Tribos além do Jordão

seis espias Finalização Tabernáculo Instituição do
Construção do memorial governo informal Morte de Josué
da conquista Divisão das terras em Siló Altar da unidade
Israelitas entram em Canaã
1.406 a.C 1.399 a.C 1.390 a.C
Autor: A autoria deste livro é tradicionalmente atribuída a Josué, com excessão dos versículos
finais que descrevem sua morte e seu legado..
Resumo: O livro de Josué relata a liderança de Josué após a morte de Moisés, conduzindo os
israelitas na conquista da Terra Prometida. Destacam-se eventos como a travessia do Rio Jordão, a
queda de Jericó e a divisão da terra entre as tribos. Josué reforça a fidelidade a Deus, cumprindo a
promessa de Deus a Abraão e estabelecendo os alicerces para a vida na Terra Prometida.
Período histórico: Cobre os eventos do princípio da conquista de Canaã até a morte de Josué.
........Após a morte de Moisés, o povo de Israel será liderado por Josué, que foi um remanescente do
povo que saiu do Egito e depois de ser treinado por quarenta anos no deserto guiará o povo na
conquista da terra prometida. Os capítulos 1-12 contam a respeito da invasão, os capítulos 13-21
falam da divisão das terras entre as doze tribos e os capítulos 22-24 são os discursos finais de
Josué.
........O israelitas passaram por 430 anos de escravidão no Egito, mais 40 anos peregrinando pelo
deserto e agora 470 anos depois estão prontos para entrar que foi prometida por Deus aos seus
antepassados. Josué recebeu a honra e a responsabilidade de transformar a promessa em
realidade.
........O livro de Josué destaca a fidelidade de Deus em conceder ao povo de Israel a terra
prometida, bem como a importância da lei, não apenas oral, mas principalmente escrita.
........É importante lembrar que o povo de Israel ainda não tinha ainda experiência em guerrear.
Portanto, as primeiras batalhas seriam um desafio muito grande. Jericó foi a primeira cidade no
caminho de Israel, ao entrar em Canaã. Esta cidade contava com muros altos e fortes
........Prestes a entrar em Jericó, no primeiro desafio, espias foram enviados para sondar a cidade, lá
recebem ajuda de uma prostituta, chamada Raabe, que ajuda os espiões israelitas e ganha
proteção divina, tendo sua casa poupada quando a cidade é destruída.
........Josué sabia que Deus estava ao lado deles para conquistar Jericó e que o Senhor derrubaria
os muros que protegiam a cidade. Bastaria que Israel circulasse em volta dos muros durante seis
dias. No sétimo dia, Israel precisaria circular os muros por mais sete vezes. Podemos perceber que
Jericó não podia ser uma cidade grande para nossos padrões, pois seria impossível circular por
sete vezes uma grande cidade num único dia. O exército de Josué avança, marchando, soprando
trompetes e gritando, e Deus derruba os muros de Jericó.
........Josué lidera uma campanha militar bem sucedida para exterminar do lugar os povos
adoradores de ídolos: hititas, amoritas, cananeus, peresitas, heveus e jebuseus.
........Em uma outra ocasião da história do livro deste livro, Deus responde a oração de Josué para
fazer o sol parar no céu, dando ao seu povo mais tempo para contemplar a batalha. Esse
acontecimento é provado por uma evidência cientifica que nesse período tivemos uma eclipse.
........Com as cidades mais importantes finalmente dominadas, Josué divide as terras entre as doze
tribos de Israel, lembrando às pessoas que devem permanecer fiéis a Deus, que os levou para casa.
........
49
Já no final da sua vida temos o conhecido versículo bíblico que veio de Josué: Porém, se vos
parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a
quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. (Josué 24:15)
Josué: o protagonista do livro e sucessor de Moisés como líder dos israelitas.

Raabe: uma prostituta de Jericó que escondeu os espiões israelitas e ajudou na conquista
da cidade.
Calebe: um dos espiões que reconheceu a terra e que, juntamente com Josué, foi fiel a
Deus.
Acã: um israelita que desobedeceu a Deus e tomou itens proibidos durante a conquista de
Jericó, o que trouxe problemas para os israelitas.
Adonizedeque: rei de Jerusalém que lutou contra Josué e os israelitas.
Gibeão: uma cidade que se rendeu aos israelitas através de um estratagema e que,
consequentemente, não foi destruída.
Eleazar e os sacerdotes: responsáveis por conduzir a Arca da Aliança e instruir o povo nos
mandamentos de Deus.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM JOSUÉ

Josué Assume a Liderança (Josué 1): Após a morte de Moisés, Deus comissiona Josué
como líder do povo de Israel e encoraja-o a ser forte e corajoso.
A Travessia do Rio Jordão (Josué 3-4): Deus milagrosamente detém as águas do Rio
Jordão, permitindo que os israelitas cruzem a pé seco, marcando o início da conquista da
Terra Prometida.
A Circuncisão em Gilgal (Josué 5): Os homens de Israel são circuncidados em Gilgal,
renovando a aliança com Deus antes de começarem a tomar posse da terra.
A Queda de Jericó (Josué 6): Deus instrui os israelitas a cercar Jericó e, após sete dias de
marchas ao redor das muralhas, as paredes caem milagrosamente, permitindo a tomada da
cidade.
O Pecado de Acã (Josué 7): Após a vitória em Jericó, Acã desobedece às instruções
divinas, resultando na derrota de Israel em Ai. A transgressão de Acã é descoberta e punida.
A Aliança Renovada em Monte Ebal (Josué 8): Josué renova a aliança do povo com Deus
em Monte Ebal, conforme instruído pela lei de Moisés.
Enganos com os Gibeonitas (Josué 9): Os habitantes de Gibeão enganam os israelitas,
fazendo-os acreditar que são de uma terra distante, e acabam fazendo um tratado de paz
com eles.
A Conquista do Sul (Josué 10): Josué lidera a conquista da região sul da Terra Prometida,
derrotando diversos reis, incluindo o milagre do sol parando durante uma batalha.
Distribuição das Terras (Josué 13-21): Josué divide a terra entre as tribos de Israel,
cumprindo as promessas feitas por Deus.
Josué Desafia o Povo a Servir a Deus (Josué 24): No final de sua vida, Josué reúne o povo
em Siquém e os desafia a escolherem servir a Deus. Ele declara sua lealdade a Deus e morre,
sendo sepultado em Timnate-Sera.
50
Tempo médio de leitura: 3h e 15 min 21 619 Samuel 1.050

a.C Histórico
7º Livro
Otoniel Eúde Sangar Débora Gideão Tolá Jair Jefté Ibsã Elom Abdom Sansão Samuel Rei Saul
1.390 a.C 40 anos 80 anos 40 anos 40 anos 23 anos 22 anos 6 anos 7 anos 10 anos 8 anos 20 anos 12 anos 1.050 a.C
Autor: A autoria deste livro é desconhecida, mas alguns sugerem que foi o profeta Samuel
Resumo: O livro de Juízes narra o ciclo de apostasia, opressão e libertação de Israel. Após a morte
de Josué, líderes chamados juízes emergem para salvar Israel de inimigos. No entanto,
repetidamente, o povo se afasta de Deus, enfrenta opressão e, eventualmente, busca libertação.
Este padrão destaca a necessidade de um líder justo e revela as consequências da
desobediência.
Período histórico: Cobre os eventos da morte de Josué até o início da monarquia
........Podemos dizer que Josué é o livro da vitória e Juízes, o livro do fracasso. Depois da morte de
Josué, a nova geração de israelitas fez uma aliança com as nações que a antiga geração havia
deixado na terra, atitude que terminou em idolatria e imoralidade. O povo de Deus iniciou um
ciclo de adoração de ídolos e por perderem sua dependência no Senhor, foram punidos com
ataques. Diante de lamentos o povo clama a Deus por ajuda e recebem o auxilio do Senhor na
forma de um juiz humano que restabelece a ordem.
........Liderados por Josué, Israel conquistou e ocupou grande parte da terra de Canaã, mas
grandes áreas ainda precisavam ser conquistadas pelas tribos individualmente. O grande
problema é que ao invés de avançar e continuar conquistando as terras e destruir os povos
inimigos o povo de Israel misturou-se e contaminou-se com os idólatras e o resultado da
desobediência foram opressões dos inimigos e seguidos cativeiros, que se intercalavam com
períodos de arrependimento e clamor.
........Israel praticava continuamente o que era mau aos olhos do Senhor e “não havia rei em Israel,
porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (Juízes 21.25). Ao servirem de forma
deliberada a deuses pagãos, o povo de Israel quebrava a sua aliança com o Senhor. Como
consequência, o Senhor os entregava nas mãos dos opressores. Cada vez que o povo clamava ao
Senhor, Ele levantava um juiz para prover libertação ao seu povo. Estes juízes, a quem o Senhor
escolheu e ungiu com o seu Espírito, eram militares e civis.
........O nome do livro é dado às pessoas que lideraram os israelitas durante um período de 350
anos ou pouco menos, entre a morte de Josué e a subida de Saul ao trono, como primeiro rei de
Israel. Historicamente o livro serve como elo entre a conquista da região hoje chamada de
palestina e a monarquia, onde os reis começam a governar.
........Oferece uma variedade de exemplos do princípio de que a obediência a Lei, trazia paz e
prosperidade, ao mesmo tempo que a desobediência trazia sobre o povo, opressão, morte e
desgraça.
........O Livro de Juízes não fala apenas o passado para a conquista da terra prometida, sob a
liderança de Josué, mas também antecipa o estabelecimento da monarquia em Israel.
51
NAÇÕES VIZINHAS DE ISRAEL

FENÍCIA
Localizado ao norte de Israel ao longo da costa do mar Mediterrâneo, os amorreus, semitas que
ali habitavam, eram famosos comerciantes e marinheiros que se fixaram no norte da África, na
Espanha, na Ásia Menor e em várias ilhas do Mediterrâneo. Em grande parte do tempo, Israel
manteve relações pacíficas com o país, especialmente sob a liderança Davi e Acabe. Mas
também travou guerras contra estes povos. As duas cidades mais importantes da Fenícia eram
Sidom e Tiro. Sidom foi destruída em 677 a.C. pelo rei assírio Senaqueribe e em 571 a.C.,
Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu e tomou posse de Tiro.
AMON
Com localização a leste de Israel, essa parte do povo semita tem suas descendência em Ló,
sobrinho de Abraão. Rabá Amom (que é atual Amã, na Jordânia) era a capital. Seu deus
principal era Milcom. As relações de Israel com Amom eram difíceis, incluindo conflitos desde o
período dos juízes até os últimos anos do reino de Judá. Durante o reinado de Davi, Amom foi
conquistada por Israel, mas logo após o reinado de Salomão declarou independência. Durante
o século VI a.C., foi dominada primeiro por invasores árabes e depois pelos persas.
EDOM
Essa cidade com o povo também de origem semita ficava localizada a sudeste do mar Morto.
Edom tem sua origem em Esaú, irmão de Jacó. A prosperidade nessa nação vinha
principalmente dos pedágios cobrados das caravanas que por ali passavam e também à
mineração. Durante o êxodo, Edom negou a Israel permissão para atravessar seu território.
Ainda que Moisés ordenasse que os israelitas não odiassem os edomitas, desde então passou a
existir hostilidade entre os dois povos. Israel dominou Edom durante a maior parte do período
bíblico.
ARÃ / SÍRIA
A localização está a nordeste de Israel, onde esse conjunto de cidades semitas, principalmente
Damasco, Zobá e Hamate, é mencionado com freqüência nas Escrituras como um inimigo
violento de Israel e Judá. A Bíblia registra que Saul, Davi, Salomão, Baasa, Acabe, Jorão, Joás,
Jeoacaz e Jeoás travaram batalhas contra Arã.
MOABE
A localização fica ao leste do mar Morto. Moabe também é outra nação semita que vem da
descendência de Ló. O principal deus moabita era Quemos. Rute, bisavó de Davi, era moabita,
mas ele e outros reis de Israel travaram muitas batalhas sangrentas contra Moabe. Uma
importante descoberta arqueológica, a estela de Mesa (cerca de 850 a.C.), descreve a guerra
do rei moabita Mesa para liberta-se de Israel, provavelmente durante o reinado de Jeorão.
Moabe foi conquistada por Nabucodonosor em cerca de 587 a.C. e, mais tarde, dominada
pelos persas.
FILÍSTIA
Esses eram os únicos vizinhos não semitas de Israel. Os filisteus se estabeleceram nas praias
mediterrâneas a oeste de Judá. O principal deus deles era Dagom, divindade agrícola. Com
suas armas metálicas e tecnologia superior a relativa riqueza e sofisticação dos filisteus foram
uma grande ameaça para a segurança nacional de Israel no início da monarquia. Foram eles
que mataram Saul, o primeiro rei de Israel. Davi teve importantes vitórias sobre os Filisteus, mas
eles causaram grandes problemas para Israel por muitos anos.
52
PERÍODO DOS JUÍZES
ANOS DE POVO ANOS DE TEXTO

JUÍZES TRIBO
COMANDO OPRESSOR OPRESSÃO BÍBLICO
Otniel Judá 40 Arameus 8 Jz 3:7-11
Eúde Benjamim 80 Moabitas 18 Jz 3:12-30
Sangar Filisteus Jz 3:31
Débora Efraim 40 Cananeus 20 Jz 4-5
Gideão Manasses 40 Midianitas 7 Jz 6-8
Tolá Issacar 23 Jz 10:1-2
Jair Manasses 22 Jz 10:3-5
Jefté Manasses 6 Amonitas 18 Jz 10:6 -12:7
Ibsã Judá 7 Jz 12:8-10
Elom Zebulom 10 Jz 12:11-12
Abdom Efraim 8 Jz 12:13-15
Sansão Dã 20 Filisteus 40 Jz 13-16
Samuel Levi 12
1. Otniel: Conquistou uma cidade Cananéia.

2. Eúde: Matou Eglom, rei de Moabe, e derrotou os moabitas.
3. Sangar: Matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois.
4. Débora: Convenceu Baraque a liderar um exército na vitória contra as tropas de Sísera.
5. Gideão: Liderou 300 homens na vitória contra 135.000 midianitas.
6. Tola: Julgou por 23 anos.
7. Jair: Julgou por 22 anos.
8. Jefté: Derrotou os amonitas depois de fazer um voto ao Senhor.
9. Ibsã: Julgou por 7 anos.
10. Elom: Julgou por 10 anos.
11. Abdom: Julgou por 8 anos.
12. Sansão: Matou 1.000 filisteus com uma queixada de jumento, foi enganado por Dalila,
destruiu um templo filisteu, julgou 20 anos.
13. Samuel: Foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas.
53
Tempo médio de leitura: 20 min 4 85 Samuel 1.100

a.C Histórico
8º Livro
Viagem a Morre Os filhos de casam Os filhos de Noemi e Rute Boaz e Rute Nascimento
retornam a Belém Rute encontra Boaz de Obede
Moabe Abimeleque com Rute e Orfa Noemi morrem se casam
1.150 a.C Essa história acontecem em aproximadamente 15 anos na época dos Juízes
Autor: A autoria desse livro não é declarada, mas tradicionalmente é atribuído ao profeta Samuel.
Rute foi a bisavó do Rei Davi, que reinou entre 1010 e 970 a.C, provavelmente ela viveu por volta
de 1100 a.C. É o oitavo livro da Bíblia e seu estilo literário é histórico.
Resumo: O Livro de Rute narra a história de uma mulher moabita chamada Rute, que, após a
morte de seu marido e sogro em Moabe, escolhe permanecer ao lado de sua sogra Noemi. Elas
retornam a Belém, onde Rute encontra favor em Boaz, um parente próximo. Boaz se casa com
Rute, e ela se torna uma antepassada na linhagem do rei Davi. O livro destaca temas de lealdade,
fidelidade e a providência divina.
Período histórico: Cobre os eventos de 1.100 a.C

..........
..........Na época dos Juízes, Elimeleque e Noemi, passando por um período de fome em Belém,
decidem mudar-se com seus filhos Malon e Quilion para a terra de Moabe. Após a mudança,
Elimeleque morre e Noemi, então viúva, casa seus dois filhos com mulheres moabitas, Orfa e
Rute. Dez anos se passam e seus dois filhos também morrem e Noemi decide retornar para sua
terra. Noemi sabia da dificuldade que as três enfrentariam, por isso antes de partir, ela pediu que
suas noras retornassem para suas próprias mães para que pudessem se casar novamente. Orfa,
com tristeza se despede da sogra e fica em Moabe, mas Rute que havia adotado Noemi como
sua família e o Deus de Noemi como o seu Deus, retornam a Israel.
..........Em Israel, Rute conhece Boaz, que era da família de Noemi. Ele era rico e dono das terras
que Rute passou a recolher alimentos. Esse homem se interessa por Rute e ordena que seus
servos a tratem bem.
..........Noemi, reconhece Boaz como parente de seu falecido marido e incentiva Rute a se
aproximar dele. O parentesco concedia o direito de resgate sobre elas, aquele que se casa com
a viúva de uma parente para continuar a linhagem da família. Boaz e Rute se casam, dando
início a uma importante família.
..........Rute da terra pagã de Moabe, casou-se com um judeu e se tornou a bisavó do Rei Davi, e
ancestral de Jesus Cristo.
..........Este livro destaca duas atitudes fantásticas, uma é a fidelidade de Rute para com a sua
sogra, a segunda é a generosidade de Boaz em casar-se com Rute.
..........Uma curiosidade bem legal é que Rute gerou Obede, que gerou Jessé, que gerou o Rei
Davi, ou seja, Jesus também vem da descendência de Rute.
Elimeleque: marido de Noemi e pai de Malom e Quiliom.

Noemi: esposa de Elimeleque e sogra de Rute.
Rute: uma jovem moabita que se casa com Malom, um dos filhos de Noemi.
Boaz: um parente próximo de Elimeleque que se torna o resgatador de Noemi e Rute.
Orfa: cunhada de Rute que decide ficar em Moabe.
Malom e Quiliom: filhos de Elimeleque e Noemi que morrem em Moabe.
54
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM RUTE

Migração para Moabe (Rute 1):
Devido à fome em Belém, Elimeleque, sua esposa Noemi e seus dois filhos mudam-se
para Moabe em busca de sustento.
Morte dos Maridos (Rute 1):

Em Moabe, Elimeleque morre, assim como seus dois filhos, Malom e Quiliom. Noemi fica
viúva e sem filhos.
Decisão de Rute (Rute 1):

Noemi decide voltar para Belém e encoraja suas noras, Rute e Orfa, a ficarem em Moabe.
Rute, no entanto, decide ir com Noemi, declarando seu compromisso ao Deus de Israel.
Chegada a Belém (Rute 1):

Rute e Noemi chegam a Belém no início da colheita da cevada.
Trabalho nos Campos de Boaz (Rute 2):

Rute vai aos campos para recolher espigas e acaba trabalhando nos campos de Boaz,
um parente de Elimeleque.
Boaz Mostra Favor a Rute (Rute 2):

Boaz mostra generosidade e bondade a Rute, instruindo os trabalhadores a deixarem
propositalmente espigas para ela colher.
Noemi e o Plano para o Casamento (Rute 3):

Noemi elabora um plano para que Rute busque um relacionamento mais próximo com
Boaz, que é um parente mais próximo, chamado de "resgatador".
Boaz como Resgatador (Rute 4):

Boaz aborda o resgatador mais próximo de Elimeleque a respeito de casar-se com Rute.
Quando o resgatador desiste, Boaz se casa com Rute.
Casamento de Boaz e Rute (Rute 4):

Boaz e Rute se casam, e eles têm um filho chamado Obed.
Genealogia de Davi (Rute 4):

O final do livro inclui a genealogia de Davi, destacando que Rute, a moabita, é uma
ancestral de Davi.
55
Não 1.100 a
Tempo médio de leitura: 2h e 30 min 31 811 declarado 1.000
a.C
Histórico
9º Livro
Nascimento Saul é ungido Saul vai a guerra Saul vai a guerra Samuel unge Morre Samuel Saul morre na guerra
de Samuel a Rei de Israel contra os filistes contra os Amalequitas Davi a Rei de Israel contra os filisteus
1.110 a.C 1.050 a.C 1.048 a.C 1.030 a.C 1.025 a.C 1.020 a.C 1.010 a.C
Saul perseguindo Davi
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas Samuel provavelmente esteve envolvido, apesar
de alguns trechos da história se passarem após a sua morte. Natã e Gade, que viveram na geração
seguinte à Samuel, também tiveram participação nessa obra.
Resumo: O Livro de 1 Samuel narra a transição do período dos juízes para a monarquia em Israel.
Destaca a história de Samuel, o último dos juízes, e a ascensão de Saul como o primeiro rei de
Israel. O livro aborda a relação complexa entre Saul e o jovem Davi, que eventualmente se torna o
próximo rei. Inclui eventos como a derrota dos filisteus, a unção de Davi por Samuel e o famoso
episódio de Davi e Golias. O livro explora temas como liderança, obediência a Deus e as
consequências das escolhas humanas.
Período histórico: Cobre os eventos do nascimento de Samuel em aproximadamente 1.100 a.C

até o fim do reinado de Davi.
..........
..........Samuel nasceu como resposta de Deus às orações de sua mãe, Ana, que carregava uma
profunda tristeza por ser estéril. Ana fez uma promessa, que se Deus lhe permitisse ter um filho,
ele seria dedicado a Deus. Sendo fiel a sua promessa, Ana dedicou seu filho, Samuel, já
desmamado ao Senhor.
..........Samuel é enviado para o templo para servir sob as ordens de Eli, um sacerdote já idoso.
Após a morte de Eli, Samuel atua como juiz de Israel, subjugando um temível inimigo do país, o
povo filisteu.
..........O Livro de Samuel é um livro de transição. Contém registros da passagem do governo de
Israel por juizes ao início da monarquia, e da passagem do governo de Deus, ao governo de um
rei visível.
..........Samuel envelheceu e os líderes de Israel rejeitam seus filhos como seu sucessor e clamam
por um rei. Samuel argumenta e chama atenção do povo de que um rei iria criar impostos e
obrigá-los a servi-lo, mas mesmo assim eles insistem, e Deus diz a Samuel para ungir Saul,
homem alto e de grande beleza, como primeiro governante de Israel.
..........O reinado de Saul começa bem, mas logo o rei começa a fazer escolhas equivocadas e por
fim, quando oferece um sacrifício a Deus, um trabalho reservado aos sacerdotes, Samuel diz a
ele que seria substituído. O sucessor de Saul é um pastor chamado Davi.
..........Depois da reprovação de Saul, chega a fidelidade de Davi, nome que foi eleito como
modelo de liderança esperado por Deus. Sua autoridade não se compara com nada antes dele.
De sua linhagem nasceria o Messias e esta promessa de esperança se estende por todos os
tempos até se consolidar com a vinda de Jesus Cristo.
..........Para Davi, acima de todas as demais coisas, Deus é uma gloriosa realidade. Ele é um
homem que está profundamente consciente de sua própria debilidade, erro e pecado, mas que
conhece a Deus, e confia nele de todo o seu coração.
56
SAUL X DAVI
Aqui estão alguns aspectos-chave da relação entre Saul e Davi:
Escolha Divina de Saul e Davi:

Saul foi escolhido como o primeiro rei de Israel por pedido do povo, mas Deus advertiu
que o governo humano traria desafios (1 Samuel 8).
Davi, um jovem pastor, foi ungido por Samuel como o futuro rei enquanto Saul ainda
estava no poder (1 Samuel 16).
Desafios e Queda de Saul:

Saul enfrentou dificuldades durante seu reinado, incluindo a desobediência a Deus e
problemas psicológicos (1 Samuel 15; 18:10-11).
O relacionamento entre Saul e Davi piorou quando Davi se tornou popular após matar
Golias, o que despertou ciúmes e inveja em Saul (1 Samuel 18).
Perseguição de Saul a Davi:

Saul tentou matar Davi em várias ocasiões, levando Davi a fugir e se esconder (1
Samuel 19-26).
Apesar de ser perseguido injustamente, Davi se recusou a retaliar contra Saul,
respeitando-o como o ungido de Deus.
Momentos de Misericórdia:
Houve ocasiões em que Davi poderia ter matado Saul, mas escolheu não fazê-lo,
demonstrando respeito pela posição de Saul como rei ungido por Deus (1 Samuel 24;
26).
Morte de Saul e Ascensão de Davi:

Na Batalha de Gilboa, Saul foi morto pelos filisteus (1 Samuel 31).
Após a morte de Saul, Davi lamentou sua perda e se tornou o segundo rei de Israel (2
Samuel 1; 2).
A história de Saul e Davi destaca temas como obediência a Deus, liderança, misericórdia e
respeito pela autoridade divinamente designada. Davi, apesar dos desafios, é frequentemente
lembrado como um exemplo de rei segundo o coração de Deus.
Samuel: um dos últimos juízes de Israel e profeta que ungiu Saul e Davi como reis.
Saul: o primeiro rei de Israel, escolhido por Deus através de Samuel, mas que
eventualmente se afastou de Deus e foi rejeitado como rei.
Davi: o segundo rei de Israel, escolhido por Deus para suceder Saul e considerado um dos
maiores líderes da história de Israel.
Jônatas: filho de Saul e amigo próximo de Davi.
Jessé: pai de Davi e chefe da tribo de Judá.
Golias: um gigante filisteu que desafiou os exércitos de Israel e foi derrotado por Davi
57
GENEALOGIA DE DAVI
DAVI
MAACA HAGITE EGLÁ MICAL AINOÃ ABIGAIL ABITAL BETE-SEBA
Absalão Adonias Itreão Filha de Saul Amnom Quileabe Sefatias Salomão

Tamar Daniel
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 1 SAMUEL

O Nascimento de Samuel (1 Samuel 1-2): A história começa com a narrativa da mãe de
Samuel, Ana, que orou fervorosamente por um filho e, após o nascimento de Samuel, o
dedicou ao serviço de Deus no templo.
O Chamado de Samuel (1 Samuel 3): Deus chama Samuel quando ele é ainda jovem e
serve no templo. Samuel torna-se um profeta influente em Israel.
A Arca da Aliança Capturada (1 Samuel 4): Os filisteus capturam a Arca da Aliança,

trazendo desgraça a Israel. Eli, o sacerdote, morre ao receber a notícia.
Juízes Interinos (1 Samuel 5-7): A Arca causa problemas nas cidades filisteias, e eles
decidem devolvê-la a Israel. Samuel emerge como líder em Israel, ajudando a derrotar os
filisteus.
A Rejeição de Saul (1 Samuel 8-15): O povo de Israel pede um rei, e Deus escolhe Saul
como o primeiro rei. No entanto, Saul desobedece a Deus em várias ocasiões, levando à
rejeição divina de seu reinado.
Davi é Ungido (1 Samuel 16): Samuel unge Davi como o futuro rei de Israel, indicando a
transição de liderança de Saul para Davi.
Davi e Golias (1 Samuel 17): Davi, ainda um jovem pastor, derrota o gigante filisteu Golias
com uma pedra e uma funda.
A Amizade de Davi e Jônatas (1 Samuel 18-20): Davi e Jônatas, filho de Saul, tornam-se
amigos próximos, apesar das circunstâncias políticas difíceis.
A Perseguição de Saul contra Davi (1 Samuel 21-31): Saul, invejoso e temendo a

crescente popularidade de Davi, persegue-o. Davi, no entanto, recusa-se a ferir Saul,
reconhecendo a autoridade do rei ungido por Deus.
Morte de Saul (1 Samuel 31): Saul e seus filhos são derrotados pelos filisteus na batalha
de Gilboa, e Saul comete suicídio. Davi lamenta a morte de Saul e Jônatas.
58
Não 1.010 a
Tempo médio de leitura: 2h e 15 min 24 695 declarado 970
a.C
Histórico
10º Livro
Davi se torna Davi é o rei sobre Davi traz a arca Reino de Israel Nascimento
as 12 tribos para Jerusalém é consolidado de Salomão Morre Davi
Rei em Judá
1.010 a.C 1.003 a.C 1.000 a.C 995 a.C 990 a.C 970 a.C
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas certamente não pode ser atribuída a Samuel, uma
vez que ele já estava morto quando a ocorrência dos fatos narrados. Alguns sugerem que a autoria
seja de Abiatar, o sacerdote
Resumo: O Livro de 2 Samuel continua a narrativa do reinado de Davi em Israel. Destacam-se eventos
como a morte de Saul, a ascensão de Davi ao trono, sua conquista de Jerusalém, e a promessa divina
de um reino eterno para sua descendência. O livro também aborda os desafios enfrentados por Davi,
incluindo o incidente com Bate-Seba, a revolta de Absalão (seu filho), e a consolidação do reino sob o
governo de Davi. 2 Samuel reflete temas de poder, redenção, e a relação complexa entre Deus e o
líder humano.
Período histórico: Cobre os eventos do início do reinado de Davi até a sua velhice
..........Quando Rei Saul morre, Davi é feito rei pela tribo judaica do sul, Judá. Sete anos mais tarde, após a
morte de Isbosete, filho de Saul, rei das tribos do norte, Davi então torna-se Rei de todo Israel.
..........Tomando Jerusalém dos jebuseus, Davi cria uma nova capital para sua nova nação unificada, e
Deus lhe promete Teu trono será para sempre firme" (2Sm 7:16). Vitórias militares fortaleceram o
Estado de Israel, mas quando ele volta para casa na primavera após uma batalha, comete adultério com
uma bela vizinha chamada Betsabá, filha de Eliã e mulher de Urias, o hiteu. Então, Davi faz com que o
marido dela, que era seu soldado, seja morto em batalha.
..........O profeta Natã confronta Davi com a história de um homem rico que rouba ovelha de um homem
pobre. Davi fica furioso até que Natã declara: "E tu és o homem". Isso devido ao acontecimento com
Bete-Seba.
..........Davi um grande Rei e guerreiro comete um grave erro, mas humilhado, verdadeiramente se
arrepende e Deus perdoa seus pecados.
..........Por conta de seu adultério, consequências afetarão seu reinado. O bebê concebido como
resultado desse encontro com Betsabá, morre e a família de Davi começa a se dividir. Um dos filhos de
Davi, Amnon, estupra sua meia-irmã, e Absalão mata Amnon por vingança.
Absalão conspira contra o próprio Pai e toma o trono de Israel. Davi precisa fugir de Jerusalém, sendo
perseguido pelo próprio filho.
..........Absalão acaba morrendo, mas mesmo assim, Davi chora amargamente pela perda do filho.
..........Finalmente Davi retorna a Jerusalém para reafirmar sua realeza e cria outro filho com Betsabá: um
menino chamado Salomão.
Davi: o protagonista do livro, um pastor que se tornou rei de Israel e estabeleceu Jerusalém como a
capital do país.
Saul: o primeiro rei de Israel, que se tornou inimigo de Davi e tentou matá-lo várias vezes
Absalão: o filho de Davi que se rebelou contra ele e tentou usurpar o trono, mas acabou sendo
morto em batalha.
Joabe: o general de Davi e seu sobrinho, que lutou em várias batalhas e se envolveu em intrigas
políticas durante o reinado de Davi.
Bate-Seba: a mulher com quem Davi teve um caso
Natã: o profeta que confrontou Davi após o seu caso com Bate-Seba
Amnom: o filho mais velho de Davi, que estuprou sua meia-irmã Tamar
Tamar: a filha de Davi que foi estuprada por seu meio-irmão Amnom.
59
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2 SAMUEL
1. Davi é Ungido Rei sobre Judá (2 Samuel 2): Após a morte de Saul, Davi é ungido rei
sobre a tribo de Judá.
2. Davi é Ungido Rei sobre Israel (2 Samuel 5): As tribos de Israel reconhecem Davi
como seu rei, unificando o reino.
3. Captura de Jerusalém (2 Samuel 5): Davi conquista Jerusalém e a torna a capital de

seu reino.
4. Aliança com Jônatas (2 Samuel 9-10): O livro destaca a amizade entre Davi e Jônatas,
filho de Saul.
5. Pacto de Deus com Davi (2 Samuel 7): Deus faz uma aliança eterna com Davi,
prometendo estabelecer seu trono para sempre.
6. Pecado com Bate-Seba (2 Samuel 11): Davi comete adultério com Bate-Seba, esposa
de Urias, e orquestra a morte de Urias.
7. Nascimento de Salomão (2 Samuel 12): Bate-Seba dá à luz Salomão, que mais tarde
se torna rei.
8. Rebelião de Absalão (2 Samuel 15-18): O filho de Davi, Absalão, se rebela contra seu
pai, resultando em uma guerra civil em Israel.
9. Vitória sobre Absalão (2 Samuel 18): Absalão é derrotado e morto durante a batalha,
causando grande tristeza a Davi.
10. Retorno de Davi a Jerusalém (2 Samuel 19): Davi retorna à capital após a morte de
Absalão.
11. Rebelião de Seba (2 Samuel 20): Um novo rebelde, Seba, lidera uma revolta contra
Davi.
12. Lista dos Poderosos de Davi (2 Samuel 23): O capítulo 23 apresenta uma lista dos
valentes e poderosos guerreiros que serviram a Davi.
60
Não 970 a
a.C
Histórico
11º Livro
Reino dividido Israel - Reino do Norte

Início da construção A visita da Morte de ão Nadabe Acabe Jezabel
Salomão pede Consagração o
do Templo do Templo rainha de Sabá Salomão ob
r
sabedoria Je 910 a.C 875 a.C
Ro
970 a.C 966 a.C 959 a.C 939 a.C 930 a.C bo Asa Josafá
ão
911 a.C 871 a.C
Judá - Reino do Sul
Autor: A autoria desse livro é desconhecida, mas os antigos afirmam que foi escrito por Jeremias.
Resumo: O Livro de 1 Reis descreve a ascensão de Salomão ao trono de Israel após a morte de
Davi. Ele constrói o Templo em Jerusalém, mas enfrenta desafios e pecados pessoais. Após a morte
de Salomão, o reino se divide em Israel (norte) e Judá (sul), com uma sucessão de reis. O livro
destaca profetas como Elias e Eliseu, que enfrentam a idolatria. O reinado é marcado por apostasia,
conflitos e juízo divino. O Livro de 1 Reis culmina com a morte de Acabe e a profecia de Elias sobre a
vinda de Eliseu como seu sucessor.
Período histórico: Cobre os eventos entre 970 e 850 a.C, 1 Reis foi escrito provavelmente algum
tempo depois da destruição de Jerusalém pelos Babilônicos em 586 a.C.
..........
..........Nesse período Davi já não estava bem de saúde e no final de sua vida, então ele fez com
que seu filho Salomão fosse ungido rei.
..........O primeiro livro de Reis inicia contanto a história da morte de Davi, do reinado de seu filho
Salomão e a decadência e divisão do reino de Israel. Também narra os acontecimento do
ministério do Profeta Elias entre as dez tribos de Israel ao norte.
..........Após a morte do rei Davi, Deus fala com Salomão em um sonho, oferecendo-lhe qualquer
coisa que quisesse, e Salomão pediu ao Senhor por sabedoria. Ele poderia ter pedido qualquer
outra coisa, mas escolheu por sabedoria. Como ele foi sábio na sua escolha, Deus o abençoou
abundantemente e todas as áreas. Deus deu a Salomão grande sabedoria, além de muito poder
e riqueza. Salomão governa seu reino com grande prudência, sendo que na maior parte do seu
reinado, a paz reina em Israel. Salomão construiu o templo e seu palácio em Jerusalém, dando
início ao período conhecido como a era de ouro de Israel.
..........A queda de Salomão acontece quando ele se afasta de Deus e se casa com 700 mulheres,
muitas delas estrangeiras que voltam seus corações para adoração de ídolos.
Quando Salomão morre, seu filho Roboão entra em conflito com o povo de Israel e dez tribos
do norte se afastam dele e formam sua própria nação sob a liderança de Jeroboão.
..........Todas as tribos de Israel, exceto Judá e Benjamim, se rebelam contra o filho de Salomão,
Roboão e o reino é dividido. Jeroboão se torna governante do Reino do Norte (Israel), deixando
Roboão para governar o Reino do Sul (Judá). Jeroboão e Roboão estabelecem a adoração a
ídolos em seus reinos, e muitos governantes de ambos os reinos seguem esse padrão de
idolatria.
..........O Profeta Elias, usado por Deus, faz com que haja uma seca em Israel que teve duração de
3 anos e meio. Outro milagres que Deus realizou por meio de Elias, foi o filho da viúva que
reviveu dentre os mortos.
..........Elias desafia os profetas de Baal e no Monte Carmelo, puderam ver um grande milagre da
parte de Deus. Elias, pelo poder de Deus, derrota 450 falsos profetas em um dramático duelo
espiritual. Depois desse milagre, Jezabel, mulher do rei Acabe e seguidora de Baal, tenta matar
Elias.
..........
61
Salomão: o filho de Davi que se tornou rei após sua morte e é conhecido por sua
sabedoria, construção do templo em Jerusalém e por sua queda moral no final de sua
vida.
Elias: um profeta de Deus que desafia o rei Acabe e a rainha Jezabel, que adoravam
outros deuses, e realiza milagres poderosos em nome de Deus.
Acabe: o rei de Israel que se casou com a rainha Jezabel, uma adoradora de Baal, e que
entrou em conflito com Elias por causa da sua adoração aos deuses falsos.
Jezabel: a rainha de Israel e esposa de Acabe, que perseguiu os profetas de Deus e
tentou matar Elias.
Jeroboão: um servo de Salomão que liderou uma rebelião contra ele e se tornou rei das
tribos do norte de Israel, estabelecendo um reino rival em Samaria.
Adonias: o filho mais velho de Davi que tentou se tornar rei após a morte de Davi, mas foi
impedido por Bate-Seba e o profeta Natã.
Bate-Seba: a mãe de Salomão e esposa de Davi, que conspirou com o profeta Natã para
garantir que Salomão se tornasse rei após a morte de Davi.
Natã: o profeta que confrontou Davi por causa do seu caso com Bate-Seba e que ajudou
a garantir que Salomão se tornasse rei após a morte de Davi.
Morte do Rei Davi: O livro inicia com a avançada idade de Davi e sua morte. Seu filho
Salomão é designado como seu sucessor.
Reinado do Rei Salomão: Salomão torna-se o rei de Israel e inicia seu reinado com um
pedido sábio a Deus: sabedoria para governar o povo. Ele é conhecido por sua
sabedoria, pela construção do Templo em Jerusalém e por alianças internacionais.
Construção do Templo: O projeto mais notável de Salomão é a construção do Templo
em Jerusalém, também conhecido como o Templo de Salomão. Este templo torna-se o
centro religioso e espiritual de Israel.
Visita da Rainha de Sabá: A rainha de Sabá visita Salomão, trazendo presentes e
reconhecendo sua sabedoria e a bênção de Deus sobre Israel.
Divisão do Reino: Após a morte de Salomão, seu filho Roboão sucede ao trono. No
entanto, devido a decisões imprudentes, o reino é dividido em dois: o Reino de Israel (as
dez tribos do norte) e o Reino de Judá (as duas tribos do sul).
Profetas Elias e Eliseu: 1 Reis destaca os profetas Elias e Eliseu, que desempenham
papéis significativos em confrontar a idolatria, realizar milagres e trazer a palavra de Deus
ao povo.
O Culto a Baal: Uma das narrativas mais conhecidas é o confronto entre Elias e os
profetas de Baal no Monte Carmelo, onde Deus responde ao sacrifício de Elias com fogo
do céu, demonstrando Sua supremacia sobre os deuses pagãos.
Arca da Aliança na Casa de Obede-Edom: A Arca da Aliança é transferida para a casa de
Obede-Edom depois de uma situação perigosa durante o reinado de Davi. Isso destaca a
importância da santidade e do cuidado na presença de Deus.
Construção do Palácio e Obras de Salomão: Além do Templo, Salomão constrói um
magnífico palácio, realiza expedições marítimas e constrói fortalezas. No entanto,
também exige trabalho árduo e tributos pesados do povo.
Apostasia de Salomão: No final de seu reinado, Salomão se afasta da adoração exclusiva
a Deus, influenciado pelas esposas estrangeiras que introduzem a idolatria em Israel.
62
......Após um período de 120 anos de reino unido, foi chegado o tempo de divisão. Saul
governou por 40 anos, mas caiu no laço da feitiçaria. Davi governou por 40 anos, mas caiu no
adultério e Salomão que governou por 40 anos, mas caiu nas garras da idolatria.
Após a morte do Rei Salomão, seu filho Roboão assumiu o trono em Jerusalém. No entanto,
muitas das tribos de Israel, lideradas por Jeroboão, pediram a Roboão para aliviar a carga
pesada de impostos e trabalho que havia sido colocada sobre eles durante o reinado de
Salomão.
......Roboão recusou o pedido deles e, como resultado, as dez tribos do norte se rebelaram e
formaram um novo reino, conhecido como o Reino de Israel, com Jeroboão como seu primeiro
rei. As tribos restantes, de Judá e Benjamin, permaneceram leais a Roboão e formaram o Reino
de Judá, com Jerusalém como sua capital.
......O Reino de Israel incluiu as tribos de Efraim, Manassés, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Gade,
Aser, Simeão e Rúben. O Reino de Judá incluiu as tribos de Judá e Benjamin. Cada reino teve
sua própria dinastia de reis e governou independentemente um do outro.
......Esta divisão dos reinos ocorreu em torno do ano 930 a.C. e durou até a conquista do Reino
de Israel pelos assírios em 722 a.C. e a conquista do Reino de Judá pelos babilônios em 586
a.C.
Israel (Norte)
Capital: Samaria
Rúben, Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Mansassés e Efraim
Reis: Jeroboão, Nadabe, Baasa, Elá, Zinri, Onri, Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Joacaz,
Jeoás
Judá (Sul)
Capital: Jerusalém
Judá e Benjamim
Reis: Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jeorão, Acazias, Atalias, Joás, Amazias
O Reino do Norte durou 209 anos.

Esse Reino teve dezenove Reis, oriundos de oito dinastias diferentes. Nenhum desses Reis foi
piedoso. Todos se desviaram de Deus .
A Assíria foi a vara de Deus contra o Reino do Norte.
O Reino do Sul, chamado Judá, durou 345 anos. Teve vinte reis sendo vários piedosos, como
Asa, Josafá, Ezequias, Jotão, Uzias, Joás e Josias. O povo Babilônico , liderados pelo Rei
Nabucodonosor, invadiu Jerusalém e destruiu o templo e levou o povo para o cativeiro,
deixando a cidade sob tremenda humilhação.
......Jeroboão, um oficial do rei Salomão, liderou a revolta das tribos do norte e se tornou o
primeiro rei do Reino de Israel. Os assírios exilaram muitos israelitas e substituíram a população
remanescente por estrangeiros.
......O Reino de Judá, por sua vez, foi governado por uma sucessão de reis da linhagem de Davi.
Durante esse período, houve altos e baixos em termos de fidelidade a Deus e estabilidade
política. O Reino de Judá continuou existindo por mais tempo que o Reino de Israel, até ser
conquistado pelos babilônios em 586 a.C. Os babilônios destruíram Jerusalém e levaram
muitos habitantes de Judá para o exílio na Babilônia.
......Essa divisão marcou um período importante na história de Israel e teve consequências
duradouras para o povo judeu. As tribos do norte perdidas após a conquista assíria são
frequentemente referidas como as "Dez Tribos Perdidas", enquanto a tribo de Judá e o
remanescente de Benjamim se tornaram a base para a identidade judaica posterior.
63
Reino do Norte Reino do Sul

(Israel) (Judá)
Jeroboão: 931 - 910 a.C 931 - 914 a.C: Roboão
Nadabe: 910 - 909 a.C 914 - 911 a.C: Abias
Baasa: 909 - 886 a.C 911 - 871 a.C: Asa
Elá: 886 - 885 a.C 871 - 848 a.C: Josafá
Zinri: 885 a.C 848 - 841 a.C: Jeorão
Onri: 885 - 874 a.C 841 a.C: Acazias
Acabe: 874 - 853 a.C 841 - 835 a.C: Atalia
Acazias: 853 - 852 a.C 835 - 796 a.C: Joás
Jorão: 852 - 841 a.C 796 - 767 a.C: Amazias
Jeú: 841 - 814 a.C 767 - 740 a.C: Uzias
Jeoás: 814 - 798 a.C 740 - 732 a.C: Jotão
Jeoacaz: 798 - 782 a.C 732 - 716 a.C: Acaz
Jeroboão II: 782 - 753 a.C 716 - 687 a.C: Ezequias
Zacarias: 753 - 752 a.C 687 a.C - 642 a.C: Manassés
Salum: 752 a.C 642 - 640 a.C: Amom
Meneaém: 752 - 742 a.C 640 - 609 a.C: Josias
Pecaías: 742 - 740 a.C 609 a.C: Jeoacaz
Peca: 740 - 732 a.C 609 - 597 a.C: Jeoaquim
Oseias: 732 - 722 a.C 597 - 567 a.C: Zedequias
.......A invasão foi liderada pelo Império Assírio, que era um império poderoso localizado ao norte de
Israel e que estava em expansão na região. O rei de Israel, Peca, havia feito uma aliança com a Síria
para resistir à invasão assíria, mas a aliança falhou. Os assírios invadiram a região, conquistando várias
cidades e deportando muitos dos habitantes para outras partes do império. Em 722 a.C., o rei assírio
Salmaneser V liderou uma nova campanha militar contra Israel, cercando a capital Samaria por três
anos. Finalmente, em 720 a.C., Samaria caiu e o Reino do Norte foi conquistado pelos assírios.
.......A Babilônia já havia invadido Judá em 597 a.C., quando Nabucodonosor II havia levado alguns
judeus cativos para a Babilônia. Na segunda invasão, Nabucodonosor II sitiou Jerusalém por vários
meses, cortando o fornecimento de alimentos e água para a cidade. Isso levou à fome e à
desesperança dos habitantes de Jerusalém. Finalmente, em 586 a.C., os babilônios invadiram
Jerusalém, destruindo a cidade e o Templo de Salomão. Durante a invasão, muitos judeus foram
mortos e outros foram levados cativos para a Babilônia. Esses cativos foram forçados a trabalhar como
escravos e foram submetidos a condições difíceis e humilhantes. .....
64
..........Abaixo, segue uma imagem mostrando como as terras foram divididas entre as
doze tribos de Israel.
65
Qual a diferença entre

Hebreu, Israelita e Judeu?
.......Os hebreus são um povo semita que se originou da descendência de Sem. Eles
compreendem um grande grupo que inclui tanto os israelitas quanto os judeus. O termo
"hebreu" tem sua origem no nome Eber, conforme mencionado no versículo: "A Sem, pai de
todos os filhos de Eber, irmão mais velho de Jafé, também nasceram filhos." (Gênesis
10.21)
.......Tradicionalmente, foi através de Eber que a língua que eles falam foi preservada por Deus.
Eber teria se recusado a participar da construção da Torre de Babel, durante a qual ocorreu a
confusão das línguas. Assim, o hebraico foi preservado e recebeu esse nome em homenagem
a Eber. Da mesma forma, Eber deu o nome ao povo que falava hebraico, ou seja, o povo
hebreu.
.......Ao contrário dos judeus e israelitas, os hebreus não possuem um limite preciso para
determinar quem pode ou não ser chamado de hebreu, pois a descendência de Sem gerou
outros povos com diferentes culturas e costumes. Vale ressaltar que o termo começou a ser
usado depois que o povo já estava formado, o que torna ainda mais difícil limitar esses termos.
.......Podemos dizer, portanto, que "hebreu" se refere a Eber. No que diz respeito ao grupo de
pessoas, podemos dizer que "hebreu" é o povo que descende de Sem, filho de Noé, ou seja, o
povo semita. Todos os judeus, israelitas e seus antepassados também são hebreus.
.......Mais tarde, após o pacto com Abraão, todos os hebreus passaram a ser circuncidados no
oitavo dia após o nascimento, o que se tornou uma característica desse povo.
.......Os hebreus eram um povo caracterizado por migrações e pela crença em um único Deus.
Essa fé monoteísta é uma característica muito peculiar do povo hebreu, uma vez que a maioria
dos outros povos no início das civilizações era politeísta.
.......Os Israelitas são uma parte do povo Hebreu. Eles são os descendentes de Israel, que
anteriormente era chamado de Jacó.
.......Eles são um povo que permite sabermos com mais assertividade quem é considerado
Israelita ou não, pois baseia-se na filiação de Israel. A partir de Jacó, todos os seus
descendentes são Israelitas, sendo, cada um dos seus filhos o representante de sua própria
tribo, dando origem, portanto, às doze tribos de Israel.
.......O termo “israelita” é a versão em português do termo “filhos de Israel” que aparece várias
vezes na Bíblia (para se ter uma ideia, 608 vezes em traduções como a Almeida). Assim, a
melhor estratégia para entender o significado de israelita é procurar o significado de Israel. O
nome “Israel”, que no hebraico significa “lutar com Deus”, foi atribuído a Jacó.
......."E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu
nome. E chamou-lhe Israel". (Gênesis 35:10)
.......Isaque foi o único filho de Abraão com Sara. Isaque, por sua vez, teve dois filhos com
Rebeca, Jacó e Esau.
66
.......Enquanto a descendência de Esau formou os Edomitas, a descendiencia de Jacó gerou os

israelitas
.......Assim, podemos dizer que Israelita é o povo descendente de Jacó. Jacó, juntamente com
seu pai (Isaque) e avô (Abraão), são considerados os patriarcas dos filhos de Israel, os israelitas.
.......Devemos nos lembrar entre 70 descendentes diretos (Êxodo 1:5), Jacó teve 12 filhos com 4
mulheres diferentes (Gênesis 49).
.......Primeiro precisamos entender que a partir dos 12 filhos de Jacó foram formadas as 12
tribos de Israel.
.......Após a escravidão no Egito e a peregrinação pelo deserto que durou 40 anos, os israelitas
finalmente conquistaram a terra de Canaã. Josué o substituto de Moisés dividiu o território
entre as tribos, depois de um longo período Israel tornou-se uma monarquia, o primeiro rei que
foi escolhido por Deus através do profeta foi Saul, no entanto, ele desobedeceu a Deus que o
rejeitou dando a um jovem chamado Davi o reinado. Davi que era um rei guerreiro, participou
de várias batalhas contra os inimigos de Israel, unificou o reino fazendo a nação crescer.
Salomão sucedeu Davi em seu reinado, apesar de toda sabedoria Salomão sobrecarregou o
povo, quando seu filho Roboão o substituiu o povo se reuniu para coroá-lo e pediu para que
ele não fosse tão duro quanto seu pai. Roboão aconselhou-se com os anciões que haviam sido
conselheiros de seu pai, eles sugeriram que ele fosse favorável as revindicações do povo,
porém Roboão não seguiu as suas instruções, além disso foi buscar orientações dos mais
jovens que havia crescido com ele, eles disseram que ele deveria mostrar sua autoridade
falando ao povo que; se seu pai Salomão foi duro com eles, ele seria mais duro ainda. .......Três
dias depois quando Jeroboão e povo foi falar com Roboão, ele agiu conforme os mais jovens
havia aconselhado e disse ao povo que seu reinado colocaria ainda mais carga sobre eles do
que o de seu pai. O povo de Israel se revoltou e começou a gritar contra a casa de Davi
dizendo; “Abaixo Davi e sua família!”. As tribos voltaram para casa revoltada com Roboão, a
consequência foi a separação das tribos do norte formando o Reino de Israel, somente os que
moravam nas terras de Judá permaneceram fiéis a Roboão dando origem ao Reino de Judá ou
Reino do Sul.
.......No tempo de Moisés ele foi chamado de hebreu por conta de sua origem, já no tempo de
Jesus os descendentes de Abraão eram chamados de judeus. Por sua origem e hábitos
culturais Jesus era um judeu, a religião praticada pelos judeus posteriormente passou a ser
chamada de judaísmo, por conta de Jesus ser visto por seus seguidores como o Cristo, seus
discípulos foram denonimados de cristãos.
HEBREUS: Abraão, Isaque, Esaú, Terá, Ló, Sem, Éber

ISRAELITAS: Jacó, Arão, José, Moisés, Levi, Benjamim, Simeão
JUDEUS: Jesus, Ezequias, Davi, Salomão
67
Não 970 a
a.C
Histórico
12º Livro
930 a.C
Reino Dividido JUDÁ - Reino do Sul
Daniel Ezequiel Cativeiro
Jeorão Atalia Joás Uzias Acaz Ezequias Manassés Josias Daniel Cativo Cativo Babilônico
853 a.C 840 a.C 834 a.C 642 a.C 609 a.C 605 a.C 597 a.C 586 a.C
Jorão Jeú Zacarias Oseias Exílio Assírio
852 a.C 841 a.C 753 a.C 732 a.C 722 a.C
ISRAEL - Reino do Norte
Autor: A autoria desse livro é desconhecida, mas os antigos afirmam que foi escrito por
Jeremias.
Resumo: O Livro de 2 Reis continua a narrativa do reino dividido de Israel e Judá. Descreve os
reinados de diversos reis, abordando idolatria, infidelidade e a influência dos profetas Elias e
Eliseu. Registra a queda de Israel para os assírios e a sobrevivência de Judá. Revela eventos
como a cura de Naamã, o ressurgimento da idolatria, a destruição do Templo e a captura de
Judá pelos babilônios. O livro destaca a importância da obediência a Deus e adverte sobre as
Período histórico: Cobrindo aproximadamente 300 anos a partir de 800 a.C, o livro de 2 Reis foi
escrito provavelmente algum tempo depois da destruição de Jerusalém pelos babilônicos em
586 a.C
..........O segundo livro dos Reis é uma continuação da história da queda de Judá e Israel, que
acabou no cativeiro de ambos. Israel sendo tomado pela Assíria e Judá pela Babilônia. Neste
livro temos uma história de fracasso do rei e do povo, uma história de apostasia e idolatria.
Embora este tenha sido o grande período profético de Israel, a mensagem dos profetas não
foi ouvida. As reformas que se realizaram pelos reis como Ezequias e Josias não foram o
suficiente para mover o povo a viver em fidelidade a Deus. O povo logo voltou aos seus
pecados e continuou neles até que foram entregues nas mãos dos inimigos.
..........Narrando a história do profeta Eliseu, que foi sucessor do profeta Elias, e também o
período dos reis de Israel e Judá. Mencionando a destruição do Reino de Israel, tendo como
capital Samaria, que foi invadido pela Assíria em 722 a.C, e a milagrosa resistência do rei
Ezequias ao cerco de Senaqueribe.
..........A história de 1 Reis continua neste livro, e nela são narradas as ações de governantes
ruins e de alguns bons, assim como a de alguns profetas muito conhecidos.
..........Os governantes do reino do norte são maus, e sob a liderança de seu último rei, Oseias
o Rei da Assíria dominou Samaria, em 722 a.C
..........O reino de Judá, por contar com alguns reis bons como Ezequias e Josias dura mais
alguns anos, mas em 586 a.C, a capital do reino do sul, Jerusalém, é cercada pelos exércitos
babilônicos sob o comando do rei Nabucodonosor.
..........Além de levar tudo de valor que há no templo e no palácio do rei judeu, o rei babilônico
também transportou toda a Jerusalém como também a todos os príncipes, e a todos os
homens valorosos, dez mil presos e todos os artífices e ferreiros.
..........Os profetas Daniel e Ezequiel são levados cativos para Babilônia. É nesse período que
Ezequiel vai profetizar ao povo que está na Babilônia, enquanto Daniel vai profetizar na
corte. Nesse mesmo período, o profeta Jeremias está em Jerusalém.
68
O livro de 2 Reis pode ser dividido em quatro partes:

O fim do ministério de Elias
Ministério de Eliseu
A queda de Israel
A queda de Judá
No segundo livro dos Reis, o profeta Eliseu realizou 14 milagres:
1. Abriu o rio Jordão com a capa de Elias (2 Rs.2,14)

2. Saniou a fonte das águas de Jericó (2 Rs.2,22-23)
3. Amaldiçoou os 42 adolescentes malcriados são despedaçados por duas ursas (2 Rs. 2,23-24)
4. Providenciou água a três reis e seus exércitos (2 Rs 3,15- 20)
5. Multiplicou o azeite da viúva de um dos filhos dos profetas (2 Rs. 4,6-7)
6. Ressuscitou o filho da Sunamita (2 Rs 4,19-35)
7. Tirou a morte da panela envenenada (2 Rs 4,41)
8. A multiplicação dos 20 pães para 100 homens (2 Rs.4,42-44)
9. Curou Naamã da lepra (2 Rs 5,14)
10.Colocou lepra de Naamã em Geazi, seu auxiliar (2 Rs.5,27)
11. Fez flutuar um machado (2 Rs 6, 6-7)
12. Profetizou o fim da fome na Samaria, a qual também ficou livre da investida dos sírios (2 Rs 6,18)
13. Devolveu-lhes a visão (2 Rs.6,20)
14. Depois de morto ressuscitou um defunto jogado dentro de sua sepultura (2 Rs.13,21).
Eliseu: um profeta de Deus que sucede Elias e realiza muitos milagres poderosos em nome
de Deus.
Jeú: um comandante militar que é ungido como rei por Eliseu e que lidera uma revolta bem-
sucedida contra o rei Jorão de Israel e a rainha Jezabel.
Josafá: o rei de Judá que faz uma aliança com o rei de Israel, Acabe, para lutar contra a Síria,
mas que é aconselhado pelo profeta Eliseu a buscar a ajuda de Deus em vez disso.
Ezequias: um rei justo de Judá que reforma o culto no templo de Jerusalém e que busca a
ajuda de Deus quando a Assíria invade o país.
Manassés: um rei ímpio de Judá que adora deuses falsos e persegue os profetas de Deus,
mas que se arrepende e volta a Deus após ser capturado pelos assírios.
Hazael: um rei da Síria que é profetizado por Elias como o próximo rei da Síria e que cumpre
essa profecia após matar o rei Ben-Hadade.
Joacaz: um rei de Israel que é capturado pelos assírios e substituído por seu filho, Joás.
Joás: um rei de Israel que é restaurado por Deus através do profeta Eliseu e que ajuda a
derrotar os sírios, mas que depois se desvia de Deus e é assassinado por seus próprios servos.
Estes são apenas alguns dos personagens mais importantes do livro de 2 Reis, mas há muitos
outros que desempenham papéis significativos na história, incluindo os sucessores de Ezequias
e os últimos reis de Israel antes da queda do reino para a Assíria.
O livro de 2 Reis destaca a importância da fidelidade a Deus e a percepção de que o povo de

Deus sempre será protegido e abençoado quando segue seus mandamentos. Ele também
destaca a importância dos profetas como mensageiros de Deus e a necessidade de ouvir e
obedecer às suas palavras.
69
Arrebatamento de Elias:
Elias, o profeta, é arrebatado ao céu em um redemoinho de fogo, deixando seu manto
para Eliseu, seu discípulo, que se torna o próximo profeta.
Este evento também antecipa a ideia do retorno futuro de Elias, mencionado nas
profecias do Antigo Testamento e aludido no Novo Testamento.
Ministério Profético de Eliseu:

Eliseu realiza vários milagres, incluindo a multiplicação do azeite, a ressurreição de um
filho da sunamita e a purificação de águas poluídas.
Derrota de Moabe:
Eliseu profetiza a vitória de Israel sobre Moabe, mas a vitória é alcançada através de um
ato surpreendente, envolvendo a invocação da fé e o poder de Deus.
O Relato da Sunamita e Naamã:

Eliseu é instrumental na cura de Naamã, um comandante sírio leproso. Isso destaca o
poder de Deus para além das fronteiras de Israel.
Ressurreição de um Homem Morto:

Um homem morto é lançado na sepultura de Eliseu e, ao tocar os ossos do profeta, volta
à vida. Este é um exemplo notável de milagre póstumo.
Reformas de Josias:
Josias, um rei de Judá, inicia reformas religiosas significativas, incluindo a restauração
do Templo e a renovação do pacto com Deus.
Queda do Reino do Norte (Israel):

O Reino de Israel, após anos de idolatria e desobediência, é finalmente conquistado
pelos assírios. As tribos do norte são levadas ao exílio.
Cativeiro Babilônico de Judá:

Devido à persistente infidelidade, especialmente durante o reinado de Manassés, Judá é
finalmente conquistada pelos babilônios. O rei Joaquim é levado cativo para Babilônia.
Libertação de Jeoiaquim:
O rei Joaquim é libertado do cativeiro babilônico por Evil-Merodaque, rei de Babilônia,
recebendo um lugar de honra na corte.
Queda de Jerusalém:
Após anos de resistência, Jerusalém é destruída pelos babilônios sob o comando de
Nabucodonosor. O Templo é saqueado e incendiado.
Libertação de Joaquim:
O rei Joaquim, cativo na prisão de Babilônia, é libertado pelo rei Evil-Merodaque e
recebe um lugar na mesa do rei.
70
Não 1.010
Tempo médio de leitura: 2h e 30 min 29 942 declarado a 970
a.C
Histórico
13º Livro
Avanço na
história Saul poupa a vida
do rei Agague A arca é transportada Davi planeja
Adão Noé Jafé (Saul é rejeitado como rei)
Sem Cam Abraão Rei Saul Davi se torna rei para Jerusalém construir o Templo Rei Salomão
Gn 1:1
2.166 a.C 1.050 a.C 1.020 a.C 1.010 a.C 1.000 a.C 970 a.C
Autor: A autoria deste livro é desconhecida, mas a tradição judaica atribui a Esdras, o escriba.
Resumo: O Livro de 1 Crônicas é uma genealogia e uma recapitulação da história de Israel desde
Adão até o reinado de Davi. Foca em destacar a linhagem de Davi e enfatiza aspectos religiosos,
como o papel dos levitas e a adoração a Deus. O livro oferece uma perspectiva organizada e
espiritual da história de Israel, destacando a importância da busca por Deus e da fidelidade à Sua
vontade.
........Período histórico: Cobre o mesmo período histórico dos livros de Samuel e Reis.
........Os tradutores gregos da Bíblia entendem este livro como as coisas que foram omitidas,
porque trazem muitas informações que não se encontram nos livros dos Reis, embora seja o
mesmo período dos acontecimentos, com as mesmas histórias e personagens. Os livros dos Reis
e Crônicas demonstram muita similaridade, mas foram escritos sob diferentes pontos de vista.
Exemplo! Em 1 Reis 14.20, narrando da morte de Jeroboão, diz que descansou com seus pais.
2 Crônicas 13.20, narrando o mesmo acontecimento, o texto nos diz que feriu o Senhor a
Jeroboão, que morreu.
........Os primeiros nove capítulos mostra uma longa lista de genealogias dos israelitas, desde
Adão até os descendentes de Saul.
........No 11º capítulo, o livro passa a contar a história do maior rei de Israel, Davi, mas do ponto de
vista que omite aspectos negativos, como o pecado com Betsabá e a revolta de Absalão.
........Outro ponto importante neste livro é a promessa de Deus, que Davi teria uma linha real
eterna por meio Jesus Cristo.
LIVROS DOS REIS

Da ênfase a história de Israel e Judá (Reino do Norte e Reino do Sul)
Evidencia os profetas
Menciona tanto o Reino quanto os reis
Termina quando o povo vai para o cativeiro
LIVROS DAS CRÔNICAS

Da ênfase a história de Judá (Reino do Sul)
Evidencia os sacerdotes
Aborda os temas do Templo e dos sacerdotes
Termina quando o povo volta do cativeiro
71
Genealogias:
Grande parte do livro é dedicada à apresentação das genealogias, que traçam a
linhagem de muitos personagens bíblicos desde Adão até os tempos mais recentes,
enfocando especialmente as tribos de Israel.
Reinado de Davi:
O livro destaca o reinado do rei Davi, descrevendo suas conquistas militares, a
aquisição da Arca da Aliança e seu desejo de construir um templo para Deus. No
entanto, Deus nega a Davi a permissão para construir o templo, mas promete que seu
filho Salomão o fará.
O livro também menciona o pacto que Deus fez com Davi, prometendo estabelecer
seu trono para sempre. Essa promessa é uma antecipação messiânica que encontra
cumprimento em Jesus Cristo, que é muitas vezes chamado de "Filho de Davi" nas
Escrituras.
Organização do Culto e dos Sacerdotes:

1 Crônicas fornece detalhes sobre a organização do culto e dos sacerdotes, incluindo
as divisões dos levitas e a designação de funções específicas no serviço do templo.
Um dos eventos notáveis relacionados à organização do culto é o transporte da Arca
da Aliança para Jerusalém. No início, Davi tentou trazer a Arca de volta a Jerusalém de
maneira inadequada, o que resultou na morte de Uzá. Posteriormente, Davi organizou
uma celebração adequada para trazer a Arca para Jerusalém, com sacrifícios, músicos,
e uma celebração festiva.
Registro dos Levitas e Outras Tribos:

O livro enumera as funções e responsabilidades dos levitas no serviço do templo. Além
disso, destaca os recenseamentos e as designações de terras para as tribos de Israel.
Davi designou tarefas específicas para os levitas e sacerdotes, garantindo que cada
grupo desempenhasse seu papel no culto de maneira ordenada e eficiente. Essa
organização tinha o objetivo de assegurar que o serviço no templo fosse conduzido de
acordo com as instruções divinas.
Construção do Templo:
Embora a construção do templo seja mais detalhada no livro de 2 Crônicas, 1 Crônicas
também menciona os preparativos feitos por Davi para a construção do templo,
incluindo a coleta de materiais.
Salomão, o filho de Davi, começou a construir o Templo em Jerusalém conforme
registrado em 1 Reis 6. Ele recebeu instruções detalhadas sobre o projeto, incluindo o
design do Templo e a fabricação de mobiliário sagrado, como o altar, o candelabro e o
propiciatório.
72
Não 970
Tempo médio de leitura: 2h e 45 min 36 822 declarado a 500
a.C
Histórico
14º Livro
Inicia a construção Atalia toma o trono Joás rededica Acaz volta com Ezequias restaura Cativeiro Babilônico Ciro autoriza o
Reino dividido Aliança renovada (adoração a Baal) o Templo o culto a Baal o culto no Templo Templo é destruído retorno a Jerusalém
do Templo
966 a.C
Resumo: O Livro de 2 Crônicas é uma continuação da história de Israel, centrando-se nos reinados
dos reis de Judá. Destaca o papel central do Templo em Jerusalém, especialmente durante o
reinado de Salomão. O livro enfatiza a importância da fidelidade a Deus, mostrando as
consequências da desobediência. Registra eventos como a destruição do Templo e o exílio
babilônico. 2 Crônicas enfatiza a necessidade de uma adoração genuína, obediência à Lei e
arrependimento para experimentar a bênção divina.
Período histórico: Este livro traz a história do povo de Israel de aproximadamente 970 a.C, durante
a ascensão do Rei Salomão, até aproximadamente 500 a.C, no período em que os judeus exilados
........finalmente retornam a Jerusalém.
........Os nove primeiros capítulos contam a história do reinado de Salomão, contando em detalhes a
construção do templo, cumprindo a promessa que fez ao seu pai, Davi.
........O rei Salomão é agraciado por Deus com grande sabedoria e muitas riquezas. O Senhor aparece a
Salomão e promete abençoar os israelitas de acordo com a obediência deles. Após 40 anos de
reinado, Salomão morre e seu filho, Roboão, reina em seu lugar.
........Salomão foi um dos governadores mais importantes da história, sendo que a maior parte do seu
reinado foram de períodos de paz, diferentemente do reinado de seu pai, Davi. Quando Salomão
morre, a nação judaica se divide.
........No restante do livro, a história dos vários reis de Judá são contadas.
........Os pontos de destaque deste livro são os reinados de Asa e de Josafá, a morte de Acabe, o
reinado de Uzias, a destruição do Reino de Israel pelos assírios, o reinado de Ezequias e a resistência
de Jerusalém ao cerco de Senaqueribe, a idolatria de Manassés, o reinado de Josias, o achado do
livro da lei mosaica e a derrota de Judá pela Babilônia.
........O rei da Babilônia, Nabucodonosor, invade o reino do sul e coloca Zedequias para reinar em
Jerusalém. Zedequias se revolta e a Babilônia destrói Jerusalém e o templo, levando o restante do
povo em cativeiro. O livro termina com o Rei persa Ciro permitindo que os judeus reconstruam o
templo arrasado.
O livro de 2 Crônicas é um dos livros históricos do Antigo Testamento da Bíblia, que narra a história do
reino de Judá, destacando os reinados de Salomão, Roboão, Asa, Josafá, Jeorão, Acazias, Joás,
Amazias, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias e Josias. Alguns dos principais personagens incluem:
Salomão: o terceiro rei de Israel e filho de Davi, conhecido por sua sabedoria e construção do
Templo de Jerusalém.
Asa: um rei piedoso de Judá que procurou reformar a nação e fortalecer suas defesas.
Josafá: um rei de Judá que buscou alianças com outros reinos e liderou o povo em adoração a
Deus.
Ezequias: um rei de Judá que se destacou por sua fé em Deus e sua reforma religiosa, bem como
sua vitória sobre os assírios.
Josias: um rei de Judá que buscou restaurar a adoração a Deus e a observância da lei, e cuja
morte foi lamentada como uma grande tragédia.
73
Reinado de Salomão (2 Crônicas 1-9):

O livro começa com o reinado de Salomão, filho de Davi, destacando seu pedido de
sabedoria a Deus, a construção do Templo em Jerusalém, a glória de Deus enchendo o
Templo, e a visita da rainha de Sabá.
Reinados Subsequentes de Judá e Israel (2 Crônicas 10-36):

Após a morte de Salomão, o reino se divide em dois: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. O
livro detalha os reinados subsequentes, enfocando principalmente os reis de Judá. Ele
destaca líderes piedosos, como Asa e Josafá, bem como líderes ímpios, como Acaz e
Manassés.
Reforma Religiosa de Ezequias (2 Crônicas 29-32):

O rei Ezequias lidera uma significativa reforma religiosa em Judá. Ele restaura o culto no
Templo, purifica o local sagrado e realiza a celebração da Páscoa. Ezequias também
enfrenta uma ameaça assíria e busca a ajuda de Deus.
Reformas de Josias (2 Crônicas 34-35):

Josias, rei de Judá, empreende uma grande reforma religiosa, buscando restaurar a
adoração verdadeira a Deus. Durante a restauração do Templo, o sumo sacerdote
Hilquias descobre o Livro da Lei, resultando em uma renovação do compromisso com
os mandamentos de Deus.
Cativeiro Babilônico (2 Crônicas 36):

O livro conclui com a queda de Jerusalém para os babilônios e a deportação do povo
para o exílio na Babilônia. Essa fase da história marca o fim do reino de Judá.
O cativeiro foi o cumprimento das profecias pronunciadas pelos profetas,
especialmente Jeremias. As profecias alertavam sobre as consequências da
desobediência e ofereciam esperança de restauração futura, desde que o povo se
arrependesse.
O Cativeiro Babilônico foi um período crucial na história de Judá, marcando o juízo
divino devido à desobediência persistente do povo. No entanto, também lançou as
bases para a esperança de restauração e retorno à Terra Prometida.
Decreto de Ciro e o Retorno do Exílio (2 Crônicas 36):

No final do livro, há uma nota de esperança quando Ciro, rei da Pérsia, emite um decreto
permitindo que os exilados retornem a Jerusalém para reconstruir o Templo. Isso
prepara o terreno para os eventos narrados nos livros posteriores, especialmente em
Esdras e Neemias.
74
Não 530
Tempo médio de leitura: 45 min 10 280 declarado a 400
a.C
Histórico
15º Livro
Ciro autoriza o retorno Recomeço da O povo constrói belas Os Judeus casam-se Segundo retorno dos Judeus Terceiro retorno dos Judeus
A história de Ester (Livro de Esdras)
para Jerusalém construção do Templo casas para si mesmos com pessoas de nações pagãs (Livro de Neemias)
458 a.C 444 a.C

538 a.C 520 a.C
Resumo: O Livro de Esdras relata o retorno dos exilados judeus da Babilônia a Jerusalém, liderado
por Zorobabel, para reconstruir o Templo. Esdras, mais tarde, lidera um segundo grupo de exilados,
enfatizando a restauração da adoração e a renovação do compromisso com a Lei de Deus. O livro
destaca a importância da obediência, purificação espiritual e a restauração da aliança entre Deus e
Seu povo.
Período histórico: Este livro cobre os acontecimentos de 530 a.C até os anos 400 a.C. Os livros de
Esdras, Neemias e Ester são relacionados por tratarem do mesmo período da história.
........O livro de Esdras relata os eventos ocorridos durante dois períodos distintos da história de
Israel. O primeiro período abrange os capítulos 1 a 6 e trata da restauração de Jerusalém e da
reconstrução do templo após o exílio babilônico. O segundo período, nos capítulos 7 a 10,
concentra-se na chegada de Esdras a Jerusalém e nas reformas religiosas que ele implementou.
........No primeiro período, Ciro, rei da Pérsia, emitiu um decreto permitindo que os judeus
retornassem a Jerusalém e reconstruíssem o templo que havia sido destruído pelos babilônios.
Sob a liderança de Zorobabel, um grupo de judeus retornou a Jerusalém e começou a
reconstrução do templo. Eles enfrentaram oposição e adversidades, mas, com o encorajamento
dos profetas Ageu e Zacarias, perseveraram até a conclusão do templo.
........No segundo período, Esdras, um escriba e sacerdote, recebeu uma comissão do rei
Artaxerxes I para liderar um segundo grupo de exilados judeus de volta a Jerusalém. Esdras
trouxe consigo uma cópia da lei de Moisés e estava empenhado em ensinar e aplicar os
mandamentos de Deus ao povo de Israel.
........Ao chegar a Jerusalém, Esdras descobriu que o povo havia se misturado com as nações
pagãs vizinhas e estava envolvido em casamentos mistos, o que era contrário à lei de Deus. Ele
convocou o povo a se arrepender, separar-se dos casamentos proibidos e buscar uma vida de
obediência aos mandamentos divinos.
........O livro de Esdras termina com uma série de registros genealógicos que enfatizam a
importância da pureza da linhagem sacerdotal e a identificação dos que eram de fato
descendentes de Israel.
........
O regresso dos desterrados sob Zorobabel – 536 a.C.
A reconstrução do templo – 535 a.C.
O ministério dos profetas Ageu e Zacarias – 520 a.C.
A dedicação do templo – 515 a.C.
Os acontecimentos relatados no livro de Ester – 478 a 473 a.C.
Esdras visita Jerusalém – 458 a.C.
Neemias enviado a Jerusalém como governador; reconstrói o muro – 446 a.C.
Malaquias profetiza.
75
........No início, os judeus enfrentaram oposição dos samaritanos e outros povos vizinhos, que
tentaram frustrar a reconstrução. Esses adversários enviaram cartas e fizeram acusações contra
os judeus perante os governantes persas, na tentativa de interromper a obra.
........No entanto, o profeta Ageu encorajou o povo a continuar a construção do templo,
lembrando-os da importância de priorizar a adoração a Deus. O profeta Zacarias também os
exortou, incentivando-os a prosseguir com fé e confiança.
........Apesar das dificuldades, o templo foi concluído cerca de 20 anos depois do início da
reconstrução. Quando a estrutura foi finalizada, houve uma celebração solene e alegre, com
sacrifícios e festividades dedicadas a Deus.
........É importante notar que o novo templo não alcançou a mesma grandeza e magnificência do
templo original construído por Salomão. Alguns dos mais idosos que viram o templo anterior
lamentaram a aparente simplicidade do novo edifício. No entanto, o livro de Esdras registra que
houve regozijo e gratidão entre o povo, pois eles reconheceram a bondade de Deus em
permitir a reconstrução e a restauração da adoração.
........A reconstrução do templo em Esdras envolveu desafios, oposição e perseverança por parte
do povo judeu. Apesar das dificuldades, eles concluíram a obra e celebraram com gratidão a
restauração do local sagrado para adoração a Deus.
........Em resumo, o livro de Esdras narra a restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo

após o exílio babilônico, seguida pela chegada de Esdras e suas reformas religiosas para
restaurar a adoração a Deus e a pureza da comunidade judaica.
O livro de Esdras conta a história da restauração de Jerusalém e da reconstrução do Templo

após o exílio babilônico. Alguns dos principais personagens incluem:
Esdras: um sacerdote e escriba judeu que liderou um grupo de exilados de volta a

Jerusalém e ajudou a restaurar a lei de Deus entre o povo.
Zorobabel: um líder judeu que foi nomeado governador de Judá pelo rei persa Ciro, e que
liderou o esforço para reconstruir o Templo em Jerusalém.
Josué: um sumo sacerdote que trabalhou com Zorobabel na reconstrução do Templo.
Artaxerxes I: o rei persa que emitiu um decreto autorizando Esdras a liderar um segundo
grupo de exilados de volta a Jerusalém.
Esdras também destacou outros personagens, incluindo sacerdotes, levitas e líderes judeus
que ajudaram na restauração de Jerusalém e na reconstrução do Templo.
O livro de Esdras enfatiza a importância da obediência à lei de Deus e da restauração da

adoração a Ele em Jerusalém, após o exílio babilônico. O livro também destaca a bondade de
Deus ao permitir que os judeus voltassem para casa e reconstruíssem a cidade e o Templo.
O início da reconstrução do Templo foi um momento crucial na história pós-exílio do povo de

Judá. Representou não apenas a restauração de um edifício sagrado, mas também simbolizou
a renovação espiritual e a restauração da adoração a Deus. Esse processo, no entanto,
enfrentou desafios e oposição, como evidenciado pela hostilidade dos samaritanos e,
posteriormente, pela suspensão do projeto por um período.
76
Decreto de Ciro e o Retorno dos Exilados (Esdras 1):

O livro começa com o decreto de Ciro, rei da Pérsia, que permitiu que os exilados judeus
voltassem a Jerusalém e reconstruíssem o Templo. Ciro devolveu os utensílios do Templo
que foram saqueados pelos babilônios.
Registros dos Retornados (Esdras 2):

Esdras registra os nomes e números dos exilados que retornaram a Jerusalém sob a
liderança de Zorobabel. Isso inclui informações sobre as famílias, sacerdotes e levitas que
decidiram retornar à terra de Judá.
Início da Reconstrução do Templo (Esdras 3):

Os retornados começam a reconstrução do altar e, posteriormente, do Templo. Apesar
dos desafios, a dedicação do novo altar é celebrada com alegria, mas também com
lágrimas por parte daqueles que lembram da glória do Templo original.
No segundo ano após o retorno, os exilados começaram a reconstrução do Templo
propriamente dito. Zorobabel, descendente de Davi e líder entre os retornados, e Josué, o
sumo sacerdote, desempenharam papéis fundamentais nesse processo.
Oposição dos Samaritanos (Esdras 4):

Os samaritanos, que habitavam a região, oferecem ajuda inicialmente na reconstrução do
Templo, mas quando são rejeitados pelos judeus, começam a se opor ativamente ao
projeto, enviando cartas a Artaxerxes, rei da Pérsia, questionando a legitimidade da
reconstrução.
Intervenção de Artaxerxes e Suspensão da Reconstrução (Esdras 4):

Artaxerxes emite um decreto suspendendo a construção do Templo, como resultado da
influência dos opositores. O trabalho no Templo fica parado por vários anos.
Ministério de Esdras (Esdras 7-10):

O livro destaca o ministério de Esdras, um escriba e sacerdote, que chega a Jerusalém
durante o reinado de Artaxerxes. Ele se empenha em ensinar e aplicar a lei de Deus ao
povo. Esdras também lidera um movimento de arrependimento e confissão de pecados
entre o povo, especialmente em relação aos casamentos mistos que ocorreram durante o
período de exílio.
Reformas Religiosas e Separação de Casamentos Mistos (Esdras 9-10):

Esdras lidera o povo em uma reforma religiosa, pedindo que aqueles que casaram-se com
mulheres estrangeiras se separem delas para manter a pureza religiosa do povo de Israel.
77
445
Tempo médio de leitura: 1h e 15 min 13 406 Esdras a.C Histórico
16º Livro
Purificação
Neemias volta A construção dos Muro construído Celebração da Festa Neemias retorna Neemias retorna dos depósitos Violação
para Jerusalém muros se inicia em 52 dias dos Tabernáculos Dedicação do muros do Templo do Sábado
a Pérsia a Jerusalém
445 a.C 431 a.C 420 a.C 410 a.C

444 a.C
Autor: Apesar de o livro começar com os dizeres "As palavras de Neemias", a tradição judaica diz
que o responsável por colocar tais palavras no papel foi Esdras.
Resumo: O Livro de Neemias descreve a liderança de Neemias na reconstrução dos muros de

Jerusalém após o retorno dos exilados. Ele enfrenta oposição, mas motiva o povo a superar
desafios. Neemias também promove a renovação espiritual e a restauração dos compromissos
com Deus e Sua Lei. O livro destaca princípios de liderança, perseverança e dedicação à vontade
divina.
Período histórico: Cobrindo os eventos desde a viagem de Neemias a Jerusalém até a

restauração do culto no templo, cobrindo um período de mais ou menos 12 anos, de 446 a 434
antes de Cristo.
.
........O livro de Neemias relata a história do retorno de Neemias a Jerusalém e sua liderança na
reconstrução dos muros da cidade após o exílio babilônico. Neemias servia como copeiro do
rei Artaxerxes I, da Pérsia, quando recebeu notícias sobre a situação precária de Jerusalém.
........Ao ouvir que os muros de Jerusalém estavam em ruínas e a cidade estava vulnerável,
Neemias ficou profundamente entristecido. Ele orou a Deus, buscando orientação e pedindo
ajuda para que pudesse fazer algo a respeito da situação. Neemias então obteve permissão do
rei para retornar a Jerusalém e liderar os esforços de reconstrução.
........Ao chegar em Jerusalém, Neemias inspecionou os muros e organizou o povo para
começar a reconstrução. Apesar da oposição dos inimigos de Judá, eles perseveraram na obra
com determinação. Neemias liderou os trabalhadores, dividindo-os em grupos e atribuindo
tarefas específicas a cada um.
........Durante o processo de reconstrução, Neemias enfrentou desafios internos, como a
oposição e a desunião entre o povo. Ele também teve que lidar com a corrupção e a opressão
praticadas pelos líderes judeus. Neemias confrontou essas questões, restaurando a justiça e a
ordem social.
........Além da reconstrução dos muros, Neemias também se dedicou à restauração da adoração
a Deus e à observância da lei mosaica. Ele convocou uma grande assembleia do povo, onde a
Lei foi lida e explicada, e eles renovaram sua aliança com Deus. Neemias também estabeleceu
reformas religiosas, reafirmando a santidade do sábado e lidando com casamentos mistos.
........O livro de Neemias mostra a liderança sábia e corajosa de Neemias, bem como sua
devoção a Deus e ao bem-estar do povo de Israel. Neemias foi um exemplo de liderança
inspiradora e demonstrou grande perseverança, superando adversidades para reconstruir a
cidade de Jerusalém e restaurar a fé do povo.
........Em resumo, o livro de Neemias relata a história de Neemias e sua liderança na
reconstrução dos muros de Jerusalém após o exílio babilônico. Ele enfrentou oposição,
promoveu reformas religiosas e trouxe renovação espiritual ao povo de Israel. O livro destaca a
importância da liderança comprometida com Deus, da perseverança e da restauração da
adoração a Ele.
78
O livro de Neemias conta a história da reconstrução das muralhas de Jerusalém após o exílio
babilônico, bem como a restauração da adoração a Deus na cidade. Alguns dos principais
personagens incluem:
Neemias: um judeu que trabalhava como copeiro do rei persa Artaxerxes I, e que foi
enviado a Jerusalém para liderar o esforço de reconstrução das muralhas da cidade.
Esdras: o sacerdote e escriba judeu que apareceu no livro de Esdras, e que trabalhou com
Neemias na restauração da lei de Deus e da adoração a Ele em Jerusalém.
Sambalate: um oficial samaritano que se opôs à reconstrução das muralhas de Jerusalém
e tentou sabotar os esforços de Neemias.
Tobias: outro oficial que se opôs à reconstrução e tentou intimidar os trabalhadores.
Hanani: o irmão de Neemias, que o informou sobre a situação em Jerusalém e a
necessidade de reconstruir as muralhas.
O livro de Neemias oferece várias lições valiosas que podemos aplicar em nossas vidas hoje.
Aqui estão algumas delas:
Liderança com base na oração e dependência de Deus:

Neemias é um exemplo de líder que reconheceu sua dependência de Deus. Ele
buscava constantemente a orientação e força divina por meio da oração. Aprendemos
a importância de confiar em Deus em nossas próprias jornadas de liderança e
envolver-nos em oração antes de tomar decisões e enfrentar desafios.
Compromisso com a obra de Deus:

Neemias estava profundamente comprometido com a reconstrução dos muros de
Jerusalém. Ele enfrentou oposição, mas permaneceu firme em sua dedicação e não
desistiu. Aprendemos a importância de ter um senso de propósito em nossas vidas e
perseverar mesmo diante de dificuldades.
Trabalho em equipe e unidade:

Neemias reuniu o povo de Israel para trabalhar juntos na reconstrução dos muros. Ele
encorajou a cooperação, incentivou o povo e lidou com conflitos internos.
Aprendemos a importância de valorizar a colaboração, construir relacionamentos
saudáveis e buscar a unidade para alcançar objetivos comuns.
Confissão de pecados e arrependimento:

Neemias liderou o povo em um tempo de confissão e arrependimento por seus
pecados. Ele reconheceu a importância de buscar a reconciliação com Deus e a
renovação espiritual. Aprendemos a importância de examinar nossos corações,
confessar nossos pecados e buscar a restauração em nosso relacionamento com Deus.
Priorizar a Palavra de Deus:

Neemias valorizava a Palavra de Deus e buscou sua orientação em todas as etapas de
seu trabalho. Ele organizou a leitura pública das Escrituras para que o povo fosse
lembrado dos mandamentos e promessas divinas. Aprendemos a importância de
mergulhar na Palavra de Deus, estudá-la e aplicá-la em nossas vidas diárias.
79
Pedido de Notícias de Jerusalém (Neemias 1):

Neemias, servindo como copeiro do rei Artaxerxes na corte persa, recebe notícias
preocupantes sobre a condição dos muros de Jerusalém e a situação difícil dos que
haviam retornado do exílio.
Oração e Pedido para Reconstruir os Muros (Neemias 1-2):

Neemias fica profundamente comovido com as notícias e passa tempo em oração,
pedindo a Deus orientação e favor para abordar o rei com um pedido para liderar a
reconstrução dos muros de Jerusalém.
Convocação do Povo para a Reconstrução (Neemias 2-3):

Neemias convoca o povo de Jerusalém e compartilha sua visão de reconstruir os muros.
Cada família é designada para reparar uma parte específica dos muros. A reconstrução
começa de maneira organizada e colaborativa.
Oposição de Sanbalate e Tobias (Neemias 4):

A iniciativa de Neemias enfrenta oposição de líderes locais, Sanbalate e Tobias, que
zombam e conspiram contra os esforços de reconstrução. Neemias e o povo respondem
com oração e vigilância.
Interrupção de Trabalho devido à Oposição (Neemias 4-6):

A oposição aumenta, levando à interrupção temporária do trabalho nos muros. Neemias
enfrenta ameaças e tentativas de intimidação, mas persevera em liderar o povo.
Distribuição de Terras e Reformas Sociais (Neemias 5):

Neemias aborda questões internas entre o povo, incluindo a exploração de alguns pelos
outros. Ele intervém para corrigir práticas injustas, redistribuindo terras e empreendendo
reformas sociais.
Conclusão da Reconstrução e Dedicação dos Muros (Neemias 6-7):

Apesar dos desafios, os muros são reconstruídos em 52 dias. Neemias lidera a dedicação
dos muros, expressando gratidão a Deus por Sua ajuda e proteção.
Leitura e Ensino da Lei (Neemias 8):

Esdras lê a Lei de Deus para o povo, e eles respondem com arrependimento e
compromisso de obedecer. Há um grande momento de renovação espiritual e
entendimento da Palavra de Deus.
Renovação da Aliança (Neemias 9-10):

O povo se reúne para confessar seus pecados e renovar a aliança com Deus. Eles
comprometem-se a obedecer à Lei e a seguir as práticas religiosas prescritas.
Reformas de Neemias (Neemias 13):

Após um período em que Neemias retorna à Pérsia, ele volta a Jerusalém e encontra
práticas que violam a Lei, incluindo casamentos mistos e profanação do Templo. Ele toma
medidas decisivas para corrigir essas questões e restaurar a obediência à Lei.
80
486
Tempo médio de leitura: 35 min 10 167 Não
declarado a 465
a.C
Histórico
17º Livro
Ester é escolhida Ester se muda Aniquilação dos Mordecai informa Xerxes Mordecai é Festa de Purim Xerxes
Xerxes e Assuero como rainha para o palácio judeus é declarada Dedicação do muros a respeito da conspiração promovido é instituída é morto
483 a.C 482 a.C 478 a.C 474 a.C 445 a.C
Autor: A autoria não é declarada, mas a tradução judaica supõe a possibilidade que seja Esdras ou
Neemias.
Resumo: O Livro de Ester narra a história de Ester, uma jovem judia que se torna rainha da Pérsia.
Sob a ameaça de um plano genocida contra os judeus, Ester corajosamente intercede e salva seu
povo. O livro destaca a providência divina, o valor da coragem e a reversão de situações
aparentemente desfavoráveis para a proteção e preservação do povo de Deus.
Período histórico: Cobrindo os eventos de aproximadamente 486 a.C a 465 a.C durante o reinado
de Xerxes da Pérsia. Ester se torna rainha por volta de 479 a.C
........
........O livro de Ester é um relato emocionante sobre uma jovem judia chamada Ester que se
torna rainha da Pérsia e desempenha um papel crucial na salvação de seu povo da destruição.
.......O livro começa com o rei persa, Xerxes, realizando um grande banquete para mostrar sua
riqueza e poder. Durante o banquete, o rei chama sua rainha, Vasti, para exibir sua beleza
diante dos convidados, mas ela se recusa. Isso leva à destituição de Vasti do trono e à busca
de uma nova rainha.
.......Ester, uma jovem judia órfã, é escolhida entre várias jovens para participar do concurso de
rainha. Porém, ela esconde sua identidade judaica a conselho de seu primo Mordecai. Ester
encanta o rei e se torna a nova rainha.
.......Enquanto isso, Hamã, um oficial do rei, alimenta seu orgulho e desejo de poder. Ele
convence o rei a emitir um decreto que autoriza a destruição de todos os judeus do império
persa. Mordecai, que descobre o plano, pede a Ester que interceda junto ao rei para salvar seu
povo.
.......No entanto, Ester teme ir ao rei sem ser convidada, pois isso poderia resultar em sua morte.
Mordecai a encoraja a agir, lembrando-a de que ela pode ter sido colocada em sua posição
para esse propósito específico. Ester pede ao povo judeu que jejue e ore por ela durante três
dias antes de ela se apresentar ao rei.
.......Corajosamente, Ester se apresenta ao rei, que estende seu cetro de ouro, mostrando seu
favor. Ester convida o rei e Hamã para um banquete e, nesse momento, revela sua identidade
judaica e expõe o plano de Hamã para destruir seu povo.
.......O rei fica furioso com Hamã e o enforca na forca que ele mesmo havia preparado para
Mordecai. Ester pede ao rei que revogue o decreto de Hamã, mas o rei não pode fazer isso. Em
vez disso, ele emite um novo decreto que permite aos judeus se defenderem e lutarem contra
aqueles que os atacarem.
.......Os judeus são salvos da destruição, e eles celebram a vitória no festival de Purim, instituído
por Ester e Mordecai como um lembrete anual do livramento de Deus.
.......
81
........O livro de Ester destaca a providência de Deus, mesmo quando Ele não é mencionado
explicitamente. Ele demonstra a importância da coragem, da confiança em Deus e da disposição
de agir para o bem dos outros, mesmo quando enfrentamos situações desafiadoras. A história de
Ester nos inspira a confiar na fidelidade de Deus e a estar dispostos a ser instrumentos em Suas
mãos para fazer a diferença em nosso tempo.
........O livro de Ester é uma história de coragem e providência divina no Antigo Testamento. Alguns
dos principais personagens incluem:
Ester: uma jovem judia que se tornou rainha da Pérsia e que, com coragem e sabedoria, usou
sua posição para salvar seu povo da destruição.
Mardoqueu: primo de Ester e um líder judeu que trabalhava no palácio do rei. Ele descobriu
um plano para assassinar o rei e, com isso, ganhou sua gratidão e respeito.
Hamã: um oficial da corte persa que, movido por inveja e orgulho, planejou exterminar todos
os judeus do império. Ele construiu uma forca para executar Mardoqueu, mas acabou sendo
enforcado nela por ordem do rei.
Assuero: o rei persa que governava o império na época. Ele foi persuadido por Ester a anular o
decreto de Hamã e a permitir que os judeus se defendessem de seus inimigos.
........O livro de Ester destaca a providência divina e a importância da coragem e da fidelidade a

Deus, mesmo em tempos difíceis. A história também enfatiza a importância de se defender os
direitos e a dignidade das pessoas, especialmente daqueles que são marginalizados e oprimidos.
........O livro de Ester ensina várias lições valiosas que podemos aplicar em nossas vidas. Aqui estão
algumas delas:
A Providência de Deus: Embora o nome de Deus não seja mencionado explicitamente no livro
de Ester, a história revela claramente a atuação providencial de Deus nos bastidores. Ele
trabalha através de circunstâncias aparentemente comuns e pessoas comuns para trazer
salvação e cumprir Seus propósitos. Isso nos ensina a confiar em Deus mesmo quando não
podemos ver Sua mão agindo visivelmente em nossas vidas.
Coragem e Ousadia: Ester demonstra coragem ao arriscar sua vida ao se apresentar diante do
rei sem ser convidada. Ela estava disposta a enfrentar os desafios e defender seu povo, mesmo
sabendo dos riscos envolvidos. Aprendemos a importância de ser corajosos e ousados ao
enfrentar situações difíceis e defender o que é certo, confiando em Deus para nos dar força.
Importância da Identidade e Propósito: Ester, inicialmente, esconde sua identidade judaica,
mas depois reconhece que ela foi colocada em uma posição de influência para um propósito
maior. Ela abraça sua identidade e usa sua posição para salvar seu povo. Isso nos ensina a
valorizar nossa identidade em Cristo e a buscar o propósito de Deus para nossas vidas, usando
nossas habilidades e influência para fazer a diferença.
Lealdade e Gratidão: Mordecai, primo de Ester, demonstra lealdade ao revelar o plano de
Hamã e encorajar Ester a agir. Ele também é lembrado e honrado por isso. Aprendemos a
importância da lealdade a Deus e às pessoas em nossas vidas, bem como a expressar gratidão
e reconhecimento pela ajuda e apoio que recebemos.
Consequências da Soberba e Injustiça: A história de Hamã nos alerta sobre os perigos da
soberba e da injustiça. Sua sede de poder e sua trama maligna contra os judeus resultaram em
sua própria destruição. Isso nos ensina a buscar humildade, evitar a injustiça e cuidar para que
nossas ações não tragam danos aos outros.
82
Banquete do Rei Assuero (Ester 1):

O rei Assuero (também conhecido como Xerxes) organiza um grande banquete para
exibir a riqueza e o esplendor de seu reino.
Rejeição da Rainha Vasti (Ester 1):

Durante o banquete, o rei Assuero pede à rainha Vasti que apareça diante dos
convidados. Ela recusa, e isso leva à sua remoção como rainha.
Escolha de Ester como Rainha (Ester 2):

Uma competição é realizada para escolher uma nova rainha. Ester, uma jovem judia, é
escolhida e se torna a nova rainha sem revelar sua origem étnica.
Conspiração de Hamã (Ester 3):

Hamã, um alto funcionário do rei, é ofendido por Mardoqueu, primo e tutor de Ester, que
se recusa a se curvar diante dele. Hamã decide eliminar todos os judeus no reino.
Decreto de Extermínio (Ester 3):

Hamã consegue convencer o rei Assuero a assinar um decreto que permite a destruição
de todos os judeus no império persa.
Jejum e Petição de Ester (Ester 4):

Mardoqueu insta Ester a interceder junto ao rei em favor dos judeus. Ester pede que seu
povo jejuasse com ela por três dias antes de ela se apresentar ao rei.
Intervenção de Ester (Ester 5-7):

Ester, após três dias de jejum, se apresenta ao rei. Durante um banquete, ela revela a
trama de Hamã e revela sua própria identidade judaica. O rei Assuero fica furioso e Hamã
é enforcado.
Essa intervenção de Ester é um momento crucial na história, pois revela a trama de Hamã
para destruir os judeus e leva à sua punição. A intervenção de Ester também prepara o
caminho para a revogação do decreto de extermínio, conforme narrado nos capítulos
subsequentes, e a celebração do festival de Purim pelos judeus. Essa parte da história
destaca a coragem de Ester e a intervenção divina na proteção do Seu povo.
Salvação dos Judeus (Ester 8-10):

Ester intercede junto ao rei para revogar o decreto de extermínio dos judeus. Um novo
decreto é emitido permitindo que os judeus se defendam contra seus inimigos. Os
judeus obtêm vitória, e o dia torna-se uma festa chamada Purim.
A salvação dos judeus, a instituição da festa de Purim e o reconhecimento e honra de
Mardoqueu são eventos cruciais que destacam a intervenção divina e a fidelidade à
aliança de Deus mesmo em situações de perigo extremo. Essa história é lembrada e
celebrada pelos judeus durante a festa de Purim.
83
JÓ
SALMOS
PROVÉRBIOS
ECLESIASTES
CANTARES
Os livros poéticos da Bíblia são uma coleção de escritos líricos e poéticos encontrados no
Antigo Testamento. Eles se distinguem por seu estilo literário e expressam emoções, reflexões e
experiências humanas em forma de poesia. Os livros poéticos da Bíblia são:
Jó: Apresenta a história de Jó, um homem justo que passa por grandes sofrimentos e luta com
questões de sofrimento e justiça divina.
Salmos: É uma coleção de 150 cânticos e poemas de adoração, louvor, lamentação, gratidão
e reflexão. Os Salmos abordam uma ampla gama de emoções e situações, e são
frequentemente utilizados como uma forma de oração e adoração na tradição judaica e cristã.
Provérbios: Contém uma coleção de ditos e ensinamentos sábios, que oferecem orientação
prática para a vida diária. Os Provérbios abordam temas como sabedoria, justiça,
relacionamentos, trabalho e integridade.
Eclesiastes: Apresenta as reflexões de um sábio, conhecido como "o Pregador", sobre o

significado da vida e a busca pela felicidade. O livro questiona a efemeridade da vida e
destaca a importância de temer a Deus e encontrar significado nas coisas simples da vida.
Cantares de Salomão (ou Cântico dos Cânticos): É um poema lírico que celebra o amor e a
beleza do relacionamento romântico entre um homem e uma mulher. O livro usa imagens
poéticas e simbólicas para expressar o amor e o desejo.
Esses livros poéticos da Bíblia são ricos em linguagem figurativa, imagens vívidas e expressões
artísticas. Eles exploram a experiência humana em suas várias facetas e fornecem uma maneira
poética de refletir sobre a fé, o sofrimento, a adoração, a sabedoria e os relacionamentos. Além
disso, eles também transmitem importantes verdades teológicas e princípios éticos através de sua
forma literária distintiva.
84
2.000
Tempo médio de leitura: 1h e 50 min 42 1.070 Não
declarado a.C Poético
18º Livro
Deus permite Satanás Jó perde tudo Jó sofre dor física Amigos de Jó Jó tem tudo
Deus fala e Jó se submete restaurado em dobro
Xerxes e Assuero tocar na vida de Jó
2.100 a.C 2.040 a.C 1.910 a.C
Autor: A autoria não é declarada.
Resumo: O livro de Jó contém o relato de um homem íntegro que permaneceu fiel mesmo em
meio a duras provações. A experiência de Jó nos convida a refletir sobre perguntas difíceis a
respeito das causas do sofrimento, a fragilidade da existência humana e os motivos para crer em
Deus mesmo quando a vida parece injusta.
Período histórico: Muitos creem que a história de Jó é uma das mais antigas da Bíblia, de
aproximadamente 2000 a.C.
........O livro de Jó trata de um dos maiores mistérios da vida, o do sofrimento. A pergunta que fica
evidente por todo o livro é: Por que sofrem os justos? Jó, um homem descrito como perfeito, mas
que perde toda sua riqueza, enterra seus filhos e fica com a saúde extremamente debilitada.
Diante de todo esse cenário ele suporta estas aflições com paciência.
........Jó não consegue entender a causa dessas aflições, mas volta o seu pensamento a Deus que
envia aos homens tanto o mal como o bem, e que tem o direito de fazer com as suas criaturas o
que lhe aprouver.
........Jó foi o primeiro livro da bíblia a ser escrito. Embora os acontecimentos de Gênesis tenham
acontecido antes, os escritos de Gênesis veio depois de Jó. Este livro reflete episódios da época
patriarcal, quando a lei mosaica ainda não havia sido publicada.
........A Bíblia apresenta Jó como um homem muito próspero. Ele era proprietário de sete mil
ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Jó contava com um
número muito grande de empregados a seu serviço, somando tudo, Jó era o homem mais rico do
oriente (Jó 1:3).
........O livro de Jó nos apresenta a história de alguém que não merecia e nem entendia o motivo
do sofrimento, mas que permaneceu firme em Deus.
........Numa conversa, entre Deus e Satanás sobre a fidelidade e prosperidade de Jó, Satanás
levanta a hipótese que Jó só era íntegro por ser um homem abençoado. O Senhor dá permissão a
Satanás para dificultar a vida de Jó, mas não para matá-lo. Jó persevera e permanece fiel em meio
à perda de sua riqueza pessoal, seus filhos e, por fim, sua própria saúde.
........Jó lamenta profundamente e se pergunta se teria sido melhor nunca ter nascido. Três amigos
de Jó, Elifaz, Bildade e Zofar o consolam, mas começam a questionar seus argumentos de que
ele não merecia seu sofrimento. Os amigos de Jó dizem que a justiça de Deus não pune os justos
e portanto, o sofrimento de Jó deve estar ligado a algum pecado cometido. Jó declara sua
inocência e mantém-se confiante em Deus, embora sem saber o motivo daquelas provações. A
mulher de Jó chegou a aconselhá-lo para amaldiçoar a Deus e morrer.
........A situação de Jó era tão complicada que num primeiro momento seus amigos não o
reconheceram de longe. Então eles se entristeceram e choraram, rasgaram cada um o seu manto,
e lançaram pó sobre a cabeça. Eles ficaram com Jó durante sete dias e sete noites sem dizer uma
única palavra, tamanho era o sofrimento.
.......
85
........O Senhor abençoa Jó por sua retidão, dando-lhe o dobro das posses que perdeu,
permitindo que ele tenha novamente o mesmo número de filhos que teve antes e restaurando
sua antiga posição social. Jó vive uma vida longa e plena.
........Este livro também nos prepara para a chagada de Jesus Cristo quando Jó diz: "Porque
entendo que é vivo o meu redentor e que, um dia, se levantará sobre a terra.
Satanás: um ser sobrenatural que desafia a Deus a permitir que ele teste a fé de Jó.
Os amigos de Jó: Elifaz, Bildade e Zofar, que visitam Jó durante suas provações e oferecem
conselhos e argumentos sobre por que ele está sofrendo.
Eliú: um jovem sábio que aparece no final do livro e oferece uma perspectiva diferente
sobre as provações de Jó.
Deus: embora não seja um personagem ativo no livro, Deus é mencionado frequentemente
por Jó e pelos outros personagens, e é ele quem permite que Jó passe por suas
provações.
Esses são os principais personagens do livro de Jó, cada um com sua própria importância
e papel na história.
O sofrimento pode acontecer com qualquer pessoa:

Jó era um homem justo e fiel a Deus, mas mesmo assim enfrentou muitas provações
em sua vida. Isso nos ensina que o sofrimento não é necessariamente um sinal de que
alguém fez algo errado ou de que Deus está punindo alguém.
Deus é soberano:
mesmo quando não entendemos por que estamos sofrendo, podemos confiar que
Deus está no controle de todas as coisas e que Ele tem um plano maior para nós.
A fé em Deus pode ser testada:

Jó enfrentou muitas dificuldades e tentações, mas mesmo assim manteve sua fé em
Deus. Isso nos ensina que a fé verdadeira não é apenas uma questão de sentir-se bem
ou ter uma vida fácil, mas sim de confiar em Deus mesmo nos momentos mais difíceis.
Devemos ser humildes diante de Deus:

quando Jó questionou a Deus e exigiu respostas para suas provações, Deus lhe
lembrou de sua posição humilde diante do Criador. Isso nos ensina a importância da
humildade e do respeito diante de Deus, reconhecendo que ele é maior do que nós e
que não podemos compreender todos os seus caminhos.
A restauração pode acontecer:

no final do livro de Jó, Deus restaura a fortuna e a saúde de Jó, mostrando que mesmo
após grandes perdas e sofrimentos, a esperança e a restauração podem acontecer.
Isso nos ensina que devemos perseverar em nossa fé, mesmo quando as coisas
parecem impossíveis, e que Deus pode trazer a restauração mesmo nas situações mais
difíceis.
86
Introdução e Caráter de Jó (Jó 1-2):

Jó é introduzido como um homem íntegro e temente a Deus, com uma vida próspera.
Satanás desafia a integridade de Jó, argumentando que ele só é fiel por causa das
bênçãos recebidas. Deus permite que Satanás teste Jó.
Provações de Jó (Jó 1-2):

Jó perde suas riquezas, seus filhos e sua saúde em rápida sucessão, como parte das
provações permitidas por Deus.
Apesar das tragédias, Jó não amaldiçoa a Deus.
Diálogos com os Amigos (Jó 3-31):

Três amigos de Jó, Elifaz, Bildade e Zofar, vêm confortá-lo, mas acabam discutindo com
ele sobre as razões de suas aflições.
Jó expressa seus sentimentos de sofrimento e angústia, desejando até mesmo não ter
nascido.
Discurso de Eliú (Jó 32-37):

Um jovem chamado Eliú se manifesta, repreendendo tanto Jó quanto seus amigos.
Eliú destaca a justiça e a sabedoria de Deus e destaca a necessidade de humildade e
arrependimento.
Deus Fala a Jó (Jó 38-42):

Deus responde a Jó do meio de um redemoinho, revelando Sua grandeza e soberania na
criação.
Deus desafia Jó com uma série de perguntas que destacam Sua sabedoria e controle
sobre todas as coisas.
Restauração de Jó (Jó 42):

Jó responde reconhecendo a grandeza e a sabedoria de Deus e se arrependendo de
questionar a Deus.
Deus restaura a prosperidade de Jó, dobrando suas bênçãos anteriores. Jó recebe
novamente filhos e filhas, e sua saúde é restaurada.
Conclusão e Lições (Jó 42):

O livro conclui destacando a compaixão e a misericórdia de Deus.
A história de Jó destaca o mistério do sofrimento, a confiança em Deus, a necessidade de
humildade diante da grandeza divina e a restauração que Deus pode trazer.
87
1.400
Tempo médio de leitura: 3h e 50 min 150 2.461 Vários
autores a 500 Poético
a.C
19º Livro
Salmos de Corá
42-49 Salmos de Salmos de
Moisés Os 73 Salmos Salmos de Salmos de Salmo de 84 e 85 Salmo de 48 Salmos de Degraus Hallel Salmos Finais
Salmo 90 de Davi Asafe (73-83) Salomão (72 -127) Etã (89) 87 e 88 Hemã (88) autoria desconhecido 120 -134 113-118 146-150
1.446 a.C 1.010 a.C - 970 a.C 444 a.C
Autor: Na lista de autores estão Davi, Salomão, Moisés, Asafe, Etã e os filhos de Corá. A autoria de
vários salmos, porém permanece desconhecida.
Resumo: O Livro de Salmos é uma coleção de poemas e cânticos religiosos, abrangendo uma
variedade de temas, como louvor, adoração, arrependimento, confiança em Deus e expressões de
emoções. Cada salmo reflete a experiência espiritual do autor, oferecendo uma expressão poética
e musical da fé e da relação com Deus. É um livro central na adoração judaico-cristã, transmitindo
uma rica gama de sentimentos e reflexões espirituais.
Período histórico: Os salmos foram escritos por volta dos anos 1400 a.C, que foi época de Moises
até os anos 500 a.C, que foi o período do exílio dos judeus da Babilônia.
........O livro dos salmos é uma coleção de poesia, que mostra a adoração e descreve as
experiências espirituais do povo de Deus. Salmos é considerado uma fonte de inspiração para a
adoração desde os tempos antigos e continua sendo muito usado nas poesias e letras de hinos,
bem como, no estudo tanto por judeus como cristãos. Como uma coleção de hinos, clamor e
louvores poéticos do antigo povo de Israel, o livro de Salmos toca o nosso coração de diversas
maneiras nos ensinando a adorar o Senhor.
........Por muito tempo, Deus levou diversas pessoas a compor poemas cheios de emoção, e
destes, 150 foram compilados em um livro que conhecemos como Salmos. Muitos dos salmos
são descritos como sendo de Davi, o que poderia significar de autoria dele ou sobre o grande
Rei de Israel, mas na verdade Davi escreve a maioria, mas não todos os Salmos.
Os salmos são divididos no original em cinco livros:
1o LIVRO - Salmos 1 a 41 - A maioria dos cânticos são atribuídos a Davi.

2o LIVRO - Salmos 42 a 72 - É uma coleção de cânticos dos filhos de Coré, Asafe, Davi e
Salomão. Nessa coleção, quatro escritos permanecem anônimos.
3o LIVRO - Salmos 73 a 89 - É marcado por uma grande coleção de cânticos de Asafe. Asafe
foi o chefe dos cantores do rei Davi (1Cr 16.4-7).
4o LIVRO - Salmos 90 a 106 - Embora não tenha os seus autores citados, Moisés, Davi e
Salomão também colaboraram.
5o LIVRO - Salmos 107 a 150 - Registra vários cânticos de Davi. A série de cânticos
chamada de Hallel Egípcio (Sl 113-118) também está no 5o Livro.
........Martinho Lutero diz que o livro de Salmos é como uma pequena Bíblia e o índice do Antigo
Testamento, visto que, foi escrito ao longo de todo o período do Antigo Testamento. O livro
mostra muitos momentos da história do povo de Deus que vão desde a reflexão sobre dos atos
de Deus na criação e seu governo diante do povo, até eventos específicos de muita luta do
povo de Israel.
88
Davi: o rei de Israel que é creditado como autor de muitos salmos. Davi era um poeta
talentoso e um músico, e muitos de seus salmos falam sobre sua confiança em Deus e
sua adoração.
Moisés: o líder do povo de Israel que é creditado como autor do Salmo 90. Este salmo é
uma oração que reflete sobre a brevidade da vida humana e a eternidade de Deus.
Asafe: um levita que era responsável pela música e adoração no templo de Jerusalém.
Asafe é creditado como autor de vários salmos, incluindo os salmos 50, 73-83.
Os filhos de Corá: uma família de levitas que também eram responsáveis pela música e
adoração no templo. Vários salmos são atribuídos aos filhos de Corá, incluindo os salmos
42-49, 84-85, 87 e 88.
Além desses personagens, muitos salmos mencionam Deus e suas qualidades, como sua
bondade, misericórdia, justiça e poder. Esses salmos nos ajudam a entender quem Deus é e
como podemos adorá-lo de maneira adequada.
O livro de Salmos é o maior livro da Bíblia em termos de número de capítulos: são 150
capítulos no total.
O Salmo 119 é o mais longo salmo do livro, com 176 versículos. Ele é conhecido por sua
ênfase na palavra de Deus e em seus estatutos.
O Salmo 23 é um dos salmos mais conhecidos e amados. Ele é conhecido por sua
mensagem reconfortante sobre a presença e a proteção de Deus.
Muitos salmos incluem uma indicação de autoria no início, como "um salmo de Davi" ou
"um salmo dos filhos de Corá". No entanto, alguns salmos não têm indicação de autoria, e
sua origem é desconhecida.
Os salmos foram originalmente escritos em hebraico antigo, e muitas palavras e frases em
hebraico são usadas nos salmos. Muitos estudiosos acreditam que o uso dessas palavras
e frases ajuda a dar aos salmos um ritmo poético e musical.
Os salmos são uma fonte de inspiração para muitos artistas e músicos. Muitas músicas
populares são baseadas em salmos, e as imagens e metáforas dos salmos são
frequentemente usadas na arte e na literatura.
89
970
Tempo médio de leitura: 1h e 50 min 31 915 Salomão a 930 Poético
a.C
20º Livro
Provérbios 31
Rei Salomão Provérbios 1-24 Provérbios 22-24 Provérbios 30 rei Lemuel
Canção de Salomão Ditos de Sabedoria Oráculo de Agur A mulher virtuosa
970 a.C 930 a.C
Autor: O autor principal é Salomão (1:1). Embora Salomão seja considerado o autor de muitos dos
provérbios, ele não escreveu todos. Parte de seu conteúdo é profundamente espiritual, mas outros
trechos podemos considerar como sabedoria do mundo. O livro cita outros autores: Agur (30:1) e
Lemuel (31:1).
Resumo: O Livro de Provérbios consiste em uma coleção de sabedoria prática e conselhos morais.
Atribuído principalmente ao rei Salomão, aborda temas como sabedoria, justiça, integridade,
relacionamentos e a busca de uma vida alinhada com os princípios divinos. Os provérbios são
curtos e impactantes, oferecendo orientação para viver uma vida sábia e virtuosa.
Período histórico: Salomão reinou aproximadamente entre 970 e 930 a.C. Os empregados do Rei
Ezequias, que viveu cerca de 200 anos depois, copiaram os últimos capítulos do livro que temos
..........
hoje.
..........
..........A sabedoria que encontramos no livro de Provérbios cobre praticamente todas áreas da
vida. Os provérbios abordam tanto as características da natureza humana quanto a conduta
básica de uma pessoa íntegra e o relacionamento adequado entre o homem e Deus.
..........Dos 31 capítulos deste livro, 29 foram escritos pela pena do Rei Salomão, o mais sábio se
humano que já viveu. Em 1 Reis 3:12, Deus disse: Eis que te presenteei com um coração tão
sábio e entendedor, que antes de ti igual não existiu e depois de ti igual não poderá haver. Os
provérbios falam sobre questões como trabalho, dinheiro, sexo, tentação, alcoolismo, preguiça,
disciplina e criação de filhos.
..........É o livro prático do Antigo Testamento., que aplica os princípios de justiça, pureza e
piedade à vida diária. A sabedoria ensinada em Provérbios não é meramente humana, ou
prudência comum, mas sim, baseada no temor do Senhor (1.7). Podemos assim, resumir o seu
tema: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
Em cada provérbio está a verdade que, temer ao Senhor é o princípio da sabedoria.

..........Esses provérbios são como um convite poético, que nos instrui a procurar e adquirir a
verdadeira sabedoria que só pode ser encontrada em Deus.
..........Neste livro encontramos muitos conselhos curtos sobre maneiras corretas e incorretas de
viver. São recomendações práticas sobre a vida familiar, o controle da ira, os perigos do
orgulho e vários outros assuntos.
..........Esses provérbios falam sobre a liderança justa, o dever das pessoas de ajudar os pobres e
o valor da sabedoria na vida diária.
90
O livro de Provérbios é uma coleção de sabedoria e ensinamentos práticos para a vida diária. Ao
contrário de outros livros da Bíblia, não há uma história narrativa contínua no livro de Provérbios.
Em vez disso, cada provérbio é uma unidade independente que ensina uma lição específica.
Portanto, não há personagens principais no livro de Provérbios. No entanto, há algumas figuras
importantes que são mencionadas ao longo do livro e que são associadas à sabedoria e ao
ensinamento, como:
Rei Salomão: É tradicionalmente considerado o autor do livro de Provérbios. Salomão foi um

rei sábio e justo que buscava a sabedoria de Deus. Ele é frequentemente mencionado em
Provérbios como um exemplo de sabedoria e entendimento.
A mulher sábia: Em Provérbios, a mulher sábia é frequentemente mencionada como um
exemplo de sabedoria e virtude. Ela é uma figura forte e independente que usa sua sabedoria
para guiar sua vida e sua família.
O tolo: O tolo é frequentemente mencionado em Provérbios como um exemplo de
comportamento errado e insensato. Ele é descrito como alguém que não segue os caminhos
de Deus e que sofre as consequências de suas escolhas tolas.
O sábio: O sábio é a figura oposta ao tolo em Provérbios. Ele é descrito como alguém que
segue os caminhos de Deus e busca a sabedoria divina. O sábio é visto como alguém que
prospera e encontra a felicidade em sua vida.
Além dessas figuras, muitas outras pessoas são mencionadas em Provérbios como exemplos
positivos ou negativos de comportamento. O livro enfatiza a importância de buscar a sabedoria e
a orientação divina em todas as áreas da vida.
O livro de Provérbios é uma coleção de sabedoria e ensinamentos práticos para a vida diária.
Ele inclui provérbios, máximas e conselhos práticos para ajudar as pessoas a viver de
maneira sábia e virtuosa.
O livro de Provérbios é atribuído tradicionalmente ao Rei Salomão, que é considerado um
dos homens mais sábios que já viveram.
O livro de Provérbios é composto por 31 capítulos, o que corresponde ao número de dias em
um mês. Podemos ler um capítulo de Provérbios por dia como parte da rotina devocional
diária.
O livro de Provérbios inclui muitos ensinamentos sobre dinheiro e finanças. É
frequentemente citado como uma fonte de sabedoria financeira para as pessoas que
buscam gerenciar bem seu dinheiro e suas finanças.
O livro de Provérbios inclui muitas lições sobre o poder da palavra falada. Ele enfatiza a
importância de usar a língua de maneira sábia e gentil, evitando fofocas e falando a verdade
com amor.
91
Tempo médio de leitura: 30 min 12 222 Não

declarado
900
a.C
Poético
21º Livro
Salomão é Sabedoria e prazer O trabalho traz suas A sabedoria de Deus e a O sentido da vida
coroado rei são sem sentido recompensas sabedoria do homem encontrado em Deus Morte de Salomão
970 a.C (Cap 1-2) (Cap 3-6) (Cap 6-11) (Cap 12) 930 a.C
Autor: A tradição judaico-cristã sustenta que Salomão escreveu esse livro como parte da sabedoria
que Deus lhe concedeu.
Resumo: O Livro de Eclesiastes, atribuído ao rei Salomão, reflete sobre a vaidade e a

transitoriedade da vida. Aborda a busca de sentido e satisfação, concluindo que a verdadeira
realização está em temer a Deus e obedecer aos Seus mandamentos. O livro pondera sobre a
natureza efêmera das realizações humanas e destaca a importância de uma perspectiva espiritual
na busca pela verdadeira significância.
......Período histórico: Salomão reinou aproximadamente entre 970 e 930 a.C.
..........O livro de Eclesiastes tem característica única, pois embora o pregador seja uma pessoa
que acredita em Deus, muitas vezes faz perguntas e declarações como se não acreditasse. Em
Eclesiastes, tratamos da sabedoria meramente natural, que procura encontrar a verdade e a
felicidade.
..........Este livro é uma reflexão de um homem sem Deus, e este homem fala de vitórias e
derrotas, pessimismo e otimismo, esperança e desespero. Com muita oscilação de sentimentos,
este homem não se esquece das verdades consoladoras e misericórdia de Deus, que ama os
que o buscam de todo coração, e os arrependidos.
..........Um rei busca as coisas do seu mundo apenas para descobrir que são vazias. Aprendizado,
prazer, trabalho, risadas e no final descobre que tudo é vaidade.
..........O rei também lamenta os imprevistos da vida. As pessoas vivem, trabalham duro e morrem
apenas para deixar saudade em alguém. Os maus prosperam sobre os justos, os pobres são
oprimidos. No entanto, o rei percebe que de tudo o que se sabe, a conclusão é esta: Respeita a
Deus, e guarda os mandamentos Dele, pois essa é a obrigação de todo homem.
..........O livro explica que coisas boas e ruins acontecem a todas as pessoas, independentemente
se serve ou não a Deus. Também fala sobre obras do homem que não perduram, mas, as obras
de Deus são eternas.
..........Ensina que, embora esta vida seja temporária e todos um dia morrerão, há coisas que
podemos fazer para encontrar alegria na vida. Ele identifica também coisas que certamente
resultarão numa vida de insatisfação, como oprimir o próximo, acumular riquezas simplesmente
para ter mais do que os outros e deixar de buscar sabedoria.
..........Este livro afirma que tanto os que vivem longe de Deus quanto os justos passarão por
tragédias. Todos têm um tempo limitado nesta Terra e serão muito mais felizes ao alcançarem
sabedoria do que ao adquirirem riquezas ou poder.
92
O livro de Eclesiastes é um dos livros mais filosóficos e existenciais da Bíblia, que questiona o
propósito e o significado da vida. Não há personagens principais no livro de Eclesiastes, pois ele
é mais uma coleção de reflexões e observações pessoais do autor, que se apresenta como o
"pregador" ou "Qohélet". No entanto, algumas figuras importantes são mencionadas ao longo
do livro e ajudam a ilustrar as lições do autor, como:
O rei Salomão: Assim como no livro de Provérbios, Salomão é tradicionalmente considerado

o autor do livro de Eclesiastes. Ele é frequentemente mencionado no livro como um exemplo
de sabedoria e riqueza, mas também como alguém que experimentou a futilidade da vida.
O tolo: Assim como no livro de Provérbios, o tolo é frequentemente mencionado em
Eclesiastes como alguém que não segue os caminhos de Deus e que sofre as
consequências de suas escolhas tolas. O autor usa o tolo como um exemplo da futilidade e
do vazio da vida sem propósito ou significado.
Deus: Deus é frequentemente mencionado no livro de Eclesiastes como o único ser
verdadeiramente sábio e capaz de entender o propósito e o significado da vida. O autor
enfatiza a importância de buscar a sabedoria e a orientação divina em todas as áreas da vida.
Além dessas figuras, muitas outras pessoas são mencionadas em Eclesiastes como exemplos
positivos ou negativos de comportamento. O livro enfatiza a importância de encontrar
significado e propósito na vida, apesar das frustrações e incertezas da existência humana.
A Vaidade das Coisas Terrenas (Eclesiastes 1): O autor inicia o livro proclamando a
"vaidade das vaidades" e discute a natureza transitória e repetitiva da vida na Terra.
A Busca pela Sabedoria (Eclesiastes 1-2): Salomão fala sobre sua busca pela sabedoria,
conhecimento e experiências, concluindo que tudo é vaidade se não estiver alinhado com
Deus.
O Tempo de Todas as Coisas (Eclesiastes 3): O famoso poema sobre "tempo para cada
coisa" destaca a inevitabilidade de mudanças na vida e a soberania divina sobre o tempo.
O Desencanto com a Riqueza (Eclesiastes 5): Salomão adverte sobre os perigos de buscar
a felicidade na riqueza e na abundância material, destacando a transitoriedade dessas
coisas.
A Injustiça na Terra (Eclesiastes 3-4): O autor observa a injustiça e opressão que ocorrem
na sociedade, questionando por que os justos frequentemente sofrem enquanto os ímpios
prosperam.
O Valor da Sabedoria Divina (Eclesiastes 7-8): Salomão enfatiza a importância da
sabedoria divina, reconhecendo que, embora a vida seja cheia de incertezas, a busca pela
sabedoria é valiosa.
A Fragilidade da Existência Humana (Eclesiastes 9): O autor destaca a inevitabilidade da
morte e a incerteza sobre o que acontece após a vida terrena.
O Chamado para Temer a Deus (Eclesiastes 12): Salomão conclui o livro exortando as
pessoas a lembrarem-se de Deus em sua juventude, antes que os dias difíceis venham, e a
temer a Deus, observando Seus mandamentos.
93
970
Tempo médio de leitura: 20 min 8 117 Salomão a 930 Poético
a.C
22º Livro
Salomão é Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Último

coroado rei encontro encontro encontro encontro encontro encontro encontro Morte de Salomão
970 a.C 1:1 2:8 3:6 5:2 6:1 8:5 930 a.C
Autor: Salomão (1:1). Ainda que alguns se perguntem se Cantares, ou Cântico dos Cânticos não
seria como os salmos de Davi, ou seja, uma coleção de textos, alguns do próprio Salomão, mas
outros para ou sobre o grande Rei.
Resumo: O Livro de Cantares, também conhecido como Cântico dos Cânticos, é uma coleção
poética que celebra o amor e a paixão entre um homem e uma mulher. A linguagem é altamente
simbólica e metafórica, representando o relacionamento humano como uma expressão do amor
divino. O livro destaca a beleza, a intimidade e a alegria encontradas no amor conjugal, usando
imagens poéticas e eróticas. É geralmente interpretado como uma alegoria do relacionamento
entre Deus e Seu povo.
Período histórico: Salomão reinou aproximadamente entre 970 e 930 a.C.
..........O Livro de Cantares, também conhecido como Cântico dos Cânticos ou Cantares de
Salomão, é um dos livros da Bíblia, encontrado no Antigo Testamento. É uma coleção de
poemas líricos que celebram o amor humano e a sexualidade dentro do contexto do
casamento. O livro é notável porque é uma das poucas partes da Bíblia que não fazem
referência a Deus ou a eventos históricos.
..........Cantares de Salomão é uma história de amor, que glorifica o amor puro e natural e focaliza
a simplicidade e a santidade do matrimônio.
..........Nenhum livro do Antigo Testamento tem sido interpretado de tantas maneiras diferentes
quanto o livro cantares. Isso se deve ao fato que não no livro nenhum tema especificamente
religioso e central. Este livro contém cerca de 25 poemas repleto de sentimentos, tratando de
temas como namoro e casamento.
..........Uma bela mulher de pele escura vai se casar com um rei, ambos estão entusiasmado.
Como és graciosa, ó amada minha, eis que és encantadora; os teus olhos são como os das
pombas (1:15).
..........Eis que és amável, ó meu amado, e também nobre; o nosso leito é verde, ela responde
(1:16)
..........Por meio de oito capítulos e 117 versos, os dois amantes admiram suas belezas físicas,
expressando seu amor e devoção. O livro de Cantares de Salomão é às vezes chamado de
Cânticos (como em latim) ou Canto dos Cantos (como em hebraico). Tanto os judeus quanto os
cristãos às vezes resistem em aceitá-lo no cânone de escrituras devido a seu conteúdo
romântico, mas permitiram-no ao considerá-lo uma alegoria do amor de Deus por Israel e pela
Igreja.
94
Profetas Maiores Profetas Menores

OSÉIAS NAUM
ISAÍAS
JOEL HABACUQUE
JEREMIAS
AMÓS SOFONIAS
LAMENTAÇÕES
OBADIAS AGEU
EZEQUIEL
JONAS ZACARIAS
DANIEL
MIQUÉIAS MALAQUIAS
.........Durante o período da monarquia e da divisão dos reinos, que aconteceu após a morte do
rei Salomão, Israel tornou-se cada vez mais idolatra e desobediente a Deus. O Senhor, então,
enviou profetas para que alertassem e exortassem o povo a guardar a aliança feita no monte
Sinai. Ordenou que profetizassem consequências desastrosas se eles ignorassem os
mandamentos divinos.
.........Profeta, na língua grega significa, aquele que fala por outro. Logo, os profetas eram
indivíduos chamados por Deus para levar sua Palavra ao povo de Israel. Nesses textos é
comum encontramos as palavras "Assim diz o Senhor". Eles não tomavam parte no sacerdócio,
porém carregavam um sentimento especial por Israel. Sabiam que aquele era o povo
escolhido por Deus para tomar parte na aliança.
.........Os primeiros profetas viveram durante o período dos reis. Eram responsáveis de trazer
conselhos e advertências divinas a seus governantes. Todavia conheceram seu fim após o
exílio, quando já não havia reis em Israel.
As principais funções de um profeta era:

Reprovar o pecado, chamando o povo de volta para os termos da aliança.
Ensinar a Palavra
Rubemde Deus, suprindo a falta dos sacerdotes
Escrever a Palavra
Rubemde Deus (Profetas da Palavra e Profetas da Escrita)
Profetizar o Futuro
95
Maior Extensão: Os livros dos profetas maiores são mais longos e abrangentes do que os dos
profetas menores. Isaías, Jeremias e Ezequiel têm livros substanciais em termos de capítulos
e versículos, enquanto os profetas menores têm escritos mais curtos.
Temas Mais Amplos: Os profetas maiores tratam de questões mais amplas e abrangentes,
frequentemente envolvendo profecias sobre a nação de Israel, o julgamento divino, a
restauração e a esperança messiânica.
Papel Significativo na História de Israel: Isaías, Jeremias e Ezequiel desempenharam papéis

importantes em momentos cruciais da história de Israel, como durante os reinados de reis e
períodos de exílio. Suas mensagens não apenas predizem eventos, mas também fornecem
orientações morais, espirituais e sociais para o povo.
ISAÍAS
O profeta Isaías escreveu esse livro em cerca de 686-650 a.C. Seu objetivo principal era
motivar seus contemporâneos a serem fieis ao Senhor, e advertir os futuros leitores que
seriam exilados, da necessidade do arrependimento de seus pecados. O livro fala que
após o exílio, Deus abençoaria o restante do povo que permaneceria fiel.
JEREMIAS
Escrito pelo profeta Jeremias e Baruque, possivelmente seu aluno e escriba. A data fica
em torno de 580-539 a.C. O principal propósito do livro era exortar os exilados acerca do
motivo de suas provações e também mostrar que o povo de Deus voltaria para a Terra
Prometia ao se arrependerem.
LAMENTAÇÕES
A tradição atribui esse livro ao profeta Jeremias. Mas seu estilo literário parece indicar que
ele possa ter sido compilado de várias fontes, tornando impossível a identificação de um
único autor. O livro foi escrito entre 586-516 a.C., e trata das terríveis condições impostas
pelos babilônicos a Jerusalém e ao povo de Deus.
EZEQUIEL
O autor foi o profeta Ezequiel em cerca de 593-570 a.C., com o propósito de incentivar os
exilados a se manterem fiéis a Deus, pois Ele cumpriria a promessa de reconduzir o povo à
Terra Prometida.
DANIEL
Escrito pelo próprio profeta Daniel em aproximadamente 539 a.C. Esse livro mostra,
sobretudo, a soberania de Deus na História.
96
740 Profetas
Tempo médio de leitura: 4h e 15 min 66 1.292 Isaías a 700 Maiores
a.C
23º Livro
Profecia contra O futuro glorioso

Governo de Nascimento Cativeiro as nações vizinhas de Judá e Jerusalém
Uzias / Azarias de Isaías Acaz de Israel Cap. 13-24 Manassés Cap. 40-66
790 a.C 762 a.C 743 a.C 722 a.C 715 a.C 686 a.C 680 a.C
Autor: Isaías, filho de Amós (1:1) é o autor deste livro. Seu nome significa o Senhor é a Salvação.
Resumo: O Livro de Isaías é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é
atribuído ao profeta Isaías e abrange uma ampla gama de temas. Isaías profetiza sobre o juízo de
Deus contra a injustiça, a idolatria e a desobediência do povo. Ele também oferece consolo e
esperança, apontando para a vinda de um Messias e um futuro de redenção. O livro destaca a
importância da fidelidade a Deus, a promessa de salvação e a visão de um reino onde a paz e a
justiça prevalecerão.
Período histórico: Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias e talvez
durante o reinado de Manassés. Os acontecimentos históricos registrados em Isaías abrangem
um período de mais ou menos 60 anos. De 740 a 700 a.C.
..........Isaías profetizou no período mais importantes da história de Judá e Israel. Os reinos do

Norte e do Sul haviam experimentado o poder e a prosperidade. O Reino do Norte governado
por Jeroboão e outros reis, havia se corrompido aos culto pagãos. Já o Reino do Sul, sob o
comando de Uzias, Jotão e Ezequias, começaram a ter diversos problemas morais e espirituais.
..........Lugares secretos de culto pagãos eram tolerados, os pobres estavam sendo oprimidos, as
mulheres abandonavam suas famílias na busca do prazer carnal, muitos dos sacerdotes e
profetas se corromperam e passaram a viver para agradar os homens.
..........O livro está dividido em duas partes principais. A primeira parte é podemos intitular
Denúncia (Capítulos 1 a 39). Nesta primeira parte vemos a ira divina contra apostasia de Israel e
contra a idolatria das nações vizinhas. Nestes capítulos são profetizados o cativeiro de Babilônia,
as tribulações e os julgamentos dos últimos dias.
..........A segunda parte do livro, podemos intitular Consolação (Capítulos 40 a 66). Aqui
encontramos profecias da volta de Israel do cativeiro babilônico. Podemos resumir o tema de
Isaías da seguinte maneira: a ira de Deus resultando na condenação e tribulação de Israel e a
graça de Deus concedendo salvação e exaltação.
..........Em nenhum outro livro encontramos uma visão tão gloriosa do Messias e de seu reino. Por
causa da ênfase dada à graça de Deus e à sua obra redentora com relação a Israel e às nações, o
livro de Isaías tem sido chamado O Quinto Evangelho, e seu autor o Evangelista do Antigo
Testamento.
..........A mensagem do profeta Isaías misturou exortações e anúncios de maldições pela
infidelidade do povo, com conforto e esperança pela restauração futura. Em todo o tempo o
profeta Isaías pregou sobre a importância da fidelidade ao Senhor.
..........O pecado de Israel e Judá havia chagado a um nível tão abominável, que Deus usou o
profeta para falar sobre várias maldições que atingiriam os hebreus de forma geral. A maior
delas, é claro, foi o exílio na Babilônia.
97
No início do Seu ministério, Jesus disse que cumpriu as profecias de Isaías. "O Senhor
preparou-me para anunciar as boas-novas. Enviou-me para curar os feridos na alma,
proclamar libertos os cativos e para libertar os prisioneiros da escuridão; anunciando o ano
de favores do Senhor" (61:1-2)
Isaías: Ele é o personagem principal do livro e é um profeta que foi chamado por Deus para
pregar para o povo de Judá durante o reinado dos reis Acaz e Ezequias. Ele é conhecido por
suas visões poderosas e suas profecias do Messias.
Deus: Ele é a figura central do livro, e muitas das profecias de Isaías são dadas em nome de
Deus. Deus é retratado como o Senhor soberano do universo, o criador e sustentador de
todas as coisas.
O povo de Judá: Eles são o público-alvo das profecias de Isaías, e muitas das visões e
oráculos são direcionados a eles. O povo de Judá é descrito como tendo se afastado de
Deus e como tendo se envolvido em idolatria e injustiça.
O Messias: Ele é o salvador que é prometido por Deus nas profecias de Isaías. Ele é descrito
como um líder justo e misericordioso que trará a salvação e a libertação para o povo de
Deus. O Messias é um tema central do livro de Isaías e é citado várias vezes no Novo
Testamento da Bíblia em referência a Jesus Cristo.
LIÇÕES IMPORTANTES:
A Santidade de Deus: Isaías tem uma visão poderosa da santidade de Deus. Ele reconhece
que Deus é transcendente, justo e soberano sobre toda a criação.
Arrependimento e Perdão: Isaías enfatiza a necessidade de arrependimento e o convite de

Deus para perdoar. Ele mostra que, mesmo em meio ao pecado e à rebeldia, Deus oferece o
perdão e a restauração.
Confiança em Deus: Isaías encoraja o povo a confiar em Deus em meio às dificuldades e

desafios. Ele promete a proteção e a provisão de Deus para aqueles que confiam Nele.
Justiça e Cuidado pelos Vulneráveis: Isaías chama o povo à justiça social e à preocupação
pelos necessitados e oprimidos. Ele condena a exploração e a injustiça e insta o povo a
buscar a justiça e cuidar dos menos favorecidos.
Vinda do Messias: Isaías profetiza a vinda do Messias e descreve suas características e

missão. Ele antecipa o cumprimento das promessas de Deus em Jesus Cristo.
Esperança e Restauração: Isaías oferece palavras de esperança e consolo ao povo de

Israel. Ele profetiza sobre a restauração de Israel e o estabelecimento do Reino de Deus.
98
Chamado de Isaías (Isaías 6):

O livro começa com a visão de Isaías no templo, onde ele tem um encontro com Deus e
recebe seu chamado profético.
Profecias sobre Judá e Jerusalém (Isaías 1-12):

Isaías profetiza contra a corrupção moral e a injustiça em Judá e Jerusalém.
Ele fala sobre a necessidade de arrependimento e renovação espiritual, ao mesmo
tempo que oferece promessas de restauração.
O Livro dos Emanuel (Isaías 7-12):

Isaías profetiza sobre o nascimento de um menino chamado Emanuel, que significa
"Deus está conosco". Essa profecia é frequentemente associada ao Messias.
Julgamento das Nações (Isaías 13-23):

Isaías pronuncia juízos contra várias nações vizinhas, destacando o controle soberano
de Deus sobre os destinos das nações.
O Servo Sofredor (Isaías 42, 49, 50, 52-53):

Isaías apresenta a figura do Servo do Senhor, um personagem misterioso que sofrerá,
mas trará redenção. Muitos cristãos identificam esse Servo com Jesus Cristo.
Promessas de Restauração (Isaías 40-55):

Isaías oferece mensagens de consolo e esperança para o povo de Deus, prometendo
restauração após o exílio babilônico.
Essa seção inclui os famosos capítulos conhecidos como os "Cânticos do Servo", que
destacam o papel redentor do Servo de Deus.
Convite à Salvação (Isaías 55):

Isaías convida o povo a buscar a salvação, destacando a generosidade e a misericórdia
de Deus.
Profecias Escatológicas (Isaías 60-66):

Isaías profetiza sobre um futuro glorioso para o povo de Deus, incluindo a restauração
de Jerusalém, a vinda do Messias e a renovação da criação.
Chamado ao Arrependimento (Isaías 1-5, 28-31):

Isaías exorta repetidamente o povo a se arrepender, abandonar a idolatria e voltar para
Deus.
Esses chamados ao arrependimento são parte integrante da mensagem de Isaías,
destacando a importância da justiça, da obediência e da confiança em Deus. O profeta
busca despertar o povo para a necessidade de uma mudança de coração e uma volta
ao Senhor.
99
N Essência das Profecias Texto Isaías Cumprimento

01 O Messias, o servo de Deus Is 49:1 Mc 10:45; 14:24
02 Nasceu de uma virgem Is 7:14 Mt 1:23
03 Pertence a linhagem de Davi Is 11:1-10 Mt 1:1
04 Recebeu seu poder pelo Espírito Is 11:2; Is 42:1 Mt 3:16
05 Gentil com os fracos Is 42:3 Mt 11:29-30
06 Obediência absoluta Is 50:4-9 Hb 12:8
07 Servo sofredor Is 50:6; Is 53:7-8 Rm 4:25
08 Rejeitado por Israel Is 49:7; Is 53:1-3 Jo 1:11
09 Carregou os pecados do mundo Is 53:4-6 Jo 1:29
10 Triunfou sobre a morte Is 53:10 1 Co 15:4
11 Será exaltado Is 52:13 Fp 2:9
12 Confortará Israel e julgará os pagãos Is 61:1-3 Rm 9
13 Manifestará a glória de Deus Is 49:3 Jo 17:5
14 Restaurará Israel Is 49:5-8 Rm 11:26
15 Reinará no trono de Davi Is 9:7 Lc 1:32
16 Trará alegria para Israel Is 9:2 Rm 11:26-32
17 Fará novo pacto com Israel Is 42:6 Rm 11:25-29
18 Restaurará as nações Is 11:10 Hb 8:6-13
19 Uma esperança para os gentios Is 49:6 Mt 4:16
20 Adorado pelos gentios Is 49:7 Ap 5:14
21 Governará o mundo Is9:6 Ap 21
22 Julgará com retidão, justiça e fidelidade Is 11:3-5 Jo 16:8-11
100
Aprox. Profetas
Tempo médio de leitura: 4h e 50 min 52 1.364 Jeremias 586 Maiores
a.C
24º Livro
Ataque de Nabucodonosor O rei queima Ezequiel é Queda de Jerusalém

Nascimento Josias é Início do ministério a Jerusalém (Daniel é levado os escritos de levado cativo e destruição Jeremias foge
de Jeremias coroado de Jeremias cativo) Jeremias para Babilônia do Templo e morre no Egito
Zedequias é coroado como rei
Autor: A autoria deste livro é de Jeremias, filho de Hilquias, pertencia a uma família sacerdotal que
vivia na cidade de Benjamim.
Resumo: O Livro de Jeremias, um dos livros proféticos do Antigo Testamento, narra o ministério
do profeta Jeremias em um período crítico da história de Judá. Jeremias proclama a mensagem
de Deus, alertando sobre o julgamento iminente devido à idolatria, injustiça social e infidelidade
religiosa. Ele enfrenta oposição, perseguição e sofrimento pessoal. O profeta também oferece
promessas de restauração e esperança para o futuro. Jeremias destaca a importância da aliança
com Deus, o arrependimento genuíno e a necessidade de confiar na fidelidade divina, mesmo em
tempos difíceis.
Período histórico: Jeremias é o que tem mais informações a seu respeito no Antigo Testamento.
Iniciou seu ministério em, quando ainda era muito jovem (Jeremias 1:6), em 626 a.C., no décimo
terceiro ano do reinado do rei Josias., e continuou a pregar até depois da queda de Jerusalém
cerca de 586 a.C.
.......Jeremias veio de uma família de sacerdotes e levou a palavra do Senhor ao reino de Judá
por aproximadamente 40 anos, exortando contra a idolatria e a imoralidade. As palavras de
Jeremias não eram muito animadoras para Judá. Eis que atrairei sobre vós uma nação de
longe, ó casa de Israel, anuncia o Senhor.
.......A mensagem de Jeremias não é levada a sério e ele passa a ser ridicularizado por causa das
suas profecias, que se revelam verdadeiras quando a nação é invadida pelos Babilônios. O livro
de Jeremias apresenta as profecias, os conselhos e os ensinamentos que fizeram parte do
ministério do Profeta Jeremias ao reino de Judá, ao sul.
.......Jeremias prega em vários lugares de Jerusalém, inclusive no portão do templo, usando
várias comparações para fazer o povo refletir e mudar os seus caminhos.
.......Jerusalém vem a ser conquistada e muitos judeus são levados cativos para a Babilônia. O
profeta Jeremias foi preso e teve sua vida ameaçada diversas vezes, visto que, o conteúdo de
sua mensagem o colocava em oposição à liderança de Judá. Por isso muitas vezes Jeremias
aparentava detestar sua missão, pois ela lhe trazia grandes problemas, inclusive com seus
parentes e conhecidos. Ele era alvo de zombaria e todos o amaldiçoavam.
.......Com base nos detalhes registrados por Baruque, seu escriba, é possível perceber que
Jeremias tinha uma personalidade forte e repleta de contrastes. Ele era um homem honesto,
gentil, afetuoso, um profundo observador analítico e, ao mesmo tempo, inflexível.
101
Jeremias: Ele é o personagem principal do livro e é um profeta que foi chamado por Deus para
pregar para o povo de Judá durante o reinado dos reis Josias, Jeoiaquim, Jeconias e Zedequias.
Jeremias é conhecido por suas profecias de julgamento e sua mensagem de arrependimento.
Deus: Ele é a figura central do livro, e muitas das profecias de Jeremias são dadas em nome de
Deus. Deus é retratado como o Senhor justo e misericordioso que busca a fidelidade e
obediência de seu povo.
O povo de Judá: Eles são o público-alvo das profecias de Jeremias, e muitas das visões e
oráculos são direcionados a eles. O povo de Judá é descrito como tendo se afastado de Deus e
como tendo se envolvido em idolatria e injustiça. Jeremias é enviado para chamar o povo de
volta à fidelidade a Deus.
Baruque: Ele é o secretário de Jeremias e é encarregado de escrever suas palavras e profecias
em um rolo. Baruque é um personagem importante no livro de Jeremias, e seu trabalho como
escriba ajuda a preservar as palavras de Jeremias para as gerações futuras.
Rei Zedequias: Ele é o último rei de Judá antes da queda de Jerusalém para os babilônios.
Zedequias é mencionado várias vezes no livro de Jeremias, e Jeremias profetiza sua queda e a
destruição de Jerusalém.
Além desses personagens, o livro de Jeremias também menciona vários outros líderes religiosos,
políticos e militares de sua época.
Chamado de Jeremias (Jeremias 1): Deus chama Jeremias ainda jovem para ser um profeta, e
o designa a proclamar mensagens de arrependimento e julgamento ao povo de Israel.
O Cinto Estragado (Jeremias 13): Jeremias recebe a ordem de comprar um cinto, usá-lo e
depois escondê-lo nas rochas. O cinto estragado simboliza a corrupção do povo de Israel.
O Cálice da Ira (Jeremias 25): Jeremias profetiza sobre o cálice da ira de Deus que será
derramado sobre as nações, incluindo Israel, por causa de sua rebelião.
A Profecia do Novo Concerto (Jeremias 31): Jeremias profetiza sobre um novo concerto que
Deus fará com o povo, caracterizado pela escrita da lei em seus corações.
O Cálice da Figueira (Jeremias 24): Jeremias recebe a visão dos cestos de figos bons e ruins,
simbolizando a separação entre os exilados e os que permaneceriam em Judá.
Perseguição de Jeremias (Jeremias 26): Jeremias é perseguido e ameaçado de morte por
suas profecias impopulares no templo de Jerusalém.
A Compra do Campo (Jeremias 32): Em um ato simbólico, Jeremias compra um campo em
Anatote durante o cerco babilônico, demonstrando sua confiança de que Deus restauraria a
terra.
O Cativeiro Babilônico (Jeremias 39): Jerusalém é conquistada pelos babilônios, e muitos são
levados cativos para Babilônia, cumprindo as profecias de Jeremias.
A Profecia contra os Falsos Profetas (Jeremias 23): Jeremias denuncia os falsos profetas que
proclamam paz quando o julgamento divino se aproxima.
Lamentações sobre Jerusalém (Lamentações): Jeremias escreve o Livro de Lamentações,
uma expressão poética de tristeza e pesar pela destruição de Jerusalém e do Templo.
102
Aprox. Profetas
Tempo médio de leitura: 25 min 5 154 Jeremias 586 Maiores
a.C
25º Livro
Exílio de Judá Lamentação pela Lamentação do Senhor A misericórdia de Deus Lamentação pela
no reinado de destruição de por uma nação pecadora assegura a esperança perda da majestade Súplica de misericórdia
Nabucodonosor Jerusalém pelo arrependimento de Judá mesmo confiando em Deus
586 a.C 640 a.C 539 a.C 538 a.C

Império Babilônico Inicio do Império Persa Retorno autorizado
por Ciro
Autor: A autoria não é declarada, mas tradicionalmente é atribuída a Jeremias
Resumo: O Livro de Lamentações é uma coleção de poesias lamentando a destruição de

Jerusalém, especialmente a queda do Templo, e o sofrimento do povo de Judá. Tradicionalmente
atribuído a Jeremias, o livro expressa profunda tristeza, luto e arrependimento pela desolação da
cidade e a consequente dispersão do povo. Cada capítulo destaca a aflição e busca consolo na
misericórdia de Deus, apontando para a necessidade de arrependimento e esperança de
restauração. Lamentações serve como um lamento coletivo e uma reflexão sobre as
consequências da desobediência à vontade divina.
Período histórico: Cobre os eventos por volta de 586 a.C, logo após a queda de Jerusalém
perante os babilônicos.
..........Lamentações é um acréscimo à profecia de Jeremias, que registra a tristeza do profeta pelo

resultado da infidelidade do povo para com Deus, provocando em destruição em Jerusalém. O
principal objetivo do livro era ensinar aos judeus a reconhecerem a ira de Deus e a voltarem a ele
com arrependimento sincero.
..........Este é um dos livros mais tristes já escritos, pois trata-se de uma série de poemas que
lamentam a destruição de Jerusalém e os sofrimentos do povo, depois dos ataques, do cativeiro
efetuado pelo exército babilônico.
..........Jeremias lamenta a condição terrível de Jerusalém após a destruição pelos babilônicos. Ele
reconhece que Jerusalém foi destruída porque o povo abandonou a Deus e agiu contra os
mandamentos do Senhor.
..........Depois de exortar o povo a obedecer a Deus, o profeta Jeremias testemunhou o castigo que
ele mesmo ja havia falado. Prosperam, pois, os inimigos de Judá, já que o Senhor a afligiu em
razão da quantidade dos seus pecados, escreveu Jeremias, seus filhos cairão como escravos aos
pés dos inimigos (Jeremias 1:5).
..........A visão faz o profeta chorar (As lágrimas tomaram seus olhos (Jeremias. 1:16). Esse episódio
dá o apelido de profeta chorão.
..........Jeremias ora pela libertação de Judá e exterioriza esperança no Senhor, cuja misericórdia
está sobre aqueles que confiam Nele.
..........Jeremias faz comparações das condições dos Judeus antes e depois da destruição de
Jerusalém. Ele se entristece ao perceber o estado lamentável do povo e reconhece que essa
situação é resultado do pecado.
..........O profeta ora por aqueles que sobreviveram à destruição de Jerusalém, e clama a Deus para
que veja a angustia deles, lhes concedendo perdão e permitindo ser restaurados como um povo
do Senhor.
103
A justiça de Deus se concretiza e os efeitos do pecado são lamentados pelo povo rebelde. Tudo
isso foi contemplado por Jeremias que havia trazido as advertências do Senhor, mas o povo não
quis dar ouvidos e seguiram pecando. O desastre foi tão grande que fez a nação chegar ao fim.
Os personagens principais do livro não são individualizados, mas sim representam o povo de
Judá e seus líderes que experimentam a tragédia da invasão babilônica. No entanto, há alguns
personagens mencionados no livro que são relevantes:
O profeta Jeremias: Embora não seja mencionado diretamente no livro de Lamentações,

Jeremias é considerado por muitos como o autor ou compilador dos poemas. Ele é um
personagem importante porque, como profeta, ele previu a invasão babilônica e a
destruição de Jerusalém.
O povo de Judá: Eles são o público-alvo do livro e são retratados como sofrendo
intensamente sob o cerco e a invasão de Jerusalém. O povo é descrito como tendo se
afastado de Deus e sofre as consequências dessa rebelião.
Os líderes de Judá: Os líderes políticos e religiosos de Judá também são mencionados no

livro. Eles são criticados por sua negligência e má liderança, que contribuiu para a queda de
Jerusalém.
A cidade de Jerusalém: A cidade é personificada nos poemas e descrita como uma mulher
que sofreu terrivelmente sob o cerco babilônico. A cidade é vista como um símbolo da
nação de Judá e do seu sofrimento.
Embora o livro de Lamentações não tenha personagens individualizados ou uma narrativa

coesa, ele retrata a dor e a tristeza de um povo que sofreu uma grande perda e que clama a
Deus em busca de consolo e esperança.
Lamentação sobre a Desolação de Jerusalém (Lamentações 1): O capítulo começa com

um lamento sobre a solidão e desolação de Jerusalém após sua destruição. A cidade é
personificada como uma viúva solitária.
A Aflição de Jerusalém (Lamentações 2): Jeremias descreve a ira de Deus sobre
Jerusalém, destacando a destruição do Templo e a tragédia que se abate sobre o povo.
A Oração por Misericórdia (Lamentações 3): Este capítulo apresenta um poema acróstico,
onde cada seção começa com uma letra sucessiva do alfabeto hebraico. Jeremias expressa
tristeza, mas também se volta para a misericórdia de Deus.
A Recordação da Angústia (Lamentações 4): Jeremias descreve a terrível fome e
desespero que assolaram Jerusalém, enfatizando a severidade do castigo divino.
A Chamada ao Arrependimento (Lamentações 5): O livro conclui com uma oração
coletiva do povo, reconhecendo os pecados, pedindo misericórdia e expressando a
esperança de restauração.
104
Aprox.
Profetas
Tempo médio de leitura: 4h e 15 min 48 1.273 Ezequiel 590 a
570 Maiores
a.C
26º Livro
Nascimento de
Ezequiel
Daniel é levado cativo Jeoacaz Ezequiel é levado cativo Chamado profético
de Ezequiel
642 a.C 662 a.C 605 a.C 609 a.C 597 a.C 592 a.C 586 a.C
Autor: A autoria deste livro é de Ezequiel, que registrou as visões e revelações que recebeu do
Senhor.
Resumo: O Livro de Ezequiel é um livro profético do Antigo Testamento que relata as visões e
mensagens do profeta Ezequiel. Ele é exilado para a Babilônia juntamente com outros cativos e
recebe chamados proféticos desafiadores. Ezequiel utiliza simbolismos vívidos para comunicar a
mensagem de Deus, enfatizando o pecado do povo de Israel, a iminência do julgamento divino e
a promessa de restauração futura. O livro inclui visões dramáticas, como a visão dos ossos secos e
a visão do Templo restaurado. Ezequiel destaca a soberania de Deus, a importância da
obediência e a promessa de um relacionamento renovado entre Deus e Seu povo.
Período histórico: Ezequiel viveu entre os judeus cativos levados para a Babilônia pelo rei
Nabucodonosor aproximadamente 597 a.C.
..........
..........Ezequiel desempenhou seu ministério de profeta na Babilônia, começando-o sete anos

antes da destruição de Jerusalém, e encerrando-o cerca de quinze anos depois.
..........O foco das profecias de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Depois da queda de Judá,
seu cuidado principal foi consolar os judeus exilados, trazendo promessas de libertação futura e
restauração na sua terra, com a certeza de bênçãos futuras.
..........Na invasão da Babilônia, Ezequiel foi levado cativo juntamente com o rei Jeoiaquim, por
Nabucodonosor, cerca de dez anos antes da destruição de Jerusalém. Na Babilônia, ele
profetizou ao povo que também estava cativo. A maioria resistiam às suas palavras aderindo à
esperança falsa de um regresso rápido.
..........Ezequiel pode ver o Senhor e Sua glória. Ele é chamado para ser um guarda para a casa de
Israel para alertar, reprovar e chamar o povo ao arrependimento.
..........O Senhor instrui Ezequiel a usar simbologias para representar os pecados do povo e a
destruição de Jerusalém. Ezequiel profetiza sobre os julgamentos do Senhor para Jerusalém e
explica por que a fome, a desolação, a guerra e as epidemias vão consumir aquele povo.
..........O Senhor repreende os líderes de Israel por serem maus pastores, mostrando que Ele será
um verdadeiro pastor para Israel. Ezequiel escreve sua visão da restauração de Israel após o
exílio nos últimos dias. O Senhor promete reunir os israelitas do cativeiro, levá-los de volta a suas
terras prometidas, renovar sua aliança com eles e unir os reinos de Israel e Judá.
..........A visão de Ezequiel de um vale de ossos secos é uma das mais conhecidas da Bíblia Então
profetizei como me veio a ordem. E fez-se um alarido e eis que houve certa alteração, e os ossos
então se aproximaram, cada osso com seu próprio osso... e sobre eles vieram os nervos, e
cresceu então a carne, e sobre eles estendeu a pele... então o sobro adentrou neles e vivos
puseram-se em pé, um exército numeroso superior (Ezequiel 37:7-8,10)
105
Ezequiel: Ele é o personagem principal do livro e é um profeta que recebe visões e

mensagens de Deus. Ezequiel é conhecido por suas profecias simbólicas e suas mensagens
de julgamento e restauração. Ele é frequentemente retratado como um sacerdote, devido ao
seu conhecimento detalhado do templo e do culto judaico.
Deus: Ele é a figura central do livro, e muitas das visões e mensagens de Ezequiel são dadas
em nome de Deus. Deus é retratado como o Senhor justo e misericordioso que busca a
fidelidade e obediência de seu povo.
O povo de Israel: Eles são o público-alvo das visões e mensagens de Ezequiel, e muitas das
profecias são direcionadas a eles. O povo de Israel é descrito como tendo se afastado de Deus
e como tendo se envolvido em idolatria e injustiça. Ezequiel é enviado para chamar o povo de
volta à fidelidade a Deus.
Os anciãos de Israel: Eles são os líderes políticos e religiosos de Israel e são frequentemente
criticados por sua infidelidade e má liderança. Ezequiel recebe muitas visões e mensagens
que são direcionadas aos anciãos, chamando-os ao arrependimento e à mudança.
A esposa de Ezequiel: Ela é mencionada em algumas das visões de Ezequiel e é descrita
como um símbolo da infidelidade de Israel para com Deus.
A Visão dos Quatro Seres Viventes (Ezequiel 1): Ezequiel tem uma visão impressionante do
céu, com quatro seres viventes, rodas e uma aparência majestosa que representa a glória de
Deus.
A Comissão de Ezequiel como Profeta (Ezequiel 2-3): Deus comissiona Ezequiel como
profeta, dando-lhe a responsabilidade de transmitir mensagens mesmo em face de
resistência.
O Sítio de Jerusalém Representado (Ezequiel 4-5): Ezequiel realiza ações simbólicas para
representar o cerco de Jerusalém, incluindo o deitar-se de lado por um longo período e o
corte de seus cabelos.
A Visão do Vale de Ossos Secos (Ezequiel 37): Ezequiel tem uma visão poderosa da
ressurreição dos ossos secos, simbolizando a restauração espiritual de Israel.
O Julgamento sobre as Nações (Ezequiel 25-32): Ezequiel profetiza contra várias nações,
incluindo Amom, Moabe, Edom e a Assíria, anunciando o juízo de Deus sobre elas.
A Parábola das Águias e da Videira (Ezequiel 17): Ezequiel usa parábolas para ilustrar a
história de Judá e a futilidade de confiar em alianças estrangeiras.
A Visão do Templo Restaurado (Ezequiel 40-48): Ezequiel recebe uma visão detalhada de
um templo restaurado em Jerusalém, simbolizando a futura restauração espiritual de Israel.
A Condenação dos Líderes Religiosos (Ezequiel 8-11): Ezequiel recebe visões que revelam
a corrupção dos líderes religiosos em Jerusalém, levando ao afastamento da glória de Deus
do Templo.
O Rio da Vida (Ezequiel 47): Ezequiel tem uma visão do rio que flui do templo restaurado,
simbolizando a vida espiritual que fluirá para o povo de Deus.
A Promessa de Um Novo Coração (Ezequiel 36): Deus promete dar um novo coração e um
novo espírito ao Seu povo, removendo o coração de pedra e substituindo-o por um coração
de carne.
106
Aprox.
Profetas
Tempo médio de leitura: 1h e 15 min 12 357 Daniel 590 a
570 Maiores
a.C
27º Livro
Nascimento de Daniel é Imagem de Visão dos Cova dos A escrita Morre

levado cativo Nabucodonosor Fornalha 70 semanas Daniel
Daniel animais leões na parede de Daniel
620 a.C 605 a.C 603 a.C 600 a.C 562 a.C 556 a.C 537 a.C 539 a.C 522 a.C 519 a.C 486 a.C
Queda da
IMPÉRIO BABILÔNICO Babilônia IMPÉRIO PERSA
Autor: Esse livro provavelmente foi escrito por Daniel, apesar de alguns questionarem a sua
autoria. Os capítulos 7 a 12 foram escritos em primeira pessoa, mas os seis primeiros foram
escritos em terceira pessoa.
Resumo: O Livro de Daniel narra a história de Daniel, um jovem judeu exilado em Babilônia. O
livro combina narrativas biográficas e visões proféticas. Daniel e seus amigos se destacam por sua
fidelidade a Deus na corte babilônica, enfrentando desafios como a prova na fornalha ardente e a
interpretação dos sonhos de Nabucodonosor. A segunda parte do livro apresenta visões
proféticas de Daniel, revelando eventos futuros, reinos sucessivos e a vinda do Messias. O livro
enfatiza a soberania divina sobre os impérios terrenos, encoraja a fidelidade em meio à
adversidade e fornece uma visão profunda sobre o plano de Deus para a história.
Período histórico: O livro de Daniel foi escrito por volta de 530 a.C. enquanto Daniel vivia na
Babilônia. Daniel talvez tivesse 90 anos quando escreveu esse livro.
..........Daniel foi levado com alguns jovens de Judá, para a Babilônia, no primeiro cerco de
Nabucodonosor ao reino de Judá, no ano 606 a.C. Eram eles: Hananias, Misael e Azarias, que
tiverem seus nomes trocados por Nabucodonosorque para Sadraque, Mesaque e Abedenego.
Daniel também teve seu nome trocado, passando a se chamar Beltessazar. Toda a sua vida
praticamente é vivida na Babilônia, pois com aproximadamente 90 anos, ele acompanha à volta
dos judeus para Jerusalém, mas ele, já muito idoso, permanece por lá.
..........Depois de terem sido levados para Babilônia, Daniel e os amigos foram escolhidos para
serem preparados para o serviço governamental. Os primeiros anos de Daniel na Babilônia foram
os últimos anos da existência do reino de Judá, que ainda estava sendo submetido pela
Babilônia.
..........Recebendo educação especial, Daniel aprende o idioma e a literatura do Império
Neobabilônico e logo se destaca pela sua sabedoria extraordinária e pela firmeza das suas
convicções. Ele e os seus amigos, fiéis ao Deus de Israel, se negam a aceitar qualquer tipo de
favor que os leve a quebrar as prescrições contra Deus. A fidelidade deles foi o que os levou para
as adversidades, mas em todos os momentos Deus se fez presente e os deu o livramento.
..........Deus deu a Daniel a capacidade de interpretar sonhos e isso fez com que ele se tornasse
admirado pelo rei Nabucodonosor. Chegaram a ser membros de um grupo seleto chamado os
sábios, os que serviam ao rei como conselheiros. Foi então quando Daniel teve excepcional
oportunidade de explicar a Nabucodonosor o sonho dos impérios futuros. Como resultado Daniel
foi nomeado para um cargo importante, que aparentemente reteve durante muitos anos.
..........Sadraque, Mesaque e Abedenego tiveram problemas quando desobedecem a ordem para
se curvarem diante de uma estátua de Nabucodonosor. Como punição, são jogados em uma
fornalha ardente, onde são protegidos por um ser angelical bastante semelhante ao filho de
Deus. (Daniel 3:25).
........
107
..........Há uma grande festa, onde foram usados os utensílios roubados do templo do Senhor,
carregados quando Jerusalém foi invadida. Nesta festa, o Senhor escreve na parede, e Daniel com 82
anos é chamado para interpretar, anunciando o fim do império babilônico e sua derrota para os
medos e persas.
..........Mais tarde Daniel acaba em uma cova de leões e mais uma vez, Deus protege o seu povo. Daniel
passa uma noite na cova, mas os leões não fazem nada com ele.
Daniel: Ele é o personagem principal do livro e é descrito como um jovem judeu piedoso que é
levado cativo para a Babilônia juntamente com outros jovens da elite de Judá. Daniel é
conhecido por sua sabedoria, coragem e fidelidade a Deus, e é frequentemente chamado para
interpretar sonhos e visões.
Nabucodonosor: Ele é o rei da Babilônia que conquista Judá e leva Daniel e outros cativos
judeus para a Babilônia. Nabucodonosor é retratado como um líder poderoso e arrogante que
eventualmente reconhece a soberania de Deus.
Belsazar: Ele é o filho de Nabonido e o último rei da Babilônia. Belsazar é conhecido por seu
banquete profano, durante o qual ele usa os utensílios sagrados do templo de Jerusalém para
beber vinho.
Os sábios e magos da Babilônia: Eles são os conselheiros do rei que são frequentemente
chamados para interpretar sonhos e visões. Daniel é retratado como sendo mais sábio e mais
capaz do que os outros sábios e magos da Babilônia.
Os três amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abednego são três jovens judeus que são
amigos de Daniel e que se recusam a adorar a estátua de ouro de Nabucodonosor.
Escravidão de Daniel em Babilônia (Daniel 1): Daniel é levado cativo para Babilônia
juntamente com outros jovens israelitas durante o reinado de Nabucodonosor.
Recusa de Daniel em Comer a Comida do Rei (Daniel 1): Daniel e seus amigos recusam a
comida do rei, optando por uma dieta mais simples e sendo abençoados por Deus.
Interpretação do Sonho da Estátua (Daniel 2): Daniel interpreta o sonho do rei
Nabucodonosor, revelando a sucessão de impérios mundiais e o estabelecimento do reino
eterno de Deus.
Os Três Jovens na Fornalha Ardente (Daniel 3): Sadraque, Mesaque e Abede-Nego se
recusam a adorar a estátua de ouro e são lançados na fornalha ardente, mas são
milagrosamente preservados por Deus.
A Loucura de Nabucodonosor (Daniel 4): Nabucodonosor tem um sonho e depois vive como
um animal por sete anos, até reconhecer a soberania de Deus.
A Escrita na Parede (Daniel 5): Durante um festim, uma mão escreve uma mensagem
misteriosa na parede. Daniel é chamado para interpretar, anunciando o julgamento de Deus
sobre Belsazar e a queda de Babilônia.
Daniel na Cova dos Leões (Daniel 6): Daniel, por sua fidelidade a Deus, é lançado na cova dos
leões, mas Deus o protege, e ele sobrevive milagrosamente.
Visões Proféticas de Daniel (Daniel 7-12): Daniel recebe visões proféticas sobre futuros
impérios, incluindo a visão dos quatro animais, a visão do carneiro e do bode, a visão das
setenta semanas e a visão do homem vestido de linho.
O Pedido de Compreensão (Daniel 12): Daniel busca compreender as visões e recebe
instruções sobre o tempo do fim, incluindo a ressurreição dos mortos.
108
..........A altura da qual era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados, o equivalente
a 27 metros de altura, por 2,7 metros de largura.
A cabeça de ouro: Poder Babilônico

O peito e os braços de prata: seria um segundo reinado um pouco inferior ao babilônico.
O quadril: seria um terceiro reino, um reinado de bronze que governaria toda terra.
As pernas de ferro: se refere a um quarto reino forte como o ferro, pois o ferro quebra e
destrói tudo.
Os pés eram em parte ferro e parte barro: essa parte da revelação que Daniel revelara ao
rei se refere aos dedos dos pés que eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por
uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
CABEÇA BABILÔNIA
DE OURO 626 a.C a 539 a.C
PEITO E BRAÇOS MEDO-PERSIA

DE PRATA 539 a.C a 330 a.C
QUADRIS GRECIA
DE BRONZE 330 a.C a 63 a.C
PERNAS ROMA
DE FERRO 63 a.C a 70 d.C
PÉS DE
ROMA DIVIDIDA
BARRO
TEMPO DO FIM
109
OSÉIAS JONAS SOFONIAS

JOEL MIQUÉIAS AGEU
AMÓS NAUM ZACARIAS
OBADIAS HABACUQUE MALAQUIAS
Os profetas menores são chamados assim devido ao tamanho mais curto de seus livros em
comparação com os profetas maiores na tradição. Esses profetas menores são os doze últimos
livros do Antigo Testamento: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Esses livros, embora mais curtos, não são considerados menos importantes em termos de
mensagem profética. A designação de "menores" não se refere à qualidade ou à importância de
suas mensagens, mas apenas ao comprimento relativo de seus escritos em comparação com os
profetas maiores, que são Isaías, Jeremias, e Ezequiel. Ambos os grupos de profetas
desempenham papéis significativos na transmissão da mensagem divina e na compreensão da
relação entre Deus e o Seu povo.
A ordem dos profetas menores na Bíblia pode variar em algumas tradições, mas, em geral, eles
são listados na seguinte ordem:
1. Oséias: Profetiza sobre o amor inabalável de Deus por Israel, apesar da infidelidade do povo.
2. Joel: Fala sobre o Dia do Senhor, um dia de julgamento e salvação.
3. Amós: Denuncia a injustiça social e exorta o povo a buscar a justiça e a retidão.
4. Obadias: Profetiza a destruição de Edom e a restauração de Israel.
5. Jonas: Relata a história de Jonas, enviado por Deus para pregar a mensagem de
arrependimento à cidade de Nínive.
6. Miquéias: Revela a corrupção social e religiosa de Israel e anuncia a esperança de um futuro
rei vindouro.
7. Naum: Profetiza a destruição de Nínive, capital da Assíria, e o alívio para Judá.
8. Habacuque: Questiona Deus sobre a injustiça e recebe a resposta de que o justo viverá pela
fé.
9. Sofonias: Anuncia o julgamento vindouro de Deus e a esperança de restauração e bênção
para o remanescente fiel.
10. Ageu: Exorta o povo a reconstruir o templo e a renovar seu compromisso com Deus.
11. Zacarias: Contém uma série de visões e mensagens proféticas sobre a restauração de
Jerusalém e a vinda do Messias.
12. Malaquias: Adverte contra a corrupção religiosa e aponta para a vinda de Elias e do Messias.
Esses profetas menores oferecem uma variedade de mensagens, incluindo advertências,

chamados ao arrependimento, consolo, esperança, promessas de restauração e visões do futuro
vindouro. Embora sejam mais curtos em tamanho, eles contêm ensinamentos valiosos sobre a
relação entre Deus e seu povo, e suas palavras continuam a ser relevantes para os leitores hoje.
110
Data Época do Quem recebeu a

Profeta Reis Envolvidos
Aproximada Ministério profecia?
837 a.C - 800 a.C Joel Pré-Exílio Judá (Reino do Sul) Joás
825 a.C - 782 a.C Jonas Pré-Exílio Assíria (Nínive) Anazias e Jeroboão II
810 a.C - 785 a.C Amós Pré-Exílio Israel (Reino do Norte) Jeroboão II
782 a.C - 725 a.C Oséias Pré-Exílio Israel (Reino do Norte) Jeroboão II, Uzias, Jotão e Acaz
758 a.C - 698 a.C Isaías Pré-Exílio Judá (Reino do Sul) Ezequias
740 a.C - 695 a.C Miquéias Pré-Exílio Judá (Reino do Sul) Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias
640 a.C - 630 a.C Naum Pré-Exílio Josias
640 a.C - 610 a.C Sofonias Pré-Exílio Judá (Reino do Sul) Josias
Josias, Joacaz, Jeoaquim e
627 a.C - 586 a.C Jeremias Pré-Exílio Judá (Reino do Sul)
Zedequias
609 a.C - 598 a.C Habacuque Pré-Exílio Judá (Reino do Sul) Josias
Exílio com Nabucodonosor e
606 a.C - 534 a.C Daniel Durante o Exílio Babilônia
Ciro
592 a.C - 572 a.C Ezequiel Durante o Exílio Babilônia Exílio com Nabucodonosor
586 a.C - 583 a.C Obadias Pré-Exílio Edom Exílio com Nabucodonosor
520 a.C Ageu Após o Exílio Jerusalém Após o exílio com Dario
520 a.C - 518 a.C Zacarias Após o Exílio Jerusalém Após o exílio com Dario
433 a.C - 425 a.C Malaquias Após o Exílio Jerusalém Após o exílio com Artaxerxes
Os profetas no Antigo Testamento desempenharam um papel crucial na comunicação da

mensagem divina ao povo de Israel. A missão dos profetas era multifacetada, e alguns dos
principais objetivos incluíam:
Chamado ao Arrependimento e Retorno a Deus:

Muitas mensagens dos profetas eram chamados ao arrependimento e à volta a uma vida de
retidão e obediência a Deus. Eles repreendiam o povo por seus pecados, idolatria, injustiça
social e infidelidade à aliança.
Anúncio de Julgamento e Consequências:

Os profetas frequentemente anunciavam a iminência do julgamento divino caso o povo não
se arrependesse. Eles alertavam sobre as consequências dos pecados e da desobediência
às leis de Deus.
Promessa de Restauração e Esperança:

Mesmo em meio às mensagens de juízo, muitos profetas proclamavam a promessa de
restauração e esperança para o povo fiel. Eles ofereciam visões de um futuro redentor,
marcado pela reconciliação com Deus e a restauração da prosperidade.
Preparação para a Vinda do Messias:

Alguns profetas apresentaram mensagens messiânicas, antecipando a vinda de um
Messias salvador. Suas profecias foram cumpridas na pessoa de Jesus Cristo, conforme
registrado no Novo Testamento.
111
Tempo médio de leitura: 45 min Aprox. Profetas

Profetizou em Israel (Reino do Norte) 14 197 Oséias 748
a.C Menores
28º Livro
Israel infiel
Infidelidade de
Oseias inicia Acusação Julgamento iminente Deus fiel
Gômer e Israel
o ministério Cap 4-7 Cap 8-10 Cap 11-14
Cap 1-3
782 a.C 760 a.C 753 a.C 742 a.C 732 a.C 722 a.C
Autor: Esse livro contém os ensinamentos do Profeta Oseias.
Resumo: O Livro de Oséias é um livro profético do Antigo Testamento que narra a história do
profeta Oséias e utiliza sua experiência pessoal como uma metáfora para a relação entre Deus e o
povo de Israel. Oséias é instruído por Deus a se casar com uma mulher infiel chamada Gômer, que
representa a infidelidade de Israel em relação a Deus. O profeta enfrenta a traição de sua esposa,
mas, em um ato de misericórdia, a traz de volta, simbolizando o amor incessante de Deus por
Israel, apesar de sua infidelidade. O livro destaca a fidelidade divina, o chamado ao
arrependimento e a promessa de restauração para aqueles que retornam a Deus.
Período histórico: Oseias profetizou no reino do norte, Israel, próximo do final do reinado de
Jeroboão II. Profetizou na mesma época que Amós, Isaías e Miquéias. Seus ministério que durou
de aproximadamente 60 anos, é o mais longo de todos os profetas. O ministério de Oséias
aconteceu por volta de 748 a.C.
..........Dirigindo-se às dez tribos do reino do norte, no período que antecede a invasão dos
Assírios, o profeta Oseias exorta e chama o povo ao arrependimento.
..........O Senhor ordena a Oseias que se case, e ele escolhe uma mulher chamada Gomer. Depois
de seu casamento, Gomer decide ser infiel a Oseias e comete adultério. O Senhor usa o símbolo
desse casamento para descrever Seu relacionamento com Israel. Israel (a esposa) é infiel ao
Senhor (o marido).
..........Os pecados da nação, são resumidos pelo profeta como o pecado de adultério espiritual,
ilustrado pela própria experiência do profeta ao se casar com uma mulher que o abandonou.
Ele amava de todo coração a sua esposa, mas ela o deixou para se entregar a outros amantes.
Esse amor não correspondido ultrapassou o nível de frustração pessoal para ser uma enorme
força de anúncio. O profeta apresenta a relação entre o Deus, sempre fiel e cheio de amor, e seu
povo, que o abandonou e preferiu correr ao encontro dos ídolos.
..........Oseias passa, então, a denunciar todo tipo de idolatria, que ele chama de prostituição.
Essas prostituições, conforme as palavras de Oseias, não representam apenas adorar imagens
de ídolos, mas inclusive em fazer alianças políticas com potências estrangeiras que provocam
dependência, exploração econômica e opressão.
..........Oseias repreende principalmente as classes dominantes da sociedade:
os reis escolhidos contra a vontade de Deus, que rebaixaram o povo eleito ao nível dos
outros povos
os sacerdotes que deveriam ensinar, espalham ignorância e cheios de ganância, levaram
o povo a ruína.
..........O pecado de Israel é o de infidelidade da noiva com seu esposo, que a libertou do Egito,
cuidou dela e com quem fez votos sagrados de obediência e fidelidade no Monte Sinai. Mas em
lugar de matar a esposa adúltera, como prescrevia a lei, Deus manifesta um amor que vai além
do humano, acolhendo-a novamente. É o seguinte o tema de Oséias: Israel, a esposa infiel
abandona seu esposo compassivo, que a acolhe novamente.
112
Oséias foi um profeta do Reino do Norte, o Reino de Israel, e sua história pessoal serve como
uma poderosa metáfora da infidelidade espiritual do povo de Israel para com Deus. Os
principais personagens do livro são:
Oséias: Ele é o protagonista do livro e é chamado por Deus para ser profeta em Israel. Sua
vida e experiências pessoais com sua esposa Gômer servem como uma parábola para a
relação de Deus com Israel. Oséias é retratado como um homem fiel a Deus, mesmo diante
da infidelidade de sua esposa.
Gômer: Ela é a esposa de Oséias e é descrita como uma mulher infiel, que se prostitui e
abandona o marido em busca de amantes. Gômer representa o povo de Israel, que se afasta
da aliança com Deus e segue após outros deuses.
O Filho de Oséias: O filho de Oséias e Gômer é mencionado no livro e tem um papel
importante na narrativa. Oséias lhe dá um nome simbólico, "Lo-Ami", que significa "não-meu-
povo", como um símbolo da rejeição que Deus expressa em relação a Israel por causa de sua
infidelidade.
Outros Profetas e Líderes: O livro menciona outros profetas e líderes de Israel, mas Oséias é
o principal destaque.
Esses personagens desempenham papéis cruciais na narrativa de Oséias e são usados pelo
profeta para transmitir mensagens espirituais profundas e chamar a atenção do povo de Israel
para a necessidade de arrependimento e retorno a Deus. O livro de Oséias é uma poderosa
reflexão sobre o amor, a graça e a fidelidade de Deus, mesmo diante da infidelidade do Seu
povo.
Casamento de Oséias e Gomer (Oséias 1): Deus instrui Oséias a casar-se com Gomer, uma
mulher que se torna símbolo da infidelidade de Israel para com Deus.
Nomes dos Filhos de Oséias (Oséias 1): Os filhos de Oséias têm nomes simbólicos que
representam a mensagem divina para Israel: Jezreel (que representa o juízo), Lo-Ruama (que
significa "Não Compaixão") e Lo-Ami (que significa "Não-Meu-Povo").
A Metáfora da Esposa Infiel (Oséias 2): Deus usa a relação de Oséias com Gomer como
uma metáfora para a relação de Deus com Israel, descrevendo a infidelidade do povo, mas
também prometendo restauração futura.
O Chamado ao Arrependimento (Oséias 6): Oséias apela para o arrependimento e destaca
a importância da misericórdia e do conhecimento de Deus em vez de meros sacrifícios
externos.
Juízo contra Israel (Oséias 8): O livro destaca o juízo iminente sobre Israel devido à sua
idolatria e desobediência.
Retorno de Israel ao Egito (Oséias 11): O capítulo descreve a tristeza de Deus ao ver a
infidelidade de Israel e recorda a libertação passada do Egito.
Apelo ao Arrependimento (Oséias 14): O livro conclui com um apelo ao arrependimento e
promessas de cura e restauração para aqueles que retornarem ao Senhor.
113
Aprox. Profetas
Tempo médio de leitura: 15 min
Profetizou em Judá (Reino do Sul) 3 73 Joel 586
a.C Menores
29º Livro
A praga dos A descrição do A promessa Julgamento sobre A benção Fim do

Nascimento Joel inicia gafanhotos Dia do Senhor da restauração as nações do Milênio ministério
de Joel o ministério Cap 1 Cap 2 Cap 3 Cap 3 Cap 3 de Joel
870 a.C 835 a.C 796 a.C

JOÁS - REI AOS 7 ANOS AMAZIAS
ATALIA
Autor: A autoria deste livro é de Joel, filho de Petuel (1:1), que era um profeta do reino do sul
(Judá).
Resumo: O Livro de Joel é um livro profético do Antigo Testamento que descreve uma praga de
gafanhotos como um símbolo do Dia do Senhor, um tempo de julgamento divino. Joel chama o
povo ao arrependimento, destaca a necessidade de buscar a Deus em meio à adversidade e
promete restauração e bênçãos futuras. O livro também antecipa a efusão do Espírito Santo,
apontando para eventos futuros e a redenção proporcionada por Deus. Em suma, Joel exorta à
resposta espiritual diante do juízo iminente e destaca a esperança de restauração através do
arrependimento e da misericórdia divina.
Período histórico: Pouco se sabe sobre ele. Não se sabe exatamente quando Joel viveu e
profetizou para o reino de Judá., mas possivelmente antes da invasão babilônica em Judá no ano
de 586 a.C.
..........
A mensagem do livro é o julgamento que Deus fará contra os inimigos de Israel e, de uma
perspectiva escatológica, a vitória final do povo de Deus.
..........O livro de Joel se concentra nas profecias que Joel fez depois que a terra de Judá foi
atingida por uma forte seca e uma praga de gafanhotos. Essas profecias falam de diversos
sinais que antecederão a Segunda Vinda de Cristo, especialmente de uma grande
propagação do Espírito sobre toda a carne.
..........Os dois primeiros capítulos narram a invasão de gafanhotos que devasta a plantação do
país. Diante disso, Joel pede a participação de todos (profetas, sacerdotes e povo), com
arrependimento e jejum geral, para suplicar a Deus que afaste a catástrofe.
..........Deus mostra a sua misericórdia e anuncia a libertação da praga e as bênçãos para uma
nova plantação.
..........Os dois últimos capítulos descrevem o julgamento de Deus sobre as nações e a vitória
final.
..........Parece que a primeira parte não tem nada a ver com a segunda, mas uma expressão une
o livro todo: o dia do Senhor. O que na primeira parte eram gafanhotos ou exército inimigo, na
segunda se transforma em exército de Deus. A praga se torna apenas uma imagem do grande
dia em que a humanidade prestará contas a Deus.
..........A obediência trará renovação, tanto física quanto espiritual. "Meu espírito vou derramar
sobre tudo o que for carne" disse Deus (Joel 2:28).
..........Quando o espírito Santo desceu sobre os crentes no dia de Pentecostes, o apostolo
Pedro citou essa passagem para explicar o que tinha acontecido. (Atos 2:17)
..........Joel profetiza sobre os últimos dias e afirma que todo país do mundo estará em guerra
pouco antes da Segunda Vinda. O Senhor habitará com Seu povo quando Ele vier novamente.
114
O livro de Joel é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia que fala sobre a
invasão de uma praga de gafanhotos em Judá e a necessidade de arrependimento e retorno a
Deus. Os personagens principais do livro incluem:
Joel: Ele é o profeta cujo nome é dado ao livro. Ele é conhecido por suas profecias sobre a
invasão de gafanhotos em Judá e suas chamadas para o arrependimento e retorno a Deus.
Pouco se sabe sobre Joel, exceto que ele era filho de Petuel.
O povo de Judá: Eles são o público-alvo das profecias de Joel. O povo de Judá é descrito
como tendo experimentado a praga de gafanhotos que devastou suas plantações, e Joel é
enviado para chamar o povo de volta à fidelidade a Deus. Joel os chama para um
arrependimento genuíno e promete que Deus os restaurará se eles se voltarem para Ele.
Sacerdotes e líderes religiosos: Joel também se dirige aos líderes religiosos de Judá e os
convoca a liderar o povo no arrependimento e na busca por Deus. Ele os exorta a realizar
uma convocação solene de jejum e oração para buscar a misericórdia de Deus.
Os inimigos de Judá: Joel também menciona as nações vizinhas de Judá, que são vistas
como inimigas. Ele profetiza a destruição dessas nações e a vitória final de Deus sobre elas.
Além desses personagens, o livro de Joel também menciona figuras simbólicas, como a praga
de gafanhotos e a "chuva tardia" e "chuva temporã", que representam bênçãos espirituais e
físicas que Deus promete conceder a seu povo.
A Praga de Gafanhotos (Joel 1): Joel descreve uma praga de gafanhotos que assola a
terra, devastando as plantações e simbolizando a destruição iminente que virá sobre o
povo.
Chamado ao Arrependimento (Joel 1-2): A praga de gafanhotos é interpretada como um
sinal do julgamento divino. Joel faz um chamado ao arrependimento, exortando o povo a
jejuar, lamentar e buscar a Deus.
A Visão dos Exércitos (Joel 2): Joel tem uma visão dos exércitos divinos que virão no Dia
do Senhor, um dia de julgamento e restauração.
Promessas de Restauração (Joel 2): Após o chamado ao arrependimento, Deus promete
restauração ao Seu povo, incluindo a remoção da praga de gafanhotos e a efusão do Seu
Espírito sobre toda a humanidade.
Juízo sobre as Nações (Joel 3): Joel profetiza sobre o juízo divino sobre as nações que se
opuseram a Israel, destacando que Deus é o juiz das nações.
Restauração de Judá e Jerusalém (Joel 3): O livro conclui com promessas de restauração
para Judá e Jerusalém. Haverá fertilidade na terra e habitação segura para o povo.
115

Profetizou em Israel (Reino do Norte)
9 146 Amós 760
a.C Menores
30º Livro
Três visões Destruição

Julgamento do julgamento da adoração Esperança
Julgamento de Dois
Amós, um sobre Israel futuro idólatra no milênio
Nascimento Judá e Israel julgamentos
próspero pastor Cap 3-6 Cap 7-8 Cap 9 e benções
de Amós Amós é chamado Cap 1-2 Cap 7
Cap 9
813 a.C 763 a.C 753 a.C

JOÁS 782 a.C JEROBOÃO II - Expansão do império | idolatria | vida luxuosa
Autor: A autoria deste livro é de Amós que era um pastor que morava em uma cidade chamada
Tecoa, que ficava a quase 20 quilômetros ao sul de Jerusalém.
Resumo: O Livro de Amós, um livro profético do Antigo Testamento, registra as mensagens do

profeta Amós contra a injustiça e a idolatria em Israel. Ele prediz o juízo divino, mas também destaca
a necessidade de justiça social. Amós apela ao arrependimento e à verdadeira adoração a Deus,
apresentando uma visão equilibrada entre a correção divina e a esperança de restauração.
Período histórico: Embora não se saiba precisamente quando o livro de Amós foi escrito, o livro
começa com a explicação de que Amós pregou durante o reinado de Uzias, em Judá, e de
Jeroboão II, em Israel, no oitavo século a.C.
......... Amós, viveu na mesma época que os profetas Oseias e Isaías. Profetizou por volta de 760
a.C. durante o reinado de Jeroboão II tornando Amós o primeiro livro profético da Bíblia a ser
escrito.
..........Amós viveu no reino de Judá, mas pregou no reino do norte. Seus principais temas foram a
justiça social, a onipotência de Deus e o julgamento divino. Amós profetiza que o Senhor
derramaria julgamentos sobre a Síria, os filisteus, Tiro, Edom, o povo de Amom e Moabe por
causa da iniquidade deles. Ele também pregou que Judá e Israel seriam punidos por rejeitarem
o Senhor.
..........Descrevendo as várias tentativas feitas pelo Senhor de salvar Seu povo, inclusive enviando
profetas para adverti-los, retendo a chuva e permitindo que peste e guerras os perturbassem, no
entanto, o povo não se humilhou nem voltou sua atenção ao Senhor.
..........O profeta ensina que, se o povo se arrepender e buscar sinceramente o Senhor, eles
podem evitar a destruição que estava por vir. Ele declara especificamente que o Senhor não
aceita as ofertas do povo no templo porque o coração das pessoas está voltado para deuses
falsos. Amós profetiza que o modo negligente com que adoram ao Senhor vai levá-los à
destruição.
..........Em cinco visões, Amós anuncia o fim do Reino de Israel, porque a situação era
insustentável diante de Deus (os gafanhotos 7:1-3 e o fogo 7:4-6; o estanho 7:7-9 e o fim do
verão 8:1-3; a visão do santuário 9:1-4).
Amós conta que um dia viu uma praga de gafanhotos destruindo as plantações dos
agricultores, levando-os à fome.
Amós vê um incêndio terrível que, de tão forte, consome até as fontes subterrâneas de água
depois de ter acabado com os campos.
Amós vê Deus verificando o alinhamento de um muro com um fio de prumo. O muro
simboliza Israel que está torto e deverá ser demolido para ser realinhado, porque muro torto
não tem conserto. Só derrubando. Desta vez Amós não intercede e a certeza do castigo
torna-se mais forte.
Amós vê um cesto de frutas maduras e isto simboliza para ele o fim de Israel.
116
O profeta nos ensina que orações e sacrifícios não compensam más ações. A prática de atos
religiosos não é um seguro contra o julgamento de Deus e a imunidade não pode ser
reivindicada simplesmente por causa de um favor passado de Deus, independentemente de
ações e da medida do serviço fiel.
Amós: O próprio Amós é o protagonista do livro. Ele era um pastor de ovelhas e um agricultor
antes de ser chamado por Deus para ser profeta. Amós foi enviado por Deus para denunciar
os pecados e injustiças do povo de Israel, especialmente as classes sociais privilegiadas e
líderes corruptos.
Deus: Embora Deus não seja um personagem visível no livro, Ele é a figura central na
mensagem de Amós. Deus é retratado como o Juiz justo que traz julgamento sobre Israel por
causa de sua injustiça, idolatria e opressão dos pobres.
Israel: O povo de Israel como um todo é retratado como o principal destinatário das palavras
de Amós. O livro critica a nação de Israel por sua infidelidade a Deus, exploração dos pobres,
corrupção dos tribunais, opressão dos fracos e sua busca por riquezas materiais.
Classes sociais privilegiadas: Amós critica especificamente as classes sociais privilegiadas,
como os ricos, os líderes religiosos e os comerciantes, por sua opressão dos pobres e sua
exploração econômica. Ele denuncia sua busca insaciável por riquezas e seu desprezo pelas
necessidades dos menos favorecidos.
Líderes religiosos: Os líderes religiosos, como os sacerdotes e profetas, também são alvos
das palavras de Amós. Ele os acusa de corrupção, de desviar-se do verdadeiro propósito da
adoração a Deus e de se envolver em práticas religiosas vazias e hipócritas.
Denúncia dos Pecados de Israel: Amós começa seu ministério denunciando os pecados e a
injustiça em Israel. Ele critica a opressão dos pobres e o tratamento injusto dos necessitados
pelos ricos e poderosos.
Visões e Profecias: Amós recebe várias visões e mensagens de Deus, alertando sobre o
julgamento iminente que virá sobre Israel devido à sua infidelidade e idolatria.
Julgamento contra as Nações Vizinhas: Antes de pronunciar juízo sobre Israel, Amós
também profetiza contra outras nações vizinhas, destacando que Deus é soberano sobre
todas as nações e punirá a injustiça onde quer que seja encontrada.
O Chamado de Amós: O livro destaca o chamado divino de Amós, mostrando que ele não
era um profeta por formação, mas foi escolhido e capacitado por Deus para cumprir essa
função.
A Visão do Cesto de Frutas Maduras: Amós recebe uma visão de um cesto de frutas
maduras, simbolizando o julgamento iminente sobre Israel, pois eles estavam "maduros" para
a colheita da ira divina.
Condenação da Adoração Falsa: Amós critica a adoração vazia e hipócrita em Israel,
enfatizando a importância da justiça social e do relacionamento genuíno com Deus em
oposição aos rituais vazios.
Promessas de Restauração: Apesar das advertências de julgamento, o livro também inclui
promessas de restauração e bênçãos futuras para o povo de Deus, indicando a fidelidade e
misericórdia divinas.
117
Aprox. Profetas
Profetizou em Judá (Reino do Sul)
1 21 Obadias 586
a.C Menores
31º Livro
REI JEOSAFÁ
REI JEORÃO REI ATALIA REI JOÁS
870 a.C 843 a.C 841 a.C 835 a.C

848 a.C
Reino de Edom ataca Judá
Autor: O autor desse livro é provavelmente, Obadias, talvez uma pessoa com esse nome ou um
profeta desconhecido de quem "Obadias" (que significa "servo de Deus") seja um título. Não se sabe
absolutamente nada acerca de Obadias. Há muitos com este nome no Antigo Testamento.
Resumo: O livro de Obadias é o menor livro do Antigo Testamento e contém uma profecia contra
Edom, um país vizinho de Israel, que se exaltou em relação à queda de Jerusalém. Obadias profetiza
a destruição de Edom como consequência de sua arrogância e violência contra o povo de Deus. A
mensagem principal é que Deus é justo e julgará as nações conforme suas ações.
Período histórico: Provavelmente após a queda de Jerusalém 586 a.C

..........
..........O livro de Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento e a sua profecia enfatiza a
futura restauração de Israel.
..........Obadias fala contra o orgulho de Edom e profetiza sua queda e destruição. Esses vinte e um
versículos abordam uma questão muito séria e importante, que é a necessária da solidariedade
entre os mais fracos diante de um povo opressor. O país estava sendo saqueado e destruído
pelos babilônios e Obadias reparou que Edom, país-irmão, ao invés de ajudar o mais fraco, uniu
forças com o lado do mais forte.
..........Edom estava gostando do que acontecia, aproveitando para conquistar terras, participar
das invasões, matava, perseguia e dedurava os que estavam escondidos e pediam proteção.
..........Além do mais, os edomitas eram adjetivados como arrogantes, considerando-se invencíveis
e orgulhosos de sua sabedoria e da valentia de seus guerreiros. O profeta mostra que a
sabedoria se torna insensatez e a valentia se transforma em covardia, quando aliadas ao inimigo
contra um país-irmão desprotegido e atacado.
..........Obadias reconhece que Judá também não é inocente e, por isso, está sofrendo uma das
situações mais trágicas de sua história, no entanto Edom é mais culpado, porque não foi fraterno
nesse momento crucial da história.
..........Pode-se estranhar a conclusão do profeta, já que Edom não deveria guardar rancor de seu
irmão nem tomar parte, com alegria selvagem, da destruição de Jerusalém. Outros escritos
bíblicos ensinam que não só deve-se esperar o perdão de nossos irmãos, mas também perdoá-
los.
O tema do livro de Obadias é :

o grande pecado de Edom
violência contra Judá;
seu castigo
extinção nacional.
Os edomitas eram os descendentes de Esaú, irmão de Jacó e filho de Isaque. Os versículos

10-14, indicam que o livro foi escrito depois da destruição de Jerusalém.
118
O livro de Obadias é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído
ao profeta Obadias, cuja identidade e contexto histórico específico são desconhecidos. Os
principais personagens do livro de Obadias são:
Obadias: Obadias é o protagonista do livro e o profeta que recebeu a mensagem de Deus

para transmitir à nação de Edom. Ele é o autor do livro e é responsável por transmitir as
palavras de condenação e julgamento de Deus contra Edom.
Edom: O principal destinatário da mensagem de Obadias é a nação de Edom,
descendente de Esaú, irmão de Jacó. Edom é criticada e condenada por seu orgulho,
arrogância, hostilidade e opressão contra o povo de Israel. A nação de Edom é vista como
inimiga de Israel e é alvo do juízo divino.
Nações vizinhas: O livro de Obadias também menciona as nações vizinhas a Edom, como
os filisteus e os amonitas. Essas nações são mencionadas em relação ao seu envolvimento
ou cumplicidade na destruição de Judá e em contraste com o julgamento que recai sobre
Edom.
mensagem de Obadias. Deus é retratado como o juiz justo que traz julgamento sobre
Edom por causa de sua maldade e hostilidade contra o povo de Israel. Ele é aquele que
governa sobre as nações e cumpre suas promessas de justiça e salvação para o seu povo.
Juízo contra Edom (Obadias 1):

O profeta Obadias recebe uma visão de juízo contra Edom, que é acusada de
arrogância, orgulho e crueldade em relação ao povo de Judá.
O contexto histórico por trás dessa profecia pode ser associado ao período em que a
nação de Edom não apenas não ajudou, mas até mesmo se regozijou com a desgraça
de Judá durante ataques e invasões. Essa conduta provocou a ira de Deus, e a
mensagem de Obadias anuncia a retribuição divina sobre Edom.
A Traição de Edom (Obadias 1:10-14):

Obadias destaca a traição de Edom durante a invasão de Jerusalém pelos inimigos. Ao
invés de ajudar, Edom se alegra com a desgraça de Judá.
O Dia do Senhor e a Restauração de Israel (Obadias 1:15-21):

O profeta anuncia o Dia do Senhor, um dia de juízo divino sobre as nações. Para Edom,
isso significa retribuição por suas ações. Ao mesmo tempo, Obadias fala sobre a
restauração de Israel e a soberania de Deus sobre todas as nações.
119
Aprox. Profetas
Profetizou em Nínive 4 48 Jonas 760
a.C Menores
32º Livro
As ordens de Deus e a fuga de Jonas

A oração de Jonas
O chamado de Jonas renovado (Nínive se arrepende)
Jonas reprovado por Deus Jonas morre
782 a.C Deus prepara Nínive para o arrependimento 760 a.C 752 a.C
REI JEROBOÃO II (782 - 753 a.C)
Autor: Não fica claro quem é o autor desse livro. A história é sobre Jonas, mas é contado em
terceira pessoa.
Resumo: O Livro de Jonas narra a história do profeta Jonas, que inicialmente tenta fugir da missão
de Deus, mas é engolido por um grande peixe depois de ser lançado ao mar. Dentro do peixe,
Jonas se arrepende e é vomitado na praia. Ele então obedece a Deus, pregando uma mensagem
de arrependimento à cidade de Nínive, que se arrepende coletivamente. Jonas, no entanto, fica
descontente com a misericórdia de Deus para com Nínive. O livro destaca a soberania de Deus,
Sua compaixão e a importância do arrependimento.
Período histórico: Aproximadamente em 760 a.C Jonas profetizou durante o reinado do Rei
Jerobão II em Israel (2Reis 14:23-25) que reinou de 793 a 753 a.C.
..........
..........Jonas é o personagem central deste livro, no qual Deus ordena que ele vá à cidade de
Nínive para profetizar contra ela "porque a sua maldade subiu até a minha presença", mas
Jonas, em vez disso, tenta fugir da "presença do Senhor" partindo de Jope e navegando para
Társis.
..........Uma enorme tempestade surge e os marinheiros, percebendo que não é uma tempestade
comum, lançam sorte e descobrem que Jonas é o culpado. Jonas assume a responsabilidade e
afirma que se ele for jogado ao mar, a tempestade findará. Os marinheiros se recusam a fazer
isso e continuam a remar, mas todos os seus esforços fracassam e acabam sendo forçados a
jogar Jonas ao mar. Como resultado, a tempestade se acalma e os marinheiros oferecem
sacrifícios a Deus. Jonas é milagrosamente salvo por ser engolido por um peixe grande, em cuja
barriga ele passa três dias e três noites. Enquanto estava no grande peixe, Jonas ora a Deus em
sua aflição e se compromete a agradecer e a pagar o que prometeu. Deus então ordena que o
peixe vomite Jonas.
..........A história do peixe tornou famoso o livro, pois os evangelhos associam a figura e aventura
de Jonas como sinal da morte e ressurreição de Jesus. Assim como Jonas ficou três dias no
ventre do peixe, Jesus vai ficar três dias no ventre da terra, depois ressuscitará, como Jonas
voltou à luz do dia
..........Deus novamente ordena que Jonas viaje para Nínive e profetize a seus habitantes. Desta
vez, ele entra e entra na cidade, gritando: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída".
Depois que Jonas atravessou Nínive, o povo de Nínive começou a acreditar em sua palavra e
proclamar um jejum. O rei de Nínive veste um pano de saco e senta-se sobre cinzas, fazendo
uma proclamação que decreta o jejum, o uso de pano de saco, a oração e o arrependimento.
Deus vê seus corações arrependidos e poupa a cidade naquele momento.
..........Quando finalmente Jonas prega, Nínive se arrepende, e Deus poupa a cidade da
destruição com a qual Ele a ameaçou. Mas o preconceituoso Jonas reclama. A história termina
com Deus proclamando sua preocupação até mesmo com os pagãos depravados.
..........
..........
120
Descontente e enfurecido por isso, Jonas se refere à sua viagem anterior para Társis, afirmando
que, como Deus é misericordioso, era inevitável que Deus se afastasse das calamidades
ameaçadas. Ele então sai da cidade e construiu para si um abrigo, esperando para ver se a
cidade será ou não destruída. Deus faz com que uma planta (em hebraico: um kikayon) cresça
sobre o abrigo de Jonas, para lhe dar alguma sombra do sol. Mais tarde, Deus faz com que uma
lagarta morda a raiz da planta e ela murcha. Jonas, agora sendo exposto a toda a força do sol,
quase desmaia e pede a Deus que o mate.
Mas Deus disse a Jonas: "Você tem alguma razão para estar tão furioso por causa da planta? "
Respondeu ele: "Sim, tenho! E estou furioso a ponto de querer morrer". Mas o SENHOR lhe
disse: "Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer. Ela
nasceu numa noite e numa noite morreu. Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil
pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos.
Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?" — Jonas 4:9-11
O livro de Jonas é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele narra a história
de Jonas, um profeta hebreu enviado por Deus para pregar ao povo de Nínive, capital da
Assíria. Os principais personagens do livro de Jonas são:
Jonas: Jonas é o protagonista do livro e o profeta que recebe a ordem de Deus para pregar
em Nínive. Inicialmente, ele reluta em cumprir sua missão e tenta fugir da presença de Deus
embarcando em um navio. Jonas é engolido por um grande peixe e, após três dias e três
noites, é vomitado na praia. Ele finalmente obedece a Deus e prega a mensagem de
arrependimento aos ninivitas.
Deus: Deus é retratado como o soberano e misericordioso. Ele chama Jonas para pregar a
mensagem de julgamento e arrependimento aos ninivitas, mostrando Seu desejo de
perdoá-los caso se arrependam de seus maus caminhos. Deus demonstra Sua bondade e
graça ao perdoar Nínive quando eles se arrependem, o que causa desconforto e frustração
em Jonas.
Marinheiros: No início da história, Jonas embarca em um navio para fugir de sua missão.
Durante a viagem, uma tempestade se levanta, e os marinheiros invocam seus deuses para
acalmar as águas. Quando percebem que Jonas é a causa do problema, eles lançam Jonas
ao mar para salvar o navio.
Ninivitas: O povo de Nínive é mencionado como o público-alvo da pregação de Jonas. Os

ninivitas são retratados como uma nação ímpia e perversa, mas quando ouvem a
mensagem de Jonas, incluindo o anúncio de que Deus destruiria a cidade, eles se
arrependem genuinamente de seus pecados. Eles jejuam, vestem-se de saco e cinzas, e
buscam a misericórdia de Deus. Deus, então, se compadece deles e decide não destruir a
cidade.
Embora o livro de Jonas seja uma narrativa curta, ele apresenta importantes lições sobre a
misericórdia de Deus, o chamado à obediência e a natureza humana. Ele também destaca a
vontade de Deus de perdoar e mostrar misericórdia, mesmo para aqueles considerados
inimigos.
121
JONAS SOBREVIVE
3 dias
NA BARRIGA DE
UM GRANDE PEIXE
JONAS CAPÍTULO 1 E 2
Homem comum (Apox. 1,80M e 85Kg)
Grandes tubarões brancos (Pode chegar a

7M de comprimento e 2,5 toneladas)
Tubarão baleia (Pode chegar a 12M de

comprimento e 12 Toneladas)
Baleia cachalote (Pode chegar a

20M de comprimento e 45 toneladas)
Baleia azul (Pode chegar a 30M de

comprimento e 200 toneladas)
7M 12M 20M 30M
122

Profetizou em Judá (Reino do Sul) 7 105 Miquéias 700
a.C Menores
33º Livro
Julgamento sobre Judá e Israel Chamados para ouvir A demanda do Senhor Fim do ministério
Miquéias foi contemporâneo de Isaías
O pecado exige punição Liderança ímpia é punida Promessas e bençãos de Miquéias
Início do ministério <-------------------------------------------------------------- Escritos de Miquéias ------------------------------------------------------------>
de Miquéias
739 a.C 735 a.C 731 a.C 715 a.C 710 a.C
REI JOTÃO REI ACAZ REI EZEQUIAS
Autor: Miqueias ou escreveu as profecias, ou as ditou para outra pessoa.
Resumo: O Livro de Miquéias é um livro profético do Antigo Testamento que destaca as

preocupações de Miquéias com a injustiça social, a opressão e a idolatria em Judá e Israel. Ele
critica líderes corruptos e prediz o julgamento divino. Miquéias também oferece esperança,
apontando para a vinda do Messias e uma era de justiça e paz. O livro destaca a importância da
justiça, da humildade e da fidelidade a Deus.
Período histórico: Miqueias profetizou durante os dias do Rei Ezequias de Judá em

proximadamente 700 a.C. Portanto, ele provavelmente foi contemporâneo dos Profetas Amós,
Oseias, Jonas e Isaías. Miqueias dirigiu suas palavras aos reinos de Judá e de Israel.
..........
..........Durante os reinados de Uzias, rei de Judá, e Jeroboão II, rei de Israel, um período de relativa
paz e prosperidade, a situação começou a minguar. Isso foi em parte devido ao aumento da
nação Assíria que após um período de crescimento, tornou-se uma potente força política no
Médio Oriente. Com a ascensão da Assíria, veio um aumento da pressão militar sobre os reinos
de Judá e de Israel.
..........Ao mesmo tempo em que o comércio era crescente, grandes proprietários estavam
desejando e se apoderando dos terrenos e casas de famílias mais pobres. Miqueias contrapôs
essas práticas que violaram os direitos dos pequenos agricultores e resultaram em ganhos
econômicos para os grandes proprietários.
..........Miqueias, e os outros profetas menores, também se manifestaram contra a falta de
obediência aos princípios de Deus. Muitos aspectos da aliança haviam sido abandonados em
favor do culto a Baal e de outras práticas pagãs.
..........O período da atividade de Miqueias também se sobrepõe a de Isaías, é possível que os dois
fossem contemporâneos, muitas vezes confundidos um com o outro.
..........Miqueias foi um profeta levantado por Deus para profetizar em Judá num período
importante de sua história. O profeta também é conhecido como o defensor dos oprimidos. Ele
condena os ricos por tirarem a terra dos pobres (Miquéias 2.2). Também ataca os comerciantes
desonestos por usarem balanças fraudulentas, subornarem os juízes e cobrarem juros abusivos.
..........Até mesmo os sacerdotes e profetas se corromperam pela onda de ganância e
desonestidade que varria o país. Miqueias fala de forma extremamente dura com aquele povo,
que está mais preocupado em seguir rituais do que em viver retamente aos olhos de Deus.
..........O profeta Miqueias era natural de Moresete, uma cidade de Judá. Por isto ele é designado
como “morastita” (Miqueias 1:1). Isso significa que Miqueias era um estrangeiro em Jerusalém.
Acredita-se que Moresete ficava cerca de pouco mais de 30 quilômetros de Jerusalém.
123
O livro de Miqueias é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído
ao profeta Miqueias, que profetizou durante o século 8 a.C. Os principais personagens do livro
de Miqueias são:
Miqueias: Miqueias é o protagonista do livro e o profeta que recebeu a mensagem de Deus

para transmitir ao povo de Israel. Ele denuncia a corrupção, a opressão e a injustiça social
que ocorrem na nação, especialmente entre os líderes políticos e religiosos. Miqueias é
conhecido por sua defesa da justiça, bondade e lealdade a Deus.
mensagem de Miqueias. Deus é retratado como o juiz justo que traz julgamento sobre
Israel por causa de sua idolatria, injustiça e opressão. No entanto, Deus também é
misericordioso e oferece uma promessa de restauração e redenção para o povo que se
arrepende.
Líderes corruptos: Miqueias critica severamente os líderes políticos e religiosos de Israel
por sua corrupção, ganância e exploração do povo. Ele condena sua injustiça, violência,
suborno e falsidade. Os líderes são acusados de distorcer a justiça, favorecer os ricos e
oprimir os pobres.
Povo de Israel: O povo de Israel como um todo é o público-alvo da mensagem de Miqueias.
Eles são chamados a se arrepender de seus pecados, abandonar a idolatria e voltar-se para
Deus. Miqueias fala sobre o julgamento iminente que recairá sobre a nação, mas também
oferece a esperança de restauração e redenção se eles se voltarem para o caminho do
Senhor.
A Acusação contra Israel e Judá (Miqueias 1-2): Miqueias denuncia os pecados de Israel
e Judá, incluindo idolatria, corrupção e exploração dos pobres. Ele destaca as
consequências desses pecados.
A Profecia sobre Belém (Miqueias 5): Miqueias profetiza que o Messias, o governante
vindouro de Israel, nascerá em Belém, uma profecia cumprida com o nascimento de Jesus.
A Condenação dos Líderes Corruptos (Miqueias 3): O profeta critica os líderes religiosos
e políticos por sua corrupção e exploração do povo. Ele destaca que Deus julgará esses
líderes.
O Chamado ao Arrependimento (Miqueias 6): Miqueias, em nome de Deus, faz um apelo
ao arrependimento, enfatizando que o Senhor deseja uma relação de justiça, misericórdia
e humildade com Seu povo.
A Promessa de Redenção (Miqueias 4-5): Miqueias profetiza sobre um tempo de paz e
justiça no futuro, quando as nações buscarão o Deus de Israel. Ele também destaca a vinda
do Messias como um pastor para o Seu povo.
A Síntese da Mensagem (Miqueias 6:8): Miqueias resume a mensagem divina,
enfatizando que Deus requer que Seu povo pratique a justiça, ame a bondade e ande
humildemente com Ele.
Lamentação e Esperança (Miqueias 7): O livro termina com Miqueias lamentando os
pecados de Israel, mas também expressando esperança na fidelidade e misericórdia de
Deus.
124
Aprox. Profetas
Profetizou em Judá (Reino do Sul)
3 47 Naum 660
a.C Menores
34º Livro
O cerco de Nínive e a destruição

Os pecados de Nínive (relembram o
arrependimento de Níníve 150 anos antes, Fim do ministério Destruição
Destruição do Egito
quando Jonas pregou) de Naum de Nínive
698 a.C 663 a.C ASSURBANIPAL 640 a.C 630 a.C 633 a.C 609 a.C 612 a.C
Poderoso governante da Assíria
REI JOSIAS
Autor: Esse livro registra “a visão de Naum, o elcosita”. Não se sabe se Naum escreveu ou ditou as
palavras dessa visão, ou se outra pessoa as escreveu.
Resumo: O Livro de Naum é um livro profético do Antigo Testamento que pronuncia a destruição
iminente da cidade assíria de Nínive. Naum destaca a justiça de Deus e a vingança contra a
opressão e a crueldade de Nínive. O livro utiliza linguagem poética e descritiva para enfatizar a
certeza do julgamento divino. Naum proclama a soberania de Deus sobre as nações e encoraja a
confiança na justiça divina.
Período histórico: Naum profetizou no século sétimo a.C., aproximadamente na mesma época de
Sofonias e Jeremias. Cada um desses profetas relatou seu ponto de vista dos anos da invasão da
Babilônia em Judá.
..........
..........A profecia de Naum foi provavelmente registrada no reino de Judá depois de 660 a.C. e
antes da queda de Nínive, que ocorreu por volta de 606 a.C. Este livro é uma "profecia contra
Nínive", capital do Império Assírio.
..........Naum é uma espécie de continuidade de Jonas, como se fosse a parte dois. Embora a
cidade tenha evitado uma vez o julgamento de Deus, absorvendo a pregação de Jonas em seu
coração e se arrependendo, agora, mais de um século depois, experimentará a mais terrível
consequência de seus pecados.
..........Naum dirigiu parte de sua profecia ao povo de Nínive. Essas pessoas não eram as mesmas
que tinham se arrependido de seus pecados depois de Jonas ter pregado em Nínive mais de
um século antes. O povo de Nínive tinha voltado à iniquidade na época de Naum e suas ações
os levaram à destruição. A destruição da Assíria pode ser comparada à destruição dos iníquos
que ocorrerá nos últimos dias.
.........."Pobre da cidade coberta de sangue!", clama Naum (Naum 3:1). Nínive, capital do
império sanguinário da Assíria, tinha sido tomada como alvo pelo julgamento de Deus, que diz:
"Constranger-te-ei, e farei de ti uma cena" (Naum 3:6), pelos seus pecados de idolatria e
crueldade.
..........A profecia de Naum se realizou quando o império babilônico caiu sobre Nínive, em 612 a.C.
A ruína de Nínive, capital da Assíria, é descrita de maneira grandiosa e sem meios termos, não
deixando dúvidas sobre quem destrói a capital sanguinária e idólatra é o próprio Deus.
..........O livro de Naum tem um único tema em destaque, que é a destruição de Nínive. É a
continuação da mensagem do profeta Jonas. É evidente que mudaram de opinião a respeito de
seu primeiro arrependimento e de tal maneira se entregaram à idolatria, crueldade e opressão,
que 120 anos mais tarde, Naum pronunciou contra eles o julgamento de Deus em forma de uma
destruição completa.
125
O livro de Naum é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído ao
profeta Naum, cuja identidade e contexto histórico específico são desconhecidos. Os principais
personagens do livro de Naum são:
Naum: Naum é o autor do livro e o profeta que recebeu a mensagem de Deus para transmitir
a respeito da destruição de Nínive, a capital da Assíria. Ele profetiza a queda de Nínive e a
punição divina sobre o império assírio por causa de sua violência, idolatria e opressão contra
outras nações.
Deus: Deus é retratado como o soberano e juiz justo que traz julgamento sobre Nínive. Ele é
o poderoso governante que está no controle de todos os eventos históricos e que
determina o destino das nações. O livro enfatiza a justiça divina e o cuidado de Deus com
Seu povo.
Nínive: A cidade de Nínive, capital da Assíria, é mencionada como o alvo da mensagem de
Naum. Ela é retratada como uma cidade ímpia, arrogante, violenta e opressora. O livro
descreve a destruição iminente de Nínive e a punição que virá sobre ela.
O Julgamento contra Nínive (Naum 1-3):

O profeta Naum anuncia o juízo de Deus sobre Nínive. Ele descreve a ira divina, a
destruição que virá sobre a cidade e a justiça de Deus contra a violência e a opressão.
O Senhor é Zeloso e Vingador (Naum 1:2-8):

Naum destaca a natureza zelosa e vingadora de Deus. Ele enfatiza a soberania divina e a
certeza do juízo sobre aqueles que se opõem ao Senhor.
A Profecia do Cerco a Nínive (Naum 2):

Naum descreve vividamente o cerco e a tomada de Nínive pelos inimigos, destacando o
caos e o pânico na cidade.
A Destruição de Nínive (Naum 3):

Naum continua a descrever a ruína e a vergonha que virão sobre Nínive. Ele lista os
pecados da cidade, incluindo feitiçaria, prostituição e violência.
A Reação das Nações (Naum 3:18-19):

O livro termina com uma reflexão sobre a reação das nações ao ouvirem sobre a queda
de Nínive. As pessoas exaltam a justiça de Deus e reconhecem a futilidade de resistir ao
Seu poder.
126

Profetizou em Judá (Reino do Sul) 3 56 Habacuque 600
a.C Menores
35º Livro
Habacuque questiona o silêncio de Deus e os pecados de Israel

Deus proclama a invasão da Babilônia
Habacuque questiona o silêncio de Deus e a crueldade da Babilônia Cativeiro Babilônico
Nascimento de Encontrado Deus proclama a destruição da Babilônia Templo em Jerusalém
Habacuque o Livro da Lei Habacuque canta uma oração de Fé destruído
650 a.C 640 a.C 605 a.C 597 a.C 586 a.C
Avivamento e expansão do império O reinado do rei Jeoaquim
Autor: A autoria é atribuída a Habacuque (1:1).
Resumo: O livro de Habacuque é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia,

composto por três capítulos. Ele apresenta um diálogo entre o profeta Habacuque e Deus, onde
Habacuque questiona a justiça de Deus diante da opressão e injustiça que ele observa ao seu
redor. Deus responde que Ele está ciente do mal, e promete trazer juízo sobre os opressores.
Habacuque então expressa sua confiança em Deus, mesmo diante das circunstâncias difíceis, e
conclui com uma oração de confiança e louvor. O livro enfatiza a importância da fé e confiança em
Deus, mesmo quando não entendemos seus planos.
Período histórico: Nada é conhecido sobre o seu passado. Habacuque profetizou durante os
reinados de Jeoacaz e Jeoiaquim.
..........
Habacuque inicia o livro questionando a justiça de Deus diante da maldade e da opressão

que ocorrem em Judá. Deus então responde que está levantando os caldeus, um povo ímpio e
cruel, para punir Judá. Habacuque então questiona a justiça desta punição, e Deus responde
que a arrogância e o pecado de Judá merecem tal punição.
..........O livro de Habacuque é diferente dos demais livros dos profetas em seu estilo de escrita,
pois em momento algum há profecias contra esta ou aquela nação ou pessoa em particular,
porém o que se pode ver é uma covernsa entre o profeta e Deus.
..........Entre seu texto há no capítulo dois a expressão: "O justo viverá da fé", que mais tarde
inspiraria o apóstolo Paulo a escrever a mais teológica de suas cartas, a Carta aos Romanos, que
posteriormente inspirou também Martinho Lutero na elaboração das 95 Teses da Reforma
Protestante.
..........Em Judá, o profeta se queixa de que Deus permite a violência e a injustiça entre Seu povo,
mas Habacuque fica chocado ao saber o plano de Deus para lidar com o problema, mandar os
"desgostosos e ousados" (Habacuque 1:6) caldeus para punirem Judá.
..........Habacuque argumenta que os caldeus eram bem piores que os desobedientes judeus,
dizendo a Deus. "Teu olhar é tão limpo para enxergar a iniquidade" (Habacuque 1:13).
O Senhor, diz que está apenas usando os caldeus para Seus propósitos, e que no tempo certo,
Ele os punirá por seus pecados. Não era trabalho de Habacuque questionar os caminhos de
Deus. Habacuque, assim como Jó, submete-se à autoridade divina
..........Nosso mundo é muito parecido com o de Habacuque, cheio de violência e injustiça, mas
Deus ainda está no controle. Ele está trabalhando em Seus próprios propósitos
127
O livro de Habacuque é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído
ao profeta Habacuque, que profetizou durante o século 7 a.C. Os principais personagens do livro
de Habacuque são:
Habacuque: Habacuque é o protagonista do livro e o profeta que recebeu a mensagem de

Deus para transmitir ao povo de Judá. Ele questiona a justiça de Deus diante da maldade e
violência que vê ao seu redor. Habacuque traz suas perguntas e dúvidas a Deus e busca
entender os propósitos divinos em meio à adversidade.
Deus: Deus é retratado como o soberano e santo. Ele responde a Habacuque, revelando Seus
planos para julgar e punir a maldade de Judá através da invasão babilônica. Deus é
apresentado como o Senhor justo que traz correção e disciplina, mas também promete
redenção e salvação para os justos.
Babilônia: A nação babilônica é mencionada como o instrumento de Deus para trazer juízo
sobre Judá. Ela é descrita como impiedosa, arrogante e violenta. Habacuque questiona a
escolha de Deus de usar uma nação ímpia para punir Judá e busca entender como a justiça
divina se encaixa nessa situação.
Embora esses sejam os principais personagens do livro de Habacuque, a mensagem central é

sobre a confiança em Deus em meio à adversidade e a importância da fé em tempos difíceis. O
livro aborda questões sobre a justiça de Deus, a soberania divina e a necessidade de confiar nos
planos e propósitos de Deus, mesmo quando não os entendemos completamente.
A Queixa de Habacuque (Habacuque 1:2-4):

Habacuque expressa sua perplexidade diante da iniquidade e da injustiça em Judá. Ele
questiona a aparente inatividade de Deus diante da violência e corrupção.
A Resposta de Deus (Habacuque 1:5-11):

Deus responde a Habacuque, anunciando que Ele está levantando os caldeus
(babilônios) como instrumento de juízo contra Judá, devido à sua rebelião.
A Segunda Queixa de Habacuque (Habacuque 1:12-17):

Habacuque expressa sua perplexidade sobre como um Deus santo pode usar uma nação
ímpia como os caldeus para julgar Judá.
A Resposta de Deus (Habacuque 2:2-20):

Deus instrui Habacuque a escrever a visão e a aguardar o tempo determinado para o
cumprimento. O Senhor também pronuncia "ais" contra os opressores e orgulhosos,
assegurando que a justiça será feita.
O Hino de Habacuque (Habacuque 3):

O livro conclui com um hino de Habacuque, onde ele expressa sua confiança e fé em
Deus, mesmo diante das circunstâncias difíceis. Ele reconhece o poder de Deus, Sua
fidelidade na história de Israel e a capacidade de encontrar alegria no Senhor,
128
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Profetas
Profetizou em Judá (Reino do Sul) 3 53 Sofonias 640 a
620 Menores
a.C
36º Livro
Profecias de Sofonias
Julgamento sobre Judá e Jerusalém
Julgamento sobre as nações vizinhas
Nascimento de Jerusalém ameaçada Josias inicia a
Sofonias Futura glória milenar reforma
670 a.C Reinado de Manassés 640 a.C 630 a.C 621 a.C 609 a.C
<--------------------------------------------- Josias - O menino que se tornou rei aos 8 anos de idade --------------------------->
Avivamento e expansão do reino
Autor: A autoria é atribuída a Sofonias (1:1). O nome Sofonias significa "o Senhor o escondeu" ou
"o Senhor escondeu-se".
Resumo: O Livro de Sofonias é um livro profético do Antigo Testamento que pronuncia juízo
contra Judá e as nações vizinhas devido à idolatria e injustiça. Sofonias também proclama a
esperança de restauração para aqueles que se voltarem para Deus com arrependimento. O livro
destaca a soberania de Deus sobre as nações, a necessidade de justiça social e a promessa de
redenção para os fiéis. Sofonias aponta para a importância da confiança em Deus, mesmo em
tempos de juízo, e para a vinda do "Dia do Senhor".
Período histórico: Nada é conhecido sobre o seu passado. Habacuque profetizou durante os
reinados de Jeoacaz e Jeoiaquim.
.......... Ele era tetraneto de Ezequias o rei. Aproximadamente 640 a 620 a.C, durante o reinado do
Rei Josias.
..........O tema de sua mensagem é que o Senhor ainda está firmemente no controle de tudo,
apesar das aparências contrárias, e que comprovará isso no futuro próximo ao aplicar um
castigo terrível sobre a nação desobediente de Judá, e completa destruição sobre as nações
pagãs gentias, somente através de um arrependimento em tempo é que haveria possibilidade
de escape dessa ira.
..........A repetição frequente da frase “o dia do Senhor” da entender que Sofonias tinha uma
mensagem de julgamento, mas, como acontecia com quase todos os demais profetas, tem
também uma mensagem de restauração.
..........Sofonias começa sua chocante profecia: "Destruirei por completo tudo o que há na terra..."
declara Deus no segundo verso do livro. As pessoas, os animais, pássaros e peixes, todos
perecerão, vítimas da ira de Deus sobre a idolatria a Judá.
..........O Dia do Senhor não é essencialmente o fim do mundo e da história, mas a transformação
do povo de Deus e o fim de uma era de idolatria. Para o profeta, são ídolos não somente as
divindades estrangeiras, mas também a ganância das grandes potências pelo dinheiro e poder.
Esses ídolos estão presentes, tanto nas outras nações quanto na cidade de Jerusalém, seja no
palácio real, seja no Templo e nos bairros da cidade.
..........Outras nações próximas serão punidas também, mas há esperança na misericórdia de
Deus. O Senhor irá restaurar, um dia, o restante de Israel que "não comete pecados, nem
afirmará mentiras! (Sofonias 3:13).
..........Deus deu ao povo de Judá uma justa advertência de seu julgamento, assim como fez
conosco. Para os cristãos, o vindouro "dia do Senhor" não traz medo, porque a nossa esperança
está em Cristo.
129
O livro de Sofonias é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído ao
profeta Sofonias, que profetizou durante o século 7 a.C. Os principais personagens do livro de
Sofonias são:
Sofonias: Sofonias é o autor do livro e o profeta que recebeu a mensagem de Deus para
transmitir ao povo de Judá. Ele profetiza sobre o julgamento de Deus contra o pecado e a
idolatria em Judá, bem como as nações vizinhas. Sofonias chama o povo ao arrependimento
e à busca de Deus, enquanto anuncia a vinda do dia do juízo.
Deus: Deus é retratado como o soberano e juiz justo. Ele é aquele que traz julgamento sobre
Judá e outras nações por causa de sua idolatria, injustiça e opressão. No entanto, Deus
também é misericordioso e oferece uma promessa de restauração e salvação para os
remanescentes fiéis.
O povo de Judá: O povo de Judá é o público-alvo da mensagem de Sofonias. Eles são
condenados por sua idolatria, injustiça social e falta de devoção a Deus. Sofonias exorta o
povo a se arrepender e buscar o Senhor, advertindo sobre as consequências do juízo divino.
Nações vizinhas: O livro de Sofonias também menciona as nações vizinhas a Judá, como os
filisteus, moabitas e amonitas. Essas nações também são condenadas por sua arrogância,
violência e idolatria, e enfrentarão a ira de Deus.
Embora o livro de Sofonias seja relativamente curto e não apresente uma variedade significativa
de personagens, ele transmite uma mensagem importante sobre a justiça de Deus, a
necessidade de arrependimento e a esperança de salvação. O livro destaca a importância da
fidelidade ao Senhor e o chamado à busca de Deus em meio aos tempos difíceis.
Anúncio do Juízo (Sofonias 1:2-3): Sofonias começa seu livro anunciando o juízo de Deus
sobre Judá e Jerusalém. Ele descreve a destruição que virá sobre o povo devido à idolatria,
injustiça e rebelião contra Deus.
O Dia do Senhor (Sofonias 1:14-18): O profeta fala sobre o "Dia do Senhor", um dia de
julgamento divino sobre as nações. Nesse dia, Deus trará escuridão, destruição e aflição.
Chamado ao Arrependimento (Sofonias 2:1-3): Sofonias faz um apelo ao arrependimento,
convidando o povo a buscar a justiça e a humildade diante do Senhor. Ele oferece a
possibilidade de escapar do juízo divino por meio do arrependimento sincero.
Juízo sobre as Nações (Sofonias 2:4-15): O profeta anuncia juízo sobre várias nações
vizinhas, incluindo Filístia, Moabe, Amom, Etiópia e Nínive. Essas nações enfrentarão a ira de
Deus por suas práticas ímpias.
Lamento e Esperança (Sofonias 3): Sofonias lamenta a corrupção em Jerusalém, criticando
líderes e habitantes por sua desobediência. No entanto, ele também expressa esperança na
restauração futura. Há uma promessa de purificação, renovação e alegria no meio do
remanescente fiel.
A Alegria da Restauração (Sofonias 3:14-20): O livro termina com um hino de alegria e
celebração, pois Deus promete restaurar o remanescente de Israel. Haverá perdão,
renovação e a presença do Senhor no meio do Seu povo.
130

Profetizou em Judá (Reino do Sul) 2 38 Ageu 520 a.C Profetas
Menores
37º Livro
Negligência Obediência,
do Templo não sacrifício
Pausa no trabalho
Finalização Segundo
Fundamentos
do Templo MÊS 6 MÊ 7 MÊS 9 do Templo retorno
do Templo
538 a.C 520 a.C 515 a.C 458 a.C Ministério de Esdras
Ciro autoriza o retorno
Autor: A autoria deste livro é atribuída a Ageu (Ageu 1:1).
Resumo: O Livro de Ageu é um livro profético do Antigo Testamento que aborda o período pós-
exílio, quando os judeus retornam a Jerusalém para reconstruir o Templo. Ageu encoraja o povo a
priorizar a reconstrução do Templo, chamando a atenção para as bênçãos de Deus associadas a
essa tarefa. Ele destaca a importância da devoção a Deus e da obediência para experimentar a
bênção divina. O livro enfatiza a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e encoraja o povo
a renovar seu compromisso com Ele.
Período histórico: Em 520 a.C, uma data precisa por que Ageu menciona "o segundo ao do Rei
Dario", que pode ser verificado nos registros Persas.
..........Ageu foi um profeta hebreu e contemporâneo de Esdras, Neemias e Zacarias. Sua

mensagem foi de exortação e motivação a respeito da restauração de Jerusalém e seu Templo.
Possui quatro principais mensagens do Senhor para os judeus que retornaram do exílio em
Babilónia. São fortes repreensões devido ao descaso na reconstrução do Templo.
As quatro mensagens livro de Ageu

Aos que moram em grandes casas, ao passo que o Templo estava em ruínas.
Proclamação de que Deus encheria a sua casa de glória.
O abandono da reconstrução do Templo tornou a todos impuros perante Deus.
Mensagem a Zorobabel faria tremer os céus e a terra.
..........O profeta Ageu, indicava que o povo estava preocupado com as próprias vidas e
esquecendo do principal, a casa de Deus. Este livro enfatiza as obras de Deus e que Ele deve
estar sempre em primeiro lugar, na vida e nas obras das pessoas.
..........Um dos três profetas pós-exílio, Ageu encoraja os ex-cativos da Babilônia a reconstruir o
templo demolido em Jerusalém. A Pérsia, nova potencia mundial, permitiu que os judeus
voltassem a Jerusalém, mas eles deram mais atenção a construção de seus confortáveis lares
do que na construção do Templo. Por meio de Ageu, Deus disse ao povo para reconstruir
primeiro o templo a fim de dissipar a seca que afetava o campo.
..........No ano 538 AC, quando os judeus voltaram do Exílio da Babilônia, a situação de Judá e de
Jerusalém era deplorável: cada um procurando se defender sozinho, sem nenhum interesse em
formar a unidade que lhes desse a característica de povo. Mesmo aqueles que voltaram do
exílio estavam preocupados em construir a própria casa, plantar a sua roça, vender as suas
mercadorias, mais do que restabelecer a dignidade nacional. Um leigo chamado Zorobabel e
um sacerdote, Josué, procuram reunir esse povo e reconstruir Jerusalém e o Templo, a fim de
reestruturar o povo judeu.
..........
131
..........No ano 520 AC o profeta Ageu entra em cena para encorajar os compatriotas. Suas
exortações têm como eixo o seguinte tema, se o Templo for reconstruído, tudo vai melhorar, pois
Deus habitará de novo no meio deles e espalhará as suas bênçãos.
..........Este livro nos ensina que devemos ter claras nossas prioridades e que Deus deve ser o
primeiro lugar nas nossas vidas.
O livro de Ageu é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído ao
profeta Ageu, que profetizou após o retorno dos israelitas do exílio babilônico, por volta do ano
520 a.C. Os principais personagens do livro de Ageu são:
Ageu: Ageu é o autor do livro e o profeta que recebeu a mensagem de Deus para transmitir
ao povo de Judá. Ele profetiza sobre a necessidade de reconstruir o templo em Jerusalém e
chama o povo à ação. Ageu exorta o povo a priorizar a obra de Deus e a abandonar a
negligência e o desinteresse em relação à reconstrução do templo.
Zorobabel: Zorobabel era um líder político e descendente de Davi. Ele desempenhou um
papel importante na reconstrução do templo em Jerusalém após o exílio. No livro de Ageu,
ele é mencionado como um dos líderes que respondem positivamente à mensagem do
profeta e reiniciam a construção do templo.
Josué: Josué era o sumo sacerdote em Jerusalém na época de Ageu. Ele também é
mencionado no livro como um dos líderes que incentivam o povo a se envolver na
reconstrução do templo. Josué representa a liderança religiosa e sacerdotal no contexto do
livro de Ageu.
O povo de Judá: O povo de Judá é o público-alvo da mensagem de Ageu. Após o retorno do
exílio babilônico, o povo estava ocupado com suas próprias casas e negligenciando a
reconstrução do templo. Ageu chama o povo ao arrependimento e à ação, encorajando-os a
colocar o serviço de Deus em primeiro lugar e reconstruir o templo.
Chamado ao Povo para Reconstruir o Templo (Ageu 1:1-11): Ageu começa seu ministério
chamando o povo à ação para reconstruir o Templo de Jerusalém, que estava em ruínas
desde a destruição babilônica. Ele destaca a importância de priorizar a casa de Deus.
A Resposta do Povo (Ageu 1:12-15): O povo responde positivamente à mensagem de Ageu,
começando os trabalhos de reconstrução do Templo sob a liderança de Zorobabel, o
governador de Judá, e Josué, o sumo sacerdote.
A Promessa da Presença de Deus (Ageu 1:13-15): Ageu assegura ao povo que Deus está
com eles e os encoraja a não terem medo. Ele promete que a glória do novo Templo será
maior do que a do Templo original.
A Promessa de Bênçãos Futuras (Ageu 2:1-9): Ageu profetiza sobre o futuro esplendor do
Templo e encoraja o povo a ser corajoso e perseverante. Ele promete bênçãos futuras e a
presença contínua de Deus.
A Purificação dos Sacerdotes (Ageu 2:10-19): Ageu aborda a questão da impureza ritual
dos sacerdotes e do povo, chamando-os à santidade e retidão diante de Deus.
A Promessa de Vitória e Glória (Ageu 2:20-23): Ageu fecha seu livro com uma profecia
sobre o futuro reino messiânico, onde Deus promete vitória e glória para Zorobabel,
simbolizando o Messias vindouro.
132
Aprox.
Profetizou em Judá (Reino do Sul) 14 211 Zacarias 520 a
475
Profetas
Menores
a.C
38º Livro
Nações do mundo destruídas

Chamado ao Acontecimentos Oito visões O verdadeiro pastor rejeitado
Os primeiros arrependimento futuros noturnas
que retornam Israel restaurado Segundo
da Babilônia MÊS 8 MÊ 9 MÊS 11 Vitórias do Messias retorno
538 a.C 520 a.C 518 a.C 480 a.C 458 a.C Ministério de Esdras
Ciro autoriza o retorno Adoração restaurada
Autor: A autoria deste livro é atribuída a Zacarias, filho de Berequias. Alguns acreditam que um
segundo autor desconhecido tenha escrito os capítulos 9 a 14.
Resumo: O Livro de Zacarias é um livro profético do Antigo Testamento que registra visões e
mensagens do profeta Zacarias durante o período pós-exílio. Ele encoraja o povo a reconstruir o
Templo e a renovar sua devoção a Deus. O livro contém visões simbólicas e promessas messiânicas,
destacando a restauração e a vinda do Messias. Zacarias enfatiza a importância da justiça, do
arrependimento e da esperança na obra redentora de Deus. O livro fornece orientação espiritual
para a comunidade pós-exílio, apontando para a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas.
Período histórico: Em 520 a.C, uma data precisa por que Ageu menciona "o segundo ao do Rei
Dario", que pode ser verificado nos registros Persas.
..........
..........O período histórico da profecia de Zacarias é o mesmo de Ageu, sendo que ambos os
profetas ministraram no mesmo período e tiveram missão muito parecida. A missão de Zacarias
era animar, por meio das promessas e da glória futura, o resto do povo judeu, que estava
desanimado pelas aflições atuais e que adiavam a reconstrução do templo. O povo tinha bons
motivos para estar desanimado. Antes eles foram uma nação livre, com um rei e uma
constituição, mas agora, tinham voltado a sua terra, porém sob um governo estrangeiro.
..........A sua atual condição apresentava um quadro triste, mas Zacarias transformou essa situação
de desastre em uma cena de esperança, enquanto ele, por meio de uma série de visões e
profecias, descreve uma Jerusalém restaurada, protegida e habitada pelo Messias, sendo ela a
capital de uma nação elevada acima de todas as demais nações.
..........Zacarias, assim como Ageu se preocupa com a reconstrução do Templo de Jerusalém, mas
dá maior destaque à restauração nacional e às suas exigências de pureza e moralidade.
..........A profecia feita por Zacarias sobre o Messias chegando a Jerusalém montado em um
jumento (Zacarias 9:9, foi cumprida ao pé da letra quando da chegada triunfal de Jesus.
..........A profecia "e eles olharão para Minha pessoa, a quem transpassaram" (Zacarias 12:10)
refere-se aos soldados romanos que perfuram o corpo de Cristo com suas lanças, após crucificá-
lo (João 19:34)
..........Sabendo que muitas das profecias específicas de Zacarias foram cumpridas por Jesus,
podemos confiar que suas outras profecias, aquelas que falam do final dos tempos, também
serão confirmadas.
133
O livro de Zacarias é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é atribuído ao
profeta Zacarias, que profetizou durante o século 6 a.C. Os principais personagens do livro de
Zacarias são:
Zacarias: Zacarias é o autor do livro e o profeta que recebeu a mensagem de Deus para
transmitir ao povo de Judá. Ele profetiza sobre a reconstrução do templo em Jerusalém,
encoraja o povo a retornar à adoração verdadeira e traz visões e mensagens simbólicas
relacionadas ao futuro messiânico e à restauração de Israel.
Josué: Josué é mencionado no livro como o sumo sacerdote em Jerusalém na época de
Zacarias. Ele é representante da liderança religiosa e sacerdotal no contexto do livro.
Zorobabel: Zorobabel, mencionado anteriormente no livro de Ageu, também é mencionado
no livro de Zacarias. Ele é um líder político e descendente de Davi, envolvido na reconstrução
do templo e na restauração de Jerusalém.
Anjo do Senhor: O livro de Zacarias contém várias visões e mensagens de um anjo do Senhor,
que comunica a Zacarias os propósitos divinos e revela eventos futuros relacionados à
restauração de Israel.
A Chamada ao Arrependimento (Zacarias 1:1-6): Zacarias inicia seu ministério chamando o

povo ao arrependimento e ao retorno a Deus. Ele exorta o povo a aprender com os erros de
seus antepassados, que não ouviram os profetas.
As Oito Visões Noturnas (Zacarias 1:7–6:8): Zacarias recebe uma série de oito visões
noturnas que revelam simbolismos e promessas para o povo. Essas visões incluem imagens
como um cavaleiro vermelho, quatro chifres e quatro ferreiros, um homem com um cordel de
medição, o sumo sacerdote Josué e o candelabro de ouro entre outros.
A Coroação de Josué, o Sumo Sacerdote (Zacarias 3): Zacarias tem uma visão da
purificação do sumo sacerdote Josué, simbolizando a remoção da iniquidade e o papel
messiânico.
O Candelabro de Ouro e as Duas Oliveiras (Zacarias 4): Zacarias tem uma visão do
candelabro de ouro e das duas oliveiras, representando a provisão divina e a liderança dos
dois ungidos, Zorobabel (líder político) e Josué (líder religioso).
A Maldição Removida (Zacarias 5): Zacarias tem uma visão de um rolo voando, simbolizando
o juízo divino que remove a maldição da terra.
A Visão dos Quatro Carros (Zacarias 6:1-8): Zacarias tem uma visão dos quatro carros,
representando a execução dos juízos divinos sobre as nações iníquas.
O Jejum e a Promessa de Restauração (Zacarias 7-8): O povo pergunta sobre a observância
do jejum, e Zacarias responde indicando que o mais importante é praticar a justiça e a
misericórdia. Ele também profetiza sobre a restauração e prosperidade futuras.
O Pastor Ferido (Zacarias 11): Zacarias desempenha o papel de um pastor ferido,
simbolizando a rejeição de Deus pelo Seu povo. Ele profetiza sobre o preço que o "pastor"
(Deus) pagaria pela traição deles.
A Abominação Desoladora (Zacarias 12-14): Zacarias profetiza sobre eventos futuros,
incluindo a defesa de Jerusalém, o arrependimento nacional e a vinda do Senhor para
estabelecer Seu reino.
134
Tempo médio de leitura: 15 min Profetas

4 55 Malaquias 450
Profetizou em Judá (Reino do Sul) a.C Menores
39º Livro
Os primeiros
que retornam Dedicação dos Neemias retorna Israel, o amado O Senhor reprova O Senhor reprova Exortação para
da Babilônia muros por Neemias a Pérsia do Senhor os sacerdotes o povo a vinda do Messias
444 a.C 445 a.C 431 a.C 423 a.C 420 a.C Neemias retorna
a Jerusalém
Artaxerxes autoriza o retorno
Malaquias reforça a mensagem de Neemias
Autor: O autor desse livro é Malaquias (1:1), que significa "meu mensageiro".
Resumo: O Livro de Malaquias é o último livro do Antigo Testamento e apresenta mensagens de

repreensão e exortação aos filhos de Israel. Malaquias destaca a negligência espiritual do povo, a
corrupção sacerdotal e a quebra de votos feitos a Deus. Ele também profetiza sobre a vinda de um
mensageiro precursor e adverte sobre o "Dia do Senhor". O livro conclui com uma chamada ao
arrependimento e à restauração, destacando a fidelidade de Deus e a promessa de bênçãos para
aqueles que retornam a Ele com sinceridade.
Período histórico: Nenhum detalhe sobre ele é fornecido. Nada se sabe da história pessoal de
Malaquias. Acredita-se que tenha profetizado no tempo de Neemias e o apoiou, como Ageu e
Zacarias apoiaram Zorobabel.
..........
..........O Livro de Malaquias é um livro profético que traz declarações que mostram a necessidade
de reformas antes da vinda do Messias. Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido
escrito por volta do ano 450 a.C., sendo que o seu nome não é citado em mais nenhum livro da
Bíblia.
..........O profeta Malaquias viveu na mesma época de Esdras e Neemias, no período após o exílio
do povo judeu na Babilônia em que os muros de Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445
a.C., sendo necessário conduzir os israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica.
..........Os temas tratados neste livro seriam o amor de Deus, o pecado dos sacerdotes, o pecado
do povo e a vinda do Senhor.
..........Embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias
os sacerdotes do templo recolhiam as ofertas e não repassavam para os levitas, para que eles
pudessem utilizá-las para cuidar dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes. E isso fez
com que o profeta, iniciasse uma advertência a todos sobre o roubo do dízimo.
..........Profetizando um século depois do retorno do exílio, Malaquias denuncia os judeus por
oferecerem sacrifícios prejudicadores e doentes, por se divorciarem de suas esposas para se
casarem com mulheres pagãs, e por falharem em pagar seus dízimos ao templo.
..........Malaquias é o último livro do Antigo Testamento, contém a palavra final de Deus por
aproximadamente quatrocentos anos, até a aparição de João Batista e Jesus, o messias, como
profetizou Malaquias "Eis que eu envio a vós Meu mensageiro, aquele que arranjará o caminho
que seguirei; e de repente o Senhor que buscai virá ao seu templo.
..........Nas últimas palavras deste livro, vemos uma exortação de Deus às famílias: "converter o
coração dos pais aos filhos e dos filhos aos seus pais".
135
O livro de Malaquias é o último livro do Antigo Testamento da Bíblia e é atribuído ao profeta

Malaquias. Embora o livro não mencione explicitamente personagens específicos, existem
alguns personagens ou grupos mencionados de forma geral. Os principais elementos do livro de
Malaquias são:
Malaquias: Malaquias é o profeta e autor do livro. Ele recebeu a mensagem de Deus para
transmitir ao povo de Israel, especialmente aos sacerdotes, sobre sua negligência na
adoração e a necessidade de se arrependerem e retornarem à fidelidade a Deus. Malaquias
confronta o povo com a sua falta de devoção e os chama ao arrependimento.
Sacerdotes: O livro de Malaquias direciona suas críticas e advertências principalmente aos
sacerdotes, que são responsáveis pela adoração e pelos sacrifícios no templo. Malaquias
confronta os sacerdotes sobre seu comportamento negligente, sua corrupção e sua falta de
integridade no serviço a Deus.
Povo de Israel: O povo de Israel como um todo também é um foco do livro de Malaquias.
Eles são repreendidos por sua falta de fé, infidelidade, adoração superficial e injustiça social.
Malaquias os chama ao arrependimento e os adverte sobre o juízo iminente de Deus.
O Amor de Deus por Israel (Malaquias 1:1-5): Malaquias começa anunciando o amor de
Deus por Israel e destacando como eles foram escolhidos e favorecidos por Ele.
Repreensão aos Sacerdotes (Malaquias 1:6–2:9): Malaquias repreende os sacerdotes por
oferecerem sacrifícios impuros e negligenciarem suas responsabilidades espirituais. Ele
destaca a importância da reverência a Deus e da integridade sacerdotal.
A Condenação do Divórcio e da Infidelidade (Malaquias 2:10-16): Malaquias aborda a
prática do divórcio e a infidelidade, enfatizando que Deus odeia o divórcio e chamando o
povo a manter a santidade nos casamentos.
A Necessidade de Ofertas e Culto Puros (Malaquias 2:17–3:5): Malaquias repreende o
povo por questionar a justiça de Deus e destaca a vinda de um mensageiro (frequentemente
interpretado como João Batista) que preparará o caminho para o Senhor.
O Desafio ao Povo a Contribuir (Malaquias 3:6-12): Malaquias desafia o povo a trazer seus
dízimos e ofertas ao Senhor, prometendo bênçãos abundantes para aqueles que obedecem
a essa prática.
A Promessa do Dia do Senhor (Malaquias 3:13–4:3): Malaquias profetiza sobre o Dia do
Senhor, um tempo de julgamento e recompensa. Ele destaca a diferença entre os justos e os
ímpios e a promessa de cura para aqueles que temem o nome de Deus.
A Promessa do Profeta Elias (Malaquias 4:4-6): O livro conclui com a promessa da vinda do
profeta Elias antes do grande e terrível Dia do Senhor, simbolizando a preparação para a
chegada do Messias.
136
..........O período interbíblico, ou período intertestamentário, é o momento da história que

abrange o espaço de tempo entre o Antigo e o Novo Testamento. Passaram-se cerca de
quatrocentos anos entre a época de Neemias (quando o livro de Malaquias foi escrito) e o
nascimento de Cristo (aproximadamente 433 – 5 a.C.).
Esse período entre os dois testamentos também é chamado por muitos como os “anos de
silêncio”. Isso porque durante esse tempo não houve nenhum registro de uma palavra
profética da parte de Deus para o povo de Israel.
..........Entretanto, muitas coisas significativas ocorreram no período interbíblico. Durante esse
momento histórico, pode-se dizer que o mundo descrito no Novo Testamento estava em
formação. Logo, o conhecimento dos fatos ocorridos durante o período interbíblico é
fundamental para um melhor entendimento do contexto histórico do Novo Testamento.
1) Avanço da língua grega

..........Alexandre Magno, comandante do exército junto a seu pai Filipe II, rei da Macedônia e da
Grécia, endossou a campanha de expansão do império grego. Por volta do ano 336 a.C. Filipe
II morre e Alexandre põe em prática seu plano de conquistar todo o Oriente. Ele tinha somente
20 anos. Mostrava-se desde sempre um habilidoso comandante e eloquente general. Tinha
sido criado aos pés de Aristóteles. A ascensão do império grego cumpre as profecias de Daniel
8:1-8, 21.
Aos povos conquistados Alexandre incentivou:
– Que suas religiões e instituições políticas fossem respeitadas;
– Que houvesse casamentos entre vencidos e vencedores;
– Que aprendessem a língua e os costumes helênicos.
Os soldados falavam não o grego erudito, da academia, mas o grego comum, chamado de
koinê. Esse grego comum viria a se tornar a língua na qual boa parte do Novo Testamento foi
escrito e para a qual foi traduzido o Velho Testamento. Nos tempos do Novo Testamento e da
expansão da Igreja Primitiva, o grego estava tão disseminado que os primeiros cristãos não
tiveram nenhuma dificuldade de falar a diferentes povos.
O império grego dominou o mundo de 331 a 146 a.C.. Alexandre faleceu de uma febre aos 33
anos e foi enterrado em Alexandria.
2) A tradução do Velho Testamento para o grego

..........Como parte da influência grega o próprio Velho Testamento, que não tinha sido
traduzido totalmente para nenhuma outra língua, foi traduzido para a língua helênica. Tanto os
judeus prosélitos, convertidos entre a Dispersão, puderam lê-lo, como os novos conversos e
interessados em geral, tiveram acesso a este rico material.
A tradução foi feita, segundo alguns historiadores, em Alexandria, no Egito, que era, na altura, a
capital intelectual do mundo. Setenta escribas judeus traduziram cada parte do Velho
Testamento. Por causa disso a versão grega do Velho Testamento é conhecida como LXX.
Apesar das inúmeras controvérsias a respeito do assunto, fato é que em diversas citações do
Velho no Novo Testamento, a tradução grega é utilizada.
137
3) A ascensão do Império Romano

..........Como parte do cumprimento da profecia de Daniel 7:7, surgiu o maior império de todos os
tempos: Roma. Governou o mundo de 146 a.C. a 476 d.C.. Foi um império cruel e devorador,
impondo seu domínio a todos os povos conquistados. Como veremos adiante Jerusalém era
um posto importante do império romano, pois ficava na passagem entre a Síria e o Egito. Um
caldeirão de oportunidades e desafios.
O império trouxe o predomínio de um código civil, a mutilação dos ladrões que atormentavam
as caravanas, a abertura de estradas e a construção de pontes. As duas últimas providências
serviam aos deslocamentos de soldados para as guerras, mas foram úteis para a pregação do
Evangelho. Pois permitiu aos primeiros cristãos deslocamentos os mais distantes.
Cabe aos romanos, porém, a morte de muitos cristãos, nas grandes perseguições da História.
Suas arenas foram tisnadas pelo sangue dos mártires.
4) Revolta dos Macabeus

..........Com a morte de Alexandre Magno, seu império fora dividido em quatro partes, tendo
seus principais generais à frente. Lisímaco tomou o norte: Capadócia, a Trácia, e no norte a Ásia
Menor. Ptolomeu tomou o sul: Egito, Chipre e Palestina. Cassandro reivindicou a Macedônia,
Tessália e Grécia. Selêuco tomou o este, inclusive Babilônia, Pérsia e a Síria. O Egito tinha por
capital Alexandria e a Síria, Antioquia. Entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima das
rivalidades entre os Ptolomeus e os Selêucidas, descendentes dos generais. Grandes
acontecimentos tiveram lugar aí entre 323 e 198 a.C.
A Roma não interessava interferir diretamente no governo de Jerusalém, senão a
arrecadação de impostos. Se os governantes de turno pudessem receber a parte que cabia ao
Império já estava de bom tamanho. Por isso, permitiam que pequenos reinados pudessem
conviver pacificamente com o Império. É nesse contexto que Jesus nasce e o Novo
Testamento se desenrola. Quando ele nasceu o império macabeu havia sido destruído junto
como sonho judeu de uma emancipação.
5) Surgimento dos partidos/grupos políticos e outros entre os judeus

..........Os fariseus eram os descendentes espirituais dos judeus piedosos que haviam lutado
contra os helenistas no tempo dos Macabeus. O nome fariseu, “separatista”, foi provavelmente
dado a eles por seus inimigos, para indicar que eram não-conformistas.
..........O partido dos saduceus, provavelmente denominado assim por causa de Sadoc
(Zadoque), o sumo sacerdote escolhido por Salomão (I Rs 2:35), negava autoridade à tradição
e olhava com suspeita para qualquer revelação posterior à Lei de Moisés. Eles negavam a
doutrina da ressurreição e não criam na existência de anjos ou espíritos (Atos 23:3).
..........O essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus e ao mundanismo dos
saduceus. Os essênios se retiravam da sociedade e viviam em ascetismo e celibato. Davam
atenção à leitura e estudo das Escrituras, à oração e às lavagens cerimoniais. Suas posses eram
comuns e eram conhecidos por sua laboriosidade e piedade. Tanto a guerra quanto a
escravidão era contrárias a seus princípios. No tempo de Jesus os essênios já haviam sido
trucidados pelo Império Romano.
..........Os escribas não eram, estritamente falando, uma seita, mas sim, membros de uma
profissão. Eram, em primeiro lugar, copistas da Lei. Vieram a ser considerados autoridades
quanto às Escrituras, e por isso exerciam uma função de ensino. Sua linha de pensamento era
semelhante à dos fariseus, com os quais aparecem frequentemente associados no N.T.
138
..........Os herodianos criam que os melhores interesses do judaísmo estavam na cooperação com
os romanos. Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande, que procurou romanizar a Palestina em
sua época. Os herodianos eram mais um partido político que uma seita religiosa.
Os herodianos eram leais à família dos Herodes, que tinha governantes designados pelos
romanos. Herodes, o Grande, foi um rei importante na dinastia, e seus filhos e netos
governaram várias partes da Judeia e regiões vizinhas.
Os herodianos são mencionados nos Evangelhos do Novo Testamento, especialmente em
contextos que envolvem interações com Jesus. Por exemplo, em Marcos 3:6, é mencionado
que os fariseus se uniram com os herodianos contra Jesus.
..........Samaritanos eram um grupo étnico e religioso que habitava a região de Samaria,

localizada entre a Galileia, ao norte, e a Judeia, ao sul, na antiga Palestina. Sua história e
identidade estão entrelaçadas com eventos descritos no Antigo Testamento da Bíblia,
especialmente durante o período pós-exílio.
Os samaritanos têm origens que remontam à divisão do Reino de Israel após a morte do rei
Salomão. Após a morte de Salomão, o reino foi dividido em duas partes: o Reino do Norte,
conhecido como Israel, e o Reino do Sul, chamado de Judá. A capital do Reino do Norte era
Samaria.
No Novo Testamento, os samaritanos são mencionados em várias passagens, incluindo a
parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus, que destaca a importância da compaixão
e amor ao próximo independentemente da origem étnica ou religiosa.
..........Zelotes, que eram um grupo político do século I que buscava promover uma rebelião
contra o Império Romano, com o intuito de libertar Israel pela força e que termina por promover
a Primeira Guerra Judaico-Romana (66-70).
O termo "zelote" também pode ser associado a um dos discípulos de Jesus. Na lista dos
doze apóstolos, um é chamado de "Simão, o zelote" (Lucas 6:15, Marcos 3:18). No entanto,
a relação direta deste Simão com o movimento político dos zelotes é incerta.
..........Publicanos, eram os coletores de impostos nas províncias do Império Romano. De acordo

com Buckland, haviam dois tipos de Publicanos: os Publicanos Gerais e os Publicanos
Delegados. Os Publicanos Gerais respondiam ao imperador romano e eram responsáveis pelos
impostos. Os Publicanos Delegados eram aqueles que eram comissionados pelos Gerais para
coletar os impostos nas províncias. Estes eram considerados como “ladrões e gatunos”.
Os publicanos eram frequentemente marginalizados e desprezados pela sociedade
judaica. Eles eram considerados impuros e pecadores devido à sua colaboração com os
romanos e frequentemente eram vistos como traidores do povo judeu.
Nos Evangelhos do Novo Testamento, os publicanos são mencionados frequentemente em
um contexto negativo. Eles são retratados como pecadores, e a sociedade em geral
desconfiava de sua integridade moral.
Apesar da má reputação dos publicanos, Jesus interagiu com eles de maneiras
significativas. Ele foi criticado por comer e socializar com publicanos, o que gerou
desaprovação entre os líderes religiosos da época (Mateus 9:10-13, Marcos 2:13-17, Lucas
5:27-32).
139
66 livros
73 livros
......A Bíblia, composta por 66 livros inspirados, é amplamente reconhecida pelos cristãos. No
entanto, a questão sobre o número total de livros na Bíblia requer uma consideração
adicional, pois tanto a Igreja Católica quanto a Igreja Ortodoxa utilizam versões que incluem
alguns livros adicionais em comparação com a Bíblia protestante.
......Essa disparidade no número de livros é encontrada no Antigo Testamento. Enquanto a
Bíblia evangélica reconhece como inspirados apenas os livros presentes no Tanakh, a versão
hebraica da Bíblia judaica, a Bíblia Católica e a Bíblia Ortodoxa incluem certos livros que
fazem parte da Septuaginta, uma antiga tradução grega do Antigo Testamento. Não há
divergências no Novo Testamento entre as diferentes tradições cristãs.
......Quando Jesus veio ao mundo, todo o antigo testamento já estava formado e sem os livros
adicionais encontrados na Bíblia Católica, que são chamados de apócrifos. O antigo
testamento reconhecido pelos judeus é chamado de Tanakh.
......Quando Jesus entrou na sinagoga e leu o livro de Isaías era o mesmo Antigo Testamento
que temos hoje na Bíblia protestante.
......Por volta de 250 a.C o grego era a língua oficial daquela época e então veio a necessidade
de traduzir a bíblia do hebraico para o grego. Foi onde 70 judeus se juntaram em Alexandria e
traduziram a Bíblia do hebraico para o grego e essa versão da Bíblia foi chamada de
Septuaginta e foi nessa tradução que aos poucos foram sendo inseridos os livros Apócrifos.
......Depois de Jesus os cristãos começaram a usar a bíblia em grego e não mais a hebraica,
então ficou ainda mais confuso, porque eles não sabiam se os os livros apócrifos faziam parte
da Bíblia ou não.
......Os judeus não reconheciam esses livros como parte do canon, mas os cristãos estavam
usando a biblia em grego como base de fé.
......Essa situação só piorou quando em 450 d.C, Gerônimo, traduziu a Bíblia para o latim
(lingua oficial do império romano). Nessa versão os livros apócrifos também foram traduzidos
e os cristãos passaram a usá-la. Gerônimo fez uma nota de rodapé dizendo que os livros
apócrifos não eram reconhecidos pelos judeus, mas com o passar do tempo, essas notas de
rodapé foram sendo retiradas e esse livros passaram a ser reconhecidos como canônicos.
......Somente no século 16, na reforma reforma protestante, Martinho Lutero traduziu a Bíblia
para o Alemão, e quando recorreu aos originais no hebraico, percebeu que esses livros não
eram reconhecidos pelos judeus como livros inspirados por Deus. Foi ai que os reformadores
decidiram tirar os livros apócrifos do canon das escrituras. Justamente porque a Bíblia dos
tempos de Jesus, não possuía esses livros.
140
........Os livros apócrifos são uma coleção de textos religiosos que não foram incluídos no cânon
oficial das Escrituras hebraicas ou do Novo Testamento. A palavra "apócrifo" vem do grego e
significa "escondido" ou "secreto", indicando que esses livros foram considerados obscuros ou
de autenticidade duvidosa por algumas autoridades religiosas.
........Esses livros apócrifos variam em conteúdo e origem. Alguns deles são textos adicionais ou
variantes de livros bíblicos reconhecidos, como o livro de Tobias, o livro de Judite e os livros dos
Macabeus. Outros são escritos religiosos e literários que foram produzidos durante a época do
Antigo e do Novo Testamento, mas não foram aceitos como parte das Escrituras canônicas.
........Os livros apócrifos são considerados sagrados por algumas denominações cristãs, como a
Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa, que os incluem em suas Bíblias. No entanto, a
maioria das tradições protestantes não considera esses livros como autoridade divinamente
inspirada e não os inclui em seu cânon bíblico.
........É importante ressaltar que a decisão sobre quais livros seriam considerados canônicos foi
um processo gradual e complexo que ocorreu ao longo de séculos, com diferentes
comunidades religiosas e líderes religiosos tendo perspectivas e critérios diversos. A inclusão ou
exclusão de um livro nos cânones bíblicos foi baseada em considerações históricas, teológicas e
litúrgicas, bem como na aceitação e uso geral desses livros pela comunidade religiosa.
Os livros Apócrifos não são encontrados na Bíblia protestante, mas são encontrados na Bíblia
católica, e são eles:
Tobias: Conta a história de Tobias, um homem justo que enfrenta várias provações
Judite: Relata a história de Judite, uma mulher corajosa que salva seu povo ao decapitar o
general inimigo Holofernes.
I Macabeus e II Macabeus: Relatam a história da revolta judaica contra o domínio selêucida

e a restauração do templo de Jerusalém.
Sabedoria de Salomão: Escrito para exaltar a sabedoria e a virtude, atribuído ao rei Salomão.
Eclesiástico (também chamado Sabedoria de Jesus, Filho de Siraque, Sirácida, Sirácide, ou

Ben Sirá): Contém conselhos morais e sabedoria prática para a vida cotidiana.
Baruque (incluindo no último capítulo a epístola de Jeremias): O livro é atribuído a Baruque,

um escriba e discípulo do profeta Jeremias. É uma coleção de lamentações, orações e uma
carta de consolo escritas por Baruque, discípulo de Jeremias. Ele reflete os sentimentos de
tristeza, arrependimento e esperança do povo judeu durante o período do exílio babilônico.
141
27 livros | 260 Capítulos| 7957 Versículos

143
MATEUS
MARCOS
LUCAS
JOÃO
O estilo literário dos evangelhos é uma forma de narrativa biográfica, mas com um propósito
teológico e espiritual. Os evangelhos são relatos escritos da vida, ministério, morte e
ressurreição de Jesus Cristo. Embora cada evangelho tenha suas características distintas, eles
compartilham algumas características comuns em seu estilo literário:
Narrativa biográfica: Os evangelhos seguem uma estrutura narrativa que conta a história
da vida de Jesus, desde seu nascimento até sua morte e ressurreição. Eles incluem detalhes
sobre seus ensinamentos, milagres, interações com pessoas e eventos-chave em sua
jornada.
Diálogos e discursos: Os evangelhos apresentam diálogos e discursos proferidos por

Jesus, onde ele ensina, responde a perguntas, confronta adversários e compartilha
parábolas e ensinamentos.
Uso de parábolas: Jesus frequentemente usa parábolas, que são histórias ou ilustrações
com significado espiritual, para transmitir ensinamentos e verdades sobre o Reino de Deus.
Testemunho ocular e fontes: Os evangelhos geralmente são baseados em testemunhos

oculares dos discípulos de Jesus e em outras fontes orais e escritas disponíveis na época.
Os autores compilaram essas informações para criar suas narrativas.
Ênfase na vida e ensinamentos de Jesus: Os evangelhos enfatizam a vida e os

ensinamentos de Jesus como o cerne da mensagem cristã. Eles apresentam Jesus como o
Filho de Deus, o Messias prometido, que veio para trazer salvação e estabelecer o Reino de
Deus.
Interpretação teológica: Os evangelhos não são apenas relatos históricos, mas também
têm uma interpretação teológica. Eles buscam revelar o significado e o propósito espiritual
por trás dos eventos e ensinamentos de Jesus, bem como a relação entre Jesus e Deus.
Cada evangelho tem seu estilo literário único e aborda diferentes aspectos do ministério de
Jesus. Mateus enfatiza o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, Marcos destaca a
ação e o poder de Jesus, Lucas tem um interesse especial pelos marginalizados e João
aprofunda a teologia da divindade de Jesus. Em conjunto, os evangelhos fornecem uma
imagem abrangente da vida e da mensagem de Jesus Cristo.
144
Tempo médio de leitura: 2h e 45 min 28 1.071 Mateus 70 d.C Evangelhos
40º Livro Apresenta Jesus como Rei
Nascimento Batismo de Jesus 5 mil pessoas

Ministério na Chamado de Doze discípulos João Batista é Semana da Ressurreição
de Jesus e tentação (Mt 1-4) alimentadas
Galileia (Mt 4:18) Mateus (Mt 9:9) enviados (Mt 10:1) decapitado (Mt 14:5) paixão (Mt 21:27) de Jesus (Mt 28)
(Mt 14:15)
5 a.C 27 d.C 28 d.C 29 d.C

Início do ministério Segundo ano do ministério de Jesus Terceiro ano do ministério de Jesus
de Jesus com aprox.
30 anos de idade
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas tradicionalmente é atribuída a Mateus que era
publicano, o mesmo que, recebedor de impostos e homem de alta posição social.
Resumo: O Livro de Mateus é o primeiro livro do Novo Testamento da Bíblia. Ele narra a vida, os
ensinamentos, os milagres, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Mateus enfatiza que Jesus é o
Messias prometido, o Filho de Deus e o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. O livro
inclui o Sermão da Montanha, parábolas e detalhes sobre a morte e ressurreição de Jesus. Mateus
é direcionado principalmente ao público judeu, demonstrando como Jesus é a continuação da
história redentora de Israel.
Período histórico: Na época em que foi chamado para ser discípulo vivia em Cafarnaum, perto do
mar da Galileia. É o primeiro livro do Novo Testamento. Embora não seja possível definir uma data,
é quase certo que este evangelho foi escrito antes da destruição de Jerusalém que ocorreu no
ano de 70 d.C.
..........
..........O livro, escrito principalmente para o público judeu, faz muitas referências do Antigo
Testamento para provar que Jesus é o prometido Messias, cuja a vinda os judeus esperavam por
séculos.
..........O livro de Mateus começa com a genealogia que mostra os antepassados de Jesus, entre o
patriarca Abraão e o Rei Davi. Depois, detalha o nascimento de Jesus e a visita de homens sábios
com seus presentes: ouro, incenso e mirra. O apóstolo também apresenta João Batista, parente de
Jesus e descreve a ligação dos discípulos mais próximos do mestre, sendo eles, Pedro, André,
Tiago e João.
..........Os ensinamentos de Jesus são enfatizados com longas passagens que cobrem o Sermão da
Montanha (Capítulos 5 a 7), incluindo as Bem aventuranças ("Bem aventurados os que...") e a
oração do Pai Nosso.
..........O Evangelho de Mateus era o principal Evangelho utilizado pela Igreja Primitiva, levando a
mensagem que todo cristão verdadeiro é instruído a cumprir com gratidão o serviço de anunciar
o Reino de Deus.
..........O principal objetivo deste livro é relatar seu testemunhar sobre o fato de Jesus Cristo ser o
Messias prometido no Antigo Testamento, cuja a missão era trazer o Reino de Deus até a
humanidade.
..........Esses dois temas: O caráter de Jesus e a presença do Reino de Deus devem ser analisados
sempre juntos.
..........No livro de Mateus, tudo direciona a Jesus como Rei. (Genealogia do Rei, Proclamação do
Rei, Poder do Rei, Parábolas do Rei, Princípios do Rei, Pregações do Rei, Paixão do Rei)
..........É o Evangelho que mais cita a frase para que se cumprisse o que fora dito. A expressão
“Reino dos Céus” só é encontrada nesse Evangelho.
..........Embora tenha sido originalmente escrito para a igreja em Antioquia, constituída de judeus e
gentios, claramente o objetivo não era apenas ficar restrito aquela congregação, mas que fosse
propagado também entre todos os seguidores de Cristo ao longo dos tempos.
145
..........A Bíblia responde a pergunta sobre quem foram os 12 apóstolos de Jesus em três
passagens diferentes: Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19 e Lucas 6:13-16. Utilizando como base o
texto do Evangelho de Mateus, temos os seguintes nomes:
Simão, chamado Pedro (o apóstolo Pedro).

André (irmão de Pedro).
Tiago, filho de Zebedeu.
João, irmão de Tiago (o apóstolo João).
Filipe (não confundir com o Filipe evangelista citado no livro de Atos).
Bartolomeu (também chamado de Natanael).
Tomé (também chamado de Dídimo).
Mateus, o publicano (também chamado de Levi).
Tiago, filho de Alfeu.
Judas, também chamado Lebeu (ou Judas Tadeu).
Simão, o zelote.
Judas Iscariotes (aquele que traiu Jesus).
..........No Sermão do Monte, Mateus apresenta Jesus Cristo como o novo Moisés, daí o discurso
ser proferido numa montanha, pois Moisés tinha recebido os 10 Mandamentos no monte Sinai.
Entretanto, Jesus afirmou que não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas sim cumprir na sua
íntegra (Mt 5.17). Evidentemente que se a primeira aliança tivesse sido perfeita não teria havido
razão para ser substituída por outra aliança.
..........No Sermão do Monte encontramos as 9 "Bem Aventuranças" que retratam o rosto de Jesus
Cristo e descrevem-nos a sua caridade. (Mateus 5:3-11)
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos
céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo
o mal contra vós por minha causa.
O joio — Mateus 13.24-30

O tesouro escondido — Mateus 13.44
A pérola — Mateus 13.45-46
A rede — Mateus 13.47-48
O empregado mal — Mateus 18.23-24
Os trabalhadores no vinhedo — Mateus 20.1-16
Os dois filhos — Mateus 21.28-31
A festa de casamento — Mateus 22.2-14
As dez virgens — Mateus 25.1-13
As ovelhas e as cabras — Mateus 25.31-36
146
JOSIAS
JEOAQUIM
ADÃO AMOM
Destronado e capturado
O primeiro homem MANASSÉS pela Babilônia em 586 a.C
Nenhum dos descendentes
EZEQUIAS de Jeoaquim prosperará
SETE nem se assentará no trono
de Davi, nem governará Judá
ACAZ (Jeremias 22:24-30)
ENOS
JOTÃO Isso significa que o salvador
CAINÃ não pode ser um descendente
físico de Davi da
UZIAS linhagem de José THIAGO JEREMIAS
MALALEL @thiagojeremias
JORÃO
JAREDE SALATIEL
ASA ZOROBABEL
ENOQUE
ABIAS ABIÚDE
MATUSALÉM
ROBOÃO ELIAQUIM
LAMEQUE
AZOR
SADOQUE JOSÉ
Por causa da maldição sobre
AQUIM Jeoaquim, nenhum parente
físico de José pode sentar-se
SALOMÃO ELIÚDE no trono de Davi, mas Jesus
NOÉ
não é o filho físico de José
O trono de Salomão será Ele é adotado.
estabelecido para sempre ELEAZAR
Apenas Noé e sua família (1 Crônicas 22:9-10) O direito legal de Jesus ao
sobreviveram ao dilúvio MATÃ trono de Davi, que só pode
vir da linhagem de José
JACÓ é cumprido através de José
SEM
ARPACHADE
SELÁ DAVI E
BETSABÁ JESUS
ÉBER O trono de Davi será
estabelecido para sempre É O FILHO DE DEUS
PELEGUE (2 Samuel 7:12-16)
É O FILHO DO HOMEM
REÚ É O FILHO DE DAVI
SERUGUE NATÃ
0 - 30 ou 33 D.C
NAOR MATATÁ
TERÁ MENÁ
ELIAQUIM
JESSÉ
Um ramo surgirá JONÃ
do tronco de Jessé
(Is 11:1)
JOSÉ
JUDÁ
MARIA
ABRAÃO OBED SIMEÃO A virgem ficará grávida e dará
Através da descendência a luz um filho, e o chamará
de Abraão, Deus constrói
o seu povo
BOAZ e RUTE LEVI de Emanuel (Isaias 7:14)
SALMOM e RAABE MATATE

NAASSOM JORIM ELI
AMINADABE
ELIÉZER MATATE
RAM
JOSUÉ LEVI
ESROM
ER MELQUI
ISAQUE PEREZ
ELMADÃ JANAI
Isaque é o filho da promessa
e através dele que a
descendência de Abraão COSÃ JOSÉ
irá se estabelecer
ADI MATATIAS
NERI AMÓS
JUDÁ E TAMAR
O cetro não se
SALATIEL NAUM
apartará de Judá
(Gn 49:10) ZOROBABEL ESLI
RESSA
JACÓ JOANÃ
NAGAI
As 12 tribos de Israel vem MAATE
da sua descendência
JODÁ MATATIAS
JOSEQUE SEMEI
147
Jesus Cristo: Ele é o protagonista do Evangelho de Mateus e é retratado como o Messias

prometido, o Filho de Deus e o Salvador da humanidade. O livro se concentra em seus
ensinamentos, milagres, morte e ressurreição.
Maria: Maria é a mãe de Jesus e é mencionada em diferentes momentos do livro, desde o
nascimento de Jesus até sua crucificação e ressurreição.
José: José é o esposo de Maria e o pai adotivo de Jesus. Ele é mencionado principalmente nos
primeiros capítulos do Evangelho, especialmente no relato do nascimento de Jesus e na fuga para
o Egito.
Os Doze Apóstolos: Jesus escolheu doze discípulos como seus apóstolos, e eles desempenham
um papel significativo no livro. Os apóstolos mencionados em Mateus são Pedro, André, Tiago
(filho de Zebedeu), João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu, Simão (o
zelote) e Judas Iscariotes.
João Batista: João Batista é apresentado como o precursor de Jesus. Ele pregava um batismo de
arrependimento e anunciava a chegada do Messias. Jesus foi batizado por João no rio Jordão, e
João é mencionado em vários momentos do livro.
Os Fariseus e os Escribas: Os Fariseus e os Escribas são líderes religiosos e estudiosos da lei
judaica que desempenham um papel importante nos conflitos e debates com Jesus ao longo do
Evangelho de Mateus.
Genealogia de Jesus (Mateus 1:1-17): O livro começa com a genealogia de Jesus, traçando sua
linhagem desde Abraão até José, o esposo de Maria.
Nascimento de Jesus (Mateus 1:18-25; 2:1-12): Descreve o nascimento milagroso de Jesus em
Belém, a visita dos magos e a fuga para o Egito para escapar do rei Herodes.
Pregação de João Batista (Mateus 3): João Batista prepara o caminho para Jesus, pregando
arrependimento e batizando as pessoas no rio Jordão.
Batismo de Jesus (Mateus 3:13-17): Jesus é batizado por João Batista, e o Espírito Santo desce
sobre Ele na forma de uma pomba.
Tentação no deserto (Mateus 4:1-11): Jesus é tentado por Satanás no deserto, mas Ele
permanece fiel a Deus.
Sermão da Montanha (Mateus 5-7): Jesus apresenta ensinamentos fundamentais, incluindo as
bem-aventuranças e instruções sobre como viver uma vida piedosa.
Milagres e curas (vários capítulos): O livro registra diversos milagres realizados por Jesus, como a
cura de enfermos, a ressurreição de mortos e o controle sobre a natureza.
Escolha dos Doze Apóstolos (Mateus 10): Jesus escolhe doze discípulos para serem seus
apóstolos.
Parábolas (Mateus 13): Jesus ensina através de várias parábolas, incluindo a parábola do
semeador e a do joio e do trigo.
Confissão de Pedro (Mateus 16:13-20): Pedro declara que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Transfiguração (Mateus 17:1-13): Jesus é transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, revelando
Sua glória divina.
Entrada triunfal em Jerusalém (Mateus 21:1-11): Jesus entra em Jerusalém montado em um
jumento, sendo saudado como o Messias pelos habitantes da cidade.
Última Ceia (Mateus 26:17-30): Jesus celebra a Páscoa com Seus discípulos, instituindo a Santa
Ceia.
Traição de Judas e Prisão de Jesus (Mateus 26:47-56): Judas trai Jesus, e Ele é preso pelas
autoridades religiosas.
Julgamento e crucificação (Mateus 27): Jesus é julgado, condenado à morte e crucificado.
Ressurreição (Mateus 28:1-10): Jesus ressuscita dos mortos, aparece aos discípulos e
comissiona-os a pregar o Evangelho a todas as nações.
148

16 678 Marcos 63 d.C Evangelhos
41º Livro Apresenta Jesus como servo
João Batista Batismo de Jesus 5 mil pessoas

Chamado de Doze discípulos João Batista é Semana da Ressurreição
no deserto e tentação (Mc 1-12) alimentadas
Mateus (Mc 2:14) escolhidos (Mc 3:14) decapitado (Mc 6)
(Mc 6:35)
paixão (Mc 11-15) de Jesus (Mc 16)
5 a.C 27 d.C 28 d.C 29 d.C

Início do ministério de Jesus com aprox. 30 anos de idade Segundo ano do ministério de Jesus Terceiro ano do ministério de Jesus
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas tradicionalmente é atribuída a João Marcos,
missionário em companhia de Paulo e Barnabé (Atos 12:25) e filho na fé do apostolo Pedro (1 Pedro
5:13).
Resumo: O Livro de Marcos é o segundo livro do Novo Testamento e apresenta um relato conciso e
dinâmico da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Marcos destaca a natureza
imediata e poderosa do ministério de Jesus, enfatizando Seus milagres e ações. O livro também
aborda temas como a autoridade de Jesus, Sua identidade como o Filho de Deus e a necessidade
de seguir o exemplo de serviço e fé. Marcos culmina com a narrativa da crucificação e ressurreição,
evidenciando o papel central de Jesus na redenção da humanidade.
Período histórico: Não existe um consenso sobre a data em que este evangelho foi escrito, mas ele
deve ter sido escrito antes da destruição de Jerusalém que ocorreu no ano 70 d.C.
.........
.........
O evangelho de Marcos é geralmente considerado o primeiro evangelho a ser escrito. Marcos
escreve enfatizando mais as obras de Cristo que seus ensinamentos.
Marcos teria sido o interprete de Pedro. Ele não fez parte do grupo dos 12 apóstolos nem dos
70 discípulos, mas foi um homem apaixonado por Jesus.
......... O livro de Marcos é o mais breve e o mais dinâmico dos quatro evangelhos que narram a
trajetória de Jesus, e a maior parte dele é repetida nos Evangelhos de Mateus e de Lucas.
Marcos se dirige a um público de gentios, especialmente romanos, e descreve Jesus como
servo, ou seja, este livro mostra Jesus em ação, com a capacidade divina de curar o doente,
controlar a natureza e derrotar os poderes do inimigo. O uso frequente de “imediatamente” e
“então” mantém a sua narrativa em constante movimento.
.........A humilhação de Jesus reflete o que seus discípulos deveriam seguir: "qualquer um que
entre vós que deseje se destacar será vosso servidor; e qualquer dentre vós que deseje ser o
primeiro, deverá servir os outros.
.........O Salvador profetiza três vezes sobre seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição, mas
seus discípulos não entendem plenamente o significado.
.........Durante a última semana de sua vida, o Salvador entra em Jerusalém, ensina a Seus
discípulos, sofre no Getsêmani e é crucificado. Jesus Cristo ressuscita.
MARCOS EM TÓPICOS
Ministério de João Batista (Mc 1:2-6) Jesus acalma a tempestade (Mc 4:35-41)
O batismo de Jesus (Mc 1:9-11) A primeira multiplicação dos pães (Mc 6:30-44)
A tentação de Jesus (Mc 1:12-13) Jesus anda sobre o mar (Mc 6:45-52)
Jesus chama os discípulos (Mc 1:16-20) Segunda multiplicação dos pães (Mc 8:1-10)
A cura da sogra de Pedro (Mc 1:29-31) O grande mandamento (Mc 12:28-34)
A última ceia (Mc 14:22-26)
Jesus ensina sobre o jejum (Mc 2:18-20) Jesus é aprisionado (Mc 14:43-50)
Relação de Jesus com o sábado (Mc 2:23-28) Pedro nega a Jesus (Mc 14:66-72)
Escolha dos doze apóstolos (Mc 3:13-19) A crucificação (Mc 15:22-32)
Por que Jesus falava por parábolas? (Mc 4:33-34) A ascensão de Jesus (Mc 16:19-20)
149
Jesus Cristo: Ele é o protagonista do Evangelho de Marcos e é retratado como o Messias, o Filho
de Deus e o Salvador. O livro se concentra em seus ensinamentos, milagres, morte e ressurreição.
João Batista: João Batista é apresentado como o precursor de Jesus. Ele pregava um batismo de
arrependimento e anunciava a chegada do Messias. No Evangelho de Marcos, João Batista
desempenha um papel significativo ao batizar Jesus e proclamar sua vinda.
Os Discípulos: Os discípulos de Jesus desempenham um papel central no Evangelho de Marcos.
Os principais discípulos mencionados incluem Pedro, Tiago (filho de Zebedeu), João, André,
Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas
Iscariotes.
Pedro: Pedro é um dos discípulos mais proeminentes em Marcos. Ele é retratado como um dos
primeiros seguidores de Jesus e é conhecido por sua liderança entre os discípulos. Marcos
destaca vários episódios envolvendo Pedro, incluindo sua confissão de que Jesus é o Messias e
seu subsequente negação de Jesus.
judaica que desempenham um papel importante nos conflitos e debates com Jesus ao longo do
Evangelho de Marcos. Eles questionam a autoridade de Jesus e tentam desafiá-lo em várias
ocasiões.
A Multidão: Marcos frequentemente menciona a multidão que segue Jesus, busca seus
ensinamentos e presencia seus milagres. A multidão é um elemento constante no Evangelho e
muitas vezes é retratada como buscando cura, ensinamentos e esperança em Jesus.
Ministério de João Batista e Batismo de Jesus (Marcos 1:1-11): O livro começa com a
pregação de João Batista e o batismo de Jesus no rio Jordão.
Início do ministério público de Jesus (Marcos 1:14-15): Jesus começa a pregar o Evangelho
do Reino de Deus, chamando as pessoas ao arrependimento.
Chamado dos primeiros discípulos (Marcos 1:16-20): Jesus chama Simão Pedro, André, Tiago
e João para serem Seus discípulos.
Cura de enfermos e possessos (vários capítulos): Marcos registra vários milagres de cura
realizados por Jesus, demonstrando Seu poder sobre doenças e espíritos malignos.
Cura da mulher hemorrágica e ressurreição da filha de Jairo (Marcos 5:21-43): Jesus realiza
milagres de cura, incluindo a cura de uma mulher com hemorragia e a ressurreição da filha de
Jairo.
Rejeição em Nazaré (Marcos 6:1-6): Jesus enfrenta a rejeição em Sua cidade natal, Nazaré.
Alimentação dos cinco mil (Marcos 6:30-44): Jesus alimenta uma grande multidão com cinco
pães e dois peixes.
Confissão de Pedro (Marcos 8:27-30): Pedro confessa que Jesus é o Cristo.
Transfiguração (Marcos 9:2-13): Jesus é transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, e Moisés
e Elias aparecem com Ele.
Ensinamentos sobre humildade e serviço (Marcos 9:33-37; 10:35-45): Jesus ensina sobre a
importância da humildade e serviço no Reino de Deus.
Entrada triunfal em Jerusalém (Marcos 11:1-11): Jesus entra em Jerusalém montado em um
jumento, recebendo aclamações como o Messias.
Última Ceia (Marcos 14:12-26): Jesus celebra a Páscoa com Seus discípulos, instituindo a Santa
Ceia.
Prisão, julgamento e crucificação (Marcos 14:43-15:47): Jesus é traído, preso, julgado e
crucificado.
Ressurreição (Marcos 16:1-8): As mulheres descobrem o túmulo vazio, e um anjo anuncia a
ressurreição de Jesus.
150

24 1.151 Lucas 62 d.C Evangelhos
42º Livro
Apresenta Jesus como Filho do Homem
Nascimento 5 mil pessoas O homem rico Semana da

Batismo de Jesus Chamado de Doze discípulos alimentadas Ressurreição
de Jesus e tentação (Lc 3-21) Mateus (Lc 5:27) e Lázaro (Lc 16:19) paixão (Lc 19-23) de Jesus (Lc 24)
escolhidos (Lc 9:1) (Lc 9:12)
5 a.C 27 d.C 28 d.C 30 d.C

Início do ministério de Jesus Segundo ano do ministério de Jesus Terceiro ano do ministério de Jesus
com aprox. 30 anos de idade
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas tradicionalmente é atribuída a Lucas, médico
gentio (Colossenses 4:14) e missionário em companhia do apostolo Paulo (2 Timóteo 4:11)
Resumo: O Livro de Lucas, o terceiro livro do Novo Testamento, narra a vida de Jesus Cristo,
desde Seu nascimento até Sua morte e ressurreição. Lucas, um médico e historiador, oferece uma
abordagem detalhada, enfatizando a compaixão de Jesus pelos marginalizados e pecadores. O
livro inclui parábolas famosas, como a do filho pródigo, e destaca o papel das mulheres no
ministério de Jesus. Lucas também fornece informações exclusivas, como a genealogia de Jesus
e o relato do nascimento de João Batista. O Evangelho de Lucas ressalta a mensagem de salvação
universal e a importância da misericórdia e compaixão.
Período histórico: Próximo de 62 d.C
.......O Evangelho de Lucas é relato mais completo sobre o ministério de Jesus, narrando seu
nascimento, parte da sua juventude, inicio do ministério, milagres, parábolas, orações, morte e
ressurreição. Este livro é o mais volumoso do novo testamento.
.......Lucas era um sírio, natural de Antioquia, médico de profissão, discípulo dos apóstolos e
seguidor de Paulo até o seu martírio. Lucas morreu com 84 anos e não teve esposa nem filhos.
.......Lucas escreve a Teófilo, cujo o nome significa "amigo de Deus" era um grego de alta
posição social, ou mesmo um romano convertido a Cristo, que estava sendo instruído na
verdade.
.......Lucas escreveu seu evangelho por volta do ano 62 e o público alvo eram os gentios.
.......A ênfase deste livro é apresentar Jesus como o homem perfeito. Aquele que veio salvar os
perdidos, incluindo todos os tipos de pessoas marginalizadas que para a religião tradicional
não eram aceitos. As mulheres, os doentes, os impuros, os pobres, os publicanos e os gentios
merecem a atenção de Jesus, é isto que Lucas vem trazer.
.......Lucas foi o evangelista que mais falou de oração do que todos os outros, destacando a
vida de oração de Jesus.
.......Lucas é o único que registra o episódio da visitação do anjo Gabriel a Zacarias em
Jerusalém e a Maria em Nazaré.
.......O livro detalha os primeiros anos de Jesus, incluindo sua infância e parte da adolescência,
com destaque para o episódio no templo aos 12 anos. A partir do capítulo 3, Lucas descreve o
ministério de Jesus, incluindo seus milagres, ensinamentos e parábolas.
.......O Evangelho de Lucas culmina na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele descreve a
Última Ceia, a traição de Judas, o julgamento de Jesus perante Pilatos e sua crucificação.
.......Lucas registra a ressurreição de Jesus e sua aparição aos discípulos, assim como sua
ascensão ao céu.
.......Lucas apresenta Jesus como o Salvador e Senhor, que veio trazer salvação a toda a
humanidade, especialmente aos perdidos, pobres e oprimidos. Ele descreve o amor e a
compaixão de Jesus e chama os discípulos a segui-lo em fé e serviço.
151
O bom samaritano — Lucas 10.30-37 O semeador — Lucas 8.5-8

A ovelha perdida — Lucas 15.4-7 A lamparina — Lucas 8.16-18
A moeda perdida — Lucas 15.8-10 Os empregados alertas — Lucas 12.35-40
O filho (perdido) pródigo — Lucas 15.11-32 O amigo persistente — Lucas 11.5-8
O administrador desonesto — Lucas 16.1-8 O rico sem juízo — Lucas 12.16-21
O homem rico e Lázaro — Lucas 16.19-31 O empregado fiel — Lucas 12.42-48
O dever do empregado — Lucas 17.7-10 A figueira sem figos — Lucas 13.6-9
A viúva e o juiz — Lucas 18.2-5 A figueira sem folhas — Lucas 21.29-31
Os talentos — Lucas 19.12-27 A semente de mostarda — Lucas 13.18-19
Os lavradores maus — Lucas 20.9-16 O fermento — Lucas 13.20-21
A roupa nova — Lucas 5.36 Os convidados para festa de casamento — Lucas 14.7-14
O vinho novo — Lucas 5.37-38 A grande festa — Lucas 14.16-24
Os dois alicerces — Lucas 6.47-49 A construção duma torre — Lucas 14.28-33
Os dois devedores — Lucas 7.41-43 O fariseu e o cobrador de impostos — Lucas 18.10-14
Jesus Cristo: Ele é o protagonista do Evangelho de Lucas e é retratado como o Messias, o Filho
de Deus e o Salvador da humanidade. O livro se concentra em seus ensinamentos, milagres,
morte e ressurreição.
Maria: Maria é a mãe de Jesus e é mencionada em vários momentos do Evangelho de Lucas,

desde o anúncio do nascimento de Jesus até seu ministério público e crucificação.
José: José é o esposo de Maria e o pai adotivo de Jesus. Embora não seja mencionado com
tanta frequência em comparação com Maria, ele é apresentado como um personagem
importante no relato do nascimento de Jesus e em outros momentos do Evangelho.
João Batista: João Batista é retratado como o precursor de Jesus. Ele pregava um batismo de
arrependimento e anunciava a chegada do Messias. O Evangelho de Lucas dedica bastante
espaço para a história de João Batista, desde seu nascimento até seu ministério e sua relação
com Jesus.
Os Doze Apóstolos: Assim como nos outros Evangelhos, Jesus escolheu doze discípulos como
seus apóstolos. Além dos discípulos mencionados em outros Evangelhos, Lucas também
menciona o apóstolo Mateus, que era um cobrador de impostos, e o apóstolo Judas (não Judas
Iscariotes), que é identificado como "filho de Tiago".
Mulheres seguidoras de Jesus: O Evangelho de Lucas destaca várias mulheres que seguiam
Jesus e desempenhavam um papel importante em seu ministério. Alguns exemplos incluem
Maria Madalena, Joana, Susana e várias outras mulheres mencionadas ao longo do Evangelho.

judaica que desempenham um papel significativo nos conflitos e debates com Jesus ao longo
do Evangelho de Lucas. Eles questionam a autoridade de Jesus e tentam desafiá-lo em várias
ocasiões.
152
Nascimento de João Batista e Anúncio do Nascimento de Jesus (Lucas 1:5-38): O anjo

Gabriel anuncia a Zacarias o nascimento de João Batista e, posteriormente, a Maria o
nascimento de Jesus.
Cântico de Maria (Lucas 1:46-56): Maria canta um hino de louvor conhecido como
Magnificat, expressando sua alegria pela chegada do Salvador.
Nascimento de Jesus (Lucas 2:1-20): Jesus nasce em Belém, e os pastores são informados
do evento pelos anjos.
Apresentação de Jesus no Templo (Lucas 2:21-40): Maria e José levam Jesus ao Templo,
onde encontram Simeão e Ana, que reconhecem Jesus como o Messias.
Ministério de João Batista (Lucas 3:1-20): João Batista prega o arrependimento e batiza as
pessoas no rio Jordão.
Batismo de Jesus (Lucas 3:21-22): Jesus é batizado por João Batista, e o Espírito Santo
desce sobre Ele em forma de pomba.
Genealogia de Jesus (Lucas 3:23-38): Lucas apresenta a genealogia de Jesus, traçando
Sua linhagem até Adão.
Tentação no deserto (Lucas 4:1-13): Jesus é tentado por Satanás no deserto após Seu
batismo.
Ministério na Galileia (Lucas 4:14-15): Jesus começa Seu ministério na Galileia, ensinando
nas sinagogas.
Escolha dos Doze Apóstolos (Lucas 6:12-16): Jesus escolhe doze discípulos para serem
Seus apóstolos.
Sermão da Planície (Lucas 6:17-49): Jesus ensina sobre bênçãos e responsabilidades no
Sermão da Planície.
Parábolas (Lucas 8:4-15; 10:25-37; 15:11-32, entre outras): Lucas registra várias
parábolas, incluindo a parábola do semeador, a parábola do bom samaritano e a parábola do
filho pródigo.
Confissão de Pedro (Lucas 9:18-22): Pedro confessa que Jesus é o Cristo de Deus.
Transfiguração (Lucas 9:28-36): Jesus é transfigurado diante de Pedro, Tiago e João.
Ensinamentos sobre a oração e a humildade (Lucas 11:1-13; 18:9-14): Jesus ensina
sobre a importância da oração e da humildade.
Entrada triunfal em Jerusalém (Lucas 19:28-44): Jesus entra em Jerusalém montado em
um jumento, sendo aclamado como o Rei.
Última Ceia (Lucas 22:7-38): Jesus celebra a Páscoa com Seus discípulos, instituindo a
Santa Ceia.
Traição, prisão, julgamento e crucificação (Lucas 22:47-23:56): Jesus é traído por Judas,
preso, julgado e crucificado.
Ressurreição (Lucas 24:1-12): As mulheres descobrem o túmulo vazio, e dois anjos
anunciam a ressurreição de Jesus.
Aparições de Jesus ressuscitado (Lucas 24:13-53): Jesus aparece a Seus discípulos e
depois ascende ao céu.
153
Tempo médio de leitura: 2h e 10 min 21 879 João 90 d.C Evangelhos
43º Livro
Apresenta a divindade de Jesus
A cura do
Nascimento Ministério de Jesus, O chamado Água transformada Purificação A visita de A mulher 5 mil homens Jesus é o Jesus, água Jesus, o
filho de um
de Jesus João Batista o cordeiro de André em vinho do Templo Nicodemus Samaritana alimentados pão da vida da vida
oficial bom pastor
27 d.C
Autor: A autoria deste livro não é declarada, mas tradicionalmente é atribuída a João "aquele
discípulo que foi amado por Jesus" Filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4:21).
Resumo: O Livro de João, o quarto Evangelho do Novo Testamento, destaca a divindade de

Jesus Cristo. João apresenta Jesus como o Filho de Deus e o Salvador do mundo. O livro inclui
discursos profundos de Jesus, como o "Eu sou", e narra milagres, conhecidos como "sinais". João
detalha a última ceia, a crucificação, a ressurreição e o comissionamento de Jesus aos discípulos.
O Evangelho de João ressalta a importância da fé em Jesus para a vida eterna e destaca o papel
do Espírito Santo na revelação da verdade.
Período histórico: João escreveu esse evangelho da cidade de Éfeso, capital da Ásia Menor, onde
morou porlongos anos e pastoreou a maior igreja gentílica da época em apróximadamente de 90 -
95 d.C
..........Enquanto os livros de Mateus, Marcos e Lucas têm muitas semelhanças entre si, o livro de
João é único.
..........O quarto Evangelho, não conta nenhuma parábola e apenas sete milagres de Jesus são
acrescentados. Em vez disso, João da ênfase as razões de Jesus para vir à terra, sua relação
íntima com o Pai e seus próprios sentimentos para com o trabalho que Ele viera fazer.
..........João da ênfase especial ao paciente tratamento que Jesus dispensa ao discípulo Tomé,
que duvidou da ressurreição, e Pedro que negara o Senhor.
..........Jesus Cristo transforma água em vinho. Ele ensina Nicodemos sobre o renascimento
espiritual e testifica à mulher na fonte que Ele é o Cristo.
..........O Salvador cura um inválido no tanque de Betesda e proclama seu poder e sua autoridade
divinos. Ele alimenta mais de 5 mil pessoas em preparação para o seu discurso sobre o Pão da
Vida, proclama que Ele é o Messias e declara, na Festa dos Tabernáculos, que somente aqueles
que O recebem podem alcançar a vida eterna.
..........Jesus Cristo, agora ressuscitado, aparece a Maria Madalena no Jardim do Sepulcro e
depois a alguns de seus discípulos em Jerusalém. Ele aparece a sete de seus discípulos no Mar
da Galileia e encarrega Pedro de liderar seus discípulos ao ministrar as pessoas.
..........O primeiro milagre de Jesus, a transformação da água em vinho no casamento em Canaã, é
registrado apenas no Evangelho de João (João 2:1-12). Assim como Ele ressuscitara Lázaro
(João 11-1-44), curou um cego de nascença (João 9:1-38), e curou à longa distância o filho de
um nobre (João 4:46-54). O Evangelho de João também é o único que menciona Nicodemos,
que ouviu o ensinamento de Jesus sobre nascer de novo.
Transformando a água em vinho (João 2:1-11)

A cura do filho o oficial (João 4:46-54)
A cura do paralítico de Betesda (João 5:1-9)
A cura de um cego (João 9:1-7)
A ressurreição de Lázaro (João 11:17-44)
A segunda grande pesca (João 21:1-14)
Andou sobre as aguas (João 61:6-21)
154
Jesus Cristo: Ele é o protagonista do Evangelho de João e é retratado como o Filho de Deus,
o Verbo encarnado e o Salvador da humanidade. O livro se concentra em seus ensinamentos,
milagres, morte e ressurreição.
João Batista: João Batista é mencionado no Evangelho de João como o precursor de Jesus.
Ele testemunha sobre Jesus como o Cordeiro de Deus e batiza Jesus no início do ministério
de Jesus. João Batista desempenha um papel importante no anúncio e na preparação para a
vinda de Jesus.
Os Doze Apóstolos: Assim como nos outros Evangelhos, Jesus escolheu doze discípulos
como seus apóstolos. O Evangelho de João menciona vários apóstolos, incluindo Pedro,
André, Filipe, Tiago (filho de Zebedeu), João (o próprio autor do Evangelho), Tomé, Natanael,
Tiago (filho de Alfeu), Simão (o Zelote), Judas (não Iscariotes) e Judas Iscariotes, que traiu
Jesus.
Maria: Embora não seja mencionada com muita frequência no Evangelho de João, Maria,
mãe de Jesus, é mencionada em algumas ocasiões, incluindo nas bodas de Caná, onde
Jesus realizou seu primeiro milagre.
Nicodemos: Nicodemos é um fariseu e membro do Sinédrio, o conselho judaico. Ele busca

Jesus à noite para discutir sobre questões espirituais e nascer de novo. A conversa entre
Jesus e Nicodemos é registrada em João 3.
Embora Nicodemos inicialmente tenha abordado Jesus com perguntas durante a noite,
as interações com Jesus e seu envolvimento no sepultamento indicam uma mudança ou
crescimento em sua fé.
A Mulher Samaritana: No capítulo 4 do Evangelho de João, Jesus encontra uma mulher

samaritana junto ao poço de Jacó e tem uma conversa significativa com ela. Essa mulher é
conhecida por sua busca espiritual e por seu testemunho sobre Jesus para sua comunidade.
Essa história é significativa porque mostra a abordagem inclusiva de Jesus e Sua oferta
de vida eterna a uma mulher samaritana, mesmo quando outros evitavam os samaritanos.
A narrativa destaca a revelação do conhecimento íntimo de Jesus sobre a vida da mulher
e Sua oferta de redenção e adoração verdadeira para além de barreiras culturais.
Marta, Maria e Lázaro: Marta e Maria são irmãs e Lázaro é seu irmão. Eles são amigos
próximos de Jesus e são mencionados em várias passagens do Evangelho de João. Um dos
episódios mais conhecidos é a ressurreição de Lázaro, onde Jesus realiza um milagre e traz
Lázaro de volta à vida.
155
O Prólogo (João 1:1-18): Introdução teológica que destaca a natureza divina de Jesus
como a Palavra que estava com Deus desde o princípio.
Testemunho de João Batista (João 1:19-34): João Batista testifica sobre Jesus como o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Chamado dos Primeiros Discípulos (João 1:35-51): Jesus chama seus primeiros
discípulos, incluindo André, Pedro, Filipe e Natanael.
Milagre nas Bodas de Caná (João 2:1-11): Jesus transforma água em vinho durante um
casamento em Caná, revelando Seu poder.
Limpeza do Templo (João 2:13-22): Jesus expulsa os vendedores do Templo, mostrando
zelo pela casa de Deus.
Conversa com Nicodemos (João 3:1-21): Jesus discute com Nicodemos sobre o novo
nascimento e a importância da fé.
Encontro com a Mulher Samaritana (João 4:1-42): Jesus revela Sua natureza messiânica a
uma mulher samaritana no poço.
Cura do Filho de Oficial (João 4:46-54): Jesus cura o filho de um oficial à distância.
Cura no Tanque de Betesda (João 5:1-15): Jesus cura um homem paralítico junto ao
tanque de Betesda.
Multiplicação dos Pães (João 6:1-15): Jesus alimenta uma grande multidão com cinco
pães e dois peixes.
Eu Sou o Pão da Vida (João 6:22-59): Jesus ensina sobre Sua identidade como o Pão da
Vida, que dá vida eterna.
Discurso na Festa dos Tabernáculos (João 7-8): Jesus ensina no Templo durante a Festa
dos Tabernáculos, provocando debates com líderes religiosos.
Cura do Cego de Nascença (João 9): Jesus cura um homem cego de nascença, desafiando
as autoridades religiosas.
Eu Sou o Bom Pastor (João 10): Jesus se identifica como o Bom Pastor que dá a vida por
suas ovelhas.
Ressurreição de Lázaro (João 11): Jesus ressuscita Lázaro, demonstrando Seu poder sobre
a morte.
Unção em Betânia (João 12:1-11): Maria unge os pés de Jesus com perfume precioso em
preparação para Sua morte.
Entrada Triunfal em Jerusalém (João 12:12-19): Jesus entra em Jerusalém montado em
um jumento, sendo aclamado como o Rei.
Lava-pés e Última Ceia (João 13): Jesus lava os pés dos discípulos e celebra a última ceia
antes de Sua crucificação.
Discurso de Despedida (João 14-17): Jesus ensina sobre o Espírito Santo, a união com Ele
e a oração pelos discípulos.
Prisão, Julgamento e Crucificação (João 18-19): Jesus é traído, preso, julgado e
crucificado.
Ressurreição (João 20): Jesus ressuscita dos mortos, aparece a Maria Madalena e aos
discípulos.
Aparições Pós-Ressurreição (João 21): Jesus aparece aos discípulos, restaura Pedro e
comissiona os apóstolos.
156
........As parábolas são narrativas alegóricas e ilustrativas usadas por Jesus Cristo durante seu
ministério para transmitir ensinamentos espirituais e morais aos seus seguidores.
........As parábolas eram histórias simples e familiares que as pessoas comuns poderiam
entender facilmente. Elas muitas vezes envolviam elementos da vida cotidiana, tornando os
ensinamentos de Jesus acessíveis a um público diversificado.
1 - O bom samaritano — Lucas 10.30-37

2 - A ovelha perdida — Lucas 15.4-7
3 - A moeda perdida — Lucas 15.8-10
4 - O filho (perdido) pródigo — Lucas 15.11-32
5 - O administrador desonesto — Lucas 16.1-8
6 - O homem rico e Lázaro — Lucas 16.19-31
7 - Os servos — Lucas 17.7-10
8 - A viúva e o juiz — Lucas 18.2-5
9 - Os talentos — Lucas 19.12-27
10 - Os lavradores maus — Lucas 20.9-16
11 - A roupa nova — Lucas 5.36
12 - O vinho novo — Lucas 5.37-38
13 - Os dois alicerces — Lucas 6.47-49
14 - Os dois devedores — Lucas 7.41-43
15 - O semeador — Lucas 8.5-8
16 - A lamparina — Lucas 8.16-18
17 - Os empregados alertas — Lucas 12.35-40
18 - O amigo persistente — Lucas 11.5-8
19 - O rico sem juízo — Lucas 12.16-21
20 - O empregado fiel — Lucas 12.42-48
21 - A figueira sem figos — Lucas 13.6-9
22 - A figueira sem folhas — Lucas 21.29-31
23 - A semente de mostarda — Lucas 13.18-19
24 - O fermento — Lucas 13.20-21
25 - Os convidados para festa de casamento — Lucas 14.7-14
26 - A grande festa — Lucas 14.15-24
27 - A construção duma torre — Lucas 14.28-33
28 - O fariseu e o cobrador de impostos — Lucas 18.10-14
29 - O retorno do proprietário — Marcos 12.1-9
30 - A semente que cresce — Marcos 4.26-29
31 - O joio — Mateus 13.24-30
32 - O tesouro escondido — Mateus 13.44
33 - A pérola — Mateus 13.45-46
34 - A rede — Mateus 13.47-48
35 - O empregado mal — Mateus 18.23-24
36 - Os trabalhadores no vinhedo — Mateus 20.1-16
37 - Os dois filhos — Mateus 21.28-31
38 - A festa de casamento — Mateus 22.2-14
39 - As dez virgens — Mateus 25.1-13
40 - As ovelhas e as cabras — Mateus 25.31-36
157
........Os milagres de Jesus, conforme relatados nos Evangelhos do Novo Testamento da

Bíblia, são eventos extraordinários que demonstram seu poder divino e revelam aspectos
importantes de sua missão.
1 - Transformando a água em vinho (João 2:1-11)

2 - A cura do filho o oficial (João 4:46-54)
3 - A cura do paralítico de Betesda (João 5:1-9)
4 - A primeira pesca maravilhosa (Lucas 5:1-11)
5 - A libertação de um endemoninhado (Marcos 1:21-28)
6 - A cura da sogra de Pedro (Mateus 8:14-17)
7 - A purificação do leproso (Mateus 8:1-4)
8 - A cura do paralítico (Mateus 9:1-8)
9 - Jesus cura a mão ressequida (Mateus 12:9-13)
10 - A cura do criado do centurião (Mateus 8:5-13)
11 - Ressurreição do filho da viúva de Naim (Lucas 7:11-15)
12 - Jesus cura um endemoninhado mudo (Mateus 12:22:28)
13 - Jesus acalma a tempestade (Mateus 8:18-27)
14 - A cura do endemoninhado Gadareno (Mateus 8:28-33)
15 - A cura da mulher do fluxo de sangue (Mateus 9:19-22)
16 - A ressurreição da filha de Jairo (Mateus 9:18-26)
17 - A cura de dois cegos (Mateus 9:27-31)
18 - Jesus cura o mudo endemoninhado (Mateus 9:32,33)
19 - A primeira multiplicação dos pães (Mateus 14-14-21)
20 - Jesus anda sobre as águas (Mateus 14:24-33)
21 - A cura da filha da Cananéia (Mateus 15:21-28)
22 - A cura de um surdo e gago (Marcos 7:31-37)
23 - A segunda multiplicação dos pães (Mateus 15:32-39)
24 - A cura do cego de Betsaida (Marcos 8:22-26)
25 - A cura do jovem possesso (Mateus 17:14-18)
26 - Jesus e a moeda do imposto (Mateus 17:24-27)
27 - A cura de um cego (João 9:1-7)
28 - Jesus cura uma mulher enferma (Lucas 13:10-17)
29 - A cura de um hidrópico (Lucas 14:1-6)
30 - A ressurreição de Lázaro (João 11:17-44)
31 - A cura dos leprosos (Lucas 17:11-19)
32 - A cura do cego Bartimeu (Mateus 20:29-34)
33 - A figueira amaldiçoada (Mateus 21:18-19)
34 - A restauração da orelha de Malco (Lucas 22:49-51)
35 - A segunda grande pesca (João 21:1-14)
158
Jesus montou em um jumento.

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e
Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.
Zacarias 9:9
Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem,Manso, e assentado sobre uma jumenta,E
sobre um jumentinho, filho de animal de carga. Mateus 21:5
A Última Ceia foi relatada pelos quatro evangelhos canônicos em:

Mateus 26:17-30 | Marcos 14:12-26 | Lucas 22:7-39 | João 13:1 até João 17:26
Além disso, ela aparece também em I Coríntios 11:23-26
Ele foi traído por um amigo próximo

Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me
odiava que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido. Mas eras tu,
homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo. Consultávamos juntos suavemente, e
andávamos em companhia na casa de Deus. Salmos 55:12-14
E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. E logo,
aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. Jesus, porém, lhe disse:
Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
Mateus 26:48-50
Judas recebeu 30 moedas de prata

Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não,
deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata. Zacarias 11:12
Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, E
disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata.
Mateus 26:14,15
159
Seus discípulos o abandonaram

Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro,
diz o Senhor dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a
minha mão sobre os pequenos. Zacarias 13:7
Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os
discípulos, deixando-o, fugiram. Mateus 26:56
Jesus foi acusado por testemunhas falsas

Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia. Salmos
35:11
Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso
testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte; E não o achavam; apesar de se
apresentarem muitas testemunhas falsas, nào o achavam. Mas, por fim chegaram duas
testemunhas falsas. Mateus 26:59,60
Jesus ficou em silêncio enquanto sofria acusações

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua
boca. Isaías 53:7
E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-
lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu,
de sorte que o presidente estava muito maravilhado. Mateus 27:12-14
Cuspiram em Jesus
As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os
cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam. Isaías 50:6
Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. Mateus 27:30
Carregou uma cruz por cerca de 400 metros.
160
CRUCIFICADO COM CRIMINOSOS

Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o
pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. Isaías 53:12
E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. E cumprindo-se a
escritura que diz: E com os malfeitores foi contado. Marcos 15:27,28
LADRÃO FOI PERDOADO NA CRUZ

E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:42,43
Deus em perdoar e receber aqueles que se voltam para Ele, mesmo no último momento de
suas vidas. Ela ressalta a importância da fé e do arrependimento, independentemente do
passado, e destaca a capacidade de Jesus de oferecer perdão completo e acesso ao reino de
Deus.
JESUS OROU POR SEUS PERSEGUIDORES

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes,
lançaram sortes. Lucas 23:34
SOLDADOS APOSTARAM POR SUAS ROUPAS

E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o
que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram
sortes. Mateus 27:35
FALOU COM SUA MÃE E COM JOÃO

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua
mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o
discípulo a recebeu em sua casa. João 19:26,27
SENTIU SEDE
Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se
cumprisse, disse: Tenho sede. João 19:28
DERAM VINAGRE PARA JESUS BEBER

Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre. Salmos 69:21
Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a
num hissopo, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado.
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:29,30
161
ESCURIDÃO CAIU SOBRE TODA A TERRA

E sucederá que, naquele dia, diz o Senhor Deus, farei que o sol se ponha ao meio-dia, e a
terra se entenebreça no dia claro. Amós 8:9
E houve trevas sobre toda a terra, do meio dia às três horas da tarde. Mateus 27:45
Essa escuridão simboliza o momento da separação de Jesus do Pai, quando ele levou sobre
si os pecados do mundo. É um aspecto significativo da narrativa da crucificação,
destacando a singularidade e o propósito redentor da morte de Cristo.
JESUS SUPLICOU ("DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE")

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das
palavras do meu bramido? Salmos 22:1
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que
significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?Mateus 27:46
A declaração “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” foi um grito que expressa
toda a angustia de Jesus na cruz. Essa frase mostra toda a profundidade do sofrimento que
ele suportou ali.
Mas é preciso saber que essa frase não diz respeito ao sofrimento físico de Jesus, apesar de
esse sofrimento ter sido imenso. Essa frase diz respeito ao inimaginável sofrimento da
separação do Pai que o Filho teve de experimentar. Por toda a eternidade o Filho havia
desfrutado do mais perfeito e pleno amor em seu relacionamento com o Pai, mas na cruz
Ele teve de ser abandonado.
O Pai o abandonou porque naquele momento Jesus Cristo havia sido feito pecado, e o
pecado implica na separação de Deus. A Bíblia diz que a santidade de Deus é tamanha que
seus olhos não podem contemplar a iniquidade (Habacuque 1:13). Isso explica por que
Jesus provou do abando divino.
JESUS OROU ("PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO")

Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, Senhor Deus da verdade.
Salmos 31:5
Jesus bradou em alta voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Tendo dito isso,
expirou. Lucas 23:46
Essa era uma frase comum na cultura judaica, que era falada antes de dormir. Com essa
frase, Jesus estava dizendo: "Eu confio em ti meu Pai e sei que vais me acordar amanhã".
Jesus foi rejeitado, traído e negado pelos homens, mas achou conforto e refúgio no Pai.
Encarou a morte com tranquilidade, porque confiou naquele que tomaria conta do seu
espírito.
Essas palavras de Jesus são poderosas, representando não apenas sua confiança na
vontade do Pai, mas também o cumprimento das profecias e a entrega final de sua vida
para a salvação da humanidade.
162
ESTÁ CONSUMADO
Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a
num hissopo, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está
consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:29,30
OS OSSOS DE JESUS NÃO FORAM QUEBRADOS

Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra. Salmos 34:20
Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. João 19:33
SEU CORPO FOI PERFURADO

Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de
graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como
quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora
amargamente pelo primogênito. Zacarias 12:10
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E
aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que
diz, para que também vós o creiais.
Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos
será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram. João 19:34-37
SUA VIDA É DERRAMADA

Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como
cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. Salmos 22:14
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. João
19:34
HOUVE UM GRANDE TERREMOTO

E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se
as pedras. Mateus 27:51
SEPULTURAS ABRIRAM E PESSOAS FORAM RESSUSCITADAS DOS MORTOS

E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E,
saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram
a muitos. Mateus 27:52,53
UM CENTURIÃO ENCONTROU FÉ
Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos
merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal". Lucas 23:41
O VÉU DO TEMPLO FOI RASGADO

O véu fazia a separação do santo dos santos do resto do templo. A presença de Deus agora
era acessível a todos.
163
10 - JESUS É ENTERRADO EM UM TÚMULO

Enterrado em um túmulo de um homem rico
E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca
cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Isaías 53:9
E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também
era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então
Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num
fino e limpo lençol, E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando
uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se. Mateus 27:57-60
O túmulo era vigiado por pelo A pedra tinha de 1,22 a 1,83

menos quatro soldados metros de largura e 30cm de
romanos e estava fechado com espessura. Pesava cerca de
um selo especial, que poderia 1.300Kg. Esse peso equivale a
ser quebrado somente sob pena hoje um carro popular
de morte
JESUS PASSOU TRÊS DIAS NO TÚMULO

No terceiro dia houve um grande terremoto. Um anjo do Senhor rolou a pedra da entrada
do túmulo e sentou sobre ela.
Os soldados romanos, que vigiavam o túmulo, ficaram aterrorizados
Os chefes dos sacerdotes pediu que dissessem que os discípulos de Jesus vieram a noite
e roubaram o seu corpo enquanto os soldados dormiam
O QUE APRENDEMOS COM O NÚMERO 3?

Havia 3 divisões no tabernáculo
Jonas passou 3 dias na barriga de um grande peixe
Jesus esperou 3 dias para ressuscitar Lázaro da morte (João 11:38-44)
Era de costume esperar 3 dias na cultura judaica para ter certeza que uma pessoa falecida
estivesse realmente morta. Dessa forma, as pessoas sabiam que haviam presenciado um
verdadeiro milagre
164
Os três primeiros evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas), são conhecidos como sinóticos, que
significa a mesma história contada por um ponto de vista diferente.
Já o evangelho de João é significativamente diferente dos Evangelhos sinóticos, com
grandes variações no material, na ênfase teológica, na cronologia e no estilo literário.
Mateus
Mateus escreveu principalmente para um público judaico, apresentando Jesus de Nazaré
como o tão esperado Messias e o legítimo rei de Israel.
Sua genealogia, diferentemente da de Lucas, focaliza a descendência real de Jesus do maior
rei de Israel, Davi.
Somente Mateus usa a expressão “reino dos céus”.
Mateus escreveu o seu evangelho, então, para fortalecer a fé entre os judeus cristãos e isso
fornece um recurso apologético útil para o evangelismo judaico.
Marcos
Marcos tinha como alvo o público gentio, especialmente o romano. Marcos é um evangelho
de ação. O uso frequente de “imediatamente” e “então” mantém a sua narrativa em constante
movimento. Jesus aparece em Marcos como o servo (Mc 10:45) que veio para sofrer pelos
pecados de muitos.
O ritmo veloz na abordagem de Marcos agradaria especialmente aos romanos práticos e
orientados para a ação.
Lucas
Lucas escreveu para um público gentio, mais amplo. Como um grego instruído, Lucas
escreveu usando a linguagem grega mais sofisticada que qualquer outro autor do Novo
Testamento.
Lucas retrata Jesus como Filho do Homem (um título que aparece 26 vezes).
A resposta para as necessidades e esperanças da raça humana, que veio para buscar e salvar
os pecadores perdidos (Lc 9:56; 19:10).
João
João, o último evangelho a ser escrito, enfatiza a divindade de Jesus Cristo.
Inclui cenas não encontradas nos outros evangelhos, como a de Jesus transformando a água
em vinho no casamento em Caná, a ressurreição de Lázaro, Jesus lavando os pés de seus
discípulos e várias visitas a Jerusalém.
No quarto Evangelho, a mãe de Jesus, Maria, embora mencionada com frequência, nunca é
identificada pelo nome. Para João, a cidade de origem de Jesus é irrelevante, pois ele vem de
além deste mundo, e sim de Deus Pai.
165
Tiago, filho de Zebedeu:

Tiago, filho de Zebedeu, é o único apóstolo cuja morte foi registrada no Novo Testamento.
Dessa forma, entre todas as narrativas sobre as mortes dos apóstolos, esta é a única que pode
ser plenamente confiável. Tiago, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João, foi o primeiro
entre os apóstolos a enfrentar o martírio. A Bíblia relata que Tiago foi morto à fio de espada,
possivelmente decapitado, por ordem do rei Herodes Agripa I (Atos 12:2). Este evento
ocorreu provavelmente por volta de 44 d.C.
Simão Pedro:
Entre os vários relatos das tradições cristãs acerca das mortes dos apóstolos, aquele que se
destaca pela sua confiabilidade é o relato da morte do apóstolo Pedro. Os registros dos pais
da Igreja sustentam que Pedro foi martirizado em Roma por volta de 68 d.C., tendo sido
crucificado de maneira peculiar, com a cabeça para baixo.
Conforme a tradição, inicialmente estava previsto que Pedro seria crucificado da maneira
convencional. No entanto, ele se considerou indigno de compartilhar da mesma forma de
morte que Jesus havia experimentado e, por isso, solicitou que fosse crucificado de cabeça
para baixo.
André:
De acordo com certas tradições, André, o apóstolo e irmão de Pedro, encontrou a morte na
Grécia. Sua execução ocorreu por meio de crucificação em uma cruz diagonal, adotando a
forma de "X". Antes desse martírio, André teria enfrentado uma extensa sessão de tortura,
sendo cruelmente açoitado. Essa narrativa contribuiu para a associação desse formato de
cruz ao apóstolo, sendo conhecido como a "cruz de Santo André".
Filipe:
Segundo algumas tradições, Filipe dedicou seu ministério à pregação do Evangelho na Ásia
Menor, onde supostamente encontrou a morte na região da Frígia. Os relatos sobre o
falecimento de Filipe são notavelmente confusos, principalmente devido à evidente
confusão entre ele e o evangelista Filipe, um diácono da Igreja de Jerusalém que
compartilhava o mesmo nome.
Diferentes tradições oferecem versões conflitantes de sua morte, variando entre crucificação,
apedrejamento, enforcamento e até mesmo morte por causas naturais.
Bartolomeu:
Há crenças que afirmam que Bartolomeu, também conhecido como Natanael, dedicou-se à
pregação do Evangelho na Ásia Menor. Diversas tradições relatam diferentes versões sobre
seu martírio, sugerindo que foi açoitado até a morte em algumas narrativas, enquanto outras
afirmam que ele foi esfolado vivo e crucificado.
Tomé:
De acordo com algumas tradições, Tomé desempenhou o papel de missionário nas regiões
da Síria e da Índia, onde eventualmente encontrou o martírio, possivelmente por meio de ser
atravessado por uma lança.
Mateus:
Diversas versões circulam sobre o potencial martírio de Mateus, inclusive uma tradição que
sugere sua morte por causas naturais. Contudo, a narrativa mais difundida relata que Mateus
foi morto na Etiópia, atingido por uma espada.
166
Simão, o zelote:
Há várias especulações e relatos confusos sobre as mortes dos apóstolos Tadeu e Simão,
o zelote. Uma tradição sugere que ambos foram mortos por espancamento
simultaneamente na Mesopotâmia, embora não haja evidências substanciais para
corroborar essa alegação. Outras tradições também mencionam que Simão, o zelote,
encontrou a morte por crucificação.
João:
João, o último dos apóstolos de Jesus a falecer, enfrentou intensa perseguição e tortura,
segundo a tradição. Relatos indicam que ele foi até mesmo submetido a um caldeirão de
óleo fervente, mas, de maneira milagrosa, sobreviveu.
Posteriormente, João foi exilado na Ilha de Patmos, onde recebeu as revelações do
Senhor, posteriormente registradas no livro do Apocalipse. Após a morte do imperador
Domiciano, João foi libertado de Patmos e dirigiu-se a Éfeso, onde veio a falecer de causas
naturais, alcançando uma idade avançada.
Tiago, filho de Alfeu:

Também conhecido como "Tiago, o Menor", há considerável confusão em relação à morte
desse Tiago, especialmente devido à tradição católica que o associa erroneamente ao
Tiago autor de uma das epístolas do Novo Testamento.
A tradição reformada argumenta que pouco se sabe sobre o apóstolo Tiago, filho de Alfeu,
além do que é mencionado nos Evangelhos. Segundo essa tradição, o Tiago que
escreveu a epístola do Novo Testamento é o mesmo líder da Igreja em Jerusalém,
mencionado no livro de Atos e identificado como irmão de Jesus. Afirma-se que esse
Tiago teria sido lançado do pináculo do Templo e, mesmo após sobreviver à queda, foi
espancado até a morte.
Judas Iscariotes:
Judas foi o primeiro dos doze apóstolos a encontrar a morte, mas, ao contrário dos outros,
sua morte não foi provocada em virtude do testemunho de Jesus; pelo contrário, ele
mesmo traiu o Senhor. Após entregar Jesus por trinta moedas de prata, Judas tentou
devolver o dinheiro aos sacerdotes, mas estes recusaram a devolução.
Conforme relatado por Mateus, após esse episódio, Judas Iscariotes enforcou-se. O livro
de Atos descreve a natureza trágica e desastrosa de sua morte, mencionando que ele se
rompeu no meio, resultando no derramamento de suas entranhas (Mateus 27:4,5; Atos
1:18).
Matias:
Matias foi designado para ocupar o lugar de Judas Iscariotes no conjunto dos doze
apóstolos. Algumas tradições sugerem que ele se dedicou ao trabalho missionário na
Etiópia, enquanto outras afirmam que permaneceu na Judeia, onde foi apedrejado até a
morte pelos judeus.
Paulo:
Paulo foi o último dos apóstolos, embora não tenha feito parte do grupo dos Doze.
Escolhido diretamente pelo Cristo Ressurreto, ele recebeu a missão de ser o apóstolo dos
gentios. Assim como a tradição confiável que narra a morte do apóstolo Pedro, a história
do falecimento de Paulo é considerada altamente confiável.
Conforme os registros, Paulo foi decapitado em Roma durante o governo de Nero, por
volta do ano 67 d.C. Seus momentos finais antes do martírio são descritos na segunda
carta que ele escreveu a Timóteo.
167
TALENTO
Texto Bíblico: Mateus 25:15 (Parábola dos talentos)
Tipo: Moeda grega de prata
Quanto valia: 6.000 dias de trabalho ou 20 anos de salário
Em Reais: R$300.000,00
DENÁRIO
Texto Bíblico: Mateus 25:15
Tipo: Moeda romana
Quanto vale: 1 dia de trabalho
Em reais: R$50,00
DRACMA
Texto Bíblico: Lucas 15:8 (Parábola da moeda perdida)
Quanto vale: O equivalente a 1 denário (1 dia de trabalho)
Em Reais: R$50,00
DIDRACMA
Texto Bíblico: Mateus 17:24
Quanto vale: 2 dracmas, ou 2 denários
Em reais: R$100,00
TETRADRACMA
Texto Bíblico: Mateus 26:15 (Moeda que Judas traiu Jesus)
Quanto vale: 4 dracmas, ou 4 denários
Em reais: R$200,00
ESTÁTER
Texto Bíblico: Mateus 17:27 (Pedro tirou a moeda da boca do peixe)
Tipo: Moeda grega de ouro
Quanto vale: 2 didracmas, ou 4 denários
Em reais: R$200,00
QUADRANTE
Texto Bíblico: Marcos 12:42 (cinco réis)
Tipo: Moeda romana de cobre
Quanto vale: 1/64 do denário
Em reais: cerca de R$0,80
168
.......Na cultura judaica, o dia começava e terminava ao pôr do sol, não à meia-noite. Por exemplo, o
sábado começava ao por do sol de sexta-feira e terminava ao por do sol do sábado. As duas
principais divisões do dia eram as horas sem sol (noite) e as horas com sol (dia). Essas duas
metades do dia eram divididas em 12 horas cada.
Horas do dia
.......O nascer do sol era cerca das 6h da manhã, por isso, no nosso relógio as horas judaicas
seriam aproximadamente:
Hora primeira - 7h da manhã
Hora segunda - 8h da manhã
Hora terceira - 9h da manhã
Hora quarta - 10h da manhã
Hora quinta - 11h da manhã
Hora sexta - meio-dia
Hora sétima - 1h da tarde
Hora oitava - 2h da tarde
Hora nona - 3h da tarde
Hora décima - 4h da tarde
Hora décima primeira - 5h da tarde
Hora décima segunda - 6h da tarde (pôr do sol)
Horas da noite
.......A noite também era dividida em 12 horas, seguindo o mesmo padrão que as horas do dia, a
partir do pôr do sol (por volta das 6h da tarde). Mas essa não era a única medida usada para
dividir a noite. Também se contava o tempo em vigílias. Os judeus dividiam a noite em três
vigílias, enquanto que os romanos dividiam em quatro.
Vigílias da noite - judaico:

1ª vigília - das 6h da tarde (pôr do sol) às 10h da noite
2ª vigília - das 10h da noite às 2h da manhã
3ª vigília - das 2h da manhã às 6h da manhã (nascer do sol)
Vigílias da noite - romano:

1ª vigília - das 6h da tarde (pôr do sol) às 9h da noite
2ª vigília - das 9h da noite à meia-noite
3ª vigília - da meia-noite às 3h da manhã
4ª vigília - das 3h da manhã às 6h da manhã (nascer do sol)
.......Como quase ninguém usava relógios para medir o tempo com exatidão, todas essas horas
eram aproximadas, de acordo com o lugar do sol e das estrelas no céu. Por isso, no verão, as
horas do dia duravam mais tempo e, no inverno, as horas da noite eram mais longas. As divisões
do dia eram apenas uma referência geral, porque a sociedade estava organizada à volta do
tempo de sol, não de horas exatas.
169
HORA TERCEIRA: A hora terceira era por volta das 09 horas.

(Marcos 15.25) E era a hora terceira, e o crucificaram.
(Mateus 20.3) E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça
(Atos 2:15) Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia.
HORA SEXTA: A hora sexta era por volta do meio-dia.

(Mateus 20:5-6) Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. E, saindo perto da hora
undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo
o dia?
(Mateus 27:45) E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
(Atos 10:9) E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
HORA SÉTIMA: A hora sétima era por volta das 13 horas.

(João 4:52) Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete
horas a febre o deixou.
HORA NONA: A hora nona era por volta das 15 horas.

(Mateus 20:5) Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
(Mateus 27:45-47) E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto
da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?
(Atos 3:1) E PEDRO e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
DÉCIMA HORA: A hora décima era por volta das 16 horas.

(João 1:39) Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele
dia; e era já quase a hora décima.
DÉCIMA PRIMEIRA HORA: A décima primeira hora era por volta das 17 horas.
(Mateus 20:6-9) Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também
para a vinha, e recebereis o que for justo. E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu
mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos
primeiros. E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada
um.
CANTO DO GALO: O canto do galo representava duas vezes: uma antes da meia-noite e outra antes
do amanhecer. Ambas são mencionadas em Marcos 14:30
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes,
três vezes me negarás.
O calendário judaico
1. Nisã (ou Abibe) - Março/Abril - mês da festa da Páscoa
2. Iyar (ou Ziv) - Abril/Maio
3. Sivã - Maio/Junho - mês da festa do Pentecoste
4. Tamuz - Junho/Julho
5. Av - Julho/Agosto
6. Elul - Agosto/Setembro
7. Tisrei (ou Etanim) - Setembro/Outubro - mês da festa dos Tabernáculos e do Dia da Expiação
8. Chesvan (ou Bul) - Outubro/Novembro
9. Quislev - Novembro/Dezembro
10. Tebete - Dezembro/Janeiro
11. Sebate - Janeiro/Fevereiro
12. Adar - Fevereiro/Março
170

28 1.007 Lucas 62 d.C Histórico
44º Livro O início da igreja
Primeira viagem Segunda viagem Terceira viagem

missionária missionária Viagem de Paulo
Igreja expandida Igreja gentia missionária
(Atos 13-14) (Atos 15-18) a Roma e a prisão
Igreja Primitiva em Jerusalém (Atos 8-9) (Atos 10-12) (Atos 19-21)
29 d.C JERUSALÉM (Atos 1-7) SAMARIA (Atos 8-12) 49-51 d.C 52-53 d.C 54-57 d.C 62 d.C
CONFINS DA TERRA
Autor: A autoria é atribuída a Lucas, um médico gentil, um missionário em companhia do apóstolo

Paulo (2 Timóteo 4:11), e autor do Evangelho de Lucas.
Resumo: O livro de Atos dos Apóstolos narra a história do início da igreja cristã, desde a ascensão
de Jesus até as viagens missionárias de Paulo. Destacam-se eventos como o dia de Pentecostes, a
cura de um homem coxo, os sermões de Pedro e Paulo, e os desafios enfrentados pelos primeiros
cristãos. O livro enfatiza a propagação do evangelho, a ação do Espírito Santo e o testemunho dos
apóstolos, mostrando a expansão da mensagem cristã para além de Jerusalém.
Período histórico: Cobrindo os eventos que ocorreram entre os anos 30 e 62 d.C. O livro de atos
encerra com a primeira prisão de Paulo em Roma isso por volta de 62 d.C.
..........Lucas foi o único escritos gentil do Novo Testamento e foi testemunha ocular dos
acontecimentos nas viagens missionárias do Apóstolo Paulo, sendo seu companheiro e médico.
..........Atos é uma continuação do Evangelho de Lucas, sendo que no Evangelho vemos o que
Jesus fez e em Atos o que Jesus continuou a fazer e ensinar através dos Apóstolos. Os dois
livros, Lucas e Atos, abrangem o início do Evangelho, a proclamação da mensagem de salvação
pela igreja primitiva.
..........Jesus Cristo ministra aos discípulos por quarenta dias depois de Sua Ressurreição e, então,
ascende ao céu. Obedecendo a Jesus, os discípulos ficaram em Jerusalém, e os apóstolos
chamam Matias para ocupar a vaga no Quórum dos Doze Apóstolos, visto que, Judas estava
morto.
..........Oficialmente chamado de "Atos dos Apóstolos", o livro de Atos é uma ponte entre a história
de Jesus nos Evangelhos e a vida da igreja nas cartas que se seguiram. No capítulo dois, Deus
mandou o Espírito Santo ao festivo dia de Pentecostes, e a igreja nasceu
..........Por meio do Espírito, os discípulos foram capazes de pregar ousadamente sobre Jesus, e
três mil pessoas se tornaram cristãos naquele dia. Líderes judeus, temendo o novo movimento
assim chamado do caminho, começaram a perseguir os cristãos, que se espalharam para outras
regiões, divulgando as boas novas por grande parte do mundo conhecido.
..........O último perseguidor, Saulo, tornou-se um cristão depois de encontrar Jesus na estrada
para Damasco. Saulo é convertido e inicia seu ministério.
..........Em Jerusalém, Paulo é preso e continua a testificar de Jesus Cristo. O Senhor aparece
novamente a Paulo. Muitos judeus planejam matar Paulo.
..........Atos conta sobre o primeiro mártir cristão, Estevão, apedrejado até a morte por culpar
líderes judeus pela morte de Jesus.
..........Também descreve a transição do evangelho de uma mensagem puramente judaica para
uma que alcança todas as pessoas e o começo de um movimento missionário Cristão.
171
Pedro: Pedro é um dos apóstolos de Jesus e desempenha um papel central no Livro de

Atos. Ele é retratado como um líder e pregador corajoso que realiza milagres e prega o
evangelho tanto para os judeus como para os gentios.
Paulo (Saulo de Tarso): Paulo é o personagem principal no final do Livro de Atos. Ele
inicialmente perseguia os cristãos, mas se converteu ao cristianismo após uma experiência
com Jesus. Paulo se tornou um dos principais apóstolos e foi responsável por levar o
evangelho aos gentios.
Depois de sua conversão, Paulo dedicou sua vida ao serviço de Deus e ao ministério de
pregar o Evangelho. Ele se tornou conhecido como o "Apóstolo dos Gentios" por seu
trabalho significativo na divulgação da mensagem cristã entre os não-judeus. Paulo
realizou várias viagens missionárias, fundou várias igrejas e escreveu várias epístolas
(cartas) que compõem parte significativa do Novo Testamento.
As epístolas de Paulo, como Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemon, oferecem instruções
teológicas, éticas e práticas para as comunidades cristãs e indivíduos. Seu legado como
apóstolo e escritor contribuiu significativamente para a teologia cristã e a compreensão
da fé. O final do Livro de Atos destaca a prisão domiciliar de Paulo em Roma, onde ele
continuou a proclamar o Evangelho mesmo em circunstâncias desafiadoras.
Estêvão: Estêvão é um diácono mencionado no início do Livro de Atos. Ele é conhecido por
sua fé e coragem e se tornou o primeiro mártir cristão, sendo apedrejado até a morte.
Estêvão enfrentou oposição de alguns membros da sinagoga dos Libertos, que disputaram
com ele. Eles o acusaram de blasfêmia contra Moisés e contra Deus. Estêvão respondeu
com um longo discurso histórico, conhecido como o "Discurso de Estêvão" (Atos 7:2-53),
recontando a história de Israel desde Abraão até o templo.
Filipe: Filipe é outro dos sete diáconos mencionados em Atos. Ele pregou o evangelho e
realizou milagres, incluindo o batismo do eunuco etíope.
Barnabé: Barnabé é um companheiro de Paulo e desempenha um papel importante na

missão inicial da igreja primitiva. Ele é conhecido por sua generosidade e encorajamento
aos novos convertidos.
Tiago (irmão de Jesus): Tiago era um dos irmãos de Jesus e se tornou uma figura
proeminente na igreja primitiva em Jerusalém. Ele desempenhou um papel importante no
Concílio de Jerusalém descrito em Atos.
Apolo: Apolo é mencionado como um pregador eloquente e poderoso na propagação do

evangelho. Ele é descrito como um homem bem instruído nas Escrituras.
Além desses personagens, o Livro de Atos menciona outros apóstolos, discípulos, convertidos
e líderes da igreja primitiva. Esses personagens desempenham papéis significativos na
disseminação do cristianismo e na expansão da igreja no início da era cristã.
172
Ascensão de Jesus (Atos 1:9-11): Jesus ascende ao céu na presença de Seus discípulos.
Escolha de Matias para substituir Judas (Atos 1:12-26): Os discípulos escolhem Matias
para ocupar o lugar deixado vago por Judas Iscariotes.
Derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes (Atos 2): Os discípulos são cheios
do Espírito Santo, e Pedro prega um sermão que leva a muitas conversões.
Curas e Milagres (vários capítulos): O livro descreve várias curas e milagres realizados
pelos apóstolos, demonstrando o poder de Deus.
Discurso de Pedro no Templo (Atos 3): Pedro cura um homem coxo e, em seguida, faz um
discurso no Templo, chamando as pessoas ao arrependimento.
Prisão dos Apóstolos (Atos 4): Pedro e João são presos e interrogados pelas autoridades
religiosas.
Ananias e Safira (Atos 5:1-11): Um casal é julgado por mentir ao Espírito Santo e enfrenta a
consequência da morte.
Escolha dos Sete Diáconos (Atos 6): Os apóstolos escolhem sete homens para servir nas
questões práticas, permitindo que os apóstolos se dediquem ao ensino e à oração.
Discurso de Estêvão (Atos 7): Estêvão, um dos diáconos, faz um longo discurso que culmina
em seu martírio por apedrejamento.
Perseguição e dispersão dos cristãos (Atos 8): Uma grande perseguição se inicia em
Jerusalém, levando à dispersão dos cristãos por outras regiões.
Conversão de Saulo (Atos 9): Saulo, um perseguidor dos cristãos, tem uma experiência
transformadora no caminho de Damasco e se converte, tornando-se o apóstolo Paulo.
Conversão de Cornélio (Atos 10): Pedro tem uma visão que o leva a pregar aos gentios, e
Cornélio, um centurião romano, e sua família se convertem.
Conselho de Jerusalém (Atos 15): A questão da circuncisão e a aceitação dos gentios são
discutidas e resolvidas no Concílio de Jerusalém.
Segunda Jornada Missionária de Paulo (Atos 15:36-18:22): Paulo e Silas realizam uma
segunda jornada missionária, plantando igrejas e enfrentando desafios.
Discurso de Paulo em Atenas (Atos 17:16-34): Paulo prega no Areópago em Atenas,
abordando os filósofos gregos.
Terceira Jornada Missionária de Paulo (Atos 18:23-21:16): Paulo empreende sua terceira
jornada missionária, ensinando e fortalecendo as igrejas.
Prisão de Paulo em Jerusalém (Atos 21:17-23:35): Paulo é preso em Jerusalém e defende
sua fé diante das autoridades judaicas e romanas.
Viagem a Roma (Atos 27-28): Paulo viaja para Roma como prisioneiro, enfrenta uma
tempestade e chega à ilha de Malta antes de finalmente chegar a Roma.
Ministério em Roma (Atos 28:16-31): O livro termina com Paulo em prisão domiciliar em
Roma, pregando o Evangelho e recebendo todos os que o procuram.
173
ROMANOS FILIPENSES 1 TIMÓTEO

1 CORÍNTIOS COLOSSENSES 2 TIMÓTEO
2 CORÍNTIOS 1 TESSALONISENCES TITO
GÁLATAS 2 TESSALONISENCES FILEMOM
EFÉSIOS 1 TIMÓTEO
O estilo literário das cartas de Paulo, também conhecidas como epístolas paulinas, é
caracterizado por sua natureza pessoal e didática. Essas cartas foram escritas por Paulo, um
dos apóstolos de Jesus Cristo, para igrejas e indivíduos específicos, oferecendo ensinamentos,
exortações e orientações para questões teológicas e práticas.
Aqui estão algumas características do estilo literário das cartas de Paulo:
Saudação inicial: Cada carta de Paulo começa com uma saudação, onde ele se identifica
como o autor e geralmente inclui uma expressão de graça e paz aos destinatários.
Ações de graças e orações: Paulo frequentemente expressa sua gratidão a Deus pelos
destinatários da carta e pelas evidências de fé e crescimento espiritual que ele observa
neles. Ele também inclui orações por sua saúde espiritual, sabedoria e crescimento
contínuo.
Doutrina e ensinamentos: Paulo aborda questões teológicas e doutrinárias específicas

que as igrejas ou indivíduos enfrentam. Ele explica conceitos importantes como a salvação
pela graça, a justificação pela fé, a vida no Espírito Santo e a importância do amor e da
santidade.
Exortações e instruções práticas: Paulo oferece conselhos práticos sobre como os

crentes devem viver suas vidas em resposta à graça de Deus. Ele aborda questões éticas,
relacionamentos interpessoais, serviço cristão e adoração apropriada.
Referências às Escrituras e eventos do Antigo Testamento: Paulo cita frequentemente

as Escrituras hebraicas (Antigo Testamento) para fundamentar seus ensinamentos e
argumentos. Ele usa exemplos e histórias do Antigo Testamento para ilustrar princípios
espirituais e profetizar sobre o cumprimento em Jesus Cristo.
Encorajamento e consolo: Paulo oferece palavras de encorajamento, esperança e

consolo aos destinatários das cartas. Ele lembra-os do amor de Deus, da vitória em Cristo e
da esperança da vida eterna.
Saudações finais e instruções pessoais: Cada carta de Paulo termina com saudações
pessoais a indivíduos específicos, recomendações e instruções sobre como transmitir a
carta e pedidos de oração.
As cartas de Paulo são escritas em um estilo claro e persuasivo, refletindo sua paixão pela fé
cristã e seu cuidado pastoral pelos destinatários. Elas fornecem orientações práticas para a
vida cristã e continuam a ser fontes de inspiração e ensinamento para os leitores hoje.
174
Tempo médio de leitura: 1h e 25 min 16 433 Paulo 57 d.C Cartas

de Paulo
45º Livro
Relacionamentos:
Terceira viagem com cristãos mais fracos na fé
missionária Introdução Condenação Condenação Justificação Santificação Perseveração Responsabilidade Misericórdia de com o governo
(Atos 19-21) e proposito dos infieis dos moralistas para os pecadores para os santos dos santos de Israel Deus por Israel no ministério
54-57 d.C 57 d.C - Escrita por Paulo quando estava em Corinto
Autor: A autoria desse livro é do apóstolo Paulo (Romanos 1:1) com ajuda de Tertius (Romanos
16:22).
Resumo: O livro de Romanos, no Novo Testamento, é uma carta escrita por Paulo. Ele explora
temas cruciais da fé cristã, como a justificação pela fé, o pecado, a graça de Deus e a vida em
Cristo. Paulo destaca a universalidade do Evangelho, a reconciliação com Deus por meio de
Jesus Cristo e exorta os cristãos a viverem em santidade. O livro de Romanos é uma profunda
exploração teológica sobre a salvação e a vida cristã.
Período histórico: Há um consenso geral que Paulo escreveu esta carta durante o período de
três meses que ficou na Grécia (At 20:2-3), na província da Acaia, numa região próxima de
Corínto. É bastante provável que esta carta tenha sido escrita por volta de 57 d.C.
..........Essa Epístola não foi escrita por motivo de algum acontecimento que tivesse ocorrido na
igreja, mas ela trata das verdades gerais do cristianismo e dos deveres de uma vida cristã. A
intensão do Apóstolo Paulo é esclarecer o Evangelho de Cristo em seus profundos princípios
fundamentais, como plano de salvação ao alcance de todas as pessoas e unir judeu e gentio
em um só corpo. O apóstolo mostra que tanto judeus como gentios estão debaixo do domínio
do pecado e ambos estão igualmente dependentes da salvação pela graça de Deus.
..........A Epístola aos Romanos é a mais longa das epístolas de Paulo e é considerada por muitos
como a melhor. Essa epístola contém a explicação mais completa da doutrina da justificação
pela fé em Jesus Cristo, em vez das práticas da lei de Moisés. Ela contém muitos ensinamentos
sobre as doutrinas de salvação e a aplicação prática dessas doutrinas na vida diária.
..........Paulo começa descrevendo a ira de Deus contra o pecado humano, observando que
todos se mantêm aquém dos padrões divinos, mas o próprio Deus oferece uma única maneira
de vencer esse pecado: "a justiça de Deus nos alcançará pela fé em Jesus Cristo para todos
e sobre aquele que acreditam" (Romanos 3:22). Fazendo o que é certo por meio da fé em
Cristo Jesus, podemos nos considerar mortos para o mundo de pecado, mas vivos para Deus.
..........Paulo mostra que a Lei não pode dar liberdade ao homem pecador, nem livrá-lo do
pecado, mas a justiça de Deus pela fé em Cristo Jesus liberta o homem tanto do peso da Lei
quanto do poder do pecado, levando-o a um estado de justificação, santificação e santa
comunhão com Deus.
..........A epístola aos romanos é dirigida aos membros da Igreja em Roma. A origem da Igreja em
Roma é desconhecida, mas provavelmente data logo depois do dia de Pentecostes, quando
os judeus visitantes de Roma ouviram Pedro pregar.
..........Alguns chamam o livro de Romanos de livro da teologia da igreja primitiva por seus
relatos sobre a vida cristã.
175
Paulo: O autor da carta, conhecido como o apóstolo Paulo, escreveu aos cristãos em Roma
para compartilhar ensinamentos e esclarecimentos teológicos.
Abraão: Paulo faz referência a Abraão, o pai da fé, para explicar o papel da fé em nossa
salvação e justificação diante de Deus.
Adão: Paulo compara a desobediência de Adão com a obediência de Jesus Cristo para
destacar a importância da redenção por meio de Jesus.
Moisés: Paulo menciona Moisés e a lei para explicar como a graça e a fé em Jesus Cristo
superam a observância da lei mosaica para a salvação.
Abigail: Embora não seja mencionada pelo nome, Paulo alude a Abigail, esposa de Nabal,
para ilustrar a justificação pela fé e não pelas obras, como destacado em Romanos 4:5.
Félix, Aquila e Priscila: Paulo envia saudações a Félix, Aquila e Priscila, mencionando-os
como companheiros e colaboradores na fé.
Febe: Paulo elogia Febe, uma diaconisa na igreja de Cencréia, e a recomenda à igreja em
Roma.
Andrônico e Júnias: Paulo envia saudações a Andrônico e Júnias, provavelmente parentes
ou colegas de prisão de Paulo.
Hermes, Pate, Lino, Rufo e Júlia: Paulo envia saudações a essas pessoas, mencionando-as
como fiéis e colaboradoras.
Introdução e Saudação (Romanos 1:1-17): Paulo se apresenta aos romanos, expressa seu
desejo de visitá-los e destaca a importância do evangelho.
A Culpa dos Gentios (Romanos 1:18-32): Paulo descreve a condição pecaminosa dos
gentios, apontando para a necessidade universal de salvação.
A Condição dos Judeus (Romanos 2): Paulo aborda a necessidade de todos, incluindo os
judeus, serem justificados pela fé em Cristo e não pela observância da Lei.
Justificação pela Fé (Romanos 3): Paulo destaca que todos são pecadores, mas a
justificação vem pela fé em Jesus Cristo, não pelas obras da Lei.
Exemplo de Abraão (Romanos 4): Paulo usa o exemplo de Abraão para ilustrar que a
justificação vem pela fé, independentemente das obras da Lei.
Paz e Esperança (Romanos 5): Paulo explora os benefícios da justificação pela fé, incluindo
paz com Deus e a esperança da salvação.
A Liberdade em Cristo (Romanos 6): Paulo aborda a questão da graça e da liberdade em
Cristo, enfatizando que a justificação não dá licença para continuar no pecado.
Luta entre a Carne e o Espírito (Romanos 7): Paulo discute a luta interior entre a natureza
pecaminosa e o desejo de viver de acordo com a Lei.
Vida no Espírito (Romanos 8): Paulo destaca a vida no Espírito Santo, enfatizando a certeza
da salvação e a esperança da glória futura.
O Destino de Israel (Romanos 9-11): Paulo discute o papel de Israel na história da salvação,
sua rejeição temporária e a promessa de restauração futura.
Exortações Práticas (Romanos 12-15): Paulo oferece várias exortações práticas, incluindo
instruções sobre o amor, a humildade, a obediência às autoridades e a responsabilidade
mútua dos cristãos.
Saudações Finais (Romanos 16): Paulo envia saudações pessoais a várias pessoas em
Roma e encerra a carta com uma doxologia.
176
55 a Cartas
16 437 Paulo 57 d.C de Paulo
46º Livro Resolvendo conflitos na igreja
Apolo e Cloe Paulo envia Questões sobre o A glória da

trazem notícias de Timóteo a Corínto culto público ressurreição
Chegada Corínto
em Corínto Paulo parte Desunião Dilemas Liberdades e Exortações
para Jerusalém na igreja morais restrições do cristão praticas
50 d.C 52 d.C SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA 54 d.C TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA

52-53 d.C 54-57 d.C
Autor: A autoria desta Epístola é do apóstolo Paulo com ajuda de Sóstenes (1 Coríntios 1:1)
Resumo: O livro de 1 Coríntios é uma carta escrita por Paulo à igreja em Corinto. Aborda questões
como divisões na igreja, comportamento ético, a importância da ressurreição e a centralidade do
amor. Paulo oferece instruções práticas sobre a adoração, a comunhão e a conduta cristã,
buscando promover a unidade e a maturidade espiritual entre os crentes coríntios.
Período histórico: Aproximadamente em 55-57 d.C. de Éfeso.
..........A primeira Epístola aos Coríntios é um dos escritos do Apóstolo Paulo que acima de tudo
preserva o padrão da ética cristã. Aqui encontramos os problemas enfrentados pelos primeiros
cristãos gentios e como Paulo apresentou a solução para os problemas e situações da vida real
do cristão.
..........1 Coríntios é uma carta de aconselhamento. Na ocasião em que Paulo encontrava-se em

Éfeso, ele ouviu falar dos problemas da congregação cristã na cidade de Corinto, através de um
membro da igreja, chamada Cloé e, por isso, passa várias instruções sobre diversos assuntos.
Depois de tratar dos problemas da igreja que enfrentava dissensões e uma situação de
desordem, Paulo passa a responder sobre as dúvidas dos cristãos daquela igreja.
..........Paulo adverte contra as discordâncias dentro da Igreja e enfatiza a importância da união
entre os membros. Ele adverte os membros contra a imoralidade sexual, ensina que o corpo é o
templo do Espírito Santo e incentiva a autodisciplina.
..........Paulo ensina que devemos buscar os dons do Espírito. Ele relembra aos membros da Igreja
em Corinto a importância dos apóstolos, profetas e mestres, bem como do cuidado que os
membros devem ter uns para com os outros.
..........Paulo explica que os dons são dados por um único Deus para o cumprimento de sua obra
na Terra, buscando situar a igreja como um só corpo e os cristãos como membros desse corpo.
E, assim como no corpo humano cada parte tem uma função específica, o mesmo deve ser
aplicado quanto às manifestações dos dons espirituais na Igreja (1 Coríntios 12:12).
..........Outro tema muito importante que é abordado na epístola é a ressurreição dos mortos.
Paulo ensina que se não existisse a ressurreição dos cristãos, seria em vão tanto a fé quanto os
trabalhos de pregação do Evangelho. "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais
miseráveis dos homens. (1 Coríntios 15:19)
..........Contrariando opositores que questionaram o seu apostolado, Paulo insiste em que ele é
um apóstolo exatamente como os discípulos originais de Jesus. "Não sou eu propagador?",
pergunta em 1 Coríntios 9:1 "E eu não vi Jesus Cristo, nosso Senhor?"
..........No capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor (em grego ágape)
que, em algumas traduções, aparece com o vocábulo caridade.
177
Divisões na Igreja (1 Coríntios 1:10-17):

Paulo aborda as divisões e facções na igreja de Corinto, enfatizando a importância da
unidade em Cristo.
Sabedoria Humana versus Sabedoria de Deus (1 Coríntios 1:18-31):

Paulo discute a diferença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria divina, destacando
que a mensagem da cruz pode parecer loucura para o mundo, mas é o poder de Deus
para a salvação.
A Imoralidade Sexual (1 Coríntios 5):

Paulo repreende a igreja por tolerar um caso de imoralidade sexual entre seus membros.
Julgamento dos Litígios (1 Coríntios 6):

Paulo aconselha os crentes a resolverem suas disputas entre si, em vez de levar questões
para tribunais seculares.
Casamento e Vida Celibatária (1 Coríntios 7):

Paulo dá instruções sobre casamento, celibato e relacionamentos, destacando a
importância de viver em conformidade com o chamado de Deus.
Comer Carne Oferecida a Ídolos (1 Coríntios 8):

Paulo aborda a questão de comer carne sacrificada a ídolos, instruindo os crentes a
agirem com sensibilidade em relação à consciência dos outros.
O Exemplo de Paulo como Servo (1 Coríntios 9):

Paulo defende seu direito de receber apoio financeiro como apóstolo, mas também
destaca seu próprio exemplo de renúncia por amor ao evangelho.
Advertência contra a Idolatria (1 Coríntios 10):

Paulo adverte contra a participação em práticas idolátricas e destaca a importância de
evitar a tentação.
Ordem no Culto (1 Coríntios 11):

Paulo aborda questões relacionadas ao comportamento durante a Ceia do Senhor e a
adequada participação na adoração.
Dons Espirituais (1 Coríntios 12):

Paulo ensina sobre os dons espirituais, destacando a diversidade de dons e a unidade do
corpo de Cristo.
O Amor como o Maior Dom (1 Coríntios 13):

Paulo apresenta o famoso capítulo sobre o amor, enfatizando a importância do amor
como a característica fundamental do cristão.
A Ressurreição dos Mortos (1 Coríntios 15):

Paulo discute a importância da ressurreição dos mortos, destacando a ressurreição de
Cristo como central para a fé cristã.
Coleta para os Santos (1 Coríntios 16):

Paulo instrui os coríntios a contribuírem financeiramente para a coleta em benefício dos
santos em Jerusalém.
178
13 256 Paulo 55 a Cartas

Tempo médio de leitura: 1h e 15 min 57 d.C de Paulo
47º Livro
Durante a Tito relata sobre a Preocupações de Paulo com Preocupação de Paulo com os Preocupação de Paulo com Saudações finais
terceira viagem carta aos Corintios a recente crise na igreja necessitados de Jerusalém respeito a sua autoridade apostólica de Paulo
missionária
57 d.C
56 d.C Viagem através da MAcedônia, Corínto, e o retorno a Jerusalém via Filipos, Trôade, Mileto (despedida em Éfeso, tiro (Essa carta foi escrita por Paulo enquanto estava na Maecedônia)
Autor: A autoria é do apóstolo Paulo, que escreveu essa epístola para os membros da Igreja em
Corinto (2 Coríntios 1:1)
Resumo: O livro de 2 Coríntios é uma segunda carta de Paulo à igreja em Corinto. Ele expressa
alívio pela resposta positiva dos coríntios à sua primeira carta, defende seu ministério apostólico,
aborda a generosidade cristã, destaca a importância do arrependimento e encoraja os crentes a
viverem em comunhão com Deus e uns com os outros. O livro enfatiza temas de reconciliação,
graça divina e perseverança na fé em meio a desafios.
Período histórico: Aparentemente, ele escreveu 2 Coríntios enquanto estava na Macedônia, por
volta dos anos 55–57 d.C.
..........Em sua segunda carta aos coríntios, Paulo, se coloca como um humilde servo de Cristo,
lembrando sobre o começo de seu relacionamento com a Igreja em Corinto que foi sempre
íntegro e reto.
..........Paulo ataca firmemente os falsos mestres que buscavam enganar os cristãos dessa Igreja,
afastando-os dos verdadeiros propósitos do Evangelho pregado.
..........Assim, Paulo demonstra sua autoridade como apóstolo e exorta os coríntios
amorosamente para que se submetam à verdade divina, rejeitando as falsas doutrinas.
..........Além disso, Paulo encoraja a igreja a enfrentar as provações, lembrando-os que ao
chegarem ao céu receberiam novos corpos e pede que sejam feitas doações para os pobres da
Igreja em Jerusalém.
..........Essa epístola do Apóstolo Paulo para os membros da Igreja em Corinto se destaca por
tratar de temas como o consolo encontrado em meio à aflição, a força em meio à fraqueza e a
capacidade de discernir mestres verdadeiros de mestres falsos.
..........Enquanto estava na Macedônia em sua terceira viagem missionária, Paulo foi informado
por Tito de que sua carta enviada anteriormente aos coríntios havia sido bem recebida pelos
membros da Igreja daquela cidade
..........Paulo testifica que Deus consola Seus filhos em todas as suas tribulações. Ele desafia os
membros da Igreja a amarem e perdoarem uns aos outros. Paulo encoraja os cristãos em
Corinto, a passarem por momentos de adversidade e os relembra da natureza eterna do amor e
da glória de Deus. Ele ajuda a entender a necessidade de se reconciliarem com Deus por meio
da Expiação de Jesus Cristo.
..........Ao enfrentar os críticos e a oposição dos falsos mestres, Paulo defende sua sinceridade
como servo do Senhor e convida seus leitores a apartarem-se do mundo. Paulo agradece aos
membros da Igreja em Corinto por suas contribuições em favor dos pobres em Jerusalém,
incentivando-os a continuar fazendo doações generosas.
..........Ele gloria-se no Senhor e compartilha detalhes sobre suas tribulações e sua fé em Jesus
Cristo. Por fim, escreve sobre sua visão do terceiro céu e convida os membros da Igreja a
examinarem a si mesmos para verificar se permanecem na fé.
179
Conforto em Tribulações (2 Coríntios 1:3-11):

Paulo destaca a consolação que ele e seus companheiros receberam de Deus durante
suas dificuldades e incentiva os coríntios a confiarem em Deus em meio às suas
tribulações.
Mudança nos Planos de Visita (2 Coríntios 1:12-2:4):

Paulo explica a razão de sua mudança de planos em relação à visita a Corinto e destaca
seu amor pela comunidade.
Perdoando e Restaurando (2 Coríntios 2:5-11):

Paulo incentiva a igreja a perdoar e restaurar um membro que havia sido disciplinado
anteriormente.
Ministério do Espírito (2 Coríntios 3):

Paulo contrasta o ministério do Antigo Testamento, que trouxe morte, com o ministério
do Espírito, que traz vida e liberdade.
Tesouro em Vasos de Barro (2 Coríntios 4):

Paulo fala sobre o privilégio de carregar o tesouro do evangelho em vasos de barro e
destaca a esperança da glória futura.
Certeza da Ressurreição (2 Coríntios 5):

Paulo aborda a esperança da ressurreição e fala sobre a reconciliação com Deus por
meio de Cristo.
Ministério da Reconciliação (2 Coríntios 5:11-21):

Paulo destaca o papel dos crentes como embaixadores da reconciliação e a obra
redentora de Cristo.
Provas do Apostolado de Paulo (2 Coríntios 6:1-10):

Paulo descreve as dificuldades e provações que ele e seus colaboradores enfrentaram
como evidências de seu genuíno apostolado.
Apelo à Pureza e Separação (2 Coríntios 6:11-7:1):

Paulo exorta os coríntios à pureza e à separação do pecado e da impureza.
Generosidade na Contribuição (2 Coríntios 8-9):

Paulo incentiva a generosidade dos coríntios na contribuição para os santos
necessitados em Jerusalém.
Defesa do Apostolado de Paulo (2 Coríntios 10-13):

Paulo responde às críticas sobre seu apostolado e defende sua autoridade espiritual,
destacando sua preocupação paternal pela igreja.
Alerta contra a Iniquidade (2 Coríntios 13:1-10):

Paulo adverte sobre a necessidade de autoexame e exorta os coríntios a viverem de
acordo com os padrões cristãos.
180
50 d.C Cartas
6 149 Paulo de Paulo
48º Livro
Concílio de Saudações e A autoridade do Justificação, lei Liberdade cristã Responsabilidade

Jerusalém repreensão ensino de Paulo e liberdade conforme o Evangelho individual
(Atos 15) (Cap 1) (Cap 2) (Cap 3 e 4) (cap 5) (Cap 6)
52 d.C Segunda viagem missionária (52-53 d.C) 53 d.C 54 d.C
Paulo foi preso em Filipos - Expulso de Tessalônica - Fugiu para Bereia - Esteve em Atenas
Autor: A autoria desse livro é do Apóstolo Paulo (Gálatas 1:1).
Resumo: O livro de Gálatas é uma carta de Paulo abordando a questão da justificação pela fé em
Cristo, defendendo a liberdade em Cristo contra ensinamentos legais e destacando a importância
do Espírito Santo na vida cristã. Paulo enfatiza a graça de Deus, exorta os crentes a viverem em
liberdade, e ressalta a crucificação do ego para uma vida centrada em Cristo.
Período histórico: Provavelmente em 50 d.C

..........
..........A epístola de Paulo, o apóstolo, aos gálatas, foi escrita aos judeus cristãos que estavam se
afastando do Senhor ao confiarem novamente nas obras da lei de Moisés. O Apóstolo Paulo
procurou corrigir esse problema enfatizando a diferença entre o pesado “jugo” da lei de Moisés,
que levava à escravidão espiritual, e o evangelho de Jesus Cristo, que leva à liberdade espiritual.
..........Paulo escreve aos cristãos da Galácia porque eles se afastaram do Senhor e adotaram
falsos ensinamentos. Ele defende seu chamado como apóstolo contando sua oposição inicial
com relação à Igreja e sua conversão. Ele enfatiza que recebeu revelação diretamente de Deus e
esclarece que seu ministério aos gentios foi aprovado pelos apóstolos.
..........Paulo defende a mensagem do evangelho. Ele ensina que Abraão era um exemplo de
pessoa que foi justificada pela fé e não pelas obras da lei de Moisés. Por meio da Expiação, Jesus
Cristo redimiu toda a humanidade da maldição da lei.
..........Por meio da fé e do batismo, os fieis recebem as bênçãos da salvação, entram na aliança do
evangelho, tornam-se herdeiros de Deus por meio de Cristo e não são mais servos, mas, sim,
filhos de Deus.
..........Paulo chama os fieis para permanecerem firmes, vivendo no evangelho propiciado por
Cristo. Paulo contrasta a vida de uma pessoa que está envolvida nas “obras da carne” (Gálatas
5:19) com alguém que desfruta o “fruto do Espírito” (Gálatas 5:22). Ele ensina que os fieis devem
carregar os fardos uns dos outros e não se cansar de fazer o bem. Colhemos aquilo que
plantamos.
O FRUTO DO ESPÍRITO
Mas o fruto do Espírito é :
amor
alegria
paz
paciência
amabilidade
bondade
fidelidade
mansidão
domínio próprio
181
Saudação e Repreensão (Gálatas 1:1-10): Paulo inicia a carta com uma saudação e
expressa sua surpresa com a rápida apostasia dos gálatas, que estavam abandonando a
mensagem do Evangelho que ele lhes havia pregado.
A Autoridade Apostólica de Paulo (Gálatas 1:11-24): Paulo defende sua autoridade

apostólica, explicando que sua mensagem não foi recebida de homens, mas por revelação
de Jesus Cristo.
Justificação pela Fé, não pelas Obras da Lei (Gálatas 2:15-21): Paulo destaca a doutrina
central da justificação pela fé em Cristo, enfatizando que a salvação não é alcançada pelas
obras da Lei, mas pela fé em Jesus.
Paulo rejeita a ideia de que buscar a justificação em Cristo de alguma forma tornaria Cristo
um ministro do pecado. Ele ressalta que, ao morrer para a lei, agora vive para Deus. Paulo
destaca a transformação radical que ocorreu em sua vida: ele não vive mais para si mesmo,
mas para Cristo, vivendo pela fé no Filho de Deus, que o amou e se entregou por ele na
cruz.
Exortação à Liberdade em Cristo (Gálatas 5:1-15): Paulo adverte contra a escravidão da

Lei e incentiva os crentes a viverem em liberdade, servindo uns aos outros pelo amor.
Obras da Carne e Fruto do Espírito (Gálatas 5:16-26): Paulo contrasta as obras da carne
com o fruto do Espírito, destacando a importância de viver uma vida guiada pelo Espírito
Santo.
Paulo destaca a necessidade de os crentes andarem no Espírito, o que implica uma vida
guiada pelo Espírito Santo, e não ceder às inclinações pecaminosas da carne. Ele ressalta a
batalha espiritual entre a carne e o Espírito, destacando que, se somos guiados pelo
Espírito, não estamos sob a lei.
Paulo lista as "obras da carne", comportamentos e atitudes que estão em oposição aos
princípios do Reino de Deus. Em contraste, ele apresenta o "fruto do Espírito", que são
virtudes que o Espírito Santo produz na vida daqueles que estão em comunhão com Deus.
Essas virtudes incluem amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Exortações Práticas (Gálatas 6:1-10): Paulo oferece exortações práticas sobre como os
crentes devem tratar uns aos outros, encorajando-os a ajudar e restaurar aqueles que
caíram na transgressão.
Paulo adverte contra o orgulho espiritual, incentivando cada um a examinar a si mesmo, a
fim de não se enganar. Ele também destaca a responsabilidade individual, lembrando que
cada pessoa levará sua própria carga.
Conclusão e Bênção (Gálatas 6:11-18): Paulo conclui a carta com uma bênção e ressalta
a importância da cruz de Cristo como a única base para se gloriar.
182
Cartas
49º Livro
Unidos no estilo de vida

Unidos na redenção A oração pacificadora Unidos na pureza
Unidos na sabedoria de Paulo (Ef 3:14-21) Unidos nos relacionamentos
Unidos em um corpo
Unidos na batalha
Ensino doutrinário (Cap 1 ao 3) Ensino prático (Cap 3 ao 6)
54 d.C Terceira viagem Paulo se despede Partida para Jerusalém Paulo é preso A defesa de Paulo Paulo fica dois anos Paulo fica dois anos
missionária e vai para Corínto passando por Trôade em Jerusalém diante de Félix e Agripa preso em Cesaréia preso em Roma 62 d.C
(54-57 d.C)
Autor: A autoria desse livro é do Apóstolo Paulo (Efésios 1:1).
Resumo: Efésios é uma carta de Paulo que destaca a obra redentora de Deus em Cristo. O livro
enfatiza a unidade dos crentes em Cristo, revela o propósito divino na reconciliação, explora temas
como a armadura espiritual e a vida em comunidade, exorta os cristãos a viverem uma vida digna do
chamado de Deus, e conclui com a importância da oração e do amor mútuo na vida cristã.
Período histórico: É possível que essa epístola tenha sido escrita quando Paulo esteve preso pela
primeira vez em Roma, aproximadamente entre os anos 60 e 62 a.C.
..........
..........A Carta aos Efésios é uma das cartas da prisão, ou seja, ela está entre as cartas de Paulo que
foram escritas quando o apóstolo esteve aprisionado pela primeira vez em Roma.
..........Na saudação aos destinatários da Carta aos Efésios, lemos, "aos santos que estão em
Éfeso e fieis em Cristo Jesus” (Efésios 1:1). A cidade de Éfeso era a principal cidade romana da
província da Ásia, e servia de ligação entre as partes ocidental e oriental do Império Romano.
..........Éfeso era amplamente conhecida por sua estrutura monumental, por seu porto
movimentado e sua economia próspera alimentada pela indústria e pelo comércio. Mas tudo
isso tinha uma estreita ligação com sua vida religiosa. Em Éfeso ficava o grande Templo da
Deusa Diana, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
..........A grande benção, era que em Éfeso o Evangelho de Cristo, pelo poder do Espírito Santo,
prosperou. O apóstolo Paulo ficou na cidade durante um período considerável e seu ministério
ali foi decisivo para a expansão do Evangelho por toda aquela região da Ásia Menor.
..........Efésios é uma epístola para o mundo inteiro, para judeus e gentios, para marido e mulher,
para pais e filhos, para servos e senhores. É a declaração da palavra e vontade de Deus nos dias
de Paulo e é a voz da inspiração em nossos dias e é uma epístola de apelo e aplicação universal.
..........Paulo incentiva os cristãos a aplicar as doutrinas verdadeiras à vida diária. Ele os incentiva a
deixarem o velho homem, ou seja, de seus antigos pecados e a vestirem-se do novo homem, no
qual se transformaram por meio de Cristo. Dá conselhos às mulheres casadas, aos maridos,
filhos, pais, servos, senhores e às congregações. Incentiva os cristãos a revestirem-se de “toda a
armadura de Deus”.
..........Desde a saudação aos destinatários até a bênção final, a cada palavra da Carta de Paulo
aos Efésios é de suma importância para a Igreja do Senhor em todas as épocas e lugares.
183
O que são os 5 Ministérios de Efésios 4.11?

Os cinco ministérios representam a própria mão de Deus, que nos molda, cura, corrige e ativa.
APÓSTOLOS
Não são consagrados e sim reconhecidos pela Igreja;
Lançam fundamentos às igrejas;
Abrem caminhos;
Têm a unção de pioneirismo;
Identificam e ativam potencial;
Mantêm a Igreja na base correta da sua fundamentação;
Atuam no governo da Igreja;
Estabelecem uma cultura do Reino (Céu na Terra).
PROFETAS
Não são consagrados e sim reconhecidos pela Igreja;
Estão juntamente com os apóstolos na fundamentação da Igreja;
Discernem o coração de Deus e traduzem para a Terra;
São porta-vozes de Deus. As palavras dos profetas têm a mesma autoridade que as
palavras de Deus;
Apontam direção para a Igreja;
Atuam no governo da Igreja.
MESTRES
Ponderam e trazem equilíbrio às revelações recebidas pelos apóstolos e profetas;
Ensinam a Palavra de forma didática e de fácil entendimento;
Atuam no governo da Igreja.
PASTORES
Participam ativamente na consolidação das pessoas;
Discipulam e acompanham de perto o crescimento de cada pessoa;
Aconselham, tratam feridas, traumas, complexos;
Trazem de volta a identidade;
Ajustam a visão para que os filhos sejam lançados.
A palavra “pastor” no grego significa “aquele que está de olho”.
EVANGELISTAS
Atuam fortemente na sociedade;
Levam as pessoas a conhecerem a Cristo e as conduz até a Igreja;
Conscientizam a Igreja da importância do evangelismo;
Manifestam sinais e maravilhas.
184
Eleição e Bênção Espiritual (Efésios 1:1-14):

Paulo começa expressando a bênção espiritual que os crentes têm em Cristo,
destacando a eleição divina e a adoção como filhos de Deus.
Oração por Conhecimento e Revelação (Efésios 1:15-23):

Paulo ora para que os crentes tenham um profundo entendimento da esperança da sua
vocação e da grandiosidade do poder de Deus em suas vidas.
Vida Ressurreta com Cristo (Efésios 2:1-10):

Paulo descreve a condição anterior dos crentes, mortos em seus delitos e pecados, mas
resgatados pela graça através da fé em Cristo, sendo criados para boas obras.
A Unidade dos Judeus e Gentios (Efésios 2:11-22):

Paulo aborda a reconciliação entre judeus e gentios em Cristo, destacando que ambos
têm acesso ao Pai por meio do Espírito.
O Ministério Apostólico (Efésios 3:1-13):

Paulo explica o mistério divino da inclusão dos gentios no plano de salvação, revelado
aos apóstolos e profetas.
Oração pela Fortaleza Interior (Efésios 3:14-21):

Paulo ora para que os crentes sejam fortalecidos interiormente, enraizados no amor de
Cristo e cheios do pleno conhecimento de Deus.
Andar em Unidade e Santidade (Efésios 4:1-16):

Paulo exorta os crentes a andarem de maneira digna de sua vocação, enfatizando a
importância da unidade, do crescimento e da santidade.
Renovação da Mente e Conduta Cristã (Efésios 4:17-5:21):

Paulo fala sobre a renovação da mente, exorta os crentes a abandonarem práticas
pecaminosas e destaca a importância de viver uma vida de amor, luz e sabedoria.
Relações Familiares e a Armadura de Deus (Efésios 5:22-6:20):

Paulo dá instruções sobre relacionamentos familiares, destaca o papel do marido,
esposa, filhos e escravos, e exorta os crentes a se revestirem da armadura de Deus para
resistirem ao mal.
Encorajamento Final e Bênção (Efésios 6:21-24):

Paulo conclui a carta com saudações pessoais, encorajamentos finais e uma bênção de
paz aos leitores.
185
Cartas
50º Livro
A expansão do Advertencia a Advertencia a Advertencia a Planos para Cuidado com Cuidado com os Virtudes Cristãs Gratidão de Paulo
Evangelho em Roma firmeza humildade pureza Timóteo o legalismo libertinos pelas doações
(Fp cap 1) recebidas
Escrita de Roma em 60 d.C
52 d.C Segunda viagem Paulo preso Paulo preso

missionária em Filipos A defesa de Paulo Dois anos de Prisão 62 d.C
em Jerusalém diante de Félix e Agripa
(52-53 d.C) em Roma (60-62 d.C)
em 58 d.C
Autor: Embora Timóteo seja mencionado com Paulo na saudação da epístola (Filipenses 1:1), Paulo
escreveu a epístola aos filipenses.
Resumo: Filipenses é uma carta de Paulo expressando alegria e gratidão. Ele incentiva a unidade e
humildade entre os crentes, destaca o exemplo de Cristo como modelo de serviço e exorta os
filipenses a perseverarem na fé, mesmo em meio a desafios. O livro é conhecido por seu tom
positivo e encorajador, ressaltando a alegria que vem de um relacionamento com Cristo.
Período histórico: Paulo provavelmente escreveu Filipenses em algum momento entre 60 e 62 d.C.,
enquanto estava preso em Roma.
..........
..........Em sua epístola aos Filipenses, o Apóstolo Paulo incentivou os cristãos em Filipos e os
exortou a permanecerem firmes na fé em união e a trabalharem juntos para defender a fé. Talvez,
um dos princípios mais importantes que Paulo ensinou aos filipenses é que orar a Deus e confiar
Nele traz “a paz de Deus, que excede todo o entendimento”.
..........Paulo expressa gratidão pelo companheirismo dos cristãos de Filipos. Ele ensina que a
oposição que sentiu ao servir ao Senhor, inclusive ao ser preso, havia promovido a causa do
evangelho. Ele incentiva os membros da Igreja a permanecerem firmes em união ao defenderem
a fé.
..........Paulo também os incentiva a serem unidos e destaca o exemplo de Jesus Cristo, que
aceitou vir ao mundo como homem, como exemplo de amor, obediência e humildade. Um dia,
todos reconhecerão Jesus Cristo como Senhor. Paulo orienta os membros da Igreja a
trabalharem por sua própria salvação.
..........Ele descreve seu passado como fariseu e como desistiu de tudo para seguir Jesus Cristo.
Ele exorta os os cristãos a seguirem seu exemplo e continuarem firmes rumo à salvação. Paulo
explica que Jesus Cristo transformará nossos corpos físicos em corpos gloriosos como o Seu.
..........Paulo incentiva os cristãos a sempre se alegrarem no Senhor. Ele os exorta a substituir a
ansiedade por oração e ação de graças, prometendo que desfrutarão a paz de Deus, que
ultrapassa todo entendimento. Paulo avisa os membros da Igreja a pensarem em coisas
honestas, justas, verdadeiras, puras, amáveis, de boa fama e virtuosas. Ele reconhece que
mesmo diante da dificuldade, ou da provisão, tendo muito ou tendo pouco, pode fazer todas as
coisas em Jesus Cristo, que o fortaleceu.
186
Saudação e Agradecimento (Filipenses 1:1-11): Paulo expressa sua gratidão pela parceria
da igreja em Filipos no evangelho e compartilha suas orações pela comunidade.
A Prisão de Paulo e a Propagação do Evangelho (Filipenses 1:12-30): Paulo fala sobre sua
situação na prisão, destacando como sua detenção tem contribuído para a propagação do
Evangelho. Ele encoraja os filipenses a viverem dignamente do evangelho,
O Exemplo de Cristo (Filipenses 2:1-18): Paulo destaca o exemplo de humildade de Cristo,

incentivando os filipenses a terem a mesma atitude, a se preocuparem uns com os outros e a
trabalharem para a glória de Deus.
Paulo, então, exorta os crentes a viverem de maneira digna desse exemplo, desenvolvendo a
salvação com temor e tremor. Eles são encorajados a fazerem tudo sem murmurações, para
que possam brilhar como luzeiros no mundo. Paulo expressa sua alegria por seu serviço e
sacrifício, incentivando os filipenses a se alegrarem com ele. Essa passagem enfatiza a
importância da humildade, serviço e união entre os crentes, seguindo o exemplo supremo de
Cristo.
Rejeição da Justiça Própria (Filipenses 3:1-11): Paulo adverte contra a confiança na justiça
própria e destaca a superioridade do conhecimento de Cristo.
Pressão para o Alvo Celestial (Filipenses 3:12-21): Paulo compartilha seu desejo de
conhecer a Cristo e a pressão para alcançar o alvo celestial, exortando os filipenses a
seguirem seu exemplo.
Exortações para a Alegria e a Paz (Filipenses 4:1-9): Paulo encoraja a unidade, a alegria, a
moderação e a paz entre os membros da igreja. Ele destaca a importância da oração e do
foco em coisas louváveis.
A Gratidão de Paulo pelas Ofertas dos Filipenses (Filipenses 4:10-20): Paulo agradece aos
filipenses por suas contribuições financeiras durante seu tempo na prisão e destaca que
aprendeu a se contentar em todas as circunstâncias.
Saudações Finais e Bênção (Filipenses 4:21-23): Paulo envia saudações finais, menciona
colaboradores e encerra a carta com uma bênção de graça.
O Livro de Filipenses é caracterizado por sua ênfase na alegria, na gratidão e na exortação à

união e à humildade. Paulo compartilha seus sentimentos e experiências pessoais enquanto
destaca a importância de viver de acordo com o exemplo de Cristo e de encontrar alegria e
contentamento em todas as situações.
187
Cartas
51º Livro
A supremacia As qualificações de Polêmica a respeito Cuidado a respeito Princípios para os Preocupações

Mortificar a carne
de Cristo (Cap 1) Paulo ao ministério dos falsos ensinos dos rituais religiosos lares cristãos pessoais de Paulo
54 d.C Terceira viagem Escrita de Roma em 60 d.C

missionária 62 d.C
Dois anos em que Paulo ficou preso em Roma (60 a 62 d.C)
(54-57 d.C)
Autor: Paulo escreveu sua própria saudação ao encerrar a epístola, indicando que um escrevente,
talvez Timóteo, o tenha auxiliado a escrever o corpo da carta.
Resumo: Colossenses é uma carta de Paulo dirigida à igreja em Colossos. O livro enfatiza a
supremacia de Cristo sobre todas as coisas, a plenitude de vida encontrada Nele e adverte contra
ensinamentos heréticos. Paulo encoraja os crentes a viverem de acordo com os valores do Reino de
Deus, destacando virtudes como compaixão, humildade e gratidão. O livro ressalta a centralidade de
Cristo na fé cristã.
Período histórico: Paulo escreveu a epístola aos colossenses na primeira vez que foi preso em Roma,
cerca de 60 a 62 d.C.
..........O Apóstolo Paulo escreveu a epístola a Colossenses devido a um relato de que eles estavam
cometendo um grave erro. Falsos ensinamentos e práticas em Colossos estavam influenciando
os cristãos de lá e abalando sua fé. Pressões culturais semelhantes também são desafios para os
membros da Igreja hoje em dia. Parte do valor dessa epístola está em como identificar e expor
falsidades ao mesmo tempo em que dá ênfase à divindade de Jesus Cristo e à obra de salvação.
..........Paulo cumprimenta os cristãos em Colossos e declara que Jesus Cristo é o Redentor, o
Primogênito de toda a criação, o Criador e o Senhor de toda a divina perfeição, em quem está a
reconciliação do Universo. Paulo estimula os cristãos a estabelecerem sua fé em Jesus Cristo.
..........Paulo adverte contra crer em falsas filosofias ou tradições dos homens, incluindo adoração
de anjos, e a chegar a extremos como abster-se de necessidades físicas básicas como forma de
disciplina espiritual.
..........Paulo incentiva os cristãos a colocarem o coração nas coisas que estão no alto, a
abandonarem os pecados que praticavam antes e a terem misericórdia uns para com os outros.
Ele dá instruções sobre como devem adorar e depois aconselha as esposas, os maridos, os filhos,
os pais, os servos e os mestres. Ele encerra a epístola de Colossenses com recomendações,
cumprimentos, instruções finais e bênçãos.
Paulo enfatiza a importância de relações saudáveis e amorosas entre maridos e esposas, pais
e filhos, e escravos e senhores. Ele exorta a tratar uns aos outros com justiça, amor e respeito.
Paulo encoraja os crentes a perseverarem em sua fé, mesmo diante de perseguições, e envia
saudações de outros colaboradores, incentivando a comunhão e o compartilhamento da carta
com outras igrejas.
Colossenses apresenta a supremacia de Cristo como o cerne da fé cristã, confronta

ensinamentos heréticos e exorta os crentes a viverem uma vida centrada em Cristo, marcada pela
humildade, amor e gratidão. Paulo destaca a importância de uma compreensão correta da fé e da
prática da vida cristã em todos os aspectos do cotidiano.
188
Ação de Graças e Oração de Paulo (Colossenses 1:1-14): Paulo expressa sua gratidão pela
fé e pelo amor dos colossenses, compartilhando suas orações para que eles cresçam no
conhecimento de Deus.
A Supremacia de Cristo (Colossenses 1:15-23): Paulo apresenta uma poderosa declaração

sobre a supremacia de Cristo como o Criador, o Sustentador e o Redentor de todas as coisas.
Ele destaca a reconciliação realizada por meio da morte de Cristo na cruz.
Paulo ressalta que Deus teve prazer em habitar em Cristo e reconciliar todas as coisas por
meio dele, estabelecendo a paz pelo sacrifício na cruz. Ele destaca a transformação que
ocorreu na vida dos crentes, passando de inimigos de Deus para serem reconciliados e
apresentados diante dele como santos e inculpáveis.
Ministério de Paulo para a Igreja (Colossenses 1:24-2:5): Paulo fala sobre seu próprio
ministério e sofrimento em prol da igreja, destacando sua missão de proclamar a mensagem
de Cristo.
Paulo compartilha sobre o seu ministério para a igreja. Ele expressa alegria em seus
sofrimentos por causa dos colossenses, indicando que está preenchendo o que resta das
aflições de Cristo em sua própria carne a favor do corpo de Cristo, que é a igreja.
Advertência contra Enganos (Colossenses 2:6-23): Paulo adverte contra filosofias vazias,
tradições humanas e a adoração de anjos. Ele destaca a suficiência de Cristo e exorta os
crentes a permanecerem firmes em sua fé.
Vida Ressurreta com Cristo (Colossenses 3:1-17): Paulo instrui os colossenses a buscar as
coisas celestiais, a mortificar as práticas pecaminosas e a se revestirem das virtudes cristãs,
enfatizando a nova vida em Cristo.
O Lar Cristão (Colossenses 3:18-4:1): Paulo fornece instruções sobre relacionamentos

familiares e sociais, destacando a importância de viver de maneira que honre a Cristo em
todas as áreas da vida.
A ênfase é colocada na submissão mútua, amor, respeito e equidade nas relações familiares
e sociais. Esses princípios refletem o entendimento bíblico de que a vida cristã se manifesta
não apenas na adoração e devoção religiosa, mas também nas relações cotidianas e
responsabilidades dentro do lar e da sociedade.
Exortações Finais e Saudações (Colossenses 4:2-18): Paulo conclui a carta com

exortações à oração, sabedoria na interação com os não-cristãos e saudações pessoais a
vários colaboradores.
189
Cartas
Tempo médio de leitura: 15 min 5 89 Paulo 50 d.C de Paulo
52º Livro
A fé e o testemunho dos O ministério e o cuidado de Paulo Instruções de Paulo para O destino dos que Atenção ao dia Princípios éticos Expectativas
Tessalonicenses (Cap 1) aos Tessalonicenses (Cap 2) uma vida santificada (Cap 4) morreram em Cristo do Senhor para os cristãos finais
52 d.C Essa carta foi escrita por Paulo quando estava em Corínto
53 d.C
Segunda viagem missionária (52-53 d.C)
Autor: A autoria dessa epístola é do Apostolo Paulo (1 Tessalonicenses 1:1).
Resumo: O livro de 1 Tessalonicenses é uma carta escrita por Paulo para encorajar e instruir a
igreja em Tessalônica. Ele expressa gratidão pela fé e perseverança dos tessalonicenses, fornece
ensinamentos sobre a segunda vinda de Cristo e exorta os crentes a viverem vidas santas,
amorosas e produtivas enquanto aguardam o retorno do Senhor. A carta também aborda questões
sobre a ressurreição dos mortos e encoraja a manutenção da unidade e do amor entre os irmãos
na fé.
Período histórico: Paulo escreveu de Corinto as Epístolas aos Tessalonicenses, durante a sua
segunda viagem missionária”, cerca de 50–51 d.C.
A carta foi escrita para encorajar, instruir e fortalecer a fé dos crentes, bem como responder a
perguntas e preocupações específicas da igreja.
Saudação inicial e ação de graças: Paulo começa a carta saudando os crentes em
Tessalônica, expressando sua gratidão a Deus por sua fé e amor em Cristo Jesus.
Encorajamento na perseguição: Paulo lembra aos crentes de Tessalônica que eles foram
escolhidos por Deus e que o evangelho foi poderosamente pregado a eles. Ele os encoraja
a permanecerem firmes em sua fé, mesmo diante de perseguições e tribulações.
Elogios e exortações: Paulo elogia os crentes por sua conduta exemplar e seu testemunho
impactante. Ele exorta-os a continuar vivendo de maneira agradável a Deus, amando uns
aos outros e buscando a santificação.
Instruções sobre a volta de Jesus: Paulo ensina sobre a volta de Jesus Cristo e a
esperança da ressurreição dos mortos. Ele tranquiliza os crentes, assegurando-lhes que
aqueles que morreram em Cristo serão ressuscitados e reunidos com ele. Paulo incentiva-os
a viverem em prontidão e vigilância, aguardando a segunda vinda de Jesus.
Instruções para a conduta diária: Paulo dá orientações práticas para a vida cotidiana dos
crentes. Ele exorta-os a viverem em pureza sexual, a trabalharem diligentemente e a viverem
pacificamente com os outros. Ele também destaca a importância de se alegrarem, orarem
continuamente e darem graças em todas as circunstâncias.
Instruções sobre a liderança e a disciplina da igreja: Paulo instrui sobre o papel dos
líderes na igreja e a necessidade de submissão e respeito. Ele também fala sobre a
disciplina dos membros da igreja que vivem de maneira desordenada e exorta-os a
corrigirem seu comportamento.
Conclusão: Paulo conclui a carta com uma série de exortações finais, incluindo orações
pela paz e pela santificação dos crentes. Ele envia saudações pessoais e encoraja-os a
lerem a carta publicamente na igreja.
1 Tessalonicenses é uma carta de encorajamento, instrução e exortação para a igreja em

Tessalônica. Paulo enfatiza a importância da fé perseverante, da esperança na volta de Jesus
Cristo e do amor e santidade na vida diária. Ele encoraja os crentes a viverem de maneira
agradável a Deus e a crescerem em sua fé e testemunho.
190
Agradecimento e Saudações (1 Tessalonicenses 1:1-10):

Paulo expressa gratidão pela fé, amor e esperança dos tessalonicenses, destacando
como a mensagem do Evangelho transformou suas vidas.
A Conduta Exemplar dos Apóstolos (1 Tessalonicenses 2:1-16):

Paulo defende seu ministério e descreve sua abordagem pastoral gentil e dedicada.
Paulo descreve sua conduta ao compartilhar o evangelho com os tessalonicenses. Ele
destaca sua sinceridade, coragem, falta de interesse pessoal e aversão à lisonja. Paulo
enfatiza que a mensagem que proclama não é motivada por engano ou impureza, mas é
confiável e aprovada por Deus. Ele recorda como trabalharam arduamente para não
serem um fardo financeiro para os tessalonicenses, mas, ao contrário, foram gentis e
afetuosos, compartilhando não apenas o evangelho, mas também suas próprias vidas.
Paul afirma que sua conduta entre eles foi santa, justa e irrepreensível, e que eles foram
testemunhas disso. Além disso, ele expressa gratidão por como os tessalonicenses
receberam a Palavra de Deus e se tornaram imitadores das igrejas na Judéia, apesar das
perseguições que enfrentaram.
Preocupação com os Tessalonicenses (1 Tessalonicenses 2:17-3:13):

Paulo compartilha sua preocupação por não poder visitar os tessalonicenses e envia
Timóteo para fortalecer e encorajar a fé da comunidade.
Exortações à Santidade e ao Amor (1 Tessalonicenses 4:1-12):

Paulo incentiva os tessalonicenses a viverem vidas santas e amorosas, evitando a
imoralidade sexual e praticando a honestidade e o trabalho diligente.
A Esperança da Ressurreição (1 Tessalonicenses 4:13-18):

Paulo fala sobre a esperança cristã da ressurreição dos mortos e o arrebatamento da
igreja quando Cristo retornar.
A Chegada do Dia do Senhor (1 Tessalonicenses 5:1-11):

Paulo aborda a vinda do "dia do Senhor" e incentiva os tessalonicenses a viverem em
alerta e em vigilância.
Paulo fala sobre a iminência do Dia do Senhor, comparando-o à chegada de um ladrão
durante a noite. Ele destaca que aqueles que estão nas trevas serão surpreendidos, mas
os crentes, como filhos da luz, não deveriam ser pegos de surpresa. Paulo encoraja os
cristãos a permanecerem sóbrios, vigilantes e revestidos da couraça da fé, amor e
esperança. Ele ressalta que Deus destinou os crentes para a salvação e não para a ira.
Além disso, Paulo incentiva a exortação mútua e a edificação entre os irmãos,
promovendo uma vida cristã coesa e encorajadora enquanto aguardam a volta de Cristo.
Instruções Finais e Bênção (1 Tessalonicenses 5:12-28):

Paulo oferece várias instruções práticas, incluindo respeito pelos líderes da igreja,
encorajamento aos desanimados, oração contínua e gratidão em todas as
circunstâncias.
191
Cartas
53º Livro
Saudação e oração de Paulo Esclarecimento sobre Seinais da vinda Exortação a Paulo pede a Paulo fala sobre
pelos tessalonicenses a volta de Jesus de Jesus permanecerem fieis oração deles o perigo da ociosidade
52 d.C Essa carta foi escrita por Paulo quando estava em Corínto (Apenas alguns meses após escrever 1 Tessalonicenses)
53 d.C
Segunda viagem missionária (52-53 d.C)
Autor: A autoria dessa epístola é do Apostolo Paulo.
Resumo: O livro de 2 Tessalonicenses é outra carta escrita por Paulo para a igreja em Tessalônica. Ele
reafirma ensinamentos sobre a segunda vinda de Cristo, adverte sobre a influência do mal e incentiva
os crentes a permanecerem firmes na fé, trabalhando diligentemente enquanto aguardam o retorno
do Senhor. Paulo também aborda questões relacionadas à ociosidade, disciplina na igreja e encoraja
a manutenção da fé e do amor mútuo entre os crentes.
Período histórico: Durante a sua segunda viagem missionária, cerca de 50 e 51 d.C.
O Livro de 2 Tessalonicenses é uma epístola encontrada no Novo Testamento da Bíblia cristã. É

atribuída ao apóstolo Paulo e é endereçada à igreja em Tessalônica, uma cidade na Grécia. A carta
foi escrita para encorajar os crentes e esclarecer mal-entendidos sobre a volta de Jesus Cristo e o
Dia do Senhor.
Saudação inicial: Paulo começa a carta saudando os crentes em Tessalônica, desejando-lhes
graça e paz de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Ação de graças e encorajamento: Paulo expressa sua gratidão a Deus pela fé perseverante
dos crentes em meio a perseguições e tribulações. Ele os encoraja, elogiando sua paciência e
fé diante das adversidades.
Explicação sobre a volta de Jesus Cristo: Paulo aborda o mal-entendido entre os
tessalonicenses sobre a volta de Jesus Cristo. Ele os tranquiliza, explicando que o Dia do
Senhor ainda não chegou e que haverá sinais e eventos específicos que ocorrerão antes da
segunda vinda de Cristo.
A revelação do homem do pecado: Paulo fala sobre a revelação do homem do pecado, um
indivíduo que se opõe a Deus e exalta a si mesmo. Esse homem será destruído pela
manifestação de Jesus Cristo em sua segunda vinda.
Exortações à santidade e ao trabalho diligente: Paulo exorta os crentes a viverem vidas
santas, a se afastarem da imoralidade e a se manterem firmes nas verdades do Evangelho. Ele
os encoraja a trabalhar diligentemente, ganhando seu próprio sustento e evitando serem
ociosos.
Advertências contra a ociosidade e o mau comportamento: Paulo adverte sobre a
ociosidade e o mau comportamento de alguns membros da igreja. Ele os lembra da
importância do exemplo cristão, da disciplina da igreja e da responsabilidade mútua em ajudar
e corrigir uns aos outros.
Conclusão: Paulo conclui a carta com orações de bênção e exorta os crentes a permanecerem
firmes na fé e a seguirem as instruções que ele deu. Ele envia saudações pessoais e encoraja-os
a viverem em paz.
O Livro de 2 Tessalonicenses aborda questões relacionadas à volta de Jesus Cristo e incentiva

os crentes a permanecerem firmes na fé, mesmo diante de tribulações e mal-entendidos. Paulo
enfatiza a importância da santidade, do trabalho diligente e do amor mútuo dentro da comunidade
cristã. Ele encoraja os crentes a viverem em esperança e a confiarem no plano de Deus para o
futuro.
192
Agradecimento e Consolação (2 Tessalonicenses 1:1-12):

Paulo inicia a carta expressando agradecimento pela fé crescente dos tessalonicenses
em meio à perseguição. Ele também fala sobre a futura vingança de Deus contra aqueles
que os afligem.
Paulo expressa a gratidão e perseverança dos tessalonicenses, bem como oferece
consolação e encorajamento em meio às tribulações, apontando para a futura
manifestação do Senhor Jesus e a recompensa reservada para aqueles que
permanecem fiéis.
O Engano sobre a Vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:1-17):

Paulo aborda uma confusão entre os tessalonicenses relacionada à vinda de Cristo. Ele
esclarece que certos eventos devem ocorrer antes do retorno de Jesus e adverte contra
o engano.
Paulo adverte os tessalonicenses contra o engano relacionado à vinda de Cristo,
esclarecendo que antes desse evento, deve ocorrer a apostasia e a revelação do
"homem do pecado". Ele encoraja os crentes a permanecerem firmes na verdade e a se
manterem fiéis às tradições e ensinamentos recebidos. A passagem também destaca a
ação de Deus na escolha e salvação dos crentes, fornecendo consolação e esperança
pela graça divina.
Exortações à Perseverança (2 Tessalonicenses 3:1-15):

Paulo faz várias exortações, incluindo pedidos de oração e instruções sobre como lidar
com aqueles que se recusam a trabalhar. Ele destaca a importância da disciplina na
igreja.
Paulo começa pedindo orações, enfatizando a fidelidade do Senhor em confirmar e
proteger os crentes. Ele encoraja os tessalonicenses a seguirem o exemplo de seu
trabalho árduo e a se afastarem daqueles que vivem de maneira desordenada. Paulo
também destaca a importância do trabalho digno e da responsabilidade individual,
exortando os crentes a não se cansarem de fazer o bem. Ele instrui a tratar aqueles que
se recusam a obedecer com amor fraternal, ao mesmo tempo em que não se misturam
com suas práticas erradas.
Saudações Finais e Bênção (2 Tessalonicenses 3:16-18):

A carta conclui com saudações finais e uma bênção de paz.
Paulo expressa sua bênção de paz, desejando que o Senhor da paz conceda paz de
maneiras abundantes e constantes aos tessalonicenses. Ele encerra a carta com sua
saudação pessoal e destaca a autenticidade de sua assinatura como um sinal distintivo
em todas as suas cartas. A carta conclui com a invocação da graça de nosso Senhor
Jesus Cristo sobre todos os leitores, seguida do "Amém" como confirmação e
concordância.
193
Cartas
54º Livro
Conselho a respeito das pessoas A misericórdia de Deus Princípios para Qualificações Conselho para lidar Conselho final de
que estavam perturbando os fieis sobre Paulo o culto público dos diáconos com a apostasia Paulo a Timóteo
62 d.C A viagem de Paulo a Espanha (Romanos 15:24-28) - 64 d.C

64 d.C
Paulo liberto da prisão romana
Autor: A autoria dessa epístola é do Apostolo Paulo.
Resumo: 1 Timóteo é uma carta de Paulo a Timóteo, um líder cristão. O livro fornece orientações
sobre a liderança na igreja, aborda questões de ensino saudável, a importância da oração e a
conduta adequada dos líderes. Paulo também destaca qualidades desejáveis em líderes
eclesiásticos e a necessidade de combater falsas doutrinas. O livro visa instruir e encorajar Timóteo
em seu papel de liderança pastoral.
Período histórico: Foi escrita provavelmente em 63 d.C entre a primeira e segunda prisão de Paulo
em Roma.
..........Paulo escreveu essa epístola a Timóteo, que havia servido com ele durante sua segunda
viagem missionária. Após a missão, Timóteo continuou a ser um missionário e líder fiel da Igreja
e uma das pessoas associadas a Paulo em quem ele mais confiava. Paulo referiu-se a Timóteo
como seu verdadeiro filho na fé.
..........As cartas de Paulo conhecidas como 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito geralmente são
chamadas de epístolas pastorais, porque contêm os conselhos de Paulo aos pastores, ou líderes
na Igreja.
..........Paulo previne contra os falsos ensinamentos. Ele se alegra no Senhor Jesus Cristo, que
teve grande misericórdia para salvá-lo. Paulo refere-se a si mesmo como o pior dos pecadores,
fazendo menção a sua perseguição aos cristãos antes de sua conversão. Paulo reafirma às
outras pessoas que a misericórdia de Cristo também os ajudará.
..........Paulo ensina sobre a necessidade da oração e da adoração apropriada. Ele ensina que
Jesus Cristo é o nosso resgate e nosso Mediador com o Pai. Ele instrui os homens e as mulheres
a como se portar durante a adoração. Ele define as qualificações para os bispos e diáconos.
..........Paulo adverte Timóteo de que algumas pessoas serão enganadas pelos falsos
ensinamentos relacionados ao casamento e a práticas alimentares. Ele fala sobre a importância
do casamento e de receber as criações de Deus com gratidão. Paulo ensina Timóteo a como
lidar com os falsos ensinamentos de sua época e aqueles que logo viriam.
..........Paulo aconselha Timóteo para ajudá-lo a ministrar as necessidades dos idosos, dos jovens,
das viúvas, dos mais velhos e dos escravos. Ele adverte que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos
os males” (1 Timóteo 6:10) e instrui Timóteo sobre como os cristãos podem obter a vida eterna.
194
Saudação e Admoestação a Timóteo (1 Timóteo 1:1-2):

Paulo saúda Timóteo, seu colaborador na fé, e o exorta a permanecer em Éfeso para
corrigir alguns problemas na igreja local.
A Admoestação Contra o Ensino Falso (1 Timóteo 1:3-20):

Paulo adverte contra ensinos falsos e destaca a importância do ensino que promove o
amor, uma consciência pura e uma fé genuína.
Instruções sobre a Oração (1 Timóteo 2:1-8):

Paulo enfatiza a importância da oração pela salvação de todos, incluindo autoridades, e
destaca a necessidade de homens orarem em todos os lugares.
Papel das Mulheres na Igreja (1 Timóteo 2:9-15):

Paulo oferece instruções sobre a modéstia nas vestimentas das mulheres e aborda a
questão do papel das mulheres na igreja.
Qualificações para os Líderes na Igreja (1 Timóteo 3:1-13):

Paulo delineia as qualificações para os presbíteros (anciãos) e diáconos, destacando a
necessidade de caráter exemplar na liderança da igreja.
Propósito da Carta (1 Timóteo 3:14-16):

Paulo explica que está escrevendo para que Timóteo saiba como agir na igreja e destaca
a importância da verdadeira piedade.
Alerta Contra o Legalismo e a Riqueza (1 Timóteo 4:1-16):

Paulo adverte contra o legalismo e a ascetismo extremo, incentivando Timóteo a se
concentrar na leitura das Escrituras, no ensino e no exemplo de vida.
Relações na Igreja (1 Timóteo 5:1-6:2):

Paulo aborda a relação entre diferentes grupos na igreja, incluindo os mais velhos, os
mais jovens, as viúvas e os líderes.
A Busca pela Piedade e o Aviso Contra a Ganância (1 Timóteo 6:3-21):

Paulo destaca a importância da piedade e adverte contra a busca desenfreada pela
riqueza, incentivando uma vida centrada em Deus.
Encargo Final e Bênção (1 Timóteo 6:20-21):

Paulo encerra a carta exortando Timóteo a guardar o que lhe foi confiado e desejando
graça a todos.
195
Cartas
55º Livro
Timóteo foi encorajado a Código de conduto Últimos dias Fidelidade Despedida

fidelidade e perseverança ministerial conturbados recompensada melancólica
64 d.C Paulo retorna da Espanha e para em Corinto, solicita a capa e os pergaminhos

68 d.C
Escrita por Paulo quando ele estava em Roma
Paulo foi martirizado em Roma
Autor: A autoria dessa carta é do Apostolo Paulo, sendo endereçada a Timóteo.
Resumo: 2 Timóteo é a segunda carta de Paulo a Timóteo. Nela, Paulo encoraja Timóteo a
perseverar na fé, exorta sobre a importância das Escrituras, lembra sobre seu próprio sacrifício e
encara a realidade dos desafios na jornada cristã. A carta serve como uma espécie de testamento
final de Paulo, enfatizando a fidelidade a Deus e a necessidade de perseverança na obra do
ministério cristão.
Período histórico: Foi escrita na prisão, em Roma, provavelmente no ano 67 D.C., onde Paulo
estava preso pela segunda vez, pouco antes de sua morte.
..........
..........A Segunda Epístola a Timóteo, é a segunda carta que o apóstolo Paulo enviou a Timóteo e
a última epístola de Paulo em ordem cronológica.
A carta foi escrita quando Paulo estava preso e tem como objetivo encorajar e instruir
Timóteo na liderança da igreja e no ministério, incentivando-o a permanecer fiel ao Evangelho
mesmo diante de desafios e perseguições.
Saudação e ação de graças: Paulo começa a carta com uma saudação a Timóteo,
expressando seu amor e gratidão por ele. Ele lembra da fé sincera de Timóteo, de sua família
e dos ensinamentos que recebeu desde a infância.
Encorajamento à perseverança: Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do
testemunho de Jesus Cristo e a perseverar no ministério, mesmo diante de dificuldades e
perseguições. Ele lembra que Deus nos deu o Espírito de poder, amor e autodomínio, e
exorta Timóteo a não desanimar.
Lembrança da autoridade e da importância das Escrituras: Paulo lembra Timóteo da
importância das Escrituras como fonte de sabedoria e instrução. Ele enfatiza que toda a
Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, corrigir, repreender e treinar na justiça.
Paulo exorta Timóteo a continuar firme na Palavra de Deus.
Instruções sobre o ministério: Paulo dá instruções práticas a Timóteo sobre o ministério
pastoral. Ele enfatiza a importância de pregar a Palavra, estar preparado em todas as
ocasiões, corrigir falsos ensinamentos, ter paciência, suportar sofrimentos e cumprir
fielmente o chamado ministerial.
Avisos sobre falsos mestres: Paulo adverte sobre a presença de falsos mestres e a
importância de evitar suas doutrinas. Ele descreve esses falsos mestres como pessoas
egoístas, arrogantes e inclinadas para o mal. Paulo exorta Timóteo a se afastar deles e a
defender a verdade do Evangelho.
Exortações finais: Paulo faz exortações finais a Timóteo, pedindo-lhe que permaneça fiel,
lembrando-o de sua própria luta e sofrimento pelo Evangelho. Ele envia saudações pessoais
e encoraja Timóteo a vir visitá-lo.
Paulo encoraja Timóteo a enfrentar os desafios do ministério com coragem, confiança e

dependência de Deus.
196
Saudação e Agradecimento (2 Timóteo 1:1-5):

Paulo expressa sua gratidão a Deus por Timóteo e destaca a fé sincera que herdou de
sua avó e mãe.
Exortação à Fidelidade e Coragem (2 Timóteo 1:6-14):

Paulo exorta Timóteo a reavivar o dom espiritual recebido e a permanecer firme na fé,
mesmo em face da perseguição.
Advertência Contra a Vergonha do Evangelho (2 Timóteo 1:15-18):

Paulo menciona alguns que o abandonaram e adverte contra a vergonha do
Evangelho, encorajando Timóteo a ser corajoso.
Chamado à Fidelidade e ao Sofrimento (2 Timóteo 2:1-13):

Paulo utiliza metáforas, como a do soldado, do atleta e do agricultor, para ilustrar o
chamado à fidelidade e ao sofrimento pelo Evangelho.
Advertência Contra a Impiedade (2 Timóteo 3:1-17):

Paulo descreve os tempos difíceis que virão, adverte contra os falsos mestres e
destaca a suficiência das Escrituras para a instrução e a preparação.
Encargo a Pregar a Palavra (2 Timóteo 4:1-5):

Paulo encoraja Timóteo a pregar a Palavra de Deus inabalavelmente, mesmo em meio
a desafios e oposições.
Antecipação da Partida de Paulo (2 Timóteo 4:6-8):

Paulo reconhece que sua partida está próxima e expressa a confiança de ter
combatido a boa batalha e guardado a fé.
Pedidos Pessoais e Saudações Finais (2 Timóteo 4:9-22):

Paulo faz vários pedidos pessoais a Timóteo, menciona a colaboração de outros
companheiros de ministério e envia saudações finais.
197
Cartas
56º Livro
Instruções para Falsos mestres Código de conduta Aguardando a O cristão como Fundamentos para Confrontando as
os presbíteros para os cristãos bendita esperança cidadão uma vida justa heresias
62 d.C Paulo foi liberado da prisão por falta de acusações civis

64 d.C
Escrita por Paulo quando estava na Macedônia (63 d.C)
A viagem de Paulo a Espanha
Autor: A autoria dessa carta é atribuída ao Apóstolo Paulo endereçada ao seu "filho na fé" Tito.
Resumo: Tito é uma carta de Paulo a Tito, um líder cristão. O livro aborda a organização e liderança
na igreja, instruindo sobre a seleção de líderes qualificados. Paulo destaca a importância da
ortodoxia doutrinária, da conduta ética e encoraja Tito a promover uma fé prática e saudável entre os
crentes em Creta. A carta destaca o equilíbrio entre a fé e as boas obras na vida cristã.
Período histórico: Paulo teria escrito por volta dos anos 62 e 64 d.C. É provável que nessa época
Paulo estivesse na Macedônia.
..........A autoria dessa carta é atribuída ao Apóstolo Paulo endereçada ao seu "filho na fé" Tito.
..........Tito era um cristão gentio, grego, que auxiliava no ministério de Paulo. Quando Paulo partiu
de Antioquia da Síria para defender seu evangelho em Jerusalém, levou Tito com ele.
..........Acredita-se que Tito teria trabalhado com Paulo em Éfeso durante sua terceira viagem
missionária. De Éfeso Paulo o enviou para ajudar a igreja de Corinto.
..........Nessa carta Paulo aconselha o jovem pastor a como proceder na escolha dos presbíteros.
Paulo também enfatiza o modo de se tratar as pessoas de variadas faixas etárias na igreja. Por fim
Paulo incentiva ao evangelista a ajudar as pessoas no sentido do comportamento cristão
exemplar, exortando-o a se tornar um exemplo para os fiéis.
..........Paulo aconselha Tito a instruir os membros com mais experiência da Igreja a darem o
exemplo para os mais jovens. Ele também pede a Tito que ensine os servos a se submeterem a seu
mestre. Paulo explica a maneira pela qual os discípulos devem viver para se prepararem para a
vinda do Senhor. Ele descreve a redenção que só é possível por meio de Jesus Cristo.
..........Paulo ensina que os membros da Igreja devem ser bons cidadãos e fiéis seguidores de Jesus
Cristo. Por meio do batismo, podemos receber a vida eterna pela graça do Senhor.
A carta tem como objetivo instruir Tito na organização e liderança das igrejas em Creta, exortando
à fidelidade doutrinária, à vida piedosa e à administração adequada da igreja.
Saudação inicial: Paulo começa a carta saudando Tito como seu "verdadeiro filho na fé" e
desejando-lhe graça e paz de Deus Pai e de Jesus Cristo.
Nomeação de líderes na igreja: Paulo instrui Tito a nomear líderes piedosos e qualificados
nas igrejas em Creta. Esses líderes devem ser exemplares em seu caráter e capacidade de
ensino, mantendo-se firmes na sã doutrina e sendo capazes de refutar os falsos mestres.
Enfrentando os falsos mestres: Paulo adverte sobre a presença de falsos mestres em Creta,
que propagam ensinamentos contrários à verdade e se envolvem em disputas e contendas
sem valor. Ele instrui Tito a rejeitar essas doutrinas heréticas e a corrigir os que as ensinam,
visando a restauração e a edificação do povo de Deus.
A importância da vida piedosa: Paulo enfatiza a necessidade de uma vida piedosa e
disciplinada na igreja. Ele exorta Tito a ensinar os crentes a viverem de forma moralmente
correta, exercendo uma influência positiva na sociedade e evitando práticas ímpias e imorais.
Conclusão e saudações finais: Paulo conclui a carta incentivando Tito a permanecer firme
em sua obra e instruindo-o a encontrar um companheiro de confiança para sucedê-lo em
Creta. Ele envia saudações de amor e graça a Tito e encoraja-o a manter-se fiel no ministério.
198
Saudação e Propósito da Carta (Tito 1:1-4):

Paulo saúda Tito e expressa seu propósito em escrever a carta, que inclui a ordenação
de líderes nas igrejas em Creta.
Qualificações dos Anciãos (Tito 1:5-9):

Paulo fornece instruções sobre as qualificações necessárias para os presbíteros
(anciãos) nas igrejas, destacando a importância de liderança íntegra e piedosa.
Repreensão aos Falsos Mestres (Tito 1:10-16):

Paulo adverte contra falsos mestres e exorta Tito a repreendê-los para preservar a sã
doutrina e a pureza da fé.
Instruções sobre a Conduta dos Cristãos (Tito 2:1-10):

Paulo oferece orientações específicas para diferentes grupos na igreja, incluindo
homens mais velhos, mulheres mais velhas, jovens e escravos, enfatizando a
importância de uma conduta piedosa.
A Graça de Deus e a Esperança Bendita (Tito 2:11-15):

Paulo destaca a graça salvadora de Deus que traz salvação a todos e motiva os crentes
a viverem vidas santas, aguardando a bendita esperança da segunda vinda de Cristo.
Exortações à Submissão e Boas Obras (Tito 3:1-8):

Paulo exorta os crentes a serem submissos às autoridades, a praticarem boas obras e a
evitar controvérsias inúteis.
Evitar Controvérsias Fúteis e Exortação Final (Tito 3:9-15):

Paulo aconselha a evitar controvérsias fúteis, reforça a importância de boas obras e
oferece saudações finais e bênçãos.
199
Cartas
57º Livro
Terceira viagem missionária (54 - 57 d.C) 57 d.C 60 d.C Filemom foi escrita por Paulo quando estava preso em Roma
54 d.C Dois ano de Filemom se converte por Onésimo foge Onésimo encontra Oração de Pedido de Paulo a Filemom que
ministério em Éfeso meio do ministério de Paulo e vai parar em Roma Paulo e se converte 62 d.C
ações de graça recebesse Onésimo como irmão
Autor: A autoria dessa carta é atribuída ao Apóstolo Paulo
Resumo: O livro de Filemom é uma carta breve escrita por Paulo para Filemom, um cristão em
Colossos, pedindo que ele perdoe seu escravo fugitivo, Onésimo, que se tornou cristão. Paulo apela
pela reconciliação entre Filemom e Onésimo, destacando a mudança de coração de Onésimo e
incentivando Filemom a recebê-lo como um irmão amado na fé.
Período histórico: Quando esteve preso pela primeira vez, em Roma, por volta de 60–62
..........A epístola a Filemom é uma carta particular que conta a história de Onésimo, um escravo
sobrecarregado, e não estando mais disposto a continuar sofrendo, resolveu fugir do seu
senhor.
..........No meio dessa fuga, Onésimo foi preso e foi parar na prisão em que estava o Apóstolo
Paulo. Convertido ao evangelho por meio de Paulo, e estando convencido do seu dever de
fazer restauração, voltando a Filemom, Onésimo precisava de uma carta de defesa para o seu
senhor, o qual, segundo a lei e as práticas daquela época, poderia puni-lo severamente, ou
mesmo mandar executá-lo.
..........Paulo escreveu a Filemom que detinha o senhorio do escravo, incentivando-o a receber

Onésimo de volta como irmão no evangelho, sem as severas punições que normalmente
seriam infligidas a escravos fugitivos.
..........Paulo ofereceu-se até mesmo para compensar qualquer perda financeira que Onésimo
houvesse causado a Filemom.
..........Pelo menos, dois temas principais são desenvolvidos na epístola: a necessidade do
perdão, e a aplicação dos valores cristãos à realidade social.
..........Filemom é a epístola mais curta e talvez a mais pessoal de Paulo. É uma carta dirigida a
uma pessoa em particular e, como tal, não inclui muito conteúdo doutrinário. No entanto, a
súplica de Paulo para que Filemom se reconcilie com o escravo Onésimo demonstra como as
doutrinas do evangelho se aplicam à vida cotidiana. Nesse caso, mostrando que nosso
relacionamento com Jesus Cristo torna nosso relacionamento com todos os outros seguidores
de Cristo familiar também e destaca a importância da misericórdia e do perdão.
..........Filemom, já era cristão e deve ter se convertido durante uma das viagens missionárias do
Apóstolo Paulo. A Bíblia não conta como termina essa história, mas é uma grande lição sobre
perdoar de todo o coração e assim como Paulo, sermos aqueles que promovem a
reconciliação.
200
Saudação e Agradecimento (Filemom 1:1-7):

Paulo saúda Filemom e agradece a Deus por seu amor e fé, bem como por sua
generosidade e encorajamento aos santos.
Intercessão por Onésimo (Filemom 1:8-22):

Paulo aborda o assunto central da carta, que é Onésimo, um escravo que fugiu de
Filemom e, de alguma forma, cruzou o caminho de Paulo. Paulo intercede em favor de
Onésimo e pede a Filemom que o receba de volta não mais como escravo, mas como
irmão em Cristo.
Paulo assume a responsabilidade por qualquer dívida ou prejuízo causado por
Onésimo, pedindo a Filemom que o aceite como se estivesse aceitando Paulo. Ele
enfatiza a transformação espiritual de Onésimo e a relação especial que agora existe
entre eles.
Oferta de Paulo para Pagar Dívidas (Filemom 1:18-19):

Paulo se oferece para pagar qualquer dívida que Onésimo possa ter contraído durante
sua fuga, assegurando que Filemom não suporte sozinho o ônus financeiro resultante
da situação.
Expressão de Confiança e Esperança (Filemom 1:20-25):

Paulo expressa sua confiança na obediência e na benevolência de Filemom e também
manifesta a esperança de que poderá visitar Filemom em breve.
Paulo demonstra sua confiança na obediência de Filemom, afirmando que ele fará
ainda mais do que Paulo pediu. Isso revela a convicção de Paulo na bondade e
disposição de Filemom em atender ao pedido de Paulo em relação a Onésimo.
Além disso, Paulo pede a Filemom que prepare uma pousada para ele, indicando que
ele espera ser libertado da prisão por meio das orações dos crentes.
201
HEBREUS 1 JOÃO
TIAGO 2 JOÃO
1 PEDRO 3 JOÃO
2 PEDRO JUDAS
O estilo literário das chamadas "cartas gerais" da Bíblia, que incluem as cartas de Hebreus,
Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas, é semelhante ao estilo das epístolas do Novo
Testamento em geral. No entanto, existem algumas características específicas que podemos
destacar:
Introdução: As cartas gerais geralmente começam com uma saudação que inclui a
identificação do autor e dos destinatários. Às vezes, o autor se identifica como um apóstolo
ou servo de Jesus Cristo.
Exortação e ensinamento: As cartas gerais contêm exortações, ensinamentos e conselhos
para a vida cristã. Elas tratam de questões éticas, comportamentais e teológicas importantes
para as comunidades cristãs da época.
Adaptação ao contexto específico: Cada carta é escrita para uma audiência específica e
aborda questões e preocupações particulares que eles estão enfrentando. Por exemplo, a
carta de Tiago fala sobre a prática da fé, lidando com o favoritismo e vivendo uma vida
coerente com a fé cristã. 1 Pedro trata do sofrimento dos cristãos e da perseverança na fé,
enquanto 2 Pedro alerta sobre falsos mestres e a importância do conhecimento e da
santidade. 1, 2 e 3 João abordam a importância do amor e da verdade na comunidade
cristã. Judas adverte contra falsos ensinamentos e incentiva a perseverança na fé.
Linguagem poética e retórica: Algumas das cartas gerais contêm elementos poéticos e
retóricos. Por exemplo, o Livro de Judas faz uso de imagens vívidas e citações de histórias
do Antigo Testamento para ilustrar seus pontos.
Referências ao Antigo Testamento: Assim como em outras epístolas do Novo Testamento,
as cartas gerais fazem referências e citações das Escrituras do Antigo Testamento para
sustentar seus ensinamentos e argumentos.
Saudações finais e instruções pessoais: As cartas gerais terminam com saudações finais,
desejos de paz e bênçãos aos leitores. Algumas também contêm instruções específicas
sobre questões práticas.
Essas cartas gerais oferecem orientações práticas, encorajamento e advertências para os

cristãos da época e continuam a ser relevantes e edificantes para os leitores hoje. Elas abordam
questões éticas, teológicas e comportamentais importantes para a vida cristã, fornecendo
direcionamento para viver uma vida piedosa e seguir a Cristo.
202
Não Cartas
13 303 declarado
64 d.C Gerais
58º Livro
Uma revelação Cristo superior Cristo superior Cristo superior Cristo, o supremo Princípios para o
superior aos anjos a Moisés ao sacerdócio de Arão sumo sacerdote comportamento do cristão
62 d.C Paulo ficou dois Pedro foi martirizado com as

anos preso em Paulo retorna a Roma e é Cristãos judeus são severamente 70 d.C
fortes perseguições de
Roma (60 - 62 d.C) NErto (65/66 d.C) martirizado (66/67 d.C) perseguidos (68/69 d.C)
Autor: A autoria dessa carta não é declarada, e embora alguns aceitam Paulo como o autor de
Hebreus a sua linguagem são diferentes de suas outras cartas. Quem a escreveu, foi influenciado
pelas ideias do Apóstolo, porque as doutrinas em Hebreus estão de acordo com aquelas
encontradas em suas outras cartas, mas não parece ser Paulo.
Resumo: Hebreus é uma carta que destaca a superioridade de Jesus Cristo sobre os antigos rituais
judaicos. O autor argumenta sobre a supremacia do novo pacto em Cristo, enfatizando Sua
divindade, Seu papel como Sumo Sacerdote e a importância da fé perseverante. O livro exorta os
leitores a permanecerem firmes em sua fé em Cristo, destacando a natureza única e salvífica de Sua
obra redentora.
Período histórico: Foi escrita aproximadamente a mesma época das cartas de Paulo aos Filipenses,
Colossenses, Efésios e a Filemon. Aparentemente quando a Epístola aos Hebreus foi escrita, o
Templo ainda existia e os rituais eram regularmente realizados. Sabemos que o Templo foi destruído
.........
por volta de 70 d.C. na queda de Jerusalém. Então a data mais provável para a composição dessa
epístola é antes desse período.
.........
.........O propósito principal da Epístola aos Hebreus é incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova
aliança. Aqui Cristo é apresentado como sendo o novo, último e superior Sumo Sacerdote.
.........Em vez de ser estritamente uma epístolas, Hebreus é mais um longo sermão que cita
repetidamente as escrituras e práticas israelitas. É o sermão mais longo na escritura sobre por
que e como Jesus Cristo é superior a todas as coisas.
.........Hebreus ensina que Jesus Cristo é maior porque Ele deu a lei. Hebreus também ensina que
os profetas receberam poder por meio da fé Nele, que Ele foi o maior Sumo Sacerdote em quem
os sacrifícios da época do Velho testamento foram cumpridos, que Ele é maior do que os anjos e
que, por meio do Sacrifício Expiatório Dele, podemos receber a remissão dos pecados.
.........O autor exorta os crentes, sejam eles judeus ou gentios, que cuidem de não voltar a seus
antigos caminhos, de iniquidade ou de alguma religião inferior. A clara revelação de Deus já nos
foi dada e se encontra em Cristo. Ele é superior aos anjos e aos profetas, sendo Ele tanto o poder
criador como o poder sustentador. Nele que é oferecida a salvação de Deus.
Cristo é superior aos anjos (1:1-2:18)

Cristo é superior a Moisés (3:1-4:13)
Cristo é superior a Arão (4:14-7:28)
Cristo é superior ao ministério sacerdotal (8:1-10:18)
Chamado a perseverar na fé (10:19-12:29)
Fechamento (13:1-25)
203
A Superioridade de Jesus Cristo (Hebreus 1:1-14):

O autor destaca a superioridade de Jesus sobre os profetas, anjos e qualquer outra revelação
anterior, declarando que Ele é o Filho de Deus.
A Advertência contra a Negligência (Hebreus 2:1-4):

Os leitores são advertidos a não negligenciarem a grande salvação oferecida por meio de
Jesus e a prestar atenção à mensagem recebida.
A Superioridade de Jesus sobre Moisés (Hebreus 3:1-6):

Jesus é comparado a Moisés, com a ênfase na fidelidade de Cristo como Filho sobre a
fidelidade de Moisés como servo.
A Advertência contra a Descrença (Hebreus 3:7-19):

O autor adverte contra a descrença, usando o exemplo do povo de Israel no deserto como
uma lição de como a incredulidade pode impedir a entrada na prometida "rest" de Deus.
O Descanso Prometido (Hebreus 4:1-13):

O autor fala sobre o descanso de Deus que permanece para o povo de Deus, comparando-o
ao descanso sabático e encorajando os crentes a se esforçarem para entrar nesse descanso.
A Sacerdócio de Jesus (Hebreus 4:14-5:10):

Jesus é apresentado como Sumo Sacerdote, compassivo e capaz de compreender as
fraquezas dos seres humanos. Ele é superior aos sumos sacerdotes do Antigo Testamento.
A Admoestação para Crescer na Fé (Hebreus 5:11-6:20):

O autor admoesta os leitores a progredirem na fé e a não permanecerem como bebês
espirituais. Ele também destaca a certeza da promessa de Deus.
O Sacerdócio de Melquisedeque (Hebreus 7:1-28):

Jesus é comparado a Melquisedeque, um sacerdote misterioso do Antigo Testamento, e é
declarado como tendo um sacerdócio superior ao sacerdócio levítico.
A Nova Aliança e o Sacríficio de Jesus (Hebreus 8:1-13):

O autor descreve a superioridade da Nova Aliança estabelecida por meio do sangue de Jesus,
contrastando-a com a Antiga Aliança.
O Santuário Celestial e o Sacrifício de Cristo (Hebreus 9:1-28):

O autor explora o santuário celestial e a eficácia do sacrifício de Cristo, que é apresentado
como supremo e capaz de purificar a consciência dos crentes.
A Chamada à Fé e Paciência (Hebreus 10:1-39):

Os leitores são exortados a perseverarem na fé, encorajados pelo exemplo de fé dos heróis do
Antigo Testamento.
O Exemplo da Fé (Hebreus 11:1-40):

O autor destaca vários heróis da fé do Antigo Testamento, enfatizando a importância da fé
como alicerce da vida cristã.
A Corrida da Fé (Hebreus 12:1-13):

Os crentes são exortados a perseverarem na corrida da fé, olhando para Jesus como o autor e
consumador da fé.
Instruções Práticas para a Vida Cristã (Hebreus 12:14-13:25):

O autor oferece várias instruções práticas, incluindo amor fraternal, hospitalidade, respeito
pelas autoridades e uma exortação a se lembrarem dos líderes que pregaram a Palavra de
Deus.
204
Cartas
5 108 Tiago 60 d.C Gerais
59º Livro
Cristo aparece a Cristãos aprendem Cristãos praticam Cristãos buscam a Cristãos equilibram Cristãos controlam Cristãos buscam
Tiago depois da sua com as provações princípios bíblicos imparcialidade a fé e as obras a língua sabedoria
ressurreição
5 d.C 29 d.C 48 d.C Tiago finaliza o Concílio de 65 d.C

Jerusalém em 52 d.C
Tiago é martirizado
Autor: A epístola declara que o autor é “Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo” (Tiago 1:1).
Resumo: O livro de Tiago na Bíblia destaca a importância da fé genuína, da prática da justiça, do

controle da língua e da paciência em meio às dificuldades. Tiago enfatiza a necessidade de uma fé
ativa que se traduza em obras justas, exortando os crentes a viverem de maneira coerente com sua
fé cristã, demonstrando amor ao próximo e evitando a parcialidade.
Período histórico: Aproximadamente em 60 d.C
..........A Epístola de Tiago é uma das cartas do Novo Testamento, assim conhecidas porque
foram escritas como cartas circulares, isto é, para serem lidas em várias igrejas, ao contrário das
Epístolas de Paulo que eram enviadas a igrejas específicas ou a determinados indivíduos.
Entretanto fica evidenciado pelo conteúdo da carta que o autor direciona seus conselhos aos
cristãos judeus recém convertidos.
..........A Epístola Universal de Tiago algumas vezes foi classificada como literatura de sabedoria,
semelhante ao livro de Provérbios no Velho Testamento. O texto da carta contém pequenas
explicações de princípios para uma vida cristã.
..........Tiago apresenta os temas principais de sua epístola, como suportar provações, buscar
sabedoria e viver de acordo com a fé que seguimos. Também iustra a natureza destrutiva da
falta de autocontrole ao falar e faz um contraste com o fruto da retidão daqueles que promovem
a paz. Ele adverte os leitores a não serem amigos do mundo, mas a resistirem ao diabo e
achegarem-se a Deus.
..........Os cristãos judeus a quem Tiago se dirige enfrentavam problemas pessoais e outros
maiores em suas congregações devido a religiosidade e hipocrisia de alguns entre eles. Dentro
desse contexto, passavam por grandes provações e tentações. Alguns cristãos despendiam
absoluta atenção aos ricos, enquanto que outros eram roubados pelos ricos . Os cristãos
judaicos por terem passado muitos anos apegados a religião local ainda competiam por cargos
de liderança entre os congregados confirmando a imaturidade na fé em Cristo.
..........A principal dificuldade da igreja era que muitos dos cristãos judeus não viviam de acordo
com a profissão de fé em Jesus Cristo. Além disso, a língua também causava problemas sérios, a
ponto de gerar conflitos e divisões na congregação. Outro problema dizia respeito à
mentalidade mundana e a necessidade de renovação da mente.
..........Tiago aconselhou os cristãos judeus que possuíam já maturidade espiritual para que
auxiliassem o mais fraco na fé a voltar a prática do verdadeiro evangelho de Cristo e assim tal
irmão receberia de Deus sua devida recompensa "Meus irmãos, se algum de vocês se desviar
da verdade e alguém o trouxer de volta, lembrem-se disso: Quem converte um pecador do erro
do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados."
5:19,20.
205
Alegria nas Provações (Tiago 1:1-18):

Tiago encoraja os crentes a considerarem as provações como motivo de alegria, pois elas
desenvolvem a perseverança e a maturidade espiritual.
Ouvir e Praticar a Palavra (Tiago 1:19-27):

Tiago destaca a importância de ouvir a Palavra de Deus e praticá-la, enfatizando que a fé
genuína se manifesta em ações.
Tratar as Pessoas com Justiça (Tiago 2:1-13):

Tiago adverte contra a parcialidade e destaca a importância de tratar as pessoas com
justiça, independentemente de sua posição social.
Fé sem Obras é Morta (Tiago 2:14-26):

Tiago enfatiza que a fé genuína se expressa por meio de obras e alega que a fé sem obras
é morta.
Controlando a Língua (Tiago 3:1-12):

Tiago adverte sobre o poder e a responsabilidade da língua, destacando a importância de
controlar as palavras e evitar a maledicência.
A Sabedoria que Vem do Alto (Tiago 3:13-18):

Tiago contrasta a sabedoria terrena, caracterizada pela inveja e amargura, com a sabedoria
que vem do alto, que é pacífica, amável e cheia de misericórdia.
A Humildade Diante de Deus (Tiago 4:1-12):

Tiago repreende os conflitos e as disputas entre os crentes, exortando-os à humildade
diante de Deus.
Condenação dos Ricos Injustos (Tiago 5:1-6):

Tiago adverte os ricos injustos sobre a condenação que virá por explorar os trabalhadores.
Paciência na Adversidade (Tiago 5:7-12):

Tiago encoraja os crentes a terem paciência durante a adversidade, confiando na justiça
de Deus.
Oração em Diversas Situações (Tiago 5:13-20):

Tiago incentiva a oração em todas as situações, tanto nas dificuldades quanto na alegria, e
destaca a importância da oração pelos enfermos.
206
Cartas
Tempo médio de leitura: 20 min 5 108 Pedro 63 d.C Gerais
60º Livro
O nome de Pedro é
A essência da A experiência Os deveres da A segurança A conduta de quem O pastor e
associado ao Concílio
salvação da salvação salvação da salvação foi salvo seu rebanho
de Jerusalém (Atos 15)
52 d.C Essa carta foi escrita por Pedro para os cristãos da Ásia Menor 64 d.C 8 de Julho de 64 d.C, Nero 67 d.C
incendeia Roma Pedro é martirizado em Roma
Autor: A autoria dessa carta é de Pedro, Apóstolo de Jesus Cristo (1 Pedro 1:1).
Resumo: 1 Pedro é uma carta que Pedro escreve às comunidades cristãs dispersas na Ásia Menor. Ele
encoraja os crentes a permanecerem firmes na fé, mesmo diante da perseguição. A carta destaca a
esperança viva em Cristo, a necessidade de uma conduta santa e submissão às autoridades. Pedro
também aborda temas como o sofrimento cristão, a responsabilidade dos líderes na igreja e a
importância da unidade na comunidade cristã. A mensagem central é a exortação à perseverança e
fidelidade em meio às adversidades.
..........Um dos temas abordados na Primeira Epístola de Pedro é que, por meio do sacrifício de
Jesus Cristo, os discípulos podem suportar com fé o sofrimento e a perseguição. Cada capítulo
de 1 Pedro fala sobre provações ou sofrimento, e Pedro ensinou que suportar provações com
paciência é uma qualidade, mais preciosa do que o ouro e ajudaria os fiéis a ganhar a salvação
das almas.
..........Pedro escreveu essa epístola para os membros da Igreja que viviam em cinco províncias
romanas da Ásia Menor, localizadas na atual Turquia.
..........O conselho de Pedro foi muito propício, pois os membros da Igreja estavam à beira de um
período de intensa perseguição. Até aproximadamente 64 d.C., mais ou menos na época em que
Pedro escreveu essa epístola, o governo romano geralmente tolerava o cristianismo. Em julho
daquele ano, um incêndio destruiu boa parte de Roma e circularam rumores de que o próprio
imperador Nero havia dado ordens para iniciar o incêndio. Na tentativa de desviar a culpa pela
tragédia, alguns romanos logo acusaram os cristãos de terem sido os responsáveis. Isso levou a
uma grande perseguição aos cristãos por todo o Império Romano.
..........Pedro escreve sobre a necessidade de os cristãos crescerem espiritualmente a fim de

receber recompensas eternas. A promessa de salvação só é possível por meio do precioso
sangue de Jesus Cristo. O povo de Deus é a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o
povo adquirido (1 Pedro 2:9) que obtiveram a misericórdia de Deus.
..........Os discípulos de Jesus Cristo procuram honrar todos os homens e submeter-se às leis e às
autoridades civis. Pedro escreve para grupos específicos: cidadãos livres, servos, maridos e
esposas.
..........Quando a perseguição causa sofrimento, eles devem lembrar-se do exemplo de Jesus

Cristo, que sofreu e depois ganhou a exaltação. Os líderes da Igreja devem seguir o exemplo de
Jesus Cristo, cuidando do rebanho de Deus.
207
Saudação e Louvor a Deus (1 Pedro 1:1-12):

Pedro saúda os destinatários e louva a Deus pela esperança viva e pela herança
incorruptível que os cristãos têm por meio da ressurreição de Jesus Cristo.
Pedro menciona a preciosa prova da fé, comparando-a ao ouro purificado pelo fogo, e
enfatiza a alegria inefável e gloriosa que os crentes têm em Cristo, mesmo sem vê-Lo
fisicamente. O apóstolo também destaca a investigação dos profetas sobre a salvação, que
agora é anunciada aos crentes pelo evangelho pregado através do Espírito Santo.
Exortação à Santidade e ao Amor (1 Pedro 1:13-25):

Pedro exorta os crentes a viverem uma vida santa, a serem obedientes a Deus e a amarem
sinceramente uns aos outros, pois foram regenerados pela Palavra de Deus.
Pedro lembra aos crentes que foram redimidos não por bens materiais, mas pelo precioso
sangue de Cristo. Ele destaca a importância da fé em Deus, que ressuscitou Jesus dos
mortos, para alicerçar a esperança dos crentes.
A exortação à santidade continua com Pedro incentivando os crentes a purificar suas almas
pelo Espírito, obedecendo à verdade, amando sinceramente uns aos outros e sendo
regenerados pela Palavra de Deus.
Chamado à Maturidade Espiritual (1 Pedro 2:1-10):

Pedro encoraja os crentes a crescerem espiritualmente, a se aproximarem de Cristo, a
serem pedras vivas na edificação espiritual e a proclamarem as virtudes daquele que os
chamou das trevas para a luz.
Ele utiliza a imagem de Jesus como a "pedra viva", rejeitada pelos homens, mas escolhida e
preciosa para Deus. Pedro, então, aplica essa imagem aos crentes, chamando-os de
"pedras vivas" que estão sendo edificadas numa casa espiritual. A ideia é que, ao se
aproximarem de Cristo, eles se tornam parte do templo espiritual e sacerdócio santo,
capazes de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus.
Exortações à Boa Conduta (1 Pedro 2:11-3:12):

Pedro orienta os crentes sobre como viver de maneira exemplar diante do mundo,
enfatizando a submissão às autoridades, o respeito entre marido e esposa e a prática do
bem mesmo diante da adversidade.
Exortação à Sofrimento e Imitação de Cristo (1 Pedro 3:13-4:19):

Pedro fala sobre a possibilidade de sofrimento por serem cristãos, incentivando os crentes
a perseverarem em fazer o bem e a imitarem o exemplo de Cristo, que também sofreu
injustamente.
O Exemplo de Cristo e a Admoestação aos Anciãos (1 Pedro 5:1-11):

Pedro destaca o exemplo de humildade de Cristo e exorta os anciãos a cuidarem do
rebanho de Deus com humildade e vigilância, enquanto todos devem lançar suas
ansiedades sobre Deus.
Saudações Finais e Benção (1 Pedro 5:12-14):

Pedro conclui a carta com saudações pessoais e uma benção, enfatizando a fidelidade do
evangelho que foi anunciado.
208
Cartas
Tempo médio de leitura: 20 min 3 61 Pedro 67 d.C Gerais
61º Livro
Premissas de salvação A autoridade de Pedro Julgamento de Como reconhecer A confiança e o fato

para os cristãos para conciliar seus leitores falsos mestres falsos mestres do retorno de Cristo
52 d.C Essa carta foi escrita por Pedro para os cristãos da Ásia Menor 64 d.C 8 de Julho de 64 d.C, Nero 67 d.C
incendeia Roma Pedro é martirizado em Roma
Autor: A autoria da Segunda Epístola de Pedro é Simão Pedro, o principal apóstolo de Jesus Cristo (2
Pedro 1:1).
Resumo: 2 Pedro é uma carta escrita por Pedro, alertando os crentes sobre falsos mestres e
incentivando-os a crescer em conhecimento e retidão. Ele destaca a confiabilidade das Escrituras,
adverte contra a apostasia e enfatiza a vinda futura de Cristo. A carta encoraja os leitores a viverem
vidas piedosas, baseadas na certeza da esperança cristã e na verdade das promessas de Deus.
Período histórico: É provável que 2 Pedro tenha sido escrita por volta de 67 d.C na época da
perseguição de Nero.
Os destinatários da carta seriam a Igreja como um todo, gentios e judeus cristãos espalhados
pela Ásia Menor, que seriam as mesmas comunidades da primeira epístola, onde se proliferava o
gnosticismo.
..........O propósito da obra é advertir os cristãos contra os ensinamentos dos falsos mestres,
exortando-os a continuar crescendo na fé e no conhecimento de Cristo, o que demonstra uma
forte semelhança com a epístola de Judas. Sabendo que seria morto pela sua fé, Pedro diz que
buscaria meios para que suas mensagens pudessem continuar sendo propagadas após o seu
martírio.
..........Pedro afirma que Cristo virá em Seu próprio tempo, purificará a Terra, destruirá os iníquos e
salvará os trabalhadores da obra e fiéis. Pedro incentiva o povo a crescer na graça e no
conhecimento de Jesus Cristo.
A carta é dirigida aos crentes e visa fortalecer sua fé, advertir sobre falsos mestres e exortar à
santidade e à esperança na volta de Jesus Cristo.
Advertência contra falsos mestres: Pedro alerta sobre a presença de falsos mestres que
introduzem doutrinas distorcidas e negam a autoridade de Jesus Cristo. Ele descreve o
julgamento que aguarda esses falsos mestres e destaca a importância de discernir a verdade e
se apegar às Escrituras.
Exemplos do passado: Pedro recorda exemplos do passado, como o dilúvio nos dias de Noé
e a destruição de Sodoma e Gomorra, para enfatizar a certeza do julgamento de Deus sobre o
mal e para encorajar os crentes a permanecerem firmes na fé.
Ensinamentos sobre a volta de Jesus: Pedro ensina sobre a segunda vinda de Jesus e a
destruição final do mundo pelo fogo. Ele destaca a paciência de Deus em relação ao
cumprimento de suas promessas e exorta os crentes a viverem uma vida santa, esperando e se
preparando para o dia da volta de Cristo.
Advertência contra o engano: Pedro adverte sobre a sutileza dos falsos mestres e sua
capacidade de enganar os crentes. Ele os descreve como pessoas arrogantes, gananciosas e
promotoras de práticas imorais. Pedro encoraja os crentes a se manterem alertas e a se
apegarem à verdade das Escrituras.
Conclusão e exortação final: Pedro conclui a carta exortando os crentes a crescerem na
graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Ele louva a fidelidade das Escrituras e encoraja os
crentes a guardarem-se da apostasia e a crescerem na graça e no conhecimento de Deus.
209
Exortação à Crescente Maturidade (2 Pedro 1:1-11):

Pedro encoraja os crentes a crescerem em fé e virtude, exortando-os a praticarem boas
obras e a buscarem a santidade.
A exortação continua com Pedro incentivando os crentes a adicionar virtudes à sua fé,
construindo uma base sólida para o crescimento espiritual. Ele lista uma série de
qualidades, incluindo virtude, conhecimento, temperança, paciência, piedade, amor
fraternal e caridade. Pedro argumenta que, ao cultivar essas virtudes, os crentes não
serão ociosos nem estéreis no conhecimento de Jesus Cristo.
A Certeza da Profecia (2 Pedro 1:12-21):

Pedro destaca a confiabilidade das profecias bíblicas e a importância de prestar
atenção à Palavra de Deus, revelada por meio dos profetas.
Advertência contra Falsos Profetas e Mestres (2 Pedro 2:1-22):

Pedro alerta sobre a presença de falsos profetas e mestres que introduzirão heresias
destrutivas, exortando os crentes a permanecerem vigilantes e firmes na verdade.
Zombaria dos Escarnecedores (2 Pedro 3:1-7):

Pedro antecipa a zombaria dos escarnecedores em relação à segunda vinda de Cristo,
lembrando aos crentes que Deus é fiel e cumprirá suas promessas.
Pedro responde a esses escarnecedores relembrando a verdade das palavras dos
profetas e do mandamento dos apóstolos. Ele destaca que, ao negar a realidade da
criação e do dilúvio, os escarnecedores estão intencionalmente ignorando a Palavra de
Deus. Pedro lembra que, da mesma forma como o mundo pereceu no dilúvio, os céus e
a terra atuais estão reservados para o fogo no dia do juízo, para a perdição dos ímpios.
A Longanimidade de Deus (2 Pedro 3:8-10):

Pedro discute a paciência de Deus em relação à sua promessa de retorno,
esclarecendo que o aparente atraso não deve ser interpretado como negligência, mas
como oportunidade para o arrependimento.
Pedro assegura aos crentes que a aparente demora na realização das promessas
divinas não é um sinal de esquecimento ou negligência por parte de Deus. Pelo
contrário, é uma expressão de Sua longanimidade, Sua paciência amorosa. Deus não
deseja que ninguém pereça, mas que todos se arrependam.
Exortação à Santidade e Vigilância (2 Pedro 3:11-18):

Pedro exorta os crentes a viverem vidas santas e a permanecerem vigilantes,
aguardando e apressando a vinda do Dia do Senhor.
210
Não Cartas
Tempo médio de leitura: 15 min 5 105 declarado 92 d.C Gerais
62º Livro
João é chamado O relacionamento de João Mandamentos e Amadurecimento na Fé

Ascensão Essa carta foi escrita por João quando estava em
para ser discípulo com Jesus (Cap 1) obediência (Cap 2) (Cap 5)
de Cristo Éfeso para os cristãos da Ásia Menor
de Jesus
27 d.C 29 d.C 67 d.C 70 d.C 95 d.C 100 d.C

Pedro e Paulo são martirizados Queda de Jerusalém João é exilado na ilha de Patmos João morre em Éfeso
Autor: A autoria da epístola é atribuída, pela tradição cristã, ao apóstolo João.
Resumo: 1 João é uma carta que destaca a importância do amor cristão, a necessidade de viver em
retidão e a confiança na obra redentora de Jesus. O autor enfatiza a comunhão com Deus, a
importância de evitar o pecado e a certeza da vida eterna. A carta destaca a relação vital entre fé,
amor e obediência na vida do crente.
Período histórico: A data provável que esta epístola tenha sido escrita seria entre os anos 85 e 92 da
era comum, em Éfeso.
..........
..........A falta de especial dedicação e saudação indica que a carta foi circular, provavelmente
enviada às igrejas da província da Ásia Menor, perto de Éfeso, onde, segundo uma tradição
antiga, João teria passado seus últimos dias.
..........O objetivo de João ao escrever era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos
verdadeiros crentes. João declara ter escrito para dar garantia da vida eterna àqueles que
Crêem no nome do Filho de Deus.
..........Esta carta de 1 João aborda uma estranha heresia que afirmava que Jesus tinha estado na
Terra somente em espírito, e não de corpo presente.
..........Nessa época, falsos mestres haviam criado uma divisão na região e uma mensagem estava
se disseminando na Igreja. Uma filosofia, em particular, que estava ganhando popularidade era
o Docetismo, que fazia parte de um movimento maior conhecido como Gnosticismo. Um dos
principais ensinamentos das muitas formas de Gnosticismo era que o espírito era absolutamente
bom, e que a matéria, incluindo o corpo físico, era totalmente má.
..........Os seguidores do Gnosticismo acreditavam que a salvação não era alcançada ao nos
libertarmos dos pecados, mas ao libertarmos o espírito da matéria, em outras palavras, do corpo
físico. Eles também acreditavam que a salvação era alcançada por meio de um conhecimento
especial e não pela fé em Jesus Cristo.
..........Embora o Apóstolo João tenha refutado esses falsos ensinamentos em 1 João, eles
persistiram e se difundiram entre os membros da Igreja. Essas e outras falsas doutrinas
constituem o que levou à Grande Apostasia.
..........Como um dos apóstolos de Jesus Cristo, João foi uma testemunha especial do Salvador
ressurreto. João iniciou essa carta declarando que havia visto, ouvido e tocado Jesus Cristo
pessoalmente.
..........João ensina que, por meio da obediência podemos conhecer a Deus, ter comunhão com
Ele e nos tornarmos como Ele.
211
Comunhão com Deus e com os Irmãos (1 João 1:1-10):

João destaca a importância da comunhão com Deus e entre os irmãos na fé. Ele enfatiza
a realidade da encarnação de Cristo e a necessidade de andar na luz.
Confissão de Pecados e Perdão (1 João 1:9):

João encoraja os crentes a confessarem seus pecados, pois Deus é fiel e justo para
perdoar e purificar.
Conhecimento de Deus e Obediência (1 João 2:1-6):

João destaca a importância do conhecimento de Deus e demonstra que esse
conhecimento se manifesta na obediência aos mandamentos de Deus.
Amor Fraternal (1 João 2:7-17):

João enfatiza a necessidade do amor fraternal entre os crentes e adverte contra o amor
ao mundo e seus desejos.
Aviso contra os Falsos Mestres (1 João 2:18-27):

João alerta sobre a presença de falsos mestres e encoraja os crentes a permanecerem
na verdade que receberam desde o início.
Filiação Divina e o Amor de Deus (1 João 2:28-3:10):

João explora a filiação divina dos crentes, destacando o amor de Deus e incentivando-
os a viverem vidas de retidão.
O Mandamento do Amor (1 João 3:11-24):

João reitera o mandamento do amor cristão e destaca a importância da prática do amor
em ações e verdade.
O Espírito da Verdade e o Testemunho de Jesus (1 João 4:1-6):

João adverte contra os espíritos enganadores e destaca o teste de autenticidade
baseado no reconhecimento de Jesus como o Filho de Deus.
O Amor de Deus Manifestado em Nós (1 João 4:7-21):

João enfatiza o amor de Deus e como esse amor deve ser manifestado na vida dos
crentes, inclusive amando seus irmãos.
A Fé que Vence o Mundo (1 João 5:1-5):

João destaca que a fé em Jesus é a que vence o mundo, e ele enfatiza o testemunho do
Espírito, da água e do sangue.
A Certeza da Vida Eterna (1 João 5:6-21):

João aborda a certeza da vida eterna em Cristo, destaca a importância do testemunho
de Deus e adverte contra a idolatria.
212
Não Cartas
Tempo médio de leitura: 5 min 1 13 declarado
92 d.C Gerais
63º Livro
João é chamado Essa carta foi escrita por João quando estava em Éfeso para os cristãos da Ásia Menor
Ascensão
para ser discípulo
de Cristo
de Jesus
27 d.C 29 d.C 67 d.C 70 d.C 95 d.C 100 d.C

Autor: O autor desta carta é o apóstolo João. Ele se apresenta como o presbítero.
Resumo: 2 João é uma carta breve que destaca a importância do amor e da verdade na vida cristã. O
autor adverte contra falsos mestres e enfatiza a necessidade de permanecer na doutrina de Cristo. A
carta também destaca a importância da hospitalidade para os verdadeiros seguidores de Jesus.
.......... Nos anos de sua velhice João atuava como presbítero na Igreja de Éfeso. Semelhanças
óbvias com a Primeira Epístola de João e o Evangelho de João levam a crer que a mesma pessoa
escreveu os três livros.
..........Carta endereçada à senhora designada e seus descendentes, talvez uma família real ou
figurativamente uma igreja. João aborda a ideia herege de que Jesus não esteve fisicamente
presente na terra.
..........A Segunda Epístola de João se preocupa com a relação da verdade cristã com a
hospitalidade estendida àqueles mestres que viajam de igreja para igreja. Os falsos mestres,
provavelmente do mesmo grupo que é tratado na Primeira Epístola de João, estavam
confundindo a comunhão dos cristãos. João deu instruções sobre quais mestres itinerantes
acolher e quais recusar. Os verdadeiros Cristãos, que podiam ser reconhecidos pela severidade
de sua mensagem, são dignos de ajuda, mas os mestres blasfemos devem ser rejeitados.
..........Nessa carta João chama a atenção contra falsos mestres que haviam entrado na Igreja. Ele
aconselha os membros a não darem ouvidos a essas pessoas nem andarem em sua companhia.
..........João relembra à Igreja o mandamento de amarmos uns aos outros. Ele adverte contra falsos
mestres e enganadores dentro da Igreja e aconselha os membros a não permitirem que tais
pessoas permaneçam em suas congregações.
Aqui está um resumo dos principais pontos do Livro de 2 João:
A importância do amor e da obediência: João enfatiza a importância do amor cristão e da
obediência aos mandamentos de Deus. Ele incentiva os cristãos a continuarem vivendo de
acordo com a verdade, que é manifestada em Jesus Cristo.
Alerta contra falsos mestres: João adverte sobre a presença de falsos mestres que negam a
vinda de Jesus em carne. Ele instrui os cristãos a não receberem nem apoiarem esses falsos
mestres, pois isso implicaria em se afastar da verdade e do ensinamento apostólico.
Recomendação de não receber falsos mestres: João instrui a "senhora eleita" a não receber
em sua casa ou saudar aqueles que negam a encarnação de Jesus, para que não participem
de suas obras malignas.
Encorajamento à perseverança: João encoraja os cristãos a permanecerem firmes na
doutrina de Cristo e a não serem influenciados pelos falsos mestres. Ele destaca que aqueles
que permanecem fiéis têm a promessa da vida eterna.
O Livro de 2 João reforça a importância de permanecer fiel à verdade e de discernir os

ensinamentos que estão de acordo com os princípios cristãos. Ele adverte contra a influência dos
falsos mestres e enfatiza a necessidade de amor, obediência e perseverança na fé.
213
A Saudação Inicial (2 João 1:1-3):

A carta começa com uma saudação tradicional, onde o autor se identifica como "o
Ancião à senhora eleita e a seus filhos."
O Mandamento do Amor e da Verdade (2 João 1:4-6):

O autor expressa alegria ao descobrir que alguns dos filhos dessa senhora estão
andando na verdade, conforme o mandamento que receberam desde o início.
O mandamento é claro: amar uns aos outros. Além disso, o autor enfatiza que o
verdadeiro amor é demonstrado ao obedecer aos mandamentos de Deus. Portanto, a
prática do amor está intrinsecamente ligada à obediência aos ensinamentos divinos,
destacando a importância da verdade e do amor na vida dos crentes.
A Advertência contra a Decepção (2 João 1:7-11):

O autor adverte contra os falsos mestres e enganadores que negam a verdadeira
natureza de Jesus Cristo, enfatizando a importância de não recebê-los em casa ou dar-
lhes qualquer apoio.
A advertência é clara: os crentes devem ter cuidado para não serem enganados por
essas falsas doutrinas. Eles são exortados a preservar o que ganharam em sua fé e a não
dar lugar a quem nega a verdade sobre Cristo. A orientação inclui a recusa de receber
em casa ou saudar aqueles que propagam doutrinas falsas, para que os crentes não se
tornem cúmplices de suas más obras.
Incentivo à Perseverança na Doutrina de Cristo (2 João 1:12):

O autor expressa seu desejo de visitar a comunidade pessoalmente, enfatizando a
importância da comunhão e do ensino contínuo da verdade de Cristo.
O encorajamento à perseverança muitas vezes envolve a lembrança constante dos
ensinamentos de Cristo, a busca da comunhão com outros crentes, a oração e a
dependência do Espírito Santo para guiar e fortalecer na jornada da fé. A perseverança é
vista como uma demonstração de verdadeira fidelidade a Deus e um testemunho
poderoso para o mundo ao redor.
Saudações Finais (2 João 1:13-14):

A carta conclui com saudações finais, mencionando o desejo de um encontro cara a
cara e enviando saudações da comunidade local.
214
Não Cartas
Tempo médio de leitura: 5 min 1 15 declarado 92 d.C Gerais
64º Livro
João é chamado Essa carta foi escrita por João quando estava Conselhos de João para Gaio
Ascensão
para ser discípulo em Éfeso para os cristãos da Ásia Menor
de Cristo
de Jesus
27 d.C 29 d.C 67 d.C 70 d.C 95 d.C 100 d.C

Autor: O autor se identificou como o presbítero (3 João 1:1), que tradicionalmente entende-se como
sendo o Apóstolo João.
Resumo: 3 João é uma carta curta que destaca a importância do apoio aos obreiros fiéis na obra do
evangelho. O autor elogia a hospitalidade de Gaio e condena a atitude negativa de Diótrefes, que se
opunha aos mensageiros da verdade. A carta destaca a importância do apoio àqueles que estão
comprometidos com a verdade e a obra de Deus.

..........
..........A Terceira Epístola de João é uma carta privada redigida por um presbítero, e direcionada a
um homem chamado Gaio, recomendando-lhe a hospitalidade a um grupo de cristãos liderados
por Demétrio, que havia pregado o Evangelho na área onde Gaio vivia. O objetivo da carta é
encorajar e fortalecer Gaio e agir com cautela diante de Diótrefes, que se recusava a cooperar com
o autor da carta.
..........Não há nenhuma doutrina estabelecida em 3 João, que é estritamente uma carta pessoal,
mas o tema geral é a importância da hospitalidade, especialmente quando se trata de homens que
estavam trabalhando para espalhar o evangelho. Terceiro João é o livro mais curto da Bíblia se
tratando do número de palavras. É o único livro do Novo Testamento que não contém os nomes
de Jesus ou de Cristo.
..........Em 3 João, vemos a preocupação de João quanto às influências apóstatas na Igreja. Também
vemos o amor e a alegria de João por aqueles que haviam escolhido uma vida de obediência.
O livro aborda questões relacionadas à hospitalidade cristã e ao apoio aos missionários
itinerantes.
Saudação inicial: A epístola começa com uma saudação de João a Gaio, expressando seu
amor e desejando-lhe saúde espiritual e física.
Elogio à fidelidade de Gaio: João elogia a fidelidade de Gaio e destaca seu compromisso
com a verdade e seu apoio aos irmãos na fé. Ele elogia Gaio por receber e hospedar
missionários enviados por João.
Oposição a Diótrefes: João menciona um homem chamado Diótrefes, que estava agindo de
forma autoritária e arrogante dentro da comunidade cristã. Diótrefes rejeitava a autoridade
apostólica de João e se recusava a receber os missionários enviados por ele. João critica o
comportamento de Diótrefes e promete confrontá-lo pessoalmente quando tiver a
oportunidade.
Elogio a Demétrio: João elogia um homem chamado Demétrio, que era bem testemunhado
por sua fidelidade e caráter. Ele provavelmente era outro missionário enviado por João e
recebeu um testemunho positivo.
Conclusão e saudações finais: João expressa o desejo de ver Gaio pessoalmente e encerra a
carta com saudações de paz e bênção.
O Livro de 3 João destaca a importância da hospitalidade cristã, do apoio aos missionários e da

resistência contra atitudes de autoritarismo e orgulho dentro da comunidade cristã. Ele exorta os
crentes a seguirem o exemplo de Gaio em sua fidelidade, generosidade e amor pelos irmãos na fé.
215
Saudação Inicial e Oração pela Prosperidade de Gaio (3 João 1:1-2):

A carta começa com João saudando Gaio, expressando sua alegria ao ouvir sobre a
fidelidade de Gaio à verdade, e desejando a prosperidade espiritual e física para ele.
Na oração pela prosperidade de Gaio, João expressa o desejo de que Gaio tenha
sucesso em todas as áreas de sua vida, incluindo sua saúde e bem-estar físico, assim
como em sua vida espiritual. Essa saudação inicial estabelece um tom afetuoso e
positivo para a carta, refletindo a preocupação do autor pelo bem-estar integral de
Gaio.
Elogio à Fidelidade de Gaio (3 João 1:3-8):

João elogia a fidelidade de Gaio em apoiar os obreiros itinerantes e destaca seu
testemunho de amor e hospitalidade.
Gaio é reconhecido por sua conduta fiel em suas interações com os irmãos na fé e com
estranhos, demonstrando amor e acolhimento. A atitude de Gaio é vista como um
testemunho positivo para a comunidade cristã, e João incentiva a recebê-lo e apoiá-lo,
para que todos se tornem cooperadores da verdade.
Crítica a Diótrefes e Elogio a Demétrio (3 João 1:9-12):

João critica Diótrefes, que se opõe à liderança apostólica e recusa a receber os
obreiros. Por outro lado, João elogia Demétrio como um exemplo de virtude.
Diótrefes recusa-se a receber João e outros irmãos na fé, além de difamar João com
palavras maliciosas. Ele também impede outros de acolherem os irmãos e os exclui da
comunidade.
Elogio à Prática do Bem (3 João 1:13-14):

João expressa seu desejo de falar mais quando se encontrarem pessoalmente e elogia
a prática do bem por parte de Gaio.
Conclusão e Saudações Finais (3 João 1:15):

A carta conclui com saudações finais e expressões de paz e comunhão entre João e
Gaio.
A ênfase na lealdade a Deus, na acolhida aos irmãos na fé e no afastamento de
atitudes divisivas e arrogantes serve como um guia para uma vida cristã autêntica.
216
Cartas
1 25 Judas 70 d.C Gerais
65º Livro
Essa carta foi escrita por Judas

O ministério
Judas cresceu com Jesus (meio irmão de Jesus) aos cristãos da Ásia Menor
de Jesus
27- 29 d.C 64 d.C 70 d.C 95 d.C 100 d.C

Nero incendeia Roma Queda de Jerusalém João é exilado na ilha de Patmos João morre em Éfeso
Autor: A autoria dessa epístola é de Judas (Judas 1:1)
Resumo: Judas é uma carta breve que adverte contra falsos mestres e ensina sobre a importância
da fé genuína. O autor destaca exemplos do Antigo Testamento para ilustrar a consequência da
desobediência e exorta os crentes a permanecerem firmes na verdade e a se oporem às
influências enganosas. A carta também enfatiza a necessidade de crescer na fé e manter uma vida
de piedade.
Período histórico: Judas foi escrita entre a morte de Pedro noano 68 d.Ce a subida de Domiciano
ao trono do império romano no ano 81 d.C
..........O propósito de Judas é o de repreender os que abdicaram da fé e promovem

desentendimentos entre o povo de Deus. A partir disso, ele nos encoraja a batalhar para ter e
manter uma fé sadia.
..........Os ensinos hereges estavam por toda parte, por isso, a ênfase desta carta é o ensino a
favor da santificação, submissão aos líderes e a comunhão da Igreja.
..........Os conhecedores negavam a soberania de Jesus e viviam pecando. Além disso, se
rebelavam contra toda autoridade, viviam segundo suas próprias paixões, estavam mais
preocupados consigo mesmos e promoviam divisões.
..........Ele explica que alguns se haviam infiltrado para espalhar doutrinas falsas e promover
práticas iníquas. Ele adverte quanto aos julgamentos que virão sobre aqueles que se afastam
de Deus e aconselha os membros a edificarem sua fé e a permanecerem no amor de Deus.
..........Um ponto da carta que desperta a atenção é o versículo 9 que fala sobre uma disputa
entre o Arcanjo Miguel e o diabo pelo corpo de Moisés, incidente este que não está registrado
em nenhuma outra parte das Escrituras
Judas começa a epístola saudando seus leitores e identificando-se como servo de Jesus
Cristo e irmão de Tiago. Ele expressa sua intenção de escrever sobre a salvação que os
cristãos compartilham, mas sente a necessidade de exortá-los a lutar pela fé contra a
influência dos falsos mestres.
A advertência contra falsos mestres: Judas adverte os cristãos sobre a presença de falsos
mestres que distorcem a graça de Deus e negam Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele
compara esses falsos mestres a figuras do Antigo Testamento, como os anjos caídos, Sodoma
e Gomorra e Caim. Ele os descreve como pessoas ímpias que seguem seus próprios desejos e
causam divisões na comunidade cristã.
Características dos falsos mestres: Judas descreve as características dos falsos mestres,
chamando-os de pessoas arrogantes, que difamam autoridades espirituais e seguem seus
próprios instintos carnais. Ele os compara a nuvens sem água, árvores sem frutos e ondas do
mar impetuosas, mostrando que eles são vazios e sem substância.
O Livro de Judas é um chamado à vigilância, fidelidade e combate contra a apostasia e as
influências heréticas. Ele reforça a importância de permanecer firme na verdade e no amor de
Deus, protegendo a fé e defendendo a sã doutrina.
217
Introdução e Saudação (Judas 1:1-2):

A carta começa com Judas se identificando como servo de Jesus Cristo e irmão de
Tiago, dirigindo a carta aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados em
Jesus Cristo.
Advertência contra Falsos Mestres (Judas 1:3-4):

Judas alerta os crentes sobre a necessidade de combater pela fé que foi entregue uma
vez por todas aos santos e adverte sobre a presença de falsos mestres que distorcem a
graça de Deus em libertinagem.
A descrição destes falsos mestres é forte. Eles são caracterizados como ímpios,
dissimulados, transformando a graça de Deus em libertinagem e negando a autoridade
de Jesus Cristo como único Soberano e Senhor. A advertência visa proteger os crentes
da influência prejudicial desses falsos mestres, destacando a importância de manter a
integridade da fé e resistir a ensinamentos que distorcem a verdade.
Exemplos de Julgamento Divino (Judas 1:5-7):

Judas recorda exemplos do Antigo Testamento, como a descrença de Israel no deserto
e a destruição de Sodoma e Gomorra, para ilustrar o julgamento divino sobre a
desobediência.
Descrição dos Falsos Mestres (Judas 1:8-16):

Judas descreve os falsos mestres como pessoas ímpias, arrogantes e sensuais,
comparando-os a personagens bíblicos como Caim, Balaão e Coré.
Contaminação dos Corpos: Os falsos mestres são acusados de contaminar seus
próprios corpos, possivelmente referindo-se a práticas imorais ou impuras.
Rejeição das Autoridades: Eles rejeitam as autoridades.
Ignorância e Corrupção: São descritos como difamadores, incapazes de
compreender e corrompendo-se nas coisas que entendem instintivamente.
Referência Profética: Faz referência à profecia de Enoque sobre o julgamento futuro
e a convicção dos ímpios.
Características Negativas Pessoais: São descritos como murmuradores, queixosos,
seguindo paixões desenfreadas, e comparados a estrelas errantes destinadas a
eternas trevas.
Exortação à Perseverança (Judas 1:17-23):

Judas exorta os crentes a lembrarem das advertências dos apóstolos, a se manterem
firmes na fé, a orarem no Espírito Santo e a mostrar compaixão para com os que têm
dúvidas.
Bênção Final (Judas 1:24-25):

A carta conclui com uma bênção, expressando confiança na capacidade de Deus para
guardar os crentes e apresentá-los diante de Sua glória com grande alegria.
218
APOCALIPSE
O estilo literário do livro de Apocalipse, também conhecido como Revelação, contém muitas
simbologias. Apocalipse é uma obra única na Bíblia e apresenta uma visão profética e visionária
sobre eventos futuros e o fim dos tempos.
Linguagem simbólica:
O Apocalipse faz uso extensivo de imagens, símbolos e metáforas para transmitir sua
mensagem. Essas figuras simbólicas são ricas em significado e muitas vezes derivam de
referências ao Antigo Testamento. Elas representam realidades espirituais e eventos
cósmicos, permitindo que a mensagem seja comunicada de forma vívida e
impressionante.
Visões e revelações:
O livro de Apocalipse é estruturado em torno de uma série de visões e revelações
recebidas pelo apóstolo João. Essas visões são descritas em detalhes, retratando
eventos futuros, julgamentos divinos e a glória do reino vindouro de Deus.
Narrativa dramática:
Apocalipse apresenta uma narrativa dramática, com elementos de suspense, conflito e
vitória final. Há uma tensão constante entre o bem e o mal, com o objetivo final de triunfo
e restauração da justiça divina.
Estrutura repetitiva:
O livro de Apocalipse tem uma estrutura repetitiva que utiliza ciclos de sete (como os
sete selos, as sete trombetas e as sete taças) para destacar e reforçar os temas e eventos
centrais. Essa estrutura enfatiza a completude e a soberania divina sobre os eventos
finais.
Mensagem teológica:
Apocalipse transmite uma mensagem teológica profunda. Ele revela a soberania de
Deus sobre todas as coisas, o triunfo final de Cristo sobre o mal, a justiça divina nos
julgamentos e a esperança da vida eterna para aqueles que seguem a Cristo. Também
enfatiza a importância da fidelidade, perseverança e adoração ao verdadeiro Deus em
meio às provações e tribulações.
Encorajamento à Igreja:
Apocalipse foi escrito para encorajar a igreja primitiva que enfrentava perseguição e
desafios. O livro oferece conforto, promete recompensas aos fiéis e adverte contra a
apostasia e a corrupção.
O estilo literário do Apocalipse é único e desafiador, requerendo atenção aos símbolos e

imagens usados para compreender sua mensagem profunda. Ele oferece uma visão do plano
de Deus para o futuro e uma mensagem de esperança e encorajamento para os crentes.
219
Tempo médio de leitura: 1h e 30 min 22 404 João 95 d.C Revelações
66º Livro As coisas quem em breve devem acontecer
Razão pela qual O retorno glorioso As sete igrejas Os sete As sete A queda da As bodas e o O reinado milenar A condição eterna
João escreve a carta de Jesus da Ásia Menor selos trombetas Babilônia retorno de Cristo de Cristo dos cristãos
27 d.C 29 d.C 66 d.C 70 d.C 95 d.C 98 d.C 100 d.C

João foge para Éfeso Queda de Jerusalém João é exilado João é liberdado João morre em Éfeso
João é chamado João estava presente
para ser discípulo na ascensão de Jesus na ilha de Patmos da ilha de Patmos
Autor: A autoria desse livro é atribuída a João (1:1).
Resumo: O Livro do Apocalipse fala sobre eventos futuros, a vitória final de Cristo sobre o mal, a
segunda vinda de Cristo, o juízo final e a promessa da nova Jerusalém. O livro utiliza simbolismos e
imagens vívidas para transmitir mensagens espirituais e encorajar a perseverança na fé, mesmo em
tempos difíceis. O Apocalipse é rico em simbolismo e interpretações variam, mas é uma mensagem
de esperança e vitória final para os seguidores de Cristo.
Período histórico: O livro provavelmente foi escrito entre 95 e 96 d.C, durante o governo do
imperador romano Domiciano.
..........O livro de Apocalipse trata do triunfo de Jesus e de Sua igreja sobre satanás, mostrando
que a história não está como um barco a deriva, sem rumo e sem direção, mas avança para um
fim glorioso, a vitória completa de Cristo e Sua igreja.
..........O diabo, o mundo, o anti-cristo, o falso profeta e todos os ímpios perecerão, mas a noiva do
Cordeiro vencerá. Jesus triunfa sobre a morte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a
Babilônia e os ímpios.
..........No período histórico que o livro foi escrito, a Igreja estava sendo duramente perseguida.
Todos os Apóstolos já haviam sido mortos, pelo viés do martírio, com exceção de João, que era
o único Apóstolo ainda vivo, porém estava preso pelo Império Romano.
........O livro de Apocalipse foi escrito em uma época em que os cristãos enfrentavam falsos
ensinamentos, apatia e severa perseguição. Essa perseguição veio, provavelmente, pelas mãos
dos oficiais romanos, nas duas últimas décadas do primeiro século d.C.
..........João teve uma visão de Jesus Cristo e escreve mensagens individuais para as sete igrejas
na Ásia. Essas mensagens incluem elogios, críticas, recomendações e promessas aos fiéis.
..........Sete cartas são dirigidas as sete igrejas, que originalmente receberam o livro, cada uma das
cartas descreve as condições da igreja particularmente endereçada, com instruções,
advertências e promessas. Essas cartas talvez profetizem sete períodos da história eclesiástica,
mas certamente refletem condições reais da igreja cristã, quando o livro foi escrito.
..........É importante lembrar que não podemos classificar o Apocalipse somente como um manual
sobre o futuro, pois a Igreja de Cristo naquela época estava enfrentando uma tribulação muito
grande e precisava de uma resposta. Imaginem a satisfação e a esperança daqueles irmãos
quando tiveram notícias de que o Apóstolo João havia tido revelações da parte de Deus,
registrado tais revelações e enviado o conteúdo para eles.
..........O objetivo principal do livro do Apocalipse é confortar a Igreja de Cristo diante das
provações neste mundo, mostrando que Deus está atento a suas lágrimas e aflições, e que
existe uma guerra espiritual muito maior do que se imagina, porém, a vitória de Cristo e de Sua
Igreja sobre Satanás, seus agentes e seguidores é garantida. O Apocalipse ensina claramente
para a Igreja que não há o que temer.
220
..........O capítulo 1 do livro de Apocalipse descreve uma visão de João na ilha de Patmos, onde
ele recebe a revelação de Jesus Cristo. João descreve Jesus como o Filho do Homem, com uma
túnica e cinto de ouro, cabelos brancos como a lã e olhos como chamas de fogo. Em sua mão
direita, ele segura sete estrelas, e sua boca está cercada por uma espada afiada de dois gumes.
..........Jesus se dirige a João, dizendo que ele é o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, e que ele
vive para sempre. Ele instrui João a escrever as coisas que ele vê em um livro e enviá-lo às sete
igrejas da Ásia. Em seguida, Jesus dá a João a interpretação das sete estrelas e dos sete
candelabros, dizendo que as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros
são as sete igrejas.
..........Finalmente, Jesus ordena a João que escreva para cada uma das sete igrejas, entregando
uma mensagem específica para cada uma delas.
..........Cada uma dessas igrejas recebeu uma carta de Jesus Cristo através do apóstolo João,
contendo elogios, críticas e exortações para a igreja.
..........As sete igrejas são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. A seguir,
estão algumas das saudações e exortações para cada igreja:
Éfeso: A igreja de Éfeso foi elogiada por sua perseverança e rejeição dos falsos
ensinamentos, mas foi criticada por ter abandonado o seu primeiro amor, afeição e devoção
a Cristo.
Esmirna: A igreja de Esmirna foi elogiada por sua fidelidade em meio à perseguição e
pobreza, mas foi advertida de que sofreria ainda mais tribulação e sofrimento.
Pérgamo: A igreja de Pérgamo foi elogiada por manter sua fé em Cristo, apesar de viver em
uma cidade onde Satanás tinha seu trono, mas foi criticada por tolerar aqueles que
promoviam falsos ensinamentos e práticas imorais.
Tiatira: A igreja de Tiatira foi elogiada por seu amor, fé, serviço e perseverança, mas foi
criticada por tolerar a influência de uma mulher chamada Jezabel, que promovia
ensinamentos falsos e imorais.
Sardes: A igreja de Sardes foi criticada por ter uma reputação de estar viva, mas estar morta
espiritualmente, e foi exortada a despertar e fortalecer as coisas que ainda restavam.
Filadélfia: A igreja de Filadélfia foi elogiada por sua fidelidade e perseverança em guardar a
Palavra de Deus e não negar o nome de Cristo, e foi prometido que aqueles que
perseverassem seriam guardados durante a hora da tribulação.
Laodiceia: A igreja de Laodiceia foi criticada por ser morna e autossuficiente, sem perceber
sua verdadeira necessidade espiritual, e foi exortada a se arrepender e voltar-se para Cristo
para obter verdadeira riqueza e vestes brancas da salvação.
..........As saudações às sete igrejas da Ásia Menor representam não apenas uma mensagem
específica para cada igreja, mas também uma mensagem atemporal para toda a igreja e para
todos os cristãos em todo o mundo.
221
.........A relação das sete igrejas se encontra no capítulo 1 do livro do Apocalipse, sendo elas:
Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Vale saber que a Ásia Menor é
atualmente a região ocidental da Turquia.
ÉFESO:
Elogio: Pelo seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por sua perseverança e por ser paciente
Crítica: Esfriamento de seu primeiro amor
Recomendação: Que a igreja se arrependa e volte a praticar as primeiras obras
Promessa: Recebe como promessa a árvore da vida.
ESMIRNA:
Elogio: Por suportar o grande sofrimento a que estava sendo submetida
Crítica: não recebe nenhuma critica
Recomendação: De que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição
Promessa: recebe como promessa a coroa da vida
PÉRGAMO:
Elogio: Por manter a fé e a confiança em Cristo
Crítica: Por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias
Recomendação: É um convite ao arrependimento
Promessa: Recebe como promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome
TIATIRA:
Elogio: É elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. Também pelo serviço prestado, e
as boas obras que melhoraram em relação ao início
Crítica: Por tolerar a idolatria e a imoralidade
Recomendação: É que sejam fiéis, pois o julgamento está próximo
Promessa: Recebem a promessa de que governarão nações e receberão a estrela da manhã
SARDES:
Elogio: Na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis
Crítica: É duramente criticada por ser uma igreja morta
Recomendação: É para que se arrependam e fortaleçam o que ainda lhes restam
Promessa: Aos fiéis são prometidos vestidos brancos
FILADÉLFIA
Elogio: Por perseverarem na fé, por obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome
Crítica: Não recebe nenhuma crítica
Recomendação: A recomendação é para que sejam fiéis
Promessa: é prometido um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém
LAODICÉIA
Elogio: Não é elogiada em nada
Crítica: É criticada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição miserável
em que se encontra
Recomendação: Para se arrependerem e serem zelosos
Promessa: recebem a promessa de que compartilharão do trono de Cristo
222
..........De acordo com a narrativa do livro do Apocalipse, as trombetas são tocadas por sete
anjos para anunciar eventos catastróficos que antecedem o fim dos tempos.
..........Cada trombeta é associada a um evento específico. Os primeiros quatro anunciam
desastres naturais, como a queda de granizo e o fogo misturado com sangue. A quinta
trombeta anuncia uma praga de gafanhotos, enquanto a sexta trombeta anuncia a chegada
de um exército de cavaleiros demoníacos que causam grande destruição. A sétima trombeta
é a mais importante, pois anuncia a volta de Cristo e o julgamento final.
..........As trombetas do Apocalipse são frequentemente interpretadas como uma metáfora para
eventos históricos ou futuros. Algumas interpretações sugerem que elas representam
desastres naturais, guerras e conflitos religiosos que ocorrerão antes do fim dos tempos.
..........Outras interpretações sugerem que elas representam a ascensão e queda de impérios,
ou eventos específicos da história cristã.
PRIMEIRA TROMBETA
..........Segundo a descrição bíblica no Livro do Apocalipse, quando a primeira trombeta tocar,
haverá uma grande tempestade de granizo e fogo misturado com sangue, que cairá sobre a
Terra. Essa tempestade será tão violenta que destruirá muitas coisas na superfície terrestre,
incluindo plantações e animais. Acredita-se que esta trombeta seja um sinal do julgamento
de Deus e uma advertência para as pessoas se arrependerem de seus pecados e se
prepararem para o fim dos tempos.
..........Algumas interpretações sugerem que a primeira trombeta também pode representar
eventos históricos, como desastres naturais, guerras ou conflitos religiosos. No entanto, é
importante lembrar que as interpretações das trombetas do Apocalipse podem variar de
acordo com as crenças e tradições de diferentes grupos religiosos e teólogos.
SEGUNDA TROMBETA
..........A segunda trombeta anuncia a chegada de uma grande montanha ardente que é
lançada ao mar. Como resultado, uma terça parte do mar se transformará em sangue, uma
terça parte das criaturas marinhas morrerão e uma terça parte dos navios no mar serão
destruídos.
..........Assim como as outras trombetas do Apocalipse, a segunda trombeta pode ser
interpretada de diferentes maneiras. Alguns estudiosos e teólogos acreditam que essa
trombeta é uma referência a eventos históricos, como a queda de impérios ou conflitos
marítimos. Outros veem essa trombeta como uma representação simbólica do julgamento de
Deus sobre a humanidade e um chamado para as pessoas se arrependerem de seus pecados
antes do fim dos tempos.
..........Independentemente da interpretação, o texto bíblico sugere que a segunda trombeta
representa um evento de grande impacto e consequências graves, que chama a atenção
para a importância da responsabilidade humana sobre a criação de Deus.
223
A TERCEIRA TROMBETA
..........A terceira trombeta anuncia a queda de uma grande estrela ardente do céu, que cai
sobre um terço dos rios e nas fontes de água doce. Como resultado, a água se torna amarga
e muitos homens morrem de sede.
..........Essa descrição pode ser interpretada de diferentes maneiras. Alguns estudiosos
sugerem que essa trombeta é uma representação simbólica de eventos históricos, como a
destruição de impérios ou a contaminação dos recursos naturais. Outros veem a terceira
trombeta como um aviso sobre a necessidade de cuidar dos recursos naturais e evitar a
contaminação e poluição.
..........Em qualquer caso, a terceira trombeta é uma advertência sobre a importância da
responsabilidade humana e da necessidade de cuidar da criação de Deus. Ela também
pode ser vista como um sinal do julgamento divino e um chamado para as pessoas se
arrependerem de seus pecados e mudarem suas maneiras antes do fim dos tempos.
A QUARTA TROMBETA
..........Quando a quarta trombeta tocar, de acordo com o Livro do Apocalipse, haverá um
grande evento cósmico que escurecerá a luz do sol, da lua e das estrelas em um terço. Isso
causará uma grande escuridão na terra durante o dia e a noite, afetando a vida e as
atividades das pessoas.
..........Essa descrição é frequentemente interpretada como uma alegoria para eventos
históricos, como guerras ou desastres naturais que causam grande destruição e sofrimento.
Outros interpretam essa trombeta como uma representação simbólica da perda de valores
espirituais e morais na humanidade, levando à escuridão espiritual.
..........Independentemente da interpretação, a quarta trombeta é uma advertência sobre a
importância da luz e da verdade, e a necessidade de se manter fiel aos valores e princípios
espirituais e morais, especialmente em tempos difíceis. É também uma chamada para a
reflexão e o arrependimento antes do fim dos tempos.
A QUINTA TROMBETA
..........Quando a quinta trombeta tocar, de acordo com o Livro do Apocalipse, uma estrela
caída do céu abrirá o poço do abismo e uma fumaça densa sairá dele, escurecendo o ar e o
sol. A partir dessa fumaça, sairão gafanhotos gigantes com poder para atormentar os
homens que não têm o selo de Deus em suas testas, durante cinco meses.
..........Essa descrição é frequentemente interpretada de maneiras diferentes. Algumas
interpretações alegorizam a quinta trombeta como uma representação simbólica do juízo
de Deus sobre a humanidade que se desviou do caminho correto. Outras interpretações
sugerem que essa trombeta pode ser uma descrição simbólica de eventos históricos, como
conflitos militares ou desastres naturais, que causam grande sofrimento e aflição.
..........Independentemente da interpretação, a quinta trombeta é uma advertência sobre a
importância de se manter fiel à fé e aos valores espirituais em tempos difíceis, e um
chamado para a reflexão e o arrependimento antes do fim dos tempos.
224
A SEXTA TROMBETA
..........Quando a sexta trombeta tocar, de acordo com o Livro do Apocalipse, haverá uma
série de eventos catastróficos que afetarão a terra e a humanidade. Haverá um grande
terremoto que moverá as montanhas e as ilhas do seu lugar, e uma chuva de meteoros e
pedras cairá do céu.
..........Além disso, quatro anjos serão liberados do rio Eufrates e liderarão um exército de 200
milhões de cavaleiros para a batalha. Esses eventos resultarão em grande destruição e
morte, com um terço da humanidade sendo morto em consequência.
..........Essa descrição pode ser interpretada de diferentes maneiras. Algumas interpretações
veem a sexta trombeta como uma representação simbólica de conflitos e desastres
históricos que causaram grande sofrimento e morte. Outros veem essa trombeta como uma
descrição literal de eventos futuros que ainda estão por acontecer.
..........Independentemente da interpretação, a sexta trombeta é uma advertência sobre a
importância de se arrepender e se preparar para o juízo divino, e a necessidade de se
manter fiel à fé e aos valores espirituais em tempos difíceis. É também um chamado para a
responsabilidade e ações positivas em relação aos problemas que afetam a humanidade.
A SÉTIMA TROMBETA
..........Quando a sétima trombeta tocar, de acordo com o Livro do Apocalipse, haverá um
grande evento cósmico que indicará o fim dos tempos. Haverá vozes no céu anunciando
que "o reino do mundo se tornou o reino do nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para
sempre e sempre".
..........Além disso, haverá relâmpagos, vozes, trovões, um grande terremoto e uma chuva de
granizo. Este evento representa a segunda vinda de Jesus Cristo e o início do julgamento
final, no qual as pessoas serão julgadas de acordo com suas ações durante suas vidas.
Aqueles que são considerados justos serão recompensados com a vida eterna, enquanto
aqueles que são considerados ímpios serão condenados à morte eterna.
..........Essa descrição é frequentemente interpretada de maneiras diferentes. Algumas
interpretações alegorizam a sétima trombeta como uma representação simbólica do triunfo
final da justiça divina sobre as forças do mal. Outras interpretações sugerem que essa
trombeta pode ser uma descrição literal de eventos futuros que ainda estão por acontecer.
..........Independentemente da interpretação, a sétima trombeta é uma chamada para a
responsabilidade, o arrependimento e a preparação para a vida após a morte. É uma
lembrança da importância de viver de acordo com os valores espirituais e morais, e de fazer
o bem ao próximo, em vez de se concentrar apenas nos desejos mundanos.
225
.......As duas testemunhas do Apocalipse são mencionadas em um capítulo do livro que fala
sobre uma época em que as pessoas que seguem a Cristo enfrentarão muitos problemas
(Apocalipse 11).
Nesse capítulo, assim como no resto do livro, há muitas coisas simbólicas e informações
importantes. No entanto, o texto não nos diz diretamente quem são essas duas testemunhas. É
como um quebra-cabeça que ainda não foi totalmente montado.
.......O autor do Apocalipse diz que duas testemunhas especiais receberam poder de Deus para
profetizar por um certo tempo, enquanto usavam roupas simples (sacos) (Apocalipse 11:3).
Essas testemunhas são comparadas a oliveiras e lamparinas que estão perto de Deus. E, se
alguém tentar prejudicá-las, elas podem soltar fogo de suas bocas para se defenderem,
queimando seus inimigos (Apocalipse 11:4,5).
.......Elas também têm poder para parar a chuva, transformar água em sangue e causar
problemas na terra (Apocalipse 11:6). Mas depois de um tempo, uma besta do abismo lutará
contra elas e as matará. Seus corpos ficarão expostos na cidade por três dias e meio. As pessoas
ao redor do mundo verão seus corpos e não permitirão que sejam enterrados. Em vez disso, irão
celebrar sua morte, porque as mensagens das testemunhas as incomodavam (Apocalipse 11:7-
10). Mas depois de três dias e meio, Deus dará vida às testemunhas novamente. Isso assustará
as pessoas, e elas ouvirão uma voz vinda do céu chamando as testemunhas para subirem ao
céu em uma nuvem, diante de todos os seus inimigos (Apocalipse 11:12).
As duas testemunhas são Enoque e Elias

.......Dentre todas as interpretações sobre quem são as duas testemunhas do Apocalipse,
provavelmente esta seja a mais popular entre os cristãos.O principal ponto de defesa para que
as duas testemunhas sejam identificadas como sendo o profeta Elias e Enoque, diz respeito ao
fato de que estes dois homens foram os únicos a estarem com Deus sem passar pela morte.
Então quem defende que eles serão as duas testemunhas, afirma que estes dois homens foram
guardados para essa missão final. Será no ministério das duas testemunhas do apocalipse que
eles finalmente experimentarão a morte.
As duas testemunhas são Moisés e Elias

.......Essa interpretação é bastante similar à anterior, mas com uma diferença crucial: em vez de
Enoque, a outra testemunha é sugerida como sendo Moisés. A principal razão para essa
interpretação é que as duas testemunhas possuem características que se assemelham aos dias
desses homens na terra. Elas têm a capacidade de causar pragas e transformar água em
sangue, como no tempo de Moisés. Além disso, podem controlar o clima, fechando o céu para
que não chova, como Elias fez.
Outra evidência para essa interpretação é o fato de que Elias e Moisés estavam presentes na
transfiguração de Jesus (Mateus 17:3). Além disso, tanto essa interpretação quanto a anterior
frequentemente se baseiam na profecia de Malaquias que sugere um possível retorno do
profeta à terra (Malaquias 4:5,6).
.......Mas Apocalipse mostra a Igreja na figura de duas testemunhas que incomoda o mundo com
seu testemunho. Essa Igreja pode perseguido e até morta pelo mundo ímpio, porém em Cristo,
ela é mais que vencedora. Inevitavelmente haverá o dia em que os fieis ressuscitarão e reinarão
eternamente com nosso Deus.
226
.......Para compreender o significado da marca da besta, é importante primeiro reconhecer que

o livro do Apocalipse utiliza uma linguagem predominantemente simbólica. Esse tipo de
linguagem é comum em textos proféticos e é semelhante a partes de outros livros do Antigo
Testamento, como Daniel, Ezequiel, Malaquias e Zacarias. Portanto, é essencial aprender a
interpretar o Apocalipse.
.......No décimo terceiro capítulo do livro do Apocalipse, é descrito o surgimento de duas Bestas,
convocadas por Satanás. A primeira emerge do mar, assumindo uma forma monstruosa,
enquanto a segunda surge da terra, assemelhando-se a um cordeiro. A segunda Besta trabalha
em prol da adoração da primeira Besta pelos habitantes da terra.
.......A segunda Besta decreta a imposição de uma marca sobre a mão direita ou a testa das
pessoas. Sem exceção, tanto os pequenos quanto os grandes, os ricos e os pobres, os livres e
os escravos, recebem o selo da Besta.
.......O autor do Apocalipse também alerta que aqueles desprovidos da marca da Besta são
privados de realizar transações comerciais, comprando e vendendo. Essa marca consiste no
nome da Besta, cujo número é 666 (Apocalipse 13:16-18).
.......Além disso, o livro adverte que aqueles que prestarem culto à Besta e à sua imagem,
portando sua marca na testa ou na mão, sofrerão a ira de Deus e serão destinados ao tormento
eterno (Apocalipse 14:9-11).
.......No entanto, também é revelado que aqueles que testemunharam por Cristo e guardaram a
Palavra de Deus, recusando-se a adorar a Besta ou a receber sua marca, serão abençoados,
mesmo que tenham que enfrentar a morte.
.......O número 666 é associado à figura do "número da besta" ou "marca da besta". O versículo
em questão diz: "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta,
porque é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:18)
.......Alguns entendem o 666 como uma referência simbólica ao imperador romano
contemporâneo à época em que o livro do Apocalipse foi escrito, possivelmente Nero César.
Sob essa interpretação, o número 666 poderia representar a corrupção e o poder opressivo do
Império Romano.
.......Outras interpretações sugerem que o 666 pode ser entendido como uma representação do
mal ou da imperfeição humana, pois é uma tríplice repetição do número seis, que na
simbologia bíblica muitas vezes está associado à incompletude ou imperfeição. Isso pode ser
entendido como uma indicação de que o sistema representado pela besta é profundamente
falho e contrário aos princípios divinos.
227
.......A Bíblia não revela a identidade específica do Anticristo, mas afirma que todo aquele que
nega Jesus como o Cristo age como um anticristo. Essas pessoas rejeitam a divindade e
humanidade de Jesus, desconsiderando-o como o enviado de Deus ao mundo.
O termo "anticristo" refere-se a alguém que é adversário de Cristo ou que tenta ocupar seu
lugar. Ao longo da história, muitos anticristos surgiram e mais ainda surgirão até o fim dos
tempos (1 João 2:18).
A Bíblia descreve essas pessoas como mentirosas e enganadoras, que se opõem
abertamente a Cristo. Ao fazer isso, elas também se opõem ao Pai (1 João 2:22; 4:2,3; 2 João
7).
Quem será o Anticristo? Uma pessoa? Um sistema?

.......A Bíblia menciona um personagem que surgirá nos últimos momentos da história,
conhecido como o Anticristo, que perseguirá violentamente os seguidores de Deus. Alguns
cristãos veem o Anticristo como um sistema de oposição a Cristo, enquanto outros creem em
uma figura específica.
.......Paulo o descreve como o "filho da perdição" em 2 Tessalonicenses 2:3, e Daniel e
Apocalipse também profetizam sobre ele. A identidade do Anticristo sempre foi objeto de
debate, com várias figuras históricas sendo sugeridas, mas sua verdadeira identidade será
conhecida quando ele se manifestar plenamente.
Quando ele aparecerá?

.......A Bíblia não identifica especificamente o Anticristo escatológico, mas fornece
informações cruciais sobre ele. Ele surgirá antes da segunda vinda de Jesus, durante um
período de grande apostasia e conflitos entre as nações. Os governos mundiais se unirão em
apoio a ele.
.......O Anticristo será extremamente malévolo, representando tudo que se opõe a Deus e Sua
lei. Desafiará a Deus, buscando sua própria glória e trono. Ele blasfemará contra Deus,
perseguirá Seu povo e realizará milagres falsos com o apoio de Satanás e da falsa religião,
levando muitos a adorá-lo.
Quem irá derrotar o Anticristo?

.......O Anticristo será derrotado pelo Senhor Jesus Cristo quando Ele retornar nas nuvens. Ao
contrário da ideia de uma grande batalha, a Bíblia afirma que Jesus o derrotará com o
simples sopro de sua boca (2 Tessalonicenses 2:8).
.......É crucial entender que o poder do Anticristo é limitado e controlado por Deus por um
tempo determinado. Quando esse tempo acabar, ele será destruído e lançado no lago de
fogo para toda a eternidade, junto com Satanás e seus seguidores (Apocalipse 13:5; 19:20).
228
Como será a segunda vinda de Cristo?
PRÉ-MILENISMO
Segunda Juízo
Vinda Final
Tribulação Milenio
O pré-milenismo é uma das visões escatológicas que acredita que Jesus Cristo retornará
antes de um período de mil anos de governo na Terra. De acordo com essa visão, durante
esse período, Cristo governará a Terra como um rei justo e poderoso, com os crentes
reinando com ele. Os defensores do pré-milenismo acreditam que há várias passagens
bíblicas que suportam essa visão, incluindo Apocalipse 20:1-6, que fala de um reinado de mil
anos de Cristo. Eles acreditam que o mundo atual é corrupto e que o governo de Cristo é
necessário para estabelecer a paz e a justiça.
Os pré-milenistas também acreditam que haverá um período de tribulação na Terra antes da

segunda vinda de Cristo, quando as forças do mal serão derrotadas e julgadas por Deus. Essa
tribulação pode ser vista como um momento de provação e teste para os crentes, que
precisam permanecer fiéis em meio a circunstâncias difíceis. Uma variante do pré-milenismo é
o pré-tribulacionismo, que acredita que Cristo retornará antes da tribulação e arrebatará os
crentes para encontrá-lo nos ares. Isso permitiria que os crentes escapassem do sofrimento
da tribulação e se reunissem com Cristo antes que ele estabelecesse seu reinado terrestre.
No entanto, o pré-milenismo também tem sido criticado por alguns teólogos que
argumentam que essa visão é baseada em uma interpretação literal demais da Bíblia e que
pode ser desafiada por outros versos e ensinamentos bíblicos. Além disso, há divergências
entre os pré-milenistas sobre como interpretar alguns aspectos específicos da escatologia,
como a natureza do reinado de Cristo e a natureza da tribulação.
De acordo com a visão pré-milenista, a tribulação será um período de sete anos de sofrimento
e dificuldades para aqueles que permanecerem na Terra após o arrebatamento da Igreja, que
é a retirada dos crentes fiéis da Terra antes da tribulação começar. Durante esse período,
haverá guerras, fome, pestes e perseguição aos cristãos. Após a tribulação, Jesus Cristo
retornará à Terra com os santos ressuscitados e os crentes fiéis que foram arrebatados. Ele
estabelecerá um reino milenar de paz, justiça e prosperidade, governando a Terra a partir de
Jerusalém. Durante o milênio, Satanás será preso e não terá influência sobre as pessoas. No
final do milênio, Satanás será solto por um breve período e haverá uma grande batalha final
entre as forças do bem e do mal. Após a batalha final, haverá um julgamento final, no qual os
ímpios serão julgados e condenados ao inferno e os santos serão recompensados com a vida
eterna no céu. A visão pré-milenista enfatiza a importância da fidelidade e preparação para o
retorno de Cristo e a necessidade de evangelizar o mundo antes da tribulação começar.
229
DISPENSACIONALISMO
Segunda Vinda Juízo
Arrebatamento Com a Igreja Final
Tribulação Milenio
O Dispensacionalismo é uma das visões escatológicas que se originou no século XIX e se

tornou popular entre alguns grupos cristãos evangélicos, especialmente nos Estados
Unidos. Esta visão acredita que Deus tem um plano específico para a história da
humanidade, que Ele tem diferentes "dispensações" ou períodos de tempo em que Ele
interage com a humanidade de maneiras diferentes.
Segundo o dispensacionalismo, Deus tem um plano separado para os judeus e para a

Igreja cristã. A visão acredita que, antes do retorno de Cristo, haverá um arrebatamento
secreto em que os cristãos fiéis serão levados para o céu, enquanto os incrédulos serão
deixados para trás. Após o arrebatamento, haverá um período de tribulação de sete anos,
que será um tempo de julgamento e sofrimento para a humanidade. Durante esse tempo,
haverá um líder mundial que será um anticristo, que tentará enganar o mundo e
estabelecer uma paz falsa.
Depois da tribulação, Jesus voltará à Terra para estabelecer um reino literal e físico de mil
anos, conhecido como o Milênio. Durante este tempo, Israel será restaurado e reinado
com Jesus. No final do Milênio, Satanás será solto e haverá uma última batalha,
conhecida como Armagedom, antes do julgamento final.
Os defensores do dispensacionalismo baseiam sua visão em várias passagens bíblicas,

incluindo principalmente o livro de Apocalipse e as profecias de Daniel. No entanto, essa
visão também tem sido criticada por alguns cristãos que acreditam que ela não é bíblica e
não oferece uma compreensão correta das Escrituras.
Apesar das críticas, o Dispensacionalismo continua sendo uma visão popular entre
muitos cristãos evangélicos, especialmente nos Estados Unidos e em outros lugares do
mundo.
230
PÓS-MILENISMO
Segunda Vinda
Juízo Final
Milenio
O pós-milenismo é uma das visões escatológicas que acredita que o mundo se tornará
cada vez mais cristão ao longo do tempo, até que finalmente o Reino de Deus seja
estabelecido na Terra. Segundo essa visão, a humanidade será gradualmente
transformada pela propagação do evangelho e pelas ações benevolentes dos cristãos. Os
defensores do pós-milenismo acreditam que haverá um período de paz e justiça na Terra
antes do retorno de Cristo. Durante esse período, o mundo estará cada vez mais sob o
domínio de Deus e a sociedade será transformada pelo poder do evangelho. Acreditam
que a grande comissão de Jesus de fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:18-
20) será cumprida e o mundo será transformado.
Os proponentes do pós-milenismo argumentam que essa visão é apoiada por várias

passagens bíblicas, incluindo o Salmo 72:7, que fala sobre justiça florescendo na Terra, e
Apocalipse 20:1-6, que fala de um reinado de mil anos de Cristo na Terra. No entanto, o
pós-milenismo também tem sido criticado por alguns teólogos que argumentam que essa
visão é otimista demais em relação à natureza humana e às condições do mundo. Eles
apontam que a história da humanidade é repleta de guerras, desigualdade e injustiça, e
que o mundo atual é muito imperfeito para ser transformado completamente pelo poder
do evangelho. Alguns críticos também argumentam que a interpretação de passagens
bíblicas relevantes é problemática e não fornece uma base sólida para a visão pós-
milenarista.
De acordo com a visão pós-milenista, a igreja tem uma responsabilidade importante em

trabalhar pela transformação da sociedade, estabelecendo valores cristãos na política, na
educação, na economia e em todas as esferas da vida. Com isso, a igreja tem o poder de
melhorar o mundo e fazer a vontade de Deus ser realizada na Terra.
Essa visão acredita que, à medida que mais pessoas se convertem e a sociedade se torna
mais cristã, o reino de Deus se estabelece cada vez mais na Terra. Esse processo culmina
em um período de mil anos de paz e prosperidade, que alguns chamam de "milênio".
Durante este tempo, a igreja governará sobre a Terra e haverá justiça, prosperidade e
harmonia. Após o período do milênio, Jesus Cristo retornará à Terra para realizar o
julgamento final dos vivos e dos mortos. Os crentes em Cristo serão recompensados com
a vida eterna no céu, enquanto os incrédulos serão julgados e condenados ao inferno.
A visão pós-milenista enfatiza a importância da responsabilidade social dos cristãos e da

evangelização para transformar a sociedade. É uma visão otimista em relação ao futuro e
acredita que, através do trabalho da igreja, a Terra pode ser transformada em um lugar
cada vez mais parecido com o reino de Deus.
231
AMILENISMO
Segunda Vinda
Juízo Final
Milenio simbólico
O amilenismo é uma das visões escatológicas que acredita que o Milênio, mencionado
em Apocalipse 20:1-6, é uma descrição simbólica da era atual em que estamos vivendo,
e não de um período futuro literal de mil anos. Segundo essa visão, Cristo já está
reinando em seu trono celestial e governando seu povo. Essa visão se baseia na
interpretação de que as profecias do Antigo Testamento sobre um reino messiânico
foram cumpridas em Jesus Cristo, e que o reino de Deus é espiritual e já está presente
na Terra.
Os defensores do amilenismo acreditam que o diabo foi derrotado pela obra salvífica de
Cristo na cruz e que ele não tem mais poder sobre os crentes. Eles acreditam que a igreja
é o povo de Deus que está atualmente participando do reino de Deus, e que a
ressurreição dos mortos e o julgamento final acontecerão quando Cristo voltar.
O amilenismo tem sido criticado por alguns que argumentam que a visão é pessimista
demais em relação ao futuro e que nega a possibilidade de uma era futura de paz e
justiça na Terra. Além disso, alguns afirmam que a interpretação de passagens bíblicas
relevantes é problemática e não fornece uma base sólida para a visão amilenista. No
entanto, muitos cristãos ao longo da história têm adotado essa visão escatológica.
De acordo com o amilenismo, o período atual da história é o "milênio espiritual", em que

Cristo está reinando no coração dos crentes e na igreja. Esse período começou com a
morte e ressurreição de Cristo e continuará até sua segunda vinda. A visão amilenista
também enfatiza a importância da escatologia simbólica na Bíblia. Acreditam que muitas
das profecias apocalípticas são simbólicas e que não devem ser interpretadas
literalmente.
Em vez de um reinado literal de Cristo na Terra, o amilenismo ensina que, após a

segunda vinda de Cristo, haverá um julgamento final em que os crentes em Cristo
receberão a vida eterna no céu, enquanto os incrédulos serão julgados e condenados
ao inferno
A visão amilenista enfatiza a importância do papel da igreja na atualidade, na qual ela

deve ser um testemunho vivo do reino de Deus no mundo. Os cristãos devem buscar
justiça, amor e paz em todas as esferas da vida, aguardando a segunda vinda de Cristo,
que será um evento inesperado e inevitável.
232
..........Os 144 mil do povo de Israel são mencionados em Apocalipse 7:1-8 e 14:1-5. Esses
capítulos descrevem um grupo de 144.000 pessoas que são seladas com o nome de Deus
em suas testas e são apresentadas como sendo doze mil indivíduos de cada uma das doze
tribos de Israel. Eles são descritos como sendo virgens e servos de Deus que foram
redimidos da terra.
..........A interpretação desses 144 mil é motivo de debate entre estudiosos do Apocalipse.
Algumas interpretações sugerem que eles representam um grupo literal de pessoas de
ascendência judaica que serão redimidos durante os eventos finais descritos no livro. Outros
interpretam essa figura de maneira mais simbólica, representando a Igreja ou os cristãos
redimidos.
..........Independentemente da interpretação, os 144 mil são apresentados como um grupo
especial de pessoas que são redimidas por Deus e protegidas durante os eventos
catastróficos descritos no livro do Apocalipse. Eles são apresentados como tendo uma
relação especial com Deus e como sendo aqueles que permanecem fiéis a Ele durante
períodos de grande tribulação e sofrimento.
..........Em última análise, os 144 mil representam a promessa da salvação e da proteção divina
para aqueles que permanecem fiéis a Deus em meio às dificuldades e tribulações da vida.
..........A referência aos "144 mil" diz respeito a um grupo de 144 mil pessoas será selado por
Deus como seus servos antes do fim dos tempos.
..........Alguns acreditam que o número deve ser interpretado literalmente, como
representando um grupo específico de pessoas que serão salvos no final dos tempos.
Outros acreditam que o número é simbólico e representa uma multidão incontável de fiéis.
..........Dentro do contexto do livro do Apocalipse, há evidências que sugerem que o número
deve ser interpretado simbolicamente. Por exemplo, o número 144 mil é mencionado em
relação às doze tribos de Israel, com cada tribo representando 12 mil indivíduos. No entanto,
o livro também menciona uma "multidão incontável" de pessoas que foram redimidas por
Deus, sugerindo que o número 144 mil não deve ser interpretado literalmente.
..........Em resumo, a interpretação do número 144 mil no livro do Apocalipse é um assunto
que tem sido objeto de muitos debates e opiniões divergentes. Alguns acreditam que é
literal, enquanto outros acreditam que é simbólico.
Independentemente se será literal ou simbólico, o que de fato cabe a cada um de nós é
permanecer fiel até o fim "Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. Mateus
24:13.
233
Visão do Filho do Homem (Apocalipse 1:9-20):

João tem uma visão do Filho do Homem, identificado como Jesus Cristo, em meio a sete
candelabros e segurando sete estrelas. Ele recebe instruções para escrever cartas às sete
igrejas da Ásia.
Cartas às Sete Igrejas (Apocalipse 2-3):

Jesus envia mensagens específicas para sete igrejas na Ásia Menor, abordando questões
espirituais, oferecendo elogios e advertências, e incentivando à perseverança.
Visão do Trono Celestial (Apocalipse 4-5):

João tem uma visão do trono celestial, onde Deus está sentado, e do Cordeiro (Cristo),
que é digno de abrir os selos. A adoração ao Cordeiro ocorre por sua morte redentora.
Abertura dos Selos (Apocalipse 6-8):

À medida que os selos são abertos, diferentes eventos ocorrem na terra, incluindo guerra,
fome, peste e morte. Os mártires clamam por justiça.
Trombetas (Apocalipse 8-11):

À medida que as trombetas são tocadas, calamidades adicionais, como terremotos,
chuvas de pedra e pragas, afetam a terra. Testemunhas proféticas também são
introduzidas.
A Mulher e o Dragão (Apocalipse 12):

Uma visão simbólica da mulher grávida e do dragão representa a luta cósmica entre o
bem (a mulher) e o mal (o dragão), com ênfase na vitória do Cordeiro.
As Duas Bestas (Apocalipse 13):

Duas bestas, representando poderes malignos, são descritas. Uma surge do mar e a outra
da terra, exercendo autoridade e enganando as pessoas.
Os 144 mil Selados e a Grande Multidão (Apocalipse 7, 14):

Uma multidão inumerável de redimidos é vista diante do trono. Além disso, 144.000 são
selados como servos de Deus.
Taças da Ira (Apocalipse 15-16):

Sete taças da ira são derramadas sobre a terra, trazendo juízos severos, incluindo feridas
malignas, águas transformadas em sangue e escuridão.
Julgamento de Babilônia (Apocalipse 17-18):

A destruição da Babilônia é descrita, representando um sistema mundial anti-Deus. A
justiça é proclamada nos céus.
Reinado Milenar (Apocalipse 20):

Cristo reina por mil anos, e Satanás é amarrado. Os santos compartilham do reinado com
Cristo, e os mortos são ressuscitados para julgamento.
Nova Jerusalém (Apocalipse 21-22):

João vê uma visão da Nova Jerusalém, a cidade celestial, onde Deus reside com Seu
povo, e não há mais morte, dor ou lágrimas.
234

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EXPLICAÇÃO SIMPLES E DIDÁTICA

POR THIAGO JEREMIAS

Thiago Luiz Jeremias

........Neste estudo, você encontrará breves resumos de todos os 66 livros da Bíblia.

........Em cada um dos livros você encontrará as seguintes informações:

Seu autor: Deus (Jr 1:12; Is 34:16)

Seu interprete: Espírito Santo (I Co 2.9-16)

66 livros | 1.189 CAPÍTULOS E 31.173 VERSÍCULOS

ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO

34. Naum 25%

39. Malaquias 75%

Pentateuco Profetas Menores LIVROS DA BÍBLIA

Antigo Testamento Novo Testamento

Js Jz Rt 1Sm 2Sm 1Rs At

2Rs 1Cr 2Cr Ed Ne Et Rm 1Co 2Co Gl

Is Jr Lm Ez Dn 2Ts 1Tm 2Tm Tt Fm

Na Hc Sf Ag Zc Ml 1Jo 2Jo 3Jo Jd

e entre 45 e 90 d.C 1600 ANOS

AFRICA ÁSIA EUROPA

QUAL A VERSÃO DA SUA BÍBLIA?

As versões mais conhecidas são:

1 - ARC (Almeida Revista e Corrigida)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

2 - ACF (Almeida Corrigida Fiel)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

3 - ARA (Almeida Revista e Atualizada)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

4 - NVI (Nova Versão Internacional)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

5 - NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

6 - NVT (Nova Versão Transformadora)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

Exemplo de Tradução (Salmos 1:1,2)

Deuteronômio – O Livro de Deuteronômio apresenta discursos de Moisés, reforçando as leis

Juízes – O Livro de Juízes relata um período de instabilidade em Israel, caracterizado por

Reis 1 e 2 – Os livros de 1 e 2 Reis continuam a narrativa da monarquia em Israel, seguindo a história

Provérbios – É um livro de sabedoria prática. Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos

Eclesiastes – No livro de Eclesiastes estão registrados os pensamentos do sábio, um homem

Jeremias – O livro de Jeremias é uma profecia do Antigo Testamento que aborda a

Lamentações – O livro de Lamentações é uma coleção de poemas que expressa profundo

Miquéias – O livro de Miquéias é uma profecia do Antigo Testamento que denuncia a

Habacuque – O livro de Habacuque é uma profecia que aborda as perguntas do profeta

Zacarias – O livro de Zacarias é uma profecia do Antigo Testamento que incentiva a

Malaquias – O livro de Malaquias é uma profecia que aborda a falta de devoção e a

Filipenses - Filipenses é uma carta de Paulo expressando gratidão e encorajamento à igreja em

1 e 2 Tessalonicenses - As cartas de 1 e 2 Tessalonicenses são escritas por Paulo à igreja em

1, 2 e 3 Epístolas de João – Na primeira carta, João destaca a importância do amor cristão, a

39 livros | 929 Capítulos | 23.214 versículos

PANORAMA ANTIGO TESTAMENTO

Gênesis Capítulos Versículos Autor Data Estilo

1º Livro O livro dos princípios

Torre de Nascimento Nascimento Nascimento Morte Nascimento Morte Morte Morte

Período histórico: Cobre os eventos da criação até a morte de José no Egito.

........Podemos dizer que os principais propósitos do livro de Gênesis são:

DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA

1º Dia: Deus separou a luz das trevas (Gênesis 1:3-5)