Revisão para a N1 – De controle social até Lei Penal no Tempo.

(menos história do
direito.)

1) Em tema de aplicação da lei penal, considere as afirmativas abaixo.

I. O princípio da legalidade é conhecido pela seguinte expressão latina:
nullum crimen, nulla poena sine lege.
II. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime.
III. Praticado um fato que, posteriormente, a lei defina como crime, o seu
autor pode ser punido se ainda não tiver ocorrido a prescrição.
IV. Se o autor de um fato está respondendo a processo por contravenção
penal e, posteriormente, a lei venha a definir esse fato como crime, com
penas mais graves cominadas, a denúncia pode ser aditada para que o
agente responda de acordo com a nova classificação e com as novas penas.
V. Mesmo que a lei nova deixe de incriminar certa conduta, antes definida
como crime, o réu continua a responder ao processo porque quando
praticou o fato a lei assim o considerava.
Está correto o que se afirma APENAS em
A I e II.
B I, III e IV.
C II, III e V.
D IV e V.
E II, IV e V.

2) Em decorrência de garantias formalizadas ou não na Constituição

Federal, o Direito Penal
A é regido pelos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade, não se
submetendo à regra de reserva legal.
B admite responsabilidade penal objetiva, não importando o dolo ou culpa.
C não está submetido ao princípio da intervenção mínima.
D constitui instrumento de controle social regido pela característica da
fragmentariedade.
E deve obedecer ao princípio da proporcionalidade da pena, sem atentar, porém,
para a perspectiva da subsidiariedade.

3) Sobre as fontes do Direito Penal, a interpretação da Lei Penal, bem

como seu âmbito de eficácia e sua aplicação no tempo e no espaço, marque
a alternativa CORRETA.
A Em razão do caráter fragmentário do Direito Penal, este deverá ser
preferencialmente observado para a solução de conflitos, devendo abranger a tutela
do maior número de bens jurídicos possível.
B O princípio da Legalidade obriga a que toda deliberação referente ao Direito
Penal, incriminador ou não incriminador, seja feita por meio de lei.
C O nosso Código Penal, quanto ao tempo do crime, acolheu a teoria do resultado.
D A lei penal nova mais benéfica retroage para abarcar também os fatos ocorridos
antes de sua vigência, devendo aplicar-se, inclusive, aos processos com decisão já
transitada em julgado, cabendo ao juízo da execução a sua aplicação.
4) Acerca do direito penal e processual penal, considerando a legislação
pertinente, a doutrina e a jurisprudência do STF e do STJ, julgue os itens
que se seguem. Em virtude da aplicação do princípio da insignificância, o
Estado, vinculado pelo princípio de sua intervenção mínima em direito
penal, somente deve ocupar-se das condutas que impliquem grave violação
ao bem juridicamente tutelado.
( ) Certo
( ) Errado

5) Analise o seguinte trecho: “O princípio da insignificância constitui,

portanto, um instrumento por cujo meio o juiz, em razão da manifesta
desproporção entre crime e castigo, reconhece o caráter não criminoso de
um fato que, embora formalmente típico, não constitui uma lesão digna de
proteção penal, por não traduzir uma violação realmente importante ao
bem jurídico tutelado” (QUEIROZ, 2013, p. 91). Com base na
contextualização supra, responda qual é o elemento do crime que o
princípio da insignificância afeta, esclarecendo se o fato continua (ou não)
sendo formalmente previsto na lei.

RESPOSTA: Afeta a tipicidade da conduta e sim, o fato continua sendo típico,

somente o caso concreto poderá afastar a tipicidade, quando insignificante a ofensa
ao bem jurídico.

6) Segundo Fernando Capez, “O princípio da legalidade ganhou força e

evidência no final do século XVIII, já sob influência do iluminismo,
passando a ser aplicado com a finalidade de garantir segurança jurídica e
conter o arbítrio. Em 1762, com a Teoria do Contrato Social, de Rousseau,
o princípio da legalidade teve um grande impulso: o cidadão só aceitaria
sair de seu estado natural (de natureza selvagem) e celebrar um pacto
para viver em sociedade, se tivesse garantias mínimas contra o arbítrio,
dentre as quais a de não sofrer punição, salvo nas hipóteses previamente
elencadas em regras gerais, objetivas e impessoais”. (CAPEZ, Fernando.
Curso de Direito Penal, Volume 1: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2005, p.
38).
Diante do referido aporte doutrinário sobre o princípio da legalidade,
analise as seguintes afirmações:
I – “O princípio da legalidade é gênero que compreende duas espécies:
reserva legal e anterioridade da lei penal”. (CAPEZ, Fernando. Curso de
Direito Penal, Volume 1: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 37)
PORQUE
II – “A maioria dos autores considera o princípio da legalidade como
sinônimo de reserva legal, afirmando serem equivalentes expressões”.
(CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, Volume 1: parte geral. São
Paulo: Saraiva, 2005, p. 37).
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa
correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma
justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição
falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
7) Um fato é praticado sob a vigência da Lei “A”, contudo, no momento em
que o juiz vai proferir o julgamento, ela não está mais em vigor, tendo sido
revogada pela Lei “B”, mais benéfica para o agente. Qual lei deve ser
aplicada ao caso concreto narrado?

RESPOSTA: Considerando-se o instituto da retroatividade, em se tratando de lei

penal mais benéfica, a lei que deve ser aplicada ao caso é a “B”, pois, mesmo que
tenha entrada em vigência em data posterior a ocorrência do fato, por ser mais
benéfica está autorizada a sua retroatividade.

8) Qual foi o movimento mundial que influenciou (foi o marco) para mudar
as penas cruéis no mundo, indique a única alternativa correta:
a) Revolução Americana
b) Revolução Russa
c) Revolução Francesa
d) Iluminismo
e) Declaração de Independência brasileira

9) Qual é a fonte do direito penal que tem a seguinte definição “é a

reiteração de uma conduta, de modo constante e uniforme, por força da
convicção de sua obrigatoriedade”:
a) costumes
b) lei
c) analogia
d) interpretação extensiva
e) interpretação analógica

10) A analogia pode ser aplicada para complementar leis penais, a favor do
acusado, quando as normas forem:
a) incriminadoras
b) não incriminadoras
c) em branco
d) extravagantes
e) especiais

11) Sistema penal é composto por órgãos de naturezas jurídicas distintas

com funções, dentre outras, de caráter investigativo, repressivo,
jurisdicional e prisional. É sabido que os números de letalidade no
exercício de tais funções, tanto de civis quanto de agentes do sistema
penal têm aumentado nos últimos anos. Por conta dessa informação, será
preciso promover uma política pública em âmbito penal que reverbere na
diminuição de tal letalidade. (BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito
Penal Brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2007). Identifique a
alternativa correta que contenha os princípios que fundamentam o Direito
Penal, e que mostrem que sua observância se torna importante para o
embasamento da referida política pública.

A) Mínima letalidade/ letalidade controlada/ tutela civil e tutela penal/ livre

iniciativa.
B) Mínimo proporcional/ reserva do possível/ humanidade/ lesividade.
C) Legalidade / proporcionalidade / penalidade / legítima defesa.
D) Intervenção mínima/ legalidade / Insignificância / Reserva legal.
E) Devido processo legal/ contraditório e ampla defesa/ proximidade de
jurisdição / proporcionalidade.
12) “O Direito Penal, como também os demais ramos do ordenamento
jurídico, fundamentam-se em determinados princípios como elementos
essenciais e diretores, em sua maioria juridicizados, seja em nível
constitucional, seja não constitucional” (PRADO, 2017, p. 78). Qual a
alternativa que apresenta afirmações corretas sobre o princípio da
legalidade ou da reserva legal?
A) A partir da Revolução Francesa, converte-se em uma exigência de segurança
jurídica e de garantia individual. O seu fundamento político radica principalmente
na função de garantia da liberdade do cidadão ante a intervenção estatal arbitrária,
por meio da realização da certeza do direito.
B) A exigência de responsabilidade subjetiva quer dizer que, havendo delito doloso
ou culposo, a consequência jurídica deve ser proporcional ou adequada à gravidade
do desvalor da ação representado pelo dolo ou culpa, que integra, na verdade, o
tipo de injusto e não de culpa.
C) Abrange a ideia de ofensividade ou lesividade, visto que esta última é conata ao
delito que necessariamente há de pressupor uma lesão ou perigo de lesão a
determinado bem jurídico. Ademais, é de interesse observar que a noção de ofensa
ou perigo de ofensa é passível de graduação a maior ou a menor.
D) Estabelece que o Direito Penal só deve atuar na defesa dos bens jurídicos
imprescindíveis à coexistência pacífica dos homens e que não podem ser
eficazmente protegidos de forma menos gravosa. Isso porque a sanção penal
reveste-se de especial gravidade, acabando por impor as mais sérias restrições aos
direitos fundamentais.
E) Vincula-se estreitamente aos postulados da imputação subjetiva e da
culpabilidade. A responsabilidade penal é sempre pessoal ou subjetiva - própria do
ser humano - e decorrente apenas de sua ação ou omissão, não sendo admitida
nenhuma outra forma ou espécie.

13) Jorge, morador de Porto Alegre, começou a namorar Bruno, um jovem

morador da cidade de São Leopoldo. Com o passar do tempo e os efeitos da
distância, Jorge, motivado por ciúmes, resolveu tirar a vida de Bruno. Pôs-
se então a planejar a prática do crime em sua casa, em Porto Alegre, tendo
adquirido uma faca, instrumento com o qual planejou executar o crime. No
dia em que seguiu para São Leopoldo para encontrar Bruno, que lhe o
esperava na rodoviária, Jorge combinou com o jovem uma viagem a
passeio para o Espírito Santo. Ao ingressarem no ônibus que os levaria de
São Leopoldo para o Espírito Santo, Jorge afirmou para Bruno que iria
matá-lo. Todavia, dada a calma de Jorge, o jovem Bruno achou que se
tratava de uma brincadeira. Durante o trajeto, Jorge, ofereceu a ele uma
bebida contendo substância que causava a perda dos sentidos. Após Bruno
beber e dormir, sob efeito da substância, enquanto passavam pela BR-101,
Jorge passou a desferir golpes com a faca no peito do jovem. Quando
chegou ao destino, Jorge se entregou para polícia, e Bruno, embora tenha
sido socorrido, veio a óbito ao chegar ao Hospital. A lei penal que incidirá
no caso, será a do momento da:
A) da ação, ainda que outro seja o momento do resultado. Trata-se, portanto, do
momento em que Jorge desferiu os golpes em Brandão.
B) em que o agente se prepara para a promoção da conduta criminosa. Ou seja,
trata-se do momento em que Gustavo planejou e adquiriu as ferramentas
necessárias ao cometimento do crime.
C) em que a autoridade policial toma conhecimento do crime. Ou seja, quando
Gustavo se entregou para a polícia.
D) em que é alcançada a consumação do crime. Trata-se, portanto, do momento da
morte de Brandão, que ocorreu no hospital.
E) da ação ou omissão, se este for concomitante ao resultado. Não sendo possível
determiná-lo, no presente caso, em razão da separação temporal entre a conduta e
o resultado.

14) No que tange ao tema da aplicação das leis penais, analise os itens a
seguir e, posteriormente, assinale a alternativa correta:
i) A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, inclusive sobre os afetados por leis temporárias ou
excepcionais.
ii) A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, mesmo tendo sido decidido por sentença transitada em
julgado.
iii) A lei excepcional ou temporária, depois de decorrido o tempo de sua
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não mais se
aplica ao fato praticado durante a sua vigência.
iv) Se durante a permanência ou a continuidade delitiva entrar em vigor
nova lei, ainda que mais gravosa, ela se aplica a todo o evento, vale, dizer,
ao crime permanente e a todos os delitos cometidos em continuidade
delitiva.
Assinale a alternativa correta:
a) apenas a assertiva “i” está correta.
b) apenas a assertiva “ii” está correta.
c) apenas as assertivas “ii” e “iv” estão corretas.
d) apenas a assertiva “iv” está correta.
e) apenas as assertivas “iii” e “iv” estão corretas.

15) Analise o texto a seguir: “Devem ser tidas como atípicas as ações ou
omissões que afetam muito infimamente a um bem jurídico penal. A
irrelevante lesão do bem jurídico protegido não justifica a imposição de
uma pena, devendo-se excluir a tipicidade em caso de danos de pouca
importância.” Assinale a alternativa que corresponde ao princípio
correspondente:
a) Princípio da Ofensividade.
b) Princípio da Culpabilidade.
c) Princípio da intervenção mínima.
d) Princípio da Insignificância.
e) Princípio da Legalidade.

16) A respeito da analogia, assinale a opção correta:

a) O direito penal admite a aplicação da analogia, desde que a vítima do crime
concorde com a aplicação do instituto.
b) O direito penal admite a aplicação da analogia, desde que seja para beneficiar o
réu, em normas penais gerais, a exemplo da primeira parte do CP.
c) Em razão do princípio da legalidade, o direito penal não admite a aplicação da
analogia.
d) O direito penal admite aplicação da analogia apenas para as normas penais
incriminadoras.
e) No direito penal aplica-se a analogia tanto para as normas penais incriminadoras
como para as normas não incriminadoras.
17) A Lei de Organizações Criminosas traz em seu art. 1º, § 1º (Lei
12.850/13) os requisitos para a identificação desta associação de pessoas
proibida pelo ordenamento jurídico brasileiro. Ocorre que o art. 2º da
referida lei imputa o crime e traz a nomenclatura de Organização
Criminosa sem delimitar o seu conceito, o que exige do intérprete do
direito a complementação do referido tipo penal em combinação com o §
1º do art. 1º da mesma lei. Nestes termos, pode se dizer que o crime
previsto no art. 2º da Lei de Organizações Criminosas é uma lei penal:
a) Em branco, homogênea.
b) Em branco, heterogênea.
c) Em branco, com conceito delimitado.
d) Em preto.
e) Em complemento.

18) No dia 05/03/2015, Roberto, 71 anos, insatisfeito e com ciúmes em

relação à forma de dançar de sua esposa, Marlene, 30 anos mais nova,
efetua disparos de arma de fogo contra ela, com a intenção de matá-
la. Arrependido, após acertar dois disparos no peito da esposa, Roberto a
leva para o hospital. Marlene ficou em coma por uma semana. No dia
12/03/2015, porém, Marlene veio a falecer, em razão das lesões causadas
pelos disparos da arma de fogo. Ao tomar conhecimento dos fatos, o
Ministério Público ofereceu denúncia em face de Roberto, imputando-lhe a
prática do crime previsto no Art. 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal, uma
vez que, em 09/03/2015, foi publicada a Lei nº 13.104, que previu a
qualificadora antes mencionada, pelo fato de o crime ter sido praticado
contra a mulher por razão de ser ela do gênero feminino.
Considerando apenas as informações narradas, o(a) advogado(a) de
Vinicius poderá, no momento da manifestação para a qual foi intimado,
com base nos princípios do direito penal, pugnar pela imediata
a) ofensa ao princípio da legalidade e a impossibilidade de imputação por
feminicídio.
b) ofensa ao princípio da ofensividade e pedir a excludente da imputação do
feminicídio.
c) ofensa ao princípio da humanidade e absolvição dos fatos pela impossibilidade do
processo por feminicídio.
d) ofensa ao princípio da lei penal em branco já que não houve intenção do fato
criminoso.
e) ofensa ao princípio da fragmentariedade, em razão de que a vida não é um bem
jurídico de destaque.

19) “Diante da inexpressiva lesão patrimonial experimentada pela vítima,

tanto que o telefone do qual o réu se apropriou foi avaliado em R$50,00,
equivalente a 5,6% do salário mínimo vigente à época do fato, de sua
primariedade e da mínima ofensividade de sua conduta, de pequena
repercussão social, mantenho a absolvição do apelado”. Considerando o
trecho extraído de um acórdão, avalie as seguintes asserções e a proposta
entre elas:
I – O referido trecho se refere a aplicação do princípio da insignificância,
PORQUE
II – No caso, em razão da pequena lesão ao bem jurídico tutelado, embora o fato
seja formalmente crime, pode ser considerado atípico, pela ausência de tipicidade
material.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

20) Disposições constitucionais e disposições legais tratam do tema

aplicação da lei penal no tempo, sendo certo que existem peculiaridades
aplicáveis às normas de natureza penal. Sobre o tema, é correto afirmar
que:
A) a lei penal posterior mais favorável possui efeitos retroativos, sendo aplicável
aos fatos anteriores, desde que já tenha havido o trânsito em julgado da ação
penal;
B)a abolitio criminis é causa de extinção da punibilidade, fazendo cessar os efeitos
penais e civis da condenação;
C) a lei penal excepcional, ainda que mais gravosa, possui ultratividade em relação
aos fatos praticados durante sua vigência;
D) os tipos penais temporários poderão ser criados através de medida provisória;
E) a combinação de leis favoráveis, de acordo com a atual jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, é admitida no momento da aplicação da pena.

21) Em relação ao tempo do crime, o Código Penal adotou:

a) a teoria da atividade, pela qual considera-se praticado o delito no momento da
conduta, ainda que distinto o momento do resultado, jurídico ou naturalístico;
b) a teoria do resultado, pela qual considera-se praticado o delito no momento da
ocorrência do resultado, jurídico ou normativo;
c) a teoria da ubiquidade, pela qual considera-se cometido o delito tanto no
momento da conduta como no do resultado, dependendo do que for mais benéfico
ao autor do fato;
d) a teoria do resultado normativo, pela qual considera-se cometido o crime no
momento da ocorrência do resultado naturalístico;
e) duas teorias, a da atividade e a da territorialidade condicionada, dependendo da
natureza do crime cometido.

22) Nos autos do AgRg no HC 687.958/SC, Rel. Ministro JOEL ILAN

PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 04/10/2021,
foi julgado um pedido de aplicação de um princípio penal em favor do
acusado, com base nesse caso e utilizando a ferramenta busca de
jurisprudência (www.stj.jus.br), indique qual alternativa abaixo
corresponde a alternativa correta:
A) Foi aplicado o princípio da fragmentariedade.
B) Não foi aplicado o princípio da insignificância, tendo em vista que não era de
pequeno valor o bem objeto do furto.
C) Não foi aplicado o princípio da insignificância, tendo em vista o acusado possuir
outras passagens por crimes contra o patrimônio.
D) Foi aplicado o princípio da legalidade, em razão da alteração legislativa que
instituiu o delito de perseguição, art. 147-A do CP.
E) Foi aplicado o princípio da bagatela, em razão de que o valor do bem não
afetava o patrimônio da vítima.