Didática de Geografia II
Didática de Geografia II
Didática de Geografia II
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
organizacionais
Estrutura Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução..................................................................................................................................5
Objectivo geral.......................................................................................................................5
Objectivos específicos............................................................................................................5
Metodologia............................................................................................................................5
Conclusão...................................................................................................................................9
Referências bibliográficas........................................................................................................10
Introdução
O mundo globalizado e capitalista do século XXI faz com que as pessoas tornem-se a
cada instante carentes e inseguras buscando incessantemente a felicidade, através do ter e não
do ser. O tempo é sempre curto para ouvir e compreender os seres vivos deste planeta que
pulsa. Compreendendo a educação como acção social comprometida com o aprendizado,
num processo de construção de saberes, de emoções e de afetividade. Esta unidade tem por
objectivo, discutir o ensino da Geografia, e propor novas perspectivas do ensino-aprendizado
com o olhar planetário e humanizado.
Objectivo geral
Conhecer os desafios do processo de ensino e aprendizagem da Geografia face a
Globalização.
Objectivos específicos
Identificar as novas perspectivas didáctico pedagógico no processo de nsino e
aprendizagem da Geografia no contexto da Globalização;
Dar exemplos concretos, do impacto da Globalização no processo de ensino e
aprendizagem da Geografia.
Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que
possuo, basei-me na pesquisa bibliográfica, onde trouxe interpretações sólidas e
fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão.
Globalização e novas perspectivas para o ensino de geografia
Na perspectiva de Santo (2013), na sociedade actual, os processos da globalizaçã
o e suastransformações estão cada dia mais evidente, sendo assim, o conhecimento desse
assunto e sua gestão na escola tornou-se instrumentos fundamentais.
A partir daí surgem inúmeros desafios para o ensino da Geografia na escola e a utilização
denovas metodologias neste processo de ensino aprendizagem apresentase como uma das pos
sibilidades de tornar a disciplina mais instigante e proveitosa, até porque para muitos alunos,
a Geografia ainda é classificada como uma disciplina enfadonha e chata, pela utilização de
técnicas de ensino antigas e/ou até mesmo tradicionais podemos dizer, e isso permeia durante
séculos, acarretando o desprestígio da disciplina, pois os conteúdos não interligam ao
cotidiano dos alunos, foge da realidade e torna-se uma utopia para eles (Santo, 2013).
Desse modo, inúmeros discentes possuem dificuldades em realizar reflexões sobre práticas
socioespaciais, sobretudo conectandoas com a geografia. Os livros didáticos por sua vezcontr
ibuem com essa falta de reflexão sobre os conteúdos, dado os aspectos excessivamente
descritivos e o ensino tradicional que corrobora esta maneira mecânica de ensino. Logo,
Lacoste (2011) propõe utilizar as práticas sociais e espaciais diversificando em diferentes
escalas para secompreender os diferentes fenômenos do espaço. (Quaresma, et al.).Então,
surge a necessidade de investir em novas metodologias no ensino de Geografia para que
assim, possa melhor abordar as temáticas em sala de aula, tendo como pressuposto aqui,
o processo de globalização, numa conjuntura crítica desta dinâmica, correlacionando àsubjeti
vidade do espaço de vivência, respeitando as particularidades de cada localidade, as relações
sociais envolvidas e as problemáticas da dinâmica global no cotidiano.(Santo, 2013).Com o
passar do tempo, percebeu-se que os mapas têm um potencial significativo para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos e para a compreensão das relações espaciais. Eles não
sãoapenas ferramentas visuais, mas também são representações poderosas de informaçõesgeo
gráficas. A partir dos anos 1970 e 1980, com o surgimento da Geografia Crítica e
umamudança nas perspectivas educacionais, os mapas começaram a ser reconsiderados como
recursos essenciais no ensino de Geografia. Conforme a compreensão da importância da
alfabetização cartográfica crescia, educadores perceberam que o uso de mapas pode
desenvolver habilidades cognitivas nos alunos, como interpretação de símbolos, análise
espacial, compreensão de escalas, entre outras. (Quaresma, et al.). Além disso, os mapas
permitem que os alunos visualizem e compreendam melhor as relações espaciais entre
lugares, fenômenos e processos, contribuindo para uma compreensão mais profunda da
Geografia. A utilização da Cartografia no ensino de Geografia não se limita a aspectos
acadêmicos. A compreensão das relações espaciais e a capacidade de ler mapas são
habilidades essenciais para a formação de cidadãos conscientes e participativos. Ao
entenderem como os lugares estão interconectados e como os fenômenos geográficos
ocorrem em diferentes escalas, os alunos podem tomar decisões informadas sobre questões
ambientais, sociais e políticas que afetam a comunidade local e global. Em resumo, a
evolução das discussões sobre a Cartografia no ensino de Geografia reflete uma mudança de
perspectiva sobre o valor dos mapas como ferramentas educacionais. Passou-se de momentos
em que os mapas foram subestimados para um reconhecimento crescente de que eles são
recursos fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, a compreensão espacial e a
formação de cidadãos conscientes do mundo ao seu redor. (Quaresma, et al.,)
Segundo Girotto (2016), é possível admitir a existência de, pelo menos, duas
dimensões pelas quais são expressas o conhecimento geográfico: de um lado, uma dimensão
de disciplina escolar, directamente relacionada às práticas educativas, articuladas com a
trajetória do desenvolvimento dos currículos escolares; de outro, a dimensão de
conhecimento sistematizado, um campo teórico-metodológico submetido aos critérios de
validade do paradigma científico dominante. Compreender a relação entre estas duas
dimensões do conhecimento geográfico é fundamental para avançar qualitativamente na
formação inicial e continuada de professores de geografia, uma vez que é no embate, no
diálogo e na tensão constante entre estas duas dimensões que se localizam as principais
questões que envolvem tal processo. No caso da Geografia, há uma grande abertura para a
aplicação de um ensino interdisciplinar para que se trabalhe os conteúdos curriculares, haja
vista que muitos deles possuem relações – diretas ou indiretas – com as mais diversas áreas
do saber, desde a Química até a Filosofia e outras. Nesse sentido, é preciso, pois, abandonar a
ideia de “conhecimento parcelar”, em quecada disciplina apoia-se em conteúdos que lhe são
exclusivos, não podendo ser abordados por nenhuma outra área do saber. (Pontuschka, et al.,
2007),Dessa forma, para que se construa um ensino interdisciplinar de Geografia, é preciso,
primeiramente, que se compreenda que os conhecimentos são transversais às ciências e o que
caracteriza cada área do saber não é o seu objeto exclusivo de estudo, mas a sua abordagem.
Pontuschka, et al., (2007). Para Ensinar e Aprender Geografia. São Paulo: Cortez.
Quaresma, E. F. Os Desafios do Ensino de Geografia e a Potencialidade da Cartografia
Escolar.