Guinea PORTUGUES
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Universidade Nacional de Formosa.
Faculdade de Administração, Economia e Negócios.
Português III – Trabajo Práctico
Índice:
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PAÍSES LUSÓFONOS:
A Lusofonia é o conjunto de países que têm o português como língua oficial, em nove países:
Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Guiné Equatorial, São
Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Existem regiões de diversos países onde a língua portuguesa é língua oficial, como é o caso de
Macau, região administrativa especial da China. Existem também outras regiões onde o
português não é oficial, mas é utilizado como língua materna devido aos laços históricos que
tiveram com Portugal. Por exemplo: Dadra e Nagar Haveli; Cochim; Damão e Diu; e Goa,
estados e territórios da Índia, e Malaca na Malásia
GUINÉ EQUATORIAL
Bandeira:
A árvore Ceiba, considerada uma “árvore sagrada”, faz parte do símbolo da bandeira da Guiné
Equatorial.
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Escudo:
Nomes de lugares
O nome que o país adoptou após obter a independência de Espanha provém do nome que
recebia desde 1963, quando obteve de Espanha um regime de autonomia com o nome de
“Guiné Equatorial”, cujo primeiro mandato se deve ao facto de ter sido referido território
localizado no Golfo da Guiné e o segundo refere-se à sua proximidade com o equador.
Relações Exteriores
A Guiné Equatorial é membro das Nações Unidas (ONU), da União Africana, do Comité
Económico Centro-Africano e da União Monetária (CEMAC), que inclui Camarões,
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Economia
A economia da Guiné Equatorial depende principalmente da produção de petróleo, que
representa 60% do produto interno bruto do país e 86% das suas exportações.
Outros recursos económicos são a exploração de madeiras nobres, a agricultura, com produtos
como cacau, algodão, café, cana-de-açúcar, frutas tropicais, etc. A pecuária é praticada nas
terras altas e existe um comércio informal de minerais, principalmente metais preciosos. A
emissão de selos postais, principalmente para colecção filatélica, é também uma fonte de
receitas para o Estado.
Desde o final do século XX, graças à exploração dos campos petrolíferos, a Guiné Equatorial
é o país de África com maior rendimento per capita, com cerca de 29 mil dólares em paridade
de poder de compra, valor semelhante ao de Portugal ou da Grécia. No entanto, esta riqueza
foi monopolizada por uma pequena elite em torno do Presidente Obiang, enquanto uma
grande parte da população permaneceu na pobreza. A Guiné Equatorial tornou-se um dos
países mais desiguais do mundo, com um coeficiente de Gini de 0,65. Esta desigualdade
reflecte-se no baixo índice de desenvolvimento humano, inferior ao de muitos países do Norte
de África que têm um rendimento per capita quase 10 vezes inferior ao da Guiné Equatorial.
O país está em recessão desde 2013, o que foi agravado pela queda dos preços do petróleo em
2015. Em 2017, o Fundo Monetário Internacional previu que a economia guineense
permaneceria em recessão pelo menos até 2022. O governo realizou cortes de despesas que
não impediu que o défice público aumentasse para 16% do PIB. O banco central esgotou as
suas reservas em moeda estrangeira em 2016. Contudo, em 2018 o país voltou a apresentar
números positivos, atingindo pela primeira vez a capacidade de autofinanciamento em 2019.
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A Guiné Equatorial é um estado membro da CEMAC. A moeda com curso legal é o franco
CFA.
AMBIENTE ECONÔMICO
1. A economia da Guiné é apoiada pela mineração (26 por cento do PIB, incluindo a
transformação da bauxite em alumina) e pela agricultura (20 por cento), da qual a
primeira contribui com 95 por cento das receitas de exportação, e a segunda, com o
resto. A percentagem das exportações no PIB aumentou de 34 por cento em 2005 para
41 por cento em 2009, como resultado da forte procura global de bauxite, diamantes e
ouro, e da fraqueza no resto da economia da Guiné. Em 2011, estão previstos
investimentos estrangeiros diretos (IDE) significativos na produção de alumina e ferro,
bem como a expansão de dois portos. Estes investimentos são de montante comparável
ao PIB anual do país. É, portanto, essencial implementar políticas macroeconómicas
adequadas, incluindo políticas comerciais, a fim de evitar as fortes tensões inflacionistas
que estes investimentos podem causar.
2. As primeiras eleições democráticas na Guiné, realizadas em Novembro de 2010,
trouxeram consigo uma profunda renovação política. Em princípio, serão realizadas em
breve eleições legislativas para restabelecer a Assembleia Nacional, que foi dissolvida
devido à suspensão da Constituição após o golpe de Estado de Dezembro de 2008. Após
graves actos de violência contra a população civil em 2009, a maioria dos organismos
internacionais colocou o Governo da Guiné no banco dos réus e a ajuda oficial ao
desenvolvimento (APD), incluindo a Ajuda ao Comércio, foi quase completamente
suspensa.
3. Este contexto não foi propício ao crescimento económico, que em média não excedeu 3
por cento anualmente no período 2005-2010, enquanto a pobreza aumentou. Durante
todo esse tempo, as exportações aumentaram apenas 20 por cento, atingindo 1,9 mil
milhões de dólares, enquanto as importações cresceram quatro vezes mais, para 3,7 mil
milhões de dólares.
4. Uma das principais prioridades do Governo é restaurar o equilíbrio macroeconómico,
em particular a estabilidade de preços. Em 2009-2010 o Banco Central encontrou
dificuldades significativas no cumprimento desta missão, uma vez que em 2009 teve de
financiar a maior parte da despesa pública através da criação de dinheiro. Ao não
aumentar a produção local, a criação de moeda teve efeitos inflacionistas e agravou a
contínua depreciação do franco guineense, após a qual ocorreu uma “dolarização” da
economia, que ainda persiste.
5. O objectivo declarado do Governo é lançar as bases para o desenvolvimento económico
através do dinamismo do sector privado. As más infra-estruturas, especialmente os
problemas com o fornecimento de electricidade e a persistente falta de estradas e de
capacidade de armazenamento, são obstáculos que devem ser eliminados. Assim, o
fornecimento de água e electricidade figura no novo “programa de emergência” do
Governo, que visa obter co-financiamento para cerca de vinte projectos hidroeléctricos.
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Turismo
Com belas e imaculadas paisagens e paisagens marítimas, uma das infraestruturas mais
desenvolvidas do continente africano e um clima mais do que atrativo, a Guiné Equatorial
pretende tornar-se num dos principais destinos de ecoturismo de África, com praias tropicais e
uma oferta cultural e diversificada. atividades de aventura.
Informação prática:
- Vistos:
Para viajar para a Guiné Equatorial é imprescindível ter visto. Existem quatro modalidades:
Turismo, Negócios, Emergência Humanitária e para Congressos, Reuniões e Seminários.
Encontre toda a informação, bem como os formulários de candidatura, na nossa secção
“Serviços Consulares”.
- Quando viajar:
Dezembro-Fevereiro: Estação seca na Ilha Bioko.
Junho-Agosto: A melhor época para viajar para a área continental.
Março-Maio e Setembro-Novembro: Quedas de temperatura; As estradas são menos
transitáveis na estação chuvosa.
- Para não se perder:
Cercada por belas praias de areia vulcânica preta e branca, Bioko possui selva, floresta,
savana e o pico vulcânico Basilé (3.012 m). As tartarugas marinhas chegam às suas costas
para desovar em Ureca, e a densa selva ao redor da cratera Luba é o habitat dos primatas pelos
quais o país é famoso.
Lugares turísticos
Ilha Bioko
Bioko é a ilha mais movimentada porque abriga a capital, Malabo, anteriormente conhecida
como Santa Isabel. São inúmeras as evidências arquitetónicas da época colonial que podemos
encontrar na ilha, isto porque foi através dela que os espanhóis chegaram para se estabelecer,
e onde viveram maioritariamente. A Ilha de Bioko tem duas províncias: Bioko Norte e Bioko
Sul, cuja diferença reside numa ligeira mudança de temperatura.
Cercada por belas praias de areia vulcânica preta e branca, Bioko possui selva, floresta,
savana e o pico vulcânico Basilé (3.012 m). As tartarugas marinhas chegam às suas costas
para desovar em Ureca, e a densa selva ao redor da cratera Luba é o habitat dos primatas pelos
quais o país é famoso.
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Região continental
Río Muni é a zona continental e o maior território de todo o país. A sua capital administrativa
está localizada na cidade de Bata, e é composta por quatro províncias: Litoral, Wele-Nzas,
Kié-Ntem e Centro Sul.
Bata, nas margens da costa atlântica, vive uma grande expansão e crescimento graças às
receitas do petróleo. Grandes edifícios e largas avenidas misturam-se com a tranquilidade do
seu passeio e zona costeira.
Ilha Corisco
O melhor refúgio para praias de areia branca, águas mornas e coqueiros está em Corisco, até
agora pouco visitada. Perfeito para passar uns dias de calma e tranquilidade num ambiente
paradisíaco.
Ilha Anobon
O melhor refúgio para praias de areia branca, águas mornas e coqueiros está em Corisco, até
agora pouco visitada. Perfeito para passar uns dias de calma e tranquilidade num ambiente
paradisíaco.
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
Em 2022, a Guiné Equatorial era a 108ª economia do mundo em termos de exportações totais
e a 169ª em importações totais.
EXPORTAÇÕES:
As principais exportações da Guiné Equatorial são petróleo bruto ($ 3,79 bilhões), gás de
petróleo ($ 2,7 bilhões), medicamentos embalados ($ 169 milhões), automóveis ($ 148
milhões) e álcoois acíclicos ($ 128 milhões), exportando principalmente para a Zâmbia
($ 1,84 milhões), Espanha ($ 1,32 milhão), China ($ 1,3 milhão), Índia ($ 855 milhões) e
Itália ($ 506 milhões).
IMPORTAÇÕES:
As principais importações da Guiné Equatorial são navios para fins especiais (US$ 151
milhões), cobre refinado (US$ 120 milhões), ferroligas (US$ 100 milhões), cobre bruto (US$
88,2 milhões) e carne de aves (US$ 46,2 milhões), importando principalmente da
Zâmbia (US$ 635 milhões). China (US$ 231 milhões), Espanha (US$ 167 milhões),
Nigéria (US$ 117 milhões) e Estados Unidos (US$ 68,2 milhões).
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Bibliografia:
- www.oec.world;
- es.wikipedia.org.
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