UE II 2 Bimestre - Completo ..
UE II 2 Bimestre - Completo ..
UE II 2 Bimestre - Completo ..
Choque obstrutivo:
- Hipotensão + sinais de hipoperfusão tecidual.
- Variável pressórica faz parte da definição,
diferente dos outros choques
- Sinais de hipoperfusão orgânica: lactato alto,
acidose metabólica, pele fria, pele úmida e
pegajosa
Classificação da TEP:
Caiu um pouco em desuso, mas algumas literaturas NÓS na aula vamos escolher o WELLS
ainda usam.
- Maciço: instabilidade hemodinâmica Dosagem do D-DÍMERO:
- Submaciço: nao tem instabilidade, mas tem É um produto da degradação da fibrina. Se ele for
marcadores de gravidade, como sinais de acima de 500, significa que tem trombo no organismo
sobrecarga de VD no ecocardiograma, e que está sendo degradado pelo nosso próprio
troponina elevada, pró BNP elevado sistema. Então se tem trombo, o organismo tenta
- Leve: maioria dos casos, TEP sem dissolver esse trombo e o D-DÍMERO aumenta, ele é
repercussão hemodinâmica importante um produto disso. Mas D-DÍMERO não significa que
tem trombo no pulmão, significa APENAS que tem
trombo no corpo. Então ele é sensível, mas não é
específico para TEP.
D-DÍMERO normal significa probabilidade baixa de ter
TEP, mas não quer dizer que não tenha. Quando
pede D-dímero para TEP, é para ver se é negativo.
Pois se for negativo, a probabilidade de ter é muito
baixíssima.
Predição de risco:
RESUMO disso:
Documentação:
Após admitir o doente na emergência, iniciar o
preenchimento de uma “FOLHA DE REGISTRO”,
Importante: descrevendo o “tratamento que lhe foi ministrado”,
A queimadura de primeiro grau, como já visto, não faz incluindo a “quantidade de fluidos administrados” e um
bolha. PORÉM, na mão, é o único lugar onde a “diagrama mostrando a área e a profundidade das
queimadura de primeiro lugar faz bolha (mas não fica queimaduras”. Esta folha de registro deve
cicatriz depois, diferente da de segundo grau). acompanhar o doente na transferência para uma
unidade de queimados.
Definicao de grande queimado:
● ≥ 25% SCQ Exames básicos para doentes com queimaduras
● ≥ 20% SCQ em crianças < 10 anos e adultos importantes:
> 40 ano Hemograma, tipagem sanguínea, provas cruzadas,
● ≥ 10% SCQ de 3° grau HbCO (carboxihemoglobina), glicemia, eletrólitos,
● Queimaduras envolvendo face, mãos, pés, teste de gravidez em todas as mulheres em idade
genitália, períneo ou articulações principais fértil, gasometria arterial, dosagem de HbCO e
● Trauma elétrico radiografia de tórax nos doentes intubados ou com
● Queimadura associada a lesão inalatória ou suspeita de trauma
trauma
● Queimadura em paciente com risco Manutenção da circulação periférica:
socialSCO: superfície corpórea queimada. Avaliar a circulação periférica é excluir a síndrome
compartimental. A síndrome compartimental é
Critérios para internação em UTI causada por aumento da pressão dentro do
● Queimaduras > 20% SCQ compartimento muscular, o que interfere na perfusão
● Trauma elétrico das estruturas dentro este. Resulta da combinação da
● Lesão inalatória diminuição de elasticidade da pele e do aumento do
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edema dos tecidos moles. Apesar da necessidade de comprometimento neurológico, como
uma pressão compartimental maior que a pressão parestesia e dor em tecidos profundos.
arterial sistólica para que haja ausência de pulso distal - A avaliação de pulsos periféricos em doentes
à queimadura, uma pressão compartimentar ›30 queimados é realizada com maior segurança
MMHG pode causar necrose do músculo. A partir do por ultra-som Doppler.
momento que o pulso está ausente pode ser tarde
demais para salvar o músculo. Sondagem gástrica:
Sinais de síndrome compartimental: A sonda deve ser colocada e mantida aberta se o
● Dor maior que a esperada e desproporcional doente apresentar náusea, vômitos, distensão
ao estímulo ou lesão. abdominal, ou se a queimadura envolver mais de 20%
● Dor ao estiramento passivo do músculo ASCQ. Em tais doentes, é essencial que a sonda
afetado. gástrica seja colocada e esteja funcionando antes de
● Inchaço tenso do compartimento afetado. uma eventua transferência.
● Parestesias ou alteração da sensibilidade
distal no compartimento afetado. Narcóticos, analgésicos e sedativos:
● Diferença na medição do oxímetro nos dois O grande queimado vem ansioso e agitado pela
membros hipoxemia ou à hipovolemia mais do que pela dor.
Responde melhor ao O2 ou à administração de
Escarotomias: líquidos, do que a analgésicos, narcóticos ou
Tem um tecido de pele morta, rígido, causado por sedativos que mascaram os sinais de hipoxemia ou
queimaduras de espessura parcial e total hipovolemia. Os narcóticos, os analgésicos e os
(anteriormente de segundo e terceiro graus). A escara sedativos devem ser administrados em doses
circunferencial em um membro restringe a circulação pequenas e frequentes e apenas por via intravenosa.
distal e a escara no tórax restringe a respiração. Lembre-se que o simples ato de cobrir a queimadura
Escarotomia é a incisão cirúrgica através da escara já alivia a dor.
para liberar a constrição, restaurando assim a
circulação distal e possibilitando ventilação adequada. Tratamento da Dor
Uso da via intravenosa.
Adultos:
● Dipirona - 500 mg a 01 grama EV
● Morfina- 1ml (10mg) diluída em 9 ml SF 0,9%
Solução 1ml=1mg, dar até 01mg para cada
10kg de peso.
Crianças:
● Dipirona – 15 – 25 mg/kg EV
● Morfina= 0,1mg/kg/dose (solução diluída).
Coleta de líquor:
Pedir se suspeita de hemorragia e meningite. Mas não
se faz sem antes ter feito exame de imagem, pois se
paciente tiver HIC, fazer coleta de líquor, o paciente
faz hérnia Ucal e morre. Então por isso, seria melhor
Considerações iniciais:
Tratamento
● A remoção do monóxido de carbono ocorre
quase que exclusivamente pela circulação
pulmonar, por competição com o oxigênio. A
meia-vida da carboxi-hemoglobina, conforme
- Dose única para adultos e crianças: 1-2g\kg comentado, é de 250 a 320 minutos e diminui
de peso corporal ou 10g para cada 1g de para menos de 90 minutos com o uso de
agente tóxico ingerido. oxigênio em alto fluxo.
- Dose múltipla: 0,5-1g\kg de peso corporal ● O manejo inicial de qualquer paciente com
com intervalo de 1-4h, máximo 4 doses intoxicação por monóxido de carbono não é
diárias. diferente do manejo de outros pacientes
- Contraindicações: Está contraindicado para críticos intoxicados; assim, são indicadas a
RN, gestantes, pacientes muito debilitados, monitorização cardiorrespiratória e a
cirurgia abdominal recente, administração de ressuscitação para pacientes
antídotos por VO, ingestão de cáusticos ou hemodinamicamente instáveis.
solventes + obstrução intestinal, intoxicação ● Aos indivíduos com forte suspeita de
com substâncias que não são efetivamente intoxicação por monóxido de carbono com
adsorvidas pelo carvão (ácidos, álcalis, base na história, deve ser oferecido de
álcoois, cianeto, lítio, ferro), TGI nao intacto imediato oxigênio suplementar nas maiores
anatomicamente, pacientes com risco de concentrações disponíveis.
aspiração e vias aéreas desprotegidas. ● Os pacientes com rebaixamento significativo
- Procedimento: decúbito dorsal em 45-60 do nível de consciência devem ser intubados
graus (para evitar aspiração), preparar sem espera; inicialmente, são ventilados com
suspensão para uso oral, misturar por pelo fração inspiratória de oxigênio de 100%;
menos 1 min para formar uma suspensão deve-se, ainda, considerar sempre a
estável. Acrescentar catárticos à mistura se o possibilidade de intoxicação associada por
CA for administrado em doses múltiplas. cianeto, que pode piorar ainda mais a
- Efeitos indesejados: vômitos, aspiração utilização de oxigênio e hipóxia intracelular.
brônquica, impregnação da mucosa GTI, ● Em pacientes que mantêm nível de
constipação e obstrução intestinal. consciência apropriado, o oxigênio pode ser
realizado com máscara facial de O2 a 100%
Inalação (non-rebreathing).
Intoxicação inalatória é a intoxicação devido a
aspiração de substância tóxica, como CO, ácido Compostos organofosforados e carbamatos levam
cianídrico e inseticidas. ao desenvolvimento de SD colinérgica. Os compostos
Sintomas de inalação por CO: e os carbamatos são inibidores da colinesterase,
● comum em queimados, trabalhadores de impedindo a inativação da acetilcolina, permitindo a
túneis e que estão em constante contato com ação mais intensa e prolongada do mediador químicos
veículos e tentativa de suicídio nas sinapses colinérgicas, a nível de membrana
● Causa tontura, angina, desmaio, pós-sináptica. Atropina deve ser utilizada na
inconsciência, dor de cabeça latejante, perda intoxicação por organofosforados ou carbamatos.
de memória e de visão, irritação confusão Oximas podem ser utilizados na intoxicação por
mental, perda do discernimento, falta de ar, organofosforados, mas é contraindicada para
dificuldade respiratória, aumento da FR e da intoxicação por carbamatos.
FC, crise convulsiva, dispneia, náusea, Sintomas:
palidez e cianos, cefaléia, nao tem força. ● Síndrome colinérgica
Diagnóstico: ● Sialorréia
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● Lacrimejamento Depressão do SNC
● Miose Depressão do centro respiratório pode ocorrer com
● Roncos – broncorreia vários agentes, sobretudo opióides e
● Bradicardia e hipotensão hipnótico-sedativos. É muito importante avaliar
● BAV e aumento do QT periodicamente a adequação da ventilação e da
capacidade de proteger as vias aéreas.
Absorção Agentes depressores: álcool, calmantes ou
Os organofosforados e carbamatos são inibidores da sedativos (barbitúricos), codeína, inalantes ou
colinesterase, impedindo a inativação da acetilcolina, solventes, opiáceos ou narcóticos (mofina,
permitindo a ação mais intensa e prolongada do heroína), soníferos ou hipnóticos
mediador químico nas sinapses colinérgicas, a nível tranquilizantes ansiolíticos
de membrana pós-sináptica. (benzodiazepínicos).
Abordagem inicial do paciente: Agentes estimulantes: anfetaminas,
- Monitorar sinais vitais (MOV); anorexígenos, cafeína, cocaína, nicotina.
- Iniciar monitorização por ECG nos casos de
Agentes perturbadores: mescalina,
arritmia;
maconha, psilocibina, lírio, LSD, ecstasy,
- Obter acesso venoso calibroso e coletar
anticolinérgico.
amostras biológicas para exames de rotina e
Abordagem inicial do paciente:
toxicológico;
- Monitorar sinais vitais (MOV);
- Desobstruir VAs e administrar oxigênio
- Iniciar monitorização por ECG nos casos de
suplementar e IOT (se tiver rebaixamento do
arritmia;
nível de consciência e INR), S/N; - Promover
- Obter acesso venoso calibroso e coletar
hidratação adequada;
amostras biológicas para exames de rotina e
- Avaliar estado mental e neurológico;
toxicológico;
- Verificar e corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
- Desobstruir VAs e administrar oxigênio
(risco aumentado de arritmia);
suplementar e IOT, S/N; - Promover
- Manter o pct em observação por 72 horas ou
hidratação adequada;
quando ainda apresentar alterações no ECG;
- Avaliar estado mental e neurológico;
- Lavagem corporal exsudativa, em casos de
- Verificar e corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
contaminação dérmica.
(risco aumentado de arritmia);
- Evitar: bradicardia, hipotensão, convulsões,
- Manter o paciente em observação por 72
lavagem gástrica não é indicada e fazer
horas ou quando ainda apresentar alterações
carvão ativado em até 1h
no ECG.
Atropinização: administrar atropina, solução injetável
Flumazenil: uso reservado para situações envolvendo
de sulfato de atropina a 0,25 mg (1 mL), 0,5 mg (1 mL)
sedações iatrogênicas ou intoxicações graves com
e 1 mg (1 mL).
depressão respiratória – é um antagonista de
- Em crianças: 0,015 a 0,05 mg/kg/dose, de 10
benzodiazepínico. Por ter meia-vida curta (1 a 2
em 10 minutos ou de 15 em 15 minutos.
horas), pode ser necessária infusão contínua do
- Em adultos: 1 a 4 mg/dose, de 10 em 10
medicamento (0,1 a 1 mg/hora).
minutos ou de 15 em 15 minutos. O parâmetro
- Dose inicial: 0,1 a 0,2 mg IV em 15 a 30
né ir vendo roncos pulmonares
segundos e repetida conforme a necessidade
- Depois da estabilização do paciente, pode-se
até a quantidade máxima de 1 mg.
utilizar infusão contínua na dose de 20 a 25
microg/kg/hora em criança e 1 mg/hora em
adultos.
Abuso de substâncias
Oximas: antídotos verdadeiros, reativadores de Indicadores de emergência relacionados a álcool
colinesterase. Deve ser iniciado precocemente, nas ou drogas: inconsciência, dificuldade respiratória,
primeiras 24 horas da intoxicação, podendo ser elevação de temperatura corporal, FC irregular, baixa
prolongado por até 22 dias. Uso contraindicado nas ou alta, vômito em estado parcial ou total de
intoxicações por carbamatos. Alguns locais utilizam inconsciência, crises convulsivas.
oximas somente em casos de intoxicação por paration
etílico (pesticida organofosforado de ação fulminante) Abuso de substâncias pode ser por:
em associação com atropina. Deve-se fazer uso até 1. Estimulantes: excitação, taquicardia,
plena recuperação do pct (geralmente acontece dentro taquipneia, boca seca, fala rápida, midríase,
de 2 a 4 dias); dose máxima de 2 g/dia. insônia, diaforese. A overdose de cocaína
mata por IAM, arritmias ou emergências
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hipertensivas como o AVC. Contraindicado ● Body-packers: lavagem intestinal, carvão
uso de betabloqueador em uso de crack e ativado e cirurgia para retirada → se sintomas
cocaína, pois paciente faz hipertensão rebote. ● Se tiver síndrome coronariana, fazer manejo
Trata-se com benzodiazepínico. A arritmia usual de SCA. Mas a intervenção coronária
trata-se de acordo com o Tratamento de percutânea precoce, quando feita por
arritmia. IAM trata-se com protocolo de infarto. profissionais treinados, é preferível sobre o
Quais substâncias? Anfetamina, cocaína, uso de fibrinolíticos em IAM com elevação ST,
dextroanfetamina, metilfenidato (Ritalina), principalmente quando associado ao uso de
3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), ecstasy, cocaína.
crack.
2. Depressores: lentidão, sonolência, fala Maaconha e canabinóides:
ebriosa, bradicardia, bradipneia. Mistura de flores e folhas de Cannabis sp. Usada via
Quais substâncias? Barbituratos (Barbital, Seconal), fumo ou oral. É uma droga perturbadora do SNC
hidrato de cloral (Benzedrina), metaqualona (Mandrix), Manifestações:
sedativos não barbitúricos (diazepínicos), álcool. ● Hiperemia conjuntival, boca seca, aumento do
3. Narcóticos: relaxamento, sonolência, miose, apetite, fala pastosa, exacerbação de asma,
diaforese, bradicardia, bradipneia, hipotermia. exacerbação de quadro
Quais substâncias? Codeína, morfina, ópio, Manejo
meperidina (Demerol), elixir paregórico (ópio), heroína, ● Controle de sintomas
metadona. ● Se agitação → benzodiazepínicos
4. Alucinógenos: taquicardia, midríase, rubor ● Sintomas psicóticos → antipsicóticos
facial, alucinações, ansiedade, depressão. ● Manejo da asma se necessário
Quais substâncias? Maconha (THC), LSD, mescalina,
psilocibina, haxixe (THC), ayahuasca (Santo Daime). Etanol:
5. Químicos voláteis: perda de contato com a Droga mais comum no mundo e que faz
realidade, edema de mucosas, torpor, coma. potencialização de receptores GABA (efeito inibitório).
Quais substâncias? Cola, acetona, solventes e Inibe gliconeogênse (hipoglicemia)
materiais de limpeza derivados do petróleo, Manifestações clínicas
lança-perfume. ● Diminuição de reflexos, visão borrada,
verborragia, excitação, ataxia, confusão,
DROGAS DE ABUSO: hipoglicemia, incordenação motora, torpor,
Cocaína e crack: um dos mais comuns utilizados no convulsões, coma, falência respiratória, óbito
Brasil. Alcalóide extraído de folhas de coca usado via Manejo
nasal, oral, injetável e fumo. Tem ação ● Avaliação de vias aéreas, expansão volêmica,
simpatomimética indireta e faz bloqueio da receptação correção de hipoglicemia
de catecolaminas ● Se convulsão → diazepam 5 a 10 mg EV
Manifestação clínica ● Profilaxia de encefalopatia de Wernicke –
● Agitação, midríase não fotorreagente, tiamina EV
sudorese, taquicardia, hipertensão, arritmias,
emergências hipertensivas. Opióides:
Manejo: Receptores opióides (mu, kapa, delta) que agem no
● Suporte, expansão volêmica SNC causando depressão respiratória
● enzodiazepínico → diazepam 5 a 10 mg Manifestações
● B-bloqueadores → CONTRAINDICADOS. O ● Sonolência, rebaixamento do nível de
uso precoce de beta-bloqueadores reduz a consciência, miose, depressão respiratória
mortalidade no IAM não relacionado à Tratamento
cocaína, mas é contra-indicado nos pacientes ● Suporte de oxigênio e ventilatório, reversão
em uso da droga. A administração de com naloxona (0,4 mg EV/2 mg em bolus na
beta-bloqueadores deixa os efeitos alfa sem PCR) e lavagem gástrica e carvão ativado →
antagonismo em usuários de cocaína, o que alto risco de aspiração
leva ao aumento paradoxal da pressão arterial
sistêmica e ao aumento da demanda de LSD:
oxigênio miocárdico, além de exacerbar a O LSD causa alterações na atividade do córtex visual
vasoconstrição coronariana, culminando com e aumenta a comunicação desta região do cérebro
aumento da área de isquemia miocárdica. com outra área conhecida como parahipocampo. A
dilatação das pupilas é uma das reações físicas ao
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LSD. Os efeitos variam de acordo com a psique da ● Intoxicação alta: ataxia, nistagmo, aumento
pessoa, pode gerar efeitos físicos, espirituais, ter de acuidade para cores, alucinação visual e
flashback e até psicose. dormência.
Sua latência é de 30 minutos a 3 horas. ● Intoxicação de super dosagem: arritmias,
Pode gerar no paciente: hipertermia, rabdomiólise, taquicardia,
- Frio ou calor, dor de cabeça ou completa hipertensão arterial, danos renais e hepáticos,
analgesia, agitação mental ou relaxamento, neurotoxicidade serotoninérgica, morte.
insônia e, necessariamente, dilatação da
pupila. SÍNDROME DA ABSTINÊNCIA:
- Languidez, fraqueza, necessidade de Ocorre quando se faz a suspensão do uso de alguma
descanso e de redução de estímulos droga. Gera distúrbios físicos e mentais e todos os
sensoriais. tipos de alteração de humor, percepção e cognição.
- Sensações de extrema alegria e felicidade, ou Pode ser caracterizado por:
de muito medo e angústia. - Disforia, irritabilidade, confusão mental,
- Alterações temporais, espaciais, visuais, fadiga, fissura, anedótica, distúrbio de sono,
táteis, gustativas, olfativas e auditivas. hiperfagia, depressão.
Complicações devido o uso:
- Desenvolvimento de quadros psicóticos, CURIOSIDADES:
depressão e aumento do quadro psicológico.
Pode levar ao suicidio enquanto estiver sob
efeito da droga.
- Pode ocorrer overdose. Supõe-se que a dose
letal (LD50) do LSD varie de 200 µg/kg a mais
de 1 mg/kg de massa corporal humana,
embora a maioria das fontes relatem que não
há casos conhecidos de humanos com uma
overdose dessa quantia.
Anfetaminas e ecstase:
ANFETAMINA:
● Gera energia, inquietação, estado de euforia,
bem estar, alegria, auto-estima, confiança e
melhor desempenho.
● Intoxicação aguda: inquietação, irritabilidade,
tremor, delírio, confusão, ansiedade,
depressão, insônia.
● Intoxicação crônica: psicose, anorexia,
psicose anfetamínica - tem alucinações táteis,
higiene debilitada, esquizofrenia paranóide.
ECSTASE:
● Faz reabsorção de serotonina, dopamina e
noradrenalina. Inibe a MAO. É estimulante e
desinibidor. Gera empatia, sentimento de
proximidade, sensações emotivas e sensuais,
euforia, elevação da auto-estima e alteração
da percepção visual.
● Gera hipertermia (pois age no hipotálamo),
gera boa disposição, empatia e confiança FÁRMACOS:
(pois age na amígdala), memória e raciocínio Antidepressivos: Principais drogas → amitriptilina,
(pois age no hipocampo), controle motor- imipramina, nortriptilina, bupropiona (tricíclicos são os
rigidez nas maxilares (pois age nos núcleos mais comuns).
da base) e efeitos residuais como insônia, Tem Limiar terapêutico/tóxico.
fadiga e tonturas. Quadro clínico (variável a depender da quantidade)
● Intoxicação baixa: taquicardia, hipertensão, ● Depressão miocárdica, prolongamento do
diminuição de apetite, tremor, bruxismo, QRS
náusea, insônia, cefaléia e sudorese
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● Midríase, taquiarritmias graves, hipotensão, RESUMINDO AS SÍNDROMES:
sedação, coma
Manejo:
● ECG, IOT → pacientes rebaixados, droga
produz vômitos, lavagem gástrica → apenas
intoxicações graves , carvão ativado →
ingesta em 1 ou 2h, bicarbonato de sódio (pH
7,45 – 7,55), se convulsão →
benzodiazepínico
Benzodiazepínico:
Faz ativação GABA no SNC. Tem efeito sedativo,
ansiolítico e anticonvulsivante e alto potencial
terapêutico → dose tóxica muito superior à terapêutica
Manifestações clínicas
● Rebaixamento do nível de consciência,
depressão respiratória, sem alteração de
sinais vitais
Manejo
● Monitorização, suporte de oxigênio, não
postergar IOT se rebaixamento importante,
lavagem gástrica e carvão ativado, flumazenil,
não deve ser rotina, fazer redução do limiar
convulsivo
● Síndrome de abstinência → usuários crônicos
● Indicações de flumazenil: reversão de
sedação para procedimento e PCR atribuída à
benzo
PUNÇÃO INTRAÓSSEA:
Consiste na introdução de uma agulha na cavidade de
medula óssea. É um procedimento emergencial que
permite a administração da maioria dos medicamentos Complicações:
utilizados em emergências quando não se consegue
um acesso venoso periférico, principalmente em casos
de hemorragia e em situações de trauma. Portanto, é
uma via alternativa!!!
E deve ser mantida por curto período (devido infecção
- pode ter uma osteomielite). A punção intraóssea não
pode permanecer mais de 24 horas em cada ponto de
acesso, sendo substituída por um cateter venoso
central.
O acesso intraósseo é obtido no espaço trabecular do
ACESSO VENOSO CENTRAL:
osso.
O acesso venoso central é um procedimento que
● O acesso intraósseo pode ser obtido em
permite a inserção de cateter em vasos centrais, e a
qualquer osso grande, e os dispositivos atuais
partir disso possibilita diferentes intervenções no
permitem vários pontos específicos para
paciente, desde a administração de soro fisiológico até
realizar o acesso, incluindo o esterno.
a colocação de filtros de veia cava. O local e o tipo de
● Como os ossos não são compressíveis, o
acesso dependem tanto da anatomia do paciente
espaço intraósseo vai ficar patente, permitindo
quanto ao tipo de intervenção a ser realizada.
a obtenção de uma via prontamente
- O acesso venoso central usado em UTI ou em
disponível para infusão em casos de
pronto socorro, antigamente era chamado de
emergência.
Intracath, mas hoje é chamado de cateter
● Indicações: choque fisiológico, hipotermia,
venoso central monolumen, duplolumen (dois
múltiplos acessos intravenosos prévios, uso
lúmen que nao se comunicam) ou triplolúmen
de drogas intravenosas.
(três lúmenn) . O lúmen é o espaço.
● Contraindicações: membro fraturado, trauma
- Faz o acesso na veia jugular interna D e E (na
ósseo no local o proximal ao local de acesso,
veia jugular externa é acesso venoso
queimaduras no local, punções anteriores no
periférico) e veia subclávia D e E e veia
mesmo local, osteoporose, infecção sobre o
femoral D e E.
ponto de inserção.
- É importante fazer um acesso guiado por
USG. Com a difusão do ultrassom,
procedimentos como o acesso venoso central
tornaram-se mais seguros e eficazes, visto
que com o aparelho de ultrassom o médico
que está realizando essa tarefa consegue por
exemplo visualizar a veia em tempo real e
CRITÉRIOS DE BERLIM:
Englobam 3 variáveis: tempo, imagem e origem.
● Momento: Início dentro de 7 dias após um
insulto clínico conhecido ou novo, ou piora dos
sintomas respiratórios. Quer dizer que o
paciente que vai evoluir com hipóxia e
necessidade de intubação , precisa ter
ocorrido dentro de 7 dias o evento que causou
isso.
HIPOXEMIA NA SDRA:
● Imagem de tórax (raio-x ou TC): presença
Um paciente com SDRA precisa ter uma troca gasosa
de opacidades bilaterais consistentes com
inadequada. Precisa ter uma hipóxia, e essa hipóxia é
edema pulmonar ou opacidades não
refratária a oferta de O2 e ventilação mecânica.
explicadas completamente por derrames,
É precisa ter relação PaO2 / FiO2 ≤ 300mmHg
atelectasias, colapso ou nódulos pulmonares.
Qualquer edema líquido no raio-x é visto como
PORQUE ESSE PACIENTE TEM HIPÓXIA?
consolidação (imagem branca, mais
Por não conseguir fazer a troca gasosa, ou seja, a
transparente). Na SARA não basta ter edema
hematose. E não faz essa hematose porque dentro do
de um lado só, precisa ser dos dois lados,
alvéolo tem água, e esse líquido dificulta a troca
então essas alterações (opacidades) precisam
gasosa e isso é chamado de shunt pulmonar. Então
ser bilaterais. Precisa descartar que seja
essa hipóxia na SARA ocorre devido ao shunt
congestão pulmonar por ICC ou outra causa
pulmonar.
congênita.
A PaO2 vai caindo progressivamente e o CO2 sobe,
● Origem do edema: Insuficiência respiratória
tendo hipercapnia, e para esse CO2 subir , a área de
não completamente explicada por insuficiência
shunt (grau de acometimento do pulmão) tem que ser
cardíaca ou sobrecarga de fluidos. Avaliação
maior, precisa ter um shunt maior que 50%.
objetiva necessária (ex. Ecocardiograma) para
excluir edema hidrostático, caso não haja
O QUE ESSE LÍQUIDO FAZ NO ALVÉOLO?
nenhum fator de risco presente.
Além de dificultar a troca gasosa, esse líquido lesa a
parede do alvéolo. Tem uma substância que deixa o
Após dar o diagnóstico de SARA, precisa estratificar a
alvéolo com paridade maior de distender e contrair
gravidade do caso.
facilmente, que é chamada de surfactante. Quando
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CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE:
Quanto menor a relação, maia grave vai ser.
● Leve: 200 < PaO2/FiO2 ≤ 300 com PEEP ou
CPAP ≥ 5 cmH2O
● Moderada: 100 < PaO2/FiO2 ≤ 200 com
PEEP ≥ 5 cmH2O
● Grave: PaO2/FiO2 ≤ 100 com PEEP ≥ 5
cmH2O
Paciente precisa de PEEP (pressão expiratório final TC de paciente com SARA: veja que tem pulmão saio
positiva) de pelo menos 5!!! e pulmão doente junto, não é uma coisa homogênea
FATORES DE RISCO:
CAUSAS DIRETAS: CAUSAS INDIRETAS:
Pneumonia Sepse (foco não pulmonar)
Aspiração de conteúdo Trauma não torácico / choque DIAGNÓSTICO:
gástrico hemorrágico ● Anamnese e Exame Físico
Contusão pulmonar Pancreatite
Lesão inalatória Queimaduras graves ● Critérios de Berlim
Quase afogamento Overdose ● Excluir edema pulmonar cardiogênico
Transfusão de hemoderivados
Edema de reperfusão
(Ecocardiograma, Cateter de Swan-Ganz)
(transplante/embolectomia)
Por ser uma síndrome, não há testes específicos para
QUADRO CLÍNICO: diagnóstico. Mas a gasometria revela hipoxemia com
Início entre 6 a 72h após o insulto inicial aumento do gradiente alvéolo arterial e piora da
O primeiro sintoma é o desconforto respiratório e relação PaO2/FiO2, que possui valor diagnóstico e
sinais de hipoxemia e sua piora é rápida prognóstico.
● Cianose (hipoxemia)
● Taquipnéia, taquicardia, uso de musculatura DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
acessória Excluir todas as doenças crônicas
● Crepitações pulmonares difusas: estertores ● Insuficiência cardíaca congestiva(ICC)
crepitantes ● Doençapulmonarintersticial
● Tosse ● Hemorragia alveolar difusa
● Dortorácica ● Doença do tecido conectivo
● Doença pulmonar induzida por drogas
Raio-x de paciente com SARA: presença de ● Neoplasias
opacidade. Veja que é difuso, distribuído ● Tuberculose endobrionquial
TRATAMENTO:
O tratamento de SDRA envolve cuidados de suporte
intensivo: uso adequado de sedativos e bloqueio
neuromuscular, posição prona, manejo hemodinâ-
mico, suporte nutricional, controle dos níveis de
glicemia, manejo adequado de possíveis infecções
associadas, profilaxia de trombose venosa profunda e
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de sangramento do trato gastrintestinal. Um manejo maior. Ao invés de gerar um gradiente pressórico de
volêmico adequado, com restrição hídrica, é almejado. 30, gera um gradiente pressórico de 15. E com isso,
Além disso, o fator desencadeante deve ser tratado de os pacientes evoluem melhor.
forma otimizada.
● Garantir nutrição adequada LESÕES OCASIONADAS PELA VENTILAÇÃO
● Controle adequado da glicemia: 140 a 180 é o MECÂNICA:
objetivo
● Profilaxia da TEV e úlcera relacionada ao
estresse e pressão
● Suporte ventilatório
● Suporte hemodinâmico: PA, volemia. Se der
muito líquido e muito volume, esse pulmão
piora, pois ele já tem edema. E se der pouco,
o rim piora. Então precisa dar a quantidade
ideal, necessária. EVITA-SE balanço hídrico
positivo, faz-se balanço hídrico zerado.
● Prevenção da PAV VENTILAÇÃO MECÂNICA DA SARA: estratégia
Tratamento específico: protetora
● Identificar e tratar causas de base ● Modos controlados (primeiras 48 a 72h)
● Suporte Ventilatório (Estratégia ventilatória ● Volume Corrente: 4 a 6 mL/Kg de peso
protetora) predito(ao invés de ser de 6 a 8, que é o que
● Restaurar e manter a função hemodinâmica se usa normalmente).
(Estratégia conservadora versus restritiva para ● Fração inspirada de oxigênio (FiO2) para
o uso de fluidos). manter SpO2 > 92%
● Manter pressão de platô ≤ 30cmH2O
DIFERENÇA DAS VENTILAÇÕES: ● Driving Pressure (Pplatô - PEEP) ≤ 15cmH2O
● FR: iniciar com 20rpm - até 35rpm (objetivo
PaCO2 < 80mmHg) e ph>7,2
● PEEP entre 5 a 10cmH2O - titular
SUPORTE VENTILATÓRIO:
BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR:
● Paciente completamente sedado.
● Deve ser considerado → porém, não
obrigatório. Deve-se evitar, só fazer quando
necessário mesmo.
A ventilação mecânica protetora (VMP) é o melhor ● SDRA com PaO2/FiO2 < 150 sob sedação
tratamento para diminuição da mortalidade na SDRA. profunda
Essa estratégia de ventilação mecânica com baixos ● Pode ser feita intermitente e se não for eficaz
volu-mes correntes e baixas pressões de platô foi fazer em BIC
fortemente validada pela primeira vez em um estudo ● Cisatracúrio, Rocurônio, Pancurônio.
do ano de 2000, denominado ARMA6. E desde então ÓXIDO NÍTRICO:
se configurou como um dos trabalhos da literatura ● NÃO SE USA MAIS!!!
básica da medicina intensiva moderna, sendo a base ● Era usado em hipertensão pulmonar aguda
para o tratamento e diminuição de mortalidade dessa com disfunção de VD e em hipoxemia
síndrome tão grave. refratária na SARA
MANOBRAS DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR:
A técnica ventilatória normal, causava maior lesão na ● Na prática não funciona muito bem, por isso
parede do alvéolo, produzindo mais inflamação ali. não é feito mais. Isso aumenta a mortalidade
Então a ventilação invasiva, que força o ar entrar, não do paciente.
ajuda se causar mais lesões ainda mais a parede.
Então começou-se a usar um volume corrente menor, Posição prona: é ventilar o paciente de bruços,
que gera uma pressão menor e então lesa menos a chamado de posição do nadador.
parede do alvéolo. O delta pressórico precisa ser ● SDRA com PaO2/FiO2 < 150 e FiO2 ≥ 60%
menor. E é isso que se faz na ventilação protetora. Em ● Precoce (até 48h)
vez de usar volume corrente maior, usa-se PEEP
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SOBREVIVENTES FICAM COM MORBIDADES:
● Alterações cognitivas (30 a 50%)
● Doenças psiquiátricas
● Declínio da capacidade física
● Disfunção pulmonar
● Complicações relacionadas a EOT
S
COMPLICAÇÕES;
● Delirium
● Infecçõesnosocomiais DEFINIÇÃO:
● Trombose Venosa Profunda (TVP) A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação
● Sangramento digestivo aguda que ocorre tipicamente no diabetes tipo 1
● Desnutrição (DM1), embora também possa ocorrer em pacientes
● Perda de massa e função muscular
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com DM tipo 2 (DM2). É definida pela presença de
hiperglicemia, acidose metabólica e cetose.
CLÍNICA:
Diagnóstico de cetoacidose diabética A CAD tem instalação abrupta, enquanto no EHH as
euglucémica: manifestações são mais insidiosas.
- Presença de glicemia <200mg\dL, com ph < Os sintomas mais comuns são:
7,3, bicarbonato <18 mEq\L anion gap 10-12 ● Visão borrada
mEq/L e concentrações elevadas de ● Poliúria, polidipsia e perda de peso (os
cetonemia. famosos “Ps” da descompensação do DM —
pode faltar a polifagia pelo efeito dos
O Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH ou cetoácidos na inibição do apetite).
EHO) é definido por: ● Taquicardia e graus variados de desidratação
● Glicemia >600 mg/dL. (sinais físicos, como mucosa bucal seca, olho
● Hiperosmolalidade sérica (>320 mOsm/kg) fundo, redução do turgor da pele)
—> medida ou calculada ● Fadiga, astenia, prostração, sonolência, torpor
● Ausência de cetoacidose ou cetoacidose leve. e coma (mais comum no EHH).
Além desses, a CAD apresenta manifestações
Cetonúria: deve ser realizado logo após a coleta de relacionadas à presença dos cetoácidos: hálito
urina, tendo em vista o fato de que as cetonas são cetônico, cefaléia, náuseas, dor abdominal e a
substâncias voláteis. Além disso, esse exame Respiração de Kussmaul.
baseia-se na reação do nitroprussiato e mede apenas
o acetoacetato, não avaliando, assim, a presença de O que mata? Hiperglicemia ou hipoglicemia?
beta-hidroxibutirato, que é o mais produzido durante HIPOGLICEMIA!
as situações de CAD.
LEMBRANDO:
Osmolaridade plasmática (mOsm/L) = 2x [Na+] +
[glicemia (mg/dL)/18] + [ureia (mg/dL)/6]- valor de
referência- 275-290 mmol/kg (valores > 320 mosm/kg
indicam hiperosmolaridade)
Correção do Sódio devido a Hiperglicemia:
- Utiliza-se o fator de correção de redução de
1,6 meq/L na concentração sérica de sódio
para cada aumento de 100 mg/dL na
concentração plasmática de glicose.
- Na+ corrigido = (Na aferido) + 1,6 x [(glicose
em mg/dL– 100)/100]
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
● Cetose de jejum
● Cetoacidose alcoólica
HIDRATAÇÃO:
Independentemente do resultado dos exames para
confirmar o diagnóstico, a primeira etapa será a
expansão volêmica com soro fisiológico 0,9%,
● 1000 a 1500 mL (SF 0,9%) EV aberta na
primeira hora. Seguido de 10 a 20 mL/kg por
hora (ou 1L/h) , até estabilidade
hemodinâmica. Caso estiver hipotenso ou
tiver choque repetir 1000ml ou 1500ml
Após sair do choque, na segunda hora , manter
hidratação para restaurar a volemia, deve-se levar em
consideração o sódio o paciente:
- NaCl 0,45% (misturar SF 0,9 + água destilada,
meio a meio) 250 a 500 mL/h: se o sódio
corrigido (normal ou aumentado) ≥135