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Monitoria - Eletro

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Eletrotermofototerapia

Aparelhos mais comentados

Ultrassom TENS / FES Laser Infravermelho


Distrinchando os aparelhos
Os aparelhos eletrotermofototerapêuticos abrangem uma variedade de
dispositivos que combinam diferentes modalidades terapêuticas, incluindo:

Eletroterapia: Utiliza correntes elétricas controladas para estimular músculos


e nervos, aliviando a dor, melhorando a circulação sanguínea e promovendo
a recuperação neuromuscular. Exemplos incluem a eletroestimulação
neuromuscular (TENS) e a estimulação russa. Podendo ser divididas com
correntes de baixa, média e alta frequência.

Termoterapia: Envolve a aplicação controlada de calor ou frio para aliviar a


dor, reduzir o inchaço, melhorar a circulação e relaxar os músculos. Exemplos
incluem bolsas de gelo e unidades de calor infravermelho.

Fototerapia: Utiliza a luz visível ou infravermelha para estimular processos de


cicatrização, reduzir a inflamação e aliviar a dor. A terapia com laser é um
exemplo comum.
Objetivos para sua utilização
Alívio da Dor: A dor é frequentemente o principal motivo para buscar tratamento
fisioterapêutico. A eletroterapia e a termoterapia ajudam a reduzir a dor, tornando mais fácil a
realização dos exercícios e a recuperação funcional.

Melhora da Circulação: A eletroterapia e a termoterapia podem melhorar o fluxo sanguíneo,


promovendo a entrega de nutrientes essenciais às áreas lesionadas e removendo resíduos
metabólicos.

Recuperação Muscular: Esses aparelhos ajudam a restaurar a função muscular, reduzindo a


atrofia muscular e melhorando a força e o tônus muscular.

Redução de Inflamação: A fototerapia, em particular, pode ajudar a reduzir a inflamação e


promover a cicatrização de tecidos moles.

Melhora na Mobilidade: Ao aliviar a dor, reduzir a rigidez muscular e promover a cicatrização, os


aparelhos eletrotermofototerapêuticos podem melhorar significativamente a mobilidade e a
amplitude de movimento.

Prevenção de Complicações: Em algumas condições, como lesões esportivas, a utilização


desses aparelhos pode prevenir complicações secundárias, como contraturas musculares.
Critérios importantes

Dor
Intensidade, local,

Modulação Emocional
tempo, duração,
alterações

Como o aparelho está Como a dor afeta


configurado, sua as atividades do
dosagem indivíduo
Configurações
TENS
Dor Aguda: Alta frequência (20-250Hz) + Baixa largura de pulso (45- 80us);

Dor Crônica: Baixa frequência (1-20Hz) + Alta largura de pulso (150-250us).

Tipos de TENS: Convencional, Breve-Intenso, Burst, Acunpuntura.

Objetivo do TENS: Alívio da dor e recuperação/reeducação muscular.

Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos.


TENS - Convencional
Frequência: 50 - 100hz; Largura de pulso: 45 - 100us;
Recomendações: Dor aguda, inflamações, pós-operatórios.

TENS - Acunpuntura
Frequência: 2 - 10hz; Largura de pulso: 150 - 250us;
Recomendações: Dor crônica.
TENS - Burst
Frequência: > 100hz; Largura de pulso: 150 - 250us;
Recomendações: Dor crônica.

TENS - Breve-Intenso
Frequência: 100 - 150hz; Largura de pulso: 150 - 250us;
Recomendações: Dor aguda.
DOSIMETRIA!
Após a configuração do tipo,
frequência e largura de pulso e
implantação de eletrodos, é
necessário regular a
dosimetria do TENS.
Configurações
Ultrassom
Dor Aguda: Ultrassom pulsado (atérmico);

Dor Crônica: Ultrassom contínuo (térmico);

Tipos de Ultrassom: Profundo e superficial; Térmico e atérmico; Contínuo e pulsado;

Objetivo do Ultrassom: Alívio da dor e diminuição do edema.

Tempo de aplicação: 3 a 10 minutos.


Ultrassom contínuo
É mais utilizado em condições crônicas, gera efeitos térmicos.

Ultrassom pulsado
É mais utilizado em condições agudas, gera efeitos atérmicos.

Ultrassom profundo ou superficial?


Dependendo da condição, a configuração do ultrassom muda.
Profundo: 1mhz; Superficial: 3mhz.
Dosimetria
0,1 - 2,0 w/cm³

Quanto menor a dosagem,


mais superficial.
Quanto maior a dosagem,
mais profundo.
Configurações
Laser
Tipos de aplicação: Pontual ou varredura.

Objetivo do laser: Alívio da dor, diminuição do edema, aumento da circulação e


regeneração de estruturas.

Laser anti-inflamatório: 1-6J/cm³


Laser circulatório: 1-3J/cm³
Laser analgésico: 2-4J/cm³
Laser regenerativo: 3-6J/cm³
Configurações
Infravermelho
Objetivo do infravermelho: Alívio da dor, diminuição do edema, aumento da
circulação.

Tempo de aplicação: 15 a 20 minutos.


Dúvidas?
Casos
clínicos
Um carpinteiro de 44 anos foi encaminhado ao
fisioterapeuta relatou dor no cotovelo lateral direito. Negou
trauma, alegou ser destro e relata que "trabalhou com as
mãos a vida toda". Nos últimos seis meses, a dor "vai e
volta", mas aumentou muito, durante o trabalho, há duas
semanas. Apresenta fraqueza na preensão ativa, na
extensão do punho e na supinação do antebraço. Qual
possível diagnóstico ?

A) Epicondilite medial
B) Tendinopatia tricipital
C) Fratura de olécrano
D) Epicondilite lateral
E) Fratura de rádio
Um carpinteiro de 44 anos foi encaminhado ao
fisioterapeuta relatou dor no cotovelo lateral direito. Negou
trauma, alegou ser destro e relata que "trabalhou com as
mãos a vida toda". Nos últimos seis meses, a dor "vai e
volta", mas aumentou muito, durante o trabalho, há duas
semanas. Apresenta fraqueza na preensão ativa, na
extensão do punho e na supinação do antebraço. Qual
possível diagnóstico ?

A) Epicondilite medial
B) Tendinopatia tricipital
C) Fratura de olécrano
D) Epicondilite lateral
E) Fratura de rádio
Pct MRF, sexo feminino, 36 anos procurou setor de
fisioterapia após dois meses de dores no ombro direito
(dominante). Relatou que, no início, sentia dores ao fechar
o sutiã e disse não ter sofrido nenhum trauma. Essa era a
primeira vez que precisava de atendimento devido a uma
lesão no ombro. A intensidade da dor vinha aumentando
desde o início e, regularmente, afetava o sono quando se
deitava do lado direito. Além da dor, a paciente relatou ter
dificuldades para limpar a casa, estender os braços acima
da cabeça e levar a mão às costas.

O que vocês fariam?


Paciente AFG, 60 anos, gênero masculino, procurou o setor
de fisioterapia após 7 dias de dores no ombro esquerdo.
Relatou que inicialmente não sentia dores ao movimentar
ativamente e disse não ter sofrido nada de trauma direto
na região. É uma dor noturna e diurna quando vem a
incomodar principalmente ao movimentar com certo peso
nos principais movimentos do ombro. Além da dor,
paciente relatou sensação de apreensão e dificuldades
para fazer a limpeza da casa, estender os braços acima da
cabeça e levar as mãos as costas.

De acordo com esse relato de caso qual seria o possível


diagnóstico?
Paciente JGLM, 42 anos, gênero masculino, procurou o setor
de fisioterapia 10 dias após ter sofrido uma queda de
escada. O paciente relata que caiu por cima do calcanhar
direito, e após isso apresentou dificuldade para andar,
edema e dor ao colocar o pé no chão. Também
apresentou exame de imagem ao chegar na fisioterapia.
Paciente LFC, 26 anos, gênero feminino, 1 ano atrás estava
em uma festa quando foi atingida por uma bala perdida,
que atingiu o corpo do fêmur esquerdo, causando fratura.
Ao ser internada, passou 7 dias com utilização de fixador
externo e seguiu para implantação de pinos e placas de
platina.
Iniciou a fisioterapia 6 meses após o ocorrido pois teve
complicações por infecção da pólvora e, atualmente
deambula com dispositivos auxiliares de marcha (muleta
axilar). Em seu exame físico apresenta pé caído, padrão
flexor de joelho e padrão de rotação externa de quadril.

Detalhe: paciente cinesiofóbica.


O que vocês fariam?

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