Correntes diadinâmicas
Correntes diadinâmicas
Correntes diadinâmicas
fisioterapia, baseada em estímulos elétricos de baixa frequência (50 a 100 Hz). Criadas por
Pierre Bernard na década de 1940, essas correntes alternadas retificadas foram projetadas
para atender a diferentes condições clínicas, principalmente para analgesia, controle de
edema e estimulação muscular.
4. Ritmo sincopado longo (RSL): Ideal para áreas extensas, com efeitos analgésicos e
circulatórios.
Efeitos Biológicos
Dosimetria
A aplicação das correntes diadinâmicas necessita de ajustes em seus parâmetros para otimizar
os efeitos terapêuticos:
Intensidade: Deve ser ajustada para causar uma sensação de formigamento ou uma
leve contração muscular, sem desconforto.
Tipo de corrente: Escolha baseada na condição clínica, DF para dor aguda e RS para
dores crônicas
Técnicas de Aplicação
3. Modos de aplicação:
Indicações
Contraindicações
Resultados
Estudos mostram que as correntes diadinâmicas são eficazes no alívio rápido da dor, redução
do edema e melhora funcional. Pacientes relatam melhora significativa na amplitude de
movimento e na funcionalidade após algumas sessões. A utilização desse recurso em
protocolos de reabilitação pode acelerar o retorno às atividades diárias, melhorar a qualidade
de vida e reduzir o uso de medicamentos analgésicos.
Conclusão
As correntes diadinâmicas são uma abordagem eficaz e versátil em fisioterapia, com impacto
positivo em diversas condições musculoesqueléticas. Apesar de sua segurança e simplicidade,
o uso deve ser sempre baseado em avaliação clínica detalhada, respeitando contraindicações e
necessidades individuais do paciente. Quando aplicadas corretamente, as correntes
diadinâmicas oferecem alívio dos sintomas, melhora funcional e recuperação acelerada.
Referências
Ribeiro, M. A., & Silva, J. C. (2020). Uso das correntes diadinâmicas na reabilitação
musculoesquelética. Revista Brasileira de Fisioterapia.
Almeida, R. F., & Souza, P. A. (2018). Efeitos das correntes diadinâmicas no alívio da
dor lombar crônica. Journal of Physiotherapy Research.
Costa, T. A., & Nascimento, L. S. (2021). Avanços no uso das correntes de baixa
frequência em fisioterapia. Fisioterapia em Movimento.
Borges, R. F., & Silva, E. N. (2019). Eletroterapia na prática clínica: Uma revisão de
recursos e aplicações. Revista de Ciências da Saúde.