PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Resumos 2

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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 5.

Cronograma geral
6. Bibliografia
PROGRAMAS GERAIS DE INTERVENÇÃO

Fases de estruturação da intervenção:


PROGRAMAS ESPECIFICOS DE
1. Caracterização da instituição
INTERVENÇÃO
Conhecer, contextuaçizar, caracterizar
Estrutura/elementos a considerar na
2. Levantamento de necessidades estrutura:

Conhecer especificidades e destinatários, Ficha técnica:


priorizar
1. Tema, título
3. Elaboração do projeto de
Adequação à instituição, aos objetivos e
intervenção
aos intervenientes
Objetivos/fundamentação, áreas de
2. Objetivos
intervenção, intervenientes, caraterização
geral da intervenção, cronograma Do mais geral ao mais específico; realistas,
pela positiva
4. Negociação/elaboração do PGI
5. Publicitação do serviço de 3. Intervenientes
psicologia e PGI
Destinatários e dinamizadores, nº total, nº
6. Implementação do programa
por grupo, caraterização geral dos sujeitos
Preparação, motivação
4. Nº de sessões, duração, frequência,
7. Avaliação da implementação inicio e fim
8. Publicitação de resultados
Fundamentação teórica e bibliografia geral:
9. Reformulação/atualização da
implícita ou explicita
programação
Estrutura de cada sessão:
Elementos a considerar na
estrutura/estrutura: 1. Título
2. Objetivos específicos
1. Contextualização
3. Intervenientes
Caracterização e levantamento de 4. Dados temporais
necessidades breve; 5. Materiais
6. Descrição/procedimento
Papel do psicólogo na instituição
7. Anexos
2. Objetivos gerais 8. Bibliografia

Considerando a priorização e razoes Fases de implementação:


subjacentes
1. Motivação/inscrição
3. Caracterização geral da intervenção 2. Pré-teste
3. Estabelecimento de uma relação
Áreas gerais, objetivo geral, intervenientes, positiva/conhecimento do
dados gerais de execução da atividade grupo/”especificação programa
4. Estratégia geral de implementação 4. Estabelecimento de regras
5. Pós-teste
Motivação, publicitação, avaliação 6. Avaliação das sessões/sugestão
7. Avaliação final • Pertinência do desenvolvimento de
competências (bem estar,
É importante promover a visibilidade do
resiliência…)
programa
• Prevenção

Modelo relacional sistémico:


PERSPETIVAS E MODELOS QUE
• Contexto familiar
FUNDAMENTAM A INTERVENÇÃO
• Padrões de interação
PERSPETIVAS: • Padrões de comunicação
Kurt Lewin: Modelo multinível:
a) Individualista- individuo ou meio • Prevenção
b) Interacionista- interação • Normalização do papel do
Altman e Rogoff psicólogo
• Intervenção para todos
c) Traço
d) Interacionista- interação Modelos de intervenção (p.22)- exemplos
esporádica; meio influencia o de modelos que seguem uma intervenção
individuo estruturada em múltiplos níveis:
e) Organistico-sistémica- indivíduo e • Response to Intervention (RTI)
meio interagem frequentemente • School-Wide Positive Behavioral
mas são entidades separadas Interventions and Supports
f) Transacional- mudança; individuo (SWPBIS)
constrói o meio

MODELOS:

Modelos construtivista

• Variáveis cognitivas
• Variáveis emocionais
• Indivíduo ativo e construtor da
realidade

Modelo ecodesenvolvimental:

• Contextos de referência/cenários
de vida
• Complexidade dos diferentes PRINCIPAIS CONCEITOS: APRENDIZAGEM
contextos
• Desenvolvimento ao longo da vida 3 Períodos:
• Temporalidade 1- Aquisição de comportamentos (até
Modelo positivo: 50)

• Importância atribuída às áreas


fortes
• O problema deixa de ser o foco
Fases da aprendizagem por observação:

1. Atenção (caraterísticas do modelo;


observação do que é relevante)
2. Retenção (guardar para não
esquecer a informação que é
2- Aquisição de conhecimentos (50- codificada, através de imagens ou
80) símbolos verbais; esquemas
3- Atribuição de significados (> 80) prevalentes)
3. Produção (os códigos memorizados
orientam o comportamento; pode
implicar feedback corretivo)
Aquisição de comportamentos e
4. Motivação (aprendizagem leva a
conhecimentos e atribuição de significado:
comportamento, conforme
Aprendizagem social- Bandura consequências- R ou P; as
consequências afetam a motivação
• Aplicação sobretudo na
e não a aprendizagem)
agressividade e autoeficácia
• Parte de uma noção de Aprendizagem =/ desempenho
comportamento complexa
• Valorização da interação
• Processo de observação explica
grande parte da aprendizagem
(imitação de modelos sociais)
• Contempla elementos
comportamentalistas, mas também
cognitivos e emocionais AUTORREGULAÇÃO
(mediadores que interpretam os
estímulos e consequências) DEFINIÇÃO:
• Comportamento = interação ➢ Processo no qual o sujeito define
recíproca e contínua entre as suas metas que o norteiam,
determinantes de natureza direciona e organiza as sua
cognitiva (fatores pessoais), cognições e condutas, de forma a
comportamental e externos alcançar os objetivos (Castro, 2007)
situacionais ➢ Mediadora entre as caraterísticas
• Funcionamento psicológico implica pessoais, o contexto e o
3 tipos de processos: vicariantes, comportamento (Bandura, s/d)
simbólicos, autorregulatórios
FASES DA AUTORREGULAÇÃO:
Vicariantes: observação de modelos ou
acontecimentos significativos 1- PRÉVIA

Simbólicos: representação mental dos Análise da tarefa – estabelecimento


modelos/acontecimentos; comunicação; objetivos e planeamento estratégico;
planificação Auto motivação – motor do processo;
Autorregulatórios: Indivíduo como agente depende crenças de autoeficácia
ativo da mudança (seleciona, organiza,
transforma estímulos, gera auto
consequências)
2- CONTROLO VOLATIVO 2- Intencional (foco no
comportamento orientado para
Autocontrolo – autoinstruções, imagens
objetivos; escolhas, regulação das
mentais, foco da atenção, permitindo
ações)
estruturar a atividade e aprender mais;
MODELO SOC (Otimização Seletiva com
Auto-observação/monitorização- auto
Compensação) - permite compreender o
recordação, auto experimentação –
desenvolvimento da autorregulação
envolvimento em experiências pessoais
intencional na adolescência
3- AUTO REFLEXÃO
Seleção- escolha de metas
Autojulgamento– auto avaliação e
Otimização- Procura de estratégias
atribuições causais;
congruentes com os valores pessoais,
Auto reação – autossatisfação, ilações sociais, e capacidade para alcançar os
tiradas da sua conduta objetivos

COMPONENTES DA AUTORREGULAÇÃO: Compensação- Compreender que não é


possível alcançar um objetivo; resiliência
➢ Metacognitiva face a falhas; procura de novas formas para
➢ Comportamental ser bem-sucedido; seleção novas metas,
➢ Motivacional mantendo a positividade
CARACTERISTICAS:

➢ Autonomia MOTIVAÇÃO
➢ Determinação
➢ Persistência APARECIMENTO E EVOLUÇÃO:
➢ Criatividade
1- Teorias amotivacionais
➢ Flexibilidade
➢ Regulação emocional, cognitiva e (Conceito desnecessário; ex: Behavioristas
comportamental restritos: todo o comportamento é
explicado através de estímulos)
TIPOS DE AUTORREGULAÇÃO:
2- Teorias motivacionais
- BANDURA:
Conceito físico - Motivação física ou
1- Processual (Relação com o modelo
“Teorias das Necessidades” ou “Teorias dos
PLEA)
Incentivos”.
2- Disposicional (variável individual
com 3 componentes: atenção; auto Ex: Hull - homeostasia; Freud - hedonismo.
eficácia; regulação emocional)
Enfatizam os motivos físicos inatos e a
- LERNER: redução de tensão, uma vez que há
satisfação de uma necessidade; consideram
1- Organística (relação com a base
as necessidades como estáticas; só quando
biológica, estruturas e funções
satisfeitas é que são motivadoras
biológicas- ritmo cardíaco, humor,
temperamento, estilos Conceito sociocognitivo - motivos
cognitivos…) essencialmente adquiridos e centra-se no
processo e não nos estímulos ou reforços.
CONCEITO – TRADICIONAL TIPO:

É uma Energia ou pulsão -> estímulo Extrinseca- tem em vista algo externo à
(interno ou externo) -> necessidade (cria tarefa; pode ser internalizada e
tensão, desejo) -> comportamento -> transformar-se em intrínseca; níveis baixos
diminuição da tensão, estabelecimento do de desempenho, elaboração e
equilíbrio envolvimento cognitivo; ex. motivação
física
(Processo Homeostático ou Hedónico)
Intrínseca- atratividade na tarefa; o
CONCEITO- ATUAL
objetivo é a realização da tarefa e não o
É a força que impulsiona e dirige o resultado; relacionada com a AR; níveis
comportamento. Dois aspetos do altos de desempenho
comportamento que traduzem a
motivação: intensidade (indicado pelo
esforço, entusiasmo) e direção (indicada
pela seleção de objetivos).

É um processo cognitivo, emocional, social


e comportamental. Aspeto dinâmico do
comportamento que permite compreender
a sua orientação para situações e objetos
preferidos.

Exemplos de cognições ou Emoções:


objetivos, atribuições, perceção de
Competência, expetativas, autoconceito,
autoestima.

Estímulo (interno ou externo) ->


necessidade (cognição e emoção) -> ação
(interesse) -> Concretização do objetivo e
aumento da tensão, isto é,
estabelecimento de um novo objetivo

Motivação intrínseca associada a:

➢ Concentração profunda
➢ Saber o que fazer
➢ Ausência de preocupação com o
insucesso, com a avaliação de si
próprio;
➢ Sensação que o tempo passa muito
rápido
➢ Espírito e corpo totalmente
absorvidos
Motivação intrínseca implica: A aprendizagem p Bandura não é feita
através da imitação.
➢ Experiência de competência
➢ Experiência de autodeterminação Autorregulação é necessária quando temos
(autonomia)- contra o domínio do de fazer uma coisa mais tensa
controlo externo
➢ Atividade gratificante durante a
realização Motivação- Requer pensamentos e
sensações q impulsionam o sujeito a agir. É
mais cognitiva e emocional embora tb
Tipos de regulação da Motivação tenha componente comportamental.
intrínseca:
Motivação externa não é motivação p
1- Regulação externa ou extrínseca certos autores
(regulação para antecipação de
Não é necessário recorrer ao conceito de
reforços sociais ou materiais)
motivação p explicar o comportamento-
2- Regulação introjetada
teorias amotivacionais. Estas são as 1ºs
(comportamento regulado por auto
teorias da psicologia e vão ate ao
recompensas ou autopunições)
behaviorismo restrito. (Pavlov, Watson, etc-
3- Regulação por identificação
estimulo era resultado do exterior e
(objetos externos são adotados
portanto não era necessário um conceito
pelo indivíduo, logo o
tão complicado p explicar o
comportamento é sentido como
comportamento.) Deram origem às teorias
autodeterminado)
motivacionais
4- Regulação integrada (após a
adolescência; integração de valores Teorias Motivacionais- surgem c o
numa hierarquia crescente) aparecimento do 1º conceito de motivação.
Explicam através da motivação o
comportamento complexo.

1- Físicas- motivação é um conceito


físico- Freud (hedónico) e Hull
(homeostatico). O conceito é físico
porque estamos no âmbito das
necessidades físicas, inatas e que a
satisfação diminui a tensão.
estímulos->necessidades->
individuo age-> diminui energia->
restabelecido equilíbrio.
APONTAMENTOS: Explica as necessidades de
natureza física e fisiológica. O ciclo
A motivação p existir não precisa de ação.
termina c a satisfação da
Se a motivação sistematicamente não for
necessidade.
acompanhada de ação, vai diminuir pq não
Estimulo externo/exterior e interno
vou atingir os meus objetivos
cria necessidades q criam
Pessoas autorreguladas desenvolvem-se tensão/desconforto q fazem
mais, melhor e mais rapidamente. Medeia alguma coisa p diminuir esse
o processo de aprendizagem por modelos. desconforto e haver equilíbrio.
2- Cognitivas- motivação é um
conceito cognitivo (motivação
intrínseca). Temos um aumento de
tensão. Significa que nos
comportamentos + complexos, as
necessidades são cognitivas e
emocionais. Se criamos um
objetivo, tentamos implementar
ação p atingir esse objetivo.
Quando atingidos, a redução de
tensão é apenas momentânea pq
substituímos aquele objetivo por
outro. O circuito é continuo. P ser
continuo e n levar à exaustão do
individuo, é necessitário que o
individuo tenha um equilibro
cognitivo e emocional p não
projetar objetivos impossíveis mas
que sejam realistas e acreditar que
consegue realiza-los.
Interno/externo- o individuo tem
de se identificar c esse estimulo e
esse estimulo leva o individuo a
agir- ao agir, atinge os objetivos e
momentaneamente reduz a
tensão.

Motivação intrínseca- Pode partir do


interior do individuo, mas também pode vir
do exterior

Extrínseca se n se tornar intrínseca, está


ligada a baixos níveis de desempenho

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