Josue Souza Gleriano
Josue Souza Gleriano
Josue Souza Gleriano
Santos
2014
2
________________________________________________________________________________________
Bibliografia:
S.P.
Santos
2014
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, Maria Aparecida Pereira de Souza
privaram de seus sonhos para a realização do meu. Presente nas horas difíceis e
sempre colocaram para a minha vida, “o estudo meu filho é a base de tudo, ele
ninguém te toma”.
pela força que sempre me passaram e pela luz que vocês significam na minha vida.
A você, Alessandra, por ter sido essa estrela que pousou em nossa vida e
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha orientadora, Profª. Drª Lourdes Conceição Martins , pela sua
deste trabalho. O aceite a menos de seis meses de uma nova pesquisa, mesmo
formação profissional.
representada pela banca de seleção Profª. Drª. Denise Martin, Prof. Dr. Alfésio
bolsa de estudo.
Sociais e Saúde Coletiva na representação da Profª. Dr.ª Rosa Maria Ferreira Pinto,
À Profª. Drª. Amélia Cohn pela oportunidade de trabalhar um ano e seis meses
comum. Não foi o momento de término como planejávamos, mas, outros tempos
acolhimento na vinda para Santos, uma irmã que não mediu esforços para me
conquista.
A grande amiga Jacqueline Baraúna uma estrela que Deus guiou no dia de
difíceis de adaptação.
de São José do Rio Preto e pelo ombro de apoio aos dias queria desistir e retornar.
Aos meus pais, Rodolfo Gleriano e Maria Aparecida Pereira de Souza Gleriano,
fazerem parte da minha vida e ser um exemplo a ser trilhado por mim. Sempre
meus companheiros de trabalho, Claudia Périco, Mara Rúbia Ignácio, Rosely Kallil
Rachel Monteiro dos Santos que acolheu e não mediu esforços para que
este mundo, sempre me amparando e sustentando, razão pela qual muitas das
Banca Examinadora:
_____________________________________________________________
Dra. Lourdes Conceição Martins
Orientadora
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Alfésio Luiz Ferreira Braga
_____________________________________________________________
Profa. Dra. Ligia Maria Castelo Branco da Fonseca
10
RESUMO
ABSTRACT
Introduction: The intersection between health, education and work permeates the
institutionalization of the NHS since its proposed construction. The professional
health education leads to permanent health education and the centrality of care
practices and technologies. The axis training to practice and practice to the service
becomes the object of this study. Objective: To characterize the profile of doctors
and nurses working in health units belonging to the Primary Care of Guarujá SP
Method: This was a study approved by the Ethics and Research Committee No. 452
727 / CEP UNAERP / 2013 prepared by A cross-sectional study. Participating
physicians and nurses in health centers were to link the level of Primary Health, who
were not on vacation or away for health reasons, answering a self-administered
structured questionnaire developed by Brazil Telehealth and was drafted by a
complementary conducted a descriptive analysis of all variables of the study. A
descriptive analysis of all variables of the study was conducted. Qualitative variables
were presented in terms of their absolute and relative values. Quantitative variables
in terms of their values of central tendency and dispersion. To evaluate the
association between categories of health professionals (doctors, nurses) and
qualitative variables the Chi-square and Fisher's exact test was used. For
quantitative variables, the normality and homogeneity of variances were assessed
using Kolmogorov-Smirnov and Levene tests, respectively. As these two variables
were not satisfied principles, the nonparametric Mann-Whitney U test was used. The
significance level was 5%. Statistical package used was SPSS for Windows 17.0.
Results: In relation to the research subjects shows that the professionals linked to
units of family health were more accepted to participate. Regarding age, one realizes
that professional family health (USAFA) are younger than those of basic health units
(BHU) (p <0.05) sequence that also references the type of employment in the city.
Regarding the type of employment shows that the higher prevalence in the APS will
occur by CLT (p <0.05). The satisfaction expressed by health professionals when
analyzed in the context of increased prevalence is a good level, highlighting only with
respect to the health service system of the municipality which is rated as fair (p
<0.05). Regarding the light for the job-analysis technologies in general feels
empowered to play a familiar approach, community, the multidisciplinary work group
activities and home visits (p <0.05). Conclusion: The knowledge of the profile of
professional members of the body of human resources in health services points need
qualification, first exposed in continuing education scenario and lack of introductory
courses and approaches to the labor process in APS. The scenario might propose in
relation to working technologies then requested the validation of professional a
weakness in what is expected for the level of attention. The stability of the
employment relationship must be worked with professionals especially in relation to
the supervision of labor and production for the attention, remembering that the
spaces of care are not just specific to a pathological clinical look. The reflection of the
expanded clinic should be treated, in question, as a human resources policy not only
to UBS.
Key Words: Primary Care Physicians, Nurses
12
LISTA DE ABREVIATIRAS
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO .................................................................................................... 19
FAMÍLIA. ................................................................................................................ 22
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 64
6 CONCLUSÃO........................................................................................................174
7 REERENCIAL........................................................................................................177
1- INTRODUÇÃO
atenção, além de se fazer presente nos espaços cotidianos da vida das pessoas na
saúde.
sociedade, tendo por foco a família como uma unidade de cuidado entendendo,
essa, como resultado de três vínculos, conforme apontam Rocha, Almeida (2000), a
saberes e práticas”.
segmentos coletivos.
Rocha, Almeida (2000), Tomasi, et. al. (2008) comentam que os debates a
processo saúde-doença, que remete o profissional ser capaz de fazer uma conexão
Por isso, a prática profissional deve ser repensada na esfera da relação com
FAMÍLIA.
a cerca do tema.
proposta de atenção mais próxima desse cenário ligado ao terreno e mais próximo
1
Recomenda-se o estudo de Starfield, B. Atenção Primária: Equilíbrio entre necessidade de saúde, serviços e
tecnologia. Brasília. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Ministério da
Saúde. 2004.
25
demostra quanto maior a orientação para esse nível de atenção menor o custo e o
desempenho na área materno-infantil. Essa concepção, orientação na atenção
primária, é incorporada no Brasil, segundo Conill (2008) por uma validação do
instrumento desenvolvido por Johns Hopkins University, o Primary Care Assessment
Tool (PCAT).
2002).
básica, como uma medida de incentivo financeiro e operacional para essa reforma
(CONILL, 2008, GONÇALVES, et. al. 2009, BAPTISTA, FAUSTO, CUNHA, 2009).
sua atuação.
relatório anual, propunha pacotes mínimos de serviços, afirmando que não era um
(PROESF), estruturado em três componentes, conforme Tomasi, et. al. (2008); Conill
2
Banco Mundial. Relatório sobre o desenvolvimento mundial, 1993: investindo em saúde. Washington DC:
Banco Mundial. 1993.
27
mais de 100 mil habitantes, dado apoio que o Banco Internacional para
Fazer com que a ESF ganhe espaços nos territórios requer ação
centros urbanos com os modelos já existentes de atenção básica, que por muitos
mercado que devem dedicar-se a APS no Brasil. Essa relação é levantada por Conill
(2002), Gil (2005), Conill (2008), Anderson, Demarzo, Rodrigues (2007), Gonçalves,
et. al. (2009) afirmaram que diversos fatores, são elucidados por gestores e nas
pesquisas, como limitadores para que o modelo se consolide e reorganize tais como:
própria forma de fazer a gestão, muitas vezes ocupada por recursos humanos
PROCESSO HISTÓRICO
portuguesa em 1808, quando são abertas por Carta Régia, no Rio de Janeiro e em
Rio de Janeiro, essa educação caminha a partir de 1920 com a educação superior e
técnica. Entre 1934 e 1939 foram criados os cursos de Biologia, Serviço Social,
enfermagem, mas, somente nos últimos 40 anos, final do século passado, o país
Figura 3- Representação dos marcos históricos na criação de centros de ensino para o sistema de
saúde brasileiro.
biológica.
demanda social do país (Arouca, 2003). Comentam Ceccim e Carvalho (2011) que
ressaltar que no debate político não existia a chances de vida em outra organização
marcam por projetos, entre eles o UNI – Uma nova iniciativa da educação dos
locais de saúde destinadas as práticas, porém com outra lógica de atuação. Merece
3
O modelo da biomedicina baseado no relatório do mesmo nome, período de 1910, orientou a organização
das escolas médicas no EUA e contribuiu para a estruturação de um modelo de organização, para o trabalho,
que distanciasse o médico do entendimento do seu objeto de trabalho como seres humanos que são
individualidades, biológica e subjetiva, mas também uma totalidade complexa. Esse modelo fragmenta o ser
humano, ao focalizar a atenção na “parte afetada do corpo”, e influência não apenas a medicina, mas o
conjunto das profissões de saúde, em maior ou menor grau, bem como a organização do trabalho coletivo
institucional. A forma de organização e gestão presentes em outras áreas da produção, bem como em outras
atividades do setor de serviços. Pires, D. E. Divisão Técnica do trabalho em saúde. In: Pereira, I. B., Lima, J. C. F.
Dicionário da educação profissional em saúde. 2 ed. Rio de Janeiro, EPSJV, 2008.
34
2011).
estudos dirigidos desde o século XVIII e por todo o século XIX, na Europa, onde o
biológica dentro de uma noção da história natural, significando para esse momento a
CARVALHO, 2011).
assistência em saúde, fortemente marcados no século XIX e XX, para esse último a
CARVALHO, 2011).
36
AROUCA, 2003).
acumulados pelos docentes em suas áreas específicas que muitas das vezes
crítica, o modelo hegemônico para o ensino em saúde, que se traduziu por “uma
37
iatrogênicas.
Figura 5- Esquema estruturado a partir das reflexões da formação em saúde para o exercício
profissional.
2011). Tomar cuidado para que não se torne uma “panacéia” como comenta Merhy
da interação ensino-serviço.
cultural, o que ampliaria a sua autonomia. Os autores chama a atenção que esse
Essa formação em saúde nas diferentes profissões que integram esse campo
emergidos dos velhos e novos conflitos e, portando o cuidado, prática orientada para
ser/auto-organização).
41
condicionantes da saúde.
exercício integrador dos conteúdos como eixo de aprendizagem, uma vez que as
Gonçalves et. al. (2009) apresentam dois momentos para a atuação médica,
uma no início do século XX, com práticas voltadas para a experiência pessoal e a
o indivíduo sob a assistência médica deveria ser considerado a partir das interfaces
autor, com a informação que esse desencadeia com maior vigor a partir da reforma
Cabe salientar que o Ministério da Saúde não enviou delegados para essa
conferência, comentam Stralen, et. al. (2008) que mesmo assim o Brasil já estava
Saúde e Saneamento).
4
A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata aos doze dias do mês
de setembro de mil novecentos e setenta e oito, expressando a necessidade de ação urgente de todos os
governos, de todos os que trabalham nos campos da saúde e do desenvolvimento e da comunidade mundial
para promover a saúde de todos os povos do mundo, formulou a declaração. Recomenda a leitura da carta em
http://bioeticaediplomacia.org/wp-content/uploads/2013/10/alma-ata.pdf.
43
algumas práticas, deixando claro que o esgotamento desse tema não se dá apenas
vieses que dificultam a conversa das matrizes nas diferentes escolas formadoras,
44
Os autores, Anderson, Demarzo, Rodrigues (2007), citam Byrne et. al. (1977)
justificando sete razões principais para a incorporação dessa proposta de ensino nos
5
Cabe como exemplo o Promed, Aprender SUS, Pró-Saúde entre outros que favorecem as propostas de
intensificar os princípios do SUS.
6
É possível perceber nas competências, habilidades e atitudes específicas uma interlocução do cuidado a partir
da determinação social da saúde e processo saúde-doença. Sugere-se a leitura das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Medicina em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Med.pdf>.
45
devem vivenciar o cenário para quem irá prestar o serviço, na proposta integral e
que esse caminho abre novos campos de ensino, pesquisa e extensão à escola,
WONCA, como também pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que tem
Família (ESF) não conseguir rever a sua forma de propor o cuidado. Franco e Merhy
funcionamento”.
7
Esse tipo de modelo é centrado no atendimento de doentes (demanda espontânea ou induzida pela oferta)
apresenta vários sérios limites para uma atenção comprometida com a efetividade, equidade e necessidade
prioritária em saúde, ainda que possa proporcionar uma assistência de qualidade em determinadas situações.
Recomenda-se ler o texto de Telma Terezinha Ribeiro da Silva. Modelos assistências em saúde. Disponível em
http://www.fef.unicamp.br/fef/qvaf/livros/livros_texto_ql_saude_cole_af/saude_coletiva/saude_coletiva_cap
6.pdf.
47
objetos que se diferem de país para país, e de região para região assim
cuidar, é assistir o ser humano em suas necessidades básicas, o que torna essa
prática em saúde.
Figura 7- Dimensões do cuidado frente ao novo paradigma de estrutura enquanto objeto de formação
em enfermagem para os serviços de saúde.
sociedade. Esse ato não deixa de lado a sensibilidade da prática cotidiana, soma ao
Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001).
Dado esse entendimento autores como Almeida, Rocha, (1986); Rocha, (1987);
enfermagem enquanto uma prática social, uma parcela do trabalho em saúde que
discurso acompanhado durante vários debates de se criar “um novo modo de fazer
saúde”.
profissional que se forma para atuação nesse nível de atenção não é adequado o
pelo menos três campos de tensão, que devem ser observados pelo modo de se
8
Vergara, S. C. Gestão de Pessoas. São Paulo. Atlas. 2000.
52
profissional médico.
Argumenta Schimidt (2008) que para essa mudança, é necessário que essas
centrais do SUS. O olhar para essa questão não é tão novo, apresentado já no texto
dessa discussão principalmente pela ampliação que esse modelo oportuniza para o
que não foi descartar em mudanças de exercício presidencial ocorrido em 2002, haja
integral.
55
DE SAÚDE NA APS.
por meio do saber científico, o que é ou não legítimo enquanto normal e patológico,
desvela o olhar na “clínica do corpo de órgãos”, tocante afirmação dada por Merhy,
científico, não basta, para dar conta de produzir abordagens dos processos
Por isso, revisitar o campo dos processos de trabalho sob um novo prisma, o
máquina (Koerich, et. al. 2007), não é discutir equipamentos e nem o moderno e o
quando analisadas pela ótica da experiência, não devemos entender essa como
uma aquisição de conhecimento que materializa em saber com base nela. Por isso a
experiência, com algo que deve tirar o sujeito de si, do lugar que está, capaz de
corrobora que, a experiência, não deve ser simplesmente repetida, mas deve se
Boaventura de Souza Santos (1997) como tensão, ruptura e transição, expõe a uma
identidade e não uma identificação com o cenário, além do mais, os modelos ideais
conservação.
reconstrução dos caminhos, trajetórias e valores vivos de uma nova concepção dos
perspectiva do cuidado e, como tal, conduz para a dimensão do corpo vivo. Nesse
caso, Ceccim e Carvalho (2011) atribuem a esse corpo uma interação socius e o
nexos que a tecnologia não possui significado operante se o conhecimento não for o
sentido mais amplo que conduz todo o processo. Contribui Merhy (2002)
somente nos finais dos cursos, quando o estudante vai para o estágio
prática.
comunidade.
59
2. OBJETIVO GERAL
Saúde.
Saúde.
3. MÉTODO DE PESQUISA
serviço de terceirização.
Saúde que estavam com vínculo no nível de Atenção Primária à Saúde, que não
trabalho dos profissionais e sua localização. O segundo aspecto direciona aos dados
ambiente de trabalho.
TCLE foi entregue o questionário, o qual eles tinham dois dias para responder,
dispersão.
Windows 17.0.
4 RESULTADOS
Saúde da Família.
Profissão Nível de
Médico Enfermeiro significância&
Unidade Saúde da Família 17 31
70,8 81,6
Unidade Básica de Saúde N 7 5
% 29,2 13,2 0,18
Unidade Mista: Saúde da - 2
Família + Pronto Atendimento
- 5,3
24 horas no mesmo local
Total N 24 38
% 100,0 100,0
&
: Teste de Qui-quadrado
enfermeiros. Nota-se uma maior prevalência do sexo feminino, sendo a cor de pele
branca, estado cível casado com o vínculo CLT de trabalho. Pelo teste de Qui-
Tabela 3- Distribuição por sexo, cor de pele, estado civil e vínculo empregatício
por profissão no município de Guarujá S.P.
Profissão Nível de
Médico Enfermeiro significância&
Sexo
Masculino N 13 3
% 54,2 7,9 <0,001
Feminino N 11 35
% 45,8 92,1
Cor de Pele
Negra N - 3
% - 7,9
Branca N 18 24
% 75,0 63,2
Amarela N 1 1 0,48
% 4,2 2,6
Parda N 5 10
% 20,8 26,3
Estado Civil
Solteiro N 12 12
% 50,0 31,6
casado/união estável N 10 24
% 41,7 63,2 0,25
Separado N 2 1
% 8,3 2,6
Viúvo N - 1
% - 2,6
Vínculo Empregatício
Estatutário N 4 5
% 16,7 13,2
CLT N 15 31 0,14
% 62,5 81,6
Contrato Temporário N 5 2
% 20,8 5,3
&
: Teste de Qui-quadrado
66
Tabela 4 – Distribuição por sexo, cor de pele, estado civil e vínculo empregatício por
profissão no município de Guarujá S.P.
Nível de
Brasileiro Estrangeiro significância&
Sexo
Masculino N 12 1
% 63,2 20,0
Feminino N 7 4 0,11
% 36,8 80,0
Cor de Pele
Branco % 16 2
N 84,2 40,0
Amarelo % 0 1 0,05
N 0 20,0
Pardo % 3 2
N 15,8 40,0
Estado Civil
Solteiro N 8 4
% 42,1 80,0
casado/união estável N 10 0 0,09
% 52,6 0
Separado N 1 1
% 5,3 20,0
Vínculo empregatício
Estatutário N 4 0
% 21,1 0 <0,01
CLT N 15 0
% 78,9 0
Contrato Temporário N 0 5
% 0 100,0
&
: Teste de Qui-quadrado
distribuição entre estrangeiros iguais para branca e parda. O estado civil para
trabalho os brasileiros são regidos pela CLT, enquanto os estrangeiros estão com
contratos temporários.
67
estarem no Brasil, somente 4 (80%) responderam, sendo que passaram por Cuba,
.
68
tabela que houve mais de uma especialização por profissional, sendo que alguns
Nota-se que dos profissionais que possuem titulação no nível Stricto Sensu
saúde de atuação.
70
Nível de
USAFA UBS Significância&
N % N %
Sexo
Masculino 9 52,9 4 57,1 Fisher
Feminino 8 47,1 3 42,9 1,00
Cor da Pele
Branca 12 70,6 6 85,7
Amarela 1 5,9 - - 0,68
Parda 4 23,5 1 14,3
Estado Civil
Solteiro 9 52,9 3 42,9
casado/união
7 41,2 3 42,9
estável 0,77
Separado 1 5,9 1 14,3
Filhos
Sim 7 41,2 4 57,1 Fisher
Não 10 58,8 3 42,9 0,66
Vínculo Empregatício
Estatutário 0 - 4 57,1
CLT 15 88,2 0 - 0,001
contrato
2 11,8 3 42,9
temporário
&
: Teste de Qui-quadrado
análise uma associação para essa relação USAFA – vínculo CLT, já em relação aos
apresentados na tabela 10, a prevalência dá-se entre o intervalo de 3,25 anos até 29
anos de formados, ao contrário dos que atuam na UBS que possuem tempo de
Nível de
USAFA UBS Significância&
N % N %
Faixa de Formação
0,16I------------3,25 7 41,0 1 14,0
3,25I------------8,25 4 24,0 1 14,0 0,30
8,25I------------29,0 4 24,0 2 29,0
>29,0 2 12,0 3 43,0
&
: Teste Qui-Quadrado.
relação à idade, expressa uma média superior para a idade, tempo de experiência
para os profissionais médicos que atua nas USAFAs, a maior frequência afirma não
72
Tempo de
experiência Tempo de
no nível de Tempo no formação
Idade atenção¥ município em anos
USAFA
Média 35,50 80,82 21,88 10,54
Mediana 32,00 36,00 12,00 6,75
Desvio Padrão 9,72 95,12 25,43 10,68
Mínimo 26,00 2,00 2,00 0,17
Máximo 60,00 350,00 96,00 33,33
Percentil 25 29,00 15,50 8,50 2,50
50 32,00 36,00 12,00 6,75
75 41,75 118,50 20,00 17,75
UBS
Média 49,00 320,67 145,17 23,37
Mediana 50,00 279,00 31,00 29,00
Desvio Padrão 14,98 185,05 213,70 15,14
Mínimo 28,00 160,00 3,00 2,25
Máximo 65,00 523,00 523,00 43,58
Percentil 25 31,00 160,00 3,75 4,25
50 50,00 279,00 31,00 29,00
75 65,00 523,00 340,00 32,25
Nível de significância& 0,065 0,012* 0,812 0,076
&
: Teste U Mann-Whitney; ¥ tempo de experiência no nível de atenção.
73
Tabela 12- Distribuição em relação a satisfação de médicos pelo apoio prestado pelo
coordenador da unidade, relacionamento entre os membros da equipe, comunidade
e seu serviço de saúde no município de Guarujá S.P.
Nível de
USAFA UBS Significância&
Nº % Nº %
Satisfação com o apoio prestado pelo coordenador do serviço de saúde
Péssimo 1 5,9 - -
Ruim 3 17,6 - -
Regular 2 11,8 1 14,3 0,45
Bom 10 58,8 4 57,1
Excelente 1 5,9 2 28,6
Satisfação com o relacionamento entre membros da sua equipe de saúde
Regular 4 23,5 -
Bom 7 41,2 3 42,9 0,33
Excelente 6 35,3 4 57,1
Satisfação com o relacionamento entre a comunidade e seu serviço de saúde
Regular 2 11,8 - -
Bom 13 76,5 5 83,3 0,67
Excelente 2 11,8 1 16,7
&
: Teste Exato de Fisher
saúde do município.
75
Nível de
USAFA UBS Significância&
Nº % Nº %
Satisfação com o trabalho na sua unidade de Saúde
Regular 3 17,6 2 33,3
Bom 12 70,6 3 50,0 0,65
Excelente 2 11,8 1 16,7
tabela 14. Nota-se que essa prática na maior prevalência não foi aplicada pela
76
gestão. Cabe observar que uma menor prevalência dá-se pela qualificação
Tabela 14- Distribuição de bônus ou benefícios que médicos receberam por causa
da experiência profissional, qualificação na área e alcance de metas no município de
Guarujá S.P.
nas unidades para os médicos das USAFA. Em relação ao tempo de vínculo com a
Tabela 15- Análise descritiva para os médicos em relação a carga horária, locais de
trabalho, número médio de consultas e porcentagem de agendamento e tempo de
formação no município de Guarujá S.P.
Nº médio
de
Locais consultas
que Hora de por Porcentagem Tempo de
trabalha trabalho semana de vínculo
Carga fora da semanal/ na agendamento com a
Horária Unidade todos os Unidade de consultas unidade
Semanal de Saúde vínculos de Saúde na Unidade. de saúde
USAFA
Média 37,94 1,12 52,82 109,59 76,07 18,24
Mediana 40,00 1,00 48,00 120,00 80,00 12,00
Desvio Padrão 5,32 1,05 19,96 26,63 15,00 18,67
Mínimo 20,00 0,00 30,00 50,00 50,00 2,00
Máximo 40,00 3,00 100,00 150,00 100,00 77,00
Percentil 25 40,00 0,00 40,00 92,50 70,00 8,00
50 40,00 1,00 48,00 120,00 80,00 12,00
75 40,00 2,00 52,00 124,00 90,00 19,50
UBS
Média 30,29 0,71 46,57 97,14 71,43 136,43
Mediana 32,00 0,00 40,00 80,00 85,00 22,00
Desvio Padrão 10,03 0,95 13,40 27,52 25,28 198,33
Mínimo 20,00 0,00 32,00 80,00 30,00 3,00
Máximo 40,00 2,00 70,00 150,00 90,00 523,00
Percentil 25 20,00 0,00 40,00 80,00 40,00 4,00
50 32,00 0,00 40,00 80,00 85,00 22,00
75 40,00 2,00 60,00 120,00 90,00 279,00
Nível de
0,099 0,418 0,494 0,187 0,891 0,383
Significância&
&
: Teste U de Mann-Whitney
outros vínculos aos profissionais das USAFAS, mesmo expressando em uma menor
Nível de
USAFA UBS Significância
&
Nº % Nº %
Carga horária semanal na unidade de saúde
20 1 5,9 3 42,9
30 1 5,9 0,08
32 - - 1 14,3
35 1 5,9
40 14 82,4 3 42,9
&
: Teste Exato de Fisher
Tabela 17- Distribuição dos locais de trabalho fora da unidade de saúde dos
profissionais médicos no município de Guarujá S.P.
Nível de
USAFA UBS Significância&
Nº % Nº %
0 6 35,3 4 57,1
1 5 29,4 1 14,3 0,59
2 4 23,5 2 28,6
3 2 11,8 - -
&
: Teste Exato de Fisher
79
Tabela 18- Distribuição de horas trabalhadas por semana de médico com todos os
vínculos empregatícios no município de Guarujá S. P.
Nível de
USAFA UBS
Significância&
Nº % Nº %
30 1 5,9 - -
32 0 1 14,3
40 6 35,3 3 42,9
44 0 1 14,3 0,11
48 2 11,8 0 -
52 5 29,4 0 -
60 0 - 1 14,3
70 0 - 1 14,3
72 1 5,9 - -
100 2 11,8 - -
&
: Teste Exato de Fisher
Tabela 19- Distribuição do número médio de consultas médicas por semana nas
unidades de saúde no município de Guarujá S.P.
Tabela 21- Relação das consultas médicas, por médicos, nas unidades de saúde do
município de Guarujá S.P.
tabela 19, apresenta maior prevalência para a quantidade de 100 a 120 consultas
expressa de preparo para uma entrevista familiar, para uma consulta individual com
pelos profissionais médicos, na tabela 23, percebe-se que a maior prevalência para
dos, médicos, da UBS que às vezes sentem essa capacidade para a prática.
84
sexo é feminino e cor da pele amarela, para ambas as unidades. Quando analisado
solteiro para UBS. Ao abordar a questão de filhos a proporção de ter ou não são
Nível de
USAFA UBS Significância&
Nº % Nº %
Sexo
Masculino 3 9,1 - -
feminino 30 90,9 4 100,0 1,00
Cor da Pele
Branca 3 9,1 - -
amarela 20 60,6 4 100,0 0,29
Parda 10 30,3 - -
Estado Civil
Solteiro 9 27,3 3 75,0
casado/união estável 23 69,7 1 25,0 0,16
Separado 1 3,0 - -
Filhos
Sim 16 48,5 2 50,0
Não 17 51,5 2 50,0 0,95
Vínculo Empregatício
Estatutário - - 4 100,0 <0,001*
CLT 31 93,9 - -
Contrato temporário 2 6,1 - -
&
: Teste Exato de Fisher
enfermeiros que atuam nas USAFA. Já os que atuam nas UBS todos possuem
Nível de
USAFA UBS Significância&
N % N %
Faixa de Formação
0,67I---3,25 10 31,0 - -
3,25I---6,25 9 28,0 - - < 0,001
6,25I---8,25 10 31,0 -
>8,25 3 10,0 4 100,0
&
: Teste Exato de Fisher
profissional, tendo que a média é maior para os que atuam nas UBS.
básica do município. Para os que estão lotados nas USAFAS, a maior prevalência, é
classificada como bom, já para os que estão na UBS a avaliação é regular. Quando
Tempo de
experiência
profissiona Tempo no Tempo de
Idade l no nível município formação
(anos) de atenção (meses) (anos)
USAFA
Média 34,72 29,94 18,71 6,57
Mediana 33,00 21,00 17,00 6,25
Desvio Padrão 8,36 28,08 16,96 5,25
Mínimo 24,00 1,00 1,00 0,67
Máximo 53,00 123,00 90,00 24,25
Percentil 25 28,00 15,00 10,00 3,35
50 33,00 21,00 17,00 6,25
75 41,00 39,00 22,00 8,25
UBS
Média 39,50 148,67 174,50 18,75
Mediana 38,00 112,00 148,00 14,75
Desvio Padrão 8,70 125,10 79,05 11,27
Mínimo 31,00 46,00 114,00 10,25
Máximo 51,00 288,00 288,00 35,25
Percentil 25 32,00 46,00 117,50 11,00
50 38,00 112,00 148,00 14,75
75 48,50 288,00 258,00 30,50
Nível de Significância& 0,315 0,014 0,000 0,001
satisfação com o trabalho na sua unidade de saúde para os que estão lotados nas
USAFA, a maior prevalência, é de classificar como bom, para os que estão nas UBS
maior dar-se-á para os enfermeiros das USAFA como bom e para os da UBS
alcance de metas alcançadas todos afirmam não terem tido esse benefício ou
souberam informar.
Coordenador da Unidade
SIM 8 24,2 3 75,0
NÃO 25 75,8 1 25,0 0,04*
&
: Teste Exato de Fisher
95
Nível de
USAFA UBS Significância&
Nº % Nº %
Nível de
USAFA UBS Significância&
Nº % Nº %
USAFA. Para a quantidade de locais que trabalha fora o vínculo com a unidade de
97
saúde percebe-se variação somente para os que estão lotados nas USAFAS e que
que a USAFA possui maior média para essa variável, ao observar a mediana
Tabela 33- Análise descritiva para as variáveis, carga horária semana de trabalho,
quantidade de locais que trabalha fora o vínculo com a unidade de saúde, hora de trabalho
de todos os vínculos, número médio de consultas por semana e porcentagem de
agendamentos de consultas e tempo de vínculo com a unidade de saúde no município de
Guarujá S.P.
Locais
que Número Tempo
trabalh médio de Porcentage de
a fora consultas m de vínculo
Carga da Hora de por agendamen com a
Horária Unidad trabalho semana na to de unidade
Semana e de semanal/todo Unidade consultas de
l Saúde s os vínculos de Saúde na Unidade. saúde.
USAFA
Média 40,00 0,27 47,63 128,61 63,96 14,13
Mediana 40,00 0,00 40,00 46,00 70,00 16,00
Desvio
0,00 0,52 15,29 371,16 24,99 9,09
Padrão
Máximo 40,00 0,00 40,00 12,00 12,00 1,00
Mínimo 40,00 2,00 88,00 2000,00 95,00 39,00
Percentil 25 40,00 0,00 40,00 30,00 40,00 4,00
50 40,00 0,00 40,00 46,00 70,00 16,00
75 40,00 0,50 40,00 68,75 85,00 21,00
UBS
Média 37,50 0,00 37,50 58,67 70,00 117,75
Mediana 40,00 0,00 40,00 80,00 80,00 80,00
Desvio
5,00 0,00 5,00 36,95 17,32 119,90
Padrão
Mínimo 30,00 0,00 30,00 16,00 50,00 23,00
Máximo 40,00 0,00 40,00 80,00 80,00 288,00
Percentil 25 32,50 0,00 32,50 16,00 50,00 28,75
50 40,00 0,00 40,00 80,00 80,00 80,00
75 40,00 0,00 40,00 80,00 80,00 244,50
Nível de
0,435 0,463 0,190 0,681 0,813 0,000
Significância&
99
mesmo tipo de jornada com exceção de um sujeito que esta vinculado a carga
horária de 30 horas.
USAFA UBS
Nível de
Nº % Nº %
Significância&
0 25 75,8 4 100,0
1 7 21,2 - - 0,54
2 1 3,0 - -
&
: Teste Exato de Fisher
USAFA UBS
Nível de
Nº % Nº %
Significância&
30 - - 1 25,0
40 25 78,1 3 75,0
60 1 3,1 - - 0,18
64 1 3,1 - -
76 3 9,4 - -
84 1 3,1 - -
88 1 3,1 - -
&
: Teste Exato de Fisher
enfermeiros por semana na unidade de saúde, observa uma prevalência maior para
unidades de saúde que a prevalência maior destina-se nas USAFA para 40%, nas
Tabela 37- Distribuição do número médio de consultas dos enfermeiros por semana
nas unidades de saúde do município de Guarujá S.P.
Em relação aos que se vinculam à UBS a maior prevalência para todas as variáveis
Entrevista Familiar
Ocasionalmente 1 3,1 - -
as vezes 5 15,6 - -
Frequentente 8 25,0 2 100,0 0,16
Sempre 18 56,3 - -
Genograma/ “Familiograma”
Nunca 4 12,5 - -
Ocasionalmente 3 9,4 - -
as vezes 7 21,9 - - 0,77
Frequentente 11 34,4 1 100,0
Sempre 7 21,9 - -
mesma distribuição para a variável execução das ações comunitárias. Nas mesmas
Planejamento
ocasionalmente 1 3,4 - -
as vezes 2 6,9 1 50,0 0,19
frequentemente 11 37,9 1 50,0
Sempre 15 51,7 - -
Desenvolvido
ocasionalmente 1 3,4 - -
as vezes 2 6,9 1 50,0
frequentemente 11 37,9 1 50,0 0,19
Sempre 15 51,7 - -
Avaliação
ocasionalmente 1 3,4 - -
as vezes 2 6,9 1 50,0 0,18
frequentemente 10 34,5 1 50,0
Sempre 16 55,2 - -
&
: Teste Exato de Fisher
essas práticas.
5 DISCUSSÃO
Vieira, et. al. (2004) comentma que no início da década de 1990, com a
de Saúde. Essas formaram a nova estratégia de atenção primária, mesmo que não
proposta de organização.
reorganização das ações de saúde. Essa portaria, revogada pela Portaria 2.488/GM,
eixo dialogado por muitos autores sobre as distinções dessa nomenclatura, citamos
Nesse cenário, percebe-se que apesar das diretrizes dadas pela Política
possui a mescla de atenção à saúde no nível primário pelos dois tipos de unidades
Estratégia Saúde da Família (ESF). Afirmam os autores Vieira, et. al. (2004) que a
reprimida.
Saúde da Família (USAFA) entre outros, porém, todas com os mesmos princípios da
APS.
formação profissional trabalhados nos textos de Almeida, et. al. (1995); Ibñez, et. al.
(2006). Vieira, et. al. (2004) apontam que uma das novas práticas são as visitas
da saúde.
114
Stralen et. al. (2008) comentam que estudos internacionais têm evidenciado
que a APS conduz impacto positivo para os indicadores de saúde, pela garantia da
qualidade global da atenção nas ações preventivas que impactam nos problemas
família e comunidade.
Macinko, Guanis, Souza (2006); Bezerra (2006), Ibañez, et. al. (2006); Facchini, et.
Pires, et. al. (2012), constitui de diálogos entre a parte técnica e política orientada
por diretrizes políticas e sanitárias. Peduzzi (1998) faz uma explanação a partir da
modelos assistenciais em saúde. Pires, et. al. (2012) afirmam que esses dois
Compreende-se que um território que divide a atenção para esses dois modelos
médicas, não encontradas na ESF por possuir um quadro médico generalista - pode
115
com maior rapidez por um especialista, além de outros indicadores apontados por
princípios do SUS e da APS, porém, mesmo que a ESF trabalhe com os princípios
de Pereira, Barcellos (2006), salvo o caso de urgência ou emergência que deve ser
apontou que as UBS, postos ou centros de saúde, são procurados com maior
frequência por indicarem ter uma fonte regular de cuidados. Perpassa para a
Ronzani, Silva, (2008), Pires, Gõttems (2009) afirmam que desde a criação do
Uma das especificidades que chamam atenção se diz respeito à atuação dos
Silva (2008) identificar o trabalho na APS como proposta de trabalho que, muita das
de grupos.
função administrativa.
Campos, Malik (2008) comentam que para o estado de São Paulo a Secretaria de
Cabe salientar que durante esse processo, ano de 2001, ocorre um impulso
prevalência do sexo masculino, branco, solteiro, não possuem filhos para as USAFA.
denominam-se de cor amarela, casado/união estável e com filhos. Nas UBS todas
são do sexo feminino, com maior prevalência para a denominação de cor amarela,
MUNICÍPIO DE GUARUJÁ.
Cotta, et. al. (2006) destaca que a formação e educação dos profissionais
Merhy (2000), Nascimento, Oliveira (2010) que as condições necessárias para essa
Educação (CNE).
enfermeiros.
119
maior prevalência menor que cindo anos para o intervalo de formação quando
prevalência tiveram intervalo menor de quatro anos, e das UBS maiores de vinte e
Pública/Saúde da Família.
Cotta, et. al. (2006) ao estudar médicos da saúde da família, apresentam que
75% possuem especialidades, porém não todos com o enfoque especializado para o
Segurança do Trabalho.
Tomasi, et. al. (2008) apresentam que 37% dos seus profissionais possuíam
especialização, Campos, Malik (2008) relatam que 58,6% dos médicos possuíam
Família. Na pesquisa de Loch-Neckel, et. al. (2009) somente 20% não possuíam
expressam o perfil para o trabalho na área da saúde coletiva. Ronzani, Silva, et. al.
(2008). Matumoto, et. al. (2011) relatam que os profissionais em seu estudo, tiveram
em cursar especializações, porém não com foco na saúde da família e sim nas
demais áreas especializadas. Corrobora Lopes, Marcon (2012) que a maioria referiu
não ter tido, durante a formação qualquer experiência no trabalho com família, tendo
(2011) afirmam que a falta de médico para atuação nos programas se dá por conta
(2011), Almeida, Fausto, Giovanella (2011) que o olhar ainda está associado à
121
sentiram-se pouco capacitados para exercer suas funções. Sant’Ana (2000) justifica
o fato de que o profissional que atua na linha de frente está distante das
dimensão.
Loch-Neckel, et. al. (2009), Moretti-Pires, Campos (2010) fazem uma crítica
Sistema Único de Saúde, dado o impacto que essa proposta tende a fazer na
transformação da prática.
Fadel, et. al. (2008) admitem que um dos grandes entraves do PSF refere-se
à questão dos RHs, complementamos que esse cenário também diz respeito ao
próprio Sistema de Saúde como um todo. Os autores fazem o discurso que carece
Cotta, et. al. (2006), Oliveira, Spiri (2006), Oliveira, Marcon (2007),Lopes,
Nascimento, et al. (2011), Matumoto, et. al. (2011), Lopes, Marcon (2012)
família, enfatizando o atendimento individual. Facchini, et. al. (2006); Fadel, et. al.
Figura 8- Recursos humanos em saúde. Fonte: Mercer, et. al. (2003) apud Pierantoni, Varella e
França (2004)
al. (2011) que uma reflexão do profissional para a clínica ampliada - ferramenta essa
leigo, além da rica contextualização histórica que Souza, Hamann (2009) faz sobre a
humanos.
trabalho e salários. No caso do Brasil, não sendo ainda um país desenvolvido, o ano
de 2013 foi marcado por uma política de abertura para recrutamento de profissionais
serviços.
Comentam Kline (2003), Bucham, Sochalski (2004), Campos, Mailik (2008) que
esses acelerados níveis de migração indicam, tanto para o país que cede seu
treinamento, totalizando 10 (58,8%), nas UBS nenhum profissional passou por essa
(2008) 84,6 % dos profissionais médicos tiveram capacitação básica para o trabalho.
Cotta, et. al. (2006), Moretti- Pires, Campos (2010) comentam que nenhum dos
capacitação. Lopes, Marcon (2012) apresentam que a maior parte dos profissionais
Oliveira, Spiri (2006), Lopes, Marcon (2012) obtêm uma reflexão de que o
curto espaço destinado para essa modalidade de treinamento pode ser pouco
interação do ensino para o serviço. No mesmo estudo, Campos, Malik apontam que
menor o grau de rotatividade, por conseguinte maior facilidade para a fixação prática
mesmo que por leis as organizações que exercem a função pública deva garantir os
tabela 30, sendo que somente um enfermeiro da UBS julga não ser responsável
técnico.
quatorze anos.
aproximadamente dois anos para USAFA e doze anos para os das UBS.
amostra para essas unidades, Saúde da Família, de profissionais novos que relatam
Fadel, et. al. (2008) ao analisar o tempo de vínculo dos profissionais na saúde
da família, relatam que 94,8% trabalhavam há mais de três anos, sendo que 67,9%
(2009) apresentam que 26,6% estavam a menos de seis meses na saúde da família,
trabalhadores que integram as UBS, esses, possuem vínculo há mais de dez anos.
Tomasi, et. al. (2008) expõe que a maioria dos trabalhadores estava vinculada às
UBS há mais de dois anos, sendo que o tempo de trabalho e experiência na UBS
contratação de muitos médicos para esse nível se dá por recém-formados, que após
diz respeito à finalidade a que o trabalho é proposto, a segunda ao objeto que será
suas ações pode impulsionar, regular e controlar a troca de material com o meio,
humano com a sua própria ação, impulsiona, regula, controla seu intercambio
material com a natureza... Ele não transforma apenas o material sobre o qual opera;
constitui a lei determinante do seu modo de operar e ao qual tem de subordinar sua
objeto de ação cuidar como de educar (PIRES, 2008, 2009) capazes de traduzir
do trabalho.
Para Martinez, Paraguay (2003), Vieira, et. al. (2004) Gonçalves (2010) a
satisfação é um conceito complexo e subjetivo. Vieira, et. al. (2004) relaciona-a com
trabalho harmônica aos fatores externos, exposto por Martinez, Paraguay (2003). Os
bom, seguindo o mesmo para as UBS. Em relação aos enfermeiros das USAFA o
nível é bom, diferente dos que estão nas UBS que julgam regular.
das UBS que são únicos na unidade e são os responsáveis técnicos e esses
David, et. al. (2009) demostram que a insatisfação com a coordenação chega
atendimentos além das promessas feitas de melhoria nas condições de trabalho que
como uma engrenagem, corrente em que cada membro deve contribuir com
Colomé, Lima (2006), Araújo, Rocha (2007), Fadel, et. al. (2008) abordam que
Vieira, et. al. (2004), Colomé, Lima (2006), Araújo, Rocha (2007), Fadel, et. al.
cada profissional.
133
uma proposta com a similaridade da prática, o que resulta para nossas maiores
Fadel, et. al. (2008) comentam que as causas colocadas por profissionais que
da equipe além do suporte para o desenvolvimento das ações ligado muitas das
comunidade com os serviço de saúde em seu estudo chegou a 71,4% na visão dos
134
marcam o nível bom, em relação aos das UBS, a distribuição de maior prevalência
médicos das USAFA e UBS julgam em maior prevalência regular e bom, para os
enfermeiros mostra o que Araújo, Oliveira (2009) expõem em sua maior prevalência
a avaliação de bom exprime uma real satisfação. No estudo de Cotta, et. al. (2006) a
considera razoável.
comentam que os salários dos profissionais da saúde da família têm sido superior à
remuneração das demais especialidades médicas como observado por Tomasi, et.
al. (2008) ao falar das duas categorias profissionais trabalhadas nessa pesquisa,
136
médicos e enfermeiros.
Estudos de Machado, (2002); Baldani, et. al. (2005); Oliveira, Saliba, (2005);
Fadel (2008), Tomasi (2008) destacam que a discrepância salarial existente entre os
profissionais chegam a valores de renda média até três vezes maior para os
colocada por Oliveira, Saliba (2005), de um modelo ainda arraigado aos serviços de
CLT e Contrato Temporário. Para os enfermeiros, todos que estão lotados nas UBS
são servidores públicos, diferente dos que estão nas USAFA, que são vinculados
USAFA seguem a avaliação de bom, porém para os da UBS, esses atribuem o grau
de excelente. Tomasi, et. al. (2008) comentam que dois terços dos profissionais de
de Cotta, et. al. (2006) todos os enfermeiros e a maioria dos médicos foram
diferente da pesquisa de Fadel, et. al. (2008) onde os concursados chegam a ocupar
137
47,4% dos cargos, mesmo assim existe a contratação por indicação política e por
contratos temporários, Nota-se no estudo de Tomasi, et. al. (2008) que a proporção
et. al. (2006), Friedrich, Pierantoni (2006), Campos, Malik, (2008), David, et. al
propagada pela abertura ao “terceiro setor” (Canabrava, et. al. 2007) destacam as
Corroboram David, et. al. (2009) que essa expansão de mercado no trabalho
formas mais precárias de vinculação profissional, tais como contrato verbal, informal,
e 13,2% CLT.
Farah (2001) que as parcerias, novos arranjos institucionais com o terceiro setor,
Santos (2012, p.1) que define esse ato como parte de uma decisão estratégica que
Asseguram David, et. al. (2009) que esse modo de fazer a gestão pode
trabalho. Cotta, et. al. (2006) ao abordar esse tipo de contrato comenta que um dos
consequências para o planejamento em saúde, afirma Melo, et. al. (2008) que a
problemático.
Pública.
Sinalizam Fadel, et. al. (2008) que deve ser considerado a melhor forma de
como a forma mais eficaz para a fixação dos RHs. Salienta que esse tipo de
de não possuir, tanto para médicos como para enfermeiros, nas duas unidades em
USAFA possui em maior prevalência possuem um vínculo externo, os das UBS dois.
um.
remuneração, tendiam a buscar outras fontes de renda. Facchini et. al. (2006)
apresenta que as pessoas que estão vinculadas a outros vínculos empregatícios foi
Cotta, et. al. (2006) apresenta que 100% dos médicos e 67% dos enfermeiros
140
apresenta que 56,8% declaram possuir dois ou mais vínculos. Ao obserar David et.
Friedrich, Pierantoni (2006); David, et. al. (2009) comentam que na busca
trabalho parece não terminar, pode esse ser um dos fatores que expõe o profissional
a diversos riscos, sobretudo tendo em vista que o profissional, então lotado nas
40horas semanais tende a abrir mão do horário noturno por meio de plantões.
Tomasi, et. al. (2008) apresenta que a proporção média de trabalhadores com
de 1 a V.
141
Cotta, et. al. (2006) dirigem que a jornada de trabalho de sua amostra em
horaria de 40 horas. Tomasi, et. al. (2008) explana que os contratos de 40 horas
semanais incluem mais de dois terços dos trabalhadores do PSF, enquanto nas UBS
vínculos empregatícios inclui as horas das USAFA e UBS, médicos das USAFA e
esclarecidos e discutidos, gerando muitas das vezes insatisfação para essa prática
profissional.
valorização pessoal.
sua experiência profissional somete um médico da USAFA relatou ter tido esse
estabelecidas pela gestão todos os profissionais médicos afirmam nunca terem tido
(2011) apresentam outro panorama para a avaliação sendo que 80% dos
Ibañez et. al. (2006) expõem que a avaliação dos profissionais de saúde que
trabalham no PSF é melhor do que julgam aqueles que trabalham em UBS. Tomasi,
et. al. (2008) apresenta que os profissionais das UBS avaliam o serviço de saúde
como insuficiente.
semanais.
USAFA em maior frequência apontam que 80% são agendadas, variável superada
que devem ser incorporados para a prática, em análise dos dados das UBS
que essa unidade não possui população adstrita e trabalha conceitualmente com o
144
relatam que existe muita consulta agendada para poucas espontâneas, cabe
espontâneas com a entrada da saúde da família nos município, essas devem ser
de saúde da localidade.
às ações programadas, resultado desse processo o estudo mostrou que 80% dos
unidade. Expõem que as dificuldades de marcar consultas são entraves para que o
análise geral formulam estratégias e exprimem. Em comparação Fadel, et. al. (2008)
Valente, Teixeira (2008), Azeredo, et. al. (2007), Pereira, et. al. (2009), Silva,
Silva, Bousso (2010), Lopes, Marcon (2012) expressam que um dos alicerces que
é a atenção centrada na família. Ibañez et. al. (2006) expõe que o enfoque familiar
pressupõe:
família centra a família como objeto para a atenção. Quando abordamos um dos
Gomes, et. al. (2011) afirmam que o vínculo pressupõe uma forte relação de
comunidade.
pode restringir-se a ser puramente técnica e com grandes chances de não conseguir
Observa que em relação aos da UBS a entrevista familiar e consulta individual com
sendo que nenhum considerou sempre estar capacitado para tal atividade.
Para Ibañez et. al. (2006) o enfoque familiar e vínculo na avaliação dos
que atuam no PSF. Ocupa-se para esse tipo de abordagem a precisão profissional
para realizar a escuta qualificada, como comenta Guerreiro, et. al. (2013) a fim de
cooperar para a formação de sujeitos autônomos como exposto por Schimidt, Lima
verbaliza que só sentem executar Saúde da Família quando executa estão fazendo
o enfoque familiar. Comenta a autora que o médico mesmo na sua sala em consulta
individual, precisa ter esse enfoque para direcionar o atendimento para a medicina
materializa.
porém os autores evidenciam que não encontram orientações sobre como conduzir
11,6% - como núcleo de sentido para atuação profissional - representa uma baixa
comuns entre os profissionais para a orientação. A autora elenca esses pontos em:
1994, Kakehashi, Silva, 2001, Lopes, Marcon, 2012), garantindo laços de confiança
como algo que esta começando exatamente ali no momento do primeiro encontro
Expõe Mello, et. al. (2005), Moimaz, et. al. (2011) para conhecer a família é
gerações para possibilitar uma visão holística das mudanças de ciclo familiar
(MELLO, et. al. 2005; ATHAYDE, GIL, 2005; MACHADO, et. al. 2005; PAVARINI, et.
al. 2008; DITTERICH, GABARDO, MOYSÉS, 2009; PEREIRA, et. al. 2009,
externo com seus vínculos de menor e maior intensidade, além dos ciclos de
(MELLO, et. al. 2005; ATHAYDE, GIL, 2005; PEREIRA, et. al. 2009).
Machado, et. al. (2005) expõem que essas ferramentas embora tenham o
Lopes, Marcon (2012) explanam que os profissionais que atuam nas UBS
familiar não pertence a essa dimensão de cuidar para essa unidade. Comentário
competências para a sua prática tais variáveis. Nota-se que uma pequena
que a educação popular em saúde tem uma ação importante para induzir novas
saúde-doença.
médicos das USAFA sente-se sempre capacitados, das UBS frequentemente. Para
maior prevalência médicos das USAFA sente-se sempre capacitados, das UBS
para a ação.
154
de acompanhamento.
Guerrero, et. al. (2013) explana que pensar a ação a ser implementada, na
dimensão do planejamento, seu por que e como essa poderia ser mais efetiva, pode
Gomes, et. al. (2001) apresenta o PSF como um programa que possibilitou a
vigilância em saúde como sentido prático para o PSF em apenas 11,6% dos
para o segmento médico verificou uma atribuição inferior a esse quesito, tanto em
informações para orientar as ações de controle nos locais de saúde e a outra como
não esta fundamentado apenas na simples coleta de dados e análise destes, tem
como função a elaboração com fundamento científico as bases técnicas que guiarão
os fatores que interferem no processo saúde-doença (Vieira, et. al. 2004; Oliveira,
Vieira, et. al. (2004) expõe que a abordagem multiprofissional é vista como
multidisciplinares.
unidades.
e sempre.
sua própria categoria, com sua equipe de enfermagem, cirurgiões dentistas, técnicos
dentário.
modelo de atenção à saúde. Oliveira, Spiri (2006) ampliam a visão dos conflitos e
figura abaixo:
Figura 9: Disponível em Oliveira, Spiri (2006). Diagrama dos fenômenos desvelados na experiência
do trabalho em equipe no Programa Saúde da Família (PSF). Conchas, SP, 2004, p.732.
trabalho com uma interação da enfermagem com ações que são multiprofissionais.
uma reflexão na prática das UBS, resultado desses núcleos de competência na falta
Autores, Silva, Trad (2004-2005), Loch-Neckel, G. et. al. (2009), Gomes, et.
al. (2011) indicam que os programas de saúde coletiva colaboram para resolver
Moretti- Pires, Campos (2010) quando analisam o conteúdo imperativo das falas dos
integração.
trabalho multiprofissional.
estarem preparados.
Onocko-Campos, et. al. (2012) cometam que a atividade de grupo deve ser
Soares, Ferraz (2007) apontam que essa prática contribui para maior
uma doença crônica, tem por objetivo fortalecer e encorajar os grupos a caminhada
limitadores, que cooperam para que as equipes caiam muita das vezes em
empoderamento.
Acioli (2008), Torres, et. al. (2010), Maffacciolli, Lopes (2011) comentam
Soares, Silva (2008) fazem uma crítica ao uso do conhecimento empírico comentam
que esse oportuniza uma frágil leitura pouco aprofundada do processo grupal, o que
(1977) potencializam que é neste ambiente familiar que constroem “o conjunto das
mais poderosas forças” que irá influenciar a materialização dos objetivos da APS.
enxergar um domicílio como um espaço sem ritos e mitos. Esse é o maior desafio
nosso redor é o domicílio, nossa matriz, que traduzida do grego significa útero”, que
com o passar dos anos a precariedade do espaço familiar fez com que a rua se
Marcon (2012), Santos, Morais (2011), Kebian, Acioli (2011), Andrade, et. al. (2014)
Pereira, et. al. (2004), Santos, Morais (2011), Kebian, Acioli (2011), Moimaz,
et. al. (2011) comentam que o domicílio torna-se espaço que potencializa as práticas
e conformações com sua terapêutica. Pereira, et. al. (2004), Matumoto, (2011)
permanente.
participação de um sujeito que afirma sempre estar capacitado para essa prática.
Kebian, Acioli, 2011, Nascimento, et al. 2011). Tal transmissão é argumentada por
Elsen (2004), Borges, Oliveira (2011), Lopes, Marcon (2012) como construção de
Colabora Braz (2003, p.3) que o “cuidado prestado no domicílio não deve ser uma
profissional para desvendar, como propõem Matumoto, et. al. (2011), os achados
das entrelinhas.
Guerrero, et. al. (2013) comentam que a promoção do vínculo com os usuários por
família com os recursos da comunidade em que vive, como comenta Mano (2009).
(2009), Romanholi, Cyrino (2012), Andrade, et. al (2014) explanam que a visita
indivíduo e a sua família estão inseridos torna-se prática para os profissionais que
item 4.3.1, do Anexo A. No estudo de Gomes, et. al. (2011) a visita domiciliária
Família, apenas 10,7%. Lionello, et. al. (2012) comentam que em algumas unidades
Valente, Teixeira (2008), Romanholi, Cyrino (2012), Andrade, et. al. (2014)
(2005), caso contrário isso não aconteça ela deve ser considerada como apenas
uma mera ação social, Souza, Hamann (2009) expõem que o planejamento baseia-
critérios. Souza, Hamann (2009), Lopes, Marcon (2012) complementam que na fase
171
decisão.
Giacomozzi, Lacerda (2006), Andrade, et. al. (2014) cometam que para a
realização periódica semanal nas reuniões entre equipes envolvidas para direcionar
a assistência.
família”.
As autoras, Rehen, Trad (2005), Silva, et. al. (2010) apresentam que a
Cotta, et. al. (2001) colabora com a priorização de atenção dos profissionais
cuidado no nível primário. Tal priorização é tomada como crítica por Silva, Silva,
planejada.
perguntar aos profissionais que atuam na saúde da família onde 79,5% relatam
um perfil para o trabalho e por isso muitos não conseguem realizá-lo com eficácia.
papel social para o cuidado, vivem tensões próprias da produção dos atos de saúde
de atenção.
processo de trabalho e gestão nas unidades de saúde, tanto UBS como ESF, capaz
encontradas.
175
6 - CONCLUSÃO
embora.
de trabalho.
obter uma informação mais ampla e melhor sobre a comunidade. Portanto, exige
uma mudança estrutural na formação e nas práticas dos profissionais de saúde, que
176
centros formadores.
profissional além do vínculo com o município e com o trabalho na APS. Relação que
tratada, em questão, como uma política de recursos humanos não somente para a
UBS.
para a gestão.
6 - REFERENCIAL
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184
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http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n1/18.pdf> Acesso em 20 de Setembro de 2014.
ANEXOS
197
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, da pesquisa Perfil
de Médicos e Enfermeiros referente à Atenção Primária à Saúde no município
do Guarujá. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de
aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas
vias, uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa
você não terá nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com a
instituição que recebe assistência. Em caso de dúvida você pode procurar o Comitê
de Ética em Pesquisa da Universidade de Ribeirão Preto (16) 36037000. O objetivo
desse estudo é Identificar o perfil de médicos e enfermeiros que trabalham nas
unidades de saúde pertencentes à Atenção Primária, do município de Guarujá-
SP. Sua participação nesta pesquisa consistirá em responder as perguntas de um
questionário com questões de alternativa e abertas referentes à sua formação e
atuação profissional na Estratégia da Saúde da Família. Na pesquisa não há riscos
somente um possível desconforto que você possa apresentar ao responder as
perguntas pelo tempo dispendido ao preenchimento. Os benefícios para você
enquanto participante da pesquisa, é de contribuir para um estudo no qual visualiza
a atuação do profissional nessa área. Caso você não queira participar da pesquisa e
apresentar a garantia expressa de liberdade de retirar o consentimento não há
prejuízo da continuidade dessa pesquisa. Os dados referentes à sua pessoa serão
confidenciais e garantimos o sigilo de sua participação durante toda pesquisa,
inclusive na divulgação da mesma. Os dados não serão divulgados de forma a
possibilitar sua identificação. Você receberá uma cópia desse termo onde tem o
nome, telefone e endereço do pesquisador responsável, para que você possa
localizá-lo a qualquer tempo. Seu nome é Josué Souza Gleriano, telefones (inclusive
ligações a cobrar): (13) 81383077, e-mail: josue_gleriano@hotmail.com
Considerando os dados acima, CONFIRMO estar sendo informado por escrito e
verbalmente dos objetivos desta pesquisa.
Eu.................................................................................................................,
idade:........... sexo:...............Naturalidade:................portador(a) do documento RG
Nº:.................................................declaro que entendi os objetivos, riscos e
benefícios de minha participação na pesquisa e concordo em participar.
Assinatura do participante ou responsável: _________________________________
Assinatura do pesquisador principal:______________________________________
Assinatura do pesquisador principal:______________________________________
Testemunha:
___________________________________________________________________
Data (Cidade/dia mês e ano) _____________ de____ ______________de 20____.
198
Equipe Pesquisadora.
199
1- INFORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
1.1 Data do preenchimento do questionário: ____/______/____________.
1.2 Unidade de Federação: (UF)_____________
1.3 Município:______________________________________________________
1.4 Unidade de Saúde: Nome do PSF_____________________________________.
1.5 Em que tipo de unidade de Saúde da Família você trabalha?
( ) Unidade Saúde da Família
( ) Unidade Básica Tradicional: (Unidade Sanitária SEM Estratégia de Saúde da
Família )
( ) Unidade Mista: Saúde da Família + Unidade Básica Tradicional no mesmo
local.
( ) Unidade Mista: Saúde da Família localizada em Hospital
( ) Unidade Mista: Saúde da Família + Pronto Atendimento 24 horas no mesmo
local
( ) Não sei/ não se aplica
2- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
4 - PERFIL PROFISSIONAL
4.1- Mês/Ano que ingressou pela primeira vez na Atenção Primária à Saúde independente
do município ou unidade em que trabalha atualmente:
201
(mm/aaaa) _______/___________.
4.6- Qual o grau de satisfação com o apoio prestado a você pelo coordenador desde serviço
de saúde? (Se for o coordenador da unidade, responda em relação ao apoio pelo
coordenador da Saúde da Família do municipal).
4.7- Qual o grau de satisfação com o relacionamento entre membros da sua equipe de
saúde?
4.8- Qual o grau de satisfação com o relacionamento entre a comunidade e seu serviço de
saúde?
4.9- Qual o grau de satisfação com seu trabalho na sua unidade de saúde?
4.13- Você recebe algum bônus ou beneficio financeiro por causa da sua qualificação
profissional na área da Saúde da Família ( Residência ou Especialização na área de
Medicina da Família e Comunidade ou da Saúde da Família)?
4.14- Você recebe algum bônus ou beneficio financeiro como premiação por alcançar
determinadas metas?
4.15- Qual o seu grau de satisfação com o seu salário na Estratégia Saúde da Família?
4.17- Qual seu grau de satisfação com o tipo de vinculo empregatício que você possui na
Estratégia Saúde da Família?
4.20- Em quantos locais você trabalha fora da Unidade de Saúde? ____________ locais.
4.21- Quantas horas você trabalha por semana, levando em consideração todos os seus
locais de trabalho? _______________________________ horas/semana.
4.22- Qual o numero médio de consultas por semana que você atende na Unidade de
Saúde: __________________________________ consultas/semana
4.23- Qual a porcentagem das consultas na unidade são agendadas? ( consultas planejadas
com antecedência pelo profissional ou paciente, com hora marcada; não incluir consultas
espontâneas, marcadas no mesmo dia ou “fichas” previstas para distribuição no dia).
___________________ % das consultas são agendadas.
4.25- Como você avalia a relação entre consultas agendadas para poucas espontâneas:
203
7.13- Para desenvolver de forma adequada o trabalho nas Unidades de Saúde, algumas
ferramentas são importantes. Avalie sua capacidade Marcando com um X
classificando o grau de concordância com a frase “Sinto me capacitado nesta
atividade”.
ABORDAGEM FAMILIAR
“Sinto-me capacitado Sempre Frequentemente As vezes Ocasionalmente Nunca
nesse assunto”
Entrevista Familiar
Consulta individual
com Abordagem
Familiar
Genograma/
“Familiograma”
Intervenções
terapêuticas familiares
Comentários:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
ABORDAGEM COMUNITÁRIA
“Sinto-me capacitado Sempre Frequentemente As vezes Ocasionalmente Nunca
nesse assunto”
Diagnostico de saúde
da comunidade/
indicadores de saúde.
Diagnostico de
demanda da unidade.
Definição de
prioridade
Planejamento das
intervenções
204
comunitárias.
Execução das ações
comunitárias
Avaliação da
implementação e do
impacto das
intervenções
Vigilância em Saúde
Observações:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
TRABALHO MULTIDISCIPLINAR
Utilizar “Não se aplica” quando não há profissional que a linha indica (Exemplo: “com
enfermeiros” se preenchido por enfermeiro quando não há outros enfermeiros na unidade
ou “ com técnicas de higiene dental” quando não há equipe de saúde bucal na unidade.
Quando há mais de uma equipe na mesma unidade as respostas podem ser marcadas para
colegas da mesma profissão)
“Sinto-me Sempre Frequentemente Às vezes Ocasionalmente Nunca
capacitado nesse
assunto”
Com Médicos
(as)
Com Enfermeiros
(as)
Com técnicos e
Auxiliares de
Enfermagem
Com cirurgiões-
dentistas
Com técnicos de
higiene dental
Com auxiliares de
consultório
dentário
Com agentes
comunitários de
saúde
205
Com
administrativo
Observações:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
ATIVIDADES DE GRUPO
“Sinto-me capacitado Sempre Frequentemente As vezes Ocasionalmente Nunca
nesse assunto”
Metodologia
Planejamento
Desenvolvimento
Avaliação
Observações:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
VISITA DOMICILIAR
“Sinto-me capacitado Sempre Frequentemente As vezes Ocasionalmente Nunca
nesse assunto”
Planejamento
Priorização
Consulta Domiciliar
Desenvolvimento de
Programa multidisciplinar
de acompanhamento
domiciliar
Observações:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Muito Obrigado.
Suas respostas ajudarão no desenvolvimento dessa pesquisa. Abaixo você pode acrescentar algumas
sugestões, comentários ou dúvida.
Atenciosamente,