Concentracao e Hidrogenio

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CONCENTRAÇÃO COMUM

A concentração comum, também chamada de concentração em g/L, consiste na relação entre


a massa de soluto existente em um volume de solução.

Matematicamente, a concentração comum é expressa através da fórmula:

C = m/V

Onde,

C: concentração comum;

m: massa do soluto;

V: volume da solução.

unidade mais utilizada para concentração comum é g/L, pois a massa de soluto é calculada
em gramas (g) e o volume de solução em litros (L).

Por exemplo, a água do mar apresenta grande quantidade de sais dissolvidos e o cloreto de
sódio (NaCl), conhecido popularmente como sal de cozinha, é um deles.

A concentração do cloreto de sódio na água do mar é, em média, de 2,5 g/L. Sendo assim,
existem 2,5 gramas de sal, que é o soluto, em cada 1 litro de água do mar, que é a solução.

Uma solução é uma mistura homogênea formada por uma substância em menor quantidade,
chamada de soluto, dissolvida em um solvente, que está em maior quantidade.

Por isso, a concentração comum refere-se à quantidade de soluto em determinado volume de


solução. Quanto mais soluto dissolvido na solução, mais concentrada ela é. Caso contrário,
ou seja, pouco soluto indica que a solução é diluída.

Exercícios
Questão 1: Qual a concentração em g/L de uma solução de iodeto de prata (AgI) contendo 2,6
g em 1L de solução?

Questão 2: Ao evaporar o solvente de 500 mL de solução salina com concentração de 6 g/L,


qual a massa de soluto obtida?

Questão 3: Evapora-se totalmente o solvente de 250 mL de uma solução aquosa de MgCl2 de


concentração 8,0 g/L. Quantos gramas de soluto são obtidos?

Questão 4: Uma solução foi preparada dissolvendo-se 4,0 g de cloreto de magnésio MgCl2
até atingir a concentração 2,0 g/L. Qual o volume de solução foi preparado?

Questão 5 Quantos gramas de ácido clorídrico são necessários para preparar 2,5L de solução
aquosa do ácido com concentração de 12 g/L?

Questão 6: Qual a concentração, em g/L, da solução obtida ao se dissolverem 4 g de cloreto


de sódio em 50 cm3 de água?

Questão 7: Qual a concentração em g/L de uma solução formada por 20g de hidróxido de
sódio em 100 g de água e que tem densidade igual a 1,2 g/mL?

a) 0,2 g/mol b) 2,0 g/mol c) 20 g/mol d) 200 g/mol

MOLARIDADE OU CONCENTRAÇÃ MOLAR

A molaridade ou concentração molar é a forma usual de expressar a quantidade de matéria de


uma substância em solução.

A concentração molar é a relação matemática entre a quantidade de matéria de um soluto


(mol) em determinado volume de solução.

A molaridade é calculada pela reação M = n/V, sendo n o número de mols e V o volume de


solução.

A concentração molar é expressa em mol/L.


A quantidade de matéria (n) pode ser encontrada pela razão entre massa (m) e massa molar
(MM) de uma substância.

EXERCÍCIOS

Questão 1: Dissolveu-se 1,71 g de açúcar (C 12H22O11 ; MM = 342 g/mol) em água até


completar 200 mL de solução. Qual é a concentração comum e a concentração molar da
solução?

Questão 2: Calcule a concentração molar do etanol em uma solução aquosa que contém 2,30
g de C2H5OH (MM = 46,07), em 3,5 L de solução.

Questão 3: Considere a dissolução em meio ácido de 0,395 g deste sal em água suficiente
para produzir 250 mL de solução. A molaridade da solução resultante é:

a) 0,01 M b) 0,02 M c) 0,03 M d) 0,04 M e )0,05

Questao 4: Para a realização de um teste químico, é necessário 0,270 mol de hidróxido de


potássio (KOH). Para isso, um analista de laboratório utilizou 600 mL de uma solução de
KOH. Qual a concentração molar dessa solução?

Questão 5: Para a preparação de uma solução de ácido acético, uma massa de 0,50 g dessa
substância foi dissolvida em água e o volume completado para 500 mL. Qual a concentração
da solução obtida, sabendo que a massa molar do ácido acético é de 60 g/mol?

Questão 6: Quantos mols de hidróxido de sódio (NaOH) são necessários para a preparação de
800 mL de uma solução em concentração de 0,560 mol/L de NaOH?

Questão 7: Soro fisiológico contém 0,900 gramas de NaCâ„“, massa molar = 58,5 g/mol, em
10 mL de solução aquosa. A concentração do soro fisiológico, expressa em mol/L, é igual a:

A) 0,009 B) 0,015 C) 0,100 D) 0,154 E) 0,900

HIDROGÉNIO
símbolo H, número atómico (Z: 1) e massa atómica Ar(H) = 1, a existência do hidrogénio na
Natureza foi referida pela primeira vez por Robert Boyle, em 1671. Entretanto, foi o químico
e físico inglês Henry Cavendish, em 1776, que o isolou ao estudar o «ar» e constatou que não
era ar, mas sim uma substância nova e estabeleceu as suas propriedades.

O nome hidrogénio foi atribuído pelo francês Antoine Lavoisier, em 1783, quando o obteve
pela primeira vez a partir da água. O nome hidrogénio provém do grego hydrogenes que
significa gerar água, portanto, hidrogénio, segundo Lavoisier, quer dizer gerador de água.
com efeito, o hidrogénio combinado com o oxigénio forma a água.

Ocorrência do hidrogénio na Natureza

O hidrogénio é o terceiro elemento químico mais abundante na Natureza e o mais leve de


todos. Na sua ocorrência na forma livre, sob a forma de moléculas diatómicas (H2), quase
que não é encontrado na Terra, pois sendo mais leve que o ar, sobe para as camadas externas
da atmosfera.

Quantidades insignificantes de hidrogénio desprendem-se juntamente com outros gases


durante as explosões vulcânicas, bem como dos pops durante a exploração do petróleo. O Sol
e as estrelas são formados por hidrogénio puro, admitindo-se que a iluminação e o
aquecimento do Universo se devem à fusão termonuclear dos núcleos de hidrogénio.

No estado combinado, ou seja, ligado a outros elementos, aparece na maioria dos compostos:
na água, nas bases, nos ácidos, nos compostos orgânicos, na argila, nos minerais e entra na
composição de todos os organismos animais e vegetais

Obtenção do hidrogénio no laboratório

No laboratório, o hidrogénio é obtido da reação de ácidos diluídos (soluções de ácidos com


muita quantidade de água em relação ao soluto ácido) com metais.

A reação química que ocorreu pode ser traduzida pela seguinte equação química:

2HCl(aq) + Zn(s) => ZnCl2 (aq) + H2 (g)


Obtenção do hidrogénio na indústria

Na indústria, o objectivo é produzir grandes quantidades da substância desejada, dai que


quando se fala de «quantidades industriais» significa obter quantidades enormes.

O hidrogénio obtém-se na indústria, principalmente, a partir do gás natural, em que se


mistura o gás natural (CH4) com a água e o oxigénio e se submete a elevadas temperaturas,
cerca de 900 °C, em presença de catalisadores.

2CH4 (g) + H2O (g) + O2 =>6H2 (g) + 2CO2 (g)

Também se obtém o hidrogénio na indústria através do processo de electrólise da água. No


entanto, dado o elevado custo em energia eléctrica, este método é pouco usado.

2H2O (l)=> 2H2 (g) + O2 (g)

Propriedades físicas do hidrogénio

O hidrogénio é caracterizado por ser: um gás incolor (não tem cor), inodoro (não tem cheiro),
insipido (não tem sabor). É menos denso que o ar, ou seja, mais leve, dai que na experiência
descrita manteve-se o tubo de ensaio virado para baixo. É insolúvel em água, isto é, não se
dissolve na água, é incomburente, ou seja, não alimenta as combustões e é um gás
combustível, ou seja, arde com uma chama pálida e muito quente.

Propriedades químicas do hidrogénio

As propriedades químicas são características que estão ligadas à maneira como as substancias
reagem. Portanto, com quem a substância reage e o que é que se forma.

Reacção do hidrogénio com o oxigénio

É uma reação que ocorre em condições especificas, portanto, não basta juntar o oxigénio e o
hidrogénio para se formar a água. A equação química da reação é:

2H2 (g) + O2 (g) = >2H2O (g)


Reacção do hidrogénio com óxidos metálicos

É também designada reacção de redução de óxidos dos metais, pois o hidrogénio tem
tendência para retirar ou ganhar o oxigénio desses óxidos transformando-se em égua.

Aplicações do Gás Hidrogênio

Entre as principais aplicações do hidrogênio na forma de gás, podemos destacar:

 Produção da amônia

 Produção do metanol

 Combustível de foguetes

 Remoção de enxofre de combustíveis

 Hidrogenação de óleos e gorduras

 Já foi utilizado em balões e dirigíveis, mas, por ser inflamável, causou acidentes e não
é utilizado mais.

 Indústria de corantes

Combustíveis

Na linguagem comum, o combustível é a substância, isto é, arde em presença do oxigénio do


ar. Contudo, genericamente, é a substância que é oxidada numa reacção de combustão.

De acordo com a capacidade de reposição, os combustíveis são classificados em:

Recursos não renovávei

Recursos não renováveis


Os combustíveis não renováveis são os combustíveis cuja capacidade de renovação ou de
reposição é muito baixa em relação ao nível de consumo.

Fazem parte deste grupo, os combustíveis fósseis, cuja capacidade de reposição leva milhões
de anos como, por exemplo, o petróleo, o gás natural e o carvão. De acordo com as
quantidades disponíveis nas reservas, estima-se que a capacidade da Terra fornecer estes
combustíveis é de pouco mais do que 40 anos.

Os combustíveis fósseis são responsáveis pela poluição do meio ambiente visto que durante a
sua combustão são libertados gases como o dióxido de carbono que é responsável pelo efeito
de estufa, o monóxido de carbono que interfere no processo respiratório, além de produtos
secundários como os óxidos de enxofre e de nitrogénio, responsáveis pelas chuvas ácidas.

Também contribui negativamente para o meio ambiente a produto deste tipo de combustível
na medida em que a produção do carvão vegetal, por exemplo, requer o abate ou
desflorestamento, diminuindo as árvores que teriam uma contribuição significativa na
redução do teor de dióxido de carbono com a realização da fotossíntese.

Combustíveis renováveis

Os combustíveis renováveis são aqueles que provém de fontes naturais que são renováveis
naturalmente.

Fazem parte deste grupo, a energia solar (proveniente do Sol); a energia eólica (proveniente
do vento); a energia hidráulica (proveniente da corrente dos rios e água doce); a energia
maremotriz (proveniente dos mares e oceanos); a energia das ondas (proveniente das ondas);
a biomassa ou biocombustível (proveniente da matéria orgânica); a energia azul (proveniente
da água salobra); a energia geotérmica (proveniente do calor da Terra).

Os combustíveis renováveis têm menor impacto ambiental.


Oxidação

A oxidação, também chamada reacção de oxidação, é a reacção química que ocorre entre o
oxigénio e qualquer outra substância ou é o processo acompanhado pelo ganho de oxigénio.

Por exemplo, as reacções abaixo são reacções de oxidação pois, tanto o enxofre, o cálcio
como o ferro, ganham o oxigénio formando produtos chamados óxidos.

S(s) + O2 (g) → SO2 (s)

2Ca(s) + O2 (g) → 2CaO (s)

4Fe(s) + 3O2 (g) → 2Fe2O3 (s)

A oxidação é uma reacção que ocorre com muita frequência no nosso dia-a-dia, sendo
responsável pelo processo de respiração, pelos incêndios e pela corrosão dos metais.

Para evitar a corrosão dos metais, é válida toda a acção ou medida que tende a evitar o
contacto entre o metal e os outros reagentes como, por exemplo, a água e os gases do ar. Para
tal, adopta-se a pintura de objectos por revestimento plástico, por uma camada de outro metal
menos corrosivo, por um óxido, por uma liga, por um verniz ou por uma gordura. A
galvanoplastia permite dourar, pratear, niquelar, bronzear, estanhar objectos metálicos,
evitando assim a sua oxidação.

Uma característica comum à maior parte das reacções de oxidação é a libertação de energia
(em forma de calor, luz, chama ou som), As reacções de oxidação acompanhadas de
libertação de energia designam reacções de combustão ou, apenas, combustão.

As combustões são reacções que ocorrem entre o combustível, substância que arde, e o
comburente, substância que faz arder o combustível, geralmente, o oxigénio.
Para que ocorra uma combustão é necessário aquecer a substância até sua temperatura de
inflamação (a temperatura a partir da qual a substância pode começar a arder) e garantir que a
substância esteja em contacto permanente com o oxigénio.

Existem dois tipos de combustão: combustão lenta e combustão viva. Na combustão lenta, a
reacção do oxigénio com o combustível é acompanhada por libertação de energia sob a forma
de calor e sem luz, por exemplo, o aparecimento da ferrugem é resultado da ocorrência da
reacção do ferro com o oxigénio do ar, processo que é acompanhado por libertação de
pequenas quantidades de calor, assim como, o processo de assimilação dos alimentos no
organismo humano, em que o oxigénio reage com os alimentos, formando dióxido de
carbono e água, liberta pequenas quantidades de energia sob a forma de calor.

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