Resumo Das Forcas Armdas CF

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Resumo das forcas armdas cf

Das Forças Armadas

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,

são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia

e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se

à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer

destes, da lei e da ordem. (EC no 18/98, EC no 20/98, EC no 41/2003 e EC no 77/2014)

§ 1o Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização,

no preparo e no emprego das Forças Armadas.

§ 2o Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

§ 3o Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes,

além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

I – as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas

pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva

ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os

demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;

II – o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil

permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, será transferido

para a reserva, nos termos da lei;

III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego

ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta,

ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, ficará agregado ao respectivo

quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido

por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e


transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou

não, transferido para a reserva, nos termos da lei;

IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

VI – o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou

com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo

de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra;

VII – o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade

superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento

previsto no inciso anterior;

VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7o, incisos VIII, XII, XVII, XVIII,

XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com

prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”;

IX – (Revogado);

Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 89

X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade

e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos,

os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares,

consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força

de compromissos internacionais e de guerra.

Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

§ 1o Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que,

em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se

como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se

eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.


§ 2o As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em

tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

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