10 Dias para Casar Com Ela Julia Fernandes
10 Dias para Casar Com Ela Julia Fernandes
10 Dias para Casar Com Ela Julia Fernandes
Edição
2024
Copyright © Julia
Fernandes
Todos os direitos reservados.
Criado no Brasil.
Sinopse
Dedicatória
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epilogo
Agradecimentos
Sobre a Autora
Sinopse
Theodoro Medina, dono da maior marca de
cosméticos do país, autoritário e tão atraente quanto
convencido, se orgulhava de seu poder de sedução, até que
em uma noite de bebedeira aceitou uma aposta milionária
com o sócio: fazer com que uma mulher aleatória se
apaixonasse a ponto de aceitar se casar em dez dias.
Ri em desdém.
— E muito trabalho.
Ele riu.
— Dez porcento.
Encarei-o e ri.
E se...
São quinze por cento da parte dele. Eu seria o
majoritário e isso significaria alguns milhões.
— Não! — respondi.
Sorri.
— Passei.
Bateu uma palma e olhou para o céu como se
agradecesse as orações que fez.
— Perfeito!
— Quando começa?
— Em alguns dias.
— Ainda demora?
— Deixa comigo!
— Eu me divirto.
— Vó!
— Mamãe já volta.
— Vizinhaaa...
— Obrigada.
— Ah! Tábata, você vai ajudar na festa da igreja esse
ano? Ano passado foi divertido.
— Vou te esperar.
Ele sorriu.
— Não, obrigada.
Sorri e suspirei.
— Sério?
— Sim.
— Isso não é um tipo de golpe e o vinho está
envenenado não, né?
E eu suspirei.
— Só medo de elevador.
Graças a Deus.
— Então vamos conversar até ele voltar. Qual o seu
nome?
— Tábata.
— Direta. Obrigado.
— Você é linda.
— Dor no peito.
— Tudo bem.
— Uma hora?
Sorri. Eu ia conseguir.
Ele era muito gato, mas cheio de lábia. Por mais que
tivesse sido muito gentil me acalmando no elevador, ficou
claro para mim que a dor no peito que carregava era uma
grande mentira para ter mais tempo comigo.
— E se parar de novo?
— Tudo bem.
— Você me pegou.
— Seja bem-vinda.
Engoli em seco.
— Obrigada.
— Sim. Água.
— Água?
Era loucura!
Eu precisava ir embora.
Respirei fundo, balancei a cabeça em negativa e
segui em direção a porta, coloquei a mão na maçaneta para
sair sem dar tchau, mas antes que eu pudesse seguir, ouvi
a voz forte e grossa dele me chamando:
— Por quê?
Engoli em seco.
— É mesmo... Me diga.
— Eu vou...
Meu Deus!
Via-me só a derrota. Desesperada para me ajeitar
antes que as portas se abrissem, procurei uma caneta na
bolsa e prendi o cabelo para dar uma disfarçada no caos
que ele se encontrava. Limpei os cantos dos olhos e voltei a
colocar os óculos, coloquei a camiseta para dentro da saia e
passei a mão para alisar a roupa. Nem deu tempo de
lembrar do medo.
Enxerido!
— Ô, Vó!
Ela riu.
— Vó!
— Segunda opção.
— Muito bom?
— Nada de foto.
— Pra cama?
Ri.
Que noite!
A aposta, porra!
Sorri.
Te achei, gatinha!
Capítulo 8
Tábata
Eu tinha dormido um pouco mais do que o normal,
também, depois da noite exaustiva eu precisava descansar.
— Você aqui?
— Obrigada.
Ri sem vontade.
— Apenas agradece?
— Eu?
— Sim.
— O quê?
— Eu iria ado...
Assenti.
Deu de ombros.
— Gosto dessa.
Eu ri.
— Tudo bem.
— Algum problema?
— Algum problema?
— Não sei...
— Por quê?
Analisou-me.
— Completamente lícitos.
Sorri.
— Enfim, sós.
— Não mente.
Ele riu.
— Mulher...
— Que vergonha!
— Não fique. Você é uma delícia. Doce e quente
como pimenta com chocolate. Seu semblante inocente se
perde na hora do sexo e eu amo isso.
Ama?
— Primeiras vezes?
Ri.
— Isso é ruim?
— Para mim?
Até os sentimentos.
— Vamos.
— Quarenta minutos?
Ri.
— Não sei.
— De bicho também?
Eu ri.
— Me acha interessante?
— É grande assim?
Ela me olhou.
Deu de ombros.
— Não sei.
— Pode ser.
— Abre o olho.
Sorri.
— Acredite.
— Você sabe que não tem por que você fazer tudo
isso, se já me levou pra cama, né?
— Você consegue.
— Torceu o pé?
— Calma.
— Eu sei. Eu te levo.
— Eu posso.
— Não.
— Vem.
— Sim.
— Théo!
— Droga!
— Não.
— Não!
— Sim.
Ahhh....
Revirei os olhos.
— Vou te levar.
— Eu vou...
— Como?
— Dou um jeito.
Ele parou.
Eu me sentia ridícula!
Capítulo 14
Théo
Eu me sentia irritado e descontei nela, depois fiquei
me sentindo pior por ver seu olhar perdido e até culpado.
— Não precisa.
— Faço questão. Acho melhor você não pegar peso.
— Precisa.
— Não.
— Igualmente.
— Até.
— Claro.
— Que se foda!
Soprei.
— No aguardo.
Inferno!
Capítulo 15
Tábata
Entrei em casa acompanhada por Patrick, mancando,
e meu vizinho sorria animado pensando que eu me via
interessada em algo mais, quando, na verdade, eu só
estava sendo uma canalha sem coração o usando para me
livrar do Théo.
— Muito obrigada.
Porra!
Fechei os olhos e a lembrança em que eu dizia estar
apaixonada me tomou, fazendo com que eu me sentisse
uma burra. Era certo que isso podia ter o afastado.
— Não.
Então escrevi:
— Indo?
Senti-me culpado.
— Eu não soube.
Ela sorriu.
Sorri satisfeito.
— Muito bem.
Suspirei.
— Eu quero ficar.
— Me desculpa.
— Pelo quê?
— Isso é loucura.
— Não acredita em amor à primeira vista?
— Aceito.
— Devagar?
— Sim.
— Theodoro...
— Quantos anos?
— Trinta e cinco.
Juntei as sobrancelhas.
— Vinte e sete.
Revirei os olhos.
Ele riu.
— Juro!
— Por quê?
— Théo...
Porra!
Engoli em seco, imediatamente meu pau acordou e
respirei fundo.
— Ah, é?
— Théo...
— Xiu... aproveita.
— Se parar eu te mato.
— E agora?
Semicerrou os olhos.
— Olá, crianças!
— Eu acho ótimo.
Sorri.
— Nenhum — menti.
— Theodoro!
— Só verdades.
— Eu te mataria.
— São várias.
— Que metido!
— Que é?
— Hoje?
— Por quê?
— E pode vesti-lo?
Ele riu.
Pais?
— Aceito.
Théo sorriu.
— Aceito.
Capítulo 20
Théo
Porra! Ela aceitou!
— Eu?
Sorri.
— Théo...
Sorri.
— Sou sua?
— Minha.
— Boas?
— Sim, Theodoro.
— Provocadora.
— Tadeu?
— Tércia?
— Pelo amor de Deus, um bebê se chamando Tércia.
— Taylor?
— Americano demais.
Ele riu.
— Tudo bem.
— Não entendi.
Sorri, porque eu queria sondar se era verdade
mesmo que ele nunca havia levado alguém ali.
— Visitas?
— Eu... escolher?
Eu simplesmente amei.
Engoli em seco.
— Não se atreva.
Porra!
— É quando...
Ri mais.
— Obrigada, Vó.
— Sim.
— Com o quê?
Amava...
Sorri.
— Ainda não.
— Tábata!
— Hoje?
— Caso esteja indisponível, pode ser amanhã, é que
como a funcionária teve que sair antes do combinado,
adiantamos o dia que começaria a trabalhar. Além de que,
os donos estarão aqui e eles gostam de conhecer
pessoalmente os novos funcionários que dividem a torre
administrativa.
Ele miou.
— Miauuuuu...
— Engravidou.
— Que bom.
— Sim, seremos.
O quê?
Eu quero você...
Você é valiosa...
— Espera.
— Me solta.
Ri em desdém.
— Não!
— Sim!
Ri sem vontade.
— Por favor...
— Não.
— Por favor.
— Me solta.
— Não! Eu não posso te deixar ir, não posso te
perder... Eu te amo.
Para sempre.
Foda-se!
Maldito Roger!
Dona Emília...
Eu ia reconquistá-la.
Capítulo 28
Tábata
Há uma semana que eu não comia direito, mal
dormia e escutava It'll Be Okay de Shaw Mendes
insistentemente me sentindo a pessoa mais insignificante
da face da terra.
Um nada.
— Você.
Pareceu culpado.
— Tábata... no começo sim, não vou mentir, mas logo
me apaixonei e foi só você. — Fui tentar passar por ele para
seguir, não conseguia mais ouvir aquelas juras de amor
mentirosas, mas ele me parou. — Se lembra quando te
trouxe em casa depois do chalé. Ali eu não queria mais
mentir, me senti culpado, e foi só eu chegar em casa e
pensar em não te ver mais que entrei em pânico, virei a
noite acordado e vim te procurar.
— Me esquece.
Revirei os olhos.
— Bobagem.
— Sim, vou.
— Agora?
— Estou mais.
— O quê?
— Nada. Vamos?
— Sim.
Positivo...
Pensei se aquele positivo significava que: tudo certo,
eu não estou grávida, porque só assim o resultado seria
considerado positivo.
Positivo...
Eu estou grávida!
Ela assentiu.
— Sim. Eu a amo.
Capítulo 31
Tábata
Consegui disfarçar bem minha ida ao prédio do
exame e dei graças aos céus quando terminou a doação de
sangue e eu entrava na van acompanhada da minha avó e
das minhas amigas da melhor idade. Contava os segundos
para voltar para casa, desejava chegar lá e pensar com
calma como resolver minha nova condição.
— A bisa já ama.
— Assim espero.
— Sim.
— Um pouco.
— Quer subir?
— Eu comi coxinha.
— Não é comida.
— Ou bisnetinha.
Fiquei séria.
Puxei o ar e o soltei.
Théo...
Traidora!
— Longe de mim.
— Bingoooo!
— Sossega, Benê.
— Se a Tabatinha não quiser e você estiver atrás de
um mingau de aveia, estou disponível. — Uma delas brincou
e dona Emília chamou sua atenção se sentindo tímida pelas
amigas nada envergonhadas, enquanto o comentário me
tirou um sorriso sincero e divertido.
Bebê?
Que inferno!
— O quê?
— E o bebê?
Seu semblante se transformou como se tivesse sido
tomado de desespero, ela engoliu em seco e não me
respondeu.
— Me deixa passar.
— Para quê?
— Está perdoado.
— Preciso de respostas.
Dei de ombros.
Fiquei em silêncio.
Eu a protegeria.
— Sim, senhor.
— Preciso ouvir.
Desgraçado!
Eu precisava respirar ou acabaria na casa do Roger
socando a cara dele sem dó.
Filho...
Eu sou um merda!
Desgraçada!
O Théo gato.
— Miaaauuuuu...
Revirei os olhos.
— Ah, nada.
— Só disposição.
— Oi.
— Quer... entrar?
— Aonde vamos?
Parei e o encarei.
— Você...
— Eu queria comprar, mas só consegui alugar.
— Miaaauuu...
— Só fica aí.
— Você é louco!
— Obrigada.
— Tábata....
— Vamos?
Era isso!
— Já vouuuu...
— Buscar?
Juntei as sobrancelhas.
— Só um minuto.
— Nosso filho.
Capítulo 39
Tábata
Com pedidos de exames, receitas de vitaminas e
com o retorno agendado, deixei o prédio do consultório da
médica.
Engoli em seco.
— Algum problema?
— Se quiser conversar.
— Eu?
— Sim.
— O que aconteceu?
— Dolorido.
— Como?
Juntei as sobrancelhas.
— O quê?
— Prometo.
Ela gargalhou.
— Te amo — declarei-me.
— Te amo mais.
— Estou feliz.
— Théo?
— Te amo, Theodoro!
Eu também a amava.
Epilogo
Théo
Ah, a lua de mel...
— Para, Théo!
Ela gargalhou.
— Nunca!
— Tales?
— Não começa...
— É sério. — Eu sorria.
— Qual?
— Te amo mais.
— Agora!
Eu sempre ganho!
Fim...
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus por me dar a vida e
com ela o dom de escrever. Agradeço ao meu marido, que
me apoia e me incentiva em todas as loucuras que me meto
e com seu amor está sempre me impulsionando e
embarcando em todas as aventuras que a vida nos oferece.
[1]
Personagem do livro Cinquenta tons de Cinza