Roteiro Apresentação Hackeando

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ROTEIRO APRESENTAÇÃO HACKEANDO

Boa noite, gente.


Marcelo TAS, o que que eu estou fazendo aqui?!??!
Desde que eu tinha 18 anos, ele gosta de me colocar em
situações desafiadoras... ou, melhor, de medo! E esse é
um dos pontos principais desse livro, em cuja introdução
você escreve MEDO em letras maiúsculas.
Só para instigar o público, cito aqui algumas frases:

“O MEDO prejudica a percepção da realidade”


“O frio na barriga significa que algo importante está
para acontecer”.
“Mudar é o que nos mantém vivo, só que temos medo da
mudança.”
“Este livro é sobre não ter medo de errar na busca de um
propósito.”

Bom, meu nome é Paula Cesarino Costa, sou jornalista, e


conheço o Marcelo Tas desde os tempos em que ele e
alguns amigos começaram a revolucionar o audiovisual
brasileiro, no final da década de 1980.
Ele me deu a missão de apresentar seu livro novo _
HACKEANDO SUA CARREIRA - Como ser relevante
num mundo em constante transformação_, que está sendo
lançado pela editora Planeta.
Dividido em 11 gomos _e o Marcelo vai explicar já, já por
que gomos_ Hackeando Sua Carreira traz dicas sobre
como se destacar no mercado de trabalho, mas também
conta histórias saborosas e se estrutura por meio de muita
informação qualificada e original.
Comunicador, roteirista, humorista, diretor, ator,
educador, entrevistador, engenheiro, plantador/agricultor,
aspirante a militar, caipira tecnológico e, por que não?,
visionário. Essas são algumas das definições que
acompanham o Marcelo nessa trajetória de 64 anos de
vida.

Se a primeira, comunicador, é hoje a mais utilizada, não


quer dizer que todas as outras façam parte do passado.

Esse livro , sen-sa-ci-o-nal, como diria a minha querida


Danuza Leão, é difícil de definir. Autobiografia disfarçada
de autoajuda, mistura vida pessoal e trajetória profissional
com história da comunicação e da tecnologia da
informação. Traz pitadas de técnicas de teatro e estética do
cinema e chega à ousadia de ministrar uma aula teórica de
matemática ao falar sobre crescimento exponencial.
Principalmente Tas discute os desafios da educação ou a
crise (de comunicação) do tempo em que vivemos.
O legal é que o livro é gostoso de ler. É como se fosse uma
conversa de TAS com um amigo. Dá vontade de ler o livro
com canetinha amarela, para marcar frases que gostaria de
voltar pra reler. O livro tem como maior qualidade
levantar dúvidas, suscitar angústias e despertar a vontade
de estudar e questionar.
O leitor sai com a certeza de que se tentar vai dar certo!

Para fechar esse começo de conversa vou ler um trechinho


do livro em que Marcelo Tas faz um resumo de quem
afinal é esse jovem caipira ultra tecnológico:
PÁGINA 185

PERGUNTAS

1. Marcelo, vamos começar pelo começo, ou seja, com


o making of do livro. Você contou em várias
entrevistas que o livro ia ter um ghostwriter e depois
você desistiu. Eu queria entender por que vc pensou
em ter um ghost writer se escrever não é uma
dificuldade para você? E antes disso, o que te fez ter
vontade ou necessidade de escrever esse livro?

2. Aproveita para explicar metodologia mexerica, que


divide o livro em gomos.

3. Lendo o livro e acompanhando várias de suas


atividades/produções chama a atenção duas
palavras/dois conceitos que se repetem nas mais
variadas entrevistas, tanto naquelas que você faz no
Provoca, como as que você dá: a primeira é MEDO,
como citei no início, a outra é VIÉS. Explica um
pouco de que modo entender e lidar com um e outro
te parecem fundamentais.

4. O gomo A HORA DO ELEFANTE é talvez aquele


em que você fala e reflete mais sobre uma das
principais angústias dos tempos atuais que é a crise
da informação. Queria ler a pequena fábula que abre
esse gomo para que a gente possa conversar sobre
informação fragmentada, circulação de
(des)informação e a necessidade de ouvir (que é do
que trata o gomo seguinte)
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5. Um aspecto da sua trajetória que fica muito evidente
é que nada se desperdiça. Por exemplo, na criação do
Ra Tim Bum, você conta que usa o que aprendeu na
engenharia na Poli, no curso da NYU, no dia a dia do
Olhar Eletrônico e com a escassez do Antunes.

Isso me parece um ensinamento precioso e que pode


ser usado por qualquer pessoa.
Por outro lado, para que isso seja possível é
necessário que a pessoa tenha tido uma vida com
muita diversidade, o que está longe de ser a regra.

Por mais que você escreva na introdução que você não é


exemplo de nada, uma vida como a sua é excepcional.
A maioria das pessoas tem uma vida linear,
desinteressante, banal.
Fica a impressão de que você teve uma vida de muito
suor e nenhuma preguiça. Acredito que há muito de
sorte em meio a muito trabalho. Há aparentemente
poucos fracassos, poucas escolhas erradas. A que você
atribui isso?

Pra te ajudar a responder, cito trechos do livro:

“Nenhum problema é grande demais que não possa ser


encarado”
“É preciso transformar a realidade todos os dias. Mudar
é o que nos mantém vivos

“NINGUÉM FAZ NADA SÓ COM TALENTO E SORTE.


UMA IDEIA SÓ VIRA RESULTADO COM
PREPARAÇÃO TÉCNICA E INTELECTUAL
CONSISTENTES”
“A carreira da gente é cheia de encruzilhadas. A
tendencia é ficar paralisado, e esperar que a coisa se
resolva sozinha. Isso não vai acontecer. A encruzilhada é
um lugar sagrado onde mora o poder da mudança”

6. Você quase não fala de dinheiro no seu livro. E isso é


o que move grande parte das pessoas que buscam
livros de autoajuda. Muitos irão comprar seu livro em
busca de um guia para ter sucesso, ou seja, para ficar
rico...

7. Uma coisa, talvez a única, que me incomodou é o


abuso do verbo hackear, com significados
ligeiramente diferentes. No título eu até entendo, mas
por que usar tanto o verbo hackear em substituição a
vários outros... Vejam alguns exemplos:
- As maquinas chegadas do Japão foram hackeadas
coletivamente.
- Uma imensa rede de caminhos a serem hackeados
- Duas formas de pensar, hackeadas por Daniel
Khaneman…
- Esse livro é sobre hackear a criatividade com boas
perguntas.
- Hackeamos 600 anos de opera e sintetizamos em
uma hora e 15 minutos.
- O conhecimento humano pede para ser hackeado,
atualizado e aperfeiçoado.

Nos dicionários, hackear é “identificar fraquezas e


vulnerabilidades de um sistema e obter acesso “a ele. Ou
“fazer modificações e manipulações não triviais ou não
autorizadas em sistemas de computação” ou “ação de
identificar e explorar vulnerabilidades em um sistema de
computador ou rede, geralmente para obter acesso não
autorizado a dados pessoais ou organizacionais” ou o
mais negativo “burlar a segurança de um sistema
computacional, buscando acessar ilegalmente, sem a
permissão do dono, um computador ou sistema
computacional e informático”.
O que afinal significa hackear para você?
8. Você começa e termina com lembranças e
aprendizados da vida no interior de são Paulo.
Ituverava. Atualmente, com o mundo mega
conectado e as ameaças da crise climática parece
haver um pequeno movimento em direção ao campo.
Tem sentido? Daremos conta?
9.
PARA ENCERRAR

Um dos gomos mais caudalosos do livro é o que se chama


Encruzilhadas . Nele você começa com o relato de sua
vida de militar, interrompida pela entrada na Faculdade de
Engenharia da Poli e o encontro com o teatro de Antunes
Filho. Foi lá, acredito, que você teve algumas das
experiências mais transformadoras e foi nomeado
“Professor de desequilíbrio”.
Como você escreveu, “para nos movimentar, temos de
desequilibrar”, “para sair do lugar, há de se abrir mão da
estabilidade”.
Então, para encerrar, te peço que nos dê uma curtíssima
aula de desequilíbrio para que possa, quem sabe, servir de
empurrão pra irmos em frente.

O LIVRO
1. Big Boy, Big Bang! – INFÂNCIA NA ROÇA E
NAS ONDAS DO RÁDIO
2. O tempo real – HISTÓRIA DAS
TELECOMUNICAÇÕES E DA TECNOLOGIA,
DESDE A CHEGADA DO HOMEM À LUA.
3. A treta do exponencial - “2007 é o ano-chave da
disrupção na comunicação contemporânea: surge o
smartphone”. FALA DA ÓPERA ZAP, DO
SURGIMENTO DA ESCRITA, DE GUTEMBERG.

AULA DE MATEMÁTICA . E DA EXPERIÊNCIA
DESAFIADORA DO TELECURSO.
4. Viralizou – A PARTIR DA REFORMA
PROTESTANTE, PASSANDO PELAS GRIPES,
EXPLICA A VIRALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO.
“Somos a primeira geração a usar uma rede de
comunicação instantânea, aberta e livre. Estamos
colhendo os benefícios e os efeitos colaterais de viver
o fato histórico enquanto ele acontece. É importante
reconhecer os avanços com discernimento e sem
preconceitos”.
5. A hora do elefante – A FÁBULA DA
INFORMAÇÃO FRAGAMENTADA
6. Ouvir, ouvir, ouvir... – A EXPERIÊNCIA DO CQC
E O RESUMO É “COMUNICAÇÃO NÃO É O
QUE VOCÊ DIZ, MAS O QUE O OUTRO
ENTENDEU DO QUE VOCÊ DIZ”
7. Encruzilhadas – Nesse gomo mais caudaloso, talvez
esteja a síntese de toda sua trajetória. “A encruzilhada
assusta porque é um lugar de acúmulo de energias. É
um encontro de potências. Um cruzamento de
caminhos. Ao chegar a uma encruzilhada, pessoal ou
profissional, reconheça e agradeça. A encruzilhada é
um lugar sagrado onde mora a mudança.” A chegada
de encruzilhadas, mesmo para quem já se estabeleceu
na carreira, é um sinal de saúde e renovação.
ROÇA OU CIDADE?
VIDA MILITAR OU CIVIL?
ENGENHARIA OU COMUNICAÇÃO?
FACULDADE OU TEATRO?

8. Dores e delícias de uma Startup – a história do


Olhar Eletrônico e a missão de revolucionar a
televisão do terceiro milênio.
9. Como se faz? (Varella) – “NINGUÉM FAZ NADA
SÓ COM TALENTO E SORTE. UMA IDEIA SÓ
VIRA RESULTADO COM PREPARAÇÃO
TÉCNICA E INTELECTUAL CONSISTENTES”.
10. Olá, classe! (Nyu) – talvez o gomo mais
decisivo. “Aceitar perdas é uma dor inevitável e
necessária para avançar no game da carreira”. Deixar
a certeza de um contrato com a Venus Platinada em
troca do risco e delícia de estudar em Nova York. E
conta do Professor Tibúrcio.
11. Poda: a pedagogia do sim - E A LIÇÃO DE
COMO LIDAR COM HATERS.

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