Aula 8 - Testes de Identifica - O-J Pureza e Pot-Ncia

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Controle de Qualidade Físico-Químico

TESTES DE IDENTIFICAÇÃO,
PUREZA, POTÊNCIA
TESTES DE IDENTIFICAÇÃO, PUREZA,
POTÊNCIAProfa. MSc. Aline Silva
Farmacêutica - UNINASSAU
Especialista em Farmacologia e Interações Medicamentosas - UNINTER
Mestre em Ciências Farmacêuticas - UFPE
Doutoranda em Inovação Terapêutica-UFPE

Paulista, 2023
ANÁLISES DOS PRINCÍPIOS ATIVOS,
EXCIPIENTES E MEDICAMENTOS

1.Ensaios de 2.Ensaios de
identificação pureza

3.Ensaios de
4.Ensaios físicos
potência
ANÁLISES DOS PRINCÍPIOS ATIVOS,
EXCIPIENTES E MEDICAMENTOS

Definidas nos compêndios oficiais:

• Farmacopeia Brasileira, 6° edição, Anvisa, 2019.

• United States Phamacopoeia

• Farmacopeia Europeia

• Farmacopeia Portuguesa

• Entre outros...
ANÁLISES DOS PRINCÍPIOS ATIVOS,
EXCIPIENTES E MEDICAMENTOS
ESTRUTURA GERAL DE UMA ESTRUTURA GERAL DE UMA
MONOGRAFIA DE MATÉRIA-PRIMA MONOGRAFIA DE PRODUTO ACABADO

• Estrutura química • Especificação do limite percentual do valor

• Fórmula molecular/ massa molecular rotulado

• Especificação de pureza • Identificação do fármaco


• Descrição • Testes específicos da forma farmacêutica
• Identificação da substância • Ensaio de pureza
• Ensaios de pureza • Doseamento do(s) fármaco(s)
• Doseamento • Testes de segurança biológica
• Testes de segurança biológica • Embalagem, armazenamento e rotulagem
• Embalagem, armazenamento e rotulagem
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO

▪ São métodos analíticos de natureza qualitativa, destinados à confirmação da


identidade da matéria-prima (princípio-ativo ou excipiente) ou do princípio ativo
no produto acabado.

▪ Os ensaios de identificação possibilitam verificar, com um nível de certeza


aceitável, que a identidade do material sob exame está de acordo com o rótulo
de sua embalagem.

▪ O não cumprimento dos requerimentos de um ensaio de identificação pode


significar erro de rotulagem do material.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO
• Não são confirmatórios,
mas ajudam na
• Maior sensibilidade e
identificação de
reprodutibilidade;
adulterantes;
• Mais simples e práticos Clássicos Instrumentais • Maior custo: inerente ao
equipamento;
que instrumentais;
• Muitas vezes conclusivos.
• Não aplicado para mistura
de IFAs.

Químicos Físicos
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO

PORQUE REALIZAR ESTES TESTES?

✓ Garantia da eficácia e segurança do medicamento;

✓ Identificar adulterações;

✓ Identificar contaminações;

✓ Identificar erros (almoxarifado/produção): erros ou trocas de


barricas.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO

Alguns ensaios de identificação devem ser considerados CONCLUSIVOS


como:

✓ Infravermelho;
✓ Espectrofotometria com absorção específica;
✓ Cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrofotometria.

Esses ensaios devem ser realizados em complemento ao ensaio do contra íon,


quando aplicável.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

▪ Reações químicas de grupos funcionais.


▪ Não confirmatórios, mas sim eliminatórios.
▪ Várias substâncias podem apresentar grupos funcionais em comum.
▪ Não são aplicáveis a misturas de fármacos com grupos comuns.
▪ As reações químicas devem ser perceptíveis a olho nu, mudança de cor, formação de precipitado
ou produção de gás.
▪ Só serão suficientes para estabelecer ou confirmar a identidade da substância quando
consideradas em conjunto com outros testes e especificações constantes na monografia.
▪ Vantagem: alguns métodos podem ser aplicados a fármacos e produtos acabados baixo custo.
▪ Desvantagem: menor sensibilidade não são aplicáveis a mistura de fármacos com grupos
comuns.

Reações de identificação para ânions comuns


Reações de identificação para cátions comuns
Reações de identificação para grupos orgânicos
comuns
Teste de solubilidade
Características organolépticas
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

SOLUBILIDADE

TERMO DESCRITIVO SOLVENTE


Muito solúvel Menos de 1 parte
Facilmente solúvel De 1 a 10 partes
Solúvel De 10 a 30 partes
Ligeiramente solúvel De 30 a 100 partes
Pouco solúvel De 100 a 1000 partes
Muito pouco solúvel De 1000 a 10.000 partes
Praticamente insolúvel ou insolúvel Mais de 10.000 partes

A expressão partes refere-se à dissolução de 1 g de amostra sólido no número de mililitros do


solvente estabelecido no número de partes.

A expressão solvente refere-se à água, a menos que indicado de maneira diferente na monografia
individual.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

SOLUBILIDADE

Exemplos de solubilidades:
• Captopril: Facilmente solúvel em água, metanol e cloreto de metileno. Solúvel em soluções diluídas
de hidróxidos alcalinos.
• Cloridrato de ranitidina: Facilmente solúvel em água, ácido acético e em metanol, ligeiramente
solúvel em etanol, muito pouco solúvel em cloreto de metileno.

Exemplo:
• Carbonato de sódio é facilmente solúvel em água: significa que 1 g
do carbonato de sódio é solúvel com 1 a 10 mL de água a 25ºC.

Também não exige instrumentação analítica;


É válido como ensaio complementar de identidade;
Realizar o ensaio e comparar com as especificações da farmacopeia.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

MÉTODOS QUÍMICOS

INSUMO MÉTODO QUÍMICO


Desenvolve cor violeta com
AAS
FeCl3
Produz precipitado cinza
Ácido ascórbico
com AgNO3
Solução produz cor violeta
Fenobarbital
com CoCl2.NH3
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO ESPECÍFICOS PARA ÂNIONS E CÁTIONS COMUNS – CONTRA-ÍONS

❖ ÂNIONS
❖ ÂNIONS
Carbonato
Tratar a amostra com ácido mineral; produz-se
efervescência, com desprendimento de gás incolor.
A solução fria de carbonato solúvel juntar com
fenolftaleína 0,1%: Produz cor vermelha.

Ex: Carbonato de sódio

Na2CO3 + 2HCl → 2NaCl + CO2 ↑ + H2O

Sulfato

Tratar a solução da amostra com cloreto de bário SR;


forma-se precipitado branco, insolúvel em ácido clorídrico.

Ex: Sulfato de minoxidil


MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO ESPECÍFICOS PARA ÂNIONS E CÁTIONS COMUNS

❖ CÁTIONS
❖ CÁTIONS

Lítio
Umedecer a amostra com ácido clorídrico
SR e aquecer na zona redutora da chama;
adquire cor vermelha intensa.

Ex: Carbonato de lítio

Cálcio
Umedecer a amostra com ácido clorídrico
SR e aquecer na zona redutora da chama;
adquire cor vermelho-alaranjada transitório.

Ex: Pantotenato de cálcio


MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

DESCRIÇÃO OU ANÁLISE ORGANOLÉPTICA

São consideradas características organolépticas aquelas que utilizam os cinco sentidos como
instrumento de análise, como aparência, cor, odor, sabor.

Não são conclusivas, é necessário associação com outros testes.

É primeiro teste de identificação empregado no CQ de


matérias-primas.
Forma e tamanho de cristais ou partículas amorfas (granulometria).

No produto acabado a finalidade principal da análise visual é


avaliar a integridade física e estética do produto.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO CLÁSSICOS

DESCRIÇÃO OU ANÁLISE ORGANOLÉPTICA

Aparência: Pegar da amostra uma alíquota homogênea e


espalhar sobre um papel branco.

Cor: Descrições mais comuns: branco, quase branco,


levemente amarelado, etc.

Sabor: Não é determinado para sólidos (risco de intoxicação


para o analista).

Odor: As expressões “inodora”, “praticamente inodora”, “leve


odor característico” ou variação das mesmas, são usadas
examinando-se a amostra após exposição ao ar por 15
minutos
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS

MÉTODOS INSTRUMENTAIS

VANTAGEM DESVATAGEM

Sensibilidade e Custo do
reprodutibilidade. equipamento.

• Baseiam-se em instrumentos que fazem medidas diretas de propriedades das substâncias;


• Possuem alta sensibilidade e reprodutibilidade;
• Gráficos instrumentais: espectros e cromatogramas geralmente confirmatórios para substâncias
puras;
• Físico-químicos: não confirmatórios isolados.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO-QUÍMICAS

DENSIDADE

É uma característica própria de cada material.

Densidade relativa é a razão de sua massa pela massa de igual


volume de água, ambas a 20 ºC.

Método do picnômetro:

vazio picnômetro (peso) − amostra com picnômetro (peso)


Densidade relativa =
vazio picnômetro (peso) − água com picnômetro (peso)
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO-QUÍMICAS

PONTO OU FAIXA DE FUSÃO

▪ Temperatura ou ponto de fusão

Temperatura ou ponto de fusão de uma substância é a temperatura na qual a substância se


encontra completamente fundida.

▪ Faixa de fusão

Faixa de fusão de uma substância é o intervalo de temperatura compreendido entre o início (no
qual a substância começa a fluidificar-se) e o término da fusão (que é evidenciado pelo
desaparecimento da fase sólida).

O ponto de fusão é uma análise indicativa de pureza e identificação de compostos, pois cada
substância, por sua estrutura química, apresenta uma faixa de fusão característica.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MEDIDAS DE CONSTANTES FÍSICO-QUÍMICAS

PONTO OU FAIXA DE FUSÃO

Matéria-prima Faixa de fusão especificada


168°C a 172°C
Paracetamol

Em torno de 230°C com


Aciclovir decomposição

Bromazepam 246°C a 251°C

105°C a 108°C
Captopril
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS

GRÁFICOS INSTRUMENTAIS

Métodos baseados em espectros:

Permitem a obtenção de uma “impressão digital” de cada substância;

Fornecem resultados mais conclusivos porque podem medir, de maneira simultânea, as respostas de
vários analitos;

Métodos baseados em cromatogramas:

permitem a separação e posterior identificação dos componentes de uma mistura;

Permitem a identificação da matérias-primas e dos IFAs nos medicamentos;


MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS

INFRAVERMELHO

• É a mais utilizada na análise de matérias-primas.

• A espectrometria de infravermelho é uma ferramenta


versátil que é aplicada à determinação qualitativa e
quantitativa de espécies moleculares de todos os tipos.

• Mede absorção de radiação eletromagnética na região do


infravermelho (4000cmˉ¹a 400 cmˉ¹) das moléculas;

• É baseado nas vibrações moleculares, mede diferentes


tipos de vibrações entre átomos de acordo com suas
ligações interatômicas, observando-se a absorção ou
espalhamento dessa radiação.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
INFRAVERMELHO

Diferentes ligações vibram em


diferentes comprimentos de
onda no IV
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MÉTODOS INSTRUMENTAIS

UV-Vis – Espectroscopia (Espectrofotômetro)

São relativamente pobres sobre sua aplicação à identidade de


substâncias químicas.

Já que diferentes substâncias podem absorver no mesmo


comprimento de onda.

Mede-se a quantidade de luz absorvida pela amostra e relaciona-


se a mesma com a concentração do analito. Aplicação para
doseamento em soluções do IFA ou no medicamento.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MÉTODOS INSTRUMENTAIS

Cromatografia

• Método de separação dos componentes de uma mistura em função


da afinidade destas pela fase móvel e estacionária.
• Considerar distancia percorrida ou tempo de retenção do analito
nas análises de identificação e quantificação;
• Necessidade de padrões para identificação de substâncias. Ou uso
de espectroscopia;
• Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE); Cromatografia
Gasosa (CG); Cromatografia em Camada Delgada (CCD);
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTRUMENTAIS
MÉTODOS INSTRUMENTAIS

Cromatografia
MÉTODOS DE PUREZA

PUREZA
Grau em que um fármaco ou matéria-prima contém outros materiais estranhos.

IMPUREZAS
Os testes descritos nas monografias limitam as impurezas a quantidades que
assegurem qualidade ao fármaco.

As impurezas são, geralmente, decorrentes do processamento da matéria-prima ou


produto, e os ensaios de pureza são associados com a frequência e/ou relevância do
contaminante.
MÉTODOS DE PUREZA

CLASSIFICAÇÃO

INORGÂNICOS ORGÂNICOS
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS INORGÂNICAS

✓ São associados com a frequência (abundância) e/ou relevância dos


contaminantes (água, íons metálicos, cloretos, sulfatos e outros ânions).

✓ São provenientes do processamento das matérias-primas ou dos produtos


acabados.

✓ São elaborados métodos gerais para as análises de rotina pela frequência com
que se repetem.

✓ Podem ser classificados em Quantitativos e Semiquantitaivos.


MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS INORGÂNICAS

ENSAIO TIPO RELEVÂNCIA


Teor de umidade Q Dosagem e estabilidade
Substâncias voláteis/ Não Q Parâmetro qualitativo
voláteis
Cinzas sulfatadas Q Parâmetro qualitativo
Cinzas insolúveis em ácido Q Parâmetro qualitativo
clorídrico
Substâncias solúveis/insolúveis Q Parâmetro qualitativo
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS INORGÂNICAS

ENSAIO TIPO RELEVÂNCIA


Metais pesados S Toxicidade e estabilidade
Ferro S Estabilidade
Cloretos S Estabilidade
Sulfatos S Estabilidade
Arsênio S Toxicidade
Amônia S Toxicidade e estabilidade
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS INORGÂNICAS
ENSAIOS QUANTITATIVOS

Teor de Umidade

▪ Método Gravimétrico

Método de secagem em estufa: Baseia-se


na secagem da água através da sua
temperatura de volatilização.

▪ Método Volumétrico (Karl Fisher)


MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS INORGÂNICAS
ENSAIOS QUANTITATIVOS

Cinzas Sulfatadas H2SO4

Determina os resíduos sólidos inorgânicos.

É aplicado ácido sulfúrico com a função de


impedir que constituintes como,
carbonatos, cloretos e óxidos sejam 10 minutos 1,0 g
perdidos durante a incineração das cinzas
totais, transformando eles em sulfetos
(suportam temperaturas mais altas). H2SO4

Realizado através de incineraç ão.

E teor de cinzas insolúveis em ácido elevado


O teor de cinzas totais evidencia a
aponta adulteração se houver, aplicado para
identificação de sílica e constituintes silicos da
composição inorgânica não volátil. Calcinados
droga vegetal, principalmente areia. 200, 400,
600 e 800 ºC
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS INORGÂNICAS
ENSAIOS SEMIQUANTITATIVOS

São baseados em reações químicas, estas irão produzir turbidez ou mudança


de cor visualmente detectável.

Permitem verificar se a quantidade do analito (impurezas) está acima ou


abaixo de um nível previamente estabelecido;.

Comparação de turvação entre o padrão e a amostra.

ENSAIO ENSAIO
ENSAIO ENSAIO ENSAIO LIMITE ENSAIO
LIMITE
LIMITE LIMITE LIMITE PARA LIMITE
PARA
PARA PARA PARA METAIS PARA
CLORETOS
SULFATOS AMÔNIA FERRO ARSÊNIO
PESADOS
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS ORGÂNICAS

Podem decorrer de várias fontes.

Fontes intrínsecas: Fontes extrínsecas:

Processos de decomposição da Processo de obtenção do produto


molécula. (contaminação ambiental, purificação da
molécula)
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS ORGÂNICAS

IMPUREZAS ORGÂNICAS/
INSUMO FONTE
MÉTODO
Ácido salicílico / volumetria Farmacopeia Brasileira 6º
AAS
edição
Betametasona benzoato Esteroides correlatos/CCD USP
Clindamicina cloridrato Compostos relatados/ HPLC USP
MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS ORGÂNICAS

CROMATOGRAFIA A LÍQUIDO DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

• Possuem boa seletividade.

• Determinação de impurezas de natureza orgânica;

• Avaliando cromatogramas, observam-se os tempos de retenção e área do


pico da amostra em relação ao padrão;

• Formação de picos diferentes aos dos padrões utilizados indica a presença


de impurezas nas amostras;

• Nem sempre possibilita a quantificação das impurezas;


MÉTODOS DE PUREZA
IMPUREZAS ORGÂNICAS
MÉTODOS INSTRUMENTAIS

OUTROS MÉTODOS

▪ pH
Determinação de impurezas nas matérias-primas.
Presença de impurezas altera o pH.

▪ Alguns ensaios de identificação.


Ponto de fusão.
MÉTODOS DE POTÊNCIA

Os ensaios de potência ou doseamento são aqueles que visam


quantificar o teor da substância ativa em medicamentos.

Com o objetivo de determinar a concentração de dos principais


componentes presentes em uma amostra.

O tipo do teste vai depender da substância a ser analisada e vai de


acordo com a farmacopeia.
MÉTODOS DE DOSEAMENTO

COMO ESCOLHER UM BOM MÉTODO???

Custo Exatidão Precisão

QUAIS OS MÉTODOS MAIS USADOS????

Espectrofotometria
Titulação CLAE (HPLC)
UV-Vis
MÉTODOS DE DOSEAMENTO
TEOR DAS AMOSTRAS

MATÉRIA-PRIMA MEDICAMENTO

98-102% 90-110%
99-101% 95-105%
MÉTODOS DE DOSEAMENTO
CLASSIFICAÇÃO

Métodos Clássicos Métodos Instrumentais

São baseados em reações ✓ Necessidade de um


químicas com equilíbrios equipamento
químicos bem definidos e a ✓ Rápidos
detecção é feita através de ✓ Analisam pequenas
modificações visuais no meio quantidades
(cor, turbidez, precipitado).

Ambos podem ser oficiais e necessitam de VALIDAÇÃO!!!


MÉTODOS DE DOSEAMENTO
MÉTODOS CLÁSSICOS

Métodos volumétricos (Titulometria)

✓ É um método de análise quantitativa que ocorre através de uma reação entre o titulado
e o titulante de concentração conhecida (padronizada).

✓ Baixo custo

✓ Simples

✓ Relativa precisão
MÉTODOS DE DOSEAMENTO
MÉTODOS CLÁSSICOS

Métodos volumétricos (Titulometria)

▪ Vidraria apropriada: Bureta e erlenmeyer

▪ Elementos da titulação:
✓ Solução titulante = volumétrica,
✓ Solução indicadora ou indicador
✓ Substância padrão
✓ Ponto de equivalência ou ponto de viragem

CONVENCIONAL POTENCIOMÉTRICA

Vantagens: Vantagens:
Não necessita de equipamento Soluções turvas ou coradas.
Menor interferência, porque não se usa indicador.
Mistura de componentes.
MÉTODOS DE DOSEAMENTO
MÉTODOS INSTRUMENTAIS

São mais sensíveis.


Detectam microgramas.

Espectrofotometria no Uv-Vis

✓ Utiliza as propriedades dos átomos e das moléculas


de absorver e emitir energia eletromagnética.
✓ Luz passando por soluções “coloridas”.
✓ A solução recebe um feixe de luz em comprimento 1,600

de onda especifico e absorve e/ou deixar passar. 1,400

Absorbância (UA)
1,200
1,000
0,800
0,600
0,400 y = 0,10612x - 0,00284
R² = 0,9999
0,200
0,000
0 5 10 15
Fármaco (μg/mL)
MÉTODOS DE DOSEAMENTO
MÉTODOS INSTRUMENTAIS

Métodos Cromatográficos

✓ São os mais usados atualmente


✓ A mistura a ser separada encontra-se dissolvida
num solvente apropriado = “Solução”
✓ Um pequeno volume desta solução é adsorvido
numa fase líquida ou sólida designada por fase
estacionária
✓ A fase estacionária é então exposta ao contato
com outra fase (líquida ou gasosa) chamada fase
móvel, porque se desloca relativamente sob a fase
estacionária, e ao fazê-lo provoca a migração dos
compostos adsorvidos na fase estacionária =
Eluição
FIM Alguma dúvida???

E-mail:
alinesf.prof@gmail.com

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