Criptografia & Certificação Digital
Criptografia & Certificação Digital
Criptografia & Certificação Digital
Tema:
Licenciatura Em Informática
Docente:
Mestre Aurélio A. Ribeiro
Tema:
Criptografia & Certificação Digital
Docente:
Mestre Aurélio Armando Ribeiro
1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
Este trabalho tem como objetivo geral apresentar a importância da criptografia para
sistemas operativos, explorando os princípios do algoritmo de Júlio César e da
assinatura digital como mecanismos de segurança.
Criptografia Assimétrica: Este método utiliza pares de chaves diferentes, uma pública
e uma privada. A chave pública é compartilhada com todos, enquanto a chave privada é
mantida em segredo pelo proprietário. A criptografia assimétrica é usada para garantir a
autenticidade e a confidencialidade das informações. Exemplos de algoritmos
assimétricos incluem RSA e ECC.
Serve para criptografar dados que atestam a identidade sobre a pessoa ou a empresa,
seja para acessar um sistema, seja para assinar um documento eletrônico. Só conhece
essa chave quem está autorizado a usar o certificado que a gerou;
Geração das chaves: Um par de chaves é gerado, composto por uma chave pública e
uma chave privada.
Esta cifra usa uma técnica de substituição em que cada letra do alfabeto é substituída
por outra letra que se encontra um número fixo de posições à frente na ordem alfabética.
Por exemplo, com um deslocamento de 3 posições a letra “A” seria substituída pela letra
“D”, a letra “B” seria substituída pela letra “E” e assim por diante.
A chave é um número inteiro que representa o deslocamento que será aplicado a cada
letra do texto original. Por exemplo, se a chave for 3, cada letra do texto original será
substituída pela letra que está três posições adiante na ordem alfabética.
Para cada letra do texto original, é necessário aplicar o deslocamento especificado pela
chave. A letra resultante será a letra que se encontra um número fixo de posições à
frente dela na ordem alfabética.
O texto cifrado pode ser enviado para o destinatário por meio de um canal de
comunicação seguro ou não seguro, dependendo da sensibilidade das informações.
Decifragem
O destinatário precisa saber qual chave foi usada para criptografar a mensagem. Se a
chave não for conhecida, é necessário usar técnicas de criptoanálise para tentar
descobri-la.
Gerar o texto decifrado:
A Cifra de César é uma técnica de criptografia muito simples e, por isso, facilmente
quebrável por diferentes técnicas de criptoanálise. Algumas maneiras de se quebrar uma
mensagem criptografada com a Cifra de César são:
3. Certificação digital
Um certificado digital é um documento eletrônico usado para verificar a identidade de
uma entidade, como uma pessoa, um computador, um site ou uma organização, em
redes digitais como a Internet. Ele contém informações sobre a identidade da entidade, a
chave pública e a assinatura digital de um terceiro confiável, conhecido como
Autoridade de Certificação, que confirma a autenticidade das informações.
Os certificados digitais contêm informações como o nome do titular, sua chave pública
e o nome da AC que o emitiu. Eles são armazenados em dispositivos como tokens USB,
cartões inteligentes (smart cards) ou mesmo em arquivos digitais protegidos por senha.
Ao realizar uma transação ou assinatura digital com certificado digital, o receptor pode
verificar a autenticidade e a integridade dos dados usando a chave pública contida no
certificado. Isso garante que as informações não foram adulteradas e que foram
realmente enviadas pela pessoa ou entidade identificada no certificado.
4. Assinatura digital
Uma assinatura digital é um tipo de assinatura eletrônica que usa uma técnica
criptográfica para autenticar a origem e a integridade de documentos digitais,
mensagens ou software. Ele emprega um algoritmo matemático para gerar uma
impressão digital exclusiva, ou “assinatura”, para uma parte específica dos dados. Essa
assinatura é individual para o remetente e o conteúdo assinado, garantindo a identidade
do remetente e assegurando que os dados permaneçam intactos durante a transmissão.
Confirma a identidade do usuário utilizando algum meio mais seguro do que o anterior,
como dados biométricos ou um PIN (Personal Identification Number), que é um código
de segurança exclusivo do usuário e que, por isso, não deve ser compartilhado com
outra pessoa.
Ao utilizar assinaturas digitais, você não está apenas protegendo os documentos. Você
também está simplificando os procedimentos e aumentando a segurança geral. Aqui
estão alguns dos principais benefícios:
5. Conclusão
A criptografia desempenha um papel fundamental na proteção dos dados em sistemas
operativos, garantindo que as informações permaneçam confidenciais e íntegras. Tanto
o algoritmo de Júlio César quanto a assinatura digital são ferramentas poderosas para
alcançar esse objetivo, proporcionando camadas adicionais de segurança. No entanto, é
essencial compreender suas limitações e acompanhar as evoluções tecnológicas para
garantir a eficácia contínua da segurança da informação.
6. Referências. Bibliográficas
Stallings, W. (2017). Criptografia e segurança de redes: princípios e práticas (7ª ed.).
Pearson.
Ferguson, N., Schneier, B. (2003). Criptografia para desenvolvedores. O'Reilly.
Diffie, W., Hellman, M. (1976). New Directions in Cryptography. IEEE Transactions on
Information Theory.
Rivest, R., Shamir, A., Adleman, L. (1978). A method for obtaining digital signatures
and public-key cryptosystems. Communications of the ACM.
Alexander Poltorak. «Mezuzah and Astrology». Chabad (em inglês). Leyden, John 19
de abril de 2006).
Pieprzyk, Josef; Hardjono, Thomas e Seberry, Jennifer 2003. Fundamentals of
Computer Security. Springer. S.l.: s.n. 6 páginas. ISBN 3-Suetónio. De Vita Caesarum,
Divus Iulius (A vida de Júlio César)