Biografia de Freire

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

FACULDADE DE PEDAGOGIA

LYGIA VALLO E CAMPOS


PATRÍCIA PEDROSO

PESQUISA SOBRE PAULO FREIRE

Juiz de Fora
2006
LYGIA VALLO E CAMPOS

PESQUISA SOBRE PAULO FREIRE

Trabalho apresentado ao professor Marcus


Vinícius Leite como requisito para a
disciplina de Filosofia do Curso de
Pedagogia da Universidade Salgado de
Oliveira.

Juiz de Fora
2006
SUMÁRIO

1 VIDA DE PAULO FREIRE

2 OBRAS DE PAULO FREIRE

3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA PAULO FREIRE

4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1 VIDA DE PAULO FREIRE

Nasceu em recife, Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de


Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois
irmãos, Armando e Temístocles. De sua vivência com os pais, Paulo “destaca a disposição
paterna para o diálogo com a família, ao mesmo tempo em que criava os filhos com
autoridade, embora com compreensão.”( )Os irmãos trabalharam desde cedo e a isto Freire
agradece aos irmãos, pois assim possibilitaram que ele estudasse. Ele lembra que sua
alfabetização se realizou no quintal de sua casa, sendo o chão seu quadro negro e os gravetos
o giz, e as palavras eram ligadas à sua vivência.
Com a crise de 1929, a casa em que ele morava foi hipotecada e logo em seguida perderam-
na. A família mudou-se para Jaboatão, onde permaneceriam até 1941. Em Jaboatão Paulo
Freire conheceu privações antes desconhecidas, concluiu seu curso primário e encontrou
dificuldades para concluir o curso ginasial. Durante um tempo parou o curso ginasial por falta
de dinheiro e só retornou quando o professor Aluízio Pessoa Araújo, do Colégio Oswaldo
Cruz, sensibilizou-se com a luta de sua mãe em busca de uma bolsa integral.
Neste mesmo colégio Freire começou a lecionar português, e em 1943 ingressou na Faculdade
de Direito do Recife. Casa-se em 1944 com a professora primária Elza Maria Costa de
Oliveira, que teve papel fundamental na vida e na construção da idéias de Paulo.
Freire foi convidado a chefiar o Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social da
Indústria, SESI, e em 1950 também tinha afazeres administrativos e pedagógicos na Escola de
Belas Artes, da Universidade do Recife, onde lecionava e História e Filosofia de Educação.
Estes anos foram importantes para a formação do seu pensamento.
Freire incentivou a formação do MCP ( Movimento de Cultura Popular), no qual foi Diretor
da Divisão de Pesquisa e Coordenador do Projeto de Educação de Adultos. Depois de
Angicos em que desenvolveu por três meses mais expressivamente a alfabetização, e que
causou polêmica pois os recursos utilizados eram da USAID, assumiu a coordenação do
Programa Nacional de Alfabetização do MEC. O trabalho que foi realizado com a
alfabetização de adultos incomodou militantes católicos, protestantes e comunistas que
resultou em duas prisões de Freire.
Em Setembro de 1964 a junho de 1980 Freire foi exilado. Ficou durante algum tempo na
Bolívia para auxiliar no Departamento do Ministério da educação da Bolívia, mas permaneceu
o maior tempo de seu exílio em Santiago, Chile, onde era assessor de Jacques Chonchol no
Instituto de Dessarrollo Agropecuário (INDAP).
Em 1966 saiu pela primeira vez do Chile para realizar conferências e participar de seminários
no México. Em 1967 fez sua primeira visita aos EUA a convite de seis Universidade e
permaneceu em Harvard como professor de abril de 1969 a fevereiro de 1970. De fevereiro de
70 a junho de 1980, freire teve sua estadia em Genebra, no Conselho Mundial das Igrejas, e
criou nesta oportunidade o Instituto de ação Cultural (IDAC), que tinha como finalidade
oferecer serviços educativos, especialmente aos paises do Terceiro Mundo que lutavam pela
sua independência.
Em 1979 obteve seu passaporte brasileiro e sua volta definitiva ao Brasil ocorreu em 1980.
No Brasil foi professor da Unicamp e filiou-se ao PT ( Partido dos trabalhadores). Em 1986
sua esposa Elza morre, e depois de receber o título de Doutor honoris na PUC em 1988 e ser
Secretário da Educação da Cidade de São Paulo de janeiro de 1989 a maio de 1991, casa-se
novamente com Ana Maria Araújo, que era orientanda no curso de mestrado da PUC e filha
de Aluísia Araújo, professor que concedeu a bolsa de estudos ginasiais.
No dia 12 de abril Paulo Freire tem a idéia de criar o Instituto Paulo Freire para que todos que
têm a mesma idéia de educação possam tracar idéias. No dia 22 de abril de 1997 ele ministra
sua última aula na PUC, pois morre de infato na madrugada de 2 de maio de 1997.

2 OBRAS DE PAULO FREIRE

• A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.


• Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários –
Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
• Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
• Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
• Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
• A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora,
1982.
• A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
• Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
• Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
• Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.
• À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.
• Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
• Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife:
CNI/SESI, 1997-b.
• Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.
• Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA PAULO FREIRE

Para Paulo Freire a educação tem que permitir uma visão crítica do mundo e possibilitar que o
sujeito entenda que esta relalidade não está acabada e que ele a pode tranformar. De acordo
com GADOTTI “ a liberdade é o ponto central de sua concepção educativa desde sua
primeiras obras” (p.8), esssa liberdade pode ser caracterizada pelo reconhecimento do homem
como construtor de sua história, como trasformador ativo da realidade.
Freire percebeu que os analfabetos são fortemete infuênciados por suas falhas na escola e em
outros ambientes de aprendizagem, por isso em sua prática a vivência dos educandas é levada
em consideração, formando a partir desta os temas geradores. O aprender ler para freire deve
vir acompanhado da conciencia das estruturas que envolvem o sujeito, a análise crítica dessas
estruturas e a modificação destas.
Freire não criou um método , e sim uma teoria de conhecimentos, uma filosofia de educação,
pricípios a serem seguidos. É importante ressaltar que nenhum momento Freire se distancia da
política, seus princípios são sempre vinculados á realidade social. Como o própio Paulo Freire
diz “ Se, de um lado a educação não é a alavanca das tranformações sociais, de outro, estas
não se fazem sem ela” ( ) podemos conculir que para ele a educação é ao mesmo tempo um
ato político, um ato de conhecomento e ato criador.
Freire percebeu que os analfabetos são fortemete infuênciados por suas falhas na escola e em
outros ambientes de aprendizagem, por isso em sua prática a vivência dos educandas é levada
em consideração, formando a partir desta os temas geradores. O aprender ler para freire deve
vir acompanhado da conciencia das estruturas que envolvem o sujeito, a análise crítica dessas
estruturas e a modificação destas.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
TEMPO DE RECIFE. Disponível em: <http://www.paulofreire.org.br/asp/Index.asp >.
Acesso em 19 de nov. 2006.

PAULO FREIRE. Disponível em: <D:\Documentos\Universo\filosofia\Paulo Freire -


Educação e Pedagogia.htm>. Acesso em 19 de nov. 2006.

GADOTTI, Moacir. Voz do biógrafo brasileiro:A prática à altura do sonho. Disponível


em:< D:\Documentos\Universo\filosofia\Instituto Paulo Freire, Brasil.htm>. Acesso em 19 de
nov. 2006.

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