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Laboratório 01 - Fernanda Lopes

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Laboratório - 01 F.

Fernanda da Silva Lopes


Mecânica dos Solos e Geotecnia
Engenharia Civil
7 de junho de 2024

RESOLUÇÃO DO LABORATÓRIO - CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS EM LABORA-

TÓRIO: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE NATURAL

1. DADOS DO EXPERIMENTO

• Peso da bacia: 85,8g • w = umidade natural em %


• Peso da amostra: 581,9g • M1 = Massa da amostra com recipiente
• Peso da amostra seca: 554,3g • M2 = Massa da amostra seco com recipien-
te
• M3 = Massa do recipiente vazio

M1 − M 2 581,9 − 554,3 27,6


w= × 100 → × 100 = × 100 = 0,0589 × 100 = 5,89 %
M2 − M3 554,3 − 85,8 468,5

2. Analise o resultado e reflita sobre a prática, comparando e identificando diferenças em rela-


ção à NBR 6457/2016.
O resultado da umidade natural calculada foi de aproximadamente 5,89%. Este valor indica a
quantidade de água presente na amostra em relação à sua massa seca. As principais diferenças
entre a prática e o que exige a NBR 6457/2016 é que não conseguimos regular a temperatura do
laboratório, não utilizamos um dessecador e não realizamos o mínimo de três determinações do
teor de umidade.

3. No procedimento acima, determinou-se os três valores de massa indicados na norma (M1,


M2 e M3). Entretanto, caso se utilizasse a função tara da balança, o cálculo seria simplifica-
do. Reflita e proponha um novo procedimento utilizando a função tara. Como ficariam os
cálculos?

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Laboratório - 01 F.L

A função tara permite que a balança seja zerada após colocar um recipiente ou qualquer outro ob-
jeto, de modo que a leitura subsequente mostre apenas a massa adicional adicionada. Poderíamos
refazer o experimento desta forma:
a. Coloque o recipiente vazio (M3) na balança e utilize a função tara para zerar a balança.
b. Adicione a amostra úmida no recipiente e registre a massa M1′ (isso será equivalente a M1 -
M3).
c. Seque a amostra na estufa até que a massa constante seja atingida.
d. Coloque novamente o recipiente com a amostra seca na balança e utilize a função tara para
zerar a balança.
e. Remova a amostra seca e registre a massa M 2′ (isto será equivalente a M2 - M3).

Podemos utilizar a formula da umidade natural (w) simpli cada:

M1′ − M 2′ 496,1 − 468,5 27,6


w= × 100 → × 100 = × 100 = 0,0589 × 100 = 5,89 %
M 2′ 468,5 468,5

Isso elimina a necessidade de subtrair a massa do recipiente duas vezes, simpli cando o processo.

4. Na norma, indica-se que a amostra deve ficar na estufa até apresentar constância de massa.
Neste processo, o laboratorista deve retirar a amostra em intervalos regulares de tempo até
que não haja mais variação da massa da amostra, indicando que toda a umidade foi retirada.
Considerando que, na prática realizada hoje, você deixou a amostra por 24 h, que erros po-
dem ter sido cometidos em relação ao procedimento previsto na NBR 6457/2016?
Ao não seguir rigorosamente o procedimento da NBR 6457/2016 durante a prática, alguns erros
potenciais podem ter ocorrido. Deixar a amostra na estufa por 24 horas sem monitorar a constân-
cia de massa pode resultar em secagem insu ciente ou excessiva. Sem monitoramento regular, é
impossível garantir que toda a umidade foi removida, comprometendo a precisão do valor de
umidade natural. Além disso, não usar um dessecador pode levar à reabsorção de umidade do ar,
especialmente se a umidade relativa no laboratório for alta, superestimando a umidade natural.
Condições ambientais não controladas durante a pesagem podem causar variabilidade nos resul-
tados devido à absorção ou perda de umidade. Para evitar esses erros, é crucial seguir a norma,
monitorando a massa em intervalos regulares até atingir constância, usar um dessecador após a

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secagem e controlar as condições ambientais durante a pesagem. Isso assegura que a medida da
umidade natural seja precisa e representativa da amostra.

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