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CONCEITOS

Ribeiro et al (2015, p.324), avançam que o texto expositivo-explicativo é um protótipo


textual que apresenta um conjunto de produções escritas nas quais se destacam análises
de representações conceptuais, com o objectivo de expor e explicar algum conceito,
processo ou fenómeno.
A exposição é interpretar, comentar, explicar, elucidar apresentando a totalidade do que
se refere: questão ou problema, de forma que os interlocutores adquiram um
conhecimento global.

Textos Expositivos Explicativos é um texto que se dedica, essencialmente, à


transmissão do conhecimento da realidade a respeito da qual oferece um saber. O texto
expositivo-explicativo tem por objectivo instruir, comunicando de forma clara e
pormenorizada, a um leitor determinado, que se supõe possuir um saber insatisfatório do
que deve saber de um facto, assunto ou problema (MATUSSE, 2020).

Partindo das conceitualizações dos autores, pode-se perceber que na configuração deste
tipo de texto, o factor predominante é a relação existente entre emissor e o receptor e, é
por isso a intenção comunicativa do texto expositivo-explicativo é de transmitir
conhecimento, clarificar e explicar problemas com a forma de torná-los explícitos.

OBJETIVOS

Segundo Cavalcante (2017), é um texto cuja intenção objectiva de comunicação é


transmitir conhecimento, clarificar e explicar “problemas”, com a finalidade de torná-
los explícitos.
Esta sequência tem como finalidade maior responder a uma pergunta, que pode ser “por
quê?”, “como?”, “o quê?”, “para quê?”, visando, preferencialmente apresentar razões e
informações acerca de algo.

O texto expositivo-explicativo visa essencialmente apresentar ideias ou informações


com a intenção de explicar e mostrar um tema ou assunto, de forma oral ou escrita, de
forma precisa e rigorosa.
ORGANIZAÇÃO

De acordo com COELHO (2001, 2002), o texto expositivo-explicativo estrutura-se em


três momentos, nomeadamente: Fase de questionar; Fase de resolução e Fase de
conclusão.

Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não aparecer


explícitos à superfície do texto. A ordem de ocorrência destas fases, regra geral,
obedece ao seguinte encadeamento ou colocação: da questão poder-se-á ir à resolução
ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.

Fase de questionar
É o momento em que se faz a apresentação do tema ou assunto que vai ser tratado ao
longo do texto.Nem sempre é necessariamente preciso que seja uma questão.
Corresponde a introdução.

Fase de resolução
É o desenvolvimento, a resolução da questão de partida.É o momento em que se
desenvolve o assunto apresentado na fase de questionar

Fase de conclusão
É o momento em que se desenvolve o assunto apresentado na fase de
questionar.Desfecho do assunto.

CARACTERÍSTICAS DISCURSIVAS

Na designação desta tipologia textual estão justapostos dois fragmentos expositivo e


explicativo, o que significa que no plano discursivo, este tipo de texto constitui-se de
segmentos expositivos que alternam com explicativos (Junior et al s/d).

Os enunciados expositivos correspondem às informações que tem por finalidade “fazer


saber e fazer conhecer” enquanto os enunciados ou segmentos explicativos, visam
“fazer compreender” o “porquê” e o “como” de um processo ou relação. Os enunciados
baliza, com a finalidade de marcar as articulações do discurso, isto é, anunciar o que vai
ser dito; resumir o que se disse, ou seja, estabelecer os nexos de ligação entre as
diversas partes do texto.
Enunciados de exposição
Contendo as informações com as quais o autor do texto pretende fazer saber, ou seja,
transmitir os novos saberes;

Enunciados de explicação
Com os segmentos explicativos visando fazer compreender o que se transmite;

Enunciados meta discursivos


Com a finalidade de marcar as articulações do discurso, isto é, anunciar o que vai ser
dito; resumir o que se disse, ou seja, estabelecer os nexos de ligação entre as diversas
partes do texto.

O recurso à passiva
É uma forma de se expressar que consiste em tornar impessoal o discurso científico, isto
é, que não apresenta as marcas de pessoas gramaticais, de modo a tornar o discurso
objectivo.

Normalização
É um processo que consiste na transformação de um sintagma verbal ou adjectival num
nome, permitindo, em certos casos, condensar o que foi, anteriormente, dito.
Empregam-se para tornar o discurso mais coerente condessando o que se diz com o que
foi dito.

O tempo verbal
O texto expositivo-explicativo é caracterizado pelo uso do presente do indicativo com o
valor atemporal, ou seja, anuncia uma verdade que perdura independentemente do
tempo em que ela é dita.
Exemplo: “Meio ambiente é tudo o que está a nossa volta..

Conectores
Os conectores são as palavras ou expressões que servem para conectar (ligar, unir)
vários segmentos linguísticos, tais como: as frases no período, os períodos no parágrafo
e os parágrafos no texto.
Incluem-se neste grupo várias subclasses gramaticais de palavras: conjunções (e;
pois...); locuções conjuncionais (além disso; no entanto...); advérbios (depois;
finalmente...); locuções adverbiais (em seguida; por último...) e algumas orações
reduzidas; orações sem conjunção e com o verbo numa forma nominal; gerúndio,
infinitivo ou particípio (concluindo; para terminar; feito isto).

Conectores com laços de adição


e; além disso; não só...mas também; depois; finalmente; seguidamente; em primeiro
lugar; em seguida; por um lado...por outro; adicionalmente; ainda; do mesmo modo;
pela mesma razão; igualmente; também; de novo.
Exemplo: Os aparelhos celulares oferecem uma série de funções e podem ser usados
não só ao lado da cabeça, mas também em diversas posições do corpo.

Conectores com laços de oposição


Pelo contrário; em contraste com; salvo; excepto; menos; mas; contudo; todavia;
entretanto; no entanto; embora; apesar de; ainda que; mesmo que; posto que; ao passo
que; em contrapartida.
Exemplo: Embora o Moçambique seja um país diverso, podemos encontrar
singularidades em muitas regiões do país.

Conectores com laços de causalidade

Dado que, já que, por causa de, pois, porque, uma vez que,…

Exemplo: Mantenha sempre as crianças e animais longe do fogão, pois durante o uso o
fogão torna-se quente.

Orações reduzidas

São denominadas orações reduzidas aquelas que não são introduzidas por conjunções e
que possuem verbos nas suas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. São
diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome ou
conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjectivo.

Podemos reconhecer orações reduzidas pela forma com que se apresentam: são orações
subordinadas que introduzem uma oração sem uso de um conectivo, apresentando um
verbo em uma de suas formas nominais (infinitivo gerúndio ou particípio).
Substantiva reduzida de infinitivo

No infinitivo impessoal, os verbos da 1.ª conjugação terminam em “ar”, os da 2.ª


conjugação terminam em “er” e os da 3.ª conjugação terminam em “ir”. Nas orações
reduzidas, os verbos podem aparecer também no infinitivo pessoal, sendo flexionados
em número e pessoa. As orações reduzidas de infinitivo podem substantivas, adjectivas
e adverbiais. Exemplos:

Substantivas subjectivas: são aquelas que exercem a função de sujeito do verbo de


outra oração. Exemplos:

 Não convém agires assim


 É certo ter ocorrido uma disputa de desinteressados.
 Urge partires imediatamente.

Substantivas objectivas directas: são aquelas que exercem a função de objecto


directo. Exemplos:

 Ordenou saírem todos logo.


 Respondeu estarem fechadas as matrículas.
 As crianças fazem rir seus rivais.
 O professor assegurou serem os exames para avaliar e não para derrotar os
alunos.
 Peça-lhes fazer silêncio.

Substantivas objectivas indirectas: são aquelas que funcionam como objecto indirecto
da oração principal.

Exemplo: Aconselho-te a sair imediatamente.

Substantivas predicativas: são aquelas que funcionam como adjectivo da oração


principal. Exemplo: o importante é não se deixar corromper pela desonestidade.

Substantivas completivas nominais: são aquelas que funcionam como complemento


de um nome da oração principal. Exemplo: Maura estava disposta a sair da casa.

Substantivas apositivas: são aquelas que funcionam como aposto da oração principal.
Exemplo: Fez uma proposta a sua companheira: viajarem pelo interior, no fim do ano.
Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal.
Exemplos:

 Final: Chegou para poder colaborar;


 Temporal: Alegraram-se ao receberem os campeões;
 Concessivas: Não obstante ser ainda jovem, conquistou posições invejáveis;
 Condicional: Não poderá voltar ao trabalho sem me avisar com antecedência;
 Causal: Não compareceu por se encontrar doente;
 Consecutiva: É alegre de fazer inveja.

Adjectivas: são aquelas que funcionam como adjectivo da oração principal.

Exemplo: O aluno não era de deixar de ler suas redacções.

Adverbial reduzida de particípio

No particípio regular, os verbos da 1.ª conjugação terminam em “ado” e os verbos da 2.ª


e da 3.ª conjugação terminam em “ido”. Caso os verbos possuam particípio irregular,
estes terminam habitualmente em “to” ou “do”. Exemplo:

Subordinada adjectiva: As notícias apresentadas pelo Canal X são superficiais.

Adverbiais:

 Temporal: Terminada a aula, os alunos retiraram-se da classe;


 Condicional: Reconhecido seu direito, teriam tido outro comportamento;
 Concessiva: Acossado pela política, não se entregou.
 Causal: Quebradas as pernas, não pôde correr.

Adjectival reduzida de gerúndio

No gerúndio, os verbos da 1.ª conjugação terminam em “ando”, os da 2.ª conjugação


terminam em “endo” e os da 3.ª conjugação terminam em “indo”.

Subordinadas adjectivas: Parei um instante e vi o professor admoestando o garoto.

Adverbiais:

 Temporal: Retornando de férias, volte ao trabalho;


 Concessiva: João Batista, ainda trajando à moda antiga, apresentava-lhe
galhardamente;
 Querendo, você conseguirá obter resultados positivos nos exames. (condicional)
 Causal: Desconfiando de suas palavras, dispensei-o;
 Modal ou conformativa: Xavier, ilustre comerciante, enriqueceu-se vendendo
carros.

1.2.3. CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS

O texto expositivo/explicativo é um discurso de verdade, sua objectividade


manifesta-se através de formas linguísticas próprias. Ele é emitido por um locutor ao
qual não são contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa esta
autoridade, entra-se no domínio da polémica, perdendo, assim o estudo de texto de
explicação objectivo e insecto de ataques (Vygotsk,2001).

A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de modos de


comunicação:

 Emprego da passiva;
 Normalizações;
 Apagamento do sujeito falante;
 Emprego de um presente com valor genérico;
 Uso de expressões que explicaram os conteúdos vinculados;
 Articuladores;

Uma das características do texto expositivo /explicativo consiste na abstracção


do sujeito entanto que membro duma sociedade determinada; deve neutralizar tudo o
que se possa resultar de uma apreciação pessoal, objectiva. O discurso expositivo
devera, por isso, fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um caso particular,
a um momento determinado e situar-se no universal.
A forma passiva é um mecanismo para tornar impessoal o discurso científico, ela
é usada como uma estratégia de objectividade, de afastamento do sujeito enunciador do
seu discurso.
Em suma, usam-se procedimento de invisibilidade, mesmo que alguns textos
apareça um nos, eu, estarão desprovidos do valor individualizante. Por se tratar de um
discurso monológico, observa-se a ausência de ti
As normalizações, processo que consiste na transformação de um sintagma verbal, ou
adjectivo num nome, permite, em certos casos, condensar o que foi dito, assegurar uma
determinada orientação da reflexão.

Exemplo:

“Quando as sinas e as plantas morrem, os corpos apodrecem (SV) e acabam por


desaparecer na terra. O apodrecimento (N) é provocado por organismo (...).

Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou
estativo que enuncia as propriedades.

Exemplo:

O gato é um animal vertebrado.

A verdade contida nessa frase constitui uma verdade que pendura, independentemente
da sua enunciação.

O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma
forma temporal˗˗zero, Maingueneau (1991, p.65).

Um presente com valor deíctico (actual) reenvia ao momento de exposição.

As expressões explicativas têm um papel importante nos textos


expositivos/explicativos, permitido ao emissor tomar mais clara a sua comunicação e
orientar a compressão do receptor.
Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes
do texto, quer nível interfrásico, paragrafo, no texto expositivo/explicativo, estes
elementos com frequência são duas de natureza lógica.
Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente) oposição
(mas, ao contrario, laços de consecução ou de casualidade (porque, visto que dado que).

Em síntese: O objectivo do texto expositivo/explicativo é o de comunicar de forma clara


e pormenorizada, a um leitor determinado, que se supõe detentor de um saber
insatisfatório, o que deve saber de um fato, assunto, ou de um problema.

A definição deste tipo de texto apresenta-se polémica, pois há estudiosos que


uma varia da terminologia, fundamentado as suas posições. Assim, é frequente
encontrar em alguns livros teóricos termos como: texto explicativo, texto expositivo,
texto argumentativo (Kleiman,1993).

CONCORDÂNCIA
Concordância do verbo com sujeito

Com sujeito simples

O verbo concorda com o sujeito em pessoa e em número, esteja o sujeito expresso ou


subentendido.

Eu sobrevivi.

Elas fugiram das zonas afectadas

Evitaram grandes moles, (evitara˗eles)

Com Sujeito Composto


a) Em número
 Se o sujeito surge antes do verbo, este vai, geralmente, para o plural (O João e a
irmã ajudaram os pais);
 Se o sujeito estiver depois do verbo (sujeito proposto, emprega-se tanto o plural
como o simular (Ajudaram os pais, O João e a irmã. I Ajudou os pais, o João e a
irmã.);
 Se o sujeito for apresentado por um pronome indefinido, tal como ninguém,
nada ou tudo, o verbo fica no singular (Tudo ficou destruído pelo vendaval.);
 Quando o verbo se refere a um elemento, excluído outro, fica no singular (O
João ou a irmã contara o sucedido.).

Contudo, emprega-se o verbo no plural quando se pretende dar ênfase a mais do que um
elemento (Nem o João, nem a irmã falarão!).

Em pessoa:

 Se um dos elementos do sujeito for da primeira pessoa, o verbo para essa pessoa
(Eu, o João e a irmã fomos exemplares.);
 Se um dos elementos do sujeito for da segunda pessoa, há havendo nenhuma da
primeira, o verbo vai para a segunda pessoa (Tu e o Nádia ides contar a
história.);
 Se todos elementos do sujeito forem da terceira pessoa. O verbo vai para essa
pessoa (Homens e mulheres enfrentaram as chuvas fortes.);
 Se o sujeito contiver a expressão «a maior parte de» seguida de um nome no
plural, o verbo pode surgir no plural ou no singular (A maior parte dos
moradores migraram para zona seguras./ A maior parte dos moradores migrou
para zonas seguras.).
Com Sujeito Colectivo

Se o for colectivo partitivo (determinando unia parte) com um complemento que


designa o todo, o verbo pode concordar com o complemento (A maior parte dos
moradores migraram para zonas seguras. Assim grandes partes da cidade ficou
ocupada.).
Com Pronome Relativo Com Sujeito

O verbo de oração cujo é o pronome relativo que concorda com seu antecedente em
pessoa e em numero (Eles, que agiram rapidamente, ficaram livres das enxurradas.Eu,
que vi tudo, testemunho.);

Se a oração tiver por sujeito quem, o verbo vai para a terceira pessoa do singular (Foi
ele quem relatou.)

Modos ou pessoas

Uma das razões por qual acontece prende-se com o facto de a ideia expressa pelo verbo
não pode ser aplicada a determinadas pessoas. São verbos impessoais:

Os verbos que exprimem fenómenos da Natureza, como a Ivorecer, amanhecer,


anoitecer, chover, chuviscar, estiar, nevar, orvalhar, relampejar, saraivar, trovejar, ventar.
(Amanheceu. É um dia!);

 O verbo haver, com significado de existir (Houve momentos de pânico.);


 O verbo fazer quando indica o tempo decorrido (Faz dez anos que via tanta
chuva)
 Os verbos tratar e bastar quando regidos de preposição(Trata-se de condições
atmosféricas extremas. Basta que olhes para o céu para verificares.).

Conectores discursivos

Os conectores discursivos são elementos que vão assegurar as relações entre as


diversas partes do texto

No Texto Expositivos Explicativo, os conectores são usados com frequência e são de


natureza lógica ( Kleiman,1993).

Eles marcam, laços de adição, oposições, laços de consecução ou de casualidade;

No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado.


Isto quer dizer que se um texto é do ramo da biologia, por exemplo, ira recorrer a
expressões da linguagem técnicas que biologia deve dominar.
Um gestor ou administrador de uma determinada empresa ou instituição,
também deve possuir e dominar um vocabulário próprio da área que ele administra. O
mesmo poder-se-ia dizer relativamente as outras áreas do saber.
Idem Observe-se que quando se fala de linguagem técnica especializada não se
pretende de forma nenhuma dizer que se deve usar uma linguagem rebuscada e
incompressível, pois quanto mais compressível for o texto, mas facilmente ele alcançar
os objectivos para os quais foi produzido.
EXEMPLO DE UM TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO

HIV-SIDA
A palavra SIDA significa síndroma da imunodeficiência adquirida, em caso de
deficiência do sistema imunitário, as defesas do corpo humano diminuem em relação ao
aparecimento de agentes patogénicos. Uma deficiência avançada no sistema imunitário
pode conduzir ao desenvolvimento de doenças graves ou mesmo à morte.
O aparecimento simultâneo de diferentes sintomas de doenças é chamada síndroma em
medicina. A Sida é a consequência tardia de uma infecção pelo VIH (vírus da
imunodeficiência humana) é por isso que falámos de síndrome de imunodeficiência
humana adquirida.

Uma infecção pelo VI evolui em diferentes estádios, prossiga e os estádios do sistema


imunitário é fortemente deteriorado, onde doenças graves e letais como tumores podem
desenvolver-se.
Uma infecção pelo VIH/SIDA não pode ser curada, no entanto, graças ao melhoramento
das terapias médicas, existem fortes possibilidades que uma deficiência imunitária já
adquirida fique latente, ou se a terapia já começou há algum tempo o seu aparecimento
seja retardado por diversos anos. Em algumas pessoas infectadas pelo VIH, o progresso
médico levou a um aumento bastante considerável da esperança de vida (conferir
terapias combinadas).
Uma infecção pelo VIH é e continua a ser, no entanto uma doença mortal.
De onde vem o VIH?
Algumas espécie africanas de macacos são portadores de um vírus muito parecido ao do
VIH o VIS (vírus da imunodeficiência dos símios). E provável que o VIH tenha nascido
da mutação ou modificação genética espontânea deste vírus dos macacos.
A transmissão aos homens deve ter acontecido por volta dos anos 30 e depois o vírus
propagou-se.
Mas somente quando os sintomas habituais começaram a ser observados na América no
início dos anos 80, até então estes sintomas eram muito raros, é que o novo síndroma
começou a ser despistado.
O vírus VIH1 foi descoberto 1983/84, pouco depois provou-se a existência do vírus
VIH2, os dois vírus e os seus subgrupos, ou subtipos apresentam características
específicas e aparecem sob formas diferentes conforme os continentes, contudo os
meios de protecção são os mesmos para um ou outro tipo.

Como se transmite o VIH?


O VIH pode se transmitir de um indivíduo para o outro através de relações sexuais não
protegidas, troca de seringas e agulhas aquando o consumo de drogas por via
endovenosa e de mãe para filho durante a gravidez, no momento do nascimento e
durante o aleitamento.

Detectar uma infecção de VIH.


Um teste ao VIH permite confirmar ou excluir a contaminação pelo vírus da SIDA, em
geral os resultados só são fiáveis após 3 meses da exposição ao risco (conferir teste ao
VIH).

O VIH como ameaça


A SIDA continua a gerar mitos e crenças infundadas e a conduzir à descriminação e à
exclusão. É por esta razão que é preciso informar, acabar com os preconceitos e
encorajar o apoio e a ajuda (leia a secção VIH/SIDA e a sociedade).
De acordo com a ONUSIDA, Moçambique classifica-se em terceiro lugar no mundo,
depois da Nigéria e da África do Sul, no que diz respeito às novas infecções pediátricas
entre 22 países que contribuem para o fardo mundial de novas infecções pelo HIV. Em
2011, Moçambique aprovou a Iniciativa Global para a Eliminação da Transmissão
Vertical (Global Initiative for the Elimination of Mother-to-Child Transmission -
EMTCT). O país avaliou as metas anteriores que tinham sido estabelecidas em 2010,
reduzindo-as para menos de 5% de Transmissão Vertical até 2015 e uma cobertura de
90% com regimes anti-retrovirais (ARV) mais eficazes. Em Dezembro de 2014, a
cobertura de ARV da população para a prevenção da transmissão vertical de mãe para
filho (PTV) foi de 96%..
www.aulasdemoz.blogspot.com
Jemias Lúcia

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