TDLP
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Partindo das conceitualizações dos autores, pode-se perceber que na configuração deste
tipo de texto, o factor predominante é a relação existente entre emissor e o receptor e, é
por isso a intenção comunicativa do texto expositivo-explicativo é de transmitir
conhecimento, clarificar e explicar problemas com a forma de torná-los explícitos.
OBJETIVOS
Fase de questionar
É o momento em que se faz a apresentação do tema ou assunto que vai ser tratado ao
longo do texto.Nem sempre é necessariamente preciso que seja uma questão.
Corresponde a introdução.
Fase de resolução
É o desenvolvimento, a resolução da questão de partida.É o momento em que se
desenvolve o assunto apresentado na fase de questionar
Fase de conclusão
É o momento em que se desenvolve o assunto apresentado na fase de
questionar.Desfecho do assunto.
CARACTERÍSTICAS DISCURSIVAS
Enunciados de explicação
Com os segmentos explicativos visando fazer compreender o que se transmite;
O recurso à passiva
É uma forma de se expressar que consiste em tornar impessoal o discurso científico, isto
é, que não apresenta as marcas de pessoas gramaticais, de modo a tornar o discurso
objectivo.
Normalização
É um processo que consiste na transformação de um sintagma verbal ou adjectival num
nome, permitindo, em certos casos, condensar o que foi, anteriormente, dito.
Empregam-se para tornar o discurso mais coerente condessando o que se diz com o que
foi dito.
O tempo verbal
O texto expositivo-explicativo é caracterizado pelo uso do presente do indicativo com o
valor atemporal, ou seja, anuncia uma verdade que perdura independentemente do
tempo em que ela é dita.
Exemplo: “Meio ambiente é tudo o que está a nossa volta..
Conectores
Os conectores são as palavras ou expressões que servem para conectar (ligar, unir)
vários segmentos linguísticos, tais como: as frases no período, os períodos no parágrafo
e os parágrafos no texto.
Incluem-se neste grupo várias subclasses gramaticais de palavras: conjunções (e;
pois...); locuções conjuncionais (além disso; no entanto...); advérbios (depois;
finalmente...); locuções adverbiais (em seguida; por último...) e algumas orações
reduzidas; orações sem conjunção e com o verbo numa forma nominal; gerúndio,
infinitivo ou particípio (concluindo; para terminar; feito isto).
Dado que, já que, por causa de, pois, porque, uma vez que,…
Exemplo: Mantenha sempre as crianças e animais longe do fogão, pois durante o uso o
fogão torna-se quente.
Orações reduzidas
São denominadas orações reduzidas aquelas que não são introduzidas por conjunções e
que possuem verbos nas suas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. São
diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome ou
conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjectivo.
Podemos reconhecer orações reduzidas pela forma com que se apresentam: são orações
subordinadas que introduzem uma oração sem uso de um conectivo, apresentando um
verbo em uma de suas formas nominais (infinitivo gerúndio ou particípio).
Substantiva reduzida de infinitivo
Substantivas objectivas indirectas: são aquelas que funcionam como objecto indirecto
da oração principal.
Substantivas apositivas: são aquelas que funcionam como aposto da oração principal.
Exemplo: Fez uma proposta a sua companheira: viajarem pelo interior, no fim do ano.
Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal.
Exemplos:
Adverbiais:
Adverbiais:
Emprego da passiva;
Normalizações;
Apagamento do sujeito falante;
Emprego de um presente com valor genérico;
Uso de expressões que explicaram os conteúdos vinculados;
Articuladores;
Exemplo:
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou
estativo que enuncia as propriedades.
Exemplo:
A verdade contida nessa frase constitui uma verdade que pendura, independentemente
da sua enunciação.
O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma
forma temporal˗˗zero, Maingueneau (1991, p.65).
CONCORDÂNCIA
Concordância do verbo com sujeito
Eu sobrevivi.
Contudo, emprega-se o verbo no plural quando se pretende dar ênfase a mais do que um
elemento (Nem o João, nem a irmã falarão!).
Em pessoa:
Se um dos elementos do sujeito for da primeira pessoa, o verbo para essa pessoa
(Eu, o João e a irmã fomos exemplares.);
Se um dos elementos do sujeito for da segunda pessoa, há havendo nenhuma da
primeira, o verbo vai para a segunda pessoa (Tu e o Nádia ides contar a
história.);
Se todos elementos do sujeito forem da terceira pessoa. O verbo vai para essa
pessoa (Homens e mulheres enfrentaram as chuvas fortes.);
Se o sujeito contiver a expressão «a maior parte de» seguida de um nome no
plural, o verbo pode surgir no plural ou no singular (A maior parte dos
moradores migraram para zona seguras./ A maior parte dos moradores migrou
para zonas seguras.).
Com Sujeito Colectivo
O verbo de oração cujo é o pronome relativo que concorda com seu antecedente em
pessoa e em numero (Eles, que agiram rapidamente, ficaram livres das enxurradas.Eu,
que vi tudo, testemunho.);
Se a oração tiver por sujeito quem, o verbo vai para a terceira pessoa do singular (Foi
ele quem relatou.)
Modos ou pessoas
Uma das razões por qual acontece prende-se com o facto de a ideia expressa pelo verbo
não pode ser aplicada a determinadas pessoas. São verbos impessoais:
Conectores discursivos
HIV-SIDA
A palavra SIDA significa síndroma da imunodeficiência adquirida, em caso de
deficiência do sistema imunitário, as defesas do corpo humano diminuem em relação ao
aparecimento de agentes patogénicos. Uma deficiência avançada no sistema imunitário
pode conduzir ao desenvolvimento de doenças graves ou mesmo à morte.
O aparecimento simultâneo de diferentes sintomas de doenças é chamada síndroma em
medicina. A Sida é a consequência tardia de uma infecção pelo VIH (vírus da
imunodeficiência humana) é por isso que falámos de síndrome de imunodeficiência
humana adquirida.