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66031
*Jefferson Zeferino
Resumo
A presença pública das igrejas evangélicas tem desper-
tado interesse acadêmico acerca de suas relações sociais atu-
ais e de suas origens históricas no Brasil. Por meio de uma
revisão bibliográfica, o presente artigo objetiva refletir sobre
as Ciências da Religião como área de investigação crítica
dos cristianismos; interrogar as interfaces interdisciplinares
das Ciências da Religião no estudo dos protestantismos; pro-
blematizar a abordagem de figuras representativas do pro-
testantismo como caminho para a análise de seus contextos;
e, finalmente, refletir sobre o lugar do dado teológico no
interior dos estudos de religião. Para tanto, a trajetória de
Richard Shaull (1919-2002), missionário estadunidense, é
escolhida como caminho de pesquisa que permite o acesso às Texto enviado em
questões próprias do Brasil das décadas de 1950 e 1960 em 27.03.2024
Aprovado em
suas dimensões histórica, política, social, religiosa e teológi-
30.04.2024
ca. Como resultado, compreende-se que uma leitura atenta
sobre Shaull demonstra a multiplicidade de relações de um
Ano XXXII - Nº 107
sujeito histórico e abre caminhos complementares de inves-
Jan - Abr 2024
tigação que ajudam a pensar o dado religioso em sua com-
plexidade e em recortes temporais específicos. Por meio de
Shaull, torna-se possível investigar as relações entre o pro-
testantismo estadunidense e o brasileiro; o desenvolvimento
do movimento ecumênico e dos movimentos estudantis e de
jovens; a consolidação da responsabilidade social das igrejas
* Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (pucpr). professor Programa de Estudos
do programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Pós Graduados em
Católica de Campinas (PUC-Campinas). Contato: jefferson.zeferino@hotmail.com
Teologia - PUC/SP
Ano XXXII - Nº 107 - Jan - Abr 2024 35 REVISTA DE CULTURA TEOLÓGICA
Abstract
The public presence of evangelical churches is a matter of academic interest in
their current social relations and their historical origins in Brazil. Through a bibliogra-
phic review, this article aims to reflect on the area of Religious Studies in Brazil, as an
area for the critical investigation of multiple Christianities; the work interrogates the
interdisciplinary interfaces of Religious Studies regarding the study of Protestantism; it
problematizes the research on representative figures of Protestantism as a way to analyse
their contexts; and finally, it reflects on the place of theology within religious studies. To
this end, the trajectory of Richard Shaull (1919-2002), an American missionary, is cho-
sen as a research path that allows access to the issues of Brazil in the 1950s and 1960s in
their historical, political, social, religious, and theological dimensions. As a result, it is
understood that an attentive reading of Shaull’s trajectory demonstrates the multiplicity
of relations of a historical subject and opens complementary paths of investigation that
help to think about the religious data in its complexity and in specific temporal cuts.
Through Shaull, it becomes possible to investigate the relations between American and
Brazilian Protestantism; the development of the ecumenical movement and the move-
ments of youth and students; the consolidation of the social responsibility of the churches
within Brazilian ecumenical Protestantism; the history of public theologies developed in
a Latin American context; the social engagement of Protestant agents and their connec-
tion with the struggles of the period; the institutional and theological tensions between
antagonistic sectors within Brazilian Protestantism.
1 Considerações iniciais
A
s Ciências da Religião, no Brasil, vêm se configurando como uma
área plural que oferece um acesso crítico às religiões e seus modos
de estruturação. É marcante o predomínio dos estudos sobre a fé cris-
tã, sendo a investigação sobre outras religiões e religiosidades uma
1. Tal quadro foi apresentado pela coordenadora da área, a professora Carolina Teles Lemos, em
palestra proferida na ocasião do início do ano letivo e celebração da abertura da primeira turma de
doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC-Campinas.
2. Para uma abordagem menos sucinta de obras aqui listadas, indicam-se as teses de Tiago
Watanabe (2011) e de Rogério Véras (2018), onde nos baseamos para este levantamento. Entre
as várias obras que poderiam ainda ser citadas, destacam-se os trabalhos de Ribeiro (1973; 1991),
Vieira (1996); Santos (2006) e Alencar (2018).
Fora do país, algumas pesquisas que podem ser indicadas são a tese do bra-
sileiro Raimundo Cesar Barreto (2019a), defendida, em 2006, em Princeton,
onde hoje atua como professor de World Christianity. Barreto elabora uma
história das relações entre os evangélicos e a questão da pobreza, inscrevendo-
-se, também, entre os estudos que abordam o desenvolvimento de uma respon-
sabilidade social no protestantismo brasileiro; o trabalho de Grenholm (1973)
demonstra especial interesse em uma ética social cristã; e a tese de Santiago-
Vendrell (2010), enfatiza a missiologia de Richard Shaull, percorrendo aspec-
tos da vida e da teologia do missionário estadunidense, explicitando seus ele-
mentos originais, suas experiências missionárias, em especial na Colômbia e
no Brasil, seu envolvimento com os movimentos jovens e ecumênicos, e as
tensões que vivenciou na América Latina. Vale ainda citar a detalhada história
do protestantismo brasileiro no período entre 1910 e 1959, na tese defendida
3. Entre os estudos que apresentam com algum destaque o pensamento e a atuação de Shaull po-
demos citar a dissertação de Hélerson da Silva (1996) que, dentro das Ciências da Religião e pas-
sando pela relevância da mocidade presbiteriana, investiga a história da Igreja Presbiteriana entre
1959 e 1966; a dissertação de Valdir G. Paixão Junior (2000), também no âmbito das Ciências da
Religião, que tematiza a repressão na igreja presbiteriana, personificada na figura de Boanerges
Ribeiro, dando atenção às tensões geradas contra teólogos ligados à instituição que possuíam,
como Shaull, um perfil mais ecumênico; a dissertação de mestrado em Teologia de Marcello
Fontes (2004) localiza Shaull como uma voz dissonante ao presbiterianismo dominante no país,
caracterizado pelo autor como um neopuritanismo; o fenômeno chamado de boanergismo dentro
da IPB é destacado por Eduardo Paegle (2006), em sua dissertação de mestrado em História,
considerando o papel de Shaull e de Rubem Alves como reação e resistência; a tese de Agemir
de Carvalho Dias (2007), também na área da História, estuda o movimento ecumênico brasileiro,
destacando a atuação de Shaull; a dissertação de mestrado em Ciências Sociais de Luiz Ernesto
Guimarães (2012) que refletiu sobre uma Teologia da Libertação de matriz protestante no contexto
da ditadura militar, com um recorte na região de Londrina, em sua abordagem destaca a relevância
teológica de Richard Shaull e de Rubem Alves; a tese de Fabio Henrique de Abreu (2015) em
Ciências da Religião, que avalia as origens de uma consciência ecumênica e com responsabilidade
social no protestantismo brasileiro, destacando em diferentes momentos a contribuição de Shaull;
a tese de Wanderley Pereira da Rosa (2015), na área da Teologia, mas com marcado corte histórico,
que elabora uma história de uma teologia social e política no protestantismo brasileiro, ressaltando,
sobretudo, a relação de Shaull com a promoção da responsabilidade social nas igrejas protestantes;
a tese de Fabio Py (2016), em Teologia, concentrando-se na figura de Lauro Bretones, explora suas
relações com Shaull, enfatizando, sobretudo, o período que marca a chegada deste missionário
estadunidense no Brasil; a dissertação de Colez Garcia Junior (2019), em sua pesquisa de mestra-
do em Educação, Arte e História da Cultura, que aborda Shaull como um educador presbiteriano,
buscando, justamente, explorar as contribuições pedagógicas de nosso autor.
também em Princeton por Paul Everett Pierson (1974), que também atuou no
Brasil como missionário e na formação seminarística.
Não se parte, portanto, de uma leitura da história feita de cima para baixo,
pelo contrário, são os sujeitos históricos em suas incertezas, angústias e dile-
mas que nos fornecem uma via de acesso para a compreensão de determinados
acontecimentos. Na pesquisa da história do protestantismo, portanto, interessa
questionar acerca dos sentimentos de fundo que possuíam diferentes grupos e
atores (DOESWIJK, 2002). Rubem Alves (2020b) fará, a seu modo, a pergunta
pelo espírito que dava coesão para o Protestantismo de Reta Doutrina que anali-
sa. Em “A herança imaterial”, de Giovanni Levi (2000), segundo Jacques Revel
(2000), são as incertezas que ocupam esse pano de fundo, isso em virtude das
novas dinâmicas econômicas que vão tomando espaço ao mesmo tempo em que
desinstalam as organizações sociais até então vigentes. O poder visto de baixo
para cima também é um protagonista na obra de Levi. O poder adquirido por
esses agentes locais, como o exorcista Giovan Batista e seu pai, de quem recebe
essa herança imaterial, é construído nas relações de proximidade. Os agentes
locais movimentam estratégias para responder às incertezas econômicas, políti-
cas e culturais de seu tempo (DOESWIJK, 2002). Os cenários que circundam a
trajetória de Shaull, certamente, nos fazem soerguer tais questionamentos sobre
o poder construído desde as bases, na convivência entre professores e alunos, no
contexto ecumênico, na relação com o poder das autoridades eclesiásticas locais
e estadunidenses4.
A descrição dos fatos e dos processos históricos e sua interpretação são passos
necessários da análise historiográfica. Isto quer dizer que não basta descrever fatos,
assim como não basta lançar teorias ausentes de apoio empírico sobre a história.
Levi alcança tal equilíbrio e, além disso, assim como Ginzburg, oferece ao leitor
também uma visão das lacunas e limites de seu próprio processo de pesquisa, bus-
cando fugir da tentação de dar coerências artificiais aos resultados que encontra
na realidade que busca descrever, desnudando não somente possíveis imprecisões
e contradições de suas fontes, mas também as debilidades de sua própria prática
interpretativa (DOESWIJK, 2002; BARROS, 2007; LEVI, 2000).
4. Neste contexto, faz-se referência à micro-história. Aqui, vale notar, que um comum mal-en-
tendido no que diz respeito à micro-história é confundi-la com uma história local, contudo, não é
o micro por si só que confere caráter fundamental ao método do micro-historiador, o que merece
atenção é o “jogo de escalas”. Ajustam-se as lentes do micro ao macro, do detalhe ao panorâmi-
co, das vivências individuais às transformações sociais. Busca-se notar, portanto, as ações desses
sujeitos históricos sendo afetadas pelas mudanças, mas interagindo com elas. As generalizações
possíveis oriundas da análise de realidades locais, aqui, operam como possibilidades de explicação
de processos mais amplos a serem lidos na comparação com outros estudos de outras realida-
des locais. Os problemas da micro-história, são problemas gerais, contudo, na redução da esca-
la, tornam-se visíveis discrepâncias e incongruências antes desconhecidas (DOESWIJK, 2002;
BARROS; 2007; LEVI, 2017; VERAS, 2018). Considerando-se a a trajetória de Shaull, portanto,
desperta o interesse observar como pequenos acontecimentos desvelam significados históricos
mais complexos.
Seguindo Veras (2018), entende-se que ao se optar pelo biográfico como meio
de acesso ao problema delimitado, aproxima-se o historiador e o leitor de suas
próprias vidas, isto é, há aí um caráter menos impessoal, o que não deve ser rea-
lizado às custas de um efetivo ganho de conhecimento sobre a história. Busca-se
compreender o sentido histórico do biografado por meio de seu percurso singular.
A escolha de análise da trajetória de Shaull, portanto, não prevê uma detalhada bio-
grafia cronológica narrando toda sua vida, mas a possibilidade de se problematizar
momentos que ajudem a compreender as transformações sociais e as relações entre
igrejas e vida pública no Brasil das décadas de 1950 e 1960.
5. Nesse meio tempo, em 1945, retorna a Princeton em um ano sabático para executar seus estudos
de mestrado, comparando as místicas de Santa Teresa de Ávila (1515-1582), religiosa carmelita
que viveu no século XVI, e de John Bunyan (1628-1688), um puritano inglês do século XVII
(HUFF, 2020).
de 1940, o clima entre católicos e protestantes não era amistoso (HUFF, 2020;
SANTIAGO-VENDRELL, 2010).
Presbiteriano do Sul (SPS) foi marcante. Neste período, ele teve significativo
impacto em Rubem Alves. Sobre seu mestre, o intelectual mineiro reconhecia o
mérito de o ensinar a pensar. Alves, assim como outros de sua geração, estavam
por demais preocupados com “as coisas do céu” e Shaull os levou a considerar
mais seriamente a realidade terrena (BARRETO, 2019b). Esta ênfase em seu
pensamento coaduna-se com aquela de John A. Mackay (1889-1983), alguém
que marcou uma virada teológica na história do seminário de Princeton. Mackay
atuara como missionário no contexto latino-americano em Lima (1916-1925),
Montevideo (1925-1929) e na Cidade do México (1930-1932). Ao atuar como
reitor do seminário de Princeton, de 1936 até 1959, influencia a escolha mis-
sionária de Shaull. O tipo de protestantismo ao qual Mackay representa uma
alternativa, é aquele mais conservador presente em puritanos, evangelicais, pie-
tistas e fundamentalistas. Contudo, já na virada do século XIX para o XX se
demonstrava uma certa preocupação sobre questões sociais em diferentes igre-
jas. O evangelho social (Social Gospel) desempenha um papel relevante nesse
contexto. Com isso, mesmo partindo de movimentos avivalistas, as igrejas es-
tadunidenses se dividem aqui entre conservadoras e progressistas. As primeiras
acentuando aspectos espirituais, enquanto as últimas assumiam uma fundamen-
tal tarefa social no que diz respeito ao seu entendimento da mensagem evangéli-
ca. Esta tensão acontece também no contexto brasileiro, com Shaull participando
de algumas dessas disputas (HUFF, 2020).
John Mackay levou Shaull para lecionar em Princeton, onde assumiu as au-
las de ecumenismo entre 1962 e 1980. Nesse período, também atuou em ISAL e
participou com intervenções em importantes eventos do movimento ecumênico
internacional. Destaca-se, aqui, a já referida palestra, em 1966, na conferência do
4 À guisa de conclusão:
notas sobre os estudos do protestantismo nas Ciências da Religião
Apresentado esse panorama da vida e obra de Shaull, nota-se que um olhar
para sua presença no Brasil e produção textual possibilita o acesso a questões
mais amplas das quais ele participa. Entre elas, destaca-se a efervescência po-
lítica e social dos anos 1950 e 1960 no Brasil e na América Latina; o espírito
dialógico presente em iniciativas ecumênicas em processo de consolidação; seu
envolvimento com movimentos estudantis; os avanços na direção de uma maior
responsabilidade social vivenciada por igrejas ligadas ao movimento ecumêni-
co; a gestação de um pensamento libertário que contribuirá com a gênese da
Teologia da Libertação; as tensões teológicas geradas pelas disputas entre um
cristianismo mais afeito a estas preocupações sociais e aquele menos atento ou
mesmo negligente a tal dimensão.
Não se tem em mente, com isso, uma formulação romantizada desses per-
sonagens por meio da homogeneização acrítica de suas biografias (BOURDIEU,
1996), ou a criação de heróis históricos (CARR, 1982). O que está em jogo com
a ênfase em Richard Shaull, por exemplo, é a tentativa de se entender como um
agente religioso em suas lutas cotidianas, entre avanços, recuos, contradições e
conflitos, contribuiu para a configuração do protestantismo brasileiro em meados
do século XX. Cabe indicar que, ao se pensar o missionário estadunidense como
um indivíduo atuante em seu mundo, não se parte de um conceito biográfico abs-
trato, monolítico, sem alterações ao longo do tempo. Ao contrário disso, busca-se
percebê-lo em suas transformações subjetivas e reconfigurações identitárias na in-
teração com seu ambiente social e religioso (VERAS, 2018; BOURDIEU, 1996).
Daí que o estudioso do protestantismo, ao compreender que não há religiões sem
ambiguidades, também entende que não há intérpretes da religião sem contexto,
seja aquele que se está analisando, seja o autor da pesquisa (TRACY, 1994).
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