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Simulado de Orçamento Público e LRF

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COMEÇANDO DO ZERO: AFO

Flávio Assis

FLÁVIO ASSIS

Servidor público federal concursado desde 1990. Mestre em


Administração pela UFSC com formação em Administração e
Contabilidade. Desempenha diversas funções na área de Planejamento
e Orçamento, com destaque para a função de Ordenador de Despesas
no Comando do Exército. É professor de cursos preparatórios
desde 1992. Atualmente exerce a função de subchefe da Seção de
Execução Orçamentária (Analista de Planejamento e Orçamento) no
Exército Brasileiro. Cursando, no momento, MBA em Planejamento,
Orçamento e Gestão Pública na FGV/Brasília.

COMEÇANDO DO ZERO: AFO

1. Em relação ao Orçamento-Programa, assinale a alternativa correta.

a) É uma técnica orçamentária recente, e foi introduzida na legislação brasileira

somente a partir da Constituição Federal de 1988.

b) É um plano de trabalho que permite identificar as ações que o governo pretende re-

alizar, cuja ênfase recai sobre o resultado alcançado, independentemente dos custos.

c) Apesar de não prevista na legislação, a integração entre planejamento e orça-

mento é condição indispensável para que os programas, os projetos e as atividades

do governo alcancem as metas estabelecidas.

d) Possibilita o acompanhamento e a avaliação dos programas de trabalho e dos re-

sultados alcançados por meio de sistemática de indicadores de padrões de medição.

e) Adota a classificação institucional-programática como critério de classificação

da despesa, o que torna o orçamento mais transparente ao permitir a identificação

da área de ação governamental em que a despesa será realizada.

2. Com referência aos aspectos doutrinários e históricos da administração financei-

ra e orçamentária, julgue o item a seguir.

A situação do ótimo de Pareto decorre da atuação do Estado na economia.

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3. No que se refere à chamada Regra de Ouro (Constituição Federal de 1988, art.

167, inciso III, e Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), art. 12, parágrafo 2º), assi-

nale a alternativa correta

a) Apesar da suspensão pelo Superior Tribunal Federal (STF) do dispositivo que

trata da Regra de Ouro na LRF, essa regra permanece válida por força do que dis-

põe a Constituição Federal, que é menos restritiva que a lei.

b) Com a suspensão da aplicabilidade da Regra de Ouro pelo STF, não há mais li-

mite para as receitas de operações de crédito arrecadadas pelo ente da Federação.

c) A aplicabilidade da Regra de Ouro não comporta exceções.

d) Constitui-se violação da Regra de Ouro a previsão na lei orçamentária de receita

de capital superior às despesas de capital.

e) As operações de crédito autorizadas mediante créditos suplementares ou es-

peciais, aprovadas pelo Poder Legislativo por maioria de seus membros, poderão,

nessas condições, exceder as receitas de capital.

4. Durante a execução orçamentária, as receitas e despesas não se executam de

forma perfeitamente ajustada. Para isso, a Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe

sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de desembol-

sos. De acordo com as disposições legais relativas à programação financeira e ao

cronograma de desembolsos:

a) as metas de arrecadação são desdobradas em cotas trimestrais;

b) as operações extraorçamentárias não são incluídas na programação financeira;

c) o cronograma de desembolsos é de execução mensal;

d) os recursos legalmente vinculados não precisam ser desdobrados em metas de

arrecadação;

e) por ser objeto de publicação oficial, o cronograma só pode ser alterado com

autorização legislativa.

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5. O Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF) é o instrumento de paga-

mento de despesas pelos órgãos e entidades da administração pública federal,

emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira

autorizada. A partir das regras definidas no Decreto n. 5.355/2005 para utilização

do CPGF, analise as seguintes afirmativas:

I – O CPGF é de uso exclusivo dos órgãos e entidades da administração pública

federal integrantes do orçamento fiscal.

II – A utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição

de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos.

III – Cabe ao ordenador de despesa definir o limite de utilização e o valor para

cada portador de CPGF.

IV – Em casos expressamente autorizados, pode haver acréscimo no valor da

despesa decorrente da utilização do CPGF.

Está correto somente o que se afirma em:

a) I e II;

b) I e III;

c) II e III;

d) III e IV;

e) II, III e IV.

6. Um determinado órgão público recebeu notificação de cobrança de um credor

que havia fornecido bens ao órgão no exercício anterior, mas que estava pendente

em decorrência de não conformidade com a descrição do empenho, que foi anula-

do. Ao final do exercício em curso. o fornecimento foi atestado e o credor reclamou

o pagamento. Tal pagamento se enquadra como:

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a) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício;

b) despesas não processadas na época própria;

c) despesas extraorçamentárias;

d) restos a pagar processados;

e) restos a pagar não processados.

7. A transferência de recursos financeiros representada pela codificação “41 –

Transferências a Municípios – Fundo a Fundo” refere-se a uma classificação de:

a) modalidade de aplicação;

b) natureza de despesa;

c) origem de receita;

d) operação especial;

e) unidade orçamentária.

8. O Orçamento Público no Brasil é definido anualmente pela Lei Orçamentária

Anual, que visa atender aos objetivos e metas descritos no Plano Plurianual.

Para tanto, deve seguir as orientações apresentadas na Lei de Diretrizes Orça-

mentárias (LDO), onde se encontram descritos os Grupos de Natureza de Despesa

(GND), que agregam elementos de despesa de mesmas características. O GND no

qual estão agregadas despesas relativas à execução de obras, à aquisição de ins-

talações, equipamentos e material permanente, e ao aumento do capital do Estado

sem caráter comercial ou financeiro é:

a) GND 1: Pessoal e Encargos Sociais;

b) GND 2: Juros e Encargos da Dívida;

c) GND 3: Outras Despesas Correntes;

d) GND 4: Investimentos;

e) GND 5: Inversões Financeiras.

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9. Considere o detalhamento de receitas apresentado no Quadro a seguir:

Receita/valor

Depósitos em Garantia 2.640,00

Amortização de empréstimos 3.970,00

Receita de serviços 4.780,00

Antecipação da receita orçamentária 6.820,00

Receita patrimonial 7.450,00

Alienação de bens 9.450,00

Operações de crédito 16.200,00

Receita de contribuições 27.320,00

Receita Tributária 61.350,00

Transferências Correntes 93.160,00

O montante das receitas que, no momento do reconhecimento do crédito, contribui

para aumentar a situação líquida patrimonial da entidade é:

a) 100.900,00;

b) 194.060,00;

c) 203.510,00;

d) 219.710,00;

e) 223.680,00.

10. Os dados a seguir foram obtidos junto ao Sistema de Contabilidade em um

município do Estado de São Paulo, relativo a um determinado exercício e estão ex-

pressos em milhares de reais

Quadro I: Descrição/Valor

Superávit financeiro do exercício anterior 16.300,00

Excesso de arrecadação 28.500,00

Créditos adicionais especiais reabertos no exercício 5.400,00

Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício 11.200,00

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Créditos adicionais suplementares abertos no exercício 9.100,00

Operações de crédito por antecipação da receita 7.800,00

Recursos de dotações para anulação 9.500,00

Recursos de convênios não vinculados não previstos na LOA 7.000,00

Recursos de reserva de contingência 12.000,00

Recursos decorrentes de vetos na LOA 4.900,00

O objetivo da solicitação das informações do Quadro I foi verificar recursos dispo-

níveis para a abertura de créditos adicionais. Considerando as disposições legais e

os dados apresentados, o montante disponível é:

a) 86.000,00;

b) 78.500,00;

c) 78.200,00;

d) 69.400,00;

e) 61.600,00.

11. A apuração de gastos com pessoal será feita com base em um período de 12

meses. Assim, as demonstrações de limites com despesas de pessoal do primeiro

e do segundo quadrimestres somarão despesas com pessoal relativas a dois exer-

cícios financeiros.

Considerando a Lei n. 4.320/1964, que estabelece normas gerais de direito finan-

ceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços dos entes da Federa-

ção, julgue os itens consecutivos.

12. As propostas parciais de orçamento das unidades administrativas devem ser

acompanhadas de tabelas explicativas da despesa, com a devida justificativa de

cada dotação solicitada, incluindo a indicação dos atos de aprovação de projetos e

orçamento de obras públicas.

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13. Os fundos especiais da União terão normas particulares de controle, pois suas

receitas são vinculadas a determinados objetivos e serviços, mas não serão sub-

metidos à tomada de contas pelo TCU.

14. São empresas estatais dependentes as controladas por qualquer ente da Fede-

ração que recebam recursos para investimentos que não decorram de aportes para

aumento do capital social.

15. O anexo de metas fiscais, que integra o projeto de LDO, deve dispor sobre a

avaliação do RGPS.

16. As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo

de elaboração do orçamento anual.

17. Na lei de diretrizes orçamentárias, o anexo de metas fiscais deve conter ava-

liações atuariais.

18. O valor global dos programas constantes do plano plurianual compreende os

recursos do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social e deve ser espe-

cificado para cada ano de execução do plano.

19. É vedado à lei de diretrizes orçamentárias prever a indisponibilidade de deter-

minadas dotações orçamentárias para a limitação de despesas, diante da hipótese

de a realização da receita não comportar o cumprimento das metas de resultado

primário ou nominal.

Com relação às técnicas e mecanismos de elaboração, à execução e ao controle do

orçamento público, julgue os seguintes itens.

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20. Se determinada fundação pública mantiver seus recursos decorrentes de arre-

cadação de receitas próprias na conta única do Tesouro Nacional, ela poderá aplicar

tais disponibilidades financeiras em aplicações a prazo fixo.

21. O segmento da classificação funcional da despesa pública que se relaciona com

a missão institucional do órgão é denominado programa.

22. Deve-se usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a

serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera

de governo daqueles transferidos para outro ente da Federação.

23. O ingresso proveniente de outros entes da Federação, efetivado mediante con-

dições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, deve ser classificado

como outras receitas correntes.

24. Ainda que não esteja compatível com o plano plurianual, a emenda ao projeto

de lei orçamentária que pretender consignar recursos para transferência a empresa

estatal com o objetivo de financiar a construção de uma usina hidrelétrica poderá

ser apresentada na Comissão Mista de Orçamento por qualquer parlamentar.

25. Os estados e municípios somente poderão receber transferências voluntárias

da União se, em seus orçamentos, incluírem dotação destinada à contrapartida de

tais transferências, sem prejuízo de outras condições estabelecidas em lei.

26. A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situ-

ação idealizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas

pelo governo, é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.

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27. Se determinado ente da Federação assinar contrato de adimplência de obriga-

ção financeira ou contratual assumida por entidade vinculada a este ente, a opera-

ção deverá ser incluída no montante da dívida pública consolidada.

28. A despeito de no direito financeiro brasileiro vigorar o princípio da anualida-

de orçamentária, os créditos adicionais podem ser incorporados ao orçamento do

exercício financeiro subsequente ao da sua autorização.

29. Para que o estado-membro receba da União transferências voluntárias desti-

nadas ao pagamento de despesas com pessoal inativo, é condição inarredável a

prévia autorização por lei específica autorizativa no âmbito federal, aprovada por

maioria absoluta.

30. Como a gerência da dívida pública é responsabilidade exclusiva do Poder Exe-

cutivo, apenas o ato de contratação de dívida nova é controlado pelo Poder Legisla-

tivo, devendo, por isso, ser incluído na LOA. Outras despesas relativas à dívida são

isentas dessa obrigação.

31. A lei orçamentária, elaborada de acordo com as normas da Lei de Responsabi-

lidade na Gestão Fiscal, registrará dotação para investimento com duração superior
a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que

autorize a sua inclusão

32. A Lei de Responsabilidade Fiscal instituiu limites para a despesa total com pes-

soal e encargos sociais baseados em percentuais da receita corrente líquida. Um

tipo de gasto que deve ser incluído no montante total de despesa de pessoal é o

pagamento de aposentadorias custeadas por recursos de arrecadação de contribui-

ções dos segurados.

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33. Para licitar serviços, é imperioso que o ordenador de despesas do órgão licitante

declare que os gastos atrelados ao futuro contrato estarão adequados à lei de orça-

mento e compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

34. As despesas públicas, correntes ou de capital, que ultrapassem o exercício fi-

nanceiro subsequente, serão consideradas como obrigatórias de caráter continuado.

35. A revisão da estrutura programática do projeto da lei orçamentária anual deve

ser feita após a definição e a divulgação dos limites das propostas setoriais.

36. Se determinado ente da Federação pretender conceder empréstimo a pessoa

jurídica que não esteja sob seu controle direto, o encargo financeiro corresponden-

te a essa operação poderá ser superior ao custo de captação.

37. Os estados e municípios somente poderão receber transferências voluntárias

da União se, em seus orçamentos, incluírem dotação destinada à contrapartida de

tais transferências, sem prejuízo de outras condições estabelecidas em lei.

38. O Relatório de Gestão Fiscal divulga as dívidas consolidada e mobiliária, a concessão

de garantias e as operações de crédito, exceto as advindas de antecipação de receita.

39. Ainda que o depósito das disponibilidades de caixa dos regimes de previdência

dos servidores públicos se faça em conta separada das demais disponibilidades do

ente federado, esses recursos não poderão ser destinados à concessão de emprés-

timos aos segurados.

40. É permitido ao estado-membro usar títulos da dívida pública de vencimento no

curto prazo para o pagamento de desapropriação de imóvel urbano.

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GABARITO

1. d 21. E

2. E 22. C

3. a 23. E

4. c 24. C

5. c 25. C

6. b 26. E

7. a 27. C

8. d 28. E

9. b 29. E

10. e 30. E

11. C 31. E

12. C 32. E

13. E 33. C

14. C 34. E

15. C 35. E

16. E 36. C

17. C 37. C

18. E 38. E

19. E 39. C

20. C 40. E

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