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Problemática: Quivy, R. Campenhoudt (1998)

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PROBLEMÁTICA

Quivy, R.; Campenhoudt (1998)


Manual de investigação em
Ciências Sociais. Lisboa, Gradiva MICS
PROBLEMÁTICA

Formulação dos principais pontos de referência


teóricos da investigação

 Resultado da rutura e conduz à construção.


 Perspetiva teórica.
 Revisão e balanço/comparação das
diferentes abordagens das leituras e
entrevistas exploratórias.
 Sistematização e aprofundamente do
problema.
 Problemática = problematização = balanço
das diferentes problemáticas possíveis
problemática
1 - O que pretendemos explicar
2 - Quais os argumentos teóricos que temos
e que relações estabelecemos entre eles
3 - Que relação entre 1 e 2

 Relaçãocausa/efeito - muito
questionada em ciências sociais – porque
determinista – crítica não consensual
problemática

escolha
 Definiçãoda linha de força, da
orientação teórica a desenvolver na
investigação

 Articulação de 2 dimensões do projeto


de investigação: perspetiva teórica +
objeto (concreto) de investigação
 É o momento de rever a pergunta de
partida
Modelo de análise

Método dedutivo
 Trabalho exploratório  alarga perspetiva de análise
 Fonte de inspiração
 Como colocá-las ao serviço dos fenómenos
concretos do investigador? – elas vão
conduzir o trabalho sistemático de recolha
e análise de dados
 Cada investigação é uma experiência
única – problema, pergunta de partida,
problemática => conceitos/hipóteses
 Conceito=construção/seleção
Método dedutivo
 Muitas vezes, em CS, os conceitos e suas dimensões
não são expressos em termos diretamente
observáveis, mas em investigação, o seu objetivo é
“conduzir-nos ao real e confrontar-nos com ele” (p.
122).
 Os indicadores são objetivamente observáveis (data
de nascimento, cabelos brancos, pele rugosa, ...
São indicadores de velhice)
 Outros indicadores podem exigir melhor
decomposição das variáveis: religião (p. 123-125) ;
liderança (ver conceito sistémico, p. 125-133)
conceito

c
o Dimensão I
Indicador 1

n Indicador 2.1
c Dimensão II Variável I Indicador 2.2

e Indicador 2.2.1
Variável II
i Indicador 2.2.2

t Dimensão III Variável I


Variável II
o
hipóteses

Hipótese= proposição provisória que prevê uma relação


entre dois termos (conceitos ou fenómenos)

 Explícitas ou implícitas
 1 - Pode aparecer sob a forma de antecipação
– ex: I –Alain Touraine “a agitação em França
contém em si um movimento social capaz de
lutar, em nome de objetivos gerais, contra uma
dominação social” – relação entre fenómeno
agitação estudantil e conceito de movimento
social – confontou a forma como estudantes
entenderam e viveram a sua luta com o
conceito teórico de movimento social
hipóteses

2 – antecipação de uma relação entre 2


conceitos ou entre 2 tipos de fenómenos:
Ex: Durkheim: taxa de suicídio depende do grau
de coesão da sociedade (relação entre 2
conceitos/fenómenos)
1 e 2 = resposta provisória à pergunta de partida.

Hipótese deve ser formulada sob forma observável


= deve indicar o tipo de observações a recolher
Verificação empírica = confrontação da hipótese
com os dados da observação
 Assentam num processo indutivo ou dedutivo

Método hipotético- Método hipotético-


indutivo dedutivo
A construção parte da A construção parte de
observação um postulado como
• Indicador é de modelo de interpretação
natureza empírica do fenómeno.
• A partir dele Este modelo gera
constroem-se novos hipóteses, conceitos e
conceitos, hipóteses  indicadores para os quais
modelo submetido ao se terão de encontrar
teste dos factos correspondentes no real.
Hipóteses - estereótipos
 Exemplos:
 Absentismo nas empresas aumenta com n.º de
mulheres empregadas
 Taxa de criminalidade urbana está ligada com
taxa de imigrantes que nela vivem;
As estatísticas podem confirmar estas hipóteses
mas elas correspondem ao nível zero de
construção e de conhecimento. Podem ser
perigosas – por encontrar confirmação nas
aparências, por consolidarem ideias simplistas.

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