A Atividade Física Na Adolescência
A Atividade Física Na Adolescência
A Atividade Física Na Adolescência
Valéria Cristina Ribeiro Vieira (1) Sílvia Eloiza Priore (2) Mauro Fisberg (3)
Resumo
Sumario
Palabras claves: Adolesc Latinoam 2002; 3(1) : Actividad fisica en la adolescencia; importancia
de la actividad fisica, educación física.
Efeitos da atividade física no adolescente
O estudo de Durant et al. (17) mostrou que quanto melhor o condicionamento cardiovascular
e físico, menor é o nível de lipídeos plasmáticos em crianças. Realizando testes de
condicionamento físico em crianças, Harsha(25) também constatou que aquelas que obtinham
melhores resultados apresentavam perfil lipídico e composição corporal, mais compatíveis
com a boa saúde.
Tucker & Friedam(50) afirmam que a inatividade física constitui-se no fator mais importante
para o desenvolvimento da obesidade. Estudos recentes envolvendo indivíduos jovens
confirmam que o nível de atividade física está inversamente relacionado à incidência de
sobrepeso e obesidade (2) (34) .
Fripp et al. (21) observaram que, adolescentes com boa aptidão física apresentavam menor
Índice de Massa Corporal (IMC), menor pressão sanguínea sistólica e diastólica e maior
concentração plasmática de HDL-colesterol do que adolescentes sedentários. Um estudo de
caracterização de fatores de risco para aterosclerose realizado com universitários de São
Paulo, entre 17 e 25 anos, mostrou associação entre um estilo de vida sedentário e níveis
elevados de LDL-colesterol e triglicerídeos(42) .
Estudando 391 adolescentes do Rio de Janeiro, Fonseca et al. (19) constataram que as horas de
TV e/ou vídeo game estavam significantemente associadas com o IMC. Dietz & Gortmaker(15)
também demonstraram que o ato de assistir TV possui relação linear com a prevalência de
obesidade na infância e adolescência. Rocket et al. (45) realizaram um estudo prospectivo em
pré-adolescentes e adolescentes dos sexos feminino e masculino, em que avaliaram duas
vezes o IMC no intervalo de um ano. Ao final desse período, os que referiram mais tempo
dedicado à TV e vídeo game e menos à atividade física, tiveram aumento significantemente
maior no IMC.
Em um estudo com 104 adolescentes obesas, Sousa(48), constatou que exercício físico e
controle alimentar combinados e adotados de forma gradual proporcionaram redução dos
níveis séricos de LDL-colesterol e aumento de HDL-colesterol, além de aumento da massa
magra e redução da gordura corporal.
Mesmo que, isoladamente, o exercício possa não ser capaz de promover rápida perda de
gordura, ele apresenta diversas vantagens sobre outros tipos de tratamento, como
conservação da massa magra - a qual ocorre devido ao efeito anabólico da atividade física - e
estabelecimento de melhor estilo de vida(47).
Quanto à adoção de melhor estilo de vida, um estudo de Valois et al(51) envolvendo 4800
adolescentes americanos, mostrou que níveis mais elevados de atividade física relacionavam-
se a menor uso de cigarro e maconha, falando a favor dos efeitos psicossociais positivos da
atividade física nesta faixa etária.
O estudo de Dearwwater(13) et al., por outro lado, mostrou resultados conflitantes em relação
a esse aspecto. Eles realizaram um estudo prospectivo com 1245 adolescentes entre 12 e 16
anos, durante três anos, visando avaliar a associação entre atividade física e adesão a
comportamentos de risco à saúde. Foram encontradas associações significantes em relação ao
uso de álcool e cigarro, com importante diferença entre os sexos. Os adolescentes do sexo
masculino mais ativos e aqueles que participavam de competições esportivas aderiram mais ao
uso de álcool do que os inativos. Por outro lado, as adolescentes mais ativas tiveram menor
adesão ao tabagismo do que as inativas. Esses resultados indicam que, pelo menos em relação
ao uso de álcool por adolescentes do sexo masculino, nem sempre a prática de esportes estará
atuando como um "fator protetor".
Brownell(8) afirma que, além dos benefícios fisiológicos, o exercício físico gera efeitos
psicológicos positivos, tais como melhora do humor, redução do estresse, aumento da auto-
estima devido à melhora da auto-eficiência e esquemas cognitivos que favorecem o raciocínio
otimista.
Segundo Fench et al. (20) a prática de esportes pode representar fator de proteção para o
desenvolvimento de transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia, talvez devido ao
fato de elevar a auto-estima e o apoio social e diminuir a sensação de depressão e estresse.
Esses autores identificaram em seu estudo que a prática de atividade física estava relacionada
a um padrão e preferências alimentares mais adequados.
Com relação ao comportamento alimentar, o estudo de Heide(26) com atletas adolescentes
mostrou que, apesar da eutrofia predominante, havia um padrão alimentar inadequado, com
baixa ingestão de praticamente todos os grupos de alimentos, sobretudo grãos e vegetais e,
simultaneamente, alto consumo de doces, salgados, salgadinhos e bebidas alcóolicas.
Armstrong et al. (3) constataram que somente 27% dos indivíduos avaliados, maiores de 18
anos e fisicamente ativos, responderam ter modificado em grande parte seu padrão alimentar,
em função da prática esportiva.
Segundo Tourinho & Tourinho, não se tem explicação adequada para inúmeros
questionamentos relacionados com os efeitos da prática da atividade física envolvendo
integrantes da população jovem, sendo que, as lacunas existentes, têm a ver com o fato de
alguns programas de atividade física induzirem modificações morfológicas e funcionais na
mesma direção do que é esperado para o próprio processo de maturação biológica. Para
Guedes & Guedes(24), em se tratando de crianças e adolescentes, as modificações que
ocorrem até que atinjam o estágio de maturidade podem ser tão grandes ou maiores até do
que as próprias adaptações resultantes de um programa de atividade física.
A premissa de que o esporte para adolescentes é isento de riscos, realmente pode ser
considerada um mito. Jobin et al. (27) estudaram atletas adolescentes de alto nível,
constatando que este grupo está freqüentemente sujeito a deficiências cuja origem mais
freqüente é de natureza alimentar.
Dentre os riscos que o esporte pode oferecer na adolescência, são relatados também: morte
súbita (para adolescentes portadores de patologias como cardiopatia congênita e hipertensão
arterial, ou para adolescentes sadios expostos a contusões fatais, choque térmico ou
superesforço); contusões variadas por características específicas de cada esporte ou por super
uso das estruturas corporais; além de distúrbios da conduta, como agressividade no esporte e
anorexia (6).
A desequilíbrio nutricional pode ocorrer quando treinos excessivos não são acompanhados de
aumento compatível dos nutrientes ingeridos. Devido aos horários dos treinos, os
adolescentes podem adotar dietas inadequadas, com omissão de refeições ou sua
substituição, principalmente por líquidos que repõe apenas parte das calorias e dos eletrólitos
(Poskitt; Wardley et al. (40) (52) a, b). A realização de exercícios prolongados ou vigorosos que
excedam a 10 horas semanais sem uma correta reposição nutricional e de calorias pode
acarretar sérios riscos ao organismo do adolescente (18) .
De acordo com Meredith(35), treinos muito rigorosos durante a adolescência podem levar à
desidratação, em função do aumento da temperatura corporal, a problemas ósseos e na
musculatura esquelética, a desordens alimentares e alterações psicológicas.
Uma dúvida comum entre os pais, de acordo com Carazzato(9) , é se o esporte deve ser
executado competitiva ou recreativamente. Segundo o autor, o esporte competitivo ajuda a
desenvolver as aptidões e o esporte recreativo a eliminar as inaptidões, desde que o esporte
escolhido seja o correto, iniciado na idade certa e que haja um equilíbrio entre "benefício" e
"performance", ou seja, que o organismo não seja prejudicado na busca por melhores
resultados.
Barbosa(6) considera que o esporte em nível de competição, com dedicação aos treinamentos
e aumento da carga horária a isto dedicada, pode contribuir para o adolescente se fixar no
esporte de uma maneira definitiva, com repercussões positivas para sua vida. Por outro lado,
pode fazer com que ele desanime da atividade, por não alcançar os resultados almejados por
ele ou seus familiares. Esta busca por resultados pode, inclusive, levar a um aumento dos
riscos envolvidos no treinamento. A prática de esportes, segundo o autor, não deveria impedir
o desenvolvimento de outras potencialidades do adolescente no campo da cultura, da música,
das artes e da comunicação social. O esporte encarado como única ou como principal atividade
do adolescente pode ser maléfico, devido à desmesurada pressão no sentido de esforço físico
exagerado, provocando ansiedade resultante das competições e treinamentos, que pode levá-
lo a um desequilíbrio com relação a suas satisfações físicas e emocionais.
De acordo com Carazzato(9), caso a decisão seja pela prática recreativa, o adolescente deve
exercê-la conforme suas necessidades e preferências, dentro de certas exigências, como:
freqüência (mínimo de três vezes por semana), intensidade (mínimo de 120 passos por
minuto) e continuidade (a vida toda). Já a opção pelo esporte competitivo, geralmente vem
acompanhada da dúvida sobre a idade ideal para o início da atividade; esta deve ser
determinada mediante quatro fatores: sexo, tipo de esporte, vida útil (período de treinamento
intensivo) e ápice esportivo (momento de desempenho máximo do atleta). Os dois últimos
fatores são características específicas de cada esporte.
Esportes que envolvem maior grau de risco (alpinismo, canoagem, esportes motorizados)
também não deveriam ser estimulados, considerando inclusive a imaturidade emocional
presente muitas vezes no adolescente. Um motivo para as contusões no esporte serem
bastante freqüentes na adolescência é que o arcabouço ósseo e as estruturas a ele ligadas,
como músculos e tendões, também estão em mudança nesta fase e são mais facilmente
lesionados. Além disso, costuma ser um período em que se empenha com grande volúpia e
destemor nas atividades, favorecendo a ocorrência de contusões. O superuso das estruturas
(excesso de treinamento) por si só é um grande predisponente de contusões, o que reforça a
importância da prática de esporte sob supervisão técnica adequada, com exames médicos
completos antes do início e manutenção periódica desses exames. Também se deve tomar
cuidado para não apressar a escolha do esporte a ser praticado, baseando-se apenas no
biotipo. Alta estatura, por exemplo, não determina que o adolescente deva praticar voleibol
ou basquete, se ele não tiver prazer com a prática de tais esportes(6).
Carazzato(9) considera que, até os 10 anos, o indivíduo não deve selecionar um "esporte ideal"
para praticar, mas deve envolver-se com a iniciação a várias modalidades. Para a seleção,
alguns itens devem ser considerados: orgânico global, cardiocirculatório, neuromotor,
característica muscular, psíquico, imunológico, biométrico e inclusive a "aptidão nata". Se a
intenção for praticar um esporte de competição, esses itens devem ser bem estudados; se for
apenas atividade física recreativa, o peso dessas características é desequilibrado pela
preferência do próprio adolescente.
Segundo Barbosa(6) ,14% dos adolescentes brasileiros praticam esportes. Para Tourinho &
Tourinho(49), tem havido um aumento no número de jovens engajados em atividades físicas.
Priore(41) salienta que os modelos estéticos preconizados pela mídia podem estar acarretando
aumento da procura por este tipo de atividade. Kuntlezman & Reiff(30), contrariamente,
afirmam que as crianças e adolescentes de hoje estão mais sedentários. Alguns fatores
relacionados à redução na prática de exercícios nessa faixa etária são citados por Harsha(25):
uso da televisão, computador e vídeo games como forma de diversão; preocupação dos pais
em relação à segurança dos filhos e desinteresse das escolas em promover esse tipo de
atividade.
Segundo Barros(4) , os adolescentes praticam exercício por várias razões, que se diferenciam
de acordo com a idade. Os principais fatores podem ser assim agrupados: para adquirir
autoconfiança e satisfação pessoal, para sair da rotina das atividades curriculares, para se
sociabilizar e para simular objetivos de vida, já que o esporte pode ser um palco de situações a
serem vivenciadas na idade adulta. O interesse na promoção da saúde é citado por Wardley et
al. (53) a, b) como um dos motivos pelos quais os adolescentes buscam a atividade física em
academias, clubes e outros. Segundo Priore(41), a grande preocupação com a imagem corporal
geralmente é o estímulo que leva muitos adolescentes a buscar atividades desportivas,
sobretudo extracurriculares.
Estudando 2088 adolescentes do sexo masculino com idade de 18 anos, Kurth et al. (31)
constataram que 46% gostariam de ganhar peso e 32% gostariam de perder, sendo que a
atividade física era mais utilizada do que a dieta, para ambos os objetivos.
Alves(1) verificaram ainda que 42,5% dos adolescentes começaram a desenvolver algum tipo
de atividade física antes dos 12 anos de idade, 51% entre 12 e 16 anos e 6,5% após os 16 anos.
47% mencionaram interrupção na prática de atividade física, sendo que esta ocorreu
predominantemente após os 15 anos. Segundo os autores, o início da atividade esportiva, na
maioria dos casos, provavelmente coincidiu com o estirão de crescimento. É nesta fase que os
garotos adquirem habilidades físicas, motoras e sociais que os tornam cada vez mais aptos e
envolvidos com a prática de esportes. Segundo Furter(22) "é o esporte que manifesta o
movimento centrífugo da atividade juvenil, enquanto o universo lúdico da criança é
essencialmente centrípeto".
Em relação aos adolescentes que trabalham, Daolio(12) argumenta que a prática da Educação
Física pode contribuir com aspectos que o trabalho e outras matérias escolares quer
isoladamente, quer conjuntamente - não desenvolvem. Desta forma, estes adolescentes não
só não devem se privar dessa prática, com podem beneficiar-se intensamente dela.
Abstract
The physical activity helps the development of adolescents and the reduction of risks of
futures diseases, besides it exerts important psycho-social effects. Still exists, however, a lot of
myths about the practise of physical exercises during the adolescence and countless doubts
about the exactly influence in phenomenons like skeletal growth and the biological maturity.
Although, contrary of it could be thought, the physical activity in this age is not exempt of risks,
which involve from corporal lesions until nutritionals deficiencies. This review had the
objective of to unite informations about the effects of physical activity adressed to people in
this age, the actual situation of the practise of physical activity among adolescents and the role
of the Physical Education to them.
Key Words: Adolesc latinoam 2002; 3 (1): Physical activity in adolescence, value of physical
activity; physical education.
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