Tratando Comportamento Suicida - Palestra Curta
Tratando Comportamento Suicida - Palestra Curta
Tratando Comportamento Suicida - Palestra Curta
Suicida
E cuidando do Terapeuta, do
Paciente e da Relação
Esequias Caetano – CRP 04/35023
@esequiascaetano.pbe
ecaetano@ellopsicologia.com.br | (34) 9 8406 8181
Ao Final da
Aula
Habilidades Habilidades
Técnicas Pessoais
CENÁRIO
X
RECURSOS
CENÁRIO
x
RECURSOS
REGULAÇÃO E DESREGULAÇÃO
EMOCIONAL
REGULAÇÃO EMOCIONAL
Regular as emoções envolve 4 capacidades básicas
“A Desregulação Emocional é a
incapacidade, apesar dos
melhores esforços, de alternar
ou regular os gatilhos
emocionais, experiências,
ações, respostas verbais ou
expressões não verbais
emocional em condições
normativas”
(Koerner, 2020)
CONSEQUÊNCIAS
DA
DESREGULAÇÃO
EMOCIONAL
“O Comportamento Suicida e
outros comportamentos
impulsivos são soluções
desadaptativas para o INSTABILIDADE
problema do afeto negativo,
COMPORTAMENTAL
avassalador, incontrolável e
intensamente doloroso ”
(Linehan, 2010)
“O comportamento suicida,
incluindo ameaças de
suicídio e autolesão, também
APOIO SOLIDÁRIO LEMBRE-SE
ajuda a evocar apoio
SEMPRE
solidário do ambiente – apoio
Cuidado com o julgamento! Não se este que ajuda a reduzir a
trata de manipulação
dor emocional” (Linehan,
2010)
TEORIA BIOSSOCIAL
TEORIA BIOSSOCIAL
(Linehan, 2018)
VULNERABILIDADE EMOCIONAL
Intensidade Emocional
Continuum
(Linehan, 2018)
COMO A TRANSAÇÃO ACONTECE
Vulnerabilidade Emocional x Ambiente Invalidante
Ambiente Invalidante
Criança intensifica emoção
Não consegue atender às
ao não ter acesso ao que precisa
necessidades da criança
01
02
Criança
Emocionalmente
05 Vulnerável
Intensidade Emocional Aversivos Aumentam
fica mais provável 03 E aumenta probabilidade de
fuga/ esquiva
Ciclo se repete ao longo do
tempo
04
Regulação
Mindfulness
Modular emotividade extrema Emocional
Efetividade Tolerância aoConfiar e validar as próprias
e reduzir comportamentos Interpessoal Mal Estar emoções, pensamentos e
desadaptativos dependentes condutas
do humor
(Linehan, 2010)
ENTENDENDO O COMPORTAMENTO
SUICIDA
“O Comportamento Suicida e
outros comportamentos
impulsivos são soluções
desadaptativas para o SOLUÇÃO DE
problema do afeto negativo,
PROBLEMAS
avassalador, incontrolável e
intensamente doloroso ”
(Linehan, 2010)
“O comportamento suicida,
incluindo ameaças de
LEMBRE-SE
APOIO SOLIDÁRIO suicídio e autolesão, também
ajudaSEMPRE
a evocar apoio
solidário do ambiente – apoio
este que ajuda a reduzir a
dor emocional” (Linehan,
2010)
RARAMENTE SÃO DISTORÇÕES
CASIS
Afeto Suicida
(Linehan, 2010)
Para o paciente: Para o terapeuta:
solução de problemas um problema
SOLUÇÃO DE
SÍNTESE PROBLEMAS
INEFETIVA
Substituir por Construir uma vida
Estratégias Hábeis alinhada com
valores
CRISES
ES
AD
ID
IL
AB Terapeuta Individual
PO
S
Outros terapeutas e membros da equipe de tratamento
AS
MANEJANDO CRISES
em Terapia Comportamental Dialética
Foque na Solução de
Preste atenção ao Afeto Problemas
no lugar do Conteúdo
Enquanto o terapeuta
ajuda a paciente a reduzir
O terapeuta deve Analisar o problema do
emoções dolorosas,
identificar os sentimentos Agora
também enfatiza que é
da paciente, validar e
necessário tolerá-las e
proporcionar espaço para
Foque nos precipitantes auxilia na resolução dos
“ventilação emocional”
da crise atual. (1) problemas que podem
Identifique o estar desencadeando a
desencadeante e (2) crise.
formule o
comportamento suicida
como uma tentativa de
resolver o problema.
(Linehan, 2010)
RESOLVENDO PROBLEMAS
1. Conselhos e Sugestões 2.Proponha soluções 3.Preveja consequências 4.Confronte diretamente
Diretas baseadas em futuras de diversos ideias ou o
habilidades planos de ação comportamento
Embora seja
preferível adotar um A capacidade de Devem ser analisados Expresse
papel de “consultor", resolver problemas os prós-e-contras de entendimento e
existem situações em utilizando diversos planos de validação do ponto de
que a paciente habilidades é crucial ação em termos de vista da paciente e,
simplesmente não em DBT. sua eficácia para as ao mesmo tempo,
sabe o que fazer. metas. indique planos de
ação alternativos.
(Linehan, 2010)
E S T R A T É G I A S P A R A
COMPORTAMENTO
SUICIDA
TAREFAS TERAPÊUTICAS
1 2
Responder de forma suficientemente Responder de forma que reduza a
ativa para impedir que a paciente se mate probabilidade de comportamento suicida
ou se machuque seriamente futuro.
REGRAS
1 2 3
Pacientes potencialmente
Comportamentos suicidas são Regra das 24 horas. letais não recebem
sempre analisados em medicamentos letais.
profundidade.
QUANDO O RISCO É IMINENTE
AVALIAÇÃO
DE RISCO DE LONGO PRAZO
O risco é mais elevado em Populações de migrantes Homens europeus de
Para cada morte feminina,
portadores de doenças possuem risco elevado países de alta renda
morrem dois homens
crônicas (Fässberg et al., comparado a nativos morrem mais por suicídio
(WHO, 2019)
2016) (Forte et al, 2018) (WHO, 2019)
(Mehlum, 2019)
UTILIZE O
PLANO DE
SEGURANÇA
TREINE AS
HABILIDADES COM
O PACIENTE
E CONHEÇA DE TRÁS PARA
FRENTE
MANEJANDO O RISCO
2. 3. 4.
REMOVER MEIOS INSTRUA O PACIENTE A SUSTENTE QUE O SUICÍDIO
LETAIS NÃO SE SUICIDAR NÃO É UMA BOA OPÇÃO
Coloque distância e esforço Pode ser necessário negociar Os pacientes podem tentar te
entre o paciente e os meios com o tempo, destacando que convencer que o suicídio é
letais “abrir mão por agora, não uma boa alternativa. Jamais
significa abrir mão para concorde.
sempre”
MANEJANDO O RISCO
5. 6. 7.
GERE AFIRMAÇÕES E SE O RISCO É ALTO: PREVEJA RECORRÊNCIA
SOLUÇÕES MANTENHA O CONTATO DE CRISES
ESPERANÇOSAS E SIGA O PLANO Construa planos para prevenir
Gere o máximo de soluções Só interrompa o contato e manejar a recorrência de
possíveis. E mesmo que no quando se convencer de que a crises.
momento não se chegue a paciente está segura. Se não
uma solução potencialmente for possível manter o contato,
efetiva, isso não prova que ela evoque ajuda do ambiente.
não existe.
Avalie a função do
comportamento.
MANEJANDO O RISCO
8.
QUEBRA DE
CONFIDENCIALIDADE
Desde o início, deixe claro
para a paciente em quais
condições haverá quebra de
confidencialidade. Faça a
quebra de maneira
estratégica.
QUANDO A CRISE SUICIDA ACONTECEU
NA ÚLTIMA SEMANA
O QUE FAZER?
Mudanças no
Comportamento Suicida
Sempre avalie no
Início da Sessão
(cartão diário)
Mudanças na
Ideação Suicida
Análise em Cadeia
Relacionar o
Validar o sofrimento da comportamento atual
paciente a padrões gerais
Identifique Fatores
de Risco
Use conselhos e
Preveja Consequências
Reduzir emoções Tolerar Emoções sugestões diretas
de Diversos Planos de
aversivas Aversivas (baseados em
Ação
habilidades)
Retome
Antecipe Problemas
Reforce Estratégias Enfrentamentos
da Solução de
Efetivas Passados bem
Problemas
Sucedidos
Retome
Destaque Consequências
Comprometimentos
Indesejáveis
Anteriores
Maneje Expectativas sobre
Negocie com o Tempo
Suicídio
Lembre-se: as emoções
Explore as Razões para Viver do
“organizam” o funcionamento
Paciente
cognitivo
Construa um Plano de Peça Muito, Pegue Pegue Pouco, Peça Instrua o Paciente a
Ação Específico Pouco Muito Não se Suicidar