Universidade Mussa Bin Bique

Faculdade de Ciências Agrarias

Curso de Ciências Agrarias

Cadeira de Biologia geral

1o ano, Turma: B, 6o Grupo

Estudo de Insectos

Elementos do Grupo: Docente:

Aissa Assane Abdu MSc. Monteiro Arlindo

Ester Estevão Joaquim Companhia

José António José

Vicente Marcelino Cesário

Ziosi Molite Abibo

Nampula, Junho de 2024

Índice
Introdução.............................................................................................................................................. 3

Objectivos Gerais: ................................................................................................................................. 3

Conceito dos insectos ............................................................................................................................ 4

Área de Estudo ...................................................................................................................................... 4

Importância dos Insectos ....................................................................................................................... 4

Taxonomia sistemática dos insectos:..................................................................................................... 4

Grupos Funcionais dos Insectos ............................................................................................................ 5

Características dos insectos ................................................................................................................... 6

Lepidóptera polizadores ........................................................................................................................ 7

Hymenoptera polinizadores ................................................................................................................... 7

Coleópteros polinizadores ..................................................................................................................... 9

Díptera polinizadores .......................................................................................................................... 10

Orthoptera............................................................................................................................................ 10

Insectos polinizadores como bioindicadores ....................................................................................... 11

Factores que Afectam o Ataque de Pragas .......................................................................................... 11

Elementos Climáticos: ......................................................................................................................... 12

Interacção dos Insectos com Animais Agrícolas e Plantas: ................................................................ 12

Manejo de Insectos na Agricultura: ..................................................................................................... 12

Conclusão ............................................................................................................................................ 13

Referencias Bibliográficas .................................................................................................................. 14

Introdução
A entomologia, como ciência dedicada ao estudo dos insectos, desempenha um papel
crucial na compreensão da biodiversidade e na relação desses pequenos organismos com o
meio ambiente e a sociedade. Nesta análise, exploraremos a importância dos insectos, suas
características, taxonomia e interacções com animais agrícolas e plantas.

Objectivos Gerais:

 Investigar a diversidade e a ecologia dos insectos.

 Compreender seu papel nos ecossistemas naturais e agrícolas.
 Analisar as implicações práticas da entomologia para a sociedade.

Objectivos Específicos:

 Classificar e identificar espécies de insectos.

 Avaliar os impactos positivos e negativos dos insectos na agricultura.
 Investigar estratégias de manejo para controle de pragas.
 Explorar a relação entre insectos e polinizadores.

Metodologia

 Na elaboração do trabalho foram revisados de referências bibliográficas.

3
Conceito dos insectos
O estudo dos insectos na agricultura, conhecido como Entomologia Agrícola, é fundamental
para a produção de alimentos e a manutenção de ecossistemas saudáveis. Os insectos
desempenham papéis cruciais, tanto benéficos quanto prejudiciais, na agricultura.

Área de Estudo
Entomologia é a área das ciências que estuda os insectos.

Importância dos Insectos

Os insectos têm grande importância econômica, estando associados a pragas agrícolas,
mas também desempenhando acções benéficas controlando pragas, auxiliando na ciclagem
de nutrientes mantendo a fertilidade do solo e actuando como polinizadores das plantas. A
importância econômica dos insectos polinizadores tem sido muito reconhecida na agricultura
moderna. Uma vasta lista de plantas cultivadas depende totalmente destes animais ou se
beneficiam com suas visitas. A polinização por abelhas, por exemplo, melhora,
comprovadamente, a produtividade de um modo geral em muitas culturas entomófilas
(ROUBIK, 2002).

Taxonomia sistemática dos insectos:

A classificação dos insectos é complexa, com diversas ordens e famílias. Algumas ordens
importantes na agricultura incluem:

 Coleóptera (Besouros): Incluem espécies herbívoras, predadoras e detritívoras.

 Lepidoptera (Borboletas e Mariposas): Incluem pragas de plantações, como
lagartas, e polinizadores.
 Hymenoptera (Vespas, Abelhas e Formigas): Incluem polinizadores, predadores e
parasitoides.
 Díptera (Moscas): Incluem pragas de plantações, vectores de doenças e
polinizadores.

4
Grupos Funcionais dos Insectos
Dentre os insectos podemos encontrar grupos que desempenham diferentes papéis dentro de
áreas naturais e também em áreas de cultivo, sendo conhecidos como grupos funcionais.
Esses grupos funcionais podem actuar no ambiente em alguns processos, tais como:
polinização, ciclagem de nutrientes, controle de pragas, dentre outros, esses processos são
chamadas serviços ambientais. Dessa forma, a preservação e conservação da diversidade dos
insectos nos agro-ecossistemas são imprescindíveis para a manutenção desses serviços
ambientais.

Alguns serviços ambientais que os insectos estão envolvidos:

Polinizadores - são os insectos envolvidos no processo de transferência de pólen de uma

planta para outra planta, garantindo assim a reprodução desse vegetal. Alguns insectos são
fundamentais nesse processo como as abelhas, algumas vespas (Hymenoptera), borboletas e
mariposas (Lepidoptera). As abelhas são os principais polinizadores que existem na
natureza.

Decompositores – são os insectos envolvidos na ciclagem de nutrientes através da

decomposição da matéria vegetal e animal, actuando como construtores de solos e
produtores de adubos na formação do solo. Destaque para alguns besouros conhecidos como
“rola bosta”, baratas e larvas de moscas, como a mosca soldado.

5
Herbívoros (ou Pragas) – são insectos que se alimentam principalmente das folhas e frutos
das plantas ou podem ser sugadores de seiva, onde em ambos os casos levam a um prejuízo
ao desenvolvimento da planta em questão.

Características dos insectos

As principais características dos insectos são: corpo dividido em três partes, pernas e antenas
articuladas, exo-esqueleto, simetria bilateral, circulação sanguínea (hemolinfa) livre, sistema
respiratório formado por tubos que atingem a parte externa do corpo por orifícios, um par de
antenas, três pares de pernas, desenvolvimento por metamorfose e asas geralmente presentes
nos adultos. Na Tabela estão citadas as características das ordens dos principais grupos de
insectos e pragas das plantas

Ordem Nome vulgar Aparelho bucal Asas Ciclo de vida

Lepidóptera Borboletas e Sugador 4 Completo
Mariposas Membranosas
com escamas
Hymenoptera Formigas, Mastigador 4 Completo
vespas e Membranosas
abelhas
Coleóptera Besouros Mastigador 1o par é duro Completo
(élitro)
Díptera Moscas e Embebedor 2 Completo
Mosquitos Membranosas
Orthoptera Grilos e Mastigador 1o tegminas Incompleto
gafanhotos
6
Lepidóptera polizadores
As borboletas e mariposas são insectos comuns, facilmente reconhecidos pela
morfologia peculiar. Os lepidópteros são economicamente importantes, uma vez que as
larvas da maioria das espécies são fitófagas e causam prejuízos para muitos cultivos de
plantas (TRIPLEHORN; JOHNSON, 2005). A maioria dos lepidópteros se alimenta de
flores utilizando um aparelho bucal, especializado, chamado de espirotromba que é uma
estrutura longa e fina. As flores polinizadas por borboletas e mariposas com frequência são
regulares, tubulares e com cheiro doce. A falenofilia ou esfingofilia (polinização por
mariposas) está tipicamente associada a flores de cores claras e pendentes para baixo, e que
a (abertura das flores) noturna ou crepuscular; ao passo que a psicofilia (polinização por
borboletas) é tipificada por flores vermelhas, amarelas ou azuis, direcionadas para cima, que
possuem antese diurna (GULLAN; CRANSTON, 2008). Noubissié et al. (2012), por
exemplo, observaram que a espécie Papilio demodocus, uma borboleta, é responsável pela
polinização de cerca de 30% das flores de Striga hermonthica.

Hymenoptera polinizadores
A ordem Hymenoptera é um grupo importante dentre os insectos por conta de sua
grande diversidade e expressarem uma complexidade de comportamentos, culminando na
organização social de vespas, abelhas formigas (TRIPLEHORN; JOHNSON, 2005). A
ordem é tradicionalmente dividida em duas subordens, a Symphyta ou Chalastogastra
(vespas-damadeira) e a Apocrita (formigas, abelhas e vespas). Quase todos symphytas são
fitófagos e os entomologistas, amplamente aceitam que os symphytas, de fato, são um grupo
parafilético (TRIPLEHORN; JOHNSON, 2005; ALMEIDA et al., 2012). Os Apocritas, por
outro lado, são mais importantes do que os Symphytas com relação à polinização. Assim em
relação à esfecofilia (polinização por vespas), a vespas polinizadores de figo (Chalcidoidea:
Agaonidae) são polinizadores altamente especializados das centenas de espécies de figueira

7
(GULLAN; CRANSTON, 2008), como por exemplo, a vespa Eupristina verticillata, que é
polinizadora especifica da espécie de figo, Ficus microcarpa (FARACHE et al., 2009). Outro
exemplo de polinização por esfecofilia é a espécie Bicyrtes angulata e Ammophila gracilis,
que são visitantes frequentes de Waltheria americana (Sterculiaceae), uma erva daninha
(MACEDO; MARTINS, 1998).

As formigas (Vespoidea: Formicidae) são normalmente antofílicas (visitantes florais),

mas raras vezes polinizam as plantas que visitam, primeiro por que as formigas não voam,
são em geral pequenas e seus corpos são frequentemente lisos; dessa forma, é improvável
que elas facilitem a polinização cruzada, outro problema para a polinização, as glândulas
metapleurais das formigas, produzem secreções que se espalham pelo tegumento e inibem
fungos e bactérias, mas também podem afetar a viabilidade do pólen e a germinação
(GULLAN; CRANSTON, 2008). Algumas plantas, na verdade, evoluíram mecanismos para
repelir formigas; contudo, algumas poucas espécies, em especial, em habitats quentes e
secos, parecem ter evoluído adaptações para a polinização de formigas (GULLAN;
CRANSTON, 2008).

Apesar do tegumento de muitas formigas serem pouco piloso, dificultando a adesão

do pólen em processos de polinização, existe numerosas espécies em que este é mais piloso
do que o das abelhas e vespas, permitindo a retenção do pólen (BEATTIE, 1985). Neste
sentido, a mirmecofilia (polinização por formigas) é conhecida para algumas espécies de
plantas e segundo Gómez (2000), por exemplo, formigas representam 81,2% das visitações
de Lobularia maritima (Cruciferae) e ainda que possa ser visitada por quatro espécies mais
frequentemente, como Plagiolepis pygmaea, Camponotus micans, Tapinoma simrothi,
Crematogaster auberti, somente C. micans tem potencial de aumentar o número de sementes
e flores produzidas devido à ausência da glândula metapleural nesse género.

As abelhas são consideradas o mais importante grupo de insectos polinizadores,

colectam o néctar e o pólen para suas larvas e também para seu próprio consumo (ROUBIK,
2002). Ápis melífera, por exemplo, são os polinizadores economicamente mais valiosos para
as monoculturas em todo mundo (WATANABE, 1994; ROUBIK, 2002). Há mais de 20.000
espécies de abelhas ao redor do mundo, e todas são antofílicas. As plantas que dependem da
melitofilia (polinização por abelhas) quase sempre possuem flores chamativas (amarelas ou
azuis) e com cheiro doce, que possuem guias de néctar, que são linhas, ou outras marcas,

8
com frequências visíveis no ultravioleta, nas pétalas que direccionam os polinizadores para o
néctar (GULLAN; CRANSTON, 2008).

Coleópteros polinizadores
Coleóptera é a maior ordem de insectos, com cerca de 40% das espécies conhecidas no
subfilo Hexápoda. Mais de um quarto de milhão de espécies de besouros já foi descrito,
sendo que uma das características mais marcantes dos coleópteros é a estrutura de suas asas
(TRIPLEHORN; JOHNSON, 2005). A maioria dos besouros tem quatro asas, com o par
frontal mais espesso chamado de elytra (ou elytron). O que Fica claro a importância deste
grupo para polinização, por exemplo, segundo Silva (2007) flores da família Myrtaceae,
como Eugenia uniflora, E. neonitida, E. punicifolia e E. rotundifolia, são visitadas e
frequentemente polinizadas por coleópteros de 8 famílias, Nitidulidae, Eliateridae,
Chrysomelidae, Oedemeridae, Dasitidae, Teneobrionidae, Scarabaeidae e Coccinellidae.

9
Díptera polinizadores
Díptera constitui uma das maiores ordens de insectos, sendo muito abundantes e
diversos (TRIPLEHORN; JOHNSON, 2005), compreendendo moscas, mosquitos e afins. Os
dípteros são prontamente reconhecíveis pelo desenvolvimento das asas posteriores (meta-
torácicas) como balancins ou halteres e, nos estágios larvais, pela falta de pernas verdadeiras
e, com frequência, pela aparência vermiforme (GULLAN; CRANSTON, 2008). Estima-se
que 150 mil espécies classificadas em cerca de 10 mil géneros, de 188 famílias, tenham sido
descritas (THOMPSON, 2006) e também que metade das espécies tenha larvas com hábitos
aquáticos (TRIPLEHORN; JOHNSON, 2005).

A miofilia (polinização por moscas) ocorre quando visitam flores para obter néctar,
embora as moscas da família Syrphidae se alimentem principalmente de pólen do que de
néctar. As flores polinizadas por moscas tendem a serem menos chamativas do que outras
flores polinizadas por outros insectos, mas possuem um odor forte, na maioria das vezes
repugnante, de acordo com os padrões humanos. As moscas, em geral utilizam muitas fontes
diferentes de alimentos e, isto sugere que sua actividade de polinização é irregular. Contudo,
a grande abundância e presença de algumas moscas durante o ano inteiro significa que elas
são polinizadoras importantes de muitas plantas (GULLAN; CRANSTON, 2008).

De fato, os dípteros são considerados o segundo mais importante grupo de polinizadores,

embora a maioria deles não seja dependente das flores para obtenção de recursos
(ENDRESS, 1994), visto que possuem hábitos generalistas.

Orthoptera
Os ortópteros mais importantes são os grilos e os gafanhotos e ambos possuem o último par
de pernas saltatória e na fase adulta seu primeiro par de asas é semelhante a asas de baratas
10
(tegminas). Os grilos possuem coloração escura e as asas dos adultos quando em repouso
assumem posição horizontal (Figura 11A) eles tanto na fase jovem (ninfas) (Figura 11B)
como adulta atacam plantas pequenas cortando-as rente ao solo. Já os gafanhotos possuem
diversas colorações e as asas dos adultos quando em repouso assume uma posição inclinada
(Figura 11 C). Tanto os adultos com a fase jovem (ninfas) (Figura 12 D) dos gafanhotos
causam desfolha as plantam.

Insectos polinizadores como bioindicadores

Estudos comprovam que em ambientes naturais e até mesmo aqueles que sofre manejo,
quanto maior a diversidade na vegetação maior deve ser a diversidade de polinizadores
(RICHARDS, 2001). A gestão dos organismos que contribuem para os serviços dos
ecossistemas requer a consideração não só do nível no local onde os serviços são prestados,
mas também de sua acção mais ampla (KREMEN et al., 2007). Neste sentido, se uma
espécie-chave de planta perde seu polinizador, toda a estrutura da comunidade sofre
mudanças drásticas (KEARNS; INOUYE, 1997).

Factores que Afectam o Ataque de Pragas

Inimigos Naturais: A ocorrência de inimigos naturais tem grande efeito na redução de
populações de insectos-praga às culturas. Assim, a preservação e aumento das populações de
inimigos naturais causam grande redução do ataque de pragas às culturas.

Planta Hospedeira: Uma cultura conduzida dentro de padrões técnicos adequados faz com
que a planta tolere maiores ataques de pragas e possibilita que a planta ative todo seu
sistema de defesa contra as pragas.

11
Elementos Climáticos:
Temperatura do Ar: Em temperaturas mais elevadas geralmente é maior o ataque de
pragas devido a sua maior reprodução e a aceleração do seu ciclo de vida.

Chuvas: Em épocas chuvosas geralmente é menor o ataque de pragas devido às chuvas

serem o principal causador de mortalidade dos insectos em regiões tropicais e subtropicais
devidos: ao impacto mecânico de suas gotas sobre os insectos (principalmente os de pequeno
tamanho) além de humidades mais elevadas favorecerem a acção dos fungos que são
inimigos naturais das pragas.

Ventos: O vento também afecta o ataque de pragas às culturas devido ele ser um dos
principais veículos de dispersão dos insectos.

Interacção dos Insectos com Animais Agrícolas e Plantas:

 Pragas: Muitos insectos são pragas de plantas cultivadas e florestais, causando

danos directos às plantas (herbívora) ou transmitindo doenças (vectores).
 Beneficiadores: Outros insectos atuam como controladores naturais de pragas,
polinizadores e decompositores, contribuindo para a saúde dos ecossistemas
agrícolas.
 Interacções Complexas: As interacções entre insectos, animais agrícolas e plantas
são complexas e influenciadas por factores como clima, manejo do solo, uso de agro-
tóxicos e biodiversidade.

Manejo de Insectos na Agricultura:

O manejo de insectos na agricultura visa minimizar os impactos negativos e maximizar os
benefícios. As estratégias incluem:

 Controle Biológico: Utilização de predadores, parasitoides e microrganismos para

controlar pragas.
 Manejo Integrado de Pragas (MIP): Combinação de diferentes métodos de
controlo, como controle biológico, práticas culturais, uso de pesticidas selectivos,
para minimizar o uso de produtos químicos.
 Conservação de Recursos Naturais: Práticas que favorecem a biodiversidade,
como plantio de áreas de refúgio param insectos benéficos, manutenção de
corredores ecológicos e redução do uso de agro-tóxicos.

12
Conclusão

Os insectos são verdadeiros campeões da adaptação e diversificação. Seu sucesso evolutivo

é evidente em sua abundância e diversidade. A entomologia continua a ser uma área de
pesquisa vital para a conservação ambiental, a produção de alimentos e a saúde humana. À
medida que avançamos, é essencial valorizar e proteger esses pequenos seres que
desempenham papéis tão significativos em nosso mundo natural.

13
Referencias Bibliográficas
TRIPLEHORN, C.A.; JOHNSON, N.F. Borror and delong’s introduction to the study of insects.
Belmont: Thomson Brooks, 2005.
THOMPSON, F.C. Biosystematic Database of World Díptera. Version 7.5. Disponível em:
http://www.sel.barc.usda.gov/ Diptera//biosys.htm. 2006. Acesso em: 20 jun. 2013.
RICHARDS, A.J. Does low biodiversity resulting from modern agricultural practice affect crop
pollination and yield?. Ann. Bot., v.88, p.165-172, 2001.
KREMEN, C. et al. Pollination and other ecosystem services produced by mobile organisms: a
conceptual framework for the effects of land-use change. Ecol. Lett., v.10, p.299-314, 2007.
KEARNS, C.A.; INOUYE, D.W. Pollinators, flowering plants, and conservation biology.
BioScience, v.47, n.5, p.297-397, 1997.
ENDRESS, P.K. Diversity and evolutionary biology of tropical lowers. Cambridge: Cambridge
University, 1994
WATANABE, M.E. Pollination worries rise as honey bees decline. Science, v.265, p.1170, 1994.
ROUBIK, D.W. Feral African bees augment neotropical coffee yield. In: KEVAN, P.;
IMPERATRIZ-FONSECA, V.L. Pollinating bees: the conservation link between agriculture and
nature. Brasília: Ministry of Environment, 2002, p.255-266.
BEATTIE, A.J. The evolucionary ecology of ant-plant mutualisms. Cambridge: Cambridge
University, 1985.
GÓMEZ, J.M. Effectiveness of ants as pollinators of Lobularia maritima: effects on main sequential
fitness components of the host plant. Oecologia, v.122, p.90-97, 2000.
GULLAN, P.J.; CRANSTON. P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. São Paulo: Rocca, 2008.
FARACHE, F.H.A.; T DO Ó, V.; PEREIRA, R. A. S. New occurrence of non-pollinating fig wasps
(Hymenoptera: chalcidoidea) in ficus microcarpa in Brazil. Neotrop. Entomol., v.38, n.5, p.683-685,
2009.
ALMEIDA, E.A.B. et al. Biogeography and diversification of colletid bees (Hymenoptera:
Colletidae): emerging patterns from the southern end of the world. J. Bio., v.39, p.526-544, 2012.
BACAXIXI, P. et al. importância da apicultura no Brasil. Rev. Cient. Eletr. Agron., v.20, p.5, 2011.
MACEDO, J.F.; MARTINS, R.P. Potencial da erva daninha Waltheria americana (Sterculiaceae)
no manejo integrado de pragas e polinizadores: visitas de abelhas e vespas. An. Soc. Entomol.
Brasil, v.27, n.1, p.29-40, 1998.

14