Trabalho em Grupo
Trabalho em Grupo
1.2.Metodologias ............................................................................................................................. 1
1.1.Objectivos .................................................................................................................................. 1
PARTE I ......................................................................................................................................... 2
Parte II ............................................................................................................................................ 8
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1.1.Introdução
Um Sistema de Informação Geográfica (SIG) é uma poderosa ferramenta que permite a colecta,
armazenamento, análise e visualização de dados geoespaciais. Esses sistemas integram
informações geográficas, como mapas, com dados tabulares para criar representações visuais que
possibilitam a compreensão e interpretação do mundo ao nosso redor. O uso de SIG tem
aplicações em uma ampla gama de campos, incluindo planejamento urbano, gestão ambiental,
agricultura, geologia, entre outros. Ao utilizar um SIG, os profissionais podem realizar análises
espaciais complexas, identificar padrões e tendências, tomar decisões embasadas em dados e
comunicar efectivamente informações geográficas. A capacidade dos SIGs de integrar dados
espaciais e não espaciais os torna uma ferramenta essencial na resolução de problemas do mundo
real e na compreensão da interconexão entre locais e fenómenos.
1.2.Metodologias
O método que possibilitou o alcance dos objectivos preconizados para a presente pesquisa foi o
Bibliográfico. As técnicas empregues consistiram essencialmente na análise e síntese
bibliográfica de obras e artigos electrónicos que versam sobre a temática em apreço.
1.1.Objectivos
Gerais:
Específicos:
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PARTE I
Para Pestana (2001), ao definir um sistema de informação geográfica compara este aos sistemas
de informação, afirmando que tais sistemas são considerados como uma classe especial de
sistemas de informação criado para modelar aspectos do mundo real (inseridos num espaço
geográfico), normalmente com diferentes graus de dependência e relacionados com questões que
surgem no domínio da actividade humana.
Para Soares, A. (2000), uma característica básica e geral nuns SIG é sua capacidade de tratar as
relações espaciais entre os objectos geográficos. Denota-se por topologia a estrutura de
relacionamentos espaciais (vizinhança, proximidade, pertinência) que podem se estabelecer entre
objectos geográficos.
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2.1.3. Classificação do sistema de informação geográfica
Chrisman, N. (1997), propõe a classificação dos sistemas de localização geográfica em três
grupos distintos, separados segundo o critério de requisitos de sistemas para o processo de
desenvolvimento de um sistema de informação geográfica e representados no quadro 2.
GRUPO OBJETIVOS
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Distinguem-se pelas frequentes alterações
de dados e por envolverem muitas
SIG Operacionais com requisitos de tempo
variáveis com características temporais
real
fundamentais,
Destinam-se a resolver problemas de
carácter global e de monitoração de redes;
Utiliza modelos complexos e base de
dados volumosos, com recurso a alta
tecnologia.
Esses três tipos de elementos se relacionam no mapa, constituindo-se nas camadas de dados dos
mapas temáticos (layers), representando o espaço geográfico em estudo.O mapa corresponde a
um modelo genérico dos fenômenos espaciais, onde cada camada corresponde a um tema
específico, isto é, dados geográficos com características comuns. Esta superposição de camadas
pode ser melhor compreendida analisando a figura 7 abaixo.
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Figura 7: Camada de Dados Geográficos
De acordo com Soares (2000), existem duas abordagens: os modelos vetoriais e os modelos
raster.
Cosme, A. (2012), apontam as principais diferenças entre estes modelos afirmando que na
representação vetorial, a representação de um elemento ou objeto é uma tentativa de reproduzi-lo
o mais exatamente possível, quando comparado com a realidade. Neste modelo, qualquer
entidade ou elemento gráfico do mapa é reduzido a três formas básicas: pontos, linhas ou
polígonos.
A representação matricial (raster) consiste no uso de uma malha quadriculada regular sobre a
qual se constrói, célula a célula, o elemento que se está sendo representado. A cada célula,
atribui-se um código referente ao atributo estudado, de tal forma que o computador saiba a que
elemento ou objeto pertence determinada célula.
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Com relação aos campos de aplicação de tais modelos, Cosme, A. (2012) afirmam que os
sistemas matriciais são utilizados no processamento de imagens de satélite com múltiplas
aplicações no campo florestal, marítimo, ambiental e militar, entre outros enquanto os sistemas
vetoriais são mais apropriados para modelagem de sistemas, controle terrestre, análise de redes,
etc.
Câmara & Ortiz (2002), definem um banco de dados geográficos como o repositório de dados de
um sistema de informação geográfica, que armazena e recupera dados geográficos em suas
diferentes geometrias (imagens, vetores, grades), bem como as informações descritivas (atributos
não-espaciais).
A entrada dos atributos não espaciais é feita, portanto, através de um Sistema de Gerenciamento
de Banco de Dados Relacional e para cada entidade gráfica inserida no sistema é imposto um
identificador único ou rótulo, através do qual é feita uma ligação lógica com os respectivos
atributos não-espaciais armazenados em tabelas de dados no SGBD.
De acordo com Goodchild, M. J. (1992), o campo de aplicação dos SIG-T é amplo, tanto na área
de planejamento como em operações em transportes, tais como: projeto geométrico e vias,
monitoramento e controle de tráfego, oferta e demanda em transportes, previsão de acidentes,
otimização de rotas, monitoramento e controle de operações rodoviárias, dentre outras. Os SIG-T
funcionam como plataformas para se integrar Modelos de Analise e Distribuição espacial, rotinas
de modelagens em transportes, algoritmos de pesquisa operacional, analises estatísticas e geração
de mapas temáticos em diversos formatos.
O uso de SIG’s em transportes possui utilidades diversas. Em Wu et al. (2001), utilizou-se o SIG-
T como um sistema de apoio a decisão para a análise de escolha de rotas em redes de tráfego
congestionadas, Goodchild, M. J. (1992), utilizou-se um sistema espacial para suporte de decisão
para problemas de desenho de redes, para resolver o problema de movimentação de pessoas
entre um par origem – destino, onde o objetivo era minimizar o tempo de viagem, um sistema de
informação geográfica foi utilizado, com a utilização de modelos de caminho mínimo e fluxo
mínimo em redes, modelos de geração de viagens e ferramentas de localização e visualização dos
dados geográficos, auxiliando no processo de obtenção e análise dos resultados. Raia (2000),
utilizou um SIG, em conjunto com os conceitos de redes neurais, para o auxílio no planejamento
da rede de transportes públicos para estimar potenciais viagens urbanas integrando aspectos de
acessibilidade e mobilidade. O SIG atuou como ferramenta de análise para incorporar dados de
natureza espacial a pesquisa origem – destino de viagens realizada.
Na área de engenharia de tráfego, Thieman (2002), utilizou o SIG-T para análises de acidentes
em avenidas, onde o sistema foi aplicado para a visualização de ruas congestionadas devido aos
acidentes. Também em engenharia de tráfego, Ganter e Cashwell (2002), utilizaram um sistema
de informação geográfica para o monitoramento dinâmico das condições de tráfego, onde através
de mapas, atualizados, o usuário pode ter acesso as condições das vias, com o volume de tráfego
em cada uma delas.
APA, (2013b), também abordaram a utilização de um SIG no transporte coletivo, porém com
enfoque no usuário. O sistema desenvolvido oferece informações desde a localização dos pontos
de parada de ônibus até a determinação de rotas ótimas entre a origem e o destino informado
pelos passageiros.
Parte II
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5. Aprenda a criar e editar dados espaciais: Explore as ferramentas de edição do ArcGIS
para criar novos dados espaciais, editar geometrias e atributos, e manter a integridade dos
seus conjuntos de dados.
6. Entenda as projecções e sistemas de coordenadas: Compreender como trabalhar com
diferentes projecções cartográficas e sistemas de coordenadas é fundamental para garantir
a precisão e a consistência dos seus mapas e análises.
7. Realize análises avançadas: Explore as capacidades de análise espacial do ArcGIS,
incluindo análises de proximidade, interpolação espacial, modelagem de terreno, entre
outras ferramentas poderosas.
8. Personalize a visualização dos mapas: Aprenda a utilizar símbolos personalizados,
rótulos, layout de mapa e outras opções de formatação para criar mapas visualmente
atractivos e informativos.
9. Compartilhe seus resultados: Descubra como compartilhar seus mapas, análises e
relatórios com colegas e partes interessadas por meio de serviços da web, aplicativos ou
impressão.
Esses passos adicionais podem ajudá-lo a ampliar suas habilidades no uso do ArcGIS e explorar
todas as suas capacidades. Lembre-se de que o aprendizado contínuo é essencial, então não hesite
em buscar recursos adicionais conforme avança em sua jornada com o software.
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3.1. Conclusão
Em conclusão, os Sistemas de Informação Geográfica desempenham um papel fundamental na
forma como entendemos e interagimos com o mundo geoespacial que nos cerca. Ao fornecer a
capacidade de integrar, analisar e visualizar dados geográficos, os SIGs capacitam os
profissionais a tomar decisões informadas, resolver problemas complexos e comunicar
efectivamente informações espaciais. À medida que a tecnologia SIG continua a evoluir, espera-
se que suas aplicações se expandam ainda mais, impactando positivamente uma variedade de
sectores, desde o planejamento urbano até a conservação ambiental. A compreensão e o domínio
dos Sistemas de Informação Geográfica representam uma habilidade valiosa em um mundo cada
vez mais orientado por dados e marcado por desafios geoespaciais.
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3.2.Referências bibliográficas
1. APA, (2013b). Informação geográfica. Agência Portuguesa do Ambiente.
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=19&subref=174. Consultado em 27 de Janeiro
de 2013.
2. Cosme, A. (2012). Projeto em Sistemas de Informação Geográfica. LIDEL - Edições
Técnicas. Lisboa.
3. Goodchild, M. J. (1992). Geographical Information Science. International Journal of
Geographical Information Systems. 6(1): 31-45.
4. Soares, A. (2000). Geoestatística para as Ciências da terra e do Ambiente. Ed. IST Press.
Lisboa.
5. Chrisman, N. (1997). Exploring Geographic Information Systems. New York: John
Wiley.
6. Matos, J. (2008). Fundamentos de informação geográfica. 5ª Edição actualizada e
aumentada. LIDEL - Edições Técnicas. Lisboa.
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