Câmara Municipal de Marialva - Lei Orgânica
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Câmara Municipal de Marialva - Lei Orgânica
WCI=Estatuto&ID=17&tpEstatuto=3
Parágrafo Único: Todo o poder do Município emana do povo Marialvense que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente.
Art. 2º - São poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
Parágrafo Único: Os poderes municipais serão exercidos pela prática da democracia representativa
em consonância com a democracia participativa.
Art. 3º - São símbolos do Município, a Bandeira, o Hino e o Brasão, os quais representam a sua cultura e
história.
III. instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo
da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados nesta Lei;
IV. criar, organizar, extinguir e unificar Distritos, observados os requisitos da Constituição do Estado do
Paraná e a Lei Estadual que for ditada;
VII. prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à
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saúde da população, devendo para tanto dispor em Lei sobre a regulamentação, fiscalização e controle
possibilitando sua execução, diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de
direito privado;
IX. elaborar o seu Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, Orçamento Anual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias e Plano Plurianual;
b) determinar os locais de estacionamento dos táxis e demais veículos, inclusive de tração animal e
fixar as respectivas tarifas;
d) disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida a veículos que
circulam em vias públicas municipais;
XIII. dispor sobre administração, utilização, alienação e doação dos bens públicos, observada a
legislação constante dos artigos 33, VII, desta Lei Orgânica;
XIV. conceder e renovar licença para localização e funcionamento de estabelecimentos industriais,
comerciais, prestadores de serviços e outros de qualquer natureza, inclusive fixando horário para
funcionamento dos mesmos, observando a legislação federal, bem como cassar a licença dos
estabelecimentos que se tornarem prejudiciais à saúde, higiene, ao sossego, à segurança e aos bons
costumes, fazendo cessar a atividade e se necessário o fechamento dos mesmos;
XV. estabelecer Servidões Administrativas necessárias à realização de seus serviços, inclusive a dos
seus concessionários;
XVI. adquirir bens, inclusive mediante desapropriação; regular a disposição, o traçado e as demais
condições de bens públicos de uso comum, regulamentar a utilização dos logradouros públicos;
XVII. conceder, permitir e autorizar os serviços de transporte coletivo, de táxi e demais veículos de
aluguel, fixando as respectivas tarifas e os locais de estacionamento desses e demais veículos;
XVIII. sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais; regulamentando e fiscalizando a utilização das
mesmas;
XIX. prover a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destinação do lixo domiciliar e outros
resíduos de qualquer natureza;
XXII. organizar, disciplinar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício de seu poder de
polícia administrativa, sobretudo fiscalizar, nos locais de vendas, pesos, medidas e condições sanitárias dos
gêneros alimentícios;
XXIII. dispor sobre apreensão, depósito e venda de animais e mercadorias apreendidas em razão da
transgressão da legislação municipal ou atentatórias à segurança e saúde pública;
XXIV. dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade de erradicar as moléstias
de que possam ser portadores ou transmissores;
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d) iluminação Pública.
I. zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio
público;
II. cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência;
III. proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV. impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico ou cultural;
IX. promover programas de construção de moradia popular e a melhoria das condições habitacionais
e de saneamento básico;
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III. licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública direta, indireta e
fundacional;
IV. subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres públicos, quer
pela imprensa, rádio, televisão, ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda político-partidária ou
fins estranhos à administração;
V. manter a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos que não
tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, assim como a publicidade da qual constem
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;
VI. outorgar isenções e anistias fiscais, ou permitir a remissão de dívidas, sem interesse público
justificado;
VIII. instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
IX. estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou destino;
X. cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
XII. estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos, ressalvada a cobrança
de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
c) patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei federal;
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XIV. alterar a denominação de próprios e logradouros públicos municipais, bem como dar-lhes nome
de pessoa viva; (nova redação)
XIV. dar nome de pessoas vivas à próprios e logradouros públicos municipais. (Emenda nº. 2/2004)
XV. contratar com pessoa física ou jurídica em débito com a municipalidade ou com a seguridade social
e prestar-lhes benefícios ou incentivos fiscais.
Parágrafo Único: Os Órgãos do Governo Municipal são independentes e harmônicos entre si, sendo vedado
a qualquer deles delegar atribuições.
Capítulo II - Do Legislativo
Seção I - Disposições Preliminares
Art. 10 - A Câmara Municipal compõe-se de vereadores eleitos, pelo sistema proporcional, mediante pleito
direto realizado simultaneamente em todo o país.
§ - 1º - Nos têrmos do art. 29, inciso IV, Alínea "a", da Constituição Federal e art. 16, inciso IV, alínea
"b" da Constituição Estadual, fixa-se em 11 (onze) o número de vereadores do Município de Marialva.
(Emenda nº. 1/2004) - (nova redação).
§ - 1º - Nos termos da alínea "c", do Inc. IV, do Art. 29 da Constituição Federal, alterado pela Emenda
Constitucional nº. 58, de 23 de setembro de 2.009 e Art. 16, Inc. V, alínea "c" da Constituição do Estado do
Paraná, fixa-se em 13 (treze) o número de vereadores do Município de Marialva. (Emenda nº. 1/2011). (nova
redação).
§ - 3º - Cada legislatura terá a duração de quatro anos, compreendendo cada ano uma Sessão
Legislativa.
§ - 1º - O vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de
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Art. 13 - A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre no primeiro dia da sessão legislativa,
considerando-se automaticamente empossados os eleitos. (nova redação)
Art. 13 - A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre na última reunião ordinária do primeiro
biênio, considerando-se empossados os eleitos, a partir da "0" (zero) hora, do segundo biênio. (Emenda nº.
1/94)
Art. 14 - Em toda eleição de membros da mesa, os candidatos a um mesmo cargo que obtiverem igual
número de votos concorrerão a um segundo escrutínio e, se persistir o empate, será considerado eleito e
empossado o Vereador mais idoso. (nova redação).
Art. 14 - Em toda eleição para membros da Mesa, será eleito o candidato que obtiver o maior número de
votos, havendo empate será considerado eleito o mais idoso. (Emenda nº. 2/2004).
Art. 15 - A Mesa Diretora, Órgão Diretivo da Câmara de Vereadores, compõe-se dos cargos de Presidente,
Primeiro Secretário e Segundo Secretário. (Emenda nº. 01/98).
Art. 16 - O mandato da Mesa será de dois (2) anos, proibida a reeleição de qualquer de seus membros para
o mesmo cargo, na eleição subseqüente. (nova redação).
Art. 16 - O mandato da Mesa Diretora será de dois (02) anos, com direito a reeleição de seus membros para
os mesmos cargos, na eleição subseqüente, e as decisões serão tomadas de acordo com o voto da maioria
de seus membros. (Emenda nº. 01/98).
§ - 1º - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído pelo voto de dois terços (2/3) dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais,
elegendo-se outro Vereador para completar o mandato.
I. propor projetos de lei que criem ou extingam cargos ou serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;
II. elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da
Câmara, bem como alterá-la, quando necessário;
III. apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais,
através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;
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Exercício;
VI. enviar ao Prefeito, até o dia primeiro de março, as contas do exercício anterior;
XI. sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do Poder regulamentar ou
extrapolem os limites da delegação legislativa;
V. fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as Resoluções, os Decretos Legislativos e as Leis
por ele promulgadas;
VI. declarar extinto o mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em
lei;
VIII. solicitar a intervenção do Município, nos casos admitidos pela Constituição Federal e
Estadual;
IX. manter a ordem no recinto da Câmara podendo solicitar a força necessária para esse fim;
I. discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência
do plenário;
IV. receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos
ou omissões das autoridades ou entidades públicas ligadas à administração;
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Art. 20 - A Câmara se reunirá anualmente, em sua sede, em Sessão Legislativa Ordinária, independentemente
de convocação, de 02 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Emenda nº. 1/2007)
Art. 20 - A Câmara se reunirá anualmente, em sua sede ou em Reunião Itinerante previamente agendada e
divulgada, em Sessão Legislativa Ordinária, independentemente de convocação, de 02 de fevereiro a 17 de
julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Emenda nº. 1/2014)
§ - 2º - Sessões Extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da Câmara em sessão ou fora dela,
mediante, neste último caso, comunicação pessoal e escrita aos Vereadores, com antecedência mínima de 24
horas. (nova redação)
§ - 2º. - Sessões Extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da Câmara em sessão ou fora
dela, mediante, neste ultimo caso, comunicação pessoal e escrita aos Vereadores, com antecedência mínima
de dois dias. (Emenda nº. 1/2007)
Art 21 - As sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento,
considerando-se nulas as que se realizarem fora dele. (nova redação).
Art. 21 - As sessões da Câmara Municipal deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu
funcionamento, conforme dispuser o Regimento Interno, considerando-se nulas as que se realizarem fora
dele. (Emenda nº. 01/99)
§ - 1º - Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto, ou outra causa que impeça a sua
utilização, poderão ser realizadas em outro local, na forma prevista no Regimento Interno da Câmara.
Art. 23 - As Sessões só poderão ser abertas com a presença de no mínimo, um terço dos membros da
Câmara.
Parágrafo Único: Considerar-se-á presente à Sessão, o Vereador que assinar o Livro de presença e
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§ - 1º - A convocação será feita mediante ofício ao Presidente da Câmara, para reunir-se, no mínimo,
dentro de dois dias.
§ - 1º.- Á aprovação da matéria em discussão, salvo as exceções previstas nos parágrafos seguintes,
dependerá do voto favorável da maioria dos Vereadores presentes a sessão.
§ - 2º.- Dependerão do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara a aprovação e
as alterações das seguintes matérias:
§ - 3º.- Dependerão do voto favorável de dois terços (2/3) dos membros da Câmara:
1- As leis concernentes a:
g) obtenção de empréstimos;
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1 - na eleição da Mesa;
2 - quando a matéria exigir para sua aprovação o voto favorável para se obter maioria
absoluta ou de dois terços (2/3) dos membros da Câmara;
§ - 5º. - O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, salvos nos seguintes casos: (nova
redação)
§ - 5º. - O voto será sempre público nas deliberações da Câmara. (Emenda nº. 1/2001)
a) firmar ou manter contratos com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exercer função remunerada;
d) patrocinar causa junto ao Município em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere a alínea "a" do Inciso I.
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II. cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às
instituições vigentes;
III. que se utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa
ou deles ser conivente:
IV. que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das Sessões Ordinárias
da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade;
VII. que for condenado pela prática de crime definido em Lei a pena de reclusão pela justiça comum;
§ - 2º. - Nos casos dos incisos I a III, a perda do mandato será declarada pela Câmara Municipal
por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa. (nova redação).
§ - 2º. - Nos casos dos incisos I a III, a perda do mandato será declarada pela Câmara Municipal,
exigindo-se os votos favoráveis da maioria absoluta dos vereadores, mediante provocação da Mesa.
(Emenda nº. 1/2001).
§ - 3º - Nos casos previstos nos incisos IV a VII, a perda do mandato será declarada pela Mesa da
Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros.
II. para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não ultrapasse 120
(cento e vinte) dias por sessão legislativa;
a) a licença a que se refere o Inc. IV, será concedida a requerimento com despacho do Presidente,
desde que acompanhado de atestado médico. (Emenda nº. 1/93)
§ - 2º - O Vereador licenciado nos termos dos incisos I, III e IV,. fara jus a sua remuneração,
como se em exercício do mandato estivesse. (Emenda nº. 1/93)
§ - 3º - A licença para tratar de interesse particular não será inferior a trinta (30) dias e o
vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término.
Art. 30 - Dar-se-á a convocação do suplente do Vereador nos casos de vaga ou de licença, obedecida a
Constituição Federal.
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Art. 31 - A mesa diretora formulará, no último ano de cada legislatura, para a subseqüente, lei que fixa o
subsídio dos Vereadores, observado os limites constitucionais do Art. 29, inc. VI, alínea "b", inc. VII, art. 29-A,
§ 1º, art. 37, inc. XI, XII e limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 20, Inc. III, alínea "a", observados os
seguintes limites máximos: (Emenda nº. 3/2004).
II. a despesa total com a remuneração dos Vereadores não ultrapassará o montante de 5% (cinco por
cento) da receita do Município.
III. o total da despesa do Poder Legislativo, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os
gastos com inativos, não ultrapassará o percentual de 8% relativo ao somatório da receita tributária e das
transferências previstas no § 5º, do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Constituição Federal efetivamente
realizado no exercício anterior;
IV. a Câmara Municipal não gastará mais de 70% (setenta por cento) de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus vereadores;
VI. a despesa total com pessoal na Câmara Municipal não ultrapassará 6% da receita corrente líquida
do Município.
§ - 2º. - O Presidente da Câmara receberá subsídio diferenciado dos demais vereadores, não
podendo ultrapassar as limitações do inciso II e III do artigo acima;
§ - 4º. - O valor dos subsídios devidos aos Vereadores serão revistos anualmente na mesma época
e percentual de aumento dos Servidores Públicos Municipais.
§ - 5º. - O Vereador nada receberá a qualquer título por sessão à qual não comparecer, exceto por
força maior devidamente comprovada e aceita pela Mesa, ou a serviço da Câmara.
Art. 32 - Os subsídios serão fixados mediante resolução, no final de cada Legislatura, para vigorar na
seguinte, obedecida a Constituição Federal e tendo como limite máximo, 5% (cinco por cento), da Receita do
Município, de acordo com o art. 29, inc. VII, da Emenda Constitucional nº. 1 de 31.03.92.(Emenda nº. 2/92)
Art. 32 - Os subsídios serão fixados mediante resolução, no final de cada legislatura, para vigorar na
seguinte, obedecida a Constituição Federal e tendo como limite máximo, 4% (quatro por cento) da receita
do Município. (nova redação)
Art. 32. - Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal; (Emenda nº. 3/2004)
Parágrafo único:- O vereador nada receberá a qualquer título por sessão à qual não comparecer,
exceto motivo de força maior, devidamente comprovado e aceito pela casa. (suprimido).
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I. instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas;
III. votar o Orçamento Anual e o Plurianual de Investimentos, bem como autorizar a abertura de
Créditos Suplementares e Especiais;
IV. deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, dispondo sobre a
forma e os meios de pagamento;
XI. autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros Municípios;
IV. propor a criação ou a extinção de cargos dos serviços administrativos internos e a fixação dos
respectivos vencimentos;
VI. autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município por mais de quinze dias, por necessidade e para
desempenho de seu cargo;
VII. tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado
no prazo máximo de sessenta dias de seu recebimento, observado os seguintes preceitos:
a) o parecer do Tribunal somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços (2/3) dos
membros da Câmara;
b) decorrido o prazo de sessenta dias sem deliberação pela Câmara, as contas serão consideradas
aprovadas ou rejeitadas; de acordo com a conclusão do parecer do Tribunal de Contas;
c) rejeitadas as contas, serão estas, imediatamente remetidas ao Ministério Público para fins de
direito;
VIII. decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Constituição
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VIII. decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Constituição
Federal, nesta Lei Orgânica e na legislação Federal aplicável;
X. proceder à tomada de contas do Prefeito, através de comissão especial, quando não apresentadas
à Câmara, dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa;
XI. autorizar e aprovar convênio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo Município
com a União, o Estado, outra pessoa jurídica de direito público interno ou entidades assistenciais culturais;
XV. criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante
requerimento de um terço de seus membros;
XVI. conceder título de Cidadão Honorário ou conferir homenagem a pessoas que reconhecidamente
tenham prestado relevantes serviços ao Município ou nele se destacado pela atuação exemplar na vida
Pública e particular, mediante proposta pelo voto de dois terços (2/3) dos membros da Câmara;
XVIII. julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em Lei Federal;
XX. fixar, observado o que dispõe os artigos 29, Inc. VI, alínea "b" e inc. VII; Art. 29-A, § 1º e Art. 37,
inc. XI, XII da Constituição Federal e Art. 20, Inc. III, alínea "a" da Lei Complementar nº. 101/2000, o subsídio
dos vereadores, em cada legislatura para a subseqüente, sobre a qual incidirá o imposto sobre renda e
proventos de qualquer natureza. (Emenda nº. 3/2004).
XXI. fixar, observado o que dispõe os artigos 37, XI, 150, II, 153 III e 153 parágrafo 2º, I, da
Constituição Federal, em cada legislatura para a subseqüente, a remuneração do Prefeito, e do Vice-
Prefeito, sobre o qual incidirá o imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza; (nova redação)
XXI. fixar, observado o que dispõe os artigos 29, inc. V e 37, inc. XI, da Constituição Federal, em cada
legislatura para a subseqüente, o subsídio do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, sobre o
qual incidirá o imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza. (Emenda nº. 3/2004) (nova redação)
XXI. fixar os subsídios do Prefeito, do Vice Prefeito e dos Secretários Municipais, observado o que
dispõe os arts. 29, V, 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III e 153, § 2º, I, da Constituição Federal. (Emenda nº.
1/2005).
XXII. aprovar crédito suplementar ao seu orçamento, utilizando suas próprias dotações;
XXIII. sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites
de delegação legislativa;
XXIV. autorizar referendo e convocar plebiscito e receber as propostas de iniciativa popular, nos termos
da Constituição Federal.
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V. Resoluções;
§ - 1º - À proposta será votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por
dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal;
§ - 2º - À emenda à lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o
respectivo número de ordem.
§ - 3º - À Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de intervenção
do Município.
Art.37 - À proposição das Leis cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito e à iniciativa popular, que a exercerá
sob a forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento (5%) do total do número de
eleitores do Município.
Art.38 - Às leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos dos
membros da Câmara Municipal, observado os demais termos de votação das Leis Ordinárias.
Parágrafo único: São leis complementares, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:
II. servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
IV. matéria orçamentária, e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios, prêmios e
subvenções.
Parágrafo único: Nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, não serão admitidas
emendas que acarretem aumento de despesa ou que diminuam a receita.
Art.40 - È da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das leis que disponham sobre:
II. organização dos serviços administrativos da Câmara, criação, transformação ou extinção de seus
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Parágrafo único: Nos projetos de competência exclusiva da Mesa da Câmara não serão admitidas
emendas que aumentem a despesa prevista.
§ - 1º. - Solicitada a urgência, a Câmara deverá se manifestar em até quarenta e cinco (45) dias sobre
a proposição, contados da data em que for feita a solicitação.
§ - 3º - O prazo do § 1º, não corre no período de recesso da Câmara, nem se aplica aos projetos de
Lei Complementar.
Art.42 - Aprovado o projeto de Lei, será este enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará.
§ - 4º - A apreciação do veto pelo plenário da Câmara será, dentro de trinta (30) dias a contar do seu
recebimento, numa só discussão e votação, acompanhada de parecer, considerando-se rejeitado pelo voto
da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio secreto. (nova redação)
§ - 4º - A apreciação do veto pelo plenário da Câmara será, dentro de 30 (trinta) dias à contar do seu
recebimento, numa só discussão e votação, acompanhada de parecer, considerando-se rejeitado pelo voto
da maioria absoluta dos Vereadores. (Emenda nº. 1/2001).
§ - 6º - Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo 4º, o veto será colocado na
Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final, ressalvadas as
matérias de que trata o art. 39º. desta Lei Orgânica.
§ - 7º - Se a Lei não for promulgada no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos
parágrafos 3º. e 5º., o Presidente da Câmara o promulgará, e se este não o fizer em igual prazo caberá ao
Vice-Presidente fazê-lo.
Art.43 - Os Projetos de Resolução disporão sobre matérias de interesses interno da Câmara e os Projetos de
Decreto Legislativo sobre os demais casos de sua competência privativa.
Art.44 - À matéria constante de projeto de Lei rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto,
na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art.45 - Os projetos de Lei, serão discutidos e votados em três turnos, com interstício mínimo de vinte e
quatro (24) horas, considerando-se rejeitado e arquivado, se em qualquer dos turnos não obtiver os votos
necessários para sua aprovação.
Parágrafo único: Faculta-se a decisão da maioria absoluta do plenário desde que requerido
verbalmente ou por escrito, a dispensa do interstício em matérias que sejam reconhecidas de urgência, com
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necessidade premente e atual de tal sorte que se não tratadas desde logo, resulte em grave prejuízo e perca
a sua oportunidade ou aplicação.
Art.48 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de Janeiro do ano subseqüente à eleição em
Sessão da Câmara Municipal, prestando individualmente o seguinte compromisso: " PROMETO, NO
EXERCÍCIO DO MANDATO, LUTAR PARA ASSEGURAR A TODOS OS MARIALVENSES OS DIREITOS SOCIAIS E
INDIVIDUAIS, O DESENVOLVIMENTO, O BEM ESTAR E A JUSTIÇA SOCIAL COMO VALORES SUPREMOS DE
UMA SOCIEDADE FRATERNA, PLURALISTA E SEM PRECONCEITOS, CUMPRINDO E FAZENDO CUMPRIR A
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL E A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, NA
OBSERVÂNCIA PERMANENTE DA PRATICA DA DEMOCRACIA" .
Parágrafo único: Decorridos dez dias da data fixada para a posse e o Prefeito ou o Vice-Prefeito,
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ - 2º - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por Lei, auxiliará o
Prefeito, sempre que por ele for convocado para missões especiais.
Parágrafo único: O Presidente da Câmara, recusando-se por qualquer motivo, a assumir o cargo de
Prefeito, renunciará, incontinenti, à Presidência da Câmara, ensejando, assim, a eleição de outro membro
para ocupar, como Presidente do Legislativo e conseqüentemente o Poder Executivo.
I. ocorrendo a vacância nos três primeiros anos do mandato, dar-se-á e eleição noventa dias após a
sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período dos seus antecessores;
II. ocorrendo a vacância no último ano do mandato, assumirá o Presidente da Câmara que completará
o período.
Art.52 - O mandato do Prefeito é de quatro anos, vedada a reeleição para o período subseqüente, e terá
início em 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição. (nova redação).
Art.52 - O mandato do Prefeito é de quatro anos e terá início em 1º de janeiro do ano seguinte ao da
eleição. (Emenda nº. 3/2004)
Art.53 - O Prefeito e o Vice- Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderão, sem licença da Câmara
Municipal, ausentar-se do Município por período superior a quinze (15) dias, sob perda de mandato.
Parágrafo único: O Prefeito, regularmente licenciado, terá direito a perceber a remuneração, quando:
Art.54 - O Prefeito poderá gozar férias anuais de 30 (trinta) dias sem prejuízo de sua remuneração, ficando à
seu critério a época para usufruir do descanso, comunicada previamente a Câmara Municipal.
Parágrafo único: A remuneração do Prefeito será estipulada na forma do inciso XXI do Art. 34º., desta
Lei Orgânica.
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Lei Orgânica.
Art.55 - Na ocasião da posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito, farão declaração de seus
bens, as quais ficarão arquivadas na Câmara Municipal, constando das respectivas atas o seu resumo.
III. sancionar, promulgar e fazer publicar as Leis aprovadas pela Câmara e expedir os regulamentos
para sua fiel execução;
V. decretar, nos termos da Lei, a desapropriação por necessidade ou por utilidade pública, ou por
interesse social, mediante justa indenização;
IX. prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;
XI. encaminhar à Câmara, até 15 de abril, a prestação de contas, bem como os balanços do exercício
findo;
XII. encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas em
Lei;
XIV. prestar à Câmara, nos termos da Constituição Federal, dentro de trinta (30) dias, por força de
requerimento aprovado pelo plenário as informações pela mesma solicitada, salvo prorrogação, a seu
pedido e por prazo determinado, em face da complexidade da matéria ou da dificuldade de obtenção nas
respectivas fontes, dos dados pleiteados;
XVI. superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita, autorizando
as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos critérios votados pela Câmara;
XVII. colocar à disposição da Câmara dentro de dez (10) dias de sua requisição, as quantias que devam
ser dispendidas de uma só vez até o dia 15 de cada mês, os recursos correspondentes as suas dotações
orçamentárias compreendendo os critérios suplementares e especiais. (nova redação)
XVII. colocar a disposição da Câmara, dentro de dez (10) dias de sua requisição ou se não requisitado
até o dia 20 (vinte) de cada mes, os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias
compreendendo os critérios suplementares e especiais. (Emenda nº. 2/2004).
XVIII. aplicar multas previstas em Leis e contratos, bem como revê-las quando impostas irregularmente;
XIX. resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas;
XX. oficializar, obedecida as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos, mediante
denominação aprovada pela Câmara;
XXII. aprovar projetos de edificação e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou para
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fins urbanos;
XXIV. organizar os serviços internos das repartições criadas por Lei, sem exceder as verbas para tal
destinadas;
XXV. contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da Câmara;
XXVI. providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na forma da Lei;
XXVII. organizar e dirigir, nos termos da Lei, os serviços relativos às terras do Município;
XXVIII. conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas orçamentárias e do
plano de distribuição prévia e anualmente aprovado pela Câmara;
XXXI. solicitar o auxilio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento de seus atos;
XXXII. solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara para se ausentar do Município por tempo
superior a quinze (15) dias;
XXXIV. celebrar acordos, contratos, convênios e consórcios, observado o disposto no Art. 33, Inciso XI,
desta Lei Orgânica;
Parágrafo único: O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funções
administrativas previstas nos incisos XV e XXIV.
Art. 59 - Às incompatibilidades declaradas no artigo 27, seus incisos e letras desta Lei Orgânica, estendem-
se, no que forem aplicáveis, ao Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais ou equivalentes;
Parágrafo único: O Prefeito será julgado, pela prática de crime de responsabilidade, perante o
Tribunal de Justiça do Estado.
Parágrafo único: O Prefeito será julgado, pela prática de infrações político-administrativas, perante a
Câmara Municipal.
Art. 62 - Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:
II. deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo de dez (10) dias;
V. for condenado pela prática de crime definido em Lei, a pena de reclusão pela justiça comum ou
pela Justiça Militar.
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II. o Vice-Prefeito;
Parágrafo único: Os cargos previstos no inciso I são de livre nomeação e exoneração pelo Prefeito.
Art. 64 - A Lei Municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes a
competência, deveres e responsabilidades.
Art. 65 - São condições essenciais para a investidura no cargo de Secretário, Chefe de Departamento,
Coordenador ou equivalente:
III. apresentar Certidão de Antecedentes Criminais e de efeitos Cíveis. (Emenda nº. 1/2009).
Art. 66 - Além das atribuições fixadas em Lei, compete aos Secretários, Chefe de Departamento,
Coordenadores ou equivalentes:
III. apresentar ao Prefeito relatório mensal dos serviços realizados por suas repartições;
IV. comparecer a Câmara Municipal, sempre que convocados pela mesma, para prestação de
esclarecimentos oficiais.
Parágrafo único: À infringência ao inciso IV deste artigo, sem justificação, importa em infração
político-administrativa.
I. cumprir e fazer cumprir, de acordo com as instruções recebidas do Prefeito, as leis, resoluções,
regulamentos e demais atos do Prefeito e da Câmara;
III. atender às reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito, quando se tratar de matéria
estranha às suas atribuições;
Art. 69 - Os auxiliares diretos do Prefeito farão declaração de bens no ato da posse e no término do
mandato.
Art. 70 - A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Município de
Marialva, voltada para a consecução do bem estar de seu povo e para a construção de uma sociedade livre,
democrática, justa e solidária, sujeitar-se-á aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da eficiência e da publicidade, e também, aos seguintes preceitos: (Emenda nº. 3/2004)
I. os cargos, empregos e funções Públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
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III. o prazo de validade do concurso público será de até dois anos prorrogável uma vez por igual
periodo;
IV. durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir cargo ou emprego, na carreira;
VII. o direito de greve exercido nos termos e nos limites definidos em Lei complementar Federal;
VIII. a Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiências e definirá os critérios de sua admissão;
IX. a Lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público.
X. a Lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, observando, como limite máximo, os valores percebidos como remuneração, em
espécie, pelo Prefeito;
XI. os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo
Poder Executivo;
XII. é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para efeito de remuneração de pessoal do
serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior;
XIII. os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo titulo ou idêntico fundamento;
XIV. os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis e a remuneração observará o que dispõe
os artigos 37, XI e XII; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I, da Constituição Federal;
XV. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade
de horários:
XVI. a proibição de acumular, estende-se a empregos e funções que abrange Autarquias, Empresas
Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações mantidas pelo Poder Público;
XVII. sòmente por Lei específica poderão ser criadas Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista,
Autarquia ou Fundação Pública;
XVIII. depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
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XIX. ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação Pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da Lei, exigindo-se a qualificação técnico-economica indispensável à garantia do
cumprimento das obrigações.
§ - 1º - À publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Art. 71 - Nenhum servidor público municipal poderá ser proprietário, diretor ou integrar conselho de
empresa fornecedora ou que realize qualquer modalidade de contrato com o Município, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes.
Parágrafo Único: Será demitido, o servidor que não cumprir o disposto neste artigo.
Art. 72 - Lei Municipal, observadas as normas gerais estabelecidas pela União, disciplinará o procedimento
da licitação obrigatória para a contratação de obras, serviços, compras, alienação e concessão.
Art. 73 - Ao Município é vedado celebrar contrato com empresas que comprovadamente desrespeitem
normas de segurança, de saúde, de higiene e de defesa e preservação do meio ambiente.
Parágrafo único: As empresas que provocarem poluição ambiental, terão sua licença cassada
enquanto perdurar a causa poluidora que seja prejudicial a saúde, à higiene, ao sossego ou a Segurança
Pública.
§ - 1º. - A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para
cargos de atribuições iguais ou assemelhadas no mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo e
Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas a natureza ou local de trabalho.
§ - 2º. - Aplica-se a esses servidores o disposto no art.7º. Incs. IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX, da Constituição Federal.
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II. compulsoriamente aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
serviço;
III. voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta se mulher, com proventos
integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais há esse tempo:
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ - 1º. - Lei Complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de
exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
§ - 3º. - O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integralmente
para os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade.
§ - 5º. - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos
do servidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observando o disposto no § anterior.
§ - 6º. - O tempo de serviço prestado sob regime de aposentadoria especial será computado da
mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou pelo critério da
proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos.
7º. - O servidor, após noventa dias decorridos da apresentação do pedido de aposentadoria voluntária,
instruído com prova de ter completado o tempo de serviço necessário a obtenção do direito, poderá cessar
o exercício da função pública, independentemente de qualquer formalidade.
Art. 77 - São estáveis, após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados em virtude de concurso
público. (nova redação).
Art. 77 - São estáveis, após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados em virtude de concurso
público. (Emenda nº. 3/2004).
§ - 1º. - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou mediante processo administrativo, que lhe seja assegurada ampla defesa.
§ - 2º. - Invalidada por sentença judicial a demissão do Servidor estável, será ele reintegrado e o
eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade.
§ - 3º. - Extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade
remunerada, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Art. 78 - A lei assegurará a servidora gestante mudança de função, nos casos em que for recomendado, sem
prejuízo de seus vencimentos ou salários e demais vantagens do cargo ou função-atividade.
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I. Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprias, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas;
III. Fundação Pública, a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada em
virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgão
ou entidade de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio, gerido pelos respectivos
órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos do Município e de outras fontes.
Art. 80 - As leis e os atos municipais que produzam efeitos externos serão publicados no Órgão Oficial do
Município definido em lei ou, na falta deste, em jornal local ou da microregião a que pertencer. (Emenda nº.
3/2014)
§ - 2º. - A publicação dos atos não normativos, no Diário Oficial do Município, poderá ser resumida.
(nova redação)
§ - 2º. - A publicação dos atos não normativos, poderá ser resumida; (Emenda nº. 3/2014).
§ - 3º. - A lei poderá instituir diário oficial eletrônico do Município, disponibilizado em sítio da rede
mundial de computadores, para publicação dos atos municipais; (Emenda nº. 3/2014).
§ - 4º. - O sítio e o conteúdo das publicações de que trata o § 3º deverão ser assinados digitalmente
com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada no âmbito da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil); Emenda nº. 3/2014.
§ - 5º. - A publicação eletrônica na forma do § 3º substitui qualquer outro meio e publicação oficial,
para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei especial, exijam outro meio de publicação.
(Emenda nº. 3/2014).
§ - 1º - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara,
conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ - 2º - Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
convenientemente autenticado.
a) regulamentação de Lei;
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a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário nos termos do art.70, IX, desta Lei
Orgânica;
Parágrafo único: Os atos constantes dos itens II e III deste artigo poderão ser delegados.
Parágrafo único: Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e condições sejam uniformes
para todos os interessados.
I. o direito de petição aos Poderes Públicos Municipais em defesa de direitos ou contra ilegalidade
ou abuso de poder;
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II. o direito de receber dos órgãos públicos municipais informações de interesse coletivo, particular
ou geral em forma de Certidão no prazo da Lei, sob pena de responsabilidade de autoridade ou servidor que
negar ou retardar sua expedição, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível a segurança da
sociedade e do Estado.
III. a certidão relativa ao exercício de cargo do Prefeito, será fornecida pelo Presidente da Câmara, no
mesmo prazo.
Art. 86 - Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva, numerando-se os
móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão sob a responsabilidade do chefe
da secretaria ou equivalente a quem forem distribuídos.
Parágrafo único: Deverá ser feita, anualmente, conferência da escrituração patrimonial com os bens
existentes, e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o inventário de todos os bens
municipais.
Art. 88 - A alienação, doação e permuta de bens municipais, subordinadas à existência de interesse público
devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerão às seguintes normas:
II. quando móveis, dependerá apenas de prévia avaliação e concorrência Pública; (nova redação)
II. quando móveis, dependerá de prévia avaliação e licitação. (Emenda nº. 2/2014)
Art. 89 - O Município, preferencialmente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará concessão de
direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência pública. (nova redação)-
Art. 89 - O Município, preferencialmente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará concessão de
direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e licitação na modalidade concorrência Pública,
dispensado esta quando houver interesse público, devidamente justificado, ou o uso destinar-se a outro
órgão da administração pública ou entidade assistencial. (Emenda nº. 2/2014)
§ - 1º - A concorrência poderá ser dispensada, por Lei, quando o uso se destinar a concessionária de
serviço público, a entidades assistenciais, ou quando houver relevante interesse público, devidamente
justificado. (Suprimido - Emenda nº. 2/2014)
Art. 90 - A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependara de prévia avaliação e autorização
legislativa. (nova redação)
Art. 90 - A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e autorização
legislativa, dispensada esta última nos casos de desapropriação por utilidade pública ou interesse social.
(Emenda nº. 2/2014).
Art. 91 - É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques, praças, jardins e
demais próprios públicos, salvo pequenos espaços destinados à venda de jornais e revistas ou refrigerantes,
por ocasião de eventos Municipais. (nova redação)
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Art. 91 - A afetação e desafetação de bens imóveis municipais dependerá de lei. (Emenda nº. 2/2014).
Art. 92 - O uso de bens Municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante concessão, ou permissão a
título precário e por tempo determinado, conforme o interesse público o exigir. (nova redação)
Art. 92 - O uso de bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante concessão, permissão ou
autorização a título precário e por tempo determinado, conforme o interesse público o exigir. (Emenda nº.
2/2014).
§ - 2º - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente poderá ser outorgada
para finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante autorização legislativa. (nova redação)
§ - 2º - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum, poderá ser outorgada mediante
autorização administrativa. (Emenda nº. 2/2014).
§ - 3º - A permissão de uso, sobre qualquer bem público, será feita, a título precario, por ato
unilateral do Prefeito. (nova redação)
§ - 3º - A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título
precário, com o prazo de 10 (dez) anos, renováveis a critério da municipalidade. (Emenda nº. 2/2014).
§ - 4º - A autorização que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita para atividades ou
usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias. (Emenda nº. 2/2014)
Art. 93 - A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como mercados, matadouros,
estações, recintos de espetáculos e campos de esporte, serão feitas na forma da Lei e regulamentos
respectivos. (nova redação)
Art. 93 - A utilização e administração dos bens públicos de uso especial serão feitas na forma da lei e
regulamentos específicos. (Emenda nº. 2/2014).
V. economicidade.
§ - 1º - Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executada
sem prévio orçamento de seu custo.
§ - 2º - As obras Públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais
entidades da administração indireta, e por terceiros, mediante licitação.
Art. 95 - A permissão de serviço público a título precário será outorgada por decreto do Prefeito, após edital
de chamamento de interessados para escolha do melhor pretendente, sendo que a concessão só será feita
com autorização legislativa, mediante contrato, precedido de concorrência Pública.
§ - 1º - Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros
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Art. 96 - As tarifas dos serviços Públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, apos prévio estudo e aprovação
por Comissão Especial em que participem dois Vereadores, indicados pelo Presidente da Câmara, e
representantes classistas.
Art. 97 - Nos serviços, obras e concessões do Município, bem como nas compras e alienações, será adotada
a licitação, nos termos da Lei.
Art. 98 - O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o Estado,
a União ou entidades particulares, bem assim, através de consórcio com outros Municípios.
II. taxas, em razão do exercício do Poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;
§ - 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultando à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da Lei, o
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ - 3º - O Município poderá celebrar convênios com instituições financeiras para a arrecadação dos
tributos municipais a que se refere o "caput" deste artigo.
IV. contribuição para custeio do serviço de iluminação pública. (Emenda nº. 3/2013).
§ - 1º - O controle externo da Câmara será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado,
e compreenderá a apreciação das contas do Prefeito e da Mesa da Câmara o acompanhamento das
atividades financeiras e orçamentárias, o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis
por bens e valores públicos.
§ - 2º - As contas do Prefeito e da Câmara Municipal, prestadas anualmente, serão julgadas pela
Câmara dentro de sessenta (60) dias após o recebimento do parecer do Tribunal de Contas, considerando-se
julgadas, nos termos das conclusões desse parecer, se não houver deliberação dentro do prazo fixado.
§ - 3º - Somente por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal deixará de
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§ - 4º - As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão
prestadas na forma da legislação federal e estadual em vigor, podendo o Município suplementar essas
contas, sem prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.
Art. 102 - As contas do Município ficarão, durante sessenta ( 60) dias, anualmente, à disposição de qualquer
contribuinte para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da Lei.
II. cinqüenta por cento (50%), do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade
territorial rural, relativamente aos imóveis situados no Município;
III. cinqüenta por cento (50%), do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados no território Municipal;
IV. vinte e cinco por cento (25%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual,
intermunicipal e da comunicação.
Art. 105 - Compete ao Poder Público Municipal a criação de órgãos fiscalizadores para a conferência das
Receitas a que o Município tem direito, bem como a criação de um órgão ou comissão para a Proteção e
Defesa do Consumidor e demais interesses do Município.
Art. 106 - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades municipais,
será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto.
Parágrafo único: As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir seus custos, sendo reajustáveis
quando as tarifas se tornarem deficientes ou os custos estiverem excedentes.
Art. 107 - Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura
sem prévia notificação, ressalvado o ISSQN retido nas fontes, constituído em lei.
Art. 108 - A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e as normas de
direito financeiro.
§ - 1º - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e crédito
votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
§ - 2º - Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste à indicação
do recurso para atendimento do correspondente cargo.
Art. 109 - As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias e fundações e das empresas por ele
controladas serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os casos previstos em lei.
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Seção IV - Do Orçamento
Art. 110 - A elaboração e a execução da Lei Orçamentária Anual e Plurianual de Investimentos obedecerá às
regras estabelecidas na Constituição Federal, na Constituição do Estado, nas normas de Direito Financeiro e
nos preceitos desta Lei Orgânica.
Parágrafo único: O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária.
Art. 111 - Os projetos de Lei relativos ao Plano Plurianual e ao Orçamento Anual e os Créditos Adicionais
serão apreciados pela Comissão Permanente de Orçamento e Finanças, à qual caberá:
I. examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito
Municipal;
§ - 1º. - As emendas serão apresentadas na comissão, que sobre elas emitirá parecer, e as
apreciará na forma regimental.
§ - 2º. - As emendas ao projeto de lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem
sòmente podem ser aprovadas caso:
b) serviço de dívida; ou
III. sejam relacionadas:
I. o orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal.
III. o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta e indireta, bem como os fundos, fundações instituídas e mantidas pelo Município.
Art. 113 - O Prefeito enviará à Câmara, no prazo consignado na Lei complementar federal, a proposta de
Orçamento Anual do Município para o exercício seguinte.
Art. 114 - A Câmara, não enviando, no prazo consignado na lei complementar federal, o projeto de lei
orçamentária à sanção, será promulgada como lei, pelo Prefeito, o projeto originário do Executivo.
Art. 115 - Rejeitado pela Câmara, o projeto de Lei orçamentária anual, prevalecerá, para o ano seguinte, o
orçamento do exercício em curso, aplicando-se-lhe a atualização de valores.
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Art. 116 - Aplicam-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariar o disposto nesta Seção, as regras
do processo legislativo.
Art. 117 - O Município, para execução de projetos, programas, obras, serviços ou despesas cuja execução se
prolongue além de um exercício financeiro, deverá elaborar orçamentos plurianuais de investimentos.
Parágrafo único: As dotações anuais dos orçamentos plurianuais deverão ser incluídas no
orçamento de cada exercício, para utilização do respectivo crédito.
Art. 118 - O Orçamento será único, incorporando-se, obrigatoriamente, na receita, todos os tributos, rendas
e suprimentos de fundos, incluindo-se, discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias ao custeio
de todos os serviços municipais.
Art. 119 - O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita, nem à fixação de despesa
anteriormente autorizada. Não se incluem nesta proibição a:
II. contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita; nos termos da lei.
III. a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovada
pela Câmara por maioria absoluta;
V. a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes;
VIII. a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscais e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos
mencionados no art. 112º desta Lei Orgânica;
Art. 122 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar.
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Art. 124 - A intervenção do Município, no domínio econômico, terá por objetivo estimular e orientar a
produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade social.
Art. 125 - O trabalho e obrigação social, garantindo a todos o direito ao emprego e a justa remuneração, que
proporcione existência digna na família e na sociedade.
Art. 126 - O Município considerará o capital não apenas como instrumento produtor de lucro, mas também
como meio de expansão econômica e de bem estar coletivo.
Art. 127 - O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, procurando proporcionar-
lhes, entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e preço justo, saúde e bem estar
social.
Art. 128 - O Município manterá órgãos especializados, incumbidos de exercer ampla fiscalização dos serviços
públicos por êle concedidos e da revisão de suas tarifas.
Parágrafo único: A fiscalização de que trata este artigo compreende o exame contábil e as perícias
necessárias a apuração das inversões de capital e dos lucros auferidos pelas empresas concessionárias.
Art. 129 - O Município dispensará à microempresa e à empresa de pequeno porte, assim definidas em lei
federal, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias ou pela eliminação ou redução destas, por meio de
Lei.
VI. incentivar programas de criação de cinturões verdes, para a produção de alimentos, para atender
a população carente;
b) creches;
c) outros anseios que a comunidade achar conveniente, e seja uma necessidade local.
Art. 131 - As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento
da seguridade social, do I.V.V.C., além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
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II. participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas
e no controle de tais ações.
Parágrafo único: Para atingir esses objetivos o Município sempre que possível promoverá:
Art. 133 - As ações e serviços de saúde são de natureza pública, cabendo ao poder público sua normatização
e controle, devendo sua execução ser feita preferencialmente através de serviços públicos e,
complementarmente através de serviços de terceiros.
Parágrafo único: É vedada a cobrança ao usuário pela prestação de serviços de assistência à saúde
mantida pelo Poder Público ou contratados com terceiros.
II. instituir planos de carreira para os profissionais de saúde e incentivá-los à dedicação exclusiva e
tempo integral, capacitação e reciclagem permanentes, condições adequadas de trabalho para a execução
de suas atividades em todos os níveis:
VI. a proposição de projetos de Leis Municipais que contribuam para a viabilização e concretização
do S.U.S. no Município;
IX. o planejamento e execução das ações de controle das condições e dos ambientes de trabalho e
dos problemas de saúde com eles relacionados;
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XV. o planejamento e execução, das ações de controle do meio ambiente e de saneamento básico no
âmbito básico no âmbito do Município;
XVIII. a complementação das normas referentes às relações com setor privado e a celebração de
contratos com serviços privados de abrangência municipal;
XIX. a celebração de consórcios intermunicipais para formação de Sistemas de Saúde quando houver
indicação técnica e consenso das partes;
XX. organização de Distritos Sanitários com alocação de recursos técnicos e práticas de saúde
adequadas à realidade epidemiológica local;
b) adscrição de clientela;
Art. 135 - Ficam criados no âmbito do Município, duas instâncias colegiadas de caráter deliberativo: A
Conferência e o Conselho Municipal de Saúde.
Art. 136 - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde,
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.
Art. 137 - O Sistema de Saúde no âmbito do Município será financiado com recursos do orçamento do
Município, do Estado, da União, da Seguridade Social, além de outras fontes.
§ - 2º - O montante das despesas de saúde não será inferior a 10% (dez por cento) das despesas
globais do orçamento anual do Município, computadas as transferências constitucionais. (nova redação).
I. a vacinação gratuita;
II. formação de consciência sanitária individual e comunitária, através do sistema educacional e dos
centros promocionais do Município;
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VII. supervisionar o desenvolvimento das obras e serviços relativos ao saneamento e urbanismo, com
a assistência da União e do Estado sob condições estabelecidas na Lei Complementar Federal;
Art. 139 - Compete ao Sistema Único de Saúde, nos termos da Lei, além de outras atribuições:
a) vigilância sanitária;
b) vigilância epidemiológica;
c) saúde do trabalhador;
d) saúde do idoso;
e) saúde da mulher;
Capítulo IV - Da Família
Art. 140 - O Município em ação conjunta com o Estado e a União, dispensará proteção especial a família,
assegurando condições morais, físicas, religiosas, sociais e culturais indispensáveis ao desenvolvimento, a
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§ - 3º - Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes
medidas:
III. estímulo aos pais e ás organizações sociais para formação moral, cívica, física e intelectual
da juventude;
IV. colaboração com as entidades assistenciais que visem a proteção e educação da criança;
VI. colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para a solução do
problema dos menores desamparados ou desajustados, através de processos adequados de permanente
recuperação.
Art.141 - O Município, juntamente com a União, o Estado a Sociedade e a família, deverão assegurar a
criança e ao adolescente os direitos fundamentais estabelecidos no art. 227, da Constituição Federal.
§ - 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e
de fabricação de veículos de transporte coletivo, afim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de
deficiência.
§ - 4º - O Município não concederá incentivos nem benefícios a empresas e entidades privadas que
dificultem o acesso do trabalhador adolescente à escola.
§ - 6º - Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos
urbanos.
Art. 142 - Será criado e a lei regulará a composição, o Conselho Municipal da Família, da Criança, do
Adolescente e do Idoso, para garantir a efetiva participação da sociedade local, nas questões definidas neste
capítulo.
Art. 143 - Os pais tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos tem o dever de ajudar e
amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Capítulo V - Da Educação
Art. 144 - A Educação, direito de todos e dever do Município, juntamente com o Estado e a União, e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para trabalho.
Art. 145 - O ensino público municipal será ministrado com base nos seguintes princípios:
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V. valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, planos de carreira para o
magistério público municipal, com uma política salarial justa, e ingresso exclusivamente por concurso
público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pelo
Município.
VI. gestão democrática do ensino público, com eleição direta pelos professores para Inspetoria
Municipal e pelos alunos, se menores de idade, com o voto do responsável, previamente indicado, para
escolha do (a) Diretor (a) da escola.
VII. garantia de padrão de qualidade do ensino ministrado nas Escolas públicas municipais.
Art. 146 - O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I. ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na
idade própria;
§ - 3º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público Municipal, ou sua oferta
irregular, importa responsabilidade de autoridade competente.
II. zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüencia e permanência do educando na
escola.
Art. 147 - As empresas locais são obrigadas, por força do inciso XXV do "caput" do artigo 7º. da Constituição
Federal, a manter creches e pré-escolas para os filhos ou dependentes de seus empregados.
Parágrafo único: Para cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, com recursos financeiros
provenientes exclusivamente das empresas locais, poderá o Município estabelecer com elas regime de
cooperação.
Parágrafo Único: O ensino religioso de Matrícula facultativa constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas municipais e será ministrada de acordo com a confissão religiosa do aluno por
ele, se for capaz, ou por seu representante legal ou responsável.
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II. transferências recebidas do Estado e da União. (Suprimido - Emenda nº. 1/90 de 14.11.90)
III. obras de infra estrutura e de edificação ainda quando realizadas para beneficiar
diretamente a rede escolar. (Suprimido - Emenda nº. 1/90 de 14.11.90)
Art. 150 - Os recursos públicos serão destinados as escolas públicas mantidas pelo Município, com objetivo
de atender o princípio da universalização do atendimento escolar, podendo ser dirigidos a escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei federal, que:
Art. 153 - O Município através de convênios específicos de assistência técnico-didática com as entidades
educacionais, poderá subvencionar ou subsidiar de forma total ou parcial as despesas gerais de instalação e
funcionamento de instituições educacionais privadas, que tenham como entidade mantedora "Fundação" ou
"Instituição Privada", notadamente sem fins lucrativos e que ofereçam pré-primário e/ou primeiro grau e/ou
ensino profissionalizante a nível de segundo grau, desde que obedecida a legislação Federal, Estadual, esta
Lei Orgânica e legislação complementar.
Art. 154 - A lei estabelecerá o plano municipal de educação, de duração plurianual, em consonância com os
planos nacional e estadual, visando ao desenvolvimento do ensino que conduza o Município, em articulação
com a União e o Estado do Paraná, a promover em sua circunscrição territorial:
I. a erradicação do analfabetismo;
II. a universalização do ensino público fundamental, inclusive para jovens e adultos trabalhadores;
Capítulo VI - Da Cultura
Art.155 - O Município assegurará a todos os seus habitantes o pleno exercício dos direitos culturais e o
acesso às fontes da cultura, mediante, sobretudo:
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Município;
V. a adoção de incentivos fiscais que motivem as empresas privadas locais a investirem na produção
cultural e artística do Município.
Art. 156 - A lei regulará a composição, as atribuições e a organização do Conselho Municipal da Cultura.
VI. incentivos públicos municipais às empresas que se comprometam a assegurar moradia a, pelo
menos, quarenta por cento de seus empregados.
Parágrafo único: A lei instituirá fundo para o financiamento da política habitacional do Município,
com a participação do Poder Público Municipal, dos interesses e de empresas locais.
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VII. política relativa ao solo urbano, observado o disposto nos incisos IV, V e VI, deste artigo;
b) - saneamento;
c) - iluminação pública;
XI. utilização racional do território e dos recursos naturais, mediante controle de implantação e de
funcionamento de atividades industrias, comercias, residenciais e viárias;
Art. 161- O Poder Público Municipal, para assegurar a prevalência dos direitos urbanos, utilizará na forma da
lei, os seguintes instrumentos:
Parágrafo único: O Poder Público Municipal, mediante lei específica para área incluída no plano
diretor, exigirá, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena sucessivamente, de:
III. desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 162 - Aplica-se, no que couber, às sedes distritais e ás demais localidades situadas no meio rural do
Município o disposto nesta seção.
Art. 163 - O Plano Diretor, matéria de lei complementar, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e expansão urbana.
Parágrafo Único: O Plano Diretor definirá as exigências fundamentais para que a propriedade
urbana cumpra sua função social. (passa a ser § 1º). (Emenda nº. 2/2008)
§ 1º. - O Plano Diretor definirá as exigências fundamentais para que a propriedade urbana cumpra
sua função social. (Emenda nº. 2/2008)
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§ 2º. -As alterações de matérias constantes de projetos de lei cujo objeto seja referente ao Plano
Diretor serão observadas no processo legislativo e na produção de lei, a condicionante de publicidade prévia
e da efetiva participação da comunidade envolvida, por meio de audiência pública. (Emenda nº. 2/2008)
IV. a urbanização, regularização e titulação das áreas deterioradas, preferencialmente sem remoção
de moradores;
Art. 165 - O Município através do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, adotará programas de
desenvolvimento do meio rural, de acordo com suas aptidões econômicas, sociais e ambientais,
conjuntamente com a União e o Estado do Paraná, destinado a: (Emenda nº. 1/2001)
IV. promover o bem-estar do cidadão que vive do trabalho da terra e fixá-lo no campo; (nova
redação)
IV. promover o bem estar social e econômico do cidadão do campo e melhoria da qualidade de vida
na zona rural para sua fixação no campo. (Emenda nº. 1/2001).
§ - 1º - Para a consecução dos objetivos indicados nos incisos do "caput" deste artigo, a lei
garantirá, no planejamento e execução da política de desenvolvimento do meio rural, a participação efetiva
do segmento de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como os setores de
comercialização, de armazenamento e de transportes, contemplando principalmente: (nova redação).
§ - 1º. - Para a consecução dos objetivos indicados nos incisos do "caput" deste artigo, a Lei
Municipal instituirá o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, constituído por representantes dos
Produtores Rurais, Trabalhadores Rurais, Assistência Técnica Oficial, Assistência Técnica Privada, Poder
Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, Associação Comercial e Industrial, membros dos demais
Conselhos Municipais, Conselho da Sanidade Agropecuária e outras instituições e entidades ligadas direta
ou indiretamente ao meio rural. (Emenda nº. 1/2001). (nova redação).
§ 1º. - Para a consecução dos objetivos indicados nos incisos do "caput" deste artigo, Lei
Municipal instituirá o CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL. (Emenda nº. 1/2010).
§ - 2º. - A lei sobre a política de desenvolvimento do meio rural estabelecerá: (nova redação).
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IV. a ampliação e a manutenção da rede viária rural para o atendimento ao transporte humano e da
produção;
XII. a oferta de escolas, postos de saúde, centros de lazer e de treinamento de mão de obra rural;
XVI. os açudes ou represas em cursos naturais de água, deverão ter a função de fornecer a força
hidromecânica, para irrigações, bebedouros ou criadouros de animais domésticos permitidos por lei, sem
que possam em nenhum momento serem utilizados para fins estratégicos que possam prejudicar os outros
beneficiários a montante ou a jusante;
XVII. é da competência do Poder Público Municipal prever e dotar um local com infraestrutura para
viabilizar o funcionamento de feiras livres, feiras de produtores ou similares; (nova redação).
XVIII. os órgãos representativos do setor rural, sejam: municipais, estaduais, federais ou particulares,
farão cumprir as determinações e resoluções do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e:
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Art. 166 - Não se beneficiará com incentivos municipais e crédito rural, o produtor rural que:
III. colher e comercializar produtos fora das especificações técnicas determinadas pelo
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural. (Emenda nº. 1/2001).
Art. 167 - São atribuições do Poder Público Municipal, juntamente com a Comissão Municipal de Solos, Água
e Meio Ambiente. (nova redação - Emenda nº. 1/2001)
Art. 167 - São atribuições do Poder Público Municipal, juntamente com o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural: (Emenda nº. 1/2001).
Art. 168 - A Lei regulará a composição, o funcionamento e atribuições do Conselho Municipal da Política
Rural, integrado por organismos, entidades e lideranças de produtores e trabalhadores rurais, para participar
da coordenação da política de desenvolvimento do meio rural, sob a responsabilidade do Poder Público
Municipal. (nova redação)
II. exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
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II. exigir na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, especialmente aquelas citadas na resolução nº.1/86 do
CONAMA. (Emenda nº. 1/2008).
a) Estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade através de audiências públicas,
que ocorrerão antes da emissão de anuência prévia e antes da emissão de autorização para instalação de
tais empreendimentos pelo órgão municipal; e (Emenda nº. 1/2008)
b) licença prévia do órgão estadual responsável pela coordenação do sistema. (nova redação)
III. promover a educação ambiental nas escolas municipais e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente;
VIII. incentivar o estudo e a pesquisa de tecnologias para o uso racional e a proteção dos recursos
ambientais;
IX. definir e fiscalizar espaços territoriais e os seus componentes a serem protegidos, mediante
criação de unidades municipais de conservação ambiental;
X. garantir área verde mínima, na forma definida em lei, para cada habitante.
XI. estabelecer padrões de qualidade ambiental e penalizar seu infrator, pessoa física ou jurídica, à
sanção penal e administrativa, independentemente, da obrigação de reparar os danos causados;
XIII. torna-se obrigatória a implantação de mata ciliar às margens dos cursos naturais de água, fontes
ou similares, conforme legislação vigente ou acordo entre os órgãos oficiais e a Comissão Municipal de
Conservação de Solos, Água e Meio Ambiente. (nova redação)
XIII. torna-se obrigatória a implantação de mata ciliar às margens dos cursos naturais de água, fontes
ou similares, conforme legislação vigente ou acordo entre os órgãos oficiais e o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural. (Emenda nº. 2/2013).
Art. 170 - O sistema Municipal de defesa do meio ambiente, na forma da lei, encarregar-se-á da elaboração
e execução da política local de preservação ambiental.
Art. 171 - O Município participará na elaboração e implantação de programas de interesse público que visem
à preservação dos recursos naturais renováveis.
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I. Polícia Federal;
I. auscultar, permanentemente, a opinião pública, para isso, sempre que o interesse público não
aconselhar o contrário, os Poderes Executivo e Legislativo, divulgarão com a devida antecedência, os
projetos de lei para o recebimento e sugestões;
II. adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e solução dos expedientes
administrativos, punindo, disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;
III. facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão pelos órgãos de imprensa local.
Art. 174 - È lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos referentes à
Administração Municipal.
Art. 175 - Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade ou anulação dos atos
lesivos ao patrimônio Municipal.
Art. 176 - O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer
natureza. (alterado Emenda 1/2019)
Parágrafo único: Para os fins deste artigo, sòmente após um ano de falecimento, apresentada a
Certidão de Óbito, poderá ser homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que tenham
desempenhado altas funções na vida Administrativa do Município, do Estado ou País. (Suprimido - Emenda
nº. 1/2015).
Art. 177 - Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular e serão administrados pela autoridade
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Municipal.
Art. 178 - Até a entrada em vigor da Lei Complementar Federal, o projeto do Plano Plurianual, para vigência
até o final do mandato em curso do Prefeito, e o projeto de Lei Orçamentária Anual, serão encaminhados à
Câmara até quatro meses antes do encerramento da sessão legislativa. (nova Redação)
Art. 178 - Até a entrada em vigor da Lei Complementar Federal, o projeto do Plano Plurianual, para vigência
até o final do mandato em curso do Prefeito, e o projeto de Lei Orçamentária Anual, serão encaminhados a
Câmara até três meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa. (Emenda nº. 2/90 DE 14.11.1990)
Art. 178 - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refére o Art. 165, § 9º, Inc. I, da Constituição
Federal serão obedecidas as seguintes normas: (Emenda nº 1/2017 de 10.10.2017)
I. O Projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato do
prefeito subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II. O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa;
III. O Projeto de Lei Orçamentária Anual será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Art. 179 - Esta lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara Municipal, será promulgada
pela Mesa e entrará em vigor na data de sua promulgação.
Sala da Comissão Temática de Sistematização, aos 3 (três) dias do mês de abril do ano de mil, novecentos e
noventa - 1.990.
Waldomiro de Sá
Mario Dada
Vicente Larini
ANEXO - Preâmbulo
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