PPGD UFSC Autoavaliação

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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Jurídicas


Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD)

AUTOAVALIAÇÃO 2020

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (PPGD/UFSC)

Florianópolis, 2021
SUMÁRIO

1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 3


2. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO 4
3. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 8
4. SENSIBILIZAÇÃO E EQUIPE 7
5. POLÍTICA DE AUTOAVALIAÇÃO 8
5.1. Definição dos princípios 12
5.3. Definição das abordagens de autoavaliação 12
5.4. Definição dos indicadores e critérios a serem adotados 12
5.6. Definição da periodicidade da coleta de dados 12
6. IMPLEMENTAÇÃO E PROCEDIMENTOS 28
7. DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 14
8. USO DOS RESULTADOS 28
9. META-AVALIAÇÃO 28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29

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Site: ppgd.ufsc.br / E-mail: ppgd@contato.ufsc.br / Tel. (48) 3721-9287
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem seu campus principal


localizado em Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, Brasil. Fundada em
18 de dezembro de 1960, com o objetivo de promover o ensino, a pesquisa e a
extensão, a UFSC oferece educação pública e está entre as melhores universidades
do Brasil e da América Latina. Este reconhecimento deve-se à qualidade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas em seus cinco campi
(Florianópolis, Joinville, Araranguá, Curitibanos e Blumenau), incluindo aquelas
desenvolvidas no âmbito da Pós-Graduação stricto sensu.
Hoje a UFSC possui 59 cursos de doutorado e 88 cursos de mestrado,
distribuídos em 90 programas de pós-graduação. Dentre os cursos de mestrado, 69
são cursos acadêmicos e 19 cursos profissionais. Em 2019, a UFSC teve o primeiro
curso de doutorado profissional aprovado, o qual faz parte do Programa de Pós-
Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem. Na última avaliação da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 20
programas da UFSC foram considerados de excelência internacional (nota 6 e 7).
Além disso, dos 89 Programas de Pós-Graduação (PPGs) oferecidos pela UFSC, 46
têm nota igual ou superior a 5. Durante o quadriênio 2017-2020, foram iniciados 6
novos cursos de mestrado e 3 novos cursos de doutorado, o que valida a tese de
que a pós-graduação da UFSC vem se expandindo a cada ano, isto
consequentemente deve vir acompanhado da responsabilidade de todos para com a
qualidade destes programas. Neste sentido, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação
(PROPG) vem trabalhando nos últimos anos no cumprimento de suas atribuições,
tanto em frentes executivas como na elaboração e alteração dos marcos regulatórios
por meio da Câmara de Pós-graduação, a fim de elevar a qualidade da pós-graduação
stricto sensu da UFSC.

Cumprindo sua meta de internacionalização, a UFSC foi selecionada em 2018


para participar do Programa Institucional de Internacionalização PRINT-CAPES,
recebendo recursos financeiros para realizar os seguintes objetivos: fomentar a
construção, a implementação e a consolidação de planos estratégicos de
internacionalização nas áreas do conhecimento por ela priorizada; estimular a
formação de redes de pesquisas internacionais com vistas a aprimorar a qualidade da
produção acadêmica vinculadas à pós-graduação; ampliar as ações de apoio à
internacionalização na pós-graduação; promover a mobilidade de docentes e
discentes, com ênfase em doutorandos, pós-doutorandos e docentes para o exterior
e do exterior para o Brasil, vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu
com cooperação internacional; fomentar a transformação da instituição em um
ambiente internacional; integrar outras ações de fomento da Capes ao esforço de
internacionalização.

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O Projeto Institucional de Internacionalização da UFSC (PRINT-CAPES/UFSC)
tem a participação de 40 PPGs e é constituído por 27 Subprojetos distribuídos dentre
os cinco temas priorizados: Linguagens, Interculturalidade e Identidades, Nanociência
e Nanotecnologia, Saúde Humana, Sustentabilidade Ambiental e Transformação
Digital: Indústria e Serviços 4.0. Este projeto conta com o envolvimento de 300
instituições estrangeiras, fortalecendo as pesquisas em rede e o intercâmbio
acadêmico.

A pós-graduação da UFSC está em contínuo processo de expansão e


aprimoramento da qualidade de seus cursos. Consciente de suas vocações e
potencial acadêmico, renova-se constantemente em novos programas com perfil multi
e interdisciplinar, implementando a interação entre os programas, construindo redes
de ensino e pesquisa internacionais, estimulando a atividade criativa e inovadora,
respondendo à sociedade brasileira, com conhecimento, serviços e soluções
sustentáveis.

2 PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Em meio século de construção coletiva de produção de conhecimento, a pós-


graduação da UFSC sabe onde chegou. Hoje são 90 PPGs presentes em todos os 5
(cinco) Campi do estado de Santa Catarina, responsáveis pela formação de 7.894
estudantes regularmente matriculados nos cursos de mestrado e doutorado. O ensino
aliado à pesquisa desenvolvidos na UFSC é responsável por uma das produções
acadêmicas mais respeitadas no Brasil, inclusive reconhecida internacionalmente. No
tocante à avaliação externa realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), a UFSC vem, a cada período avaliativo,
avançando no tocante ao amadurecimento dos seus PPGs, rumo à excelência no
âmbito do Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG).

Apesar da expansão quantitativa e qualitativa que acompanha as metas do


Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020, é notável que muitos são os desafios
a serem enfrentados pelas instituições de ensino superior no Brasil para a manutenção
de uma educação gratuita e democrática de excelência. Para além de obstáculos
ligados ao fomento do ensino, pesquisa e extensão, a pós-graduação enfrenta hoje
outros desafios relacionados à diversidade, incremento da aproximação com a
sociedade, dentre outros pontos.

Neste contexto, a PROPG enxerga a autoavaliação, apresentada pela CAPES,


como componente da avaliação do presente quadriênio (2017-2020), como sendo
uma oportunidade de entrada de dimensões até então não captadas pela avaliação
externa da pós-graduação. Respeitando-se a autonomia de cada programa, a PROPG
entende como adequado o alinhamento dos planos e ações de cada programa com a

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identidade da UFSC, caracterizada no âmbito da gestão institucional por meio do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2020-2024).

O PDI é um documento e instrumento de planejamento, a ser considerado


dentro da gestão estratégica, que caracteriza a identidade institucional. Nele estão
definidas a missão e a visão de futuro da UFSC, bem como as estratégias, diretrizes
e políticas a serem seguidas para o alcance de seus objetivos e metas. O PDI é a
ferramenta onde a identidade da instituição é impressa, por essa razão é de extrema
importância que os PPGs o utilizem como base na construção de suas metas e
objetivos.

Pelo ineditismo da autoavaliação como componente na Avaliação Quadrienal,


a PROPG institucionaliza uma política de autoavaliação pelos PPGs, respeitando a
especificidade e autonomia de cada programa.

3 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

A compreensão das autoavaliações como processos dinâmicos e contínuos


impõe à Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFSC a revisão periódica dos
instrumentos e procedimentos avaliativos. A meta é que sejam aprimorados no sentido
de: 1) identificar de modo mais apurado os pontos fortes e fracos referentes às práticas
institucionais 2) adequar-se cada vez mais aos cenários externo e interno em que se
encontra a Universidade.

Atualmente, com a assistência da Agência de Comunicação (AGECOM) e o


Gabinete da Reitoria (GR) da UFSC, a CPA sensibiliza a comunidade acadêmica da
importância na participação do processo autoavaliativo - que é facultativo - por meio
do “Dia da Avaliação”. Este dia marca o início do processo com um convite do Reitor,
em formato de vídeo postado nas redes sociais institucionais oficiais. A CPA publica
uma matéria na sua página na internet, assim como a AGECOM na página oficial de
notícias da UFSC. Ocorre também o encaminhamento, por meio do sistema Collecta
(sistema específico desenvolvido pela UFSC para coleta de dados), de convite via e-
mail a todos da comunidade acadêmica. Por conta da Covid-19, o processo
autoavaliativo vigente não contou com a sensibilização de forma física e presencial.

A sensibilização dos segmentos e o desenvolvimento de uma cultura avaliativa


são atos contínuos que demandam mobilização de todos os setores da instituição, a
fim de ampliar a participação nos processos de avaliação e de propiciar debates sobre
políticas, estratégias e dinâmicas institucionais. Os membros da CPA desenvolvem os
instrumentos avaliativos e a coleta de dados ocorre virtualmente por meio do Collecta,
de modo que os discentes de pós-graduação avaliam - com base em perguntas e
respostas utilizando uma escala Likert de cinco pontos - cada uma das 10 dimensões
propostas no SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior) que

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compreendem os cinco eixos (Quadro 1). Esse é um processo facultativo e os
respondentes aptos a responder devem estar com a matrícula ativa.

Quadro 1 – Eixos e Dimensões do SINAES


Eixos Dimensões

E1: Planejamento e Avaliação Institucional D8: Planejamento e Avaliação

E2: Desenvolvimento Institucional D1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

D3: Responsabilidade Social da Instituição

E3: Políticas Acadêmicas D2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

D4: Comunicação com a Sociedade

D9: Política de Atendimento aos Discentes

E4: Políticas de Gestão D5: Políticas de Pessoal

D6: Organização e Gestão da Instituição

D10: Sustentabilidade Financeira

E5: Infraestrutura Física D7: Infraestrutura Física

Fonte: Ministério da Educação (2014).

Em 2020, os questionários foram customizados para cada segmento da


comunidade universitária de maneira que foram desenvolvidas 16 questões aos
discentes de pós-graduação (stricto e lato sensu). Além dessas questões, dois
campos opcionais para resposta aberta foram disponibilizados com o intuito de
identificar como foram as discussões sobre a autoavaliação do ano anterior e
apresentar os pontos positivos e/ou negativos relativos ao desenvolvimento virtual das
suas atividades pedagógicas e/ou administrativas.

Cumpre destacar que a atuação da CPA em relação à Pós-Graduação da


UFSC restringe-se a questões genéricas que envolvem os 5 eixos de avaliação do
SINAES, permitindo que todos os PPGs realizem suas autoavaliações que abordam
temas de interesse específicos de cada um. A devolutiva da autoavaliação é realizada
por meio da disponibilização aos docentes via sistema Collecta e também no Relatório
Anual produzido pela CPA, cabendo aos gestores tomarem as medidas no sentido de
potencializar a qualidade dos respectivos PPGs.

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4 SENSIBILIZAÇÃO E EQUIPE

Com o intuito de acompanhar, orientar e incentivar os PPGs na execução de suas


autoavaliações, a PROPG designou uma comissão para elaboração de proposta de
metodologia para autoavaliação da pós-graduação stricto sensu (Portaria Nº
3/2020/PROPG). O primeiro passo desta comissão foi o de realizar uma consulta junto
aos coordenadores sobre a prática de autoavaliação na pós-graduação. Nesta
pesquisa algumas questões relacionadas à prática da autoavaliação foram realizadas,
bem como um espaço para que os coordenadores descrevessem suas dúvidas,
preocupações e sugestões quanto à autoavaliação direcionadas à PROPG.

Com base no resultado das respostas da pesquisa aplicada, bem como das
sugestões relatadas pelos coordenadores, o segundo passo da comissão foi o de
sensibilizar os programas para a participação no processo de autoavaliação. Desta
forma, foi solicitado aos PPGs por meio do Ofício Circular nº 66/2020/PROPG que
criassem suas comissões internas de autoavaliação, bem como indicassem perguntas
destinadas aos discentes, docentes, técnicos-administrativos e egressos, com o
intuído de captar as opiniões sobre diferentes fatores que afetam o alcance das metas
estabelecidas no Plano Estratégico de cada PPG.

Após o recebimento dos documentos dos PPGs, iniciou-se a aproximação da


Comissão de Autoavaliação com os coordenadores e comissões internas formadas
pelos PPGs. Para isto, foram realizadas reuniões da PROPG com os coordenadores
de PPGs a fim de definir a construção conjunta de uma política de autoavaliação da
pós-graduação, que teve como um dos resultados concretos a elaboração de
documento norteador da autoavaliação da pós-graduação stricto sensu.

O PPGD/UFSC compôs uma Comissão de Autoavaliação, formada por


docentes, discentes e Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) no sentido de
articular um documento que refletisse o modo como o Programa pensa suas próprias
ações, especialmente à medida que a avaliação interna fazia parte do próprio
planejamento estratégico institucional. Assim, passou-se a compreender a amplitude
do Programa dentro da IES e seu papel acadêmico e científico perante a sociedade

O PPGD/UFSC sempre se pautou pelas diretrizes nascidas na identidade do


Programa, fazendo emergir produções críticas que não se limitassem às dicotomias
reducionistas de ensinar ou pesquisar, ou, ainda, dos limites entre o meio acadêmico
e o administrativo.

A integração e a harmonia que existe no PPGD/UFSC proporcionou


sensibilização motivadora entre as esferas internas que sempre se reconheceram
como complementares, fato que colaborou na criação do documento interno de
autoavaliação.

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Por intermédio das ferramentas tecnológicas disponíveis no Google Forms, na
Plataforma Moodle e na Rede Nacional de Pesquisa foi possível concretizar a
autoavaliação por discentes e docentes. As ferramentas digitais vieram
acompanhadas de um amplo diálogo entre os membros que faziam parte da Comissão
e desses com a comunidade acadêmica.

A identificando dos aspectos de confluência e de antagonismo trouxeram


pontos de debate que voltavam à berlinda da autoavaliação até que se obtivesse o
resultado final, sempre tendo em vista a especificidade das linhas de pesquisa ou
mesmo se se tratava de mestrando, doutorando, docente ou TAE.

5 POLÍTICA DE AUTOAVALIAÇÃO

5.1 Definição dos princípios

A avaliação institucional e o planejamento estratégico figuram como


instrumentos necessários para redefinição das estruturas e modelos de gestão das
instituições de educação superior do país (TRIGUEIRO, 2004). Desses documentos
são extraídas as diretrizes para aperfeiçoar os processos pedagógicos e
administrativos dessas instituições complexas que se diferem de qualquer outra
natureza de organização.

Essa política visa evitar um problema comum constatado por Trigueiro (2004)
na experiência de autoavaliação das IES do país que é o da descontinuidade. Deste
modo, o PPGD/UFSC tem como objetivo o seu desenvolvimento por meio da
avaliação e monitoramento de indicadores relacionados ao desempenho

Em consonância com essa proposta, a autoavaliação no PPGD/UFSC pautou-


se em 3 grandes princípios:

I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva - As reflexões e a contínua


reestruturação do PPGD/UFSC permeiam o desenvolvimento das competências
socioemocionais no ambiente institucional, circunstância que se alinha às
Competências do Século 21 da UNESCO (sinteticamente reconhecida pela formação
no Conhecimento, nas Habilidades e nas Atitudes). Nesse sentido, há uma
preocupação do PPGD/UFSC quanto à promoção de competências na tomada de
decisão responsável, envolvendo escolhas de docentes, discentes e TAEs quanto às
interações sociais e às normas e padrões éticos sociais que podem auxiliar o
Programa. A tomada de decisão responsável refletirá sobre todo o grupo, fato que
exige autoavaliação quanto às escolhas construtivas e respaldadas pela sócio-
inclusão. Os componentes desse princípio se revelaram nas dimensões AUTONOMIA
e BEM COMUM.

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II Institucionalidade Crítico-jurídica - inerente às organizações públicas, em
virtude de seu inarredável compromisso com a sociedade, esse princípio volta-se às
necessidades comunitárias como autêntica raiz institucional do PPGD/UFSC. De
tradição questionadora do Direito posto, o PPGD/UFSC sempre se norteou pela
episteme de seus estudos de mestrado e doutorado e possui, na vertente crítica, seu
traço mais autêntico. Nos diferentes graus de consciência sobre seus propósitos, o
PPGD/UFSC discute e aprimora a crítica jurídica. A autoavaliação, como não poderia
deixar de ser, traz esse valor em suas diretrizes nas dimensões denominadas
ESTRATÉGICO-INSTITUCIONAL, e CRITICIDADE e DIVERSIDADE.

III Expansão Propedêutico-institucional - por se buscar formação integral e


de excelência, o PPGD/UFSC enfatiza um ambiente de saberes para pessoas
comprometidas com o progresso científico (individual e coletivo). Docentes, discentes
e TAEs percebem a importância da cooperação no ambiente da pesquisa, o que leva
à promoção de diálogos interinstitucionais, publicações qualificadas e participações
em grupos de pesquisa e em eventos. Naturalmente, esse processo vem
acompanhado da internacionalização do PPGD/UFSC na qualidade de valor ínsito do
conhecimento e da formação de todos os sujeitos envolvidos. Não se desconhece que
o desempenho e a progressão da massa crítica passam pela produção de qualidade
e expansão além fronteira. Com isso, a autoavaliação trouxe as dimensões da
INSERÇÃO e EXCELÊNCIA, e INTERNACIONALIZAÇÃO.

Cumpre esclarecer que os resultados da autoavaliação não foram usados para


fins de classificação, punição ou premiação, mas serviram como suporte ao processo
transparência e de tomada de decisão dos gestores, com vistas à melhoria contínua
do Programa.

5.2 Definição de qualidade para fins de avaliação

A qualidade a ser medida pelo processo de autoavaliação está ancorada no


Documento de Área do Direito publicado pela Diretoria de Avaliação da CAPES, tendo
especial atenção aos aspectos que se referem aos programas de natureza acadêmica,
com foco na formação discente e produção intelectual.

No referido documento consta que a autoavaliação deve seguir as seguintes


fases: preparação, implementação, divulgação, uso dos resultados e meta-avaliação,
ela será avaliada com base nestes critérios: a) preparação de modelo que seja
adequado à proposta e aos objetivos do programa, com envolvimento de docentes,
discentes e servidores ou empregados técnicos; b) descrição das estratégias e dos
métodos que serão aplicados à autoavaliação; c) periodicidade da avaliação; d)
descrição da política e dos critérios de credenciamento e descredenciamento; e)
existência de interlocutores como avaliadores/mediadores/observadores externos ao
programa; f) relação com planejamento do programa e com o PDI da IES; g) formas

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de disseminação dos resultados; h) formas de incorporação dos resultados para
melhoria do programa.

5.3. Definição das abordagens de autoavaliação

O PPGD/UFSC concebe a autoavaliação como um processo permanente de


autoconhecimento, de reflexão, visando aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa,
extensão e gestão administrativa. Não se trata de uma avaliação para fins de
dominação, classificação, punição ou premiação, mas de uma avaliação diagnóstica
para fins de planejamento, revisão e orientação.

Importa que a avaliação seja um movimento articulado a paradigmas, de


maneira que ela possua uma estrutura simbólica capaz de integrá-la a uma
determinada cultura, ampliando as possibilidades de compreensão sobre o mérito e o
valor de um determinado elemento. Isso permite que os fundamentos da avaliação
possam orientar os métodos, técnicas e a própria utilização dos resultados, de
maneira que o processo seja compreendido de uma forma orgânica, organizada e,
sobretudo, relevante. É, também, necessário que o processo possa observar um
movimento ético, com valores políticos alheios a questões ideológicas, já que a
avaliação se trata de um aspecto técnico, reflexivo e responsável por compreender
fenômenos em movimento na realidade acadêmica de uma instituição de educação
superior e especificamente da pós-graduação stricto sensu.

Na visão de Stufflebeam (2011), a avaliação deve observar estes aspectos em


seus paradigmas, de maneira que a leitura do contexto possa fortalecer a cultura
avaliativa na instituição, observando o caráter sistêmico, cíclico e reflexivo, articulado
a um contexto somativo (regulatório) e formativo (emancipador). Avaliar, portanto, é
legitimar, sob a ótica de critérios claros, a prática social defendida em um determinado
espaço, considerando os limites da individualidade e da subjetividade do sujeito, com
seu caráter flexível e objetivo, articulados de uma forma orgânica, plural e propositiva.

Sob tal fundamento, a autoavaliação no PPGD/UFSC deve proporcionar


subsídios para que as escolhas institucionais sejam conscientes, de maneira que seja
possível planejar e conduzir o projeto institucional, considerando a autoavaliação
como um paradigma que permite compreender os objetivos do projeto institucional, as
formas de ensino diferenciadas, as decisões, o comportamento do usuário, as
responsabilidades da instituição e com a regulação, tal como a intervenção
institucional no contexto econômico e de desenvolvimento sustentável. Estabelecem-
se, portanto, sujeitos sociais, objetivos, critérios, métodos de utilização dos resultados
e metodologias, em um campo articulado a metodologias quantitativas e qualitativas,
que dependem de um movimento orgânico e sistêmico. (MCDONALD, 1975; HOUSE,
1978; GUBA, LINCOLN, 1985; STUFFLEBEAM, 1994).

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Por natureza, a autoavaliação deve ser um aspecto multi-metodológico,
utilizando diversos recursos para a coleta e tratamento de dados que permite a criação
de oportunidades para ampliação da visão sobre a autoavaliação.

5.4 Definição dos indicadores e critérios a serem adotados

Visando manter a eficiência e eficácia dos serviços disponibilizados pelo


Programa, pretende-se analisar e monitorar continuamente 3 princípios, 6 dimensões
e 14 Indicadores que se consideram essenciais para se alcançar um Programa de
excelência, são elas:

Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva

Dimensão AUTONOMIA

Indicadores: A1D*: Evolutiva Qualificação


A2: Promoção de vínculos de cooperação interinstitucional

Dimensão BEM COMUM


Indicadores: BC1D*: Comprometimento e Espírito de grupo
BC2D*: Divulgação de Oportunidades de Pesquisa e
Publicação
BC3: Cooperação com colegas docentes para divulgação
das oportunidades acadêmicas

Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensão ESTRATÉGICO-INSTITUCIONAL
Indicadores: INS1: Colaboração na consolidação de Convênios e
Parcerias com entidades privadas e ou públicas
(Promoção da Visão do PPGD/UFSC)
INS2: Colaboração na promoção da Missão do
PPGD/UFSC
INS3: Promoção de atitudes alinhadas com os Valores do
PPGD/UFSC

Dimensão CRITICIDADE e DIVERSIDADE


Indicadores: CD1D*: Promoção de diversidade, interdisciplinaridade e
pensamento crítico
CD2: Promoção de diálogo e participação em projetos com
outros departamentos da própria IES

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Princípio III Expansão Propedêutico-institucional

Dimensão INSERÇÃO e EXCELÊNCIA


Indicadores: IE1D*: Publicações que qualificam a pesquisa
IE2D*: Publicações dirigidas a periódicos conceituados
IE3D*: Participação em Eventos Externos

Dimensão INTERNACIONALIZAÇÃO
Indicadores INT1D*: Promoção da internacionalização nas atividades
docentes

* A indicação D após o número informa que a autoavaliação dos Discentes


também foi incluída na análise de dados.

Os resultados da autoavaliação com a mensuração dos indicadores encontra-


se no item 7 desse documento, cada princípio foi esclarecido no item 5.1 e as
dimensões se encontram esclarecidas no item 6.

5.5 Definição dos usos dos resultados

Os resultados da autoavaliação servirão de referência para o aprimoramento


do processo formativo, ou seja, será base para o processo de melhoria contínua da
qualidade do Programa.

Cada dimensão apresentada na seção 5.4 será analisada e monitorada


continuamente na busca de mecanismos de gestão que mantenham os resultados
positivos e solucionem ou mitiguem os problemas encontrados nas avaliações
negativas.

Os resultados da autoavaliação também servirão de insumo para o Plano de


Desenvolvimento Institucional e Plano Estratégico do Programa, tanto na sua
construção quanto no seu acompanhamento periódico.

O instrumento de autoavaliação deverá permitir espaço para recepção de


críticas, sugestões para o aperfeiçoamento do Programa, que serão levadas em
consideração no processo de gestão. Além disso, a avaliação do docente pelo
discente está prevista no Regulamento Geral da Pós-Graduação stricto sensu, como
um dos requisitos para recredenciamento docente.

5.6. Definição da periodicidade da coleta de dados

Para cada dimensão avaliada, o PPGD/UFSC realizará a autoavaliação a cada


dois anos (periodicidade da coleta, análise de dados e devolutiva da autoavaliação
aos participantes).

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6 IMPLEMENTAÇÃO E PROCEDIMENTOS

A avaliação das competências individuais dos docentes e discentes consistiu


na pontuação atribuída pelo próprio avaliado, por intermédio de uma escala de Likert,
do tipo resposta psicométrica, a cada item da avaliação de desempenho. Durante a
realização da autoavaliação, estava disponível um formulário no Google Forms,
elaborado pela Comissão de Autoavaliação, para que o usuário refletisse sobre seu
desempenho.

A participação no processo era voluntária (como não poderia deixar de ser),


mas àqueles que se sentiram dispostos estava claro que se buscava – acima de tudo
– aperfeiçoar o desempenho individual, mas sem perder de vista a ação do grande
grupo. Encarado como instrumento que impulsiona diversas ações que promovem a
excelência do PPGD/UFSC, estava claro que era necessário: a) refletir sobre as
causas de destacados problemas e deficiências, bem como sobre as ações a se
empreender; b) despertar a consciência pedagógica e a capacidade do corpo docente
e técnico-administrativo acerca dos desafios e das metas do Programa; c) fortalecer
as relações de cooperação entre o grupo, já que os desafios da Pós-Graduação não
deveriam se transformar em obstáculos intragrupo; d) identificar fragilidades e
potencialidades que o grupo reconhece no intuito de aperfeiçoar o processo

O PPGD/UFSC realizou a autoavaliação em 2020, após reuniões e debates que


nortearam o planejamento estratégico, e que se passa a descrever, quanto aos
procedimentos utilizados para coleta e análise dos dados.

Assim em consonância com os 3 princípios já estampados nos itens acima, as


seguintes dimensões foram avaliadas e que se passa a descrever:

Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva

Dimensões:

6.1 Autonomia – vinculação do Programa ao papel social e político da


educação na pós-graduação. A autonomia democrática deve ser originada na
participação, cooperação e parceria, oportunizando voz aos docentes e à comunidade
discente, sem monitoramento e controle.

6.2 Bem Comum – a ética no PPGD é vista não apenas como o interesse de
uma pessoa, mas de um grupo que se consolida no Bem Comum. Não se trata
somente da conduta do professor em relação aos pós-graduandos, mas sobre todos
os princípios e valores que norteiam as regras para o Bem Viver, tanto na esfera
individual quanto coletiva. As diretrizes traçadas de forma colaborativa no PPGD,
portanto, objetivam à pesquisa de qualidade e à aprendizagem significativa, em clima
de harmonia e respeito.

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Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensões

6.3 Estratégico-institucional – o Planejamento Estratégico (PE) do


PPGD/UFSC representa uma construção coletiva, mas dele decorrem compromissos.
A autoavaliação, dessa forma, lançou um olhar sobre docentes e discentes quanto à
verdadeira conexão que nutriam nessa conexão estratégico-institucional. Uma vez
organizado o complexo conjunto de metas, era imperioso medir a sincronização entre
a prática do Programa e a disposição de Missão, Visão e Valores.

6.4 Criticidade e Diversidade – O PPGD reconhece e responde às distintas


matizes que compõe seu quadro docente e discente, acomodando estilos e ritmos que
possam espelhar a diversidade da sociedade. Sempre atenta à qualidade das
pesquisas, valoriza-se o esforço de atualização e reestruturação dos estudos jurídicos
para que não ocorra a visão monolítica do legalismo ou do mainstream doutrinário.

Princípio III Expansão Propedêutico-institucional

Dimensões

6.5 Inserção e excelência – a autoavaliação do PPGD/UFSC nesse quesito


expressa o reconhecimento oficial que o Programa possui pelas diretrizes da CAPES
quanto à responsabilidade social que desempenha e pelo fato de que a ciência deve
ter como alvo a melhoria das condições de vida da sociedade. Trata-se do olhar que
o PPGD/UFSC possui sobre a verificação e presença e do seu impacto ‘na’ e ‘sobre’
a sociedade. A excelência, por sua vez, vem de mão dada, pois se anseia pela
competência de seus discentes e pela formação integral comprometida com o
progresso da ciência.

6.6 Internacionalização – a autoavaliação também se interessou em investigar


se docentes e discentes entendiam cumprir as metas de internacionalização. Para o
PPGD/UFSC, a internacionalização é considerada um aspecto elementar para o
aperfeiçoamento da excelência que já acompanha o Programa por quase 5 décadas.
Por isso, aspectos como formação de redes de pesquisas internacionais, promoção
de mobilidade de docentes e discentes, parcerias e convênios com IES estrangeiras,
entre outras, foram oportunidades abertas e/ou consolidadas pelo Programa.

7 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

A divulgação dos resultados foi feita por email e será acompanhada de evento
que compartilhe a autoavaliação enquanto atividade reflexiva dos avaliados. Com
efeito, há múltiplas formas e meios de se explorar os desdobramentos analíticos de

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cada especificidade indagada. Com isso, a Comissão de Autoavaliação reconhece a
importância da transparência e da utilização da maneira mais frutífera possível.

Para que a autoavaliação fosse eficaz foi preciso convidar os avaliados a


pensar sobre suas práticas, embora houvesse uma pandemia que desviava o olhar
para o que mais interessava no momento: a vida e a saúde (individual e coletiva). Isso
justificou um processo mais simples e viável para o momento. A partir de perguntas
elaboradas pela Comissão de autoavaliação (com pré-teste para amostra não
probabilística), foi utilizada uma escala de 5 pontos para medir a percepção dos
respondentes, assim delineada:

5 Sempre (o PPGD e seu planejamento estratégico são minhas prioridades)

4 Frequentemente (quando outras atividades acadêmicas/profissionais permitem)

3 Oportunamente (razões pessoais me motivam, mas, não sempre)

2 Raramente (o PPGD e seu planejamento estratégico não são minhas prioridades)

1 Nunca (não é algo que desejo, concorde ou pratique)

Os questionamentos estavam alinhados aos princípios e às dimensões que


decorriam do planejamento estratégico, amplamente discutido. Os comentários às
respostas serão produzidos em documento próprio à medida que foram
encaminhados pela Comissão de autoavaliação para discussão entre os grupos.

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RESULTADO DA AUTOAVALIAÇÃO

PRINCÍPIO I TOMADA DE DECISÃO SÓCIO-INCLUSIVA

Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva


Dimensão AUTONOMIA
Indicador: A1D: Evolutiva Qualificação

Docentes

Discentes

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Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva
Dimensão AUTONOMIA
Indicador: A2: Promoção de vínculos de cooperação interinstitucional

Docentes

Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva


Dimensão: BEM COMUM
Indicadores: BC1D: Comprometimento e Espírito de grupo

Docentes

Discentes

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Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva
Dimensão BEM COMUM
Indicadores: BC2D: Divulgação de Oportunidades de Pesquisa e colegas

Docentes

Discentes

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Princípio I Tomada de Decisão Sócio-inclusiva
Dimensão BEM COMUM
Indicadores: BC3: Cooperação com colegas docentes para divulgação das
oportunidades acadêmicas

Docentes

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PRINCÍPIO II INSTITUCIONALIDADE CRÍTICO-JURÍDICA

Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensão ESTRATÉGICO-INSTITUCIONAL
Indicadores: INS1: Colaboração na consolidação de Convênios e Parcerias
com entidades privadas e ou públicas (Promoção da Visão do PPGD/UFSC)

Docentes

Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensão ESTRATÉGICO-INSTITUCIONAL
Indicadores: INS2: Colaboração na promoção da Missão do PPGD/UFSC

Docentes

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Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensão ESTRATÉGICO-INSTITUCIONAL
Indicadores: INS3: Promoção de atitudes alinhadas com os Valores do
PPGD/UFSC

Docentes

Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensão CRITICIDADE e DIVERSIDADE


Indicadores: CD1D: Promoção de diversidade, interdisciplinaridade e
pensamento crítico

Docentes

Discentes

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Princípio II Institucionalidade Crítico-jurídica

Dimensão CRITICIDADE e DIVERSIDADE


Indicadores: CD2: Promoção de diálogo e participação em projetos com outros
departamentos da própria IES

Docentes

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PRINCÍPIO III EXPANSÃO PROPEDÊUTICO-INSTITUCIONAL

Princípio III Expansão Propedêutico-institucional

Dimensão INSERÇÃO e EXCELÊNCIA

Indicadores: IE1D: Publicações que qualificam a pesquisa

Docentes

Discentes

Princípio III Expansão Propedêutico-institucional

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Dimensão INSERÇÃO e EXCELÊNCIA
Indicadores: IE2D: Publicações dirigidas a periódicos conceituados

Docentes

Discentes

Princípio III Expansão Propedêutico-institucional

Dimensão INSERÇÃO e EXCELÊNCIA

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Indicadores: IE3D: Participação em Eventos Externos

Docentes

Discentes

Princípio III Expansão Propedêutico-institucional

Dimensão INTERNACIONALIZAÇÃO.

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Indicadores INT1D: Promoção da internacionalização nas atividades
docentes

Docentes

Discentes

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8 USO DOS RESULTADOS

O processo de autoavaliação objetiva seguir as clássicas etapas de


Preparação, Implementação, Divulgação dos Resultados, Uso dos Resultados e
Metaavaliação.

Portanto, com base nos resultados acima expostos, algumas iniciativas já foram
implementadas em 2020, enquanto outras demandam mais tempo e/ou necessitam
de investimento.

Cumpre frisar que a Comissão de autoavaliação e de planejamento estratégico


alinharam os processos para, de forma sincronizada, aprimorar a gestão do
PPGD/UFSC, sempre em benefícios dos docentes, discentes e TAEs. Houve um
grande esforço para que os resultados provenientes da autoavaliação pudessem
alimentar o aperfeiçoamento do PPGD/UFSC, contribuindo para a tomada de decisão
de seus gestores e apoiando o planejamento de ações futuras. Houve um intenso
esforço para articular autoavaliação e planejamento estratégico. Sob tal escopo,
passa-se a enumerar algumas ações implementadas e que já fazem parte do Plano
de Ação relativo ao Planejamento Estratégico, como se passa a ver.

Com base nos resultados atinentes ao Princípio I Tomada de Decisão Sócio-


Inclusiva, Dimensão Bem Comum, Indicador BC2D: Divulgação de Oportunidades de
Pesquisa e Publicação, com 34,8% dos docentes que responderam SEMPRE (o
PPGD e seu planejamento estratégico são minhas prioridades), enquanto discentes
confirmaram esse questionamento com 54,9% que afirmam cooperar entre si; e,
Indicador BC3: Cooperação com colegas docentes para divulgação das oportunidades
acadêmicas que perfez 52,2% afirmações de parceria; constatou-se que havia
condições para uma grande comunhão entre docentes e discentes para publicação de
obras conjuntas. Com isso, a Coordenação do PPGD/UFSC publicou o Memorando
Circular nº 11/PPGD/2020, com as Diretrizes de Recursos financeiros para Publicação
– com base no Planejamento Orçamentário Extraordinário Proex– Pandemia Covid
19. O resultado foi a publicação de 14 livros oriundos dos Grupos de Pesquisa e com
docentes internacionais, além de outras IES.

A parceria com IES estrangeiras e coordenação de obras conjuntas com


professores de outros países também dava sinais de ser um projeto promissor, em
decorrência do índice de 82,6% dos docentes que afirmaram ‘Sempre’ ou
‘Frequentemente’ promoverem a internacionalização do Programa (Princípio III
Expansão Propedêutico-institucional, Dimensão Internacionalização, Indicador
INT1D: Promoção da internacionalização nas atividades docentes), enquanto 63,4%
igualmente revelavam idêntico esforço no âmbito dos discentes (‘Sempre’ ou
‘Frequentemente’).

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Outra iniciativa que foi reflexo dos resultados da Autoavaliação desdobrou-se
no projeto submetido ao CNPq, denominado Escola de Altos Estudos em Inovações
Jurídicas para o Direito das Gerações Futuras na América Latina, à medida que se
percebeu o índice de 82,6% ente os docentes que confirmavam o Princípio II
Institucionalidade Crítico-jurídica, Dimensão ESTRATÉGICO-INSTITUCIONAL,
Indicador INS3: Promoção de atitudes alinhadas com os Valores do PPGD/UFSC (que
se lê no Planejamento Estratégico sincronizar com a Internacionalização, a
Sustentabilidade, a Justiça Social, a Promoção dos Direitos Humanos e,
especialmente com a Inovação (além dos outros valores).

Outra iniciativa decorrente dos Resultados da Autoavaliação foi a aprovação no


PPGD/UFSC da Rede de mobilidade e colaboração, uma parceria entre 4 PPGDs
(UFSC, UFMG, UnB e UFPR), acreditados como programas de excelência (nota 6 na
avaliação CAPES) e que identificaram entre si semelhantes características, como a
gratuidade de acesso a disciplinas aos seus discentes regulares. A partir disso, foi
planejada uma rede de mobilidade acadêmica e de convergência de esforços para
concretizar as previsões institucionais de mobilidade e colaboração, facilitando – entre
outros – o acesso a disciplinas ofertadas nos programas da REDE, aumentando a
interação, colaboração e oportunidades acadêmicas. Nesse sentido, também deve
haver apoio aos docentes, oferta de disciplinas e atividades acadêmicas. Em síntese,
essa iniciativa deverá ampliar o acesso da comunidade discente e docente dos PPGs
que compõem a REDE. O projeto resulta do índice de 56,5% dos docentes que
afirmaram ‘Sempre’ estreitar laços com outras IES (Princípio I Tomada de Decisão
Sócio-inclusiva, Dimensão AUTONOMIA, Indicador: A2: Promoção de vínculos de
cooperação interinstitucional)

Em síntese, os resultados da autoavaliação devem continuar alimentando o


processo de aperfeiçoamento do PPGD/UFSC e serve como contínua ferramenta para
o Planejamento Estratégico e para o Plano de Ação. O conjunto de dados analisados
gerou relatórios consistentes também para os gestores do Programa, no intuito de
subsidiar a tomada de decisão. Buscar alternativas e métodos para a contínua
melhoria é um compromisso do PPGD/UFSC.

9 META-AVALIAÇÃO

A meta-avaliação é um processo que permite a identificação das evidências


que legitimam, em um determinado contexto social, um processo avaliativo. Do ponto
de vista contemporâneo, Davok (2007) destaca que ela é um processo que permite
estabelecer padrões para a condução de um processo avaliativo, de maneira
adequada, útil e estruturalmente consistente. Além disso, a meta-avaliação avalia a
avaliação, sob a luz de critérios que fomentam reflexões sobre a procedência da
atividade desenvolvida.

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Ancorado nestes aspectos, a meta-avaliação é considerada extremamente
pertinente para o PPGD/UFSC e será adotada considerando as possibilidades de
condição de julgar um processo avaliativo, com elementos de natureza sistemática, a
partir das condições de utilidade, viabilidade, adequação e precisão de um processo
avaliativo. Isso se reflete em uma construção pautada na identificação dos
interessados, na credibilidade do avaliador, no alcance e seleção das informações, na
identificação dos valores, na agilidade da produção e disseminação das informações
e no impacto da autoavaliação.

A meta-avaliação ainda é um aspecto restrito, entretanto é considerada uma


das ferramentas mais eficientes que, quando devidamente aplicada, proporciona uma
análise da condução dos processos avaliativos.

Embora não se tenha efetivado a meta-avaliação até o momento, ela está


programada para o próximo evento de docentes e discentes, pois faz parte da Política
de Autoavaliação do PPGD/UFSC. Não se desconhece que a meta–avaliação é um
método para a certificação da qualidade, sendo um compromisso do Programa a
verificação de seus processos com a comunidade acadêmica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAVOK, Delsi Fries. Qualidade em educação. Revista Avaliação, v. 12, n. 3, p. 505-


513, 2007.

HOUSE, Ernest R. Assumptions underlying evaluation models. Educational


researcher, v. 7, n. 3, p. 4-12, 1978.

LINCOLN, Yvonna S.; GUBA, Egon G. Naturalistic inquiry (vol. 75). 1985.

MacDonald, B. (1975). Evaluation and the control of education. In D. Tawney


(ed.),Evaluation: The state of the art. London: Schools Council.

STUFFLEBEAM, Daniel L. Empowerment evaluation, objectivist evaluation, and


evaluation standards: Where the future of evaluation should not go and where it
needs to go. Evaluation practice, v. 15, n. 3, p. 321-338, 1994.

STUFFLEBEAM, Daniel L. Meta-evaluation. Journal of MultiDisciplinary Evaluation,


v. 7, n. 15, p. 99-158, 2011.

TRIGUEIRO, Michelangelo Giotto Santoro. Reforma universitária: mudanças no


ensino superior brasileiro. Paralelo 15, 2004.

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