Regulamento PPGAN Versão Final 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM


ANTROPOLOGIA (PPGAn). Versão 2019

TÍTULO I

DOS OBJETIVOS E DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Art. 1. O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de


Minas Gerais tem por finalidade proporcionar ao estudante graduado uma formação
especializada e integrada nas áreas de Antropologia Social e de Arqueologia, visando
formar pessoal habilitado e qualificado para as atividades profissionais nestas áreas.

§ 1o. O Mestrado tem por objetivos aprofundar o conhecimento acadêmico e


profissional, bem como aprimorar a capacidade de realizar pesquisas nas áreas
de antropologia social e/ou arqueologia.

§ 2o. O Doutorado tem por objetivo desenvolver a capacidade de propor e


conduzir, de forma autônoma, pesquisas nas áreas de antropologia social e/ou
arqueologia.

Art. 2. O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de


Minas Gerais é constituído por ciclos de cursos regulares, em seguimento a cursos de
graduação reconhecidos no país.

Parágrafo único. Poderá ser recrutado candidato formado por instituição de


ensino superior de outro país, desde que respeitados os requisitos formalizados
nos editais abertos para processos de seleção de alunos.

Art. 3. O Curso de Pós-Graduação em Antropologia compreenderá dois níveis


independentes e hierarquizados de formação - Mestrado e Doutorado – que
conferirão, respectivamente, os graus de Mestre e de Doutor em Antropologia, com
área de concentração em Antropologia Social e em Arqueologia.

Parágrafo único. Constará do diploma a área de concentração sobre a qual


versa a dissertação ou tese.

TÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DO CURSO

CAPÍTULO I: DO COLEGIADO E DA COORDENAÇÃO


ART. 4. O colegiado do curso será composto pelo coordenador e pelo sub-
coordenador, por dois representantes docentes da área de concentração em
antropologia social, por dois representantes docentes da área de concentração em
arqueologia e por dois discentes.

§ 1o. O coordenador e o sub-coordenador serão eleitos, por maioria absoluta


de votos, dentre os docentes ativos e efetivos da UFMG credenciados como
professores permanentes do Programa. O mandato será de 2 (dois) anos.

§ 2o. Os representantes docentes e respectivos suplentes serão escolhidos


pelos professores permanentes do PPGAn, pertencentes ao quadro ativo
efetivo da UFMG e terão mandatos de dois anos (permitida a recondução).

§ 3o. A eleição do coordenador e do sub-coordenador deverá ser convocada


pelo Diretor da Unidade, conforme estabelecido no Regimento Geral da UFMG.

§ 4o. A eleição dos membros do Colegiado deverá ser convocada pelo Diretor
da Unidade, conforme estabelecido no Regimento Geral da UFMG.

§ 5o. Os representantes discentes e respectivos suplentes serão escolhidos


conforme artigo 101º § 3º do Regimento Geral da UFMG e terão mandato de 1
ano (permitida uma recondução).

§ 6o. Regularmente, por convocação do coordenador do curso ou por, pelo


menos cinco membros do Colegiado, poderão ser convocadas assembleias com
a participação de todos os docentes permanentes do curso e a representação
discente no Colegiado. Estas assembleias terão caráter consultivo do Colegiado,
e não deliberativo.

§ 7o. O Colegiado reunir-se-á com a presença da maioria absoluta de seus


membros.
I – As reuniões ordinárias serão convocadas por escrito pelo coordenador do
Programa e as extraordinárias pelo Coordenador por iniciativa própria ou por
requerimento de pelo menos 1/3 (um terço) dos membros do Colegiado, com
antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, salvo em caso de urgência, quando
o prazo de convocação poderá ser reduzido.
II – Nas deliberações do Colegiado, o coordenador terá o voto comum e,
também, o voto de desempate.
III – O membro do Colegiado que não comparecer a 3 (três) reuniões
consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas, sem justificativa, perderá o mandato.
IV – De cada reunião do Colegiado lavrar-se-á ata pelo Secretário ou pela
Secretária, que será discutida e aprovada na reunião subsequente e, após
aprovação, assinada pelo coordenador e demais membros presentes à reunião
anterior.

Art. 5. São atribuições do Colegiado:


I - coordenar e orientar as atividades acadêmicas e administrativas do Curso;
II - recomendar ao(s) Departamento(s) ou estrutura(s) equivalente(s)
responsável(veis) a indicação ou substituição de docente(s);
III - elaborar o currículo do Curso, com indicação de pré-requisito(s) e do
número de créditos correspondentes a cada uma das atividades acadêmicas
que o compõem, encaminhando-o para aprovação pela CPG;
IV - estabelecer as diretrizes dos programas das atividades acadêmicas e propor
a modificação deles ao(s) Departamento(s) ou à(s) estrutura(s) equivalente(s)
responsável(eis) por sua oferta;
V - decidir questões referentes à matrícula, reopção, transferência,
aproveitamento de estudos, trancamento parcial ou total de matrícula,
representações e recursos impetrados;
VI - representar, ao(s) Órgão(s) competente(s), na ocorrência de infração
disciplinar;
VII - propor à CPG a criação, a transformação, a exclusão e a extinção de
atividade(s) acadêmica(s) do Curso;
VIII - propor ao(s) Chefe(s) de Departamento ou de estrutura equivalente e a
Diretor(es) de Unidade(s) medidas necessárias ao bom andamento do Curso;
IX - definir e submeter à aprovação da CPG os critérios acadêmicos de
credenciamento e de recredenciamento dos docentes do Curso;
X - aprovar, mediante análise de curriculum vitae e de outros documentos
pertinentes, o credenciamento de docente(s) permanente(s) e colaborador(es)
e submetê-lo à aprovação da PRPG;
XI - definir, em Resolução específica submetida à aprovação da CPG, o número
máximo de orientandos por orientador e os critérios para a alocação de vagas
para orientação pelo corpo docente;
XII - apreciar, diretamente ou por intermédio de Comissão Especial, projetos de
dissertação, tese ou trabalho equivalente;
XIII - aprovar Comissões Examinadoras para julgamento de dissertação, tese ou
trabalho equivalente;
XIV - acompanhar o andamento das atividades acadêmicas e administrativas do
Curso;
XV - estabelecer as normas do Curso ou propor alteração delas, submetendo-as
à aprovação da CPG;
XVI - submeter à aprovação da PRPG o número de vagas a serem ofertadas nos
processos seletivos;
XVII - estabelecer critérios para Exames de Seleção de candidatos ao Curso e
submetê-los à aprovação da PRPG, na forma de Edital ou como exigido pelos
processos seletivos específicos;
XVIII - aprovar a oferta de disciplinas e de outras atividades acadêmicas do
Curso;
XIX - estabelecer critérios para o preenchimento de vagas em disciplinas
isoladas;
XX - assegurar aos discentes do Curso efetiva orientação acadêmica;
XXI - estabelecer, em Resolução específica submetida à aprovação da CPG,
critérios para alocação de bolsas e para acompanhamento dos bolsistas;
XXII - fazer, anualmente, o planejamento orçamentário do Curso e estabelecer
critérios para a alocação de recursos;
XXIII - colaborar com a CPG no que lhe for solicitado;
XXIV - aprovar e acompanhar a participação de discentes em atividades de
monitoria ou de experiência em docência, considerando o disposto em
Resolução pertinente do CEPE;
XXV - reunir-se ordinariamente, de acordo com o estabelecido no Regulamento
do Curso;
XXVI - exercer as demais atribuições estabelecidas no Regulamento do Curso.

Art. 6. Compete ao Coordenador:


I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado;
II – convocar e realizar, a cada início de ano (no máximo até 30 de março), uma
reunião ampliada com todos os TAs, discentes novatos e docentes, afim de: a)
apresentar as linhas de pesquisa e projetos em andamento no PPGAn; b)
apresentar as Normas Gerais da Pós-graduação da UFMG, Regulamento e
Resoluções do PPGAN, políticas e resoluções relativas à distribuição de bolsas,
prazos regulares de defesa de teses e dissertações, funcionamento
administrativo do PPGAn.
III - coordenar as atividades acadêmicas e administrativas do Curso, de acordo
com as deliberações do Colegiado de Curso;
IV - remeter à CPG relatórios e informações sobre as atividades do respectivo
Curso, de acordo com as instruções do referido Órgão;
V - fornecer informações e documentos solicitados pelo DRCA, conforme as
instruções e prazos indicados por esse Órgão;
VI - encaminhar à PRPG relatório(s) de atividades, com as informações
requeridas para a avaliação do Curso pelo Órgão Federal competente;
VII - exercer as demais atribuições estabelecidas no Regulamento do Curso;
VIII - prestar contas, anualmente, da aplicação dos recursos financeiros do
Curso ao respectivo Colegiado e à PRPG.

CAPITULO II: DOS DOCENTES E DA ORIENTAÇÃO.

Art. 7. O corpo docente dos Cursos de Mestrado ou de Doutorado é constituído por


docentes permanentes, por docentes colaboradores e por docentes visitantes.

§ 1o. Todos os docentes, permanentes, colaboradores e visitantes, devem ter o


grau de Doutor ou título equivalente e ter credenciamento aprovado pelo
Colegiado de Curso e pela PRPG.

§ 2o. Para obter credenciamento ou recredenciamento, o docente deverá


comprovar produção intelectual relevante, de acordo com critérios definidos
por Resolução do respectivo Colegiado de Curso, devidamente aprovada pela
CPG.

§ 3o. Mediante proposta do Colegiado de Curso, devidamente aprovada pela


PRPG, professores eméritos, docentes aposentados da UFMG com vínculo
regularizado pela Instituição e residentes pós-doutorais da UFMG poderão ser
credenciados como docentes da Pós-Graduação.
§ 4o. Para o credenciamento de docente externo à UFMG, é exigida a assinatura
de acordo formal pelo docente e pela Instituição de origem, adotando-se
modelo aprovado pela PRPG.

§ 5o. Poderá ser permitido a docente externo à UFMG, credenciado como


docente permanente em Programa de Pós-Graduação, assumir a coordenação
de atividades acadêmicas.

Art. 8. Aos docentes permanentes, compete ministrar atividades acadêmicas de Pós-


Graduação, orientar pós-graduandos e manter produção intelectual, na área do
conhecimento, compatível com as exigências da Resolução de credenciamento e
recredenciamento do Curso.

§ 1o. O docente permanente credenciado em Curso de Mestrado ou de


Doutorado deverá orientar discentes de acordo com os limites estabelecidos
pelo Colegiado em Resolução específica, aprovada pela CPG.

§ 2o. O credenciamento dos docentes permanentes será aprovado pelo


Colegiado de Curso e pela PRPG e terá a validade de 4 (quatro) anos.

Art. 9. Aos docentes colaboradores, compete ministrar atividades acadêmicas e/ou


orientar no máximo 2 (dois) discentes simultaneamente, gerando produção intelectual
na área, compatível com as exigências da Resolução de credenciamento e
recredenciamento do Curso.

Parágrafo único. O credenciamento dos docentes colaboradores será aprovado


pelo Colegiado de Curso e pela PRPG e terá a validade máxima de 4 (quatro)
anos.

Art. 10. Todo discente admitido em Curso de Mestrado ou de Doutorado terá


orientação de docente credenciado, aprovada pelo Colegiado de Curso.

§ 1o. Compete ao docente orientador:


I - assistir o discente na organização do respectivo plano de estudo e na
estruturação de sua formação pós-graduanda;
II - aprovar o plano de atividades curriculares do discente;
III - orientar o discente na elaboração e na execução do respectivo projeto de
dissertação ou tese;
IV - subsidiar o Colegiado de Curso quanto à participação do discente nas
atividades de monitoria e de treinamento em docência;
V - exercer as demais atividades a ele atribuídas no Regulamento do Curso;
VI - atender às diretrizes de ordem acadêmico-administrativas estabelecidas
pelos Órgãos Colegiados da Instituição.

§ 2o. O Colegiado de Curso deverá indicar um docente como responsável pela


supervisão acadêmica do discente até que seja definido o docente orientador.
§ 3o. Caso seja do interesse de uma das partes e devidamente justificado, o
orientador poderá ser substituído, após aprovação do Colegiado de Curso.

Art. 11. Por proposta do orientador e a juízo do Colegiado de Curso, de acordo com
Resolução específica, poderá haver coorientação por docente com o grau de Doutor ou
título equivalente, pertencente ou não ao quadro de docentes da UFMG, com a
finalidade de assistir o discente na elaboração de dissertação, tese ou trabalho
equivalente.

Art. 12. Os processos para titulação envolvendo parceria entre a UFMG e


Instituição(ões) de Ensino Superior ou de Pesquisa no exterior serão regidos por
Resolução específica da UFMG.

CAPÍTULO III: DA OFERTA DE VAGAS

Art. 13. O número de vagas dos cursos de mestrado e doutorado será proposto pelo
Colegiado à PRPG, no período previsto no Calendário Acadêmico da UFMG.

Parágrafo único. É vedada a divulgação de Edital concernente ao respectivo


Exame de Seleção antes da aprovação pela PRPG.

Art. 14. Para o estabelecimento do número de vagas a ser divulgado em Edital


concernente ao Exame de Seleção, o Colegiado do Curso deverá levar em
consideração, entre outros, os seguintes itens:
I - a capacidade de orientação do Curso, considerados a dimensão do corpo
docente e o previsto na Resolução do Colegiado;
II - o fluxo de entrada e de saída de alunos;
III - os projetos de pesquisa em desenvolvimento;
IV - a infraestrutura física;
V - o plano de execução orçamentária, quando cabível.

CAPÍTULO IV: DA ADMISSÃO AOS CURSOS

Art. 15. Para ser admitido como aluno regular em Cursos de Mestrado ou Doutorado, o
candidato deverá satisfazer às seguintes exigências:
I - ter concluído Curso de Graduação;
II - ser aprovado e classificado em Exame de Seleção regular ou em processos
seletivos específicos;
III - ser capaz de, em conformidade com a legislação pertinente, compreender
texto de literatura técnica ou científica em língua inglesa ou francesa (caso a
língua materna do candidato seja a portuguesa ou o espanhol) ou em língua
portuguesa (caso a língua materna do candidato não seja a portuguesa);

Art. 16. O processo seletivo dos Cursos de Mestrado ou Doutorado será regido por
Edital elaborado pelo Colegiado de Curso e aprovado pela PRPG, do qual deverão
constar:
I - o número de vagas ofertadas;
II - a modalidade (presencial, semipresencial ou a distância) do Exame de
Seleção;
III - o período de inscrição;
IV - a data de realização do Exame de Seleção;
V - as etapas e os critérios de seleção;
VI - a definição sobre o exame de língua estrangeira, em conformidade com a
legislação pertinente;
VII - o período letivo de ingresso ou a previsão de fluxo contínuo para o
Mestrado ou para o Doutorado.
VIII - a relação dos documentos exigidos para inscrição e para registro.

Parágrafo único. No caso de entrevista constituir-se etapa do Exame de


Seleção, essa não poderá ter caráter eliminatório.

Art. 17. A Secretaria do Curso enviará ao DRCA os documentos pertinentes ao registro


dos discentes ingressantes.

Art. 18. O Colegiado de Curso poderá solicitar à PRPG a mudança de nível de Mestrado
para o Doutorado de aluno com destacado desenvolvimento acadêmico, mediante
avaliação fundamentada, desde que tal solicitação seja apresentada no prazo de 17
(dezessete) meses, contados do ingresso do interessado no Curso.

§ 1o. A mudança de nível referida no caput deste artigo será definida em


Resolução específica, onde constarão as exigências e os critérios para a
avaliação de desempenho acadêmico do aluno;

§ 2o. Para efeito da contagem de tempo no nível para o qual se deu a mudança
referida no caput deste artigo, será considerada a data da matrícula original no
Mestrado.

§ 3o. A mudança de nível deverá ser comunicada ao DRCA pela PRPG, que
autorizará a mudança de registro do discente.

Art. 19. O Colegiado poderá apreciar pedidos de transferência e de reopção de Curso


de alunos oriundos em Mestrado e Doutorado nas áreas de antropologia, arqueologia
ou ciências sociais;

§ 1o. Nesse caso, independentemente do número de créditos obtidos no Curso


de origem, o aluno transferido ou reoptante deverá obter, nas atividades
acadêmicas do Curso de destino, no mínimo, 50% do total de créditos exigidos
no Regulamento do Curso.

§ 2o - O solicitante deve, ainda, ter cursado, no mínimo, 30% dos créditos na


instituição de origem, e ter sido aprovado com desempenho igual ou superior a
70% nas disciplinas referentes a estes créditos.
§ 3o. O candidato a transferência ou reopção deverá apresentar à Secretaria do
PPGAn um projeto de pesquisa a ser desenvolvido, linha de pesquisa e sugestão
de orientador do corpo docente do Programa, além do comprovante de
vinculação ao Curso de origem.

§ 4o. A transferência ou reopção será concedida após análise favorável de dois


professores do corpo docente do PPGAN, designados pelo Colegiado.

§ 5o. No caso de deferimento da solicitação, deverão ser apresentados os


documentos necessários para o registro acadêmico.

§ 6o. A Secretaria do Curso deverá enviar ao DRCA os dados pertinentes à


identificação do aluno transferido ou reoptante, até 15 (quinze) dias após sua
admissão.

Art. 20. O Colegiado poderá apreciar pedidos de transferência de uma área de


concentração para outra área de concentração dentro do Programa.

§ 1o. O aluno do curso deve apresentar solicitação por escrito e um novo


projeto de pesquisa, indicando aceite de novo orientador caso houver
mudança.

§ 2o. A solicitação deve ser aprovada por meio de dois pareceristas (indicado
pelo colegiado, junto aos professores permanentes da área de concentração de
destino).

§ 3o. A solicitação deve ser feita até no máximo de 12 meses para o mestrado, e
18 meses para o doutorado, a partir do ingresso no curso.

§ 4o. O aluno deve cursar as disciplinas obrigatórias da área de concentração de


destino da mudança de área.

CAPÍTULO V: DAS ATIVIDADES DISCENTES DE CAPACITAÇÃO PARA A DOCÊNCIA

Art. 21. As atividades discentes de capacitação para a docência serão previstas em


Resolução específica do CEPE, aprovada mediante proposta da CPG.

Parágrafo único. O Colegiado deverá regular o Estágio Docência por meio de


Resolução específica, e com base na resolução do CEPE.

Art. 22. Programas de monitoria de Pós-Graduação obedecerão ao disposto na


legislação pertinente.

TÍTULO III
Da Matrícula

Art. 23. O aluno admitido no Curso de Pós-Graduação em Antropologia deverá, no


prazo estabelecido no Calendário Escolar da UFMG, requerer matrícula nas atividades
acadêmicas de seu interesse.

Parágrafo único. A matrícula prevista no caput deste artigo requer a anuência


do docente orientador ou do docente indicado pelo Colegiado de Curso,
conforme disposto no § 2º do Art. 10 deste Regulamento.

Art. 24. O discente poderá solicitar ao Colegiado do Curso o trancamento parcial da


sua matrícula efetivada, em uma ou mais disciplinas, no âmbito do primeiro 1/3 (um
terço) da carga horária total prevista.

§ 1o. O trancamento previsto no caput deste artigo requer a anuência do


orientador ou do docente indicado pelo Colegiado de Curso, como disposto no
§ 2º do Art. 10 deste Regulamento.

§ 2o. Durante o Curso, o trancamento parcial de matrícula será concedido


apenas uma vez numa mesma atividade acadêmica.

Art. 25. À vista de motivos relevantes, o Colegiado de Curso poderá conceder


trancamento total da matrícula, caso em que o correspondente período de
trancamento não será computado para efeito de integralização do tempo máximo do
aluno no Curso.

Parágrafo único. O trancamento previsto no caput deste artigo requer a


anuência do docente orientador ou do docente indicado pelo Colegiado de
Curso, como disposto no § 2º do Art. 10 deste Regulamento.

Art. 26. Será excluído do Curso o aluno que deixar de renovar, a cada período letivo,
sua matrícula em atividades acadêmicas.

Art. 27. O aluno poderá matricular-se simultaneamente em atividades acadêmicas de


Graduação e de Pós-Graduação não integrantes do currículo regular do Curso, que
serão consideradas eletivas, desde que com a aprovação dos respectivos Colegiados de
Curso.

Art. 28. A juízo do Colegiado, desde que haja vagas remanescentes, graduados não
inscritos em Cursos regulares da UFMG poderão matricular-se em atividades
acadêmicas de Pós-Graduação, que serão consideradas isoladas.

TÍTULO IV
DO REGIME DIDÁTICO

Art. 29. Cada disciplina terá um valor expresso em créditos, observada a relação de
1(um) crédito por 15 (quinze) horas de aula do Curso.

Parágrafo único. O Colegiado de Curso poderá atribuir créditos a outras


atividades acadêmicas até o limite de 50% (cinquenta por cento) dos créditos
mínimos exigidos para integralização do Mestrado ou do Doutorado.

Art. 30. Os créditos relativos a cada disciplina só serão conferidos ao aluno que
obtiver, no mínimo, o conceito D e que comprovar efetiva frequência a, no mínimo,
75% (setenta e cinco por cento) das atividades em que estiver matriculado, vedado o
abono de faltas.

Art. 31. No caso de transferência entre Programas ou de realização dos dois níveis de
formação, ou de reopção de Curso, os créditos obtidos em diferentes Programas de
Mestrado e/ou de Doutorado poderão ser aproveitados.

Art. 32. Mediante proposta do docente orientador e a juízo do Colegiado de Curso, o


aluno regularmente matriculado poderá ter aproveitados créditos obtidos em
disciplinas isoladas.

Parágrafo único. O aluno regularmente matriculado que tiver aproveitamento


de créditos obtidos em disciplinas isoladas será obrigado a obter, pelo menos,
25% (vinte e cinco por cento) do total dos créditos a serem integralizados,
conforme determinado no Regulamento do Curso.

Art. 33. A estrutura curricular do Mestrado e do Doutorado em Antropologia serão


organizadas com base na previsão de uma duração de 24 (vinte e quatro) meses para o
Mestrado e 48 meses para o Doutorado. Terá direito ao título de Mestre em
Antropologia o discente que completar um mínimo de 24 (vinte e quatro) créditos.
Terá direito ao título de doutor em Antropologia o discente que completar um mínimo
de 40 (quarenta) créditos. Os alunos que tiverem realizado mestrados em Antropologia
Social ou em Arqueologia poderão abater 24 (vinte) créditos deste total necessário
para o doutorado. Os alunos que tiverem realizado mestrado em áreas afins também
poderão, a juízo do colegiado, abater 16 (dezesseis) créditos deste total.

§ 1o. Os estudantes aprovados para o doutorado, área de concentração em


Antropologia Social, que não tenham o título de mestre em Antropologia
Cultural ou Social, deverão cursar as disciplinas obrigatórias Teoria
Antropológica Clássica e Teoria Antropológica Contemporânea, além de ter
projeto de pesquisa e plano de estudo previamente aprovados pelo Colegiado.

§ 2o. Os estudantes aprovados para o doutorado, área de concentração em


Arqueologia, e que não tenham o título de mestre em Arqueologia, deverão
cursar as disciplinas obrigatórias “Teoria Arqueológica” e “Métodos e Técnicas
em Arqueologia”, além de ter projeto de pesquisa e plano de estudo
previamente aprovados pelo Colegiado.

§ 3o. Qualquer solicitação de alteração de prazo no cumprimento dos créditos


obrigatórios e optativos, bem como na preparação e apresentação da
dissertação de Mestrado, deverá ser acompanhada de justificativa e de
apresentação de material de dissertação previamente elaborado, submetida ao
Colegiado do Curso, que poderá admitir a prorrogação por mais 06 meses, ou,
em caráter excepcional, por mais 12 meses, da defesa da dissertação.

§ 4o. Qualquer solicitação de alteração de prazo no cumprimento dos créditos


obrigatórios e optativos, bem como na preparação e apresentação da Tese de
Doutorado, deverá ser acompanhada de justificativa e de apresentação de
material de Tese previamente elaborado, submetida ao Colegiado do Curso,
que poderá admitir a prorrogação por mais dois semestres (12 meses), ou, em
caráter excepcional, por mais três semestres (18 meses), da defesa da tese.

§ 5o. O não cumprimento dos prazos fixados neste artigo acarretará o


desligamento automático do curso.

Art. 34. A estrutura curricular do Programa de Pós-Graduação é definida por 2 (duas)


Áreas de Concentração, uma de Antropologia Social, outra de Arqueologia.

Parágrafo único. O registro em diploma da Área de Concentração escolhida


será definido pela aprovação nas disciplinas obrigatórias específicas de cada
Área de Concentração, bem como pela orientação e pelo tema preponderante
da Dissertação ou da Tese.

Art. 35. A estrutura curricular do Programa de Pós-Graduação em Antropologia é


composta por uma disciplina obrigatória pertencente a um Tronco Comum, por
disciplinas obrigatórias da Área de Concentração pretendida e por disciplinas
optativas.

§ 1o. A disciplina obrigatória do Tronco Comum visa dar aos estudantes o


conhecimento de temas básicos em Antropologia e Arqueologia.

§ 2o. As disciplinas obrigatórias das Áreas de Concentração visam fornecer aos


estudantes o conhecimento necessário em temas fundamentais para cada Área
de Concentração.

§ 3o. As disciplinas optativas visam possibilitar aos estudantes o


aprofundamento do conhecimento em áreas temáticas específicas.

Art. 36. Os programas das disciplinas serão propostos pelos professores ao Colegiado
do curso para fins de compatibilização e aprovação.

§ 1o. O Colegiado coordenará a oferta de disciplinas optativas em cada


semestre, considerando:
a) as necessidades substantivas do programa, procurando assegurar que a
oferta seja adequadamente organizada e convenientemente diversificada por
Áreas de Concentração; b) os interesses dos estudantes; c) e a disponibilidade
de professores.

§ 2o. As propostas das disciplinas para determinado semestre letivo deverão ser
encaminhadas ao Colegiado conforme calendário da UFMG, acompanhadas dos
respectivos programas e bibliografias.

Art. 37. Poderão servir para a obtenção de créditos, a juízo do Colegiado e mediante
sua aprovação:
a) disciplinas eletivas ministradas em outros cursos de graduação ou de pós-graduação
em Antropologia ou arqueologia, até o máximo de 8 (oito) créditos;
b) disciplinas de cursos de pós-graduação de áreas afins ministrados na UFMG ou em
outras instituições qualificadas, no Brasil ou no exterior, até o máximo de 8 (oito)
créditos;

Art. 38. Mediante autorização do orientador, e aprovação do Colegiado, poderão


servir para a obtenção de créditos, disciplinas (até um total de 12 créditos para o
mestrado e 20 créditos para o doutorado) cursadas e vinculadas à Formação
Transversal e à Formação Avançada oferecidas pelos cursos de graduação da UFMG.

Parágrafo único. A obtenção de créditos estabelecida no caput deste Art. não é


acumulativa com aquela estabelecida no Art. 37.

Art. 39. Mediante autorização do orientador, e aprovação do Colegiado, poderão


servir para a obtenção de créditos, disciplinas (até um total de 8 créditos para o
mestrado e 12 créditos para o doutorado) cursadas e vinculadas às atividades de
integração básica de escola pública, com acompanhamento do orientador (4 créditos
por semestre).

Parágrafo único. A obtenção de créditos estabelecida no caput deste Art. não é


acumulativa com aquela estabelecida no Art. 37.

Art. 40. Poderão servir para obtenção de créditos atividades especiais, desde que
aprovadas pelo Colegiado de curso, num total máximo de 8 créditos para o Mestrado e
12 créditos para o Doutorado.

Parágrafo único. Considera-se como atividades especiais as seguintes


modalidades e número máximo de créditos:
a) publicação de artigo em revista qualificada da área na faixa A1, A2 ou B1 (4
créditos por artigo);
b) publicação de artigo em revista qualificada da área no valor menor que B1 (2
créditos por artigo);
c) publicação de capítulo de livro (2 créditos por capítulo);
d) apresentação com trabalho completo em congresso nacional ou
internacional (2 créditos por apresentação, até no máximo de 4 créditos);
e) participação em projetos de extensão aprovados pelo Sistema de Extensão
da UFMG, com acompanhamento do orientador (2 créditos por projeto, no
máximo de 4 créditos).

Art. 41. Nenhum aluno será admitido à defesa de dissertação ou tese, antes de
cumprir o total dos créditos requeridos para obtenção do respectivo Diploma ou de
atender às exigências previstas no Regulamento do Curso.

Art. 42. Todo aluno matriculado em Curso de Doutorado deverá, obrigatoriamente, ser
aprovado em exame de qualificação, em que se evidenciem a amplitude e a
profundidade de seus conhecimentos, bem como sua capacidade crítica.

§ 1o. O exame de qualificação do doutorado deve ser realizado no intervalo


entre o 28o e o 36o mês de ingresso no curso, conforme estabelecido em
Resolução específica.

§ 2o. Trabalhos específicos, denominados de segundo exame de qualificação,


devem ser realizados sob a supervisão do orientador e devidamente registrados
na Secretaria de Curso, conforme estabelecido em Resolução específica.

Art. 43. O rendimento escolar de cada aluno será expresso em notas e conceitos, de
acordo com a seguinte escala:
De 90 a 100 - A
De 80 a 89 - B
De 70 a 79 - C
De 60 a 69 - D
De 40 a 59 - E
De 0 a 39 - F.

Art. 44. O discente que obtiver conceito E ou F mais de uma vez na mesma ou em
diferentes disciplinas será automaticamente excluído do Curso.

Art. 45. O projeto de dissertação ou tese, depois de aprovado pelo docente orientador
e pelo Colegiado de Curso deverá ser registrado na Secretaria do Curso.

Parágrafo único. Resolução específica do Colegiado definirá a estrutura e o


prazo para entrega do projeto de dissertação ou tese.

Art. 46. Durante a fase de elaboração de dissertação ou tese, o discente deverá se


matricular em “Elaboração de Trabalho Final”.

Art. 47. O Colegiado de Curso fixará, por meio de Resolução específica, normas
concernentes à forma de apresentação de dissertação ou tese.

Parágrafo único. O Colegiado de Curso definirá mediante Resolução específica,


aprovada pela CPG, situações em que serão admitidas dissertações ou teses
redigidas e/ou defendidas em língua estrangeira.

Art. 48. A defesa de dissertação será pública e far-se-á perante Comissão Examinadora,
aprovada pelo Colegiado de Curso, integrada pelo orientador, que a presidirá, e por,
pelo menos, 2 (dois) membros com o grau de Doutor ou título equivalente, incentivada
a participação de membros externos à UFMG.
§ 1o. Em face de justificativa proposta pelo docente orientador, o Colegiado de
Curso poderá indicar outro docente para substituí-lo na sessão de defesa.

§ 2o. Na hipótese de serem indicados para participar de Comissão Examinadora


de dissertação, professores coorientadores não serão considerados para efeito
de integralização do número mínimo de componentes previstos.

Art. 49. A defesa de tese será pública e far-se-á perante Comissão Examinadora, a ser
aprovada pelo Colegiado de Curso, integrada pelo orientador, que a presidirá, e por,
pelo menos, mais 4 (quatro) membros, todos com o grau de Doutor ou título
equivalente, dos quais, no mínimo, 2 (dois) serão externos à UFMG.

§ 1o. Em face de justificativa proposta pelo docente orientador, o Colegiado de


Curso poderá indicar outro docente para substituí-lo na sessão de defesa.

§ 2o. Na hipótese de serem indicados para participar de Comissão Examinadora


de tese, professores coorientadores não serão considerados para efeito de
integralização do número mínimo de componentes previstos.

Art. 50. Será considerado aprovado na defesa de dissertação ou tese o candidato que
obtiver a aprovação unânime da Comissão Examinadora.

Art. 51. No caso de insucesso na defesa de dissertação ou tese, o Colegiado de Curso


poderá, mediante proposta justificada da Comissão Examinadora, dar oportunidade ao
aluno de, no prazo máximo de 6 (seis) meses, apresentar nova versão do trabalho.

TÍTULO V
Das Condições para Obtenção dos Graus Acadêmicos e Diplomas

Art. 52. Para obter o Diploma de Mestre em Antropologia, o aluno deverá, observados
o prazo mínimo de 12 (doze) meses e o máximo estabelecido no Regulamento do
Curso, satisfazer às seguintes exigências:
I - completar, em atividades acadêmicas de Pós-Graduação, o número mínimo de
créditos exigidos neste Regulamento;
II - ser aprovado em exame de língua inglesa ou francesa (para alunos de língua
materna portuguesa ou espanhola) ou língua portuguesa (para alunos que não
possuem língua materna portuguesa ou espanhola), realizado em conformidade com
Resolução específica.
III - ser aprovado na defesa de dissertação ou trabalho equivalente, demonstrando a
capacidade de sistematização e domínio tanto do tema quanto da metodologia
pertinente, como definido neste Regulamento;
IV - apresentar ao Colegiado de Curso, no prazo que lhe for determinado, a versão final
da dissertação ou de trabalho equivalente, em conformidade com as indicações da
Comissão Examinadora.

§ 1o. A Comissão examinadora da dissertação será responsável por emitir


parecer no qual atesta que o trabalho foi aprovado (a) sem modificações de
forma e conteúdo ou (b) com modificações de forma e conteúdo. No primeiro
caso (a), o aluno deverá entregar no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a
defesa uma versão definitiva da dissertação, em arquivo PDF e no formato
estabelecido no Art. 47 deste Regulamento, na Secretaria de Curso. No
segundo caso (b) a banca deverá emitir parecer em folha própria indicando: 1)
quais mudanças o aluno deve realizar; 2) em qual prazo deverá proceder as
modificações (se em 30, 60, 90 ou mais dias); 3) qual professor (se diferente do
orientador) deve verificar a correção.

§ 2o. Junto ao envio da versão da dissertação em PDF, o aluno deve assinar


termo de compromisso concordando com a disponibilidade da dissertação para
o Relatório Anual da CAPES (independente de ter ou não sido financiado com
bolsas de estudos), com sua disponibilidade pública no site do PPGAn, além do
início do processo de solicitação da expedição de Diploma de Mestre, de acordo
com o Art. 55 deste Regulamento.

Art. 53. Para obter o Diploma de Doutor em Antropologia, o aluno deverá, observados
o prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses e o máximo estabelecido neste
Regulamento, satisfazer às seguintes exigências:
I - completar em atividades acadêmicas de Pós-Graduação o número mínimo de
créditos exigido no Regulamento do Curso;
II - ser aprovado em Exame de Qualificação;
III - ser aprovado em exame de língua inglesa ou francesa (para alunos de língua
materna portuguesa ou espanhola) ou língua portuguesa (para alunos que não
possuem língua materna portuguesa ou espanhola), realizado em conformidade com
Resolução específica.
IV - ser aprovado na defesa de tese, resultante de planejamento e realização de
pesquisa necessariamente original, como definido neste Regulamento;
V - apresentar ao Colegiado de Curso, no prazo que lhe for determinado, a versão final
da tese ou de trabalho equivalente, em conformidade com as indicações da Comissão
Examinadora.

§ 1o. A Comissão examinadora da tese será responsável por emitir parecer no


qual atesta que o trabalho foi aprovado (a) sem modificações de forma e
conteúdo ou (b) com modificações de forma e conteúdo. No primeiro caso (a),
o aluno deverá entregar no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a defesa uma
versão definitiva da tese, em arquivo PDF e no formato estabelecido no Art. 47
deste Regulamento, na Secretaria de Curso. No segundo caso (b) a banca
deverá emitir parecer em folha própria indicando: 1) quais mudanças o aluno
deve realizar; 2) em qual prazo deverá proceder as modificações (se em 30, 60,
90 ou mais dias); 3) qual professor (se diferente do orientador) deve verificar a
correção.

§ 2o. Junto ao envio da versão da tese em PDF, o aluno deve assinar termo de
compromisso concordando com a disponibilidade da tese para o Relatório
Anual da CAPES (independente de ter ou não sido financiado com bolsas de
estudos), com sua disponibilidade pública no site do PPGAn, além do início do
processo de solicitação da expedição de Diploma de Doutor, de acordo com o
Art. 55 deste Regulamento.

Art. 54. Em casos excepcionais, devidamente justificados, o Colegiado de Curso


poderá, em face de parecer favorável do docente orientador do aluno, admitir a
alteração dos prazos mínimo e máximo estabelecidos para a obtenção do Grau de
Mestre ou de Doutor, obedecida a disposição do Art. 33 do presente Regulamento.

Art. 55. São condições para expedição do Diploma de Mestre ou de Doutor em


Antropologia:
I - a comprovação de que o aluno cumpriu todas as exigências regulamentares;
II - o envio, pela Secretaria do Curso, à PRPG de: a) histórico escolar do concluinte; b)
comprovante de entrega à Biblioteca Universitária de 1 (um) exemplar da dissertação
ou da tese, em versão eletrônica, acompanhado de Formulário de Autorização de
Disponibilização do material, no todo ou em parte, pela Biblioteca Digital de Teses e
Dissertações da UFMG;
III - a comprovação de quitação de obrigações para com a Biblioteca Universitária.

Art. 56. O histórico escolar deverá conter os dados completos sobre a vida acadêmica
do aluno e deverá ser devidamente assinado pelo Coordenador do Colegiado de Curso.

Art. 57. Em caráter excepcional, quando se tratar de candidato de alta qualificação


científica, cultural ou profissional, em conformidade com Resolução específica do
CEPE, a CPG poderá admitir o doutoramento por defesa direta de tese.

Art. 58. O Diploma de Mestre ou de Doutor será expedido pela PRPG e registrado no
DRCA.

TÍTULO VI
Disposições Gerais e Transitórias

Art. 59. Compete ao Colegiado do Programa decidir sobre os casos omissos neste
Regulamento.

Art. 60. A alteração deste Regulamento se fará por norma superior ou por decisão de,
pelo menos, 2/3 (dois terços) do Colegiado, sujeita à aprovação da Câmara de Pós-
Graduação.

Art. 61. Este Regulamento entrará em vigor depois de aprovado pelo Colegiado de
Curso e na data de sua aprovação pela CPG.

Regulamento aprovado pela CPG em 16/06/2020

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