01-Usando Unidades de Medida: O Milímetro
01-Usando Unidades de Medida: O Milímetro
01-Usando Unidades de Medida: O Milímetro
Quando alguém vai à loja de autopeças para comprar alguma peça de reposição, tudo que precisa
é dizer o nome da peça, a marca do carro, o modelo e o ano de fabricação. Com essas informações, o
vendedor é capaz de fornecer exatamente o que a pessoa deseja em poucos minutos. Isso acontece devido
à normalização, isto é, por causa de um conjunto de normas estabelecidas de comum acordo entre
fabricantes e consumidores. Essas normas simplificam o processo de produção e garantem um produto
confiável, que atende às necessidades do consumidor. Um dos dados mais importantes para a
normalização é exatamente a unidade de medida. Graças a ela, você tem certeza de que o parafuso
quebrado que prendia a roda de seu carro poderá ser facilmente substituído, uma vez que é fabricado com
unidades de medida também padronizadas. Na Mecânica, o conhecimento das unidades de medida é
fundamental para a realização de qualquer tarefa específica nessa área. Por exemplo, vamos fazer de
conta que você é um torneiro e recebeu o desenho de uma peça para fabricar. No desenho, você nota que
não está escrita a unidade de medida usada pelo desenhista. Você sabe por quê? Não? Então estude esta
lição, porque nela daremos a resposta a essa e a outras perguntas que talvez você tenha sobre este assunto.
O milímetro
Em Matemática, você já aprendeu que, para medir as coisas de modo que todos entendam, é
necessário adotar um padrão, ou seja, uma unidade de medida. Em Mecânica, a unidade de medida mais
comum é o milímetro, cuja abreviação é mm. Ela é tão comum que, em geral, nos desenhos técnicos, essa
abreviação
(mm) nem aparece. O milímetro é a milésima parte do metro, ou seja, é igual a uma parte do metro que
foi dividido em 1.000 partes iguais. Provavelmente, você deve estar pensando: “Puxa! Que medida
pequenininha! Imagine dividir o metro em 1.000 partes!”. Pois, na Mecânica, essa unidade de medida é
ainda considerada enorme,quando se pensa no encaixe de precisão, como no caso de rolamentos, buchas,
eixos. E essa unidade é maior ainda para instrumentos de medição, como calibradores ou blocos-padrão.
Assim, a Mecânica emprega medidas ainda menores que o milímetro, como
mostra a tabela a seguir:
Na prática, o milésimo de milímetro também é representado pela letra grega µ (lê-se mi). Assim, o
milésimo de milímetro pode também ser chamado de micrometro ou, simplesmente, de mícron (0,001
mm = 1 mm = 1m.) É bom estudar os assuntos passo a passo, para não perder nenhuma informação. Por
isso, vamos propor um exercício bem fácil, para você fixar as informações que acabamos de lhe dar.
A polegada
A polegada é outra unidade de medida muito utilizada em Mecânica, principalmente nos conjuntos
mecânicos fabricados em países como os Estados Unidos e a Inglaterra. Embora a unificação dos
mercados econômicos da Europa, da América e da Ásia tenha obrigado os países a adotarem como norma
o Sistema Métrico Decimal, essa adaptação está sendo feita por etapas. Um exemplo disso são as
máquinas de comando numérico computadorizado, ou CNC - Computer Numerical Control, que vêm
sendo fabricadas com os dois sistemas de medida. Isso permite que o operador escolha o sistema que seja
compatível com aquele utilizado em sua empresa. Por essa razão, mesmo que o sistema adotado no Brasil
seja o sistema métrico decimal, é necessário conhecer a polegada e aprender a fazer as conversões para o
nosso sistema.
Observe que, na régua de baixo, os números aparecem acompanhados de um sinal (“). Esse sinal
indica a representação de uma medida em polegada ou em fração de polegada. Da mesma forma que o
milímetro é uma unidade de medida muito grande para a Mecânica e, por isso, foi dividido em
submúltiplos, a polegada também foi dividida. Ela tem subdivisões que podem ser usadas nas medidas de
peças de precisão. Assim, a polegada foi dividida em 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 partes iguais. Nas escalas
graduadas em polegada, normalmente a menor divisão corresponde a 1/16". Essas subdivisões são
chamadas de polegadas fracionárias. Dê mais uma olhada na figura acima. Você deve ter percebido que a
escala apresenta as frações 1/8", 1/4", 3/8"... e assim por diante. Observe que os numeradores das frações
são sempre números ímpares. Como se chegou a essas frações? Para obter essa resposta, vamos
representar uma escala de uma polegada de comprimento e verificar como as subdivisões foram feitas:
Você que estudou frações em Matemática já sabe que algumas das que estão na escala mostrada
acima podem ser simplificadas. Por exemplo:
Esse procedimento é realizado até obtermos a fração final da escala. Os resultados dos exemplos
acima mostram as subdivisões mais comuns da polegada fracionária.
Para medidas menores, o procedimento será o mesmo. “As subdivisões são obtidas a partir da divisão de
1/16”, e seus valores em ordem crescente serão:
Você deve estar pensando que entender o que é o milímetro e suas subdivisões,bem como o que é
a polegada e como ela está dividida, não é muito difícil. Provavelmente o que você deve estar se
perguntando agora é: “E se eu tiver uma medida em polegadas e precisar saber quanto isso vale em
milímetros e vice-versa?”. Esse cálculo é necessário, por exemplo, quando um operador recebe materiais
cujas dimensões estão em polegadas e precisa construir uma peça ou dispositivo cujo desenho apresenta
as medidas em milímetros ou frações de milímetros, o que é bastante comum na indústria mecânica.
Transformando polegadas em milímetros
Vamos começar pelo mais fácil, então. Para transformar uma medida dada em polegadas para
milímetros, basta apenas multiplicar a fração por 25,4 mm. Veja como isso é fácil nos exemplos a seguir.
a) Você tem em casa uma furadeira e um conjunto de brocas medidas em milímetros. “Para instalar a
secadora de roupas de sua mãe, é necessário fazer um furo na parede de 5/16”. Qual a medida da
broca que você precisa para fazer o furo?
b) “Você recebeu um material cilíndrico com diâmetro de 3/8” e precisa torneá-lo de modo que fique
medindo 8 mm de diâmetro. Quantos milímetros deverão ser desbastados?
Exercício
Qual é o diâmetro externo x da arruela desta figura?
Exercício
Qual é a medida da cota D no desenho abaixo?
A dilatação térmica ocorre sempre em três dimensões: na direção do comprimento,da largura e da altura.
Quando a dilatação se refere a essas três dimensões, ao mesmo tempo, ela é chamada de dilatação
volumétrica. Se apenas duas dimensões são consideradas, a dilatação é superficial. Quando apenas uma
das dimensões é considerada, ela é chamada de linear. Esta variação de tamanho que os materiais
apresentam quando aquecidos depende de uma constante característica de cada material. Essa constante é
conhecida por coeficiente de dilatação térmica, representada pela letra grega α. E é um dado que se obtém
na tabela a seguir.
Voltemos, então, à empresa citada no início da aula. Vamos supor que você tenha de montar o
conjunto abaixo.
Nesse conjunto, o diâmetro do furo da coroa deverá ser 0,05mm menor do que o diâmetro do eixo.
Seu problema é descobrir a quantos graus a coroa deve ser aquecida para se obter o encaixe com o aperto
desejado.
Exercício
Uma peça de aço de 250 mm de comprimento em temperatura ambiente (25ºC) foi aquecida a
500ºC. Qual foi o aumento do comprimento da peça após o aquecimento? Considere a variação de
temperatura (Dt = 500 - 25).
Solução:
Exercício
Qual será o DL, em mm, de um eixo de aço de 2 m de comprimento, se ele sofrer uma variação de
temperatura (Dt) de 60°C?
Solução:
Exercício
A que temperatura foi aquecida uma peça de alumínio de 300 mm de comprimento e que sofreu
um aumento de comprimento (DL) de 0,5 mm? Temperatura ambiente = 26ºC.
O que você viu na figura? Basicamente, são três segmentos de reta (A, B, C). A e C são iguais e
correspondem à altura da peça. B, por sua vez, é a base. O que pode ser feito com eles em termos de
cálculo?
Você tem duas alternativas de solução:
a) Calcular o comprimento da peça pela linha média da chapa.
b) Multiplicar a altura (30 mm) por 2 e somar com a medida interna (50 mm).
Vamos ver se isso dá certo com a alternativa a.
Essa alternativa considera a linha média da chapa. Você sabe por quê? É simples: se você usar as
medidas externas da peça, ela ficará maior que o necessário. Da mesma forma, se você usar as medidas
internas, ela ficará menor. Assim, pela lógica, você deve usar a linha média.Tomando-se a linha média
como referência, o segmento B corresponde à medida interna mais duas vezes a metade da espessura da
chapa. Então, temos:
50 + 2 x 3 =
50 + 6 = 56 mm
Com esse valor, você obteve o comprimento da linha média da base da peça. Agora, você tem de
calcular a altura dos segmentos A e C. Pelo desenho da figura da página anterior, você viu que a altura da
peça é 30 mm. Desse valor, temos de subtrair metade da espessura da chapa, a fim de encontrar a medida
que procuramos.
30 - 3 = 27 mm
Com isso, obtemos as três medidas: A = 27 mm, B = 56 mm e C = 27 mm. O comprimento é
obtido pela soma das três medidas.
27 + 56 + 27 = 110 mm
Portanto, a chapa de que você necessita deve ter 110 mm de comprimento. Agora vamos treinar
um pouco esse tipo de cálculo.
Mas como se determina a posição da linha neutra? É, parece que teremos mais um pequeno
problema aqui. Em grandes empresas, essa linha é determinada por meio do que chamamos, em
Mecânica, de um ensaio, isto é, um estudo do comportamento do material, realizado com o auxílio de
equipamentos apropriados. No entanto, .sua. empresa é muito pequena e não possui esse tipo de
equipamento. O que você poderá fazer para encontrar a linha neutra do material e realizar a tarefa? A
solução é fazer um cálculo aproximado pelo diâmetro médio do anel. Para achar essa média, você precisa
apenas somar os valores do diâmetro externo e do diâmetro interno do anel e dividir o resultado por 2.
Vamos tentar?
Suponha que o desenho que você recebeu seja o seguinte.
Com as medidas do diâmetro interno e do diâmetro externo do desenho, você faz a soma:
100 + 80 = 180 mm
O resultado obtido, você divide por 2:
180 ÷ 2 = 90 mm
SENAI UOP Caxias . 13
Cálculo Técnico
O diâmetro médio é, portanto, de 90 mm. Esse valor (90 mm) corresponde aproximadamente ao
diâmetro da circunferência formada pela linha neutra, do qual você precisa para calcular a matéria-prima
necessária. Como o comprimento do material para a fabricação do anel corresponde mais ou menos ao
perímetro da circunferência formada pela linha média, o que você tem de fazer agora é achar o valor
desse perímetro. Recordar é aprender:
A fórmula para calcular o perímetro da circunferência é P = D. p, em
que D é o diâmetro da circunferência e p é a constante igual a 3,14.
P = 90 x 3,14
P = 282,6 mm
Como você pôde observar no desenho, para a realização do trabalho, terá de usar uma chapa com
10 mm de espessura. Por causa da deformação que ocorrerá no material quando ele for curvado, muito
provavelmente haverá necessidade de correção na medida obtida (282,6 mm). Nesses casos, a tendência é
que o anel fique maior que o especificado. Em uma empresa pequena, o procedimento é fazer amostras
com a medida obtida, analisar o resultado e fazer as correções necessárias. Dica tecnológica:
Quando se trabalha com uma chapa de até 1 mm de
espessura, não há necessidade de correção nessa medida,
porque, neste caso, a linha neutra do material está bem
próxima do diâmetro médio do anel.
Com as linhas pontilhadas dessa nova figura, formam-se duas circunferências absolutamente
iguais. Isso significa que você pode fazer seus cálculos baseado apenas nas medidas de uma dessas
Vamos ao cálculo:
P=2xΠxR
Substituindo os valores:
P = 2 x 3,14 x 10
P = 6, 28 x 10
P = 62,8 mm
Por enquanto, temos apenas o valor das duas semicircunferências. Precisamos adicionar o valor dos dois
segmentos de reta.
62,8 + 30 + 30 = 122,8 mm
Será que esgotamos todas as possibilidades desse tipo de cálculo? Provavelmente, não. Observe esta
figura.
Nela temos um segmento de reta e uma circunferência que não está completa, ou seja, um arco.
Como resolver esse problema? Como você já sabe, a primeira coisa a fazer é analisar a figura com
cuidado para verificar todas as medidas que você tem à sua disposição.
Nesse caso, você tem: a espessura do material (6 mm), o comprimento do segmento de reta (50
mm), o raio interno do arco de circunferência (12 mm) e o valor do ângulo correspondente ao arco que se
quer obter (340º). O passo seguinte é calcular o raio da linha média. Esse valor é necessário para que você
calcule o perímetro da circunferência. As medidas que você vai usar para esse cálculo são: o raio (12 mm)
e a metade da espessura do material (3 mm). Esses dois valores são somados e você terá:
12 + 3 = 15 mm
Então, você calcula o perímetro da circunferência, aplicando a fórmula que já foi vista nesta aula.
P = 2 x 3,14 x 15 = 94,20 mm
Agora você tem de calcular a medida em milímetros do arco de 340º. Para chegar a esse resultado,
multiplica-se 0,26166 mm, que é o valor correspondente para cada grau do arco, por 340, que é o ângulo
correspondente ao arco.
0,26166 x 340 = 88,96 mm
Por último, você adiciona o valor do segmento de reta (50 mm) ao valor do arco (88,96 mm).
Portanto, o comprimento aproximado do material para esse tipo de peça é de 138,96 mm.
Exercício
Resolução:
O desenho indica que você terá de tornear um tarugo cilíndrico para que o fresador possa produzir
uma peça cuja extremidade seja um perfil quadrado. Porém, o desenho apresenta apenas a medida do lado
do quadrado. O que você tem de descobrir é a medida do diâmetro do cilindro que, ao ser desbastado pelo
fresador, fornecerá a peça desejada. Como você resolve esse problema?
Como torneiro, você tem de deixar o material preparado na medida correta para o fresador usinar a
extremidade sextavada da peça. Qual é essa medida? Será que o mesmo raciocínio usado no primeiro
exemplo vale para este? Vamos ver.
2ª Solução proposta:
Para peças com perfis quadrado Para peças com perfis hexagonais
Cálculo do lado: Cálculo da medida entre faces:
L= D ÷ √2 C= D ÷1,155
D= L X √2 D= C x 1,155
n= 5
D=32mm
Convenções:
L= Abertura da ponta do compasso
(corda correspondente a uma divisão);
D= Diâmetro da circunferência;
L=18,80
Sen= Seno;
6
n= Número das divisões.
Determine você agora a abertura(L) da ponta do compasso, para se dividir uma circunferência de
80 mm de diametro em 12 partes iguais.
Exercícios:
Qual é a medida da diagonal no desenho da porca quadrada mostrado a
seguir?
Agora, você analisa o desenho. O comprimento da correia corresponde ao perímetro da figura que
você desenhou, certo? O raciocínio que você tem de seguir é mais ou menos o mesmo que foi seguido
para resolver o problema do comprimento do material para fabricar peças curvadas. Analisando a figura,
vemos que a área de contato da correia com a polia está localizada nas duas semicircunferências. Para fins
de resolução matemática, consideraremos as duas semicircunferências como se fossem uma
circunferência. Portanto, o comprimento das partes curvas será o perímetro da circunferência. Assim,
calculamos o perímetro da circunferência e depois somamos os dois segmentos de reta correspondentes à
distância entre os centros dos eixos. Matematicamente, isso pode ser colocado em uma fórmula:
L = Π· d + 2 · c
Mais uma vez, você tem de encontrar o perímetro dessa figura. Quais as medidas que temos?
Temos o raio da polia maior (25 cm), o raio da polia menor (10 cm) e a distância entre os centros dos
eixos (45 cm). Para esse cálculo, que é aproximado, você precisa calcular o comprimento das
semicircunferências e somá-lo ao comprimento c multiplicado por 2. Dica: Esse cálculo é aproximado,
porque a região de contato da polia com a correia não é exatamente correspondente a uma
semicircunferência.Observe a figura abaixo. Analisando-a com cuidado, vemos que a medida do
segmento A é desconhecida. Como encontrá-la? Já vimos que uma “ferramenta” adequada para encontrar
medidas desconhecidas é o Teorema de Pitágoras, que usa como referência a relação entre os catetos e a
hipotenusa de um triângulo retângulo. Então, vamos tentar traçar um triângulo retângulo dentro da figura
que temos. Usando o segmento a como hipotenusa, traçamos um segmento c,paralelo à linha de centro
formada pelos dois eixos das polias. Essa linha forma o cateto maior do triângulo. Quando ela encontra
outra linha de centro da polia maior, forma o cateto menor (b). Sua medida corresponde ao valor do raio
maior menos o valor do raio menor (R - r). Seu desenho deve ficar igual ao dessa figura acima.
Agora, é só representar matematicamente essas informações em uma
fórmula:
Correias cruzadas
Para o cálculo do comprimento de correias cruzadas, você deverá usar as
seguintes fórmulas:
Para polias de diâmetros iguais:
Seu problema é encontrar a distância entre os furos. Você já sabe que, para achar medidas
desconhecidas, pode usar o triângulo retângulo, porque o que lhe dará a resposta é a análise da relação
entre as partes desse tipo de triângulo. Na aplicação do Teorema de Pitágoras, você analisa a relação entre
os catetos e a hipotenusa. Porém, existem casos nos quais as relações compreendem também o uso dos
ângulos agudos dos triângulos retângulos. Essas relações são estabelecidas pela Trigonometria. Recordar
Unindo os pontos A, B e C, você obteve um triângulo isósceles. Ele é o caminho para chegarmos
ao triângulo retângulo. Traçando a altura do triângulo isósceles, temos dois triângulos retângulos.
Recordar é aprender:
Triângulo isósceles é aquele que possui dois lados iguais. A altura desse tipo de
triângulo, quando traçada em relação ao lado desigual, forma dois triângulos
retângulos.
Como os dois triângulos retângulos são iguais, vamos analisar as medidas disponíveis de apenas
um deles: a hipotenusa, que é igual ao valor do raio da circunferência que passa pelo centro dos furos
(75 mm) e o ângulo a, que é a metade do ângulo b. Primeiro, calculamos b, dividindo 360º por 10, porque
temos 10 furos igualmente distribuídos na peça, que é circular:
Assim, como temos apenas as medidas de um ângulo (a = 18º) e da hipotenusa (75 mm), o
Teorema de Pitágoras não pode ser aplicado.Recordar é aprender Lembre-se de que, para aplicar o
Teorema de Pitágoras no cálculo da medida de um lado do triângulo retângulo, você precisa da medida de
dois dos três lados. Com essas medidas, o que deve ser usada é a relação trigonométrica chamada seno,
cuja fórmula é:
0,3090 =
Vamos supor agora que o teste que você está fazendo apresente como problema encontrar a cota x
de uma peça semelhante ao desenho mostrado a seguir.
Como primeiro passo, você constrói um triângulo isósceles dentro do seu desenho e divide esse
triângulo em 2 triângulos retângulos. Seu desenho deve ficar assim:
Quais os cálculos que você terá de fazer para descobrir o ângulo de inclinação do carro do torno?
Isso é o que vamos ensinar a você nesta aula.
A primeira coisa que você tem de fazer, quando recebe uma tarefa como essa, é analisar o desenho
e visualizar o triângulo retângulo. É através da relação entre os lados e ângulos que você encontrará a
medida que procura. Vamos ver, então, onde poderia estar o triângulo retângulo no desenho da peça que
você recebeu.
Convenções:
C= Comprimento do cone;
D= Diâmetro maior do cone;
d= Diâmetro menor do cone.
Exercícios:
A fórmula que acabamos de estudar é usada especialmente para o torneamento cônico. Existem
outros tipos de peças que apresentam medidas desconhecidas para o operador e que também empregam a
relação tangente. Esse é o caso dos cálculos relacionados a medidas do encaixe tipo “rabo de andorinha”.
Dica
As duas circunferências dentro do desenho não fazem parte da peça. São
roletes para o controle da medida x da peça e vão auxiliar no desenvolvimento
dos cálculos.
Exercícios:
Polias de tamanhos diferentes transmitem maior ou menor velocidade para a máquina. Se a polia
motora, isto é, a polia que fornece o movimento, é maior que a movida, isto é, aquela que recebe o
movimento, a velocidade transmitida para a máquina é maior (maior rpm). Se a polia movida é maior que
a motora, a velocidade transmitida para a máquina é menor (menor rpm).
Os dados que você tem são: a velocidade do motor e os diâmetros das polias motoras e movidas.
Como as polias motoras são de tamanho diferente das polias movidas, a velocidade das polias
movidas será sempre diferente da velocidade das polias motoras. É isso o que teremos de calcular.
Apesar de parecer complicado pelo número de polias, o que você deve observar nesse conjunto é
que ele é composto de dois estágios, ou etapas. Em cada um deles, você tem de descobrir quais são as
polias motoras e quais são as polias movidas. Uma vez que você descubra isso, basta aplicar, em cada
estágio, a fórmula que já aprendeu nesta aula. Então, vamos supor que você tenha de calcular a
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Cálculo Técnico
velocidade final do conjunto redutor da figura acima. O que precisamos encontrar é a rpm das polias
movidas do primeiro e do segundo estágio.
Conicidade percentual
Vamos supor que você receba o seguinte desenho de peça para tornear:
Analisando as medidas, você percebe que não dispõe do diâmetro menor.Mas, você tem outro
dado: 5% de conicidade.Esse dado se refere à conicidade percentual, que é a variação do diâmetro da peça
em relação ao comprimento da parte cônica.Voltando ao valor dado na peça exemplo, que é 5%, vamos
encontrar vd,ou a variação de diâmetro por milímetro de comprimento:
Por que fizemos isso? Porque, para calcular M, basta apenas multiplicar esse valor pelo
comprimento da peça, pois isso dará a variação de diâmetro. O resultado é dividido por dois.
Matematicamente, isso é representado por:
Conicidade proporcional
Da mesma forma que você pode obter a conicidade pela variação percentual do diâmetro da peça,
esta também pode ser fornecida por proporção. Como exemplo, vamos supor que você tenha de tornear
uma peça que apresente os dados mostrados no desenho a seguir.
Analisando os dados, você percebe que, agora, em vez do diâmetro menor ou do percentual de
conicidade, você tem a razão 1:50 (1 para 50). Esse dado se refere à conicidade proporcional, que é a
variação proporcional do diâmetro da peça em relação ao comprimento do cone. Voltando ao valor dado
na peça exemplo, que é de 1:50, vamos encontrar vd, ou a variação de diâmetro por milímetro de
comprimento:
A fórmula para o cálculo de M é igual à fórmula da conicidade percentual:
Convenções:
M= Deslocamento da
contra ponta;
Vd= Variação de diâmetro por milímetro de comprimento;
L= Comprimento total da peça.
Essa operação é necessária sempre que o trabalho exigir que a ferramenta ou a mesa seja
deslocada com precisão. Os anéis graduados, como o nome já diz, são construídos com graduações, que
são divisões proporcionais ao passo do fuso, ou seja, à distância entre filetes consecutivos da rosca desse
fuso. Isso significa que, quando se dá uma volta completa no anel graduado, o carro da máquina é
deslocado a uma distância igual ao passo do fuso.
Fórmulas:
Nd= pc ÷ a Convenções:
Convenções:
Fórmulas:
Nd= pc ÷ a Convenções:
Exercício 01:
Calcule o número de divisões (x) para avançar em um anel graduado de 200 divisões, para
aplainar 1,5 mm de profundidade em uma barra de aço, sabendo que o passo do fuso é de 4 mm.
Exercício 02:
Calcule quantas divisões (x) devem ser avançadas em um anel graduado de 200 divisões para se
tornear uma superfície cilíndrica de diâmetro 50 mm, para deixá-la com 43 mm, sabendo que o passo do
fuso é de 5 mm.
Exercício 04:
Calcule quantas divisões (x) devem ser avançadas em um anel graduado de 250 divisões, para se
reduzir de 1/2" (0,500") para 7/16" (0,4375") a espessura de uma barra, sabendo que o passo do fuso é de
1/8" (0,125").
Exercício 05:
Quantas divisões (x) você deve avançar o anel graduado de 200 divisões, para retificar um eixo de
diâmetro 50 mm para 49,6 mm, sabendo que o passo do fuso é de 5 mm?
Exercício 06:
Calcule a sensibilidade de um anel graduado, sabendo que o fuso da maquina tem 4mm de passo e
o anel possui 80 divisões iguais.
Exercício 07:
Calcule a sensibilidade de um anel graduado, sabendo que o fuso da maquina tem 5mm de passo e
o anel possui 250 divisões iguais.
Exercício 08:
Exercício 09:
Determine o número de divisões por deslocar, para se ter uma profundidade de corte de 2mm,
sendo a sensibilidade do anel de 0,02mm
Exercício 10:
Calcule a sensibilidade de um anel graduado, onde o fuso da maquina tem 8fpp e o anel graduado
apresenta 125 divisões.
Velocidade de corte
Para calcular a rpm, seja da peça no torno, seja da fresa ou da broca, usamos um dado chamado
velocidade de corte. Velocidade de corte é o espaço que a ferramenta percorre, cortando um material,
dentro de um determinado tempo. A velocidade de corte depende de uma série de fatores, como:
Tipo de material da ferramenta;
Tipo do material a ser usado;
Tipo de operação a ser realizada;
Condições da refrigeração;
Condições da máquina etc.
Embora exista uma fórmula que expressa a velocidade de corte, ela é fornecida por tabelas que
compatibilizam o tipo de operação com o tipo de material da ferramenta e o tipo de material a ser
usinado. Essas tabelas estão a sua disposição no final deste livro.
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Cálculo Técnico
Dica tecnológica
As ferramentas de corte são classificadas em grupos. Para encontrar a
velocidade de corte adequada para determinado material com o qual a
ferramenta é fabricada, existe um coeficiente para cada tipo de
ferramenta. As ferramentas de aço rápido têm o coeficiente 1. Os valores
da tabela são para esse coeficiente. Se a ferramenta for de metal duro, o
valor da tabela deve ser multiplicado pelo coeficiente 3.
Cálculo de rpm em função da velocidade de corte
Para o cálculo da rpm em função da velocidade de corte, você pode usar duas formulas:
N= V X 318 ÷ D ( diâmetro)
Dica tecnológica
Para realizar as operações de fresagem ou furação, a fórmula para o cálculo
da rpm é a mesma, devendo-se considerar o diâmetro da fresa ou da broca,
dependendo da operação a ser executada.
Exercício:
Quantas rotações por minuto (rpm) devem-se empregar para desbastar no torno um tarugo de aço
1060 de 100 mm de diâmetro, usando uma ferramenta de aço rápido?
Qual é a rpm adequada para furar uma peça de aço 1045 com uma broca de aço rápido de 14 mm
de diâmetro, se a velocidade indicada na tabela é de 18 m/min?
Em que gpm é o número de golpes por minuto, VC x 1000 já é conhecido, c é o curso da máquina,
ou seja, o espaço que ela percorre em seu movimento linear. Esse valor é multiplicado por 2 porque o
movimento é de vaivém.
Dica
O curso é igual ao comprimento da peça mais a folga de entrada e saída da ferramenta.
01-Calcule o gpm para aplainar uma peça de 120 mm de comprimento considerando a folga de
entrada e de saída da ferramenta de 40 mm, sabendo que a velocidade de corte é de 10 m/min.
02-Quantas rotações por minuto devem ser empregadas para desbastar no torno um tarugo de aço
1045 de 50 mm de diâmetro, se uma ferramenta de aço rápido for usada? Use vc = 20 m/min.
03-Sabendo que a velocidade de corte indicada é de 15 m/min, qual é o número de rpm que a fresa
de aço rápido de 40 mm de diâmetro deve atingir para fresar uma peça de aço 1045?
04-Calcule o número de rotações por minuto para desbastar no torno uma peça de ferro fundido
duro de 200 mm de diâmetro com ferramenta de metal duro. A velocidade indicada na tabela para
ferramenta de aço rápido é de 18 m/min.
05-Qual a rpm para furar uma peça de aço 1020 com uma broca de aço rápido com 12 mm de
diâmetro, se a velocidade da tabela é de 25 m/min?
06-Calcule a rpm do rebolo de 240 mm de diâmetro para retificar uma peça de aço de 100 mm de
diâmetro, sabendo que a velocidade de corte é de 27 m/seg.
07-Calcule o gpm para aplainar uma peça de 200 mm de comprimento, considerando a folga de
entrada e saída da ferramenta de 40 mm, sabendo que a velocidade de corte é de 8 m/min.
Cálculo do módulo
O módulo (m) de uma engrenagem é a medida que representa a relação entre o diâmetro primitivo
(dp) dessa mesma engrenagem e seu número de dentes (Z). Essa relação é representada matematicamente
do seguinte modo: M= dp ÷ Z, ou M= p ÷ Π e ainda M= De ÷ ( Z + 2 )
Dica:
Os elementos dessa fórmula podem ser usados também para
calcular o diâmetro primitivo da engrenagem dp = m · Z. Servem
igualmente para calcular o número de dentes:
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Cálculo Técnico Z= dp ÷ m
Com o módulo e o número de dentes determina-se a ferramenta a ser usada para fresar a
engrenagem.O módulo também auxilia nos cálculos para se encontrar todas as outras dimensões da
engrenagem já citadas. Por causa disso, na realidade, é possível calcular o módulo partindo de qualquer
medida conhecida da engrenagem a ele relacionada. Por exemplo,você pode calcular o módulo a partir da
medida do diâmetro externo e do número de dentes da engrenagem. Então, vamos voltar ao problema
inicial: você juntou os fragmentos da engrenagem e contou o número de dentes: Z = 60. Depois você
mediu o diâmetro externo e obteve: de = 124 mm. Guarde esses dados para usar daqui a pouco.
Exercício:
Calcular o diâmetro primitivo de uma engrenagem cilíndrica de dentes retos, sabendo que m = 3 e
Z = 90.
Calcule o número de dentes da engrenagem que tenha um diâmetro primitivo (dp) de 240 mm e
um módulo igual a 4.
Qual é o diâmetro externo de uma engrenagem cilíndrica de dentes retos cujo módulo (m) é igual
a 3,5 e o número de dentes (Z) é igual a 42.
Vamos supor que para executar sua tarefa, você vai usar a norma DIN/ABNT e a = 20°. Qual deve
ser então o valor de h?
Você tem que:
h = 2,166 x m
Substituindo vem:
h = 2,166 x 3
h = 6,498 mm
Assim, a altura do dente é de 6,498 mm. Isso significa que a fresa deve penetrar no blanque nesta
profundidade.
Cálculo da altura do pé do dente da engrenagem
A altura do pé do dente da engrenagem (b) é 1m+1/6 m, ou seja:
Calcule o módulo de uma engrenagem cilíndrica, sabendo que a altura do pé do dente (b) é de 3,498 mm.
Cálculo de diâmetro interno
O diâmetro interno (di) é igual ao diâmetro primitivo (dp) menos 2 vezes a altura do pé do dente (b).
Exercícios:
Calcule o diâmetro interno de uma engrenagem cilíndrica que tem um diâmetro primitivo de 75
mm e um módulo igual a 1,5.
Calcule o diâmetro interno de uma engrenagem cilíndrica com 50 dentes e módulo igual a 1,5.
Calcule o módulo de uma engrenagem da qual você conhece o diâmetro interno (di = 37,67 mm) e
o número de dentes (Z = 40).
Cálculo do passo
O passo é a medida do arco da circunferência do diâmetro primitivo que corresponde a um dente e
a um vão da engrenagem.
Exercício
Calcule o passo de uma engrenagem cujo módulo é 3.
Sabendo que o passo de uma engrenagem é 12,56 mm, calcule seu módulo.
Cálculo da distância entre eixos
Uma engrenagem jamais trabalha sozinha. Tendo isso em mente, dá para perceber que, além das
medidas que já calculamos, precisamos conhecer também a distância entre os centros dos eixos que
apóiam as engrenagens. Essa medida se baseia no ponto de contato entre as engrenagens. Esse ponto está
localizado na tangente das circunferências que correspondem aos diâmetros primitivos das engrenagens.
Exercício
Calcule dp, de, di, h, a, b e p de uma engrenagem cilíndrica de dentes retos com 45 dentes e módulo 4.
14 Roscas
Convenções:
Exercício:
Calcule o diâmetro menor (furo) de uma porca de rosca Whitworth de
3/8” de diâmetro, 16 fios por polegada, para se abrir rosca com macho.
Convenções:
Exercícios:
Calcule o diâmetro menor (furo) de uma porca de rosca triangular
métrica, onde o diâmetro maior da porca é 32mm de diâmetro, passo da rosca de 3mm.
Convenções:
Exercícios:
SENAI UOP Caxias . 51
Cálculo Técnico
Calcule o diâmetro do furo de uma porca de rosca triangular americana
onde o diâmetro nominal da rosca é ½”, n= 20 fios. .
Convenções:
Exercícios:
Calcule o diâmetro do furo, em milímetros, que deverá ser feito em uma peça
para roscar com macho de 3/8” Whitworth, 16 filetes por polegada.
Calcule o diâmetro do furo em milímetros que deverá ser feito em uma peça
para se roscar com macho ¾” Whitworth 10 filetes por polegada.
Convenções:
Exercícios:
Calcule o diâmetro menor (furo) de uma porca de rosca quadrada onde o
diâmetro maior da porca tenha 40 mm e um passo de 6 mm.
P= passo da rosca;
d= Diâmetro maior do parafuso;
f= folga radial (folga no diâmetro).
0,02= Constante;
Exercícios:
Determine o diâmetro maior de uma porca de rosca quadrada, para ser utilizada em um
parafuso, onde d=30 mm e p=5 mm.
Calcule o diâmetro maior de uma porca de rosca quadrada, para ser utilizada em um
parafuso que tem 50 mm de diâmetro maior, sendo passo da rosca de 8 mm.
Convenções:
Exercícios:
Calcular a altura e a largura do filete de um parafuso de rosca quadrada que apresenta um
passo de 6 milímetros.
SENAI UOP Caxias . 54
Cálculo Técnico
Diâmetro menor do parafuso - Rosca triangular métrica
Fórmulas:
d1= d – 2hc hc= p x 0,6945
Convenções:
Exercícios:
Calcule o diâmetro menor de um parafuso de rosca triangular métrica, com os seguintes
dados: 26 mm, P= 3 mm.
Qual será então, o diâmetro menor de um parafuso de rosca triangular métrica cujo
diâmetro maior mede 40 mm e o passo da rosca é de 5 mm.
Convenções:
Exercícios:
Calcule o diâmetro truncado para uma rosca Whitworth de 5/8” de diâmetro nominal de 11
fios por polegada.
Calcule o diâmetro truncado para uma rosca Whitworth de 7/8” de diâmetro nominal de 9
Fios por polegada.
Convenções:
h = Altura do filete;
P= Passo da rosca;
0,6945= Constante.
Exercícios:
Calcule a altura do filete para um parafuso de rosca triangular métrica de 5 mm de passo.
Calcule a altura do filete para um parafuso de rosca triangular métrica de 3,5 mm de passo.
Convenções:
P= Passo da rosca;
F= folga radial ( consulta tabela, geralmente usado o valor 0,25)
d= diâmetro maior do parafuso.
Exercício:
Calcule a altura do filete de um parafuso de rosca trapezoidal métrica, sabendo-se que o
diâmetro maior tem 32 mm, e o passo, 4 mm.
Convenções:
h = Altura do filete;
P= Passo da rosca;
0,566= Constante.
n= numero de fios da rosca;
Exercícios:
Calcule a altura do filete para uma rosca Whitworth de 11 fios por polegada
SENAI UOP Caxias . 57
Cálculo Técnico
( WHITWORTH COM FOLGA NOS VERTICES).
Calcule a altura do filete para uma rosca Whitworth de 9 fios por polegada.
Convenções:
P= Passo da rosca;
0,64= Constante.
n= numero de fios da rosca;
Calcule a altura do filete para uma rosca Whitworth normal de 11 fios por polegada ( resposta em
milímetro).
Calcule a altura do filete para uma rosca Whitworth normal de 16 fios por polegada.
Convenções:
Exercício:
Calcule o diâmetro menor e a altura do filete de um parafuso sem-fim, com os seguintes
dados: d= 60 mm; M= 4.
Convenções:
Exercício:
Determine o passo e o avanço, para uma rosca sem-fim, modulo 4, com duas entradas.
Determine o passo e o avanço, para uma rosca sem-fim, modulo 2, com duas entradas.
Convenções:
d= diâmetro do arame;
Exercícios
Calcule o diâmetro do mandril para construir uma mola que tem 40 mm de diâmetro
externo, sendo que o diâmetro do arame a ser usado é de 6 mm.
Calcule o diâmetro do mandril para construir uma mola que tem 30 mm de diâmetro externo,
sendo que o diâmetro do arame a ser usado é de 1/8”.
Convenções:
Exemplo:
Calcule:
Dados: Pedidos:
P = 3 mm; a=?
d= 30 mm. b=?
Substituindo, nas formulas, os valores literais pelos valores numéricos dados, teremos:
Exercício:
Calcule os ângulos de folga laterais para ferramenta de abrir rosca sendo dados o passo da rosca
igual a 5 mm e o diâmetro nominal da rosca igual a 50 mm.
Convenções:
P= passo da rosca;
Ne= Número de entradas da rosca;
0,365
= Constantes.
0,135
Exercícios:
Calcule a largura da ponta da ferramenta para abrir uma rosca trapezoidal métrica
(DIN-103), com um passo de 6 mm e 2 entradas
Calcule a largura da ponta da ferramenta para abrir uma rosca trapezoidal métrica, com um
passo de 6 mm e apenas uma entrada.
M= Módulo;
0,941 = Constantes.
Exercícios
Calcule a ponta da ferramenta, para abrir uma rosca sem-fim, modulo 4.
17-Tabelas