Reanimação Neonatal
Reanimação Neonatal
Reanimação Neonatal
Respiração
Observa a movimentação toráxica ou a presença de choro;
Respiração espontânea adequada se os movimentos são regulares e suficientes para
manter a FC de 100 btm;
É inadequada se os movimentos forem irregulares, apresenta apneia e padrão
respiratório de gasping
Saturação de oxigênio
Oximetria de pulso para acompanhar satO2, auxilia na decisão de uso Ventilador em
sala de parto;
1-2 minutos após o nascimento;
Transição normal de RN para alcançar satO2 maior que 90%, requer 5 minutos ou
mais em RN saudáveis em ar ambiente;
A monitorização da SatO2 possibilita uso racional de oxigênio suplementar quando
necessário.
Ventilação por pressão positiva
Deve ser realizado nos primeiros 60 segundos;
Procedimento mais importante e efetivo para reanimação;
Sucesso da reanimação depende da substituição de líquidos que preenche os sáculos
ou alvéolos por ar;
Papel central na hematose, vasodilatação pulmonar e redução da pressão pulmonar;
Promove o retorno do sangue oxigenado dos espaços aéreos para a parte
esquerdado coração, ventrículo esquerdo vai fazer a distribuição de forma
sistêmica;
Aeração pulmonar adequada a glote deve estar aberta;
RN maior que 34 semanas, VPP deve ser iniciada por ar ambiente (O2 a21%)
Tipos de Máscaras:
o Máscara facial: FC menor que 100 btm, apneia ou respiração irregular;
o Máscara laríngea: FC menor que 100 btm, movimentos toráxicos não visíveis e peso
menor que 2.000 gramas;
o Cânula traqueal: RN não responde a medidas anteriores e massagem cardíaca, cada
tentativa de intubação deve durar 30 segundos.
Massagem cardíaca
Iniciar após a ventilação bem estabelecida;
Compressão deve ter profundidade 1/3 da dimensão anteroposterior do tórax;
Permitir reexpansão do tórax;
Cuidados para evitar fraturas das costelas, pneumotórax, hemotórax e laceração do
fígado;
Relação massagem/ventilação (3:1)
o 3 massagens e 1 ventilação
o 1 minuto: 90 massagens e 30 ventilações
Realizar intubação Orotraqueal e ventilar com balão e cânula no ritmo de 30 a 40
ipm, avaliando a cada 30 segundos a FC, SatO2 e o retorno da respiração espontânea
e regular
Uso de adrenalina/ epinefrina
Massagem + ventilação= menor que 60 btm
Via preferencial endovenosa
Epinefrina 0,01 a 0,03 mg/kg
Se não houver reversão da bradicardia, a epinefrina pode ser utilizada a cada 3 a 5
minutos;
Palidez ou choque administra solução salina 0,9% na dose inicial de 10 mL/Kg
Considerar a interrupção RCP depois de todos os procedimentos indicados e
permanecer com falha no retorno da circulação espontânea e manobras por mais de
20 min.
Aspectos para conduta de líquido amniótico meconial
Não aspirar as vias aéreas na sala de parto;
Se o RN apresentar tônus muscular em flexão, chorando, respirando ritmo e regular
movimento ativo:
Clampear o cordão umbilical 1- 3 minutos;
Cobrir RN em campo estéril;
Posicionar a cabeça e extensão de pescoço;
Aspirar excesso de secreção na boca e do nariz sonda n°10
Secar e desprezar campos úmidos;
Verificar posição da cabeça;
Avaliar respiração e FC;
Se a avaliação for normal, não necessita de reanimação e deve ser transportando
sobre vigilância constante
Se o RN for pré-termo tardio (34 a 36 semanas) ou pós-termo ou se não iniciou movimentos
respiratórios regulares ou o tônus muscular está flácido, após o clampeamento do cordão,
executar os seguintes passos iniciais em no máximo, 30 segundos:
o Realizar todos os processos anteriores e avaliar
o Se a FC for maior que 100 e a respiração espontânea e regular não necessita
reanimação;
o Transportando sobre vigilância constante;
o De maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular e a respiração/choro.