Reanimação Neonatal

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Reanimação em RN

Preparo de Assistência: Briefing


 Profissionais treinados para recepcionar RN;
 Pelo menos um profissional capaz de realizar os passos iniciais e a ventilação com
pressão positiva por meio de máscara facial;
 Presença de um predita no nascimento inteiro;
 Brienfing consiste em uma reunião rápida com a equipe para planejar o
atendimento neonatal antes do nascimento;
 Inclui preparo de materiais e do ambiente para o parto, anamnese materna, divisão
de funções de cada um da equipe e o papel de liderança de que irá realizar a
reanimação.
o Uma anamnese cuidadosa para detectar se o RN irá necessitar transição
respiratória ou cardiocirculatória ao nascer;
Clampeamento do cordão umbilical (maior que 34 semanas)
 Tempo superior a 60 segundos (ajuda na transição cardiorespiratória);
o Aumento da concentração de hemoglobina 24hrs;
o Aumento de ferritina em 3 a 6 meses;
 Logo após a extração completa do produto conceptual do útero materno, RN maior
34 semanas está chorando, respirando, tônus muscular em flexão, considera
vitalidade adequada.
 RN que não respira ao nascer o clampeamento tardio do cordão retarda reanimação;
 RN que não tem boa vitalidade ao nascer realizar estímulo tátil no dorso 2 para
ajudar na respiração e realizar clampeamento imediato do cordão
Manter RN em normotermia
 Manter temperatura do RN axilar de 36,5 a 37,5 °C;
 Manter aquecido o quarto e onde será realizado os procedimentos de estabilização/
reanimação em temperatura ambiente de 23 a 25°C;
 RN deve estar envolto de campos aquecidos e posicionado em fonte de calor
radiante, posicionado em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o profissional;
 Secar o corpo e a região da fontanela, descartar campos úmidos e colocar toca.
Assegurar vias Aéreas pérvias
 Manter o pescoço do RN em extensão;
 ASPIRAÇÃO de boca e narinas não é recomendado para RN maiores de 34 semanas
independente do aspecto do líquido amniótico
o Realizar em apenas em caso de obstrução das vias aéreas por excesso de secreção;
 RN com líquido amniótico meconial, que apresenta apneia, dificuldade respiratória
e FC menor que 100 btm deve iniciar a ventilação por pressão positiva com máscara
facial e ar ambiente por 60 segundos de vida.
 Decisão sobre a reanimação e a estabilização vão depender da respiração e
frequência cardíaca;
 RN maiores que 34 semanas que fazem uso de Ventilação de pressão positiva deve
ser observado a saturação de O2.
Frequência Cardíaca
 Determinante para realizar as manobras de reanimação;
 Principais métodos para a Avaliar a FC:
o Palpação do cordão umbilical;
o Ausculta do precórdio;
o Sinal de pulso (oxímetro);
o Verificação da atividade elétrica do coração pelo monitor cardíaco.

Respiração
 Observa a movimentação toráxica ou a presença de choro;
 Respiração espontânea adequada se os movimentos são regulares e suficientes para
manter a FC de 100 btm;
 É inadequada se os movimentos forem irregulares, apresenta apneia e padrão
respiratório de gasping
Saturação de oxigênio
 Oximetria de pulso para acompanhar satO2, auxilia na decisão de uso Ventilador em
sala de parto;
 1-2 minutos após o nascimento;
 Transição normal de RN para alcançar satO2 maior que 90%, requer 5 minutos ou
mais em RN saudáveis em ar ambiente;
 A monitorização da SatO2 possibilita uso racional de oxigênio suplementar quando
necessário.
Ventilação por pressão positiva
 Deve ser realizado nos primeiros 60 segundos;
 Procedimento mais importante e efetivo para reanimação;
 Sucesso da reanimação depende da substituição de líquidos que preenche os sáculos
ou alvéolos por ar;
 Papel central na hematose, vasodilatação pulmonar e redução da pressão pulmonar;
 Promove o retorno do sangue oxigenado dos espaços aéreos para a parte
esquerdado coração, ventrículo esquerdo vai fazer a distribuição de forma
sistêmica;
 Aeração pulmonar adequada a glote deve estar aberta;
 RN maior que 34 semanas, VPP deve ser iniciada por ar ambiente (O2 a21%)
Tipos de Máscaras:
o Máscara facial: FC menor que 100 btm, apneia ou respiração irregular;
o Máscara laríngea: FC menor que 100 btm, movimentos toráxicos não visíveis e peso
menor que 2.000 gramas;
o Cânula traqueal: RN não responde a medidas anteriores e massagem cardíaca, cada
tentativa de intubação deve durar 30 segundos.
Massagem cardíaca
 Iniciar após a ventilação bem estabelecida;
 Compressão deve ter profundidade 1/3 da dimensão anteroposterior do tórax;
 Permitir reexpansão do tórax;
 Cuidados para evitar fraturas das costelas, pneumotórax, hemotórax e laceração do
fígado;
 Relação massagem/ventilação (3:1)
o 3 massagens e 1 ventilação
o 1 minuto: 90 massagens e 30 ventilações
 Realizar intubação Orotraqueal e ventilar com balão e cânula no ritmo de 30 a 40
ipm, avaliando a cada 30 segundos a FC, SatO2 e o retorno da respiração espontânea
e regular
Uso de adrenalina/ epinefrina
 Massagem + ventilação= menor que 60 btm
 Via preferencial endovenosa
 Epinefrina 0,01 a 0,03 mg/kg
 Se não houver reversão da bradicardia, a epinefrina pode ser utilizada a cada 3 a 5
minutos;
 Palidez ou choque administra solução salina 0,9% na dose inicial de 10 mL/Kg
 Considerar a interrupção RCP depois de todos os procedimentos indicados e
permanecer com falha no retorno da circulação espontânea e manobras por mais de
20 min.
Aspectos para conduta de líquido amniótico meconial
 Não aspirar as vias aéreas na sala de parto;
 Se o RN apresentar tônus muscular em flexão, chorando, respirando ritmo e regular
movimento ativo:
 Clampear o cordão umbilical 1- 3 minutos;
 Cobrir RN em campo estéril;
 Posicionar a cabeça e extensão de pescoço;
 Aspirar excesso de secreção na boca e do nariz sonda n°10
 Secar e desprezar campos úmidos;
 Verificar posição da cabeça;
 Avaliar respiração e FC;
 Se a avaliação for normal, não necessita de reanimação e deve ser transportando
sobre vigilância constante
Se o RN for pré-termo tardio (34 a 36 semanas) ou pós-termo ou se não iniciou movimentos
respiratórios regulares ou o tônus muscular está flácido, após o clampeamento do cordão,
executar os seguintes passos iniciais em no máximo, 30 segundos:
o Realizar todos os processos anteriores e avaliar
o Se a FC for maior que 100 e a respiração espontânea e regular não necessita
reanimação;
o Transportando sobre vigilância constante;
o De maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular e a respiração/choro.

o RN com líquido amniótico meconial de qualquer viscosidade, após os passos iniciais,


apresentar apneia, respiração irregular e/ou FC <100 bpm:
 VPP com máscara facial e ar ambiente nos primeiros 60 segundos de vida.
Se o RN não melhora após 30 segundos de VPP efetiva e houver forte suspeita de obstrução
de vias aéreas
 Retirar o mecônio residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta,
realizando a intubação da traqueia e conectando a cânula traqueal ao dispositivo
para aspiração de mecônio.
Reanimação em RN > 34 semanas
o Anamnese da mãe
o Verificar material -> Sim, clampeamento do cordão umbilical 60s, pele a pele
o Briefing da equipe junto a mãe, normotermia, vias aéreas prévias e avaliar.
 Gestação a termo
 Respirando e chorando
 Tônus muscular flexionado
NÃO -> fonte de calor radiante, secar o corpo e fontanela e aspirar vias aéreas se obstruídas;
 FC menor que 100 btm, apneia e respiração irregular
Sim-> Uso de VPP com ar ambiente, monitoração por oxímetro de pulso e monitor cardíaco;
 FC menor 100 btm
Sim-> Rever técnica, ventilação adequada, considerar máscara laríngea ou intubação
traqueal;
 FC menor que 60 btm
Sim-> Ventilação com cânula traqueal + massagem cardíaca coordenada com ventilação e
O2 a 100% considerar cateterismo venoso.
 FC menor que 60btm
Sim-> Ventilação com cânula traqueal + massagem cardíaca coordenada com ventilação e
O2 a 100%, adrenalina endovenosa e considerar hipovolemia

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