Abertura e Encerramento de Empresas
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Abertura e Encerramento de Empresas
Encontrados nos arts. 986 a 996 do CC/2002, os tipos de sociedade descritos a seguir,
por não terem registro, não possuem personalidade jurídica:
É despersonificada por não possuir contrato social ou por tal contrato não ter sido
registrado na junta comercial ou no registro civil das pessoas jurídicas. Nesse tipo de
sociedade, os sócios respondem de modo solidário e ilimitado pelas dívidas sociais
Art. 987 ‒ os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito
podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer
modo
Não tem registro por conta de interesse dos próprios sócios, que costumam firmar
apenas um contrato de uso interno. Nesse tipo de sociedade, reconhece-se a existência
de duas espécies de sócios:
Ainda que o ato constitutivo da sociedade em conta de participação seja levado a
registro no cartório de registro de títulos e documentos, ela não deixará de ser
classificada como sociedade não personificada
Art. 993 ‒ O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual
inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica
à sociedade
Encontrados nos arts. 997 a 1.101 do CC/2002, esses tipos de sociedade possuem
personalidade jurídica, que é adquirida com o registro. São eles:
Sociedade limitada
Sociedade anônima
Antes da escolha dos tipos de sociedades quanto à forma jurídica, elas precisam ser
classificadas quanto ao objeto em: sociedades simples ou sociedades empresárias
O Código Civil (art. 982) criou as figuras das sociedades simples a serem registradas
no registro civil das pessoas jurídicas e das sociedades empresárias, com seu registro
na junta comercial (Código Civil, art. 1.150)
TIPOS DE EMPRESÁRIOS
Atualmente, existem algumas possibilidades para quem quer abrir uma empresa e não
pensa em ter sócios
Um MEI não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular, podendo
ter, no máximo, um funcionário. Ele tem receita bruta anual limitada
Empresário individual
A EIRELI, criada pela Lei nº 12.441/2011, constitui nova modalidade empresarial que
permite a possibilidade do exercício de atividade empresarial de forma individual com
limitação da responsabilidade. Assim, o empreendedor não responde com seus bens
pessoais pelas dívidas da empresa
Houve também, para a proteção do credor (uma vez que o empresário individual nessa
categoria não responde com o seu patrimônio pessoal pelas dívidas da empresa), a
criação de um limite mínimo de capital a ser integralizado na EIRELI. Esse limite foi
estabelecido na importância de 100 vezes o valor do salário-mínimo vigente no
momento do registro do ato constitutivo da EIRELI
Comentário
A sociedade unipessoal limitada, criada por meio da MP nª 881/2019, a chamada
MP da Liberdade Econômica, convertida na Lei nº 13.874/2019, vem trazendo
grandes benefícios para os novos empreendedores. Ela é muito semelhante à EIRELI,
mas difere da empresa individual de responsabilidade limitada em alguns aspectos
importantes. Um deles diz respeito à obrigatoriedade da integralização de capital
social, no momento de sua constituição, de 100 salários mínimos da EIRELI, o que
não existe na limitada unipessoal. Outra vantagem - e que também caracteriza uma
diferença para a EIRELI - é que a sociedade limitada unipessoal permite que o
empreendedor abra mais de uma empresa nesse formato
Sociedades simples
Sociedades empresárias
De acordo com o art. 3º, § 4º, inciso IV, da Lei Complementar nº 123, de 2006, não
poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nessa Lei
Complementar a pessoa jurídica:
=> Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no país, de pessoa jurídica
com sede no exterior
=> De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário, ou
seja, sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos
termos dessa Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de que trata o inciso II do caput deste artigo
=> Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de
outra empresa não beneficiada por essa Lei Complementar, desde que a receita
bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput desse artigo