Português Instrumental - Enfermagem
Português Instrumental - Enfermagem
Português Instrumental - Enfermagem
CURSO TÉCNICO EM
ENFERMAGEM
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 4
1 O QUE É PORTUGUÊS INSTRUMENTAL?...................................................................... 5
2 A LINGUAGEM COMO FACILITADORA DA INTERAÇÃO SOCIAL........................ 5
3 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS............ 6
4 LÍNGUA FALADA E ESCRITA ........................................................................................... 7
4.1 Qual a importância da comunicação oral e escrita no mundo
atual?...............................8
4.2 Os elementos textuais que organizam sua exposição oral ................................................. 8
5 NOÇÕES DE REDAÇÃO .......................................................................................................8
5.1 Dicas para escrever bem ...................................................................................................... 8
5.2 O que é redação técnica ...................................................................................................... 10
5.3 A importância da leitura. .................................................................................................. 12
6 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DO TEXTO: COESÃO E COERÊNCIA .................... 12
7 GÊNEROS TEXTUAIS E TIPOS TEXTUAIS .................................................................. 13
7.1 Tipos de textos: sequências discursivas nos gêneros ........................................................ 15
8 REGRAS DE ORTOGRAFIA .............................................................................................. 17
9 NOÇÕES DE CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ............................................. 18
APRESENTAÇÃO
Querido(a) aluno(a),
Bons estudos!
1. O QUE É PORTUGUÊS INSTRUMENTAL?
Português Instrumental é o estudo da língua portuguesa, que objetiva a
capacitação para a compreensão, para a interpretação e para a composição de
textos.
Muitos estudantes e profissionais têm dúvidas sobre o texto técnico,
equívocos de concordância, de regência e a elaboração de textos sem clareza e
objetividade são as maiores deficiências apresentadas por quem redige tecnicamente
um texto.
Atualmente, as empresas investem cada vez mais nos treinamentos de seus
funcionários, em cursos de informática, atendimento ao cliente e técnicas de vendas,
entretanto, se não houver domínio do idioma pátrio, o resultado final será pouco
satisfatório. Comunicar-se bem, tanto na expressão oral quanto na escrita, exige
objetividade, clareza e coesão. Evitar modismos e gírias, além de cuidar da ortografia,
correção e coerência das ideias apresentadas ajudam bastante na boa comunicação.
Ainda não se deve esquecer de fazer boas leituras (livros literários, livros técnicos,
revistas, jornais e artigos).
Expressões como "vou esta transferindo" ou "Aonde você mora?", utilizadas
na oralidade e na escrita, podem comprometer a credibilidade de seu texto, de seu
argumento, ou até mesmo de seus negócios. Imagine, então, "erros" de português em
um currículo. O candidato(a) pode ser eliminado(a) antecipadamente do processo
seletivo. Vivemos em uma era altamente tecnológica e que exige rapidez nas
comunicações. Assim, as possibilidades de "erros", sejam elas por meio do correio
eletrônico (e-mail), memorandos, cartas comerciais e outros aumentam. Se a
agilidade é importante em plena era da "sociedade conectada", comunicar-se bem e
de forma eficiente em língua portuguesa, tornou-se algo essencial.
8. REGRAS DE ORTOGRAFIA
A Ortografia é a parte da gramática que se encarrega da forma correta de
escrita das palavras da Língua Portuguesa.
Uso do Por que, Porquê, Por quê e Porque
Por Daniela Diana
Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê
e porquê) que são empregados da seguinte forma:
Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para a casa?
Porque: utilizado em respostas. Exemplo: Porque agora não temos tempo.
Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases. Exemplo: Você não gosta dessa
matéria, por quê?
Porquê: possui o valor de substantivo e indica o motivo, a razão. Exemplo: Gostaria
de saber o porquê dele não falar mais comigo.
Quando usar Por que?
"Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas
ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas.
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido
de "por qual e "pelo qual".
Por que ele não voltou mais?
Por que isto é tão caro?
Queria saber por que você não me telefonou ontem.
Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode
ser substituído por "por qual e "pelo qual".
Exemplos:
O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)
A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual sobra
sempre para mim, eu não sei.)
Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo pelo qual
as pessoas têm dúvidas.)
Quando usar Porque?
"Porque", escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele exerce a função
de uma conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.
Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões “para que” e
“uma vez que”.
Exemplos:
Não fui à escola ontem porque fiquei doente.
Leve o casaco porque está frio.
Não preciso de mais exemplos, porque já entendi.
Quando usar Por quê?
"Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado em perguntas no fim
das frases interrogativas diretas ou de maneira isolada.
Antes de um ponto mantém o sentido interrogativo ou exclamativo.
Exemplos:
O almoço não foi servido por quê?
Andar a pé, por quê?
Não vai errar mais? Por quê?
Quando usar Porquê?
"Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na
frase e significa “motivo” ou “razão”. Ele aparece nas sentenças precedido de artigo,
pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
Exemplos:
Não foi explicado o porquê de tanto barulho na noite de ontem.
Queria entender o porquê de isto estar acontecendo.
Você pode me explicar o porquê de tanta gente complicar algo fácil?
Mais ou Mas?
O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto,
são utilizadas em contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas
regras de uso.
Mais
A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a
soma ou o aumento da quantidade de algo.
Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da
função que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome
indefinido ou conjunção.
Exemplos: Quero ir mais vezes para a Europa.
Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.
Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.
Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é
trocar pelo seu antônimo “menos”.
Mas
A palavra “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou
advérbio.
1. Como substantivo, o “mas” está associado a algum defeito. Exemplo: Nem mas,
nem meio mas, faça já seus deveres de casa.
2. Como conjunção adversativa, o “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma
ideia contrária a que foi dita anteriormente. Exemplo: Sou muito calmo, mas estou
muito nervoso agora. Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia,
contudo, entretanto, contanto que, etc.
3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação. Exemplo:
Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.
As orientações ortográficas levam em conta a etimologia (origem) das
palavras, bem como a fonologia (sons), de modo que a Ortografia se insere numa
categoria ainda maior da gramática que é justamente a Fonologia.
Disponível em:< https://www.todamateria.com.br/lingua-portuguesa/ortografia/>
Acesso em 20 abr. 2022