1 - Português Instrumental (DIAGRAMADO)

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PRONATEC / NOVOS CAMINHOS

PROGRAMA QUALIFICA MAIS EMPREGA MAIS


SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Português Instrumental

Adria Kezia Campos Lima


GOVERNADOR
Mauro Mendes

VICE GOVERNADOR
Otaviano Olavo Pivetta

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


Maurício Munhoz Ferraz

SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E SUPERIOR


Pollyana Cristina Peixoto Peron

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


Eneida Aline André Carneiro
SOBRE A PROFESSORA

Olá, meu nome é Adria Lima e eu serei a professora que acompanharei


vocês nessa jornada rumo ao conhecimento, e gostaria que vocês conhecessem
um pouquinho sobre mim.

Sou formada em Licenciatura plena em Letras com habilitação na Língua


Portuguesa e Mestra em Educação na linha de pesquisa Linguagem e Educação.

Nós sabemos que a Língua Portuguesa tem suas complexidades, mas com
certeza ela também tem suas belezas, afinal, como diz Rui Barbosa “A palavra
é o instrumento irresistível da conquista da liberdade”. Assim, conhecer a
língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, pois saber escrever a própria
língua te faz crescer pessoal e profissionalmente.

Por isso, espero que esse seja um momento de muita aprendizagem!

Fonte: criado com BITMOJI


ORGANIZADORES DIDÁTICOS
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de
linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

ATENÇÃO indica pontos de maior importância no texto.

SAIBA MAIS: oferece novas informações que enriquecem o assunto


ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema
estudado.

GLOSSÁRIO: indica a definição de um termo, palavra ou


expressão utilizada no texto.

VÍDEOS: Sempre que se desejar que os estudantes


complementem seu conhecimento por meio de vídeos disponíveis
no material postado no SECITECI/EAD.

LINK: oferece página da web com mais informações sobre o


assunto visando complementar o conhecimento.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM: apresenta atividades que


devem ser desenvolvidas no SECITECI/EAD por meio de Chats e
Fóruns de Discussão em diferentes níveis de aprendizagem para
que o estudante possa realizá-las e conferir o seu domínio do
tema estudado.

NOTA DO PROFESSOR: Quando o professor que dar ênfase em


algum assunto, ou mais informações sobre o assunto.
SUMÁRIO
UNIDADE 01 – COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO

1.1. LINGUAGEM NA COMUNICAÇÃO


1.1.1 Elementos da Comunicação
1.1.2 Problemas na Comunicação
1.2 VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
1.2.1 Linguagem Formal e Informal
1.3 NOÇÕES DE COERÊNCIA E COESÃO
1.3.1 Concordância Verbal e Nominal
1.3.1.1 Concordância Verbal
1.3.1.2 Concordância Nominal
1.4 RESUMO
1.5 REFERÊNCIAS

UNIDADE 02 - REDAÇÃO OFICIAL E CORRESPONDÊNCIA


EMPRESARIAL

2.1 Pronomes de Tratamento


2.2 Comunicação Organizacional
2.2.1 Correio Eletrônico ou E-Mail
2.2.2 Ata
2.2.3 Memorando - Comunicação Interna (CI)
2.2.4 Ofício
2.2.5 Aviso
2.2.6 Circular
2.2.7 Carta Comercial
2.3 RESUMO
2.4 REFERÊNCIAS.
APRESENTAÇÃO

Prezado (a) estudante,

Bem-vindos e bem-vindas ao componente curricular PORTUGUÊS


INSTRUMENTAL, aqui buscaremos aprimorar a competência linguística, a fim
de que você desenvolva habilidades na comunicação oral e escrita e que melhor
compreenda e empregue a língua portuguesa voltada à prática profissional.

Ao final desse componente, esperamos que você seja capaz de


compreender melhor o processo de comunicação, oral e escrita, e a importância
de adequar a linguagem ao perfil profissional. Dando, também, ênfase ao
estudo de produção escrita de textos técnicos aplicados de acordo com normas
e convenções específicas à sua futura área de atuação.

Sucesso nessa jornada!

Atenciosamente,
Professora Adria Lima.
Objetivos de Aprendizagem do Componente
Curricular

1. Desenvolver competências e habilidades linguísticas voltadas à


comunicação adequada aos ambientes organizacionais.
2. Conhecer, classificar e aplicar, de acordo com as convenções específicas,
gêneros pertencentes à Redação Oficial e Empresarial.
UNIDADE 01 – COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO

Nessa unidade você vai:


 Entender o processo de comunicação, oral
e escrita;
 Ampliar a competência linguística, tanto
na modalidade oral quanto escrita, para se
expressar de modo eficaz;

Fonte: criado com BITMOJI

O ser humano, definido como um ser social porque vive em grupos, tem
usado suas habilidades para Interagir com seus semelhantes.

Interagir: ter comunicação, diálogo (com outrem) em


dada situação (familiar, profissional etc.); comunicar-
se, relacionar-se.

É a interação que lhe possibilita partilhar pensamentos e emoções. E esse


partilhar, ao longo da história humana, se estabeleceu através de “modalidades
de pintura, escultura, música, dança, entre outras tantas formas. Mas foi a
capacidade de pensar fez o homem criar outra ferramenta de Interação - A
PALAVRA.

A palavra é um dos diversos instrumentos que o homem possui para


difundir ideias, expressar emoções e defender posições, ou seja se comunicar.
VOCÊ SABE, ENTÃO, O QUE SIGNIFICA
COMUNICAÇÃO?

Fonte: criado com BITMOJI

Comunicação é o ato de TORNAR COMUM informações, ideias,


sentimentos, experiências, crenças e valores. Comunicar tem o sentido de
participar e estabelecer contato com alguém num intercâmbio dinâmico e
interativo. Por isso, a comunicação adequada é requisito essencial para obter
sucesso na vida social e, especialmente, na vida profissional.
Portanto, conforme afirmam Martins e Zilberknop (2003) a comunicação
é uma “força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas
e no comportamento individual [...] Provado está que a comunicação é um
processo social e, sem ela, a sociedade não existiria” (p. 23).

1.1 LINGUAGEM NA COMUNICAÇÃO


As diversas formas de comunicação são linguagens que utilizam diversos
recursos para produzir significados. A linguagem é um processo comunicativo
para interação entre pessoas, para isso temos a linguagem verbal, cuja unidade
básica é a palavra (falada ou escrita), a linguagem não verbal e a linguagem
mista, que intercala a verbal com a não verbal. Veja:

Tipos de linguagens Exemplos


Linguagem Verbal Texto opinativo (editorial), conversa, poema,
podcast, ata, ofício, requerimento...
Linguagem não verbal Música, dança, pintura, fotografia, escultura...
Linguagem mista Notícia de jornal (texto escrito e imagem,
(verbal e não verbal) fotografia), sites da Internet, história em
quadrinhos, cinema, teatro, novela...

Assim, a comunicação em nossa sociedade pode ser realizada de diversas


formas, mas quando falamos da comunicação pelo uso da palavra, estamos
considerando as formas faladas e escrita, e para estas é necessário obedecer a
um sistema de normas linguísticas, no nosso caso, obedecer as regras e normas
da Língua Portuguesa, e também considerar a intencionalidade do texto, esses
dois aspectos converge no que chamamos de CONTEXTO COMUNICATIVO.

O Contexto Comunicativo é considerar o que se escreve/fala, a intenção


para que se escreve/fala, como se escreve/fala e para quem se escreve/fala.

Nota da professora: Ao escrever um e-mail, o nível de


linguagem para comunicar-se com o chefe de trabalho, não
é mesmo de uma mensagem de WhatsApp para o amigo, e
a linguagem adotada em um encontro no bar, não é a
mesma a ser utilizada ao falar com um cliente.

É por isso que “o modo como se organiza a linguagem está diretamente


ligado à função que se deseja dar a ela, isto é, à intenção do locutor.”
(CEREJA; MAGALHÃES, 2005, p. 33), ou seja, a Intenção Comunicativa. Essa
intenção Comunicativa, somada ao domínio da linguagem, e da língua
portuguesa, tanto na sua fala e quanto na sua escrita, é determinante para a
produzir uma comunicação eficaz.

Em síntese, falta de domínio linguístico pode comprometer


profundamente sua imagem enquanto profissional, colocando em dúvida a
qualidade do seu trabalho. Portanto, falar e escrever com fluência e de forma
adequada ao ambiente que atua é fundamental para o sucesso profissional.

1.1.1 Elementos da Comunicação

No conteúdo acima foi falado sobre a importância do contexto


comunicativo, e de como ele determina nossa comunicação. Toda vez que se
estabelece uma interação entre as pessoas, ocorre uma situação comunicativa.
Também foi dito que quando as pessoas interagem por meio da linguagem, há
sempre uma intenção, explícita ou implícita. Não existe texto neutro.

Assim, é possível dizer que todo contexto comunicativo é pautado em


uma intenção comunicativa. O sucesso das interações verbais resulta da
capacidade de lidar com essa intencionalidade. E o ato de comunicação verbal
e sua intenção estão pautados em componentes básicos chamados ELEMENTOS
DA COMUNICAÇÃO.

O QUE E QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DA


COMUNICAÇÃO?

Fonte: criado com BITMOJI

Descritos em 1960 por Roman Jakobson; os seis elementos da


comunicação são:

★ Emissor/Locutor (aquele que diz algo a alguém)


★ Receptor/Locutário (aquele com quem o locutor se comunica)

★ Mensagem (o texto, isto é, o que foi transmitido entre os falantes)


★ Referente (o assunto da mensagem)

★ Código (a linguagem utilizada)


★ Canal / Suporte/ Veículo (o meio pelo qual a mensagem é transmitida)
Veja a seguir como reconhecemos cada um desses elementos na prática:

Em síntese, Dependendo da intenção comunicativa do falante, ele


organizará a linguagem, embora a maioria das pessoas acredite que o uso da
linguagem se dá de modo automático.

1.1.2 Problemas na Comunicação

Do mesmo modo que o conhecimento das intenções do que se quer


comunicar é importante para uma boa comunicação nas organizações, é
também valioso saber que a eficácia da comunicação pode ser afetada pela
quantidade de ruído existente no canal de comunicação.

O termo RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO se


refere a qualquer elemento – interno ou
externo - que possa interferir no processo de
comunicação entre um falante e um ouvinte
(emissor e receptor).

Fonte: criado com BITMOJI


Os ruídos na comunicação podem ser Internos, no qual inclui os ruídos
psicológico e semântico, e Externos, ruído físico e ruído fisiológico.

Ruído Interferência externa EX.: Zumbido do


Físico ao falante e ao ouvinte. computador ou uma
outra pessoa falando
alto no ambiente.
Ruído Barreira devido à EX.: Uma pessoa com
Fisiológico condição física do fome
falante ou do ouvinte.

Ruído Condições pessoais ou EX.: A preocupação que


Psicológico emocionais que afetam pode deixar um
nossa maneira de desatento em uma
interpretar os outros. reunião de equipe.
Ruído Interferência criada EX.: Um evento da
Semântico quando o falante usa empresa para os clientes
uma linguagem com em geral e o palestrante
significado diferente usa termos muito
para o ouvinte. técnicos.

Vídeo: Comunicação: os ruídos entre o que se diz e o que


se entende (https://youtu.be/3fLh_lB8bns). Neste vídeo,
Iberê Thenório, criador do Manual do Mundo, explica o
fluxo comunicativo e por que às vezes a audiência não
entende o que os emissores de notícias quiseram dizer?

Em síntese, comunicação eficaz é fundamental para alcançar o sucesso


profissional. É preciso evitar as barreiras na comunicação a fim de garantir um
bom relacionamento e atingir os objetivos. Evitar os ruídos na comunicação é
essencial para o bom desempenho individual e coletivo, garantindo um
ambiente de trabalho mais saudável, reduzindo custos, prevenindo conflitos
internos e externos, entre outros benefícios.

1.2 VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

Nessa unidade você vai:


 Compreender e aplicar a língua como ferramenta
de comunicação, oral e escrita, aplicado a
contextos e atuação profissional;
 Conhecer e entender os níveis de formalidade e
de adequação de comunicação.
Fonte: criado com BITMOJI

Você já aprendeu que quem fala ou escreve deve ajustar sua fala ou
escrita ao contexto comunicativo, cabendo destacar que a língua falada e a
escrita são formas diferentes de comunicação. Nenhuma é melhor ou pior do
que a outra, cada uma delas é apropriada a determinada forma de comunicação

Nesse sentido, Medeiros (2005) é categórico ao afirmar que é


imprescindível o domínio da língua e suas variações para o desenvolver a
competência comunicativa no espaço profissional.

Em situações formais, a expressão se dá com a utilização de uma


língua mais gramatical, com pronúncia cuidada. Em situações menos
tensas, como a do meio familiar, a língua adquire características de
informalidade, e as preocupações com a clareza e a correção tornam-
se menos rigorosas. (MEDEIROS, 2005, p. 29-30).

Vale ressaltar que a língua portuguesa “é um imenso conjunto de


variedades” (FARACO E TEZZA, 1992, p. 11). As diferenças perceptíveis no uso
de uma língua caracterizam as diferenças linguísticas, que são decorrentes de
distintos fatores.
Variação Histórica – é a mudança sofrida pela língua com o passar do tempo,
tanto na forma de falar, quanto grafia de palavras e no significado dos
vocábulos. Essas transformações surgidas ao longo do tempo recebem o nome
de variações históricas. Ex.: Vossemecê - você / Facto – Fato.

Variação Geográfica - a língua assume escrita e som diferente dependendo da


região do falante. Nos casos em que um mesmo objeto recebe nomes diferentes
em lugares diferentes, tem-se a variação vocabular. Já a mudança na pronúncia
de uma mesma palavra conforme os falantes de uma região, é comumente
chamada de sotaque. Ex.: papagaio, pipa, arraia (“o nome do brinquedo muda
de lugar para lugar, de região para região” (FERREIRA, 2003, p. 77).

Variação Sociocultural - ocorre quando as condições sociais influem no modo de


falar dos indivíduos, gerando, assim, certas variações na maneira de usar uma
mesma língua (FERREIRA, 2003, p. 78). É nesse tipo de variações inclui os
estrangeirismos e as gírias. Ex.: O atendimento ao cliente é nosso Core
business.

CORE BUSINESS é o ponto forte ou principal negócio da


empresa. Aquilo que a empresa faz com muito êxito, consegue
ter uma vantagem competitiva sobre a concorrência.

É importante estar ciente de que, em princípio, não existe uma forma


melhor ou pior de falar. Trata-se apenas de uma diferenciação que se
estabelece com base em critérios sociais e em situações de uso efetivo da
língua. (FERREIRA, 2003, p. 81)

1.2.1 Linguagem Formal e Informal

Outro ponto a destacar é que, quando uma pessoa se comunica com


outra(s), para que esse ato se realize de forma eficiente, é necessário que ela
faça a adequação da linguagem. Há situações em que a relação é mais
descontraída, pessoal, em que fica aceitável o emprego de uma linguagem
informal, mais "solta". Outras vezes, a relação é mais impessoal, solene, e
requer uma linguagem mais formal, “mais cuidada”.

A alternância entre o registro formal e o informal está diretamente


ligada à situação, pois os níveis do registro são ajustados conforme a situação.

Fonte: https://tinyurl.com/2p84wsnj

Na comunicação, a influência desses e outros fatores, isolados ou


combinados, resulta em maior ou menor grau de formalidade ou informalidade
na linguagem. Em bom português, é o que Ferreira (2003) entende por
diferenciação estabelecida com base em critérios sociais e em situações de uso
efetivo da língua.

A Linguagem Formal, também chamada de registro formal, é pautada


pelas “regras formais prescritas”, ocorre quando não há familiaridade entre os
interlocutores da comunicação ou situações de maior seriedade. A linguagem
formal é considerada “adequada” a discursos, ambiente de trabalho,
comunicação com superiores hierárquicos ou pessoas prestigiadas pelo locutor,
aulas, seminários, concurso público, vestibular, documentos oficiais e técnicos.

A Linguagem Informal, também chamada de registro informal ou


coloquial, ocorre, geralmente, quando há familiaridade entre os interlocutores
da comunicação ou em situações mais descontraídas, em que não se demanda
rigor no uso da língua, pois não se pressupõe julgamento desse uso.
Nota da Professora: No que se refere a atuação
profissional, o grau de formalidade do redator empresarial,
por exemplo, deve ser alcançado considerando-se o
“público-alvo” do texto.

O nível de formalidade da língua adotado na comunicação das


organizações precisa estar adequado às diferentes situações comunicativas,
coordenando satisfatoriamente os recursos expressivos, a variedade de língua
e o estilo às diferentes situações comunicativas.

Em síntese, essa capacidade adaptar


o discurso de acordo com a situação
chamamos de Adequação Linguística,
expressar-nos de modo pertinente ao
ambiente e/ou intenção comunicativa. Ou
seja, dependendo do contexto, ao falar ou
escrever um texto, você pode utilizar a
formalidade da língua em maior ou menor
grau. E saber adequar os recursos
expressivos é primordial à atuação
Fonte: criado com BITMOJI profissional.

Agora é sua vez...

ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM: Resolva a atividade proposta


para fixação de conteúdo disponível no ambiente virtual do
nosso curso. A atividade está nomeada como Atividade 01.
1.3 NOÇÕES DE COERÊNCIA E COESÃO
Neste tópico você vai:
- Conhecer as normas linguísticas da língua
portuguesa aplicadas;
- Compreender o caráter funcional e pragmático da
língua portuguesa;
- Identificar e aplicar fatores linguísticos e
extralinguísticos.

Fonte: criado com BITMOJI

Escrever, para muitos, pode não ser uma tarefa fácil, e isso é evidente
quando nos é solicitado a produção de um texto escrito.

Aqui vamos definir escrever como o ato de dar sentido às ideias, de


organizá-las e transmiti-las. Dessa forma, o questionamento que surge para
quem produz um texto está em como organizar tais ideias de forma que a
mensagem seja compreendida pelo receptor.

Para tanto, existem alguns mecanismos que nos ajudam a relacionar as


ideias de forma que elas sejam claras e objetivas: a COERÊNCIA e a COESÃO.
Vamos conhecê-los.

Nota da professora: Coerência e coesão são os fatores


linguísticos necessários à construção textual. Eles dizem
respeito tanto aos aspectos formais (relações sintático-
semânticas), quanto às relações entre o texto e os
elementos que o cercam (pragmática).

MAS O QUE É COESÃO?

Fonte: criado com BITMOJI


COESÃO é a manifestação linguística. Provém de como as relações lógico-
semânticas são expressas na superfície textual, decorrente de valores internos
à estrutura de um texto. A coesão envolve todos os componentes do sistema
léxico-gramatical.

Produzir um texto coeso significa organizar as ideias, de forma que haja


concordância, relação entre os diversos elementos que constituem um texto.

Dentre os mecanismos de coesão, podemos citar: concordância verbal e


nominal, regência verbal, colocação pronominal, retomadas por pronomes ou
sinônimos, conexão oracional, entre outros fatores.

Veja um exemplo de texto com falta de coesão:


Crise financeira. Pandemia mundial. Todos estão preocupados com o futuro.
É preciso ter fé.

Perceba que não há coesão nenhuma entre as partes do texto acima.


Com algum esforço, ainda é possível compreender o seu significado, mas a falta
de elementos que articulem os segmentos (ou seja, a falta de coesão) dificulta
o seu entendimento.

Veja uma possível correção para o texto do exemplo acima, empregando


alguns elementos que articulem as suas partes:
Há uma crise financeira e uma pandemia mundial, de modo que todos estão
preocupados com o futuro. Ainda assim, é preciso ter fé.

Assim, escrever de forma coesa é atentar aos detalhes de um texto, articular


as partes que o compõem, tornando-o compreensível ao receptor. Contudo,
ressalta-se que coesão não é condição necessária nem suficiente para a
existência do texto. O texto também precisa ser coerente.

E A COERÊNCIA, O QUE É?

Fonte: criado com BITMOJI


COERÊNCIA é o aspecto que assume os conceitos e relações subtextuais, em um
nível ideativo, é resultado da atuação de uma série de fatores cognitivos
(situacional, sociocultural e interacional). A coerência é responsável pelo
sentido do texto.

Coerência significa a ligação lógica e harmoniosa da linguagem, ou seja,


o sentido do texto deve estar claro e ordenado. Na produção de um texto
coerente, deve-se considerar também o público a que se destina a mensagem
e o gênero textual que será utilizado como instrumento para transmiti-la. As
ideias, os argumentos utilizados em um texto coerente, não podem se
contradizer.

Neste sentido, os mecanismos de coerência e coesão são importantes,


uma vez que ao produzir textos de forma clara e ordenada, você evita
ambiguidades, conseguindo atingir os objetivos do seu texto e alcançando o seu
leitor.

Veja um exemplo de texto com falta de coerência:


O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro na carteira. Foi a
um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou uma determinada
quantia para utilizar.

Observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a ordem de


apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o homem não tinha
dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao restaurante e só depois
tenha ido sacar dinheiro.

Veja uma possível correção para o texto do exemplo acima:


O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro na carteira e por
isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para utilizar. Em seguida,
foi a um restaurante e almoçou.

A coesão é muito importante para a construção de um texto, mas ainda


assim, é possível que um texto sem coesão tenha sentido. Mas, no que se refere
à atuação profissional, buscaremos produzir com coesão e coerência,
adequando-os aos conceitos: concisão, clareza, objetividade, registro formal
e correção gramatical.

1.3.1 Concordância Verbal e Nominal

Concordância é um princípio linguístico que orienta a combinação das


palavras na frase. É a harmonia de flexão entre dois ou mais termos.
Na língua portuguesa há dois tipos de concordância. Quando a harmonia
se faz entre sujeito e predicado, expressa na flexão do verbo, é chamada
concordância verbal.
Antes de continuarmos o nosso assunto vale
relembrar estes conceitos?
Sujeito = é aquele ou aquilo de que(m) se fala
Predicado = é a informação dada sobre o sujeito.

Fonte: criado
com BITMOJI SUJEITO PREDICADO

Flexão do verbo em pessoa (1ª, 2ª, 3ª) e número (plural e


singular)

Já, quando a harmonia ocorre entre o substantivo da frase e com a flexão


das classes de palavras que o acompanha, artigo, numeral, adjetivo e pronome,
temos a concordância nominal.

ARTIGO – NUMERAL – ADJETIVO – PRONOME SUBSTANTIVO

Flexão de acordo com o gênero, número e grau.

Agora que relembramos o que é sujeito e predicado, vamos conhecer


algumas regras para realizar as concordâncias verbal e nominal.
1.3.1.1 Concordância Verbal
Regra geral: O verbo concorda com seu sujeito em pessoa e número.
Eu mostrei meu trabalho ao supervisor. (você mostrou, nós mostramos)
João e Maria assinaram o contrato hoje.
Vossa Senhoria pode ir à reunião no dia de março?

Regras Especiais:
1) Nomes próprios de lugar ou títulos de obras:
a) verbo no plural se precedido de artigo;
Os Estados Unidos concederam ajuda financeira àquele país.

artigo Nome próprio Verbo no plural

b) verbo no singular se não houver artigo precedendo-o ou se o artigo estiver


no singular.
Maldivas fica na Ásia.

Nome próprio Verbo no singular

OBS.: Em títulos de obras, com o verbo “ser” e predicativo do singular,


admite-se também o verbo no singular: Ex.: Os Sertões é um livro muito
interessante.
2) Pronome de tratamento: usa-se o verbo na 3ª pessoa.
Vossa Senhoria está melhor agora?

Pronome de Verbo na 3ª pessoa


tratamento

3) Em frases com sujeito inexistente, o verbo fica na terceira pessoa do


singular. É o caso de verbos que indicam fenômenos da natureza, tempo
decorrido (ser, fazer, etc.) e existência ou acontecimento de algo (haver).
Choveu ontem. Faz três anos que trabalho aqui.

Verbo fenômeno da natureza Verbo indica tempo decorrido


4) Verbo + pronome se: Os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e
indiretos, quando apassivados, concordam com o sujeito:
Vendem-se apartamentos funcionais. Vende-se casa nova.

Verbo no plural Sujeito no plural Verbo no singular Sujeito no singular

Obs. Os verbos são apassiváveis quando podemos coloca-los na voz passiva.


Vendem-se apartamentos funcionais.  Apartamentos funcionais são vendidos.
Vende-se casa nova.  Casa nova é vendida.

5) Verbo + pronome se: Verbo transitivo indireto (isto é, que rege preposição)
fica na terceira pessoa do singular; o se, no caso, não é apassivador:
Precisa-se de serventes. Assiste-se a mudanças radicais no País.

Verbo trans. Objeto acompanha Verbo trans. Objeto acompanha


Indireto no singular preposição indireto no singular preposição

1.3.1.2 CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regras gerais:
1- Adjetivos, artigos, pronomes e numerais concordam em gênero e número
com o substantivo a que se referem.
As primeiras alunas de cada classe foram ao zoológico.

Artigo e numeral no Substantivo no


Plural e feminino Plural e feminino

2- O adjetivo ligado a substantivos de mesmo gênero e número vai normalmente


para o plural:
Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio do concurso.

Substantivos masculinos Adjetivo plural e masculino

3- O adjetivo ligado a substantivos de gênero diferente vai normalmente para


o masculino plural:
Vaso e jarra permaneciam jogados no chão.

Substantivos feminino e masculino Adjetivo plural e masculino


4- O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próximo:
Dedico esta música à querida tia e sobrinhos.

Adjetivo anteposto Substantivo feminino primeiro


feminino Substantivo masculino é o segundo

5- O adjetivo funcionando como predicativo do sujeito concorda com o sujeito.


Meus amigos estão atrapalhados.

Substantivo masculino Adjetivo masculino e plural


e plural

6- Quando dois adjetivos se referem a um único substantivo precedido de artigo,


a concordância pode ser feita de dois modos.
a) O substantivo no singular e coloca-se um artigo na frente de cada adjetivo.
Nesta escola, estuda-se a língua alemã e a inglesa.

Artigo 1º Artigo 2º adjetivo


Substantivo adjetivo
singular

b) O substantivo no plural e não se usa o artigo na frente do segundo adjetivo.


Nesta escola, estudam-se as línguas alemã e inglesa.

Substantivo plural Adjetivos sem artigos acompanhando

Casos Especiais:

1- As expressões: é proibido, é bom, é necessário, é preciso e outras


semelhantes, são invariáveis quando seu sujeito não for precedido de artigo.

Era necessário licença para construir.


É proibido entrada de pessoas estranhas.
Era preciso aparelhos.

 Se houver artigo, a expressão concordará com o sujeito.

Era necessária a licença para construir.


É proibida a entrada de pessoas estranhas.
Eram precisos os aparelhos.

2- As palavras anexo, incluso, só (=sozinho),


obrigado, quite, leso, mesmo e próprio,
concordam com o nome a que se referem.
Fonte: criado com BITMOJI Ela mesma veio até aqui.

Eles próprios escreveram.


Obrigada! - agradeceu a vendedora.
Observe as cópias anexas ao contrato.

 OBS.: A expressão em anexo é invariável:


EX.: Observe as cópias em anexo.

Fonte: criado com BITMOJI


3- Menos, alerta e pseudo (advérbios) não variam.
Havia menos pessoas na praia.
Os vigias estavam alerta.
Denunciaram a pseudodentista.

4- muito, pouco, bastante, meio, caro e barato variam se forem pronomes


indefinidos, adjetivos ou numerais. Ficam invariáveis quando são advérbios.
Havia muitas queixas contra ele. (pronome indefinido)
Pareciam muito tímidas. (advérbio)
Fizeram bastantes críticas ao trânsito. (pronome indefinido)
As cervejas continuaram bastante geladas. (advérbio)
A pizza daqui continua barata. (adjetivo)
Neste brechó vendem-se roupa barato. (advérbio)
IMPORTANTE: Nós sabemos que a Língua Portuguesa é cheia de
regrinhas, mas não se preocupe, pois no mundo do trabalho
você poderá consultá-las sempre que quiser, nas gramáticas
físicas ou virtuais, isso mesmo, inclusive em seu smartphone. O
que você precisa mesmo é compreender a importância de se
comunicar bem e como usar a língua a seu favor para tornar-se
um bom profissional.

Em síntese, ter conhecimento e noções básicas sobre concordância


verbal e nominal que são pontos extremamente importantes na construção de
textos coerentes e coesos, que por sua vez, vão colaborar para que você seja
visto como um profissional não só capacitado, como que sua mensagem seja
compreendida sem erros ou falhas.
1.4 RESUMO

Na unidade 01 você teve oportunidade de verificar seu conhecimento sobre


conceitos de linguagem e Interação. Mostramos os pontos relevantes para
efetuar uma comunicação eficaz, aprendeu sobre as variedades linguísticas e
também e compreendeu que adequar os recursos expressivos às diferentes
situações comunicativas é primordial à atuação profissional. Você também foi
conduzido a um estudo de noções básicas de coesão e da coerência na produção
textual, e uma breve revisão de normas gramaticais e ortográficas da Língua
Portuguesa, relevantes à sua futura atuação profissional. Na Unidade 02 desse
componente falaremos mais especificamente sobre as comunicações escritas no
ambiente organizacional, a REDAÇÃO OFICIAL E EMPRESARIAL.
1.5 REFERÊNCIAS
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de janeiro: Lucerna, 37ª ed.,
1999.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T. C. Português: Linguagens. São Paulo: Atual,


2005.

FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários.


Petrópolis: Vozes, 1992.

FERREIRA, M. Aprender e praticar a gramática. São Paulo: FTD, 2003.

KLEIN, J. J. Caderno de Língua Portuguesa Dom Alberto. Santa Cruz do Sul:


Faculdade Dom Alberto, 2010.

MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as


atuais normas da ABNT. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

NICODEM, M. F. M. Comunicação empresarial. Curitiba: Ed. UTFPR, 2013.

PRETI, D. Sociolinguística - Os Níveis da Fala. 8ª. ed. São Paulo: EDUSP, 1998.

SARMENTO, L. L. Gramática em Textos. 2 ed. Ver. São Paulo: Moderna, 2005.

https://conteudo.movidesk.com/ruidos-na-comunicacao/ acesso em 21 de jul


de 2021

https://conversadeportugues.com.br/2015/11/adequacao-e-inadequacao-
linguistica/ acesso em: 24 de jul 2021.

https://www.infoescola.com/comunicacao/triade-da-comunicacao-
linguagem-lingua-
efala/#:~:text=L%C3%ADngua%3A%20%C3%A9%20uma%20forma%20de,indiv%C3%
ADduo%20%C3%A9%20a%20linguagem%20oral acesso em 21 de jul de 2021

https://www.dicio.com.br/erros-gramaticais acesso em 19/10/2021


UNIDADE 02 - REDAÇÃO OFICIAL E
CORRESPONDÊNCIA EMPRESARIAL
Nesta Unidade você vai:
- Conhecer e identificar os indicadores linguísticos e
de indicadores extralinguísticos dos textos
pertencentes à Correspondência oficial e
empresarial;
- Aprender a elaborar textos da Redação Oficial e
Correspondência empresarial de acordo com normas
e convenções específicas.
Fonte: criado com BITMOJI

Nas diversas situações do nosso cotidiano, convivemos com textos. Estes


podem ser uma conversa entre amigos, uma propaganda, uma história em
quadrinhos, uma ata, um resumo, um ofício. Cada um desses textos tem um
modo específico de elaboração com estrutura, linguagem e objetivos distintos.

A escolha do gênero textual é feita de acordo com os diferentes


elementos que participam do contexto, tais como: quem está produzindo o
texto, para quem está produzindo o texto, com que finalidade, em que
momento histórico, em que suporte, etc. A escolha dos gêneros textuais deve
considerar a circulação do texto, ou seja, em que contexto será veiculado o
texto. Assim, os gêneros textuais estão ligados aos espaços de circulação.

Os textos da redação oficial e da correspondência comercial, por


exemplo, servem a esfera da comunicação organizacional, para registro de
reuniões, solicitação de recursos, documentos, etc. Para cada um desses
objetivos existe um gênero de texto.
No contexto da produção de textos administrativos, são necessárias
algumas observações, que variam desde cuidado aos objetivos do autor e
observação à estrutura de cada tipo de texto até às qualidades da redação
técnico-administrativa. Assim temos:
Redação Oficial: “é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos
e comunicações.” (Manual de Redação da Presidência da República, 2018);
Redação Empresarial ou Comercial: ocupa-se da comunicação que envolva
transação comercial ou industrial (MEDEIROS, 2001)
Neste estudo, então, serão destacados alguns textos que fazem parte da
área de gestão e negócios, as correspondências oficiais e comerciais. Esse tipo
de comunicação é utilizado por empresas, indústria e comércio, com o objetivo
de iniciar, manter ou encerrar transações.
Vale aqui ressaltar que os Textos das redações oficiais, diferente das
correspondências comercias, são padronizados segundo o Manual de Redação
da Presidência da República (2018).
Esses textos são conhecidos por terem por sua linguagem clara, concisa
e objetiva, por serem coerentes, coesos e presarem pela correção, além, é
claro, de utilizarem da formalidade e impessoalidade, a fim de possibilitar o
entendimento imediato das informações. Em outros termos, uma comunicação
com o código fechado o que significa que não deve haver espaço para duplas
interpretações.

Quer saber mais sobre o Manual de Redação da


Presidência da República? Acesse o link.
2.1 PRONOMES DE TRATAMENTO
Tradicionalmente, o uso dos pronomes de tratamento adota a segunda
pessoa do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à
qual se dirige. Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes
de tratamento tanto na concordância em gênero e número, quanto em três
momentos distintos: no vocativo, no corpo do texto e no endereçamento.

No Endereçamento é o texto utilizado no envelope que contém a


correspondência oficial ou na própria correspondência. No Vocativo, o autor
dirige-se ao destinatário no início do documento. No Corpo do Texto, pode-se
empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso.

Veja as situações acima citadas em exemplos:

Endereçamento: Vocativo: Corpo do Texto


Ao Senhor Em complemento aos
[nome] Senhor Secretário documentos enviados a vossa
Secretáro de turismo senhoria, segue nossa
Palácio Alencastro, Cuiabá/MT solicitação para o uso do
Praça Alencastro, nº 158 – 4º espaço público
Andar.

Você provavelmente está pensando, são muitos os pronomes de


tratamento, como saber qual usar adequadamente?

PRONOME DE TRATAMENTO AUTORIDADE


Poder executivo
Vossa Excelência Poder legislativo
Poder judiciário
Vossa santidade Papa
Vossa Eminência Cardeais
Vossa Reverência Sacerdotes e demais religiosos
Vossa Magnificência Reitor(a) de universidades
Meritíssimo Juiz
Vossa Senhoria Demais autoridades e particulares
 Quando se fala diretamente à pessoa tratada (pessoa com quem se fala),
usa-se Vossa.
Ex.: Vossa Excelência, senhor Deputado, é muito corajoso.
 Quando se faz referência à pessoa tratada, mas se conversa com outrem
(pessoa de quem se fala), emprega-se Sua.
Ex: Sua Excelência, Dep. Édipo Floros, foi muito corajoso.

Outro ponto de Atenção a destacar:

Em concordância com o Manual de Redação da Presidência


da República (2018), está abolido o uso de Digníssimo (DD)
e de Ilustríssimo (Ilmo.). Deve-se também evitar o uso de
“doutor(a)” indiscriminadamente. O tratamento
Senhor(a) confere a formalidade desejada.
2.2 COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Agora que você já tem conhecimento do que são as Redações Oficiais e
as correspondências empresariais/comerciais e suas características e
particularidades enquanto textos técnicos. Então, a partir vamos aprender a
produzir alguns gêneros textuais que circulam nas esferas sociais de empresas
privadas e públicas, para ilustração de sua linguagem e características.

Comecemos, então, a nossa leitura pelo gênero de uso habitual na


comunicação empresarial e oficial: o correio eletrônico ou e-mail.

2.2.1 CORREIO ELETRÔNICO OU E-MAIL

O correio eletrônico ("e-mail"),


por seu baixo custo e celeridade,
transformou-se na principal forma de
comunicação e transmissão de
documentos. Outro dos atrativos da
comunicação por correio eletrônico é
sua flexibilidade. Assim, não
interessa definir a forma rígida de
estrutura. Entretanto, deve-se evitar
o uso de linguagem incompatível com
o ambiente de trabalho. Fonte: criado com BITMOJI

O campo assunto do formulário de e-mail deve ser preenchido de modo


a facilitar a organização documental do destinatário e do remetente.
No geral segue-se o seguinte padrão:

Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado,


preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum
arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo. Sempre que
disponível, utilize recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível,
peça a confirmação de recebimento na mensagem.

Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio


eletrônico tenha valor documental, e, para que possa ser aceito como
documento é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.
FECHOS DE CORTESIA

Atenciosamente ou Cordialmente –
para cargos hierárquicos
semelhantes ou inferiores
Respeitosamente – para cargos
hierárquicos superiores.
Outras formas:
Com elevada consideração;
Fonte: criado com BITMOJI
Apreciaremos sua pronta resposta;
Antecipadamente, somos gratos;
Desde já agradeço.

ATENÇAO: Abreviação de Atenciosamente não é Att., e


sim At.te ou ainda Atte.

2.2.2 Ata

Você sabe qual a finalidade de uma ata? Qual


linguagem usamos? Qual a paragrafação mais
adequada? Pois bem, aprenderemos isso nesta
aula.
Fonte: criado com BITMOJI

O que é uma ata? É um documento em que se registram as ocorrências de uma


reunião. É um ato de registro.
Como fazer uma ata? A ata pode ser manuscrita em livro próprio ou digitada
em folhas numeradas. Todas as folhas assinada.

Nota da professora: É importante que você saiba da


obrigatoriedade da assinatura do secretário, do presidente e
demais participantes da reunião.

O texto deve ser escrito em linhas corridas, sem rasuras e emendas. Se


isso ocorrer, deve-se escrever “digo” e em seguida grafa-se o termo exato. (Aos
dezessete de julho, digo, junho, de 2006). Abre-se somente o parágrafo inicial.
a escrita de números deve ser feita por extenso. O tempo verbal a ser usado é
o pretérito perfeito do indicativo. Deve-se ser objetivo.

Se o secretário for nomeado no momento da reunião, deve-se usar o


termo “ad hoc”, que significa que o secretário é só para aquela ocasião. Se,
por um acaso, a ata contiver um erro e este só for observado após o término da
grafia, deve-se, antes de se encerrar a ata com a assinatura, colocar a
expressão “em tempo: onde se lê... leia-se...”

Termo de abertura
Este livro contém X folhas numeradas e rubricadas por mim, (nome do
secretário), e destina-se ao registro de Atas das reuniões de (colocar o
nome da empresa).

Termo de encerramento
Eu, (nome do secretário), Secretário de (colocar o nome da empresa),
declaro encerrado este livro de atas de reunião.
EXEMPLO DE ATA FORMAL
Ata da Décima Reunião da Diretoria da Empresa ABC
Aos dezenove dias do mês de outubro de dois mil e dez, às oito horas, na sala
de reuniões da Empresa ABC, situada na Avenida Batel, número quinhentos e
trinta, Curitiba, Estado do Paraná, sob a presidência da Srta. Meire Santos,
estando presentes as sócias Andresa Pereira, Mara Lucia Bin e Silvana
Vasconcelos. A Srta. Meire Santos abriu os trabalhos solicitando a Srta.
Andresa Pereira que secretariasse a reunião e, de imediato, lesse a ata da
reunião anterior, que foi aprovada sem ressalvas. Pauta: A) Projeto de
marketing para 2005. Em seguida, a Srta. Andressa Dellabona leu o projeto
de marketing para o ano de 2005, que foi aprovado e assinado pelos membros
presentes. B) Relatório de custos de setembro. Após a Srta. Andresa
Dellabona apresentou relatório de custos referente ao mês de setembro de
2004. C) Contratação de funcionários. A gerente de RH Srta. Silvana
Vasconcelos solicitou a contratação de mais uma secretária, aprovada a
contratação por unanimidade. D) Orçamento para festa de encerramento
do ano 2004. A Srta. Mara Lucia Bin apresentou orçamento para realização
da festa de fim de ano que será no dia dezoito de dezembro de dois mil e
quatro, no restaurante Toscana em Santa Felicidade. O orçamento foi
aprovado e assinado pelos membros presentes. Sendo assim, e nada mais
havendo a tratar, foi encerrada a reunião, e eu, Andresa Pereira, secretária
ad hoc, lavrei a presente ata, que, após lida e aprovada, será assinada por
todos os presentes. Curitiba, dezenove de outubro de dois mil e dez.
(Seguem-se as assinaturas). Meire Santos – Presidente, Andressa Pereira –
Secretária
2.2.3 Memorando - Comunicação Interna (CI)

É um texto do padrão ofício, utilizado internamente nas organizações,


visando agilizar a comunicação interna. É, pois, uma maneira de comunicação
entre unidades administrativas de uma mesma empresa ou instituição. Pode ser
chamado, a depender da instituição Memorando (conforme o Manual da
Presidência da República) ou Comunicação Interna (CI).

Sua característica principal é a tramitação pautada pela rapidez e pela


simplicidade de procedimentos burocráticos. Deverá receber numeração do
Órgão Emissor, em série crescente a cada ano.

Estrutura do Aviso Padrão Oficio:

1. Timbre: Brasão da República do Brasil ou logo da empresa.


2. Tipo e número: número de ordem do documento e hífen seguido da sigla do
órgão que expede o ofício na margem esquerda.
3. Local e data: com alinhamento à direita. Coloca-se ponto após o ano.
4 Destinatário: para quem se direciona o documento.
5. Assunto: resumo do teor do documento.
6. Vocativo: tratamento ou cargo do destinatário, seguido preferencialmente
de dois pontos.
7. Texto: exposição do assunto.
8. Fecho: fórmula de cortesia: início na margem esquerda e acima da
assinatura.
8. Assinatura: nome do autor e cargo.
EXEMPLO DE MEMORANDO

2 Memo. nº _____/___(ano)/DDA/BC

3 Cuiabá, 15 de agosto de2022.

Divisão de Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca Central


(subunidade e unidade administrativas)
4
Diretoria de Atividades de Apoio/Pró-Reitoria de Administração
(subunidade e unidade administrativas)
Ref.: Pregão 123/2016

5 Assunto: Aquisição de computadores.

6 Senhor Diretor:

7 Solicito a compra de dez computadores.

Antecipadamente, somos gratos.


8
Atenciosamente,

Assinatura
9 [Nome]
Cargo

TTDD: 033.1.
2.2.4 Ofício

Correspondência que estabelece a comunicação entre uma organização


e outra, ou seja, um correspondências das instituições entre si. Por isso dizemos
que ele é de cunho externo. Geralmente, o ofício é emitido por titulares de
órgãos públicos, mas também pode ser utilizado nas organizações particulares.

Estrutura do Ofício.
1.Timbre: a logomarca padronizada da instituição.
2.Número: trata-se da identificação da circular. Ele é importante para o
registro do documento em caso de futuras consultas.
3. Data: o dia em que a circular foi expedida.
4. Destinatário: para quem se direciona o documento.
5. Assunto: síntese do que será tratado.
6. Vocativo: o chamamento a ser utilizado, de acordo com o contexto.
7. Texto: o conteúdo propriamente dito da mensagem.
8. Fechamento: cordialidades que devem ser utilizadas para encerrar a
circular.
9. Assinatura e cargo: a indicação do nome do autor e do seu cargo.
10. Endereço do destinatário: à esquerda da folha.
EXEMPLO DE OFÍCIO

Ofício nº XXXXX/2020
2

3 Cuiabá, 20 de maio de 2020.


A Sua Senhoria a Senhora
4 Gildenora Batista Dantas
Subsecretária de Contabilidade Pública

5 Assunto: Adesão ao Sistema Integrado de Gestão Patrimonial – Siads


1

6 Senhora Subsecretária,

Em atendimento a Portaria nº 232, de 2 de junho de 2020, que Institui o


Sistema Integrado de Gestão Patrimonial - Siads, no âmbito da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional e das empresas públicas dependentes do
7
Poder Executivo federal, e dá outras providências, o/a NOME DA INSTITUIÇÃO, solicita
adesão ao Sistema Integrado de Gestão Patrimonial – Siads.
Certos de sua atenção, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos
adicionais e aguardamos posicionamento desta Secretaria quanto a confirmação da
adesão e a participação na oficina de implantação.

Atenciosamente, 8

Assinatura

9 [NOME]
(Cargo)

Secretaria do Tesouro Nacional


10 Esplanada dos Ministérios Bloco P Anexo, Ala A, 1º Andar
CEP 70048-900 – Brasília – DF
2.2.5 AVISO
O aviso é um tipo de correspondência de características amplas e
variáveis.

O AVISO É USADO NA CORRESPONDÊNCIA OFICIAL – EM


INSTITUIÇOES PÚBLICAS, OU COMO UM AVISO EMPRESARIAL.

QUANDO O AVISO FOR UMA CORRESPONDÊNCIA OFICIAL - Ele é uma


comunicação externa, direto, direcionado para uma única pessoa, um ministro
no caso; redigida em papel próprio/timbrado ou em folha A4, publicado.

O Aviso como um documento da Redação Oficial é um texto do padrão


ofício (Tal qual o Ofício e o Memorando), é expedido exclusivamente por
Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia. Tem a finalidade
de tratar de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si.

Você já estudou sobre o Memorando, o Ofício e


o Aviso. Pois bem, tanto o Memorando, o Ofício,
quanto o Aviso (quando for de uso
governamental) apresentam a mesma
estrutura; o que o Manual de Redação da
Presidência da República chama de PADRÃO
Fonte: criado OFÍCIO.
com BITMOJI
Estrutura do Aviso Padrão Oficio:

1. Timbre: Brasão da República do Brasil.


2. Tipo e número: número de ordem do documento e hífen seguido da sigla do
órgão que expede o ofício na margem esquerda.
3. Local e data: com alinhamento à direita. Coloca-se ponto após o ano.
4. Destinatário: para quem se direciona o documento.
5. Assunto: resumo do teor do documento.
6. Vocativo: tratamento ou cargo do destinatário, seguido preferencialmente
de dois pontos.
7. Texto: exposição do assunto.
8. Fecho: fórmula de cortesia. Com início na margem esquerda e posicionado
acima da assinatura. Usa-se normalmente: Atenciosamente ou Cordialmente.
9. Assinatura: nome do autor e cargo.
EXEMPLO DE AVISO PADRÃO OFÍCIO

2 Aviso nº 45/SCT-PR

3 Brasília, 27 de fevereiro de 2022.

A Sua Excelência o Senhor


4 [Nome e cargo]
[Endereço]

5 Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor público.

6 Senhor Ministro,

Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura do Primeiro


Seminário Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado
7 em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração
Pública – ENAP, localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.
O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional
das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgão Públicos, instituído pelo
Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990.

8 Atenciosamente,

(Espaço para assinatura)


9 [Nome do signatário]
[Cargo do signatário]

Antes de continuarmos, que tal uma revisão sobre os


gêneros textuais que já estudamos?!
QUANDO O AVISO FOR DE CUNHO EMPRESARIAL - é um tipo de comunicação
interna ou externa, de cunho indireto; direcionado para várias pessoas; redigida
em papel próprio/timbrado ou em folha A4, afixada em local público.

Esse aviso simplificado tem como funções: alertar sobre normas,


advertir, fazer comunicados e publicidade.

Estrutura do aviso empresarial:


O nome – AVISO: centralizado, em letras maiúsculas e em negrito (o nome pode
ser complementado com a função do assunto a que se referir.
Ex.: AVISO DE LICITAÇÃO, AVISO DE REVOGAÇÃO DE LICITAÇÃO ou AVISO DE
RESULTADO DE JULGAMENTO DE LICITAÇÃO.
Texto: exposição detalhada do objeto da divulgação.
Local e data: por extenso, centralizados.
Nome do emitente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito, e
respectivo cargo.

EXEMPLO DE AVISO PADRÃO OFÍCIO

AVISO
Comunicamos aos nossos clientes e parceiros que, em razão das festividades
de final de ano, a Conecta20 entrará em recesso a partir do dia
24/12/2021 retornando às atividades normais no dia 03/01/2022, período
em que não haverá atendimento ao público.
A Conecta20 deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos!

Assinatura
(Nome do responsável)
(Cargo)
(Nome da empresa)
2.2.6 CIRCULAR

A circular é um texto técnico que serve para realizar um comunicado


interno aos integrantes de determinado local, usado em empresas, órgãos
públicos, condomínios e demais instituições de organização coletiva.

Por ser um texto técnico, a circular segue as características do gênero


memorando, uma estrutura fixa, sem muitas variações. Essa configuração se dá
justamente porque boa parte dos textos dessa modalidade funcionam como
documentos oficiais, que não admitem grandes mudanças em suas estruturas.

Estrutura da circular:

Timbre: a logo da instituição deve aparecer padronizada em todas as


circulares.
Número: trata-se da identificação da circular. Ele é importante para o registro
do documento em caso de futuras consultas.
Data: o dia em que a circular foi expedida.
Assunto: síntese do que será tratado.
Vocativo: o chamamento a ser utilizado, de acordo com o contexto.
Texto: o conteúdo da circular propriamente dito.
Fechamento: cordialidades que devem ser utilizadas para encerrar a circular.
Assinatura e cargo: a indicação do nome do autor e do seu cargo.

Nota da Professora: para fazer uma circular, além de


saber construir um texto formal, conciso e impessoal, é
preciso atentar a estrutura padrão do local, pois cada
organização pode possuir timbre e cabeçalho próprios.

Durante a escrita, o redator deve se atentar à data em que a circular foi


expedida, à ementa e às devidas cordialidades, ser objetivo e oferecer apenas
informações essenciais.
EXEMPLO DE CIRCULAR

Condomínio Nazaré

CNPJ: 00000000/000000

Circular nº 32/2022
02/05/2022

Senhores condôminos,
Informamos que, conforme o decreto assinado nos últimos dias pela
Prefeitura de Cuiabá, o uso de máscara nas instalações do prédio passa a ser
facultativo. Pedimos, no entanto, que continuem tomando os devidos
cuidados para evitarmos uma nova onda de contaminações.

Atenciosamente,

Rodolfo Mário
Síndico do Condomínio Nazaré

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL.


Vamos colocar em prática um pouco do que você
aprendeu? Escreva uma circular comunicando aos
funcionários de uma empresa a troca de sala do
departamento de vendas, devido problemas na parte
elétrica.
Fonte: criado com BITMOJI
2.2.7 CARTA COMERCIAL

A carta comercial é um documento que serve para estabelecer


comunicações profissionais entre diferentes empresas, setores, funcionários ou
clientes. Por portar uma vasta gama de conteúdo, pode-se dividir a carta
comercial em subtipos: CARTA DE RECOMENDAÇÃO, CARTA DE DEMISSÃO, CARTA
CONVITE, CARTA CONVOCATÓRIA, entre outros.

A CARTA COMERCIAL PODE SER DE ENVIO NOMINAL OU INSTITUCIONAL.

Estrutura da Carta Comercial


Logotipo da organização
Local e data;
Destinatário;
Contexto ou assunto da carta;
Texto propriamente dito;
Fecho, conclusão ou frase de encerramento;
Assinatura seguido do nome completo do emissor da carta (se houver);
Cargo profissional (se o emissor nominal);
Nome da empresa;
Endereço.
EXEMPLO DE CARTA CONVITE

Fonte: https://bityli.com/qIfxgk
EXEMPLO DE CARTA COMERCIAL

Nota do professor: Vale lembrar que há várias


possibilidades de ferramentas para auxiliar na produção
da carta comercial, deixando a correspondência ainda
mais “cara da empresa”, como é o caso de programas de
edição: Canvas, Adobe Spark, Fotor, entre outros.

Em síntese, ser capaz de elaborar textos técnicos aplicados à sua área


de atuação profissional, significa escrever de acordo com normas e convenções
específicas, utilizar indicadores linguísticos e extralinguísticos para promover o
entendimento de conteúdo que se deseja informar.
2.3 RESUMO

Na unidade 02 você estudou sobre os Documentos Oficiais e as Correspondências


Empresariais, também chamadas de Correspondências Comerciais, conhecendo
as características e estruturas a esses textos pertencentes, e nesse espaço você
também pode aprender sobre o uso dos pronomes de tratamentos aplicados aos
textos da área profissional em estudo. Posteriormente você foi apresentado aos
gêneros textuais da Redação oficial e empresarial que utilizamos com maior
frequência tanto na Comunicação Interna, quanto na Comunicação Externa,
compreendendo e relacionando as características linguísticas e estruturais de
cada gênero exposto. Esperamos que tenha sido um momento de grande
aprendizagem e que você seja capaz de aplicar o conhecimento adquirido em
sua rotina profissional, produzindo textos de acordo com as normas e
convenções específicas.
2.4 REFERÊNCIAS

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Manual de redação da


Presidência da República. Casa Civil, Subchefia de Assuntos Jurídicos;
coordenação de Gilmar Ferreira Mendes, Nestor José Forster Júnior [et al.]. 3.
ed., rev., atual. e ampl. Brasília: Presidência da República, 2018.
http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-
redacaoda-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf Acesso em: 7 out.
2019.

MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as


atuais normas da ABNT. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

NICODEM, M. F. M. Comunicação empresarial. Curitiba: Ed. UTFPR, 2013.

TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação:


Integrando teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CRÉDITOS

EQUIPE DESENVOLVEDORA

CONTEÚDO
Adria Kezia Campos Lima

DIAGRAMAÇÃO
Welliton Santana Silva

DESIGN GRÁFICO
Adria Kezia Campos Lima

ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO
E DESIGN INSTRUCIONAL
Alzenir Rocha Venancio

REVISÃO DE TEXTO
Rosemar Eurico Coenga

SUPERVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


Ricardo Moreira da Silva

SUPERVISÃO DE EAD
Alzenir Rocha Venancio

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