Manual de Rotinas e Protocolos de Segurança
Manual de Rotinas e Protocolos de Segurança
Manual de Rotinas e Protocolos de Segurança
E
PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
VITÓRIA, ES
2022
MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
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FICHA TÉCNICA
Oséias Gerke
Raquel Bragança
EDITORAÇÃO
Assessoria de Comunicação
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................09
2. INTRODUÇÃO........................................................................................................12
4. OBJETIVO GERAL................................................................................................17
5. DIPLOMAS LEGAIS...............................................................................................19
7. JORNADA SOCIOEDUCATIVA.............................................................................29
7.3 REFEIÇÕES.............................................................................................31
.
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7.4 DORMITÓRIOS/ALOJAMENTOS............................................................32
8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA.......................................................................33
8.3 AUTORIDADES........................................................................................35
8.4 VOLUNTÁRIOS........................................................................................37
8.5 FORNECEDORES....................................................................................37
8.10 VEÍCULOS..............................................................................................42
8.10.2 OFICIAIS.....................................................................................44
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9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA..........................................................................51
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10.6 RONDA...................................................................................................69
10.8 VIDEOMONITORAMENTO....................................................................71
10.9 REGISTROS...........................................................................................72
11.4 ESCOLTA...............................................................................................76
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APRESENTAÇÃO
.
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1. APRESENTAÇÃO
O Manual de Rotinas e Protocolos de Segurança do Instituto de Atendimento
Socioeducativo do Espírito Santo (IASES) busca apresentar as normas e os procedimentos
básicos de segurança que norteiam o dia a dia do trabalho dos servidores no Sistema
Socioeducativo.
1. APRESENTAÇÃO
Para fins de melhor compreensão, é importante ressaltar que ao nos referirmos a
adolescente/jovem, em cumprimento de medida socioeducativa, englobamos tantos os do
sexo masculino quanto as adolescentes/jovens femininas.
A política pública de atendimento ao adolescente/jovem envolvido na prática de ato
infracional precisa estar em consonância com os Princípios de Direitos Humanos e pautada
em diretrizes da socioeducação, cujas leis principais de direcionamento no Brasil são:
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e Lei
do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) - Lei Nº 12.594, de 18 de
janeiro de 2012.
Para tanto, se faz necessário o desenvolvimento de um Manual de Rotinas e Protocolos de
Segurança, primando principalmente pela prevenção, buscando oferecer uma visão
conjunta do trabalho socioeducativo, onde as atividades pedagógicas estejam em
consonância com os procedimentos de segurança, de maneira que uma não anule a outra,
haja vista que a jornada socioeducativa, executada diariamente, compõe as atividades
educativas que são indissociáveis à organização da segurança.
Assim, observa-se que as medidas de segurança precisam estar presentes em todas as
ações socioeducativas, que somadas às demais políticas públicas que compõem a rede do
Sistema de Garantia de Direitos (SGD), são essenciais para o desenvolvimento do
adolescente/jovem em cumprimento de medida socioeducativa (MSE) de restrição e/ou
privação de liberdade.
As ações preventivas precisam ser rotineiramente vivenciadas no contexto do trabalho nas
unidades socioeducativas e setores correlatos, uma vez que estes ambientes impõem uma
série de desafios e peculiaridades. Logo, todos que atuam no Sistema precisam estar
preparados para prevenir situações de crises e, quando necessário, atuar sobre elas de
forma madura, prudente e favorável.
O presente Manual foi criado para organizar e operacionalizar os procedimentos de
segurança, com parâmetros norteadores a serem adotados por todos os servidores,
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1. APRESENTAÇÃO
oportunizar a elaboração participativa por meio de sugestões por parte de todos os
servidores da Instituição.
Desta feita, espera-se que este Manual seja um instrumento de consulta apto a contribuir
para a qualificação do trabalho diário no contexto socioeducativo, primando pelo
desenvolvimento de um ambiente apaziguador, eficiente e dinâmico, a fim de assegurar o
cumprimento da medida socioeducativa ao adolescente/jovem inserido no IASES, além de
proporcionar um ambiente seguro a toda comunidade socioeducativa.
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. INTRODUÇÃO
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2. INTRODUÇÃO
A segurança faz parte dos pilares para a efetivação da proposta socioeducativa, assim
como as ações pedagógicas direcionadas ao adolescente/jovem que recebeu uma medida
socioeducativa a ser cumprida no IASES.
Dessa forma, a segurança não está voltada apenas para o contingenciamento, o controle e
a disciplina, mas também para a execução protetiva do processo socioeducativo ao qual o
2. INTRODUÇÃO
adolescente/jovem está inserido, visto que, no cotidiano das Unidades, as ações ocorrem
de maneira interativa com a participação e integração dos atores envolvidos neste
contexto.
Assim, por meio de uma postura atenta e constante, todos os servidores participantes do
fluxo de trabalho precisam ter ciência dos procedimentos de segurança na intenção de
inibir possíveis situações que desencadeie fatores de risco ao ambiente laboral, com
potencial de vir a comprometer a rotina programada na jornada socioeducativa.
Por tais razões, busca-se um ambiente equilibrado, para que seja possível o
desenvolvimento das atividades a serem trabalhadas com os adolescentes/jovens, de
modo que as situações-limites não venham a fazer parte do cotidiano do IASES, mas em
momentos casuais e isolados. Caso tais situações aconteçam - uma vez que são possíveis
- que sejam conduzidas de maneira direcionada e de acordo com os norteadores de
segurança previstos neste manual.
O estabelecimento de regras claras e objetivas acessíveis a todos contribui para o
desenvolvimento das atividades e da convivência entre as partes. Por isso, as ações
preventivas precisam fazer parte da rotina por meio do conhecimento dos procedimentos e
da qualificação permanente dos servidores, a fim de serem preparados para o
enfrentamento de situações, com foco na resolução de problemas/conflitos.
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PRINCÍPIOS DO
. ATENDIMENTO
SOCIOEDUCATIVO
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. OBJETIVO GERAL
4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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4. OBJETIVO GERAL
Estabelecer e apresentar o delineamento de normas e procedimentos básicos de
segurança para as Unidades Socioeducativas, levando ao conhecimento de todos, no
intuito de proporcionar um ambiente favorável à convivência entre adolescentes/jovens,
servidores e demais membros da Comunidade Socioeducativa.
4. OBJETIVO GERAL
4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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. DIPLOMAS LEGAIS
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5. DIPLOMAS LEGAIS
5. DIPLOMAS LEGAIS
V. Lei nº. 13.869 de 05 de setembro de 2019: a) dispõe sobre os crimes de abuso de
autoridade; b) altera a Lei nº. 7.960, de 21 de dezembro de 1989 (prisão temporária), a Lei
nº. 9.296, de 24 de julho de 1996 (interceptação telefônica), a Lei nº. 8.069, de 13 de julho
de 1990 (ECRIAD) e a Lei nº. 8.906 de 04 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia e
OAB); c) revoga a Lei nº. 4.898, de 09 de dezembro de 1965 e dispositivo do Decreto Lei
nº. 2.848, de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal);
VI. Lei 9455, de 07 de abril de 1997 – Define os crimes de tortura;
VII. Lei 12.594, de 18 de janeiro de 2012 – Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo - SINASE;
VIII. Lei 13.793, de 03 de janeiro de 2019;
IX. Lei 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto de advocacia e OAB;
X. Normas e diretrizes que definem o atendimento ao sistema socioeducativo e
proteção a jovens privados de liberdade;
XI. Programas de Atendimento do IASES (Internação Provisória, Internação e
Semiliberdade);
XII. Instruções de Serviço do IASES;
XIII. Manual de Procedimentos de Segurança das Unidades de Atendimento
Socioeducativo – IASES, 2010;
XIV. Lei 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso dos instrumentos de
menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território nacional.
XV. Manual de Procedimento das Ações de Segurança do Sistema Socioeducativo do
Estado de Goiás – 2015;
XVI. Instruções de Serviço e Portarias da Secretaria de Estado da Justiça - SEJUS;
XVII. Resolução Conjunta de nº 001 de 15 de abril de 2014 do Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária – CNPCP e do Conselho Nacional do Combate à
Discriminação – CNCD/ LGBT;
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5. DIPLOMAS LEGAIS
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NORMAS PARA OS
. SERVIDORES
• 6.1 COMPORTAMENTOS PROIBIDOS
• 6.2 COORDENADOR - AO ASSUMIR O PLANTÃO
• 6.3 COORDENADOR - APÓS ASSUMIR O PLANTÃO
• 6.4 AGENTE SOCIOEDUCATIVO - AO ASSUMIR O PLANTÃO
• 6.5 AGENTE SOCIOEDUCATIVO - DURANTE O PLANTÃO
• 6.6 EQUIPE TÉCNICA
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JORNADA
. SOCIOEDUCATIVA
• 7.1 DESPERTAR DOS ADOLESCENTES/JOVENS
• 7.2 HIGIENE PESSOAL E DO AMBIENTE
• 7.3 REFEIÇÕES
• 7.4 DORMITÓRIOS/ALOJAMENTOS
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7. JORNADA SOCIOEDUCATIVA
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7.3 REFEIÇÕES
Todos os adolescentes/jovens têm direito a seis refeições diárias, fornecidas pela empresa
devidamente contratada pelo IASES, a saber: desjejum, lanche, almoço, lanche da tarde,
jantar e ceia, servidos de acordo com os horários da Jornada Socioeducativa.
I. As refeições serão servidas nos ambientes destinados em cada Unidade;
II. As sobras de alimentos devem ser descartadas em local previamente designado,
não sendo permitido o repasse ou barganhas de alimentos entre adolescentes/jovens, nem
mesmo estocar para qualquer destinação;
III. Antes de servir a refeição (almoço e jantar), um adolescente/jovem será convidado a
degustar e avaliar a alimentação do dia.
IV. Os coordenadores e agentes socioeducativos deverão fiscalizar a qualidade, a
quantidade e a distribuição dos alimentos, dos talheres e dos copos descartáveis,
garantindo que todos sejam servidos. Havendo a identificação de irregularidades, o fato
deverá ser comunicado imediatamente à chefia imediata para ciência, com respectivo
registro no relatório diário, como também ao fiscal do contrato, o qual providenciará a
notificação à empresa contratada;
V. As refeições devem ser realizadas, sempre que possível, no refeitório ou em espaço
designado para tal finalidade, salvo se for detectada a existência de risco iminente,
problemas com segurança/logística ou capacidade de resposta da equipe de agentes
socioeducativos;
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VI. Após a alimentação, todos os talheres e copos deverão ser recolhidos, conferidos,
bem como os adolescentes/jovens deverão ser orientados quanto à limpeza do local e
higienização bucal;
VII. Não é permitida a entrada/saída de adolescentes/jovens do refeitório/moradia
7.4 DORMITÓRIOS/ALOJAMENTOS
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PROCEDIMENTOS DE
. PORTARIA
• 8.1 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA INGRESSAR EM UNIDADES E
SETORES CORRELATOS
• 8.3 AUTORIDADES
• 8.4 VOLUNTÁRIOS
• 8.5 FORNECEDORES
• 8.10 VEÍCULOS
• 8.10.2 OFICIAIS
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
Para ingressar em uma das Unidades de Atendimento Socioeducativo do IASES, deverão
ser observadas as orientações descritas na Instrução de Serviço nº. 093, de 30 de janeiro
de 2020, e eventuais alterações Institucionais subsequentes, além dos seguintes
requisitos:
I. Ser maior de 18 anos;
II. Sendo menor de idade, mediante autorização presencial dos pais ou responsável
legal na Unidade Socioeducativa, ou autorização judicial;
III. Sendo incapaz, deverá estar acompanhado dos pais ou responsável, ou pessoa
designada por autorização judicial;
IV. Estar livre de restrições judiciais ou impostas por lei, ou restrição Institucional que
impeça sua entrada;
V. Informar o local e motivo da visita;
VI. Apresentar documento oficial de identificação com foto na Portaria, a fim de efetuar
o cadastro digital de seus dados;
VII. Portar o crachá de identificação durante todo o período de permanência na
Unidade/setor correlato, devolvendo-o na saída;
VIII. Submeter-se ao procedimento de revista padrão adotado pelo IASES e demais
procedimentos de segurança Institucional.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
Controle e Logística/Portaria Principal, com antecedência mínima de 72h, lista contendo
nome completo, quantitativo, dia, hora, número de documento oficial de todos que irão
prestar serviço na Unidade, bem como o tipo de trabalho que irão realizar;
IV. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso de prestadores de serviço às dependências das Unidades
Socioeducativas;
V. O prestador de serviço deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante
apresentação de documento oficial com foto;
VI. O prestador de serviço somente poderá adentrar as Unidades trajando uniforme da
empresa e deverá portar o crachá de identificação entregue na portaria, devolvendo-o na
saída quando do término do serviço proposto;
VII. O prestador de serviço deverá ser acompanhado/monitorado pelo fiscal de contrato
da Unidade destinatária do serviço a ser prestado e, na falta deste, por pessoa designada
pela Unidade;
VIII. O prestador de serviço deverá ser informado acerca das regras de segurança
constantes neste manual por parte do responsável pela segurança local;
IX. O servidor do IASES responsável pelas equipes de Prestadores de Serviço ficará
responsável pela fiscalização e da utilização adequada de todos os materiais/ferramentas;
X. O servidor da Portaria ficará responsável pela conferência de materiais/ferramentas
a serem utilizadas pelos prestadores de serviço;
XI. Sendo detectada a falta ou avaria de qualquer objeto, o coordenador de controle e
logística deverá ser imediatamente acionado para procedimentos de praxe, bem como o
fato deverá ser registrado em Relatório Diário do setor e confeccionado o respectivo RCO.
8.3 AUTORIDADES
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
VI. Conselheiros Tutelares;
VII. Conselheiros de Direitos da Criança e do Adolescente (Federal, Estadual e
Municipal);
VIII. Conselheiros Estaduais de Direitos Humanos;
IX. Policiais (Civis, Militares, Federais) .
X. Forças Armadas.
Deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I. A autoridade deverá ser previamente cadastrada na Portaria, mediante
apresentação de documento oficial com foto, momento em que receberá um crachá de
identificação;
II. O servidor da Portaria deverá orientar a autoridade acerca das regras de segurança
constantes neste manual;
III. Todas as visitas de autoridades - exceto juiz, promotor de justiça e defensoria
pública - por questões de logística de segurança e jornada Socioeducativa das Unidades,
deverão fazê-lo preferencialmente com hora marcada (visita programada), em horário de
expediente administrativo, bem como deverão ser autorizadas pela GESP;
IV. Autoridades que integram o Sistema de Justiça - (Juiz, Promotor e Defensoria
Pública) e Órgãos fiscalizadores – têm livre acesso às Unidades, independente de horário
e comunicação prévia;
V. No caso de visita programada, caberá à Unidade a ser visitada informar à
Coordenadoria de Controle e Logística com antecedência mínima de 72h e mediante
Comunicação Interna: quantitativo, qualificação dos visitantes, natureza da visita, dia,
horário e local;
VI. A entrada/circulação de autoridades em Unidades que possuem Portaria principal
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço ou, no caso de
agentes políticos, ao cumprimento da respectiva agenda;
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VII. Todas as visitas de autoridades deverão ser acompanhadas por servidor designado
pela GESP até a unidade a ser visitada, não havendo restrição de horários para a
realização das mesmas em casos de estrito cumprimento do dever legal.
8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
8.4 VOLUNTÁRIOS
8.5 FORNECEDORES
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
II. A entrada/circulação de fornecedores em Unidades que possuem Portaria principal
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço;
III. Caberá à Unidade a ser visitada informar à Coordenação de Controle e
Logística/Portaria Principal, com antecedência mínima de 72h e mediante Comunicação
Interna: quantitativo, qualificação dos visitantes, natureza da visita, dia, horário e local;
IV. O fornecedor deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante
apresentação de documento oficial com foto;
V. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso de fornecedor às dependências das Unidades Socioeducativas;
VI. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o
fornecedor acerca das normas de segurança constantes neste manual;
VII. O fornecedor deverá ser acompanhado e monitorado por agente socioeducativo da
Unidade a ser visitada.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do atendimento;
VI. Os advogados serão recebidos pelo gerente da Unidade a ser visitada ou outro
servidor por ele designado e, em seguida, serão acompanhados até a sala apropriada para
atendimento reservado com o adolescente/jovem;
VII. O estagiário de advocacia só poderá entrar nas Unidades Socioeducativas ou
setores correlatos acompanhado do advogado/promotor/defensor e sob responsabilidade
destes, portando identificação que comprove estar regularmente inscrito na OAB como
estagiário – exceto estagiário da Defensoria ou Ministério Público - consoante art. 3º, §2º,
da Lei nº. 8.906/94, a qual dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
eventuais alterações subsequentes, deverão ser observados os seguintes critérios:
I. É assegurado aos adolescentes/jovens, além da vista do pai/mãe ou responsável
legal, a visita de menores de idade, a saber: irmãos biológicos ou adotivos; filhos, enteado,
sobrinho, tio, primo, avós, companheiro, namorado, cônjuge e amigo menor de idade;
II. No primeiro contato, familiares de adolescentes/jovens deverão ser previamente
informados pela equipe técnica da Unidade a ser visitada sobre os documentos a serem
apresentados na Portaria, horários de visitas, número de visitantes por família e eventuais
restrições, alimentos e recipientes permitidos/proibidos, quantidade de alimentos,
vestimentas permitidas/proibidas e demais objetos proibidos;
III. A visita de sobrinho, tio, primo e amigo menor de idade, deverá ser precedida de
avaliação da equipe multidisciplinar;
IV. A visita de filho e enteado de adolescente/jovem deverá ser assegurada
independentemente de autorização judicial, inclusive nos casos em que não houver registro
de nascimento que comprove a paternidade da criança, prescindindo também de medida
judicial de guarda provisória ou definitiva;
V. Nos casos em que não houver comprovação de paternidade da criança, a liberação
deverá ser precedida de avaliação da equipe multidisciplinar na Unidade;
VI. O adolescente/jovem poderá indicar outra pessoa como responsável para levar o
filho menor devidamente registrado às Unidades, na hipótese de impossibilidade ou
dificuldade de relacionamento com a mãe ou o pai da criança;
VII. Namorados ou companheiros menores de 18 (dezoito) anos de idade podem realizar
visitas mediante autorização presencial dos seus pais ou responsável legal na Unidade
e/ou em visita domiciliar reduzida a termo, acompanhada de cópia de documento oficial de
identificação civil com foto;
VIII. A autorização de entrada de cônjuge prescinde de avaliação técnica, sendo
obrigatória a apresentação da certidão de casamento ou União Estável;
IX. Crianças – exceto filhos de adolescente/jovem – poderão adentrar nas Unidades
para visitação mediante avaliação da equipe multidisciplinar, desde que acompanhadas
pelos pais ou responsáveis legais ou com autorização judicial.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
Socioeducativo deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, com a
anuência da Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa e Coordenadoria de Controle e
Logística, sendo seu acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização da
visita;
II. Caberá à Unidade a ser visitada informar à Coordenação de Controle e Logística,
com antecedência mínima de 72h, mediante Comunicação Interna e Controle de Acesso:
quantitativo de familiares/visitantes, nome completo, dia, horário, local e a natureza da
visita;
III. O familiar deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante apresentação
de documento oficial com foto;
IV. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso às dependências das Unidades Socioeducativas;
V. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o
familiar acerca das normas de segurança constantes neste manual;
VI. O familiar deverá ser acompanhado e monitorado por agente socioeducativo da
Unidade a ser visitada.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
foto e funcional;
IV. Os servidores que não estiverem em serviço, uma vez cadastrados, receberão um
crachá de identificação e deverão portá-lo durante todo o período de permanência na
Unidade, devolvendo-o na saída;
V. É proibida a entrada de servidores que estejam sob aparente efeito de uso de
substâncias psicoativas (lícitas ou ilícitas), que sejam surpreendidos portando drogas,
armas de fogo, arma branca, similares ou objetos/produtos cuja entrada é proibida neste
Manual;
VI. É proibida a entrada de servidores portando objetos/produtos que, embora não
previstos neste Manual, a Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa conclua pela
existência de riscos à segurança da Unidade;
VII. É proibido adentrar nas Unidades portando algema, chaves de algema, lanterna ou
outros materiais de propriedade particular que, embora não previstos neste Manual, a
Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa conclua pela existência de riscos à
segurança;
VIII. É proibida a saída de servidores portando rádios telecomunicadores do Instituto,
ainda que em horário de almoço, exceto coordenadores de segurança, quando
devidamente autorizados pela gerência da Unidade e GESP;
IX. Caso algum servidor seja surpreendido, durante ou após a revista, portando objeto,
produto ou substância ilícita, o servidor da Portaria deverá imediatamente acionar o
videomonitoramento, buscar um ângulo contemplado por câmeras para mostrar o
produto/objeto retido, comunicar a chefia imediata e a COLOG/GESP e, se for o caso,
acionar 190 para demais procedimentos de praxe.
8.10 VEÍCULOS
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
ocupantes;
III. Os motoristas dos veículos, uma vez autorizados a acessarem a Unidade, deverão
ser orientados quanto ao posicionamento adequado do veículo no local e as ações a serem
realizadas durante e após a inspeção visual do seu interior, porta-malas e demais
compartimentos;
IV. A inspeção realizada no interior dos veículos deverá ser acompanhada pelo
motorista;
V. A relatoria ou setor administrativo da Unidade responsável pela recepção de veículo
de fornecedor, prestador de serviço, entidade conveniada e afins, deverá ser comunicada
da chegada de veículos via HT ou telefone;
VI. Poderá ter livre acesso às dependências das Unidades Socioeducativas, desde que
devidamente solicitados e autorizados: ambulâncias; veículos de abastecimento
emergencial de água, veículos de empresa fornecedora de energia elétrica, desde que
caracterizados, veículos pertencentes a parcerias, convênios e colaboradores, para realizar
e/ou viabilizar atividade prevista na Unidade ou setor correlato;
VII. Veículos oficiais terão livre acesso às Unidades Socioeducativas, desde que
devidamente identificados e registrados os dados dos veículos, condutor e ocupantes;
VIII. Veículos oficiais do IASES terão livre acesso às Unidades Socioeducativas, desde
que devidamente identificados e registrados os dados dos veículos, condutor e ocupantes;
IX. Os veículos que acessarem as Unidades Socioeducativas deverão aguardar em
frente ao portão, com os vidros abaixados e, se for noite, com os faróis desligados e a luz
interna acesa, a fim de possibilitar a identificação do motorista e ocupantes do veículo.
Os portões/cancelas de acesso de veículos às Unidades Socioeducativas deverão ser
controlados pela Portaria e, via de regra, deverão estar fechados e trancados.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
acessarem a Unidade, deverão ter registrados: placa, horários de entrada/ saída, bem
como identificação de condutor e ocupante;
II. O motorista do veículo, uma vez autorizado a acessar a Unidade, deverá ser
orientado quanto ao posicionamento adequado do veículo no local e as ações a serem
realizadas durante e após a inspeção visual do seu interior, porta-malas e demais
compartimentos;
III. A inspeção realizada no interior dos veículos deverá ser acompanhada pelo
motorista;
IV. A relatoria ou setor administrativo da Unidade responsável pela recepção de veículo
de fornecedor e/ou prestador de serviço deverá ser comunicada da chegada de veículos
via HT ou telefone;
V. O veículo que acessar as Unidades Socioeducativas deverá aguardar em frente ao
portão, com os vidros abaixados e, se for noite, com os faróis desligados e a luz interna
acesa, a fim de possibilitar a identificação do motorista e ocupante do veículo;
VI. O veículo deverá permanecer nas dependências da Unidade apenas o tempo
suficiente para a carga/descarga ou serviço;
VII. É vedado o contato com adolescentes/jovens e o acesso de fornecedores e
prestadores de serviço aos ambientes de permanência de adolescentes/jovens.
8.10.2 OFICIAIS
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
interessada da sua chegada.
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IV. Máquina fotográfica, filmadora, relógio espião, caneta espião e demais objetos
similares que permitam filmagem ou gravação de vídeo/áudio;
V. Objetos pessoais como carteira, dinheiro de qualquer espécie, chaves particulares;
VI. Bolsas e mochilas pessoais que fogem aos padrões estabelecidos pelo Instituto;
8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
VII. Drogas e demais substâncias psicoativas que causem dependência;
VIII. Medicamentos sem receituário médico;
IX. Algemas, chaves de algema, lanterna de propriedade particular e similares;
X. Bebida alcoólica e similar, assim como matéria prima específica para fabricá-las;
XI. Cigarro, isqueiro, fósforo, charuto ou produto similar, assim como matéria prima
específica para fabricá-los;
XII. Produtos inflamáveis, exceto álcool para limpeza e assepsia, sob responsabilidade
do servidor/proprietário;
XIII. Produtos inalantes e/ou entorpecentes;
XIV. Revistas, vídeos, áudios, objetos e vestuário com conteúdo pornográfico e/ou
erótico;
XV. Revistas, vídeos, áudios, objetos e vestuário que faça apologia à violência e ao
crime;
XVI. Jornais e demais periódicos que tragam notícias policiais;
XVII. Todos os materiais, produtos e objetos proibidos por Lei, ainda que não relacionados
no presente documento.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
VIII. Medicamentos com receituário médico;
IX. Acessórios de manicure (alicate de unha, lixa, cortador, esmalte, acetona, espátula)
e afins;
X. Ferramentas em geral;
XI. Estojo ou produtos de maquiagem;
XII. Produtos de higiene estética à base de álcool;
XIII. Máquina e acessórios para corte de cabelo;
XIV. Material com intuito de doação ou empréstimo;
XV. Quaisquer objetos ou materiais que, a critério da Gerência de Segurança e Proteção
à Pessoa - GESP, constituir ameaça à vida, à integridade física, emocional e moral de
membros da Comunidade Socioeducativa e demais pessoas, ou risco de causar danos ao
patrimônio.
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
I. Roupas inadequadas: camiseta regata, roupa transparente, decotada, sobreposta,
rasgada (ainda que seja designe de fábrica) ou furada;
II. Roupa decotada: aquela que deixa exposta a região da barriga, colo, costas, ombros
e coxas (acima dos joelhos);
III. Qualquer peça de roupa ou adorno que possua desenho ou frase que faça apologia
à violência, drogas, erotismo, pornografia, protesto contra o poder público e de time de
futebol ou similares;
IV. Servidores do Instituto trajando qualquer peça de roupa/calçado ou adorno de
Uniformes alheios ao IASES;
V. Calçados que possuam adereços de metal;
VI. Calçados que possuam saltos acima de três centímetros;
VII. Peças de roupas justas ao corpo ou transparentes;
VIII. Shorts;
IX. Bermuda com comprimento acima da altura dos joelhos;
X. Calça modelo legging, salvo em conjunto com blusa com comprimento na altura dos
joelhos;
XI. Blusa ou camiseta que não cubra completamente o abdômen, ombros, laterais do
tórax e costas;
XII. Bonés, exceto para servidores e prestadores de serviço, desde que estejam em
atividade laboral e conforme padrões estabelecidos pelo IASES;
XIII. Chapéu, viseiras, toucas, gorros e afins;
XIV. Óculos de sol espelhado. Contudo, é permitido o uso de óculos de sol escuro por
parte de servidores e prestadores de serviço durante a jornada laboral, exceto em áreas
cobertas;
XV. Brincos que ultrapassem a região do lóbulo da orelha. A proibição não se aplica a
advogadas (os) e autoridades, os quais serão apenas orientados a não ingressar com tais
acessórios;
XVI. Anéis, exceto aliança. A proibição não se aplica a advogados e autoridades, os
quais serão apenas orientados a não ingressar com tais acessórios;
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8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
mensagens. A proibição não se aplica a advogados e autoridades, os quais serão apenas
orientados a não ingressar com tais acessórios;
XIX. Acessórios para prender o cabelo, pregadeiras, tiaras, lenços, laços e arcos - exceto
elástico. A proibição não se aplica a advogadas (os) e autoridades, os quais serão apenas
orientados a não ingressar com tais acessórios;
XX. Quaisquer vestimentas ou acessórios que, a juízo da Gerência de Segurança e
Proteção à Pessoa - GESP, constituir ameaça à vida, à integridade física, emocional e
moral de membros da Comunidade Socioeducativa e demais pessoas, ou risco de causar
danos ao patrimônio.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
São proibidos de entrar nas Unidades Socioeducativas, exceto quando fornecidos pelo
Instituto, as seguintes embalagens/recipientes:
I. Copos, garrafas, pratos, pirex, tabuleiros e demais utensílios/recipientes de vidro,
acrílico, alumínio ou metal/inox;
II. Talheres de metal;
III. Pratos, tabuleiros e demais utensílios/recipientes em material laminado;
IV. Qualquer embalagem/recipiente revestido em papel alumínio.
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PROCEDIMENTOS DE
. REVISTA
• 9.1 REVISTA ELETRÔNICA
• 9.1.1 COM DETECTOR DE METAIS
• 9.1.2 VIA PORTAL ELETRÔNICO
• 9.1.3 VIA BODY SCAN
• 9.2 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS NÃO
PERMITIDOS
• 9.3 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS ILÍCITOS
• 9.4 DOS AUTOS DE RESISTÊNCIA – SERVIDORES
• 9.5 REVISTA MANUAL
• 9.5.1 PESSOAS ISENTAS DO PROCEDIMENTO
• 9.6 REVISTA ESTRUTURAL
• 9.7 TIPOS DE REVISTAS EM ADOLESCENTES/JOVENS
• 9.7.1 CORPORAL DE ROTINA EM ADOLESCENTES/JOVENS
• 9.7.2 CORPORAL MINUCIOSA EM ADOLESCENTES/JOVENS
• 9.8 PROCEDIMENTO DE REVISTA CORPORAL MINUCIOSA
• 9.9 AÇÕES APÓS REVISTA CORPORAL
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9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
I - Eletrônica;
II - Manual/corporal;
III - Minuciosa
IV - Estrutural
Quanto ao momento, as revistas podem ser:
I. Programadas – Procedimentos de revista Corporal e/ou Estrutural, inseridos na
jornada socioeducativa diária, prevendo-se um número mínimo de revistas por turno, dia ou
evento, bem como Procedimentos de Revista Operacional realizados através de
agendamento prévio com a equipe da CAESP.
II. Preventivas/Extraordinárias – Em razão de fundada suspeita ou com a finalidade de
fiscalização de procedimentos de segurança, podendo ocorrer a qualquer momento, a
pedido da Unidade ou por conveniência da GESP, com a anuência da Diretoria, mesmo
que fora da programação da unidade ou após a ocorrência de revista programada.
Quanto às formalidades necessárias:
I. Nas Revistas Programadas a serem realizadas pela CAESP, a Unidade deverá
formalizar o pedido à GESP através de meio de comunicação oficial do Instituto,
informando data e horário da revista;
II. Nas Revistas Preventivas/Extraordinárias a serem realizadas por conveniência da
GESP e anuência da Diretoria, esta deverá comunicar a Unidade a ser revistada através de
meio de comunicação oficial do Instituto, informando data e horário da revista, salvo
situações de caráter excepcional onde a comunicação prévia é dispensada.
Todos os procedimentos de revista devem ser informados ao Videomonitoramento início e
o fim dos procedimentos de revistas estruturais e preventivas, bem como eventuais
alterações detectadas durante o procedimento
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
detector de metais portátil modelo raquete ou bastão; portal detector de metais (Body Scan,
aparelho de Raio X), ou outro aparelho eletrônico devidamente regulamentado, até mesmo
a combinação deles.
As Unidades Socioeducativas do IASES deverão dispor, em local de fácil visualização, a
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
relação de vestimentas, objetos/substâncias proibidas ou em desacordo com as normas
Institucionais, bem como deverão realizar a revista mediante os seguintes procedimentos:
I. Todas as pessoas que queiram ingressar ou retornar às Unidades Socioeducativas
ou setores correlatos do IASES deverão submeter-se à revista eletrônica, exceto
advogados e autoridades, os quais deverão ser orientados a depositarem seus objetos em
compartimento adequado;
II. A revista deverá ser realizada, preferencialmente, por servidor do mesmo sexo que o
revistado;
III. O servidor responsável pelo procedimento não deverá tocar propositalmente na
pessoa submetida à revista;
IV. Gestantes e portadores de marca passo ficarão isentos da realização de revistas
com equipamentos que emitem radiação, devendo ser submetidos aos demais
procedimentos de revistas. Para tal isenção, caberá a estes a apresentação de laudo
médico, documento de identificação oficial com foto, exames/laudos laboratoriais ou outros
meios que comprovem o alegado;
V. Pessoas com deficiência, usuários de próteses ou parafusos de metal e afins,
usuários de bengalas, cadeiras de rodas, andadores, muletas e similares, deverão realizar
o procedimento de revista adequado à sua condição, caso necessário. Casos excepcionais
deverão ser submetidos à Coordenadoria de Controle e Logística ou às Gerências das
Unidades;
VI. Membros de entidades religiosas que adotem padrões específicos de vestimentas e
adereços diferentes dos autorizados pelo IASES deverão apresentar declaração de sua
organização religiosa à Unidade Socioeducativa, com antecedência, passando pelo mesmo
procedimento de revista dos demais visitantes. Casos excepcionais deverão ser
submetidos à Coordenadoria de Controle e Logística e às Gerências das Unidades. Para
casos de membros de organizações que atuam na Assistência Religiosa, a declaração
supracitada deverá ser apresentada ao setor responsável;
VII. A revista em crianças, adolescente/jovem e incapaz só será eletrônica e, ainda
assim, perante seus respectivos responsáveis.
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9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
IX. Os objetos ou substâncias legais cuja entrada não seja permitida nas Unidades
Socioeducativas deverão ser acondicionados em um dos armários do guarda-volumes
ofertados pelo IASES até a saída do visitante, servidor, funcionário, prestador de serviço,
autoridade, fornecedor ou colaborador;
X. O Instituto não dispõe de compartimentos adequados para a guarda de armas de
fogo (cofre), sendo proibida a utilização de armários – ou outro compartimento similar -
destinados ao guarda volumes do Instituto para o acondicionamento de armas e munições;
XI. Se durante a realização da revista eletrônica o equipamento emitir sinal sonoro e/ou
vibratório, o revistado será convidado a retornar, retirar os objetos que possam acionar o
dispositivo eletrônico, depositando-os em local indicado pelo servidor. Não sendo mais
acionado o detector, os objetos serão devolvidos ao portador, sem nenhuma objeção
quanto ao seu uso, exceto aqueles cuja entrada for proibida;
XII. Caso o revistado seja visitante de adolescente/jovem e que após a revista eletrônica
ainda persistir a detecção de algum material metálico, com o seu consentimento, adotar-se-
á o procedimento de revista manual e, uma vez não sendo encontrado o suposto material
que acionou o equipamento, a visita será assistida.
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IV. Solicitar que o revistado levante a sola dos pés para realização da revista com
detector;
V. Se o revistado estiver portando objetos permitidos, solicitar que os apresente para
melhor verificação visual e manual do pertence;
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
VI. Caso o agente socioeducativo responsável pela revista perceba algum objeto
suspeito ou não identificado no corpo ou nos pertences do revistado, solicitar-se-á que seja
mostrado ou retirado. Posteriormente, deverá repetir o procedimento com o detector de
metais no corpo do revistado para, uma vez cessado o sinal sonoro/vibratório, posterior
liberação ou retenção do objeto.
Todas as pessoas que queiram ingressar nas Unidades do IASES deverão submeter-se à
revista eletrônica via Portal eletrônico, exceto advogados e autoridades, os quais deverão
ser orientados a depositarem os objetos em compartimento adequado.
Na Revista eletrônica realizada via Portal eletrônico, o agente socioeducativo encarregado
pelo procedimento deverá:
I. Solicitar que a pessoa acondicione, em local apropriado na Portaria de entrada,
quaisquer objetos que esteja portando, lícitos ou não permitidos por lei ou pelo Instituto;
II. Permitir a passagem de apenas uma pessoa por vez;
III. Se o portal emitir sinal sonoro, solicitar que a pessoa retorne para trás da faixa –
caso haja – existente no chão ou se afaste para trás da entrada do detector;
IV. Indagar a pessoa sobre possível esquecimento de algum objeto lícito não autorizado
por lei ou pelo Instituto, que esteja em seu poder;
V. Caso o agente socioeducativo responsável pela revista perceba algum objeto
suspeito ou não identificado no corpo ou nos pertences do revistado, solicitar que seja
mostrado e/ou retirado. Posteriormente, deverá repetir o procedimento com o detector de
metais no corpo do revistado para posterior liberação, uma vez cessado o sinal
sonoro/vibratório, ou retenção do objeto.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
Todas as pessoas que queiram ingressar nas Unidades Socioeducativas do IASES, exceto
autoridades e advogados, deverão submeter-se à revista eletrônica via Body Scan.
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
Na Revista eletrônica realizada via Body Scan o agente socioeducativo encarregado
deverá observar os seguintes procedimentos:
I. A Unidade socioeducativa que dispor do equipamento Body Scan deverá conduzir
todos os visitantes ao aparelho, exceto advogados e autoridades;
II. A Unidade socioeducativa que não dispuser do equipamento Body Scan, caso
necessário, poderá conduzir adolescente/jovem ou qualquer pessoa com fundada suspeita
a fim de ser submetida ao procedimento em outra Unidade que disponha do referido
aparelho;
III. A Unidade socioeducativa que tiver fundada suspeita acerca da possibilidade de
entrada de objetos ou substâncias ilícitas/não permitidas por mais de um visitante poderá
conduzir, por amostragem, pessoas para serem submetidas novamente ao equipamento
Body Scan, podendo este quantitativo ser ampliado, conforme a necessidade;
IV. O uso do equipamento por amostragem poderá decorrer de ações preventivas;
V. Se durante a revista via Body Scan for detectado objeto ou substância ilícita/não
permitida, o revistado será impedido de ingressar na Unidade socioeducativa, devendo o
fato ser comunicado à GESP e/ou autoridade policial através do CIODES (190) para fins de
diligências cabíveis;
VI. Após a revista via Body Scan das pessoas submetidas ao procedimento, caso não
seja encontrada substâncias ou objetos ilícitos/não permitidos, deverá a Unidade
Socioeducativa responsável pelo procedimento providenciar a entrada e liberação para
visitação, caso não haja outro motivo impeditivo.
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9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
burlando as normas de segurança da Unidade de Atendimento Socioeducativo, bem como
indícios de conduta tipificada como crime ou contravenção penal, além das providências
administrativas, sendo também registrada ocorrência policial.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
Na ocasião da revista eletrônica, o servidor que não cumprir os requisitos para ingressar
nas Unidades Socioeducativas ou se negar a atender as orientações, ou constatado
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
eventuais casos de resistência seguida de animosidade, caberá ao servidor da Portaria
responsável pelo procedimento:
I. Impedir que o servidor ingresse na Unidade de Atendimento Socioeducativo;
II. Caso necessário, solicitar apoio à chefia imediata do servidor, bem como apoio
policial através do 190 (CIODES);
III. Em casos registrados na Portaria do Conjunto Socioeducativo, comunicar o fato ao
coordenador de controle e logística, a fim de que sejam adotadas as medidas cabíveis ao
caso;
IV. Em casos registrados em Portarias de Unidades independentes, comunicar o fato ao
coordenador de segurança da Unidade de lotação do servidor revistado e, na falta deste,
ao subgerente de segurança ou gerente da Unidade, para providências cabíveis;
V. Registrar o fato em relatório diário do setor, com todos os dados do servidor
revistado e descrição pormenorizada da situação;
VI. Confeccionar o respectivo RCO;
VII. Se necessário, registrar ocorrência policial.
Uma vez realizada a revista eletrônica, caso persista a detecção de algum material
proibido/não permitido em posse do revistado, com o seu consentimento, adotar-se-á o
procedimento de revista manual, conforme orientações a seguir:
I. A revista manual ocorrerá em caráter excepcional e deverá ser realizada por
servidor do mesmo sexo da pessoa a ser revistada, precisamente quando houver fundada
suspeita de que este seja portador de objeto/substância proibida por lei ou em desacordo
com as normas do IASES;
II. Será permitido à travestis, transexuais, transgêneros e intersexos, conforme prevê a
lei, serem revistados por servidores do gênero correspondente com o qual se identificam,
desde que manifestado o desejo, devendo tal situação ser consignada por escrito nos
registros do IASES, com a devida assinatura da pessoa revistada;
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
III. A revista manual será realizada mediante o tatear, que consiste no contato das
mãos do servidor do IASES sobre o corpo e a roupa da pessoa revistada, exceto nas
partes íntimas;
IV. Durante o procedimento, o servidor poderá solicitar da pessoa submetida ao
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
procedimento a retirada de calçados, casacos, jaquetas e similares, bem como acessórios,
não sendo esta exigência caracterizada como desnudamento;
V. A pessoa que dificultar ou recusar, injustificadamente, a realização dos protocolos
de revista, não será autorizada a ingressar nas dependências do IASES, devendo o
servidor responsável pelo procedimento registrar o fato em relatório diário do setor, bem
como elaborar o respectivo Relatório Circunstanciado de Ocorrência ou Boletim de
Ocorrência Policial, caso a situação requeira tal procedimento.
São isentos da revista manual, desde que no exercício de suas funções, tendo livre acesso
às Unidades Socioeducativas em qualquer dia e horário:
I. Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governador, Prefeitos);
II. Parlamentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores);
III. Magistrados, Promotores de Justiça, Procuradores de Justiça, Defensores Públicos;
IV. Advogados – preferencialmente em horário administrativo;
V. Ministro de Estado;
VI. Secretários de Estado;
VII. Conselheiros Tutelares;
VIII. Conselheiros de Direitos da Criança e do Adolescente (Federal, Estadual e
Municipal);
IX. Conselheiros Estaduais de Direitos Humanos;
X. Policiais (Civis, Militares, Federais);
XI. Bombeiros Militares;
XII. Forças Armadas;
XIII. Órgãos Fiscalizadores;
XIV. Outros que a Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa, com anuência da
Diretoria de Ações Estratégicas, entender que, por analogia aos supracitados ou por
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9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
A revista estrutural objetiva garantir as condições estruturais adequadas de segurança nos
ambientes socioeducativos do IASES, a fim coibir, localizar e apreender objetos cuja
posse, porte e circulação sejam vedados pelo ordenamento jurídico e/ou pelo presente
regulamento, além de detectar falhas ou depredações em paredes, portas, portões,
esgotos, sanitários, grades, telas, janelas, muros, dentre outras estruturas físicas dos
ambientes socioeducativos do IASES.
A revista estrutural deverá ser realizada diariamente e, quando necessário, mais de duas
vezes ao dia, mediante os seguintes procedimentos:
I. Observação e conferência dos colchões, cobertores, lençóis, travesseiros, fronhas,
toalhas, vestuário, materiais de higiene pessoal, materiais pedagógicos, copos, canecas,
garrafas e outros objetos mantidos junto ao adolescente/jovem em seu alojamento;
II. Conferência das condições dos cadeados, muros, paredes, banheiros individuais e
coletivos, janelas, camas, mesas, carteiras, cadeiras, bancos, salas de aula (e toda a
estrutura/materiais que guarnecem o local), espaços multiuso, salas de atendimento
técnico, sala de revista, instalações elétricas, instalações hidráulicas, grades e ventanas;
III. Refletores e iluminação interna e externa.
IV. Demais locais necessários à manutenção da segurança da Unidade;
V. A conferência de todas as grades dos ambientes ocorrerá mediante uso de
equipamento apropriado, o qual deverá ser batido em suas estruturas, no mínimo duas
vezes ao dia, visando garantir a integridade de todos os componentes.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
Deverá ser realizada sempre que o adolescente deixar o alojamento e quando do seu
retorno. O agente socioeducativo deverá solicitar ao adolescente que:
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
I. Fique posicionado de costas para ele, de modo a possibilitar fácil acesso a partes
próximas às articulações de seu corpo;
II. Coloque os braços em posição horizontal ou apoiados em uma parede ou outra
superfície onde permita apoiar as mãos quando possível;
III. Afaste as pernas uma da outra;
IV. O agente fará a busca tateando o corpo do adolescente e dispensando atenção
especial às costuras, bolsos e dobras de suas vestimentas;
V. O agente realizará o exame das mãos, pés, cabelos, boca, cintura, virilha e orelhas;
VI. A revista corporal de rotina deverá ser realizada preferencialmente por servidor de
sexo correspondente ao do adolescente/jovem;
VII. Será permitido aos adolescentes/jovens travestis, transexuais, transgêneros e
intersexos, conforme prevê a lei, serem revistados por servidores do gênero
correspondente com o qual se identificam, desde que manifestado o desejo, devendo tal
situação ser consignada por escrito nos registros do IASES, com a devida assinatura do
revistado;
VIII. Em casos de fundada suspeita, a revista regular poderá ser sucedida por um
procedimento de revista minuciosa.
Se durante a revista no adolescente/jovem o agente encarregado encontre qualquer
anormalidade ou ilícito, deverá comunicar o fato imediatamente à Gerência da Unidade
e/ou à GESP para a adoção das medidas cabíveis ao fato.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
I. O Procedimento deverá seguir normas que visam garantir a integridade física e
moral do adolescente/jovem submetido à ação, bem como deverá ser realizado em local
reservado e por servidor preferencialmente do mesmo sexo que o do revistado;
II. Os adolescentes/jovens e jovens travestis, transexuais, transgêneros e intersexos
serão submetidos a revista minuciosa padrão seguindo as mesmas normas e
procedimentos preestabelecidos, sem nenhuma discriminação;
III. Será permitido aos adolescentes/jovens travestis, transexuais, transgêneros e
intersexos, serem revistados por servidores do sexo correspondente com o qual se
identificam, desde que manifestado o desejo;
IV. Durante a revista, caso o agente encontre alguma anormalidade ou ilícito, tal fato
deverá ser imediatamente comunicado à Gerência da Unidade para a adoção das medidas
cabíveis.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
X. Em caráter excepcional, o agente pode solicitar que o adolescente/jovem agache,
por três vezes, com uma das mãos posicionadas atrás da cabeça, para fins de inspecionar
eventual ocultação de substâncias ilícitas ou materiais proibidos em locais do corpo onde
só seja possível detectar através do referido movimento;
XI. Ao final, o agente devolverá as roupas, acessórios e calçados do adolescente/jovem,
o qual será conduzido ao local de destino.
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PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA -
. INTERNO
• 10.1 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO INICIAL NO
CENTRO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – CIASE
• 10.2 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO PROVISÓRIA
• 10.3 DESLOCAMENTO NA SEMILIBERDADE
• 10.4 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO
• 10.5 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO EM SAÚDE
• 10.6 RONDA
• 10.7 RÁDIO TELECOMUNICADORES
• 10.8 VIDEOMONITORAMENTO
• 10.9 REGISTROS
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
Na privação de liberdade, todo deslocamento deve ser precedido de uma revista estrutural
nos locais das atividades, quadrantes e/ou alojamentos. No translado de
adolescentes/jovens, é obrigatório realizar a prévia comunicação via rádio ao setor de
videomonitoramento, informando a origem e o destino do deslocamento, devendo ser a
condução, preferencialmente, de um grupo por vez.
Deverá haver a contagem de adolescentes/jovens no período matutino (antes de iniciar a
jornada socioeducativa), no período noturno (após o término da jornada socioeducativa),
bem como na saída e retorno dos alojamentos.
.
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
Deverá ser realizada a revista minuciosa nos adolescentes/jovens antes da saída das
moradias/quartos e no retorno dos deslocamentos.
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• Em ritmo lento;
• No campo visual do agente socioeducativo;
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10.6 RONDA
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10.8 VIDEOMONITORAMENTO
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10.9 REGISTROS
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PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA –
. EXTERNO
• 11.1 DESLOCAMENTOS EXTERNOS
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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
XIII. Zelar para que o trajeto a ser realizado siga a rota/logística previamente estipulada,
exceto em situações emergenciais, onde será obrigatória a comunicação imediata ao
Além de serem aplicados todos os procedimentos descritos no item anterior, deverão ser
observados os seguintes procedimentos:
I. Nos casos em que o adolescente/jovem necessitar permanecer internado em
hospitais, clínicas ou afins, o mesmo deverá ser acompanhado em período integral por
agente socioeducativo;
II. Em hipótese alguma poderá o agente socioeducativo deixar o adolescente sozinho,
dispersar do mesmo, perdê-lo de seu campo visual ou deixar o local sem a devida
rendição;
III. O quantitativo de agentes socioeducativos designados para acompanhar
adolescentes/jovens em internações deverá ocorrer na proporção estabelecida em
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11.4 ESCOLTA
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No embarque - Aeroporto:
V. Apresentar-se à Polícia Federal – PF - com todos os documentos e passagens em
mãos, tanto da equipe de segurança, quanto do adolescente/jovem;
VI. Aguardar autorização da Polícia Federal para embarque na sala destinada para tal
finalidade, seguindo todas as orientações das autoridades;
Na chegada - Aeroporto de destino:
VII. Após o desembarque – geralmente pela parte traseira da aeronave, conforme
orientações da PF, aguardar a chegada da equipe da Unidade que irá receber o
adolescente/jovem no local adequado para tal finalidade;
VIII. Após a chegada da equipe, todos serão conduzidos à Unidade de destino que irá
receber o adolescente/jovem, onde farão a conferência de toda a documentação.
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EQUIPAMENTOS DE
. CONTENÇÃO
• 12.1 USO DE ALGEMAS
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Trata-se de equipamentos de proteção individual - EPI, os quais deverão ser utilizados por
agentes socioeducativos em situações de crise no interior das Unidades Socioeducativas.
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GERENCIAMENTO
. DE CRISE
• 13.1 CRISE NO CONTEXTO DAS UNIDADES DE ATENDIMENTO
SOCIOEDUCATIVO
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O gerenciamento de crise, sob um ponto de vista prático, pode ser descrito como um
processo racional e analítico de resolver problemas baseados em probabilidades.
A Academia Nacional do FBI conceitua Gerenciamento de Crise da seguinte forma: “É o
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EXEMPLOS:
A) OCORRÊNCIA SUPERIOR AO PODER DE RESPOSTA DA EQUIPE LOCAL –
ACIONAR O APOIO DA EQUIPE ESPECIALIZADA DA INSTITUIÇÃO;
B) OCORRÊNCIA COM REFÉM - SOLICITAR APOIO DA POLÍCIA MILITAR;
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DA REALIZAÇÃO DE
ATIVIDADES/VISITAS
. PEDAGÓGICAS
EXTRAMUROS
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DAS ATIVIDADES/EVENTOS DE
CARÁTER EXTRAORDINÁRIO
.
NAS UNIDADES COM A
PRESENÇA DE AUTORIDADES
OU VISITANTES ILUSTRES
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15. DAS ATIVIDADES/EVENTOS DE CARÁTER EXTRAORDINÁRIO NAS UNIDADES
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NOTA RELACIONADA
. AOS CAPÍTULOS
14 E 15
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CONSIDERAÇÕES
. FINAIS
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