Manual de Rotinas e Protocolos de Segurança

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MANUAL DE ROTINAS

E
PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

VITÓRIA, ES
2022
MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

Governador do Estado do Espírito Santo


José Renato Casagrande

Secretária de Estado de Direitos Humanos


Nara Borgo Cypriano Machado

Diretor Presidente do IASES


Fábio Modesto de Amorim Filho

Diretora Administrativa e Financeira do IASES


Graziela Ortega Marinho

Diretora Socioeducativa do IASES


Fabiana da Silva Araújo Malheiros

Diretor de Ações Estratégicas do IASES


Oséias Gerke

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FICHA TÉCNICA

Comissão Responsável pela Revisão do Manual de Rotinas e Protocolos de


Segurança do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado do Espírito
Santo.

Alcides Felício da Silva

Ângelo José de Carli Ramos Junior

Caroline Amado Barcelos Cruz

Cleilton Santos Lins

Giselle Janeiro da Silva

Idelberth Luigi Pereira de Lima

Lutz Franthesco da Silva Rocha

Marcia Fabiana Ribeiro de Assis

Maria José Sant’ Anna Ramos

Mariana Amélia Verly Ramos Rezende

Mayra Amado Barcelos de Oliveira

Nathalya Galvão Valejo

Oséias Gerke

Raquel Bragança

Sérgio Antônio Durão de Almeida

Silvio Resende de Barros

Thais Fernandes Pereira

EDITORAÇÃO

Assessoria de Comunicação

Fernanda Patrícia Pontes e Diego Andrade Ferreira

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................09

2. INTRODUÇÃO........................................................................................................12

3. PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO........................................14

4. OBJETIVO GERAL................................................................................................17

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................18

5. DIPLOMAS LEGAIS...............................................................................................19

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES......................................................................22

6.1 COMPORTAMENTOS PROIBIDOS.........................................................24

6.2 COORDENADOR – AO ASSUMIR O PLANTÃO....................................24

6.3 COORDENADOR – APÓS ASSUMIR O PLANTÃO...............................25

6.4 AGENTE SOCIOEDUCATIVO – AO ASSUMIR O PLANTÃO................26

6.5 AGENTE SOCIOEDUCATIVO – DURANTE O PLANTÃO......................26

6.6 EQUIPE TÉCNICA....................................................................................27

7. JORNADA SOCIOEDUCATIVA.............................................................................29

7.1 DESPERTAR DOS ADOLESCENTES/JOVENS.....................................30

7.2 HIGIENE PESSOAL E DO AMBIENTE....................................................30

7.3 REFEIÇÕES.............................................................................................31
.

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7.4 DORMITÓRIOS/ALOJAMENTOS............................................................32

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA.......................................................................33

8.1 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA INGRESSAR EM UNIDADES E


SETORES CORRELATOS.............................................................................34

8.2 PRESTADORES DE SERVIÇOS.............................................................34

8.3 AUTORIDADES........................................................................................35

8.4 VOLUNTÁRIOS........................................................................................37

8.5 FORNECEDORES....................................................................................37

8.6 ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS DE ADVOCACIA................................38

8.7 OFICIAIS DE JUSTIÇA............................................................................39

8.8 FAMILIARES DE ADOLESCENTES/JOVENS........................................40

8.9 SERVIDORES DO IASES........................................................................41

8.10 VEÍCULOS..............................................................................................42

8.10.1 VEÍCULOS DE FORNECEDORES E PRESTADORES DE SER-


VIÇOS.....................................................................................................43

8.10.2 OFICIAIS.....................................................................................44

8.10.3 VEÍCULOS OFICIAIS DO IASE..................................................45

8.11 MATERIAIS/OBJETOS DE USO PROIBIDO.........................................45

8.12 MATERIAIS/OBJETOS DE USO CONTROLADO/RESTRITO.............46

8.13 MATERIAIS PEDAGÓGICOS................................................................47

8.14 VESTIMENTAS E ACESSÓRIOS..........................................................48

8.15 ENTRADA DE ALIMENTOS..................................................................49

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8.16 EMBALAGENS E RECIPIENTES..........................................................50

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA..........................................................................51

9.1 REVISTA ELETRÔNICA..........................................................................52

9.1.1 COM DETECTOR DE METAIS.....................................................54

9.1.2 VIA PORTAL ELETRÔNICO........................................................55

9.1.3 VIA BODY SCAN..........................................................................56

9.2 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS NÃO PERMITIDOS..........56

9.3 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS ILÍCITOS...........................57

9.4 DOS AUTOS DE RESISTÊNCIA – SERVIDORES..................................58

9.5 REVISTA MANUAL..................................................................................58

9.5.1 PESSOAS ISENTAS DO PROCEDIMENTO...............................59

9.6 REVISTA ESTRUTURAL.........................................................................60

9.7 TIPOS DE REVISTAS EM ADOLESCENTES/JOVENS..........................60

9.7.1 CORPORAL DE ROTINA EM ADOLESCENTES/JOVENS.........61

9.7.2 CORPORAL MINUCIOSA EM ADOLESCENTES/JOVENS........61

9.8 PROCEDIMENTO DE REVISTA CORPORAL MINUCIOSA...................62

9.9 AÇÕES APÓS REVISTA CORPORAL....................................................63

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO............................................64

10.1 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO INICIAL NO CENTRO DE


ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – CIASE.............................................65

10.2 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO PROVISÓRIA...........................65


.

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10.3 DESLOCAMENTO NA SEMILIBERDADE.............................................66

10.4 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO..................................................67

10.5 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO EM SAÚDE............................68

10.6 RONDA...................................................................................................69

10.7 RÁDIO TELECOMUNICADORES..........................................................69

10.7.1 ALFABETO INTERNACIONAL FONÉTICO..............................70

10.8 VIDEOMONITORAMENTO....................................................................71

10.9 REGISTROS...........................................................................................72

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO...........................................73

11.1 DESLOCAMENTOS EXTERNOS..........................................................74

11.2 DESLOCAMENTOS PARA ATENDIMENTO EM SAÚDE.....................75

11.3 DESLOCAMENTOS PARA VELÓRIO/ENTERRO................................76

11.4 ESCOLTA...............................................................................................76

11.4.1 EQUIPE DE ESCOLTA...............................................................77

11.4.2 REALIZADA PELO IASES.........................................................78

11.4.3 ESCOLTA POLICIAL ARMADA.................................................79

11.4.4 ATIVIDADES INTERESTADUAIS..............................................79

11.4.5 ESCOLTA AÉREA INTERESTADUAL......................................79

12. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO...................................................................81

12.1 USO DE ALGEMAS...............................................................................82

12.2 PROCEDIMENTO DE ALGEMAÇÃO PERMITIDOS NO IASES..........82


.

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12.3 PROCEDIMENTO DE ALGEMAÇÃO NÃO PERMITIDOS NO IASES..83

12.4 TECNOLOGIA NÃO LETAL...................................................................83

12.5 ESCUDO, CANELEIRA E CAPACETE .................................................83

13. GERENCIAMENTO DE CRISE............................................................................84

13.1 CRISE NO CONTEXTO DAS UNIDADES DE ATENDIMENTO SOCIO-


EDUCATIVO...................................................................................................85

13.2 GERENCIAMENTO DE CRISE..............................................................86

14. DA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES/VISITAS PEDAGÓGICAS EXTRAMUROS....88

15. DAS ATIVIDADES/EVENTOS DE CARÁTER EXTRAORDINÁRIO NAS UNIDADES


COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES OU VISITANTES ILUSTRES........................91

16. NOTA RELACIONADA AOS CAPÍTULOS 14 E 15............................................93

17. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................95

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APRESENTAÇÃO
.

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1. APRESENTAÇÃO
O Manual de Rotinas e Protocolos de Segurança do Instituto de Atendimento
Socioeducativo do Espírito Santo (IASES) busca apresentar as normas e os procedimentos
básicos de segurança que norteiam o dia a dia do trabalho dos servidores no Sistema
Socioeducativo.

1. APRESENTAÇÃO
Para fins de melhor compreensão, é importante ressaltar que ao nos referirmos a
adolescente/jovem, em cumprimento de medida socioeducativa, englobamos tantos os do
sexo masculino quanto as adolescentes/jovens femininas.
A política pública de atendimento ao adolescente/jovem envolvido na prática de ato
infracional precisa estar em consonância com os Princípios de Direitos Humanos e pautada
em diretrizes da socioeducação, cujas leis principais de direcionamento no Brasil são:
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e Lei
do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) - Lei Nº 12.594, de 18 de
janeiro de 2012.
Para tanto, se faz necessário o desenvolvimento de um Manual de Rotinas e Protocolos de
Segurança, primando principalmente pela prevenção, buscando oferecer uma visão
conjunta do trabalho socioeducativo, onde as atividades pedagógicas estejam em
consonância com os procedimentos de segurança, de maneira que uma não anule a outra,
haja vista que a jornada socioeducativa, executada diariamente, compõe as atividades
educativas que são indissociáveis à organização da segurança.
Assim, observa-se que as medidas de segurança precisam estar presentes em todas as
ações socioeducativas, que somadas às demais políticas públicas que compõem a rede do
Sistema de Garantia de Direitos (SGD), são essenciais para o desenvolvimento do
adolescente/jovem em cumprimento de medida socioeducativa (MSE) de restrição e/ou
privação de liberdade.
As ações preventivas precisam ser rotineiramente vivenciadas no contexto do trabalho nas
unidades socioeducativas e setores correlatos, uma vez que estes ambientes impõem uma
série de desafios e peculiaridades. Logo, todos que atuam no Sistema precisam estar
preparados para prevenir situações de crises e, quando necessário, atuar sobre elas de
forma madura, prudente e favorável.
O presente Manual foi criado para organizar e operacionalizar os procedimentos de
segurança, com parâmetros norteadores a serem adotados por todos os servidores,

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

visitantes e demais pessoas que se fizerem presentes nas Unidades Socioeducativas do


Instituto.
Para sua elaboração, criou-se uma comissão composta por servidores e gestores do
Instituto, onde foram realizadas consultas às Leis e documentos afins já existentes no
IASES e em outras instituições socioeducativas no País. Além disso, foi criada uma minuta
para ser disponibilizada aos demais servidores do Sistema Socioeducativo, a fim de

1. APRESENTAÇÃO
oportunizar a elaboração participativa por meio de sugestões por parte de todos os
servidores da Instituição.
Desta feita, espera-se que este Manual seja um instrumento de consulta apto a contribuir
para a qualificação do trabalho diário no contexto socioeducativo, primando pelo
desenvolvimento de um ambiente apaziguador, eficiente e dinâmico, a fim de assegurar o
cumprimento da medida socioeducativa ao adolescente/jovem inserido no IASES, além de
proporcionar um ambiente seguro a toda comunidade socioeducativa.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

. INTRODUÇÃO

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2. INTRODUÇÃO

A segurança faz parte dos pilares para a efetivação da proposta socioeducativa, assim
como as ações pedagógicas direcionadas ao adolescente/jovem que recebeu uma medida
socioeducativa a ser cumprida no IASES.
Dessa forma, a segurança não está voltada apenas para o contingenciamento, o controle e
a disciplina, mas também para a execução protetiva do processo socioeducativo ao qual o

2. INTRODUÇÃO
adolescente/jovem está inserido, visto que, no cotidiano das Unidades, as ações ocorrem
de maneira interativa com a participação e integração dos atores envolvidos neste
contexto.
Assim, por meio de uma postura atenta e constante, todos os servidores participantes do
fluxo de trabalho precisam ter ciência dos procedimentos de segurança na intenção de
inibir possíveis situações que desencadeie fatores de risco ao ambiente laboral, com
potencial de vir a comprometer a rotina programada na jornada socioeducativa.
Por tais razões, busca-se um ambiente equilibrado, para que seja possível o
desenvolvimento das atividades a serem trabalhadas com os adolescentes/jovens, de
modo que as situações-limites não venham a fazer parte do cotidiano do IASES, mas em
momentos casuais e isolados. Caso tais situações aconteçam - uma vez que são possíveis
- que sejam conduzidas de maneira direcionada e de acordo com os norteadores de
segurança previstos neste manual.
O estabelecimento de regras claras e objetivas acessíveis a todos contribui para o
desenvolvimento das atividades e da convivência entre as partes. Por isso, as ações
preventivas precisam fazer parte da rotina por meio do conhecimento dos procedimentos e
da qualificação permanente dos servidores, a fim de serem preparados para o
enfrentamento de situações, com foco na resolução de problemas/conflitos.

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PRINCÍPIOS DO

. ATENDIMENTO
SOCIOEDUCATIVO

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3. PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

3. PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO


A segurança no contexto socioeducativo deve antever os acontecimentos, de maneira que
seja possível antecipar possíveis situações que possam ameaçar a integridade física e
psicológica de todos que compõem a comunidade socioeducativa, de modo a inibir
manifestações indesejáveis, além de reduzir comportamentos e ocorrências lesivas.
A prevenção, no contexto da segurança, decorre da identificação e neutralização diária de
possíveis fatores de risco, da organização dos processos de trabalho, da fluidez na
comunicação entre todos os envolvidos e na reciprocidade das relações construídas ao
longo do processo socioeducativo, não se limitando aos adolescentes/jovens e servidores
da Unidade, mas avançando até as famílias daqueles, demais profissionais e pessoas que
passam pela Instituição.
Dessa forma, o atendimento do adolescente/jovem no contexto de restrição/privação de
liberdade levará em conta os princípios socioeducativos e se dará por meio de:
I. Execução dos Programas Institucionais;
II. Integração Operacional com os Órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria
Pública, Segurança Pública e Rede Socioassistencial, para efeito de atendimento
socioeducativo a quem se atribua a autoria de ato infracional;
III. Defesa e garantia dos direitos fundamentais e de proteção integral ao
adolescente/jovem, na forma da Constituição Federal e legislação específica;
IV. Prevenção à ocorrência de ameaça ou violação aos direitos dos adolescentes/jovens
em cumprimento de medida socioeducativa de restrição ou privação de liberdade;
V. Estudo, pesquisa, formação, capacitação e desenvolvimento dos recursos humanos
nas áreas de atuação do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado do Espírito
Santo;
VI. Integração com os diversos atores do Sistema de Garantia de Direitos;
VII. Aprimoramento tecnológico do Instituto, fruto do princípio constitucional da
eficiência, objetivando aperfeiçoar o atendimento aos socioeducandos, os meios de
inserção social, de estudo, de aprendizagem técnico-profissionalizante, assim como a
qualificação profissional continuada de seus servidores;
VIII. Aperfeiçoamento de identificação e armazenamento de dados de
adolescentes/jovens atendidos pelo Instituto, bem como sua integração com o Poder

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Órgãos de Segurança Pública e outros

3. PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO


atores do Sistema de Garantia de Direitos;
IX. Adoção de metodologias de segurança socioeducativa que resguardem a
integridade física e mental dos adolescentes/jovens submetidos à medida socioeducativa,
cabendo adotar as medidas adequadas de contenção e segurança, conforme disposto no
art. 125, da Lei nº. 8.069/90, de 13 de julho de 1990.

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. OBJETIVO GERAL
4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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4. OBJETIVO GERAL
Estabelecer e apresentar o delineamento de normas e procedimentos básicos de
segurança para as Unidades Socioeducativas, levando ao conhecimento de todos, no
intuito de proporcionar um ambiente favorável à convivência entre adolescentes/jovens,
servidores e demais membros da Comunidade Socioeducativa.

4. OBJETIVO GERAL
4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Nortear as rotinas de segurança preventiva e interventiva nas ações socioeducativas


internas e externas do Instituto de Atendimento Socioeducativo;
II. Estabelecer procedimentos que deverão ser adotados nas unidades de atendimento,
com o fito de planejar a prevenção e a maneira como lidar com as situações de risco;
III. Padronizar os procedimentos de segurança nas atividades diárias de cada Unidade,
levando em consideração suas especificidades;
IV. Dar publicidade do presente manual a toda comunidade socioeducativa.

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. DIPLOMAS LEGAIS

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5. DIPLOMAS LEGAIS

I. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;


II. Lei Federal nº 8.069/1990 - Estatuto da Criança de do Adolescente - ECA;
III. Decreto Lei nº 3689, de 03 de outubro de 1941 – CPP;
IV. Decreto Lei nº 2848, de 07 de setembro de 1940 – CP;

5. DIPLOMAS LEGAIS
V. Lei nº. 13.869 de 05 de setembro de 2019: a) dispõe sobre os crimes de abuso de
autoridade; b) altera a Lei nº. 7.960, de 21 de dezembro de 1989 (prisão temporária), a Lei
nº. 9.296, de 24 de julho de 1996 (interceptação telefônica), a Lei nº. 8.069, de 13 de julho
de 1990 (ECRIAD) e a Lei nº. 8.906 de 04 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia e
OAB); c) revoga a Lei nº. 4.898, de 09 de dezembro de 1965 e dispositivo do Decreto Lei
nº. 2.848, de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal);
VI. Lei 9455, de 07 de abril de 1997 – Define os crimes de tortura;
VII. Lei 12.594, de 18 de janeiro de 2012 – Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo - SINASE;
VIII. Lei 13.793, de 03 de janeiro de 2019;
IX. Lei 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto de advocacia e OAB;
X. Normas e diretrizes que definem o atendimento ao sistema socioeducativo e
proteção a jovens privados de liberdade;
XI. Programas de Atendimento do IASES (Internação Provisória, Internação e
Semiliberdade);
XII. Instruções de Serviço do IASES;
XIII. Manual de Procedimentos de Segurança das Unidades de Atendimento
Socioeducativo – IASES, 2010;
XIV. Lei 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso dos instrumentos de
menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território nacional.
XV. Manual de Procedimento das Ações de Segurança do Sistema Socioeducativo do
Estado de Goiás – 2015;
XVI. Instruções de Serviço e Portarias da Secretaria de Estado da Justiça - SEJUS;
XVII. Resolução Conjunta de nº 001 de 15 de abril de 2014 do Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária – CNPCP e do Conselho Nacional do Combate à
Discriminação – CNCD/ LGBT;

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XVIII. Recomendação nº. 001/2016 do Núcleo Especializado da Infância e Juventude da


Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo e Comissão de Diversidade Sexual e
Identidade de Gênero da Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP.

5. DIPLOMAS LEGAIS

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NORMAS PARA OS

. SERVIDORES
• 6.1 COMPORTAMENTOS PROIBIDOS
• 6.2 COORDENADOR - AO ASSUMIR O PLANTÃO
• 6.3 COORDENADOR - APÓS ASSUMIR O PLANTÃO
• 6.4 AGENTE SOCIOEDUCATIVO - AO ASSUMIR O PLANTÃO
• 6.5 AGENTE SOCIOEDUCATIVO - DURANTE O PLANTÃO
• 6.6 EQUIPE TÉCNICA

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


Todos os servidores do IASES têm o dever de conhecer e cumprir as normas e os
procedimentos de segurança do Instituto de Atendimento Socioeducativo. A conduta dos

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


servidores na manutenção das condições de segurança deverá observar as seguintes
orientações:
I. Ser assíduo, pontual e realizar de maneira eficiente as tarefas que lhe são
designadas;
II. Respeitar com rigor os horários das atividades contempladas na Jornada
Socioeducativa das Unidades;
III. Não divulgar, sem prévia autorização, informações inerentes ao processo
socioeducativo e história de vida do adolescente/jovem, bem como os acontecimentos
internos e os procedimentos de segurança, em respeito às legislações vigentes e normas
Institucionais;
IV. Não passar informações aos adolescentes/jovens sobre sua vida pessoal e demais
servidores;
V. Permanecer em seu posto de trabalho e ausentar-se somente com prévia
comunicação e autorização da chefia imediata, e/ou após a devida rendição;
VI. Manter os adolescentes/jovens sob constante vigilância e monitoramento;
VII. Informar ao superior hierárquico qualquer violação de direitos, quebra de princípios,
normas, regulamentos ou situações que gerem tensões, conflitos ou crises;
VIII. Realizar os registros da rotina diária em documento próprio;
IX. Repassar ao plantão subsequente todas as alterações e fatos havidos em seu turno;
X. Inteirar-se de todos os registros documentais inerentes a fatos e situações
relevantes para o posto/local de trabalho;
XI. Manter postura de respeito e urbanidade com os membros da comunidade
socioeducativa;
XII. Atender com presteza e compromisso as convocações feitas pela chefia imediata;
XIII. Buscar a capacitação para o desenvolvimento pessoal e profissional em prol do
aperfeiçoamento das atividades laborais e institucionais;
XIV. Ingressar no seu local de trabalho somente no horário de seu turno ou quando
convocado pela chefia imediata, devidamente trajado e identificado com crachá
Institucional;

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XV. Apresentar-se devidamente identificado e uniformizado, conforme normativa


Institucional.
XVI. Buscar orientações, esclarecimentos e informações junto ao superior hierárquico
sobre qualquer dúvida quanto aos procedimentos de segurança ou algo descrito na

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


Jornada Socioeducativa, interagindo assim com os colegas e a chefia, para o entendimento
das normas estabelecidas em consonância com todos os Plantões;
XVII. Certificar, antes de ingressar na área de segurança, se o momento é oportuno e se
está em posse de algum objeto não autorizado;
XVIII. Cuidar do asseio e higiene pessoal, assim como zelar pela vestimenta;
XIX. Manter o respeito e a relação de reciprocidade com os colegas de trabalho.

6.1 COMPORTAMENTOS PROIBIDOS

São condutas proibidas no interior das Unidades/Setores correlatos:


I. Correr, gritar, realizar movimentos bruscos e exagerados, exceto em situações
emergenciais, pontuais e plenamente justificáveis;
II. Contato físico íntimo que extrapole o padrão mínimo de razoabilidade, como beijos,
carícias calorosas e afins;
III. Doar qualquer objeto/material ou alimentos para os adolescentes e jovens atendidos
sem que tenha uma autorização por escrito do gestor da Unidade ou setor responsável;
IV. Agir de forma que possa causar prejuízo à jornada socioeducativa ou outras
atividades desenvolvidas por membros da comunidade socioeducativa;
V. Realizar abordagens não pertinentes a autoridades, visitantes, fornecedores,
prestadores de serviços e voluntários.

6.2 COORDENADOR – AO ASSUMIR O PLANTÃO

O coordenador de segurança, ao assumir o plantão, deverá necessariamente:


I. Informar ao servidor do Posto de Atendimento do IASES no CIODES, conforme
Instrução de Serviço nº 0318, de 09 de julho de 2021:
a) nome completo e número funcional do Chefe de Equipe;
b) as informações previstas no art. 5º, inciso V da presente Instrução.
II. Realizar a troca do plantão mediante o recebimento de informações do coordenador
do plantão anterior, com o fito de alinhar e designar as ações subsequentes;
.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

III. Providenciar a checagem/vistoria de todos os materiais e equipamentos


operacionais no momento de recebimento e passagem de plantões;
IV. Definir procedimentos, organizar e supervisionar ações de segurança dentro da
Unidade e em situações externas;

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


V. Realizar reunião prévia com os agentes socioeducativos e demais servidores em
serviço, a fim de se inteirar de eventualidades e passar instruções necessárias acerca da
jornada;
VI. Realizar a distribuição de agentes de acordo com postos de trabalho a serem
ocupados;
VII. Observar se os agentes socioeducativos estão em plenas condições de assumir o
plantão;
VIII. Informar imediatamente ao subgerente de segurança as ausências de agentes ao
serviço, bem como atestados médicos, dispensas e afins;
IX. Dirimir eventualidades no interior das Unidades que porventura fujam da
alçada/controle dos agentes socioeducativos;
X. Orientar os agentes socioeducativos no que tange à logística de segurança para o
cumprimento da jornada socioeducativa;
XI. Planejar, periodicamente ou quando necessário, reuniões com os servidores do
plantão e gestão para alinhamentos e decisões de trabalho.

6.3 COORDENADOR – APÓS ASSUMIR O PLANTÃO

O coordenador de segurança, após assumir o plantão, deverá necessariamente:


I. Coordenar e monitorar atividades relacionadas aos Programas Institucionais das
Unidades, projetos, atividades correlatas às ações socioeducativas de atendimento aos
adolescentes e jovens acautelados na Unidade, auxiliando, propondo e gerenciando as
rotinas da unidade e atividades da jornada socioeducativa;
II. Coordenar e executar ações preventivas de segurança, utilizando-se em situações
de crise o uso progressivo da força;
III. Intervir em situações específicas, com a utilização de Tecnologias Não Letais – TNL
- em conformidade com os protocolos institucionais;
IV. Garantir o cumprimento da jornada socioeducativa dentro dos níveis de segurança
exigidos;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

V. Monitorar o efetivo cumprimento das atribuições dos agentes socioeducativos e das


rotinas administrativas, orientando no que for necessário;
VI. Providenciar para que seja feito o Relatório Diário da Unidade e
monitorar/acompanhar sua produção;

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


VII. Providenciar para que seja confeccionado Relatório Circunstanciado de Ocorrência –
RCO sempre que necessário, passando as orientações necessárias à sua produção;
VIII. Auxiliar na execução das ações de mediação de conflitos;
IX. Auxiliar no processo socioeducativo, contribuindo com as intervenções e
subsidiando a equipe técnica com informações sobre adolescentes/jovens;
X. Realizar a recepção de adolescentes/jovens que chegam à Unidade, acolhendo e
repassando informações importantes sobre as regras e rotinas institucionais.

6.4 AGENTE SOCIOEDUCATIVO – AO ASSUMIR O PLANTÃO

O agente socioeducativo, ao assumir o turno de trabalho, deverá necessariamente:


I. Efetuar, em conjunto com os servidores encarregados pela passagem de plantão, a
conferência nominal de adolescentes/jovens em seus respectivos alojamentos;
II. Inteirar-se das cautelas e quaisquer alterações do posto de trabalho;
III. Conferir se os equipamentos e produtos deixados sob sua responsabilidade estão
completos e íntegros, como por exemplo: radiocomunicadores, bateria/base, aparelhos de
telefone, lanternas, livro de ocorrências, veículos, cadeados e chaves, algemas e chaves,
lanternas, equipamentos de segurança, entre outros;
IV. Observar se os equipamentos de proteção individual e outros itens de segurança
estão em condições de uso e no prazo de validade;
V. Checar se as instalações estão em boas condições de uso, como por exemplo:
fechaduras, grades, portas, trancas, entre outros;
VI. Tomar ciência da Jornada Socioeducativa diária da Unidade.

6.5 AGENTE SOCIOEDUCATIVO – DURANTE O PLANTÃO

O agente socioeducativo, após assumir o plantão, deverá:


I. Conferir se os materiais de higiene pessoal, limpeza, esportivo e recreativo estão
devidamente armazenados;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

II. Verificar as condições estruturais e de higiene do local de trabalho. Em caso de


anormalidades, registrar no livro de ocorrências e comunicar o fato ao coordenador de
plantão;
III. Permanecer no posto de trabalho e ausentar-se somente com prévia comunicação à

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


chefia imediata ou após a devida rendição;
IV. Manter os portões sempre fechados e trancados, sendo que um portão só poderá
ser aberto quando o outro já estiver fechado, salvo determinação em contrário por parte de
superior hierárquico da equipe de segurança;
V. Zelar pela higiene e conservação do local de trabalho, assim como pelos materiais
sob sua responsabilidade;
VI. Manter o adolescente/jovem sob monitoramento constante;
VII. Registrar toda e qualquer alteração em relação à dinâmica de trabalho durante o
plantão no livro de ocorrências do setor correspondente, bem como levar ao conhecimento
do superior hierárquico para providências cabíveis;
VIII. Inteirar-se da Jornada Socioeducativa diária da Unidade e providenciar meios para
sua execução.
IX. Ficar atento durante a execução das tarefas dos profissionais encarregados pela
limpeza e manutenção geral, assim como o trabalho de outras empresas especializadas
(terceirizadas);
X. Informar à chefia imediata a necessidade de manutenção e limpeza dos espaços.

6.6 EQUIPE TÉCNICA

São atividades basilares a serem desempenhadas pela equipe técnica relacionadas à


segurança:
I. Realizar a leitura dos livros de moradias e relatório diário do plantão para ciência dos
fatos e providências cabíveis;
II. Informar os atendimentos técnicos, familiares e atividades socioeducativas em
jornada socioeducativa;
III. Repassar informações relevantes à equipe gestora da unidade no que tange à
segurança;
IV. Formalizar as informações para que sejam encaminhadas às Portarias das Unidades
nos prazos estipulados por este manual;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

V. Reunir-se regularmente com a equipe de segurança por Moradia ou Fase de


atendimento para alinhamento das ações e observar as orientações de segurança durante
os atendimentos e atividades socioeducativas;
VI. Realizar intervenção técnica/círculos restaurativos com os adolescentes, em

6. NORMAS PARA OS SERVIDORES


conjunto com a equipe de segurança;
VII. Manter sigilo absoluto – salvo exceções legais ou devidamente justificáveis - sobre
procedimentos de segurança, histórico de vida e situação judicial dos adolescentes/jovens;
VIII. Ter conhecimento das informações referentes às peculiaridades e riscos de cada
adolescente/jovem;
IX. Seguir as orientações da Unidade nos dias de visita da família (domingo ou outro dia
designado para tal finalidade);
X. Checar, conferir e providenciar para que todas as demandas de autorização de
entrada de pessoas/objetos inerentes à jornada pedagógica possuam os respectivos
Comunicados Internos/CI’S de liberação na Portaria de cada Unidade.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

JORNADA

. SOCIOEDUCATIVA
• 7.1 DESPERTAR DOS ADOLESCENTES/JOVENS
• 7.2 HIGIENE PESSOAL E DO AMBIENTE
• 7.3 REFEIÇÕES
• 7.4 DORMITÓRIOS/ALOJAMENTOS

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

7. JORNADA SOCIOEDUCATIVA

São as ações rotineiras desenvolvidas na Unidade, construída de forma coletiva,


participativa e formalizada, socializada com todos da Comunidade Socioeducativa para a

07. JORNADA SOCIOEDUCATIVA


sua condução. As rotinas administrativas do dia a dia dos profissionais podem compor
outros meios de formalização por meio da gestão da Unidade e em consonância com a
jornada socioeducativa, a qual poderá sofrer alterações devidamente justificadas no
Relatório Diário e ciência da gestão.

7.1 DESPERTAR DOS ADOLESCENTES/JOVENS

I. Os adolescentes/jovens devem ser despertados conforme Jornada Socioeducativa


de cada Unidade;
II. O procedimento deverá ser pautado no respeito e na tranquilidade, devendo os
adolescentes/jovens serem chamados pelo nome e orientados a se prepararem para as
atividades diárias;
III. Cada alojamento/quarto deverá ter o registro constando o nome completo, código de
identificação no SIASE (ID - SIASE) e quantitativo de adolescentes/jovens;
IV. Os servidores responsáveis pela passagem de plantão têm a incumbência de
acompanhar o despertar dos adolescentes/jovens e de servir o desjejum.

7.2 HIGIENE PESSOAL E DO AMBIENTE

Todos os adolescentes/jovens têm direito ao kit de produtos de uso pessoal fornecidos


pelos IASES: roupa íntima, bermuda, camisa, cobertor, chinelo, toalha e lençol, se
necessário calça e agasalhos, sabonete, creme dental, escova dental, shampoo,
condicionador, desodorantes e absorventes, os quais serão repassados pela Unidade.
Outros itens poderão ser disponibilizados aos adolescentes/jovens, conforme a
necessidade e planejamento da Unidade, devendo a utilização ser monitorada, bem como
conferido e recolhido após o uso.
I. Orientar os adolescentes/jovens a manterem suas roupas/uniformes em bom estado
de conservação, sendo proibida a comercialização e troca de roupas entre os
adolescentes/jovens;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

II. Garantir a higienização regular do kit individual dos adolescentes/jovens, realizando


semanalmente a substituição dos pertences pessoais;
III. Orientar e monitorar os adolescentes/jovens quanto à manutenção, limpeza e
conservação dos alojamentos/quartos e áreas comuns;

07. JORNADA SOCIOEDUCATIVA


IV. Disponibilizar e controlar o material de limpeza e outros objetos utilizados nos
alojamentos/quartos, os quais deverão ser conferidos e recolhidos após o uso;
V. Acompanhar o adolescente/jovem nas ações de limpeza e conservação dos
espaços;
VI. Supervisionar e acompanhar o corte de cabelo, unhas, barba e afins dos
adolescentes/jovens, conforme cronograma de cada Unidade.

7.3 REFEIÇÕES

Todos os adolescentes/jovens têm direito a seis refeições diárias, fornecidas pela empresa
devidamente contratada pelo IASES, a saber: desjejum, lanche, almoço, lanche da tarde,
jantar e ceia, servidos de acordo com os horários da Jornada Socioeducativa.
I. As refeições serão servidas nos ambientes destinados em cada Unidade;
II. As sobras de alimentos devem ser descartadas em local previamente designado,
não sendo permitido o repasse ou barganhas de alimentos entre adolescentes/jovens, nem
mesmo estocar para qualquer destinação;
III. Antes de servir a refeição (almoço e jantar), um adolescente/jovem será convidado a
degustar e avaliar a alimentação do dia.
IV. Os coordenadores e agentes socioeducativos deverão fiscalizar a qualidade, a
quantidade e a distribuição dos alimentos, dos talheres e dos copos descartáveis,
garantindo que todos sejam servidos. Havendo a identificação de irregularidades, o fato
deverá ser comunicado imediatamente à chefia imediata para ciência, com respectivo
registro no relatório diário, como também ao fiscal do contrato, o qual providenciará a
notificação à empresa contratada;
V. As refeições devem ser realizadas, sempre que possível, no refeitório ou em espaço
designado para tal finalidade, salvo se for detectada a existência de risco iminente,
problemas com segurança/logística ou capacidade de resposta da equipe de agentes
socioeducativos;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

VI. Após a alimentação, todos os talheres e copos deverão ser recolhidos, conferidos,
bem como os adolescentes/jovens deverão ser orientados quanto à limpeza do local e
higienização bucal;
VII. Não é permitida a entrada/saída de adolescentes/jovens do refeitório/moradia

07. JORNADA SOCIOEDUCATIVA


portando alimentos, salvo em situações excepcionais autorizadas pelo coordenador de
plantão.

7.4 DORMITÓRIOS/ALOJAMENTOS

Para assegurar a disciplina de adolescentes/jovens, enquanto permanecerem nos


dormitórios/alojamentos, deverão ser observados os seguintes procedimentos pelos
Agentes Socioeducativos:
I. Supervisionar a arrumação dos dormitórios/alojamento e roupas pessoais;
II. Realizar revista estrutural diariamente e, caso necessário, deverá ser seguida de
revista minuciosa de adolescentes/jovens ocupantes do respectivo alojamento/dormitório;
III. Supervisionar a limpeza diária dos alojamentos/dormitórios;
IV. Vedada durante o cumprimento da jornada pedagógica a permanência de
adolescentes/jovens em alojamentos/dormitórios, salvo com autorização dos agentes de
plantão e anuência do gestor;
V. Realizar a contagem/conferência de adolescentes/jovens, por
alojamentos/dormitórios, assegurando que todos estejam em seus respectivos dormitórios
e camas individuais, conforme listagem pré-estabelecida.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

PROCEDIMENTOS DE

. PORTARIA
• 8.1 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA INGRESSAR EM UNIDADES E
SETORES CORRELATOS

• 8.2 PRESTADORES DE SERVIÇOS

• 8.3 AUTORIDADES

• 8.4 VOLUNTÁRIOS

• 8.5 FORNECEDORES

• 8.6 ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS DE ADVOCACIA

• 8.7 OFICIAIS DE JUSTIÇA

• 8.8 FAMILIARES DE ADOLESCENTES/JOVENS

• 8.9 SERVIDORES DO IASES

• 8.10 VEÍCULOS

• 8.10.1 VEÍCULOS DE FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

• 8.10.2 OFICIAIS

• 8.10.3 VEÍCULOS OFICIAIS DO IASES

• 8.11 MATERIAIS/OBJETOS DE USO PROIBIDO

• 8.12 MATERIAIS/OBJETOS DE USO CONTROLADO/RESTRITO

• 8.13 MATERIAIS PEDAGÓGICOS

• 8.14 VESTIMENTAS E ACESSÓRIOS

• 8.15 ENTRADA DE ALIMENTOS

• 8.16 EMBALAGENS E RECIPIENTES


.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA

8.1 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA INGRESSAR EM UNIDADES E


SETORES CORRELATOS

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
Para ingressar em uma das Unidades de Atendimento Socioeducativo do IASES, deverão
ser observadas as orientações descritas na Instrução de Serviço nº. 093, de 30 de janeiro
de 2020, e eventuais alterações Institucionais subsequentes, além dos seguintes
requisitos:
I. Ser maior de 18 anos;
II. Sendo menor de idade, mediante autorização presencial dos pais ou responsável
legal na Unidade Socioeducativa, ou autorização judicial;
III. Sendo incapaz, deverá estar acompanhado dos pais ou responsável, ou pessoa
designada por autorização judicial;
IV. Estar livre de restrições judiciais ou impostas por lei, ou restrição Institucional que
impeça sua entrada;
V. Informar o local e motivo da visita;
VI. Apresentar documento oficial de identificação com foto na Portaria, a fim de efetuar
o cadastro digital de seus dados;
VII. Portar o crachá de identificação durante todo o período de permanência na
Unidade/setor correlato, devolvendo-o na saída;
VIII. Submeter-se ao procedimento de revista padrão adotado pelo IASES e demais
procedimentos de segurança Institucional.

8.2 PRESTADORES DE SERVIÇOS

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. A entrada/circulação de Prestadores de Serviço nas Unidades do Conjunto
Socioeducativo deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, com a
anuência da Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa e Coordenadoria de Controle e
Logística, sendo seu acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do
serviço;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

II. A entrada/circulação de fornecedores em Unidades que possuem Portaria principal


individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço;
III. O setor do IASES responsável pela fiscalização deverá enviar à Coordenadoria de

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
Controle e Logística/Portaria Principal, com antecedência mínima de 72h, lista contendo
nome completo, quantitativo, dia, hora, número de documento oficial de todos que irão
prestar serviço na Unidade, bem como o tipo de trabalho que irão realizar;
IV. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso de prestadores de serviço às dependências das Unidades
Socioeducativas;
V. O prestador de serviço deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante
apresentação de documento oficial com foto;
VI. O prestador de serviço somente poderá adentrar as Unidades trajando uniforme da
empresa e deverá portar o crachá de identificação entregue na portaria, devolvendo-o na
saída quando do término do serviço proposto;
VII. O prestador de serviço deverá ser acompanhado/monitorado pelo fiscal de contrato
da Unidade destinatária do serviço a ser prestado e, na falta deste, por pessoa designada
pela Unidade;
VIII. O prestador de serviço deverá ser informado acerca das regras de segurança
constantes neste manual por parte do responsável pela segurança local;
IX. O servidor do IASES responsável pelas equipes de Prestadores de Serviço ficará
responsável pela fiscalização e da utilização adequada de todos os materiais/ferramentas;
X. O servidor da Portaria ficará responsável pela conferência de materiais/ferramentas
a serem utilizadas pelos prestadores de serviço;
XI. Sendo detectada a falta ou avaria de qualquer objeto, o coordenador de controle e
logística deverá ser imediatamente acionado para procedimentos de praxe, bem como o
fato deverá ser registrado em Relatório Diário do setor e confeccionado o respectivo RCO.

8.3 AUTORIDADES

São as pessoas investidas legalmente:


I. Chefes do Poder Executivo federal, estadual ou municipal (Presidente da República,
Governador, Prefeitos);

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

II. Parlamentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores);


III. Magistrados, Promotores de Justiça, Procuradores de Justiça, Defensores Públicos;
IV. Ministro de Estado;
V. Secretários de Estado;

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
VI. Conselheiros Tutelares;
VII. Conselheiros de Direitos da Criança e do Adolescente (Federal, Estadual e
Municipal);
VIII. Conselheiros Estaduais de Direitos Humanos;
IX. Policiais (Civis, Militares, Federais) .
X. Forças Armadas.
Deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I. A autoridade deverá ser previamente cadastrada na Portaria, mediante
apresentação de documento oficial com foto, momento em que receberá um crachá de
identificação;
II. O servidor da Portaria deverá orientar a autoridade acerca das regras de segurança
constantes neste manual;
III. Todas as visitas de autoridades - exceto juiz, promotor de justiça e defensoria
pública - por questões de logística de segurança e jornada Socioeducativa das Unidades,
deverão fazê-lo preferencialmente com hora marcada (visita programada), em horário de
expediente administrativo, bem como deverão ser autorizadas pela GESP;
IV. Autoridades que integram o Sistema de Justiça - (Juiz, Promotor e Defensoria
Pública) e Órgãos fiscalizadores – têm livre acesso às Unidades, independente de horário
e comunicação prévia;
V. No caso de visita programada, caberá à Unidade a ser visitada informar à
Coordenadoria de Controle e Logística com antecedência mínima de 72h e mediante
Comunicação Interna: quantitativo, qualificação dos visitantes, natureza da visita, dia,
horário e local;
VI. A entrada/circulação de autoridades em Unidades que possuem Portaria principal
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço ou, no caso de
agentes políticos, ao cumprimento da respectiva agenda;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

VII. Todas as visitas de autoridades deverão ser acompanhadas por servidor designado
pela GESP até a unidade a ser visitada, não havendo restrição de horários para a
realização das mesmas em casos de estrito cumprimento do dever legal.

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
8.4 VOLUNTÁRIOS

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. O acesso de voluntários às Unidades Socioeducativas estará condicionado à
aprovação de proposta de trabalho educacional, cultural, esportivo ou religioso por parte
das respectivas Diretorias;
II. A entrada/circulação de Voluntários nas Unidades do Conjunto Socioeducativo
deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, com a anuência da Gerência
de Segurança e Proteção à Pessoa e Coordenadoria de Controle e Logística, sendo que
sua permanência na Unidade deverá perdurar somente o tempo necessário à realização da
atividade proposta;
III. A entrada/circulação de voluntários em Unidades que possuem Portaria principal
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço;
IV. Caberá à Unidade a ser visitada informar à Coordenação de Controle e Logística
/Portaria principal, com antecedência mínima de 72h e mediante Comunicação Interna:
quantitativo, qualificação dos visitantes/grupo, natureza da visita, dia, horário e local;
V. O voluntário deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante apresentação
de documento oficial com foto;
VI. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso de voluntário às dependências das Unidades Socioeducativas;
VII. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o
voluntário acerca das regras de segurança constantes neste manual;
VIII. O voluntário deverá ser acompanhado e monitorado por agente socioeducativo da
Unidade a ser visitada.

8.5 FORNECEDORES

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

I. A entrada/circulação de fornecedores no Conjunto Socioeducativo deverá ser


previamente autorizada pela gerência da Unidade, com a anuência da Gerência de
Segurança e Proteção à Pessoa e Coordenadoria de Controle e Logística, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço;

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
II. A entrada/circulação de fornecedores em Unidades que possuem Portaria principal
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do serviço;
III. Caberá à Unidade a ser visitada informar à Coordenação de Controle e
Logística/Portaria Principal, com antecedência mínima de 72h e mediante Comunicação
Interna: quantitativo, qualificação dos visitantes, natureza da visita, dia, horário e local;
IV. O fornecedor deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante
apresentação de documento oficial com foto;
V. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso de fornecedor às dependências das Unidades Socioeducativas;
VI. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o
fornecedor acerca das normas de segurança constantes neste manual;
VII. O fornecedor deverá ser acompanhado e monitorado por agente socioeducativo da
Unidade a ser visitada.

8.6 ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS DE ADVOCACIA

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. O advogado deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante apresentação
de carteira funcional válida (OAB), momento em que deverá fazer prova de estar
constituído nos autos do processo de adolescentes menores de 18 anos a ser atendido ou
apresentar Procuração assinada pelo responsável legal ou autorização da família;
II. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o
advogado acerca das normas de segurança constantes neste manual;
III. Por questões de logística de segurança e jornada Socioeducativa das Unidades, as
visitas de advogados deverão ocorrer, preferencialmente, com hora marcada (visita
programada) e em horário de expediente administrativo, com anuência da Coordenadoria
de Controle e Logística/GESP;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

IV. No caso de visita programada, caberá à Unidade a ser visitada informar à


Coordenadoria de Controle e Logística com antecedência mínima de 72h mediante
Comunicação Interna e Controle de Acesso;
V. A entrada/circulação de advogados em Unidades que possuem Portaria principal

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
individual deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, sendo seu
acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização do atendimento;
VI. Os advogados serão recebidos pelo gerente da Unidade a ser visitada ou outro
servidor por ele designado e, em seguida, serão acompanhados até a sala apropriada para
atendimento reservado com o adolescente/jovem;
VII. O estagiário de advocacia só poderá entrar nas Unidades Socioeducativas ou
setores correlatos acompanhado do advogado/promotor/defensor e sob responsabilidade
destes, portando identificação que comprove estar regularmente inscrito na OAB como
estagiário – exceto estagiário da Defensoria ou Ministério Público - consoante art. 3º, §2º,
da Lei nº. 8.906/94, a qual dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil.

8.7 OFICIAIS DE JUSTIÇA

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. O Oficial de Justiça deverá ser previamente cadastrado na Portaria mediante
identificação funcional e descrição da intimação ou citação a ser cumprida;
II. A entrada/circulação de oficiais de Justiça deverá ser previamente autorizada pela
gerência da Unidade, sendo seu acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à
realização do serviço;
III. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o Oficial
de Justiça acerca das normas de segurança constantes neste manual;
IV. Os Oficiais de Justiça serão recebidos pelo gerente da Unidade a ser visitada ou por
servidor por este designado e, em seguida, serão acompanhados até o setor administrativo
da Unidade, onde as intimações ou citações deverão ocorrer;
V. O adolescente/jovem será conduzido por agente socioeducativo ao oficial de Justiça
na área administrativa da Unidade, onde deverão ser assistidos durante todo o período.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

8.8 FAMILIARES DE ADOLESCENTES/JOVENS

Além da obrigatoriedade de observância aos requisitos para ingressar nas Unidades e


orientações descritas na Instrução de Serviço nº. 093, de 30 de janeiro de 2020, e

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
eventuais alterações subsequentes, deverão ser observados os seguintes critérios:
I. É assegurado aos adolescentes/jovens, além da vista do pai/mãe ou responsável
legal, a visita de menores de idade, a saber: irmãos biológicos ou adotivos; filhos, enteado,
sobrinho, tio, primo, avós, companheiro, namorado, cônjuge e amigo menor de idade;
II. No primeiro contato, familiares de adolescentes/jovens deverão ser previamente
informados pela equipe técnica da Unidade a ser visitada sobre os documentos a serem
apresentados na Portaria, horários de visitas, número de visitantes por família e eventuais
restrições, alimentos e recipientes permitidos/proibidos, quantidade de alimentos,
vestimentas permitidas/proibidas e demais objetos proibidos;
III. A visita de sobrinho, tio, primo e amigo menor de idade, deverá ser precedida de
avaliação da equipe multidisciplinar;
IV. A visita de filho e enteado de adolescente/jovem deverá ser assegurada
independentemente de autorização judicial, inclusive nos casos em que não houver registro
de nascimento que comprove a paternidade da criança, prescindindo também de medida
judicial de guarda provisória ou definitiva;
V. Nos casos em que não houver comprovação de paternidade da criança, a liberação
deverá ser precedida de avaliação da equipe multidisciplinar na Unidade;
VI. O adolescente/jovem poderá indicar outra pessoa como responsável para levar o
filho menor devidamente registrado às Unidades, na hipótese de impossibilidade ou
dificuldade de relacionamento com a mãe ou o pai da criança;
VII. Namorados ou companheiros menores de 18 (dezoito) anos de idade podem realizar
visitas mediante autorização presencial dos seus pais ou responsável legal na Unidade
e/ou em visita domiciliar reduzida a termo, acompanhada de cópia de documento oficial de
identificação civil com foto;
VIII. A autorização de entrada de cônjuge prescinde de avaliação técnica, sendo
obrigatória a apresentação da certidão de casamento ou União Estável;
IX. Crianças – exceto filhos de adolescente/jovem – poderão adentrar nas Unidades
para visitação mediante avaliação da equipe multidisciplinar, desde que acompanhadas
pelos pais ou responsáveis legais ou com autorização judicial.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

X. O número de visitantes permitidos para cada adolescente/jovem é de no máximo 03


pessoas, não sendo permitido revezamento de visitantes.
A entrada de familiares nas Unidades deverá observar os seguintes procedimentos:
I. A entrada/circulação de familiares de adolescentes/jovens no Conjunto

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
Socioeducativo deverá ser previamente autorizada pela gerência da Unidade, com a
anuência da Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa e Coordenadoria de Controle e
Logística, sendo seu acesso/circulação delimitado ao tempo necessário à realização da
visita;
II. Caberá à Unidade a ser visitada informar à Coordenação de Controle e Logística,
com antecedência mínima de 72h, mediante Comunicação Interna e Controle de Acesso:
quantitativo de familiares/visitantes, nome completo, dia, horário, local e a natureza da
visita;
III. O familiar deverá ser previamente cadastrado na Portaria, mediante apresentação
de documento oficial com foto;
IV. A ausência de autorização ou autorização incompleta ou intempestiva poderá
impedir o acesso às dependências das Unidades Socioeducativas;
V. O servidor da Portaria deverá entregar um crachá de identificação e orientar o
familiar acerca das normas de segurança constantes neste manual;
VI. O familiar deverá ser acompanhado e monitorado por agente socioeducativo da
Unidade a ser visitada.

8.9 SERVIDORES DO IASES

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. Os agentes socioeducativos, coordenadores, subgerentes de segurança e demais
servidores que dispõem de uniforme Institucional, quando em serviço, somente poderão
adentrar as Unidades mediante identificação funcional, trajando uniforme completo do
Instituto, nos moldes traçados na respectiva Instrução de Serviço, bem como deverão fazer
uso do crachá funcional em local visível durante toda a jornada laboral;
II. Os agentes socioeducativos, coordenadores, subgerentes de segurança e demais
servidores que excepcionalmente necessitarem chegar/sair da Unidade sem o uniforme
Institucional, deverão solicitar que o gestor da Unidade envie solicitação de autorização

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

para a Coordenação de Controle e Logística no prazo de 72h, contendo dados funcionais


do servidor e o motivo da demanda;
III. Os servidores que não estiverem em serviço deverão ser identificados e
previamente cadastrados na Portaria, mediante apresentação de documento oficial com

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
foto e funcional;
IV. Os servidores que não estiverem em serviço, uma vez cadastrados, receberão um
crachá de identificação e deverão portá-lo durante todo o período de permanência na
Unidade, devolvendo-o na saída;
V. É proibida a entrada de servidores que estejam sob aparente efeito de uso de
substâncias psicoativas (lícitas ou ilícitas), que sejam surpreendidos portando drogas,
armas de fogo, arma branca, similares ou objetos/produtos cuja entrada é proibida neste
Manual;
VI. É proibida a entrada de servidores portando objetos/produtos que, embora não
previstos neste Manual, a Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa conclua pela
existência de riscos à segurança da Unidade;
VII. É proibido adentrar nas Unidades portando algema, chaves de algema, lanterna ou
outros materiais de propriedade particular que, embora não previstos neste Manual, a
Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa conclua pela existência de riscos à
segurança;
VIII. É proibida a saída de servidores portando rádios telecomunicadores do Instituto,
ainda que em horário de almoço, exceto coordenadores de segurança, quando
devidamente autorizados pela gerência da Unidade e GESP;
IX. Caso algum servidor seja surpreendido, durante ou após a revista, portando objeto,
produto ou substância ilícita, o servidor da Portaria deverá imediatamente acionar o
videomonitoramento, buscar um ângulo contemplado por câmeras para mostrar o
produto/objeto retido, comunicar a chefia imediata e a COLOG/GESP e, se for o caso,
acionar 190 para demais procedimentos de praxe.

8.10 VEÍCULOS

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. É vedado o acesso de veículos particulares e veículos de visitantes nas
dependências das Unidades de Atendimento Socioeducativo, salvo sob autorização da

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa, em caso de Unidades que compõem o


Conjunto Socioeducativo;
II. Todos os veículos, uma vez autorizados a acessarem a Unidade, deverão ter
registrados: placa, horários de entrada/saída, bem como identificação de condutor e

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
ocupantes;
III. Os motoristas dos veículos, uma vez autorizados a acessarem a Unidade, deverão
ser orientados quanto ao posicionamento adequado do veículo no local e as ações a serem
realizadas durante e após a inspeção visual do seu interior, porta-malas e demais
compartimentos;
IV. A inspeção realizada no interior dos veículos deverá ser acompanhada pelo
motorista;
V. A relatoria ou setor administrativo da Unidade responsável pela recepção de veículo
de fornecedor, prestador de serviço, entidade conveniada e afins, deverá ser comunicada
da chegada de veículos via HT ou telefone;
VI. Poderá ter livre acesso às dependências das Unidades Socioeducativas, desde que
devidamente solicitados e autorizados: ambulâncias; veículos de abastecimento
emergencial de água, veículos de empresa fornecedora de energia elétrica, desde que
caracterizados, veículos pertencentes a parcerias, convênios e colaboradores, para realizar
e/ou viabilizar atividade prevista na Unidade ou setor correlato;
VII. Veículos oficiais terão livre acesso às Unidades Socioeducativas, desde que
devidamente identificados e registrados os dados dos veículos, condutor e ocupantes;
VIII. Veículos oficiais do IASES terão livre acesso às Unidades Socioeducativas, desde
que devidamente identificados e registrados os dados dos veículos, condutor e ocupantes;
IX. Os veículos que acessarem as Unidades Socioeducativas deverão aguardar em
frente ao portão, com os vidros abaixados e, se for noite, com os faróis desligados e a luz
interna acesa, a fim de possibilitar a identificação do motorista e ocupantes do veículo.
Os portões/cancelas de acesso de veículos às Unidades Socioeducativas deverão ser
controlados pela Portaria e, via de regra, deverão estar fechados e trancados.

8.10.1 VEÍCULOS DE FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Consideram-se veículos de fornecedores todos aqueles que transportam passageiros,


alimentos, materiais de consumo ou permanentes, ferramentas e outros objetos que serão

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

utilizados na prestação de serviços nas Unidades de Atendimento Socioeducativo ou


setores correlatos.
Deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I. Os veículos de fornecedores e prestadores de serviços, uma vez autorizados a

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
acessarem a Unidade, deverão ter registrados: placa, horários de entrada/ saída, bem
como identificação de condutor e ocupante;
II. O motorista do veículo, uma vez autorizado a acessar a Unidade, deverá ser
orientado quanto ao posicionamento adequado do veículo no local e as ações a serem
realizadas durante e após a inspeção visual do seu interior, porta-malas e demais
compartimentos;
III. A inspeção realizada no interior dos veículos deverá ser acompanhada pelo
motorista;
IV. A relatoria ou setor administrativo da Unidade responsável pela recepção de veículo
de fornecedor e/ou prestador de serviço deverá ser comunicada da chegada de veículos
via HT ou telefone;
V. O veículo que acessar as Unidades Socioeducativas deverá aguardar em frente ao
portão, com os vidros abaixados e, se for noite, com os faróis desligados e a luz interna
acesa, a fim de possibilitar a identificação do motorista e ocupante do veículo;
VI. O veículo deverá permanecer nas dependências da Unidade apenas o tempo
suficiente para a carga/descarga ou serviço;
VII. É vedado o contato com adolescentes/jovens e o acesso de fornecedores e
prestadores de serviço aos ambientes de permanência de adolescentes/jovens.

8.10.2 OFICIAIS

Designam-se Veículos Oficiais aqueles que se encontram à disposição dos Poderes


Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público.
Deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I. Os veículos oficiais, desde que em serviço, terão livre acesso às Unidades
Socioeducativas desde que devidamente identificados na Portaria;
II. Deverá haver o registro da placa do veículo/viatura, motivo do ingresso, identificação
do condutor e ocupantes, mediante apresentação de documento funcional, além do registro
de data, horário de entrada e saída;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

III. O servidor da Portaria deverá fornecer um crachá de identificação e orientar o


condutor/ocupante de veículo oficial acerca das normas de segurança constantes neste
manual;
IV. Deverá ser feito contato via HT ou telefone comunicando à Unidade ou pessoa

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
interessada da sua chegada.

8.10.3 VEÍCULOS OFICIAIS DO IASES

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. Ao chegarem às Unidades Socioeducativas, deverão aguardar em frente ao portão,
com os vidros abaixados e, se for noite, com os faróis desligados e a luz interna acesa, a
fim de possibilitar a identificação do motorista e ocupantes do veículo;
II. No caso de deslocamento noturno, ao sair na Portaria principal, o condutor do
veículo deverá acender as luzes internas e abrir os vidros para que o servidor da Portaria
possa fazer a inspeção visual em seu interior, conferência de motoristas e ocupantes dos
veículos.
III. Dentro do veículo oficial do IASES haverá um formulário a ser preenchido pelo
condutor, constando: horário de saída/retorno, quilometragem de saída/retorno, motivo do
deslocamento, destino, assinatura e matrícula do condutor.

8.11 MATERIAIS/OBJETOS DE USO PROIBIDO

É proibida a entrada de quaisquer materiais/objetos ilícitos ou que, a juízo da Gerência de


Segurança e Proteção à Pessoa - GESP, constituir ameaça à vida, à integridade física,
emocional e moral de membros da Comunidade Socioeducativa e demais pessoas e/ou
representar risco de danos patrimoniais, tais como:
I. Arma de fogo, exceto profissionais autorizados por lei e no exercício de suas
funções;
II. Objetos perfurocortantes, tais como: facas, navalhas, tesouras, estiletes, canivetes,
metais pontiagudos, talheres de metal e outros similares;
III. Celulares, exceto aparelho Institucional em posse de servidor autorizado ou para
uso de Autoridades, desde que no exercício de suas funções;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

IV. Máquina fotográfica, filmadora, relógio espião, caneta espião e demais objetos
similares que permitam filmagem ou gravação de vídeo/áudio;
V. Objetos pessoais como carteira, dinheiro de qualquer espécie, chaves particulares;
VI. Bolsas e mochilas pessoais que fogem aos padrões estabelecidos pelo Instituto;

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
VII. Drogas e demais substâncias psicoativas que causem dependência;
VIII. Medicamentos sem receituário médico;
IX. Algemas, chaves de algema, lanterna de propriedade particular e similares;
X. Bebida alcoólica e similar, assim como matéria prima específica para fabricá-las;
XI. Cigarro, isqueiro, fósforo, charuto ou produto similar, assim como matéria prima
específica para fabricá-los;
XII. Produtos inflamáveis, exceto álcool para limpeza e assepsia, sob responsabilidade
do servidor/proprietário;
XIII. Produtos inalantes e/ou entorpecentes;
XIV. Revistas, vídeos, áudios, objetos e vestuário com conteúdo pornográfico e/ou
erótico;
XV. Revistas, vídeos, áudios, objetos e vestuário que faça apologia à violência e ao
crime;
XVI. Jornais e demais periódicos que tragam notícias policiais;
XVII. Todos os materiais, produtos e objetos proibidos por Lei, ainda que não relacionados
no presente documento.

8.12 MATERIAIS/OBJETOS DE USO CONTROLADO/RESTRITO

Deve ter o uso controlado/restrito e monitorado qualquer material/objeto que, a juízo da


Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa - GESP, constitua ameaça à vida, à
integridade física, emocional e moral dos socioeducandos e socioeducadores, além do
risco de causar dano ao patrimônio.
São materiais de uso controlado e/ou restrito no interior das Unidades Socioeducativas:
I. Pen drive, notebook, tablet, mp3, mp4, aparelhos de som (speakers e similares) e
acessórios, CD, DVD, VHS;
II. Lápis, lapiseira, caneta, apontador, tesoura, régua, grampeador, perfurador,
apagador;
III. Máquina fotográfica, filmadoras, gravadores de áudio, drone;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

IV. Aparelho celular particular;


V. Qualquer modelo de aparelho sonoro e seus acessórios;
VI. Móveis e eletrodomésticos;
VII. Inseticidas, pesticidas ou outros produtos tóxicos;

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
VIII. Medicamentos com receituário médico;
IX. Acessórios de manicure (alicate de unha, lixa, cortador, esmalte, acetona, espátula)
e afins;
X. Ferramentas em geral;
XI. Estojo ou produtos de maquiagem;
XII. Produtos de higiene estética à base de álcool;
XIII. Máquina e acessórios para corte de cabelo;
XIV. Material com intuito de doação ou empréstimo;
XV. Quaisquer objetos ou materiais que, a critério da Gerência de Segurança e Proteção
à Pessoa - GESP, constituir ameaça à vida, à integridade física, emocional e moral de
membros da Comunidade Socioeducativa e demais pessoas, ou risco de causar danos ao
patrimônio.

8.13 MATERIAIS PEDAGÓGICOS

É autorizada a entrada e o uso de materiais pedagógicos na área de segurança das


Unidades Socioeducativas, desde que fornecidos pelo Instituto e atendidos os protocolos
de segurança.
Deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I. O material pedagógico de uso diário a ser utilizado em oficinas e salas de aula
deverá passar pelo conhecimento/autorização do coordenador de segurança e, uma vez
distribuído, deverá ser recolhido e conferido diariamente;
II. Ao final da atividade, caso o agente responsável pelo recolhimento der falta ou
perceber qualquer alteração de material, deverá imediatamente comunicar o fato ao
coordenador de plantão ou responsável pela segurança do respectivo espaço, para
providências.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

8.14 VESTIMENTAS E ACESSÓRIOS

É proibida a entrada de pessoas nas Unidades Socioeducativas trajando as seguintes


vestimentas e acessórios:

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
I. Roupas inadequadas: camiseta regata, roupa transparente, decotada, sobreposta,
rasgada (ainda que seja designe de fábrica) ou furada;
II. Roupa decotada: aquela que deixa exposta a região da barriga, colo, costas, ombros
e coxas (acima dos joelhos);
III. Qualquer peça de roupa ou adorno que possua desenho ou frase que faça apologia
à violência, drogas, erotismo, pornografia, protesto contra o poder público e de time de
futebol ou similares;
IV. Servidores do Instituto trajando qualquer peça de roupa/calçado ou adorno de
Uniformes alheios ao IASES;
V. Calçados que possuam adereços de metal;
VI. Calçados que possuam saltos acima de três centímetros;
VII. Peças de roupas justas ao corpo ou transparentes;
VIII. Shorts;
IX. Bermuda com comprimento acima da altura dos joelhos;
X. Calça modelo legging, salvo em conjunto com blusa com comprimento na altura dos
joelhos;
XI. Blusa ou camiseta que não cubra completamente o abdômen, ombros, laterais do
tórax e costas;
XII. Bonés, exceto para servidores e prestadores de serviço, desde que estejam em
atividade laboral e conforme padrões estabelecidos pelo IASES;
XIII. Chapéu, viseiras, toucas, gorros e afins;
XIV. Óculos de sol espelhado. Contudo, é permitido o uso de óculos de sol escuro por
parte de servidores e prestadores de serviço durante a jornada laboral, exceto em áreas
cobertas;
XV. Brincos que ultrapassem a região do lóbulo da orelha. A proibição não se aplica a
advogadas (os) e autoridades, os quais serão apenas orientados a não ingressar com tais
acessórios;
XVI. Anéis, exceto aliança. A proibição não se aplica a advogados e autoridades, os
quais serão apenas orientados a não ingressar com tais acessórios;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

XVII. Pulseiras, braceletes, colar, cordões, gargantilhas e outros tipos de joias ou


bijuterias. A proibição não se aplica a advogadas (os) e autoridades, os quais serão apenas
orientados a não ingressar com tais acessórios;
XVIII. Smartwatch (relógio Inteligente) e similares que efetuam/recebem ligações e

8. PROCEDIMENTOS DE PORTARIA
mensagens. A proibição não se aplica a advogados e autoridades, os quais serão apenas
orientados a não ingressar com tais acessórios;
XIX. Acessórios para prender o cabelo, pregadeiras, tiaras, lenços, laços e arcos - exceto
elástico. A proibição não se aplica a advogadas (os) e autoridades, os quais serão apenas
orientados a não ingressar com tais acessórios;
XX. Quaisquer vestimentas ou acessórios que, a juízo da Gerência de Segurança e
Proteção à Pessoa - GESP, constituir ameaça à vida, à integridade física, emocional e
moral de membros da Comunidade Socioeducativa e demais pessoas, ou risco de causar
danos ao patrimônio.

8.15 ENTRADA DE ALIMENTOS

São alimentos cuja entrada ocorrerá, eventualmente, em Unidades Socioeducativas e


estão condicionados à autorização da Gerência da Unidade, com a anuência da Gerência
de Segurança e Proteção à Pessoa, por meio da Coordenação de Controle e Logística -
COLOG:
I. Alimentos destinados a adolescentes/jovens, os quais não tenham como origem a
empresa oficialmente contratada para o fornecimento ou setor do IASES responsável pelo
preparo e distribuição das refeições;
II. Refrigerantes, exceto de cor escura tipo: cola, uva, laranja e demais bebidas de
coloração escura;
III. Biscoitos, pães;
IV. Doces caseiros ou industrializados do tipo mariola, chiclete, bala, pirulito, pé de
moleque, paçoca, maria-mole e similares;
V. Qualquer tipo de chocolate, sorvete, torta, bolos, e produtos similares;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

8.16 EMBALAGENS E RECIPIENTES

São proibidos de entrar nas Unidades Socioeducativas, exceto quando fornecidos pelo
Instituto, as seguintes embalagens/recipientes:
I. Copos, garrafas, pratos, pirex, tabuleiros e demais utensílios/recipientes de vidro,
acrílico, alumínio ou metal/inox;
II. Talheres de metal;
III. Pratos, tabuleiros e demais utensílios/recipientes em material laminado;
IV. Qualquer embalagem/recipiente revestido em papel alumínio.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

PROCEDIMENTOS DE

. REVISTA
• 9.1 REVISTA ELETRÔNICA
• 9.1.1 COM DETECTOR DE METAIS
• 9.1.2 VIA PORTAL ELETRÔNICO
• 9.1.3 VIA BODY SCAN
• 9.2 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS NÃO
PERMITIDOS
• 9.3 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS ILÍCITOS
• 9.4 DOS AUTOS DE RESISTÊNCIA – SERVIDORES
• 9.5 REVISTA MANUAL
• 9.5.1 PESSOAS ISENTAS DO PROCEDIMENTO
• 9.6 REVISTA ESTRUTURAL
• 9.7 TIPOS DE REVISTAS EM ADOLESCENTES/JOVENS
• 9.7.1 CORPORAL DE ROTINA EM ADOLESCENTES/JOVENS
• 9.7.2 CORPORAL MINUCIOSA EM ADOLESCENTES/JOVENS
• 9.8 PROCEDIMENTO DE REVISTA CORPORAL MINUCIOSA
• 9.9 AÇÕES APÓS REVISTA CORPORAL

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA

Os procedimentos de revista adotados pelo IASES são:

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
I - Eletrônica;
II - Manual/corporal;
III - Minuciosa
IV - Estrutural
Quanto ao momento, as revistas podem ser:
I. Programadas – Procedimentos de revista Corporal e/ou Estrutural, inseridos na
jornada socioeducativa diária, prevendo-se um número mínimo de revistas por turno, dia ou
evento, bem como Procedimentos de Revista Operacional realizados através de
agendamento prévio com a equipe da CAESP.
II. Preventivas/Extraordinárias – Em razão de fundada suspeita ou com a finalidade de
fiscalização de procedimentos de segurança, podendo ocorrer a qualquer momento, a
pedido da Unidade ou por conveniência da GESP, com a anuência da Diretoria, mesmo
que fora da programação da unidade ou após a ocorrência de revista programada.
Quanto às formalidades necessárias:
I. Nas Revistas Programadas a serem realizadas pela CAESP, a Unidade deverá
formalizar o pedido à GESP através de meio de comunicação oficial do Instituto,
informando data e horário da revista;
II. Nas Revistas Preventivas/Extraordinárias a serem realizadas por conveniência da
GESP e anuência da Diretoria, esta deverá comunicar a Unidade a ser revistada através de
meio de comunicação oficial do Instituto, informando data e horário da revista, salvo
situações de caráter excepcional onde a comunicação prévia é dispensada.
Todos os procedimentos de revista devem ser informados ao Videomonitoramento início e
o fim dos procedimentos de revistas estruturais e preventivas, bem como eventuais
alterações detectadas durante o procedimento

9.1 REVISTA ELETRÔNICA

A revista eletrônica busca coibir, localizar e apreender aparelhos de celular, armas,


explosivos, drogas, objetos de metal e outros objetos cujo porte sejam vedados pela
legislação ou pelo IASES, podendo ser realizada através dos seguintes equipamentos:

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

detector de metais portátil modelo raquete ou bastão; portal detector de metais (Body Scan,
aparelho de Raio X), ou outro aparelho eletrônico devidamente regulamentado, até mesmo
a combinação deles.
As Unidades Socioeducativas do IASES deverão dispor, em local de fácil visualização, a

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
relação de vestimentas, objetos/substâncias proibidas ou em desacordo com as normas
Institucionais, bem como deverão realizar a revista mediante os seguintes procedimentos:
I. Todas as pessoas que queiram ingressar ou retornar às Unidades Socioeducativas
ou setores correlatos do IASES deverão submeter-se à revista eletrônica, exceto
advogados e autoridades, os quais deverão ser orientados a depositarem seus objetos em
compartimento adequado;
II. A revista deverá ser realizada, preferencialmente, por servidor do mesmo sexo que o
revistado;
III. O servidor responsável pelo procedimento não deverá tocar propositalmente na
pessoa submetida à revista;
IV. Gestantes e portadores de marca passo ficarão isentos da realização de revistas
com equipamentos que emitem radiação, devendo ser submetidos aos demais
procedimentos de revistas. Para tal isenção, caberá a estes a apresentação de laudo
médico, documento de identificação oficial com foto, exames/laudos laboratoriais ou outros
meios que comprovem o alegado;
V. Pessoas com deficiência, usuários de próteses ou parafusos de metal e afins,
usuários de bengalas, cadeiras de rodas, andadores, muletas e similares, deverão realizar
o procedimento de revista adequado à sua condição, caso necessário. Casos excepcionais
deverão ser submetidos à Coordenadoria de Controle e Logística ou às Gerências das
Unidades;
VI. Membros de entidades religiosas que adotem padrões específicos de vestimentas e
adereços diferentes dos autorizados pelo IASES deverão apresentar declaração de sua
organização religiosa à Unidade Socioeducativa, com antecedência, passando pelo mesmo
procedimento de revista dos demais visitantes. Casos excepcionais deverão ser
submetidos à Coordenadoria de Controle e Logística e às Gerências das Unidades. Para
casos de membros de organizações que atuam na Assistência Religiosa, a declaração
supracitada deverá ser apresentada ao setor responsável;
VII. A revista em crianças, adolescente/jovem e incapaz só será eletrônica e, ainda
assim, perante seus respectivos responsáveis.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

VIII. A pessoa que dificultar ou recusar, injustificadamente, a realização dos protocolos


de revista, não será autorizada a ingressar na Unidade Socioeducativa, devendo tal fato
ser registrado pelo servidor responsável pelo procedimento, elaborando-se um Relatório
Circunstanciado de Ocorrência;

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
IX. Os objetos ou substâncias legais cuja entrada não seja permitida nas Unidades
Socioeducativas deverão ser acondicionados em um dos armários do guarda-volumes
ofertados pelo IASES até a saída do visitante, servidor, funcionário, prestador de serviço,
autoridade, fornecedor ou colaborador;
X. O Instituto não dispõe de compartimentos adequados para a guarda de armas de
fogo (cofre), sendo proibida a utilização de armários – ou outro compartimento similar -
destinados ao guarda volumes do Instituto para o acondicionamento de armas e munições;
XI. Se durante a realização da revista eletrônica o equipamento emitir sinal sonoro e/ou
vibratório, o revistado será convidado a retornar, retirar os objetos que possam acionar o
dispositivo eletrônico, depositando-os em local indicado pelo servidor. Não sendo mais
acionado o detector, os objetos serão devolvidos ao portador, sem nenhuma objeção
quanto ao seu uso, exceto aqueles cuja entrada for proibida;
XII. Caso o revistado seja visitante de adolescente/jovem e que após a revista eletrônica
ainda persistir a detecção de algum material metálico, com o seu consentimento, adotar-se-
á o procedimento de revista manual e, uma vez não sendo encontrado o suposto material
que acionou o equipamento, a visita será assistida.

9.1.1 COM DETECTOR DE METAIS

Todas as pessoas que queiram ingressar nas Unidades Socioeducativas do IASES


deverão submeter-se à revista eletrônica via detector de metais, exceto advogados e
autoridades, os quais deverão ser orientados a depositarem seus objetos em
compartimento adequado.
O agente socioeducativo encarregado pelo procedimento deverá:
I. Solicitar que o revistado se posicione de frente;
II. Solicitar que erga os braços e afaste as pernas;
III. Percorrer o detector por toda a extensão do corpo - evitando o contato - primeiro
com o revistado de frente e depois de costas;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

IV. Solicitar que o revistado levante a sola dos pés para realização da revista com
detector;
V. Se o revistado estiver portando objetos permitidos, solicitar que os apresente para
melhor verificação visual e manual do pertence;

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
VI. Caso o agente socioeducativo responsável pela revista perceba algum objeto
suspeito ou não identificado no corpo ou nos pertences do revistado, solicitar-se-á que seja
mostrado ou retirado. Posteriormente, deverá repetir o procedimento com o detector de
metais no corpo do revistado para, uma vez cessado o sinal sonoro/vibratório, posterior
liberação ou retenção do objeto.

9.1.2 VIA PORTAL ELETRÔNICO

Todas as pessoas que queiram ingressar nas Unidades do IASES deverão submeter-se à
revista eletrônica via Portal eletrônico, exceto advogados e autoridades, os quais deverão
ser orientados a depositarem os objetos em compartimento adequado.
Na Revista eletrônica realizada via Portal eletrônico, o agente socioeducativo encarregado
pelo procedimento deverá:
I. Solicitar que a pessoa acondicione, em local apropriado na Portaria de entrada,
quaisquer objetos que esteja portando, lícitos ou não permitidos por lei ou pelo Instituto;
II. Permitir a passagem de apenas uma pessoa por vez;
III. Se o portal emitir sinal sonoro, solicitar que a pessoa retorne para trás da faixa –
caso haja – existente no chão ou se afaste para trás da entrada do detector;
IV. Indagar a pessoa sobre possível esquecimento de algum objeto lícito não autorizado
por lei ou pelo Instituto, que esteja em seu poder;
V. Caso o agente socioeducativo responsável pela revista perceba algum objeto
suspeito ou não identificado no corpo ou nos pertences do revistado, solicitar que seja
mostrado e/ou retirado. Posteriormente, deverá repetir o procedimento com o detector de
metais no corpo do revistado para posterior liberação, uma vez cessado o sinal
sonoro/vibratório, ou retenção do objeto.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

9.1.3 VIA BODY SCAN

Todas as pessoas que queiram ingressar nas Unidades Socioeducativas do IASES, exceto
autoridades e advogados, deverão submeter-se à revista eletrônica via Body Scan.

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
Na Revista eletrônica realizada via Body Scan o agente socioeducativo encarregado
deverá observar os seguintes procedimentos:
I. A Unidade socioeducativa que dispor do equipamento Body Scan deverá conduzir
todos os visitantes ao aparelho, exceto advogados e autoridades;
II. A Unidade socioeducativa que não dispuser do equipamento Body Scan, caso
necessário, poderá conduzir adolescente/jovem ou qualquer pessoa com fundada suspeita
a fim de ser submetida ao procedimento em outra Unidade que disponha do referido
aparelho;
III. A Unidade socioeducativa que tiver fundada suspeita acerca da possibilidade de
entrada de objetos ou substâncias ilícitas/não permitidas por mais de um visitante poderá
conduzir, por amostragem, pessoas para serem submetidas novamente ao equipamento
Body Scan, podendo este quantitativo ser ampliado, conforme a necessidade;
IV. O uso do equipamento por amostragem poderá decorrer de ações preventivas;
V. Se durante a revista via Body Scan for detectado objeto ou substância ilícita/não
permitida, o revistado será impedido de ingressar na Unidade socioeducativa, devendo o
fato ser comunicado à GESP e/ou autoridade policial através do CIODES (190) para fins de
diligências cabíveis;
VI. Após a revista via Body Scan das pessoas submetidas ao procedimento, caso não
seja encontrada substâncias ou objetos ilícitos/não permitidos, deverá a Unidade
Socioeducativa responsável pelo procedimento providenciar a entrada e liberação para
visitação, caso não haja outro motivo impeditivo.

9.2 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS NÃO PERMITIDOS

Caso seja verificada a existência de substância/objeto proibido, conforme as normas


institucionais, nos pertences de adolescentes/jovens, visitantes, servidores, voluntários,
funcionários terceirizados, prestadores de serviço, membro de entidades religiosas ou
estagiários, o agente socioeducativo responsável pela revista deverá:
I. Recolher a substância/objeto;

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II. Armazenar em local adequado;


III. Registrar o fato em Relatório Diário e RCO;
IV. Efetuar a devolução do objeto na saída;
V. Havendo tentativa de ocultação, introdução ou ingestão de materiais não permitidos,

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
burlando as normas de segurança da Unidade de Atendimento Socioeducativo, bem como
indícios de conduta tipificada como crime ou contravenção penal, além das providências
administrativas, sendo também registrada ocorrência policial.

9.3 DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS/OBJETOS ILÍCITOS

Caso seja verificada a existência de substância/objeto ilícito nos pertences de


adolescentes/jovem, visitantes, servidores, voluntários, funcionários terceirizados,
prestadores de serviço, membro de entidades religiosas ou estagiários, ou caso estes
sejam flagrados portando tais substâncias/objetos, o agente socioeducativo responsável
pelo procedimento de revista deverá:
I. Recolher o material encontrado, acionar o videomonitoramento e aproximar a
substância/objeto encontrado à câmera do local mais próximo, de modo a mostrar
claramente o material encontrado;
II. Impedir o ingresso do proprietário ou portador da substância/objeto ilícito nas
Unidades Socioeducativas;
III. Fazer o registro fotográfico do material recolhido;
IV. Comunicar o fato imediatamente ao coordenador de controle e logística/ GESP;
V. Comunicar o fato imediatamente ao coordenador da Unidade responsável;
VI. Acionar o CIODES (190) para realização de diligências cabíveis;
VII. Registrar o fato em relatório diário do setor e confeccionar o respectivo RCO;
VIII. Manter postura discreta durante todo o procedimento, a fim de evitar a propagação
de informações desnecessárias tendentes a prejudicar o fluxo do procedimento e a ordem
no interior da Unidade;
VI. Havendo tentativa de ocultação, introdução ou ingestão de materiais ilícitos,
burlando as normas de segurança da Unidade de Atendimento Socioeducativo, com
indícios de conduta tipificada como crime ou contravenção penal, além das providências
administrativas, sendo também registrada ocorrência policial.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

9.4 DOS AUTOS DE RESISTÊNCIA – SERVIDORES

Na ocasião da revista eletrônica, o servidor que não cumprir os requisitos para ingressar
nas Unidades Socioeducativas ou se negar a atender as orientações, ou constatado

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
eventuais casos de resistência seguida de animosidade, caberá ao servidor da Portaria
responsável pelo procedimento:
I. Impedir que o servidor ingresse na Unidade de Atendimento Socioeducativo;
II. Caso necessário, solicitar apoio à chefia imediata do servidor, bem como apoio
policial através do 190 (CIODES);
III. Em casos registrados na Portaria do Conjunto Socioeducativo, comunicar o fato ao
coordenador de controle e logística, a fim de que sejam adotadas as medidas cabíveis ao
caso;
IV. Em casos registrados em Portarias de Unidades independentes, comunicar o fato ao
coordenador de segurança da Unidade de lotação do servidor revistado e, na falta deste,
ao subgerente de segurança ou gerente da Unidade, para providências cabíveis;
V. Registrar o fato em relatório diário do setor, com todos os dados do servidor
revistado e descrição pormenorizada da situação;
VI. Confeccionar o respectivo RCO;
VII. Se necessário, registrar ocorrência policial.

9.5 REVISTA MANUAL

Uma vez realizada a revista eletrônica, caso persista a detecção de algum material
proibido/não permitido em posse do revistado, com o seu consentimento, adotar-se-á o
procedimento de revista manual, conforme orientações a seguir:
I. A revista manual ocorrerá em caráter excepcional e deverá ser realizada por
servidor do mesmo sexo da pessoa a ser revistada, precisamente quando houver fundada
suspeita de que este seja portador de objeto/substância proibida por lei ou em desacordo
com as normas do IASES;
II. Será permitido à travestis, transexuais, transgêneros e intersexos, conforme prevê a
lei, serem revistados por servidores do gênero correspondente com o qual se identificam,
desde que manifestado o desejo, devendo tal situação ser consignada por escrito nos
registros do IASES, com a devida assinatura da pessoa revistada;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

III. A revista manual será realizada mediante o tatear, que consiste no contato das
mãos do servidor do IASES sobre o corpo e a roupa da pessoa revistada, exceto nas
partes íntimas;
IV. Durante o procedimento, o servidor poderá solicitar da pessoa submetida ao

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
procedimento a retirada de calçados, casacos, jaquetas e similares, bem como acessórios,
não sendo esta exigência caracterizada como desnudamento;
V. A pessoa que dificultar ou recusar, injustificadamente, a realização dos protocolos
de revista, não será autorizada a ingressar nas dependências do IASES, devendo o
servidor responsável pelo procedimento registrar o fato em relatório diário do setor, bem
como elaborar o respectivo Relatório Circunstanciado de Ocorrência ou Boletim de
Ocorrência Policial, caso a situação requeira tal procedimento.

9.5.1 PESSOAS ISENTAS DO PROCEDIMENTO

São isentos da revista manual, desde que no exercício de suas funções, tendo livre acesso
às Unidades Socioeducativas em qualquer dia e horário:
I. Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governador, Prefeitos);
II. Parlamentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores);
III. Magistrados, Promotores de Justiça, Procuradores de Justiça, Defensores Públicos;
IV. Advogados – preferencialmente em horário administrativo;
V. Ministro de Estado;
VI. Secretários de Estado;
VII. Conselheiros Tutelares;
VIII. Conselheiros de Direitos da Criança e do Adolescente (Federal, Estadual e
Municipal);
IX. Conselheiros Estaduais de Direitos Humanos;
X. Policiais (Civis, Militares, Federais);
XI. Bombeiros Militares;
XII. Forças Armadas;
XIII. Órgãos Fiscalizadores;
XIV. Outros que a Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa, com anuência da
Diretoria de Ações Estratégicas, entender que, por analogia aos supracitados ou por

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

conveniência administrativa, estejam autorizados a ingressar nas Unidades


Socioeducativas nas mesmas condições.

9.6 REVISTA ESTRUTURAL

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
A revista estrutural objetiva garantir as condições estruturais adequadas de segurança nos
ambientes socioeducativos do IASES, a fim coibir, localizar e apreender objetos cuja
posse, porte e circulação sejam vedados pelo ordenamento jurídico e/ou pelo presente
regulamento, além de detectar falhas ou depredações em paredes, portas, portões,
esgotos, sanitários, grades, telas, janelas, muros, dentre outras estruturas físicas dos
ambientes socioeducativos do IASES.
A revista estrutural deverá ser realizada diariamente e, quando necessário, mais de duas
vezes ao dia, mediante os seguintes procedimentos:
I. Observação e conferência dos colchões, cobertores, lençóis, travesseiros, fronhas,
toalhas, vestuário, materiais de higiene pessoal, materiais pedagógicos, copos, canecas,
garrafas e outros objetos mantidos junto ao adolescente/jovem em seu alojamento;
II. Conferência das condições dos cadeados, muros, paredes, banheiros individuais e
coletivos, janelas, camas, mesas, carteiras, cadeiras, bancos, salas de aula (e toda a
estrutura/materiais que guarnecem o local), espaços multiuso, salas de atendimento
técnico, sala de revista, instalações elétricas, instalações hidráulicas, grades e ventanas;
III. Refletores e iluminação interna e externa.
IV. Demais locais necessários à manutenção da segurança da Unidade;
V. A conferência de todas as grades dos ambientes ocorrerá mediante uso de
equipamento apropriado, o qual deverá ser batido em suas estruturas, no mínimo duas
vezes ao dia, visando garantir a integridade de todos os componentes.

9.7 TIPOS DE REVISTAS EM ADOLESCENTES/JOVENS

I – Revista Manual/Corporal de rotina


II – Revista Minuciosa

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

9.7.1 CORPORAL DE ROTINA EM ADOLESCENTES/JOVENS

Deverá ser realizada sempre que o adolescente deixar o alojamento e quando do seu
retorno. O agente socioeducativo deverá solicitar ao adolescente que:

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
I. Fique posicionado de costas para ele, de modo a possibilitar fácil acesso a partes
próximas às articulações de seu corpo;
II. Coloque os braços em posição horizontal ou apoiados em uma parede ou outra
superfície onde permita apoiar as mãos quando possível;
III. Afaste as pernas uma da outra;
IV. O agente fará a busca tateando o corpo do adolescente e dispensando atenção
especial às costuras, bolsos e dobras de suas vestimentas;
V. O agente realizará o exame das mãos, pés, cabelos, boca, cintura, virilha e orelhas;
VI. A revista corporal de rotina deverá ser realizada preferencialmente por servidor de
sexo correspondente ao do adolescente/jovem;
VII. Será permitido aos adolescentes/jovens travestis, transexuais, transgêneros e
intersexos, conforme prevê a lei, serem revistados por servidores do gênero
correspondente com o qual se identificam, desde que manifestado o desejo, devendo tal
situação ser consignada por escrito nos registros do IASES, com a devida assinatura do
revistado;
VIII. Em casos de fundada suspeita, a revista regular poderá ser sucedida por um
procedimento de revista minuciosa.
Se durante a revista no adolescente/jovem o agente encarregado encontre qualquer
anormalidade ou ilícito, deverá comunicar o fato imediatamente à Gerência da Unidade
e/ou à GESP para a adoção das medidas cabíveis ao fato.

9.7.2 CORPORAL MINUCIOSA EM ADOLESCENTES/JOVENS

Deverá ocorrer em resposta a situações específicas, conforme normas e padrões de


segurança vigentes na Instituição, tais como:
I. Após o adolescente/jovem ter recebido visita, seja de familiares, advogados ou
outras pessoas;
II. Tendo o adolescente/jovem retornado de ambientes externos (fora das
dependências da Unidade/Conjunto Socioeducativo) ou do Espaço Pedagógico;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

III. Em razão de fundada suspeita;


IV. Decorrente da realização de revista em caráter excepcional e/ou após evento de
crise.
Na realização do procedimento, deverão ser observadas as seguintes orientações:

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
I. O Procedimento deverá seguir normas que visam garantir a integridade física e
moral do adolescente/jovem submetido à ação, bem como deverá ser realizado em local
reservado e por servidor preferencialmente do mesmo sexo que o do revistado;
II. Os adolescentes/jovens e jovens travestis, transexuais, transgêneros e intersexos
serão submetidos a revista minuciosa padrão seguindo as mesmas normas e
procedimentos preestabelecidos, sem nenhuma discriminação;
III. Será permitido aos adolescentes/jovens travestis, transexuais, transgêneros e
intersexos, serem revistados por servidores do sexo correspondente com o qual se
identificam, desde que manifestado o desejo;
IV. Durante a revista, caso o agente encontre alguma anormalidade ou ilícito, tal fato
deverá ser imediatamente comunicado à Gerência da Unidade para a adoção das medidas
cabíveis.

9.8 PROCEDIMENTO DE REVISTA CORPORAL MINUCIOSA

O Agente Socioeducativo responsável pelo procedimento, acompanhado pelo apoio,


deverá conduzir o adolescente/jovem ao local apropriado para a realização da revista, bem
como deverá solicitar que o adolescente/jovem proceda da seguinte forma:
I. Posicione-se de frente para o servidor;
II. Retire toda a sua roupa, acessórios e calçado e entregue ao agente para que este
faça a revista torcendo-os e conferindo os orifícios que ligam a correia da sandália ao
solado;
III. Vire-se de frente, levante os braços, afaste as pernas e, em seguida, solicitará que o
adolescente/jovem realize uma volta em torno de si;
IV. Estenda os braços mostrando as costas e palmas das mãos e movimente todos os
dedos;
V. Erga os braços e mostre as axilas, em seguida passe as mãos na região;
VI. Abra a boca, movimente a língua e levante os lábios superiores e inferiores,
mostrando as gengivas;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

VII. Passe as mãos por todo o cabelo e o agite;


VIII. Mostre as orelhas e as manuseie de forma que possibilite visualizar a parte interna e
externa;
IX. Mostre a sola dos pés e movimente os dedos;

9. PROCEDIMENTOS DE REVISTA
X. Em caráter excepcional, o agente pode solicitar que o adolescente/jovem agache,
por três vezes, com uma das mãos posicionadas atrás da cabeça, para fins de inspecionar
eventual ocultação de substâncias ilícitas ou materiais proibidos em locais do corpo onde
só seja possível detectar através do referido movimento;
XI. Ao final, o agente devolverá as roupas, acessórios e calçados do adolescente/jovem,
o qual será conduzido ao local de destino.

9.9 AÇÕES APÓS REVISTA CORPORAL

I. Caso seja constatada qualquer anormalidade que esteja colocando em risco a


segurança da Comunidade Socioeducativa, o fato deverá ser comunicado imediatamente
ao responsável pela segurança local;
II. Em situações gravosas, que representem perigo iminente e imediato, a GESP
poderá intervir para garantir a segurança local;
III. Finalizado o procedimento, o responsável deverá dirigir-se ao subgerente de
segurança ou responsável pela segurança local e repassar possíveis observações,
informando o resultado da revista e desdobramentos das ações;
IV. Deverá ser produzido relatório detalhado do procedimento, o qual deverá ser
encaminhado através de canal oficial de comunicação Institucional para: o gestor da
Unidade ou responsável pela área revistada.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA -
. INTERNO
• 10.1 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO INICIAL NO
CENTRO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – CIASE
• 10.2 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO PROVISÓRIA
• 10.3 DESLOCAMENTO NA SEMILIBERDADE
• 10.4 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO
• 10.5 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO EM SAÚDE
• 10.6 RONDA
• 10.7 RÁDIO TELECOMUNICADORES
• 10.8 VIDEOMONITORAMENTO
• 10.9 REGISTROS

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


10.1 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO INICIAL NO CENTRO DE
ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – CIASE

O Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo – CIASE/IASES recebe adolescentes


apreendidos em flagrantes ou por meio de Mandado de Busca e Apreensão.
As movimentações internas acontecem quando os adolescentes/jovens são conduzidos
para Atendimento com a Equipe Técnica do CIASE e convocados pela Unidade Judiciária
do CIASE, Promotoria de Justiça, Defensoria Pública e quando necessário para a
Delegacia Especializada do adolescente/jovem em conflito com Lei – DEACLE.
Toda movimentação é realizada por dois Agentes Socioeducativos para cada
adolescente/jovem e precedida de revista manual ao sair e retornar do alojamento.
Sempre que for necessário realizar-se-á a abertura de alojamento, sendo obrigatória a
presença de, no mínimo, dois Agentes Socioeducativos.
Nas movimentações fora da área de segurança, o adolescente/jovem deverá estar
algemado, salvo quando solicitado pelo Juiz, Promotor e Defensor, em suas receptivas
áreas de atendimentos e com a segurança adequada.
Nos Atendimentos Técnicos e nas Movimentações na área de segurança (troca de
alojamento, atendimento com advogado e outros), caberá à equipe de Agentes
Socioeducativos e ao Coordenador do plantão decidir sobre o uso de algemas.
Quando o uso de algemas for necessário, a Equipe de plantão realizará o preenchimento
do termo de algemamento.

10.2 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO PROVISÓRIA

Na privação de liberdade, todo deslocamento deve ser precedido de uma revista estrutural
nos locais das atividades, quadrantes e/ou alojamentos. No translado de
adolescentes/jovens, é obrigatório realizar a prévia comunicação via rádio ao setor de
videomonitoramento, informando a origem e o destino do deslocamento, devendo ser a
condução, preferencialmente, de um grupo por vez.
Deverá haver a contagem de adolescentes/jovens no período matutino (antes de iniciar a
jornada socioeducativa), no período noturno (após o término da jornada socioeducativa),
bem como na saída e retorno dos alojamentos.
.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

Deverá ser realizada a revista minuciosa nos adolescentes/jovens antes da saída das
moradias/quartos e no retorno dos deslocamentos.

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


Durante o cumprimento das atividades socioeducativas e nos demais deslocamentos, o
coordenador e os agentes socioeducativos devem tomar as providências necessárias para
evitar que os grupos se encontrem.
Durante os deslocamentos, os adolescentes/jovens devem ser orientados a seguirem os
seguintes procedimentos:
• Com as mãos para trás;
• Em fila indiana, em ordem decrescente de altura;
• Em ritmo lento;
• Rumo ao local determinado e sem desvios;
• Em silêncio;
• Sem quaisquer brincadeiras ou atitudes desrespeitosas.

10.3 DESLOCAMENTO NA SEMILIBERDADE

Na execução da Medida Socioeducativa de Semiliberdade, considerando as peculiaridades


da medida em si, somadas às estruturas físicas das Unidades, podemos dizer que o
deslocamento/convivência dos adolescentes/jovens nesses locais é livre, contudo,
monitorada por agentes socioeducativos, e os quartos são integrados aos ambientes
coletivos das Unidades.
Deverá ser realizada a revista minuciosa nos adolescentes/jovens antes da saída das
moradias/quartos e no retorno dos deslocamentos.
O quantitativo de agentes socioeducativos por pavimentos da Unidade ficará ao critério do
gestor, entretanto, é recomendável a presença de no mínimo, 02 (dois) agentes por
pavimento ocupados por adolescentes/jovens.
Deverá haver a contagem de adolescentes/jovens no período matutino (antes de iniciar a
jornada socioeducativa), no período noturno (após o término da jornada socioeducativa),
bem como na saída e retorno das atividades externas.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

10.4 DESLOCAMENTO NA INTERNAÇÃO

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


O deslocamento deve ser precedido por uma revista estrutural nos locais das atividades,
quadrantes e/ou alojamentos, bem como precedido de comunicação via rádio ao setor de
videomonitoramento, informando origem e destino e, preferencialmente, um grupo por vez.
Deverá ser realizada a revista minuciosa nos adolescentes/jovens antes da saída das
moradias/quartos e no retorno dos deslocamentos.
Deverá haver a contagem dos adolescentes/jovens no período matutino (antes de iniciar a
jornada socioeducativa) e no período noturno (após o término da jornada socioeducativa),
bem como na saída e retorno dos alojamentos.
Durante o cumprimento das atividades socioeducativas e, nos demais deslocamentos, o
coordenador e os agentes socioeducativos devem tomar as providências necessárias para
evitar que os grupos se encontrem.
Os socioeducandos devem ser orientados a proceder/caminhar conforme as orientações
para o deslocamento interno por fases de atendimento, vejamos:
Fase Inicial
• Com as mãos para trás;
• Em fila indiana;
• Em ritmo lento;
• Rumo ao local determinado e sem desvios;
• Em silêncio;
• Sem quaisquer brincadeiras ou atitudes desrespeitosas.
Fase Intermediária
• Em fila indiana;
• Em ritmo lento;
• Rumo ao local determinado e sem desvios;
• Em silêncio;
• Sem quaisquer brincadeiras ou atitudes desrespeitosas.
Nas Unidades que contemplem a Fase Intermediária Avançada, o procedimento de
deslocamento ocorrerá no campo visual do agente socioeducativo e não haverá
necessidade de caminhar em fila indiana, entretanto, os demais requisitos deverão ser
observados.
Fase Conclusiva

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

• Em ritmo lento;
• No campo visual do agente socioeducativo;

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


• Rumo ao local determinado e sem desvios;
• Em silêncio;
• Sem quaisquer brincadeiras ou atitudes desrespeitosas.

10.5 DESLOCAMENTO NO ATENDIMENTO EM SAÚDE

Para garantir o funcionamento dos atendimentos de saúde, obedecendo sobretudo a


dinâmica funcional do espaço destinado ao fluxo de atendimento no contexto de
privação/restrição de liberdade, os agentes socioeducativos deverão adotar os seguintes
procedimentos:
I. Efetuar a revista minuciosa nos adolescentes/jovens em suas saídas e retornos para
as Unidades;
II. Permanecer atentos durante os atendimentos médicos, odontológicos, de
enfermagem e similares;
III. Não permitir que o adolescente/jovem deixe o local sem que tenha ingerido ou feito
o uso adequado da medicação;
IV. Não permitir que o adolescente/jovem permaneça ou saia do espaço destinado ao
atendimento de saúde em posse de medicação ou similares;
V. Acompanhar atentamente o adolescente/jovem que precisar ficar em observação no
espaço destinado a saúde durante toda a sua permanência.
No espaço destinado a saúde dentro da Unidade, as seguintes ações deverão ser
observadas:
I. Na ausência de profissional de saúde, o gerente, subgerente ou coordenador poderá
indicar um agente socioeducativo ou membros da equipe técnica para ministrar medicação
devidamente identificada, de forma individualizada, para determinado adolescente/jovem,
conforme prescrição médica;
II. Após a expedição de Alvará, caso o adolescente/jovem esteja fazendo uso de
medicação, os medicamentos, cartão do SUS, cartão de vacinação e documentos afins
deverão ser entregues ao responsável legal, juntamente com os respectivos receituários
médicos ou encaminhamentos;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

III. Os formulários de atendimento externo deverão ser preenchidos, conforme


orientação da Subgerência de saúde, sendo que os prontuários dos adolescentes/jovens

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


deverão ser atualizados a cada procedimento/atendimento.

10.6 RONDA

Trata-se de atividades de inspeção realizada por grupos de agentes socioeducativos com o


fito de observar ameaças reais ou potenciais no âmbito da socioeducação e segurança
voltada para resguardar o patrimônio, integridade física ou psicológica de todas as pessoas
que integram as Unidades Socioeducativas. Tem o objetivo de detectar, prevenir e/ou inibir,
neutralizar possíveis ameaças/ações que promovam desordens, violações, e outros danos
ao processo socioeducativo.
As rondas deverão ser realizadas diariamente, mediante os seguintes procedimentos:
I. Durante o período de descanso dos adolescentes/jovens, os agentes
socioeducativos devem realizar rondas com intervalo máximo de 01h (uma hora) nos
corredores e dormitórios, procurando visualizar o seu interior com o auxílio de lanterna
fornecida pelo Instituto, zelando pela segurança, integridade física, integridade sexual,
moral e psicológica de todos;
II. Sempre que necessário, o intervalo máximo entre as rondas deverá ser reduzido;
III. As rondas deverão primar pelo silêncio e discrição, buscando interferir minimamente
no sono dos adolescentes/jovens.

10.7 RÁDIO TELECOMUNICADORES

O Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo - IASES deverá, através do


seu núcleo de formação e pesquisa- NUFOP e Gerência de Segurança e Proteção à
Pessoa-GESP e/ou parcerias com outras instituições, promover a capacitação dos
servidores.
Durante a execução das atividades laborais, a utilização de rádios telecomunicadores por
parte dos servidores do IASES deverá observar os seguintes procedimentos:
I. Os agentes socioeducativos e demais servidores que mantém contato
frequentemente com a equipe de segurança deverão deter conhecimento a respeito da

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

utilização e o funcionamento do aparelho, bem como deverão deter conhecimento da


linguagem fonética e “código Q”;

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


II. Os equipamentos deverão ser mantidos em perfeita ordem e condições de uso;
III. Os equipamentos deverão ser sempre checados no recebimento e na passagem do
plantão/turno;
IV. A comunicação deverá ser clara e objetiva;
V. Os equipamentos deverão ser utilizados para otimizar o trabalho, possibilitando
antecipar-se a alguns eventos críticos, evitar surpresas, sincronizar trabalhos, trocar
informações que possam subsidiar ações de pronta-resposta e evitar deslocamentos
desnecessários;
VI. É vedada a utilização do equipamento para fins pessoais;
VII. É vedada a utilização de linguagem e/ou conteúdo não profissional;
VIII. Quando de sua utilização dentro de um Conjunto de Unidades de Atendimento
socioeducativo, deve-se respeitar as normas preestabelecidas e utilizar a frequência
definida para sua unidade ou setor de trabalho;
IX. Quando da necessidade de comunicar-se com outra unidade ou setor que possua
outra frequência, seja cauteloso e evite interromper mensagens já em andamento e, ao
terminar sua comunicação, retorne à sua frequência de origem;
X. Só é permitida a utilização de equipamentos autorizados pela instituição;

10.7.1 ALFABETO INTERNACIONAL FONÉTICO

A ALFA AL FAH N NOVEMBER NO VEMM BER


B BRAVO BRA VO O OSCAR OSS KAR
C CHARLIE CHAR LI P PAPA PAH PAH
D DELTA DEL TAH Q QUEBEC KE BEK
E ECHO EK O R ROMEO RO MIO
F FOXTROT FOX TROTT S SIERRA SI ER RAH
G GOLF GOLF T TANGO TANG GO
H HOTEL HO TELL U UNIFORM YOU NI FORM
I INDIA IN DI AH V VICTOR VIK TOR
J JULIETT DJOU LI ETT W WHISKEY OUISS KI
K KILO KI LO X X-RAY EKSS REI
L LIMA LI MAH Y YANKEE YANG KI
M MIKE MA IK Z ZOULOU ZOU LOU

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

10.8 VIDEOMONITORAMENTO

O videomonitoramento possui a finalidade identificar e analisar as imagens captadas,


visando subsidiar a tomada de decisões, o planejamento e os encaminhamentos das

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


questões relacionadas à segurança e ao funcionamento em geral do Instituto. Entre outras
funções, busca auxiliar na vigilância contínua do espaço físico das Unidades de
Socioeducação, identificar comportamentos de adolescente/jovem, servidores e visitantes
que estejam em desacordo com os procedimentos do IASES.
As atribuições, rotinas e orientações aos profissionais que atuam no Videomonitoramento
são regulamentadas em regimento próprio, disponível no sítio do Instituto.
Durante a execução das atividades e rotina das Unidades socioeducativas, os servidores
do IASES deverão observar os seguintes procedimentos:
I. Realizar procedimentos de segurança em locais contemplados por câmeras de
videomonitoramento, exceto revista minuciosa;
II. Dar prioridade às chamadas por rádio efetuadas pelo Videomonitoramento, sempre
que possível;
III. Manter comunicação constante com agentes do Videomonitoramento durante a
execução de procedimentos com adolescente/jovem;
IV. Informar ao Videomonitoramento quando, durante os procedimentos com os
adolescentes/jovens, ocorrerem circunstâncias que alterem a classificação de incidentes no
registro dos RCO’S;
V. Informar ao Videomonitoramento, durante procedimentos de extração/movimentação
de adolescente/jovem, nomes destes ou moradia/alojamento, local de destino e motivo da
movimentação/extração;
VI. Informar ao Videomonitoramento início e o fim dos procedimentos de revistas
estruturais e preventivas, bem como eventuais alterações detectadas durante o
procedimento;
VII. Solicitar o registro imediato por parte do Videomonitoramento na identificação de
objetos proibidos ou não permitidos recolhidos em unidades socioeducativas, podendo o
Videomonitoramento solicitar o deslocamento dos envolvidos e objetos recolhidos para
espaços com melhor visualização de câmeras;
VIII. Priorizar, sempre que possível, que as ligações assistidas, as atividades e visitas
com adolescentes/jovens sejam realizadas em locais contemplados por câmeras de

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

Videomonitoramento, em locais de melhor visualização, desde que a ação seja realizada


de modo a não prejudicar o sigilo profissional;
IX. As visitas aos adolescentes/jovens deverão ser realizadas prioritariamente em locais
contemplados por câmeras. Caso algum visitante esteja posicionado em local que dificulte

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – INTERNO


a visualização, os mesmos serão orientados pelos agentes próximos para se posicionarem
em local que permita o melhor acompanhamento pelas câmeras de videomonitoramento;
X. Em caso de necessidade da realização de procedimentos em locais descobertos
pelas câmeras de videomonitoramento (pontos cegos), o fato deverá ser justificado,
descrevendo as circunstâncias, bem como a comunicação aos servidores do
Videomonitoramento.

10.9 REGISTROS

Consiste em formalizar os apontamentos básicos necessários em assentamentos e


formulários Institucionais apropriados para cada situação ou demanda, conforme abaixo:
I. Lançar no relatório diário do Setor/Unidade as movimentações/atividades cotidianas
e intercorrências, fazendo constar todos os envolvidos e seus respectivos dados;
II. Registrar nos respectivos controles de acesso dos setores as presenças/ ausências
de pessoas, dados pessoais e documentais, horários de entrada e saída, tempo de
permanência, quantidade de pessoas e/ou objetos e demais fluxos de movimentação;
III. Narrar em relatório circunstanciado de ocorrência (RCO) os fatos que fogem ao
previsto ou não normatizado, ou que extrapolem os limites de razoabilidade na rotina, com
a descrição pormenorizada dos fatos, podendo constar, inclusive, a reprodução literal de
expressões utilizadas durante a ocorrência (ainda que chulas e desrespeitosas);
IV. Lançar, no Controle de Tráfego de Veículos, o Km do veículo em repouso, antes de
sair e, ao chegar ao local de destino, fazendo constar data, horários e descrição de todos
os pontos de partida/chegada, conforme formulário padrão Institucional;
V. Registrar o horário de entrada/saída e a placa dos veículos que entram e saem das
unidades de Atendimento socioeducativo, bem como os dados completos do condutor e
ocupantes.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA –
. EXTERNO
• 11.1 DESLOCAMENTOS EXTERNOS

• 11.2 DESLOCAMENTOS PARA ATENDIMENTO EM SAÚDE

• 11.3 DESLOCAMENTOS PARA VELÓRIO/ENTERRO


• 11.4 ESCOLTA

• 11.4.1 EQUIPE DE ESCOLTA

• 11.4.2 REALIZADA PELO IASES

• 11.4.3 ESCOLTA POLICIAL ARMADA


• 11.4.4 ATIVIDADES INTERESTADUAIS

• 11.4.5 ESCOLTA AÉREA INTERESTADUAL

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


11.1 DESLOCAMENTOS EXTERNOS

No deslocamento externo de adolescentes/jovens, os agentes socioeducativos deverão


seguir as diretrizes previstas no Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro de 2020, e demais
normativas institucionais em vigor, bem como observar os seguintes procedimentos:
I. Realizar revista minuciosa na saída da Unidade;
II. Realizar revista no interior do veículo Institucional utilizado para a saída externa,
antes e após a demanda;
III. O condutor deverá verificar as condições do veículo;
IV. Garantir a identificação do adolescente/jovem a ser deslocado, perguntando-lhe o
nome completo, filiação e data de nascimento;
V. Preencher, conferir e portar o Termo de algemamento de adolescente/jovem,
quando necessário o uso de algema;
VI. Conferir e portar cópia dos documentos pessoais do adolescente/jovem e demais
documentos necessários à demanda externa, quando necessário;
VII. Conferir e portar rádio telecomunicador Institucional para manter contato com a
Unidade Socioeducativa durante o deslocamento externo;
VIII. Na ausência de rádio telecomunicador Institucional, conferir e portar telefone celular
Institucional para utilização exclusivamente profissional durante a realização do
deslocamento externo, sendo proibida a utilização para outra finalidade, bem como é
proibido o fornecimento ou empréstimo do equipamento para utilização de terceiros;
IX. Na ausência de telefone celular Institucional - com a anuência do servidor e desde
que autorizado pelo Instituto - conferir e portar aparelho celular particular para manter
contato com a Unidade Socioeducativa durante o deslocamento externo;
X. Conferir a algemação feita no adolescente/jovem (travas/chave de algema), bem
como travas das portas/janelas do veículo;
XI. Certificar-se de que o adolescente/jovem está devidamente acomodado no interior
do veículo, fazendo uso adequado do cinto de segurança;
XII. Cuidar para que a saída externa e suas peculiaridades sejam registradas no relatório
diário da Unidade;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

XIII. Zelar para que o trajeto a ser realizado siga a rota/logística previamente estipulada,
exceto em situações emergenciais, onde será obrigatória a comunicação imediata ao

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


coordenador de plantão;
XIV. Manter-se atento ao trajeto e aos veículos ao seu redor e, uma vez constatada
qualquer anormalidade, realizar contato imediato com o coordenador do plantão. Já em
situações de risco, acionar imediatamente apoio policial (190);
XV. Verificar, antes do desembarque de adolescente/jovem no local de destino, rotas de
fuga, enquadramentos, possibilidade de resgate, etc., minimizando riscos à segurança;
XVI. No interior dos estabelecimentos de destino, buscar locais adequados para
acomodar o adolescente/jovem até que este passe pelo atendimento pretendido;
XVII. Não permitir que o adolescente/jovem mantenha diálogo ou contato físico com
pessoas alheias ao Instituto;
XVIII. Caso o adolescente/jovem necessite usar banheiros, antes de conduzi-lo,
inspecionar a estrutura física destes locais;
XIX. Ao retornar da saída externa, os agentes da Unidade – exceto os que participaram
da saída externa - deverão realizar a revista minuciosa no adolescente/jovem e, em
seguida, fazer a condução ou o acompanhamento deste até o seu alojamento de origem;
XX. Entregar documentações e/ou demais demandas oriundas da externa à relatoria da
Unidade.

11.2 DESLOCAMENTOS PARA ATENDIMENTO EM SAÚDE

Além de serem aplicados todos os procedimentos descritos no item anterior, deverão ser
observados os seguintes procedimentos:
I. Nos casos em que o adolescente/jovem necessitar permanecer internado em
hospitais, clínicas ou afins, o mesmo deverá ser acompanhado em período integral por
agente socioeducativo;
II. Em hipótese alguma poderá o agente socioeducativo deixar o adolescente sozinho,
dispersar do mesmo, perdê-lo de seu campo visual ou deixar o local sem a devida
rendição;
III. O quantitativo de agentes socioeducativos designados para acompanhar
adolescentes/jovens em internações deverá ocorrer na proporção estabelecida em

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

regulamentos Institucionais do IASES, principalmente no Decreto nº. 4560-R, de 09 de


janeiro de 2020 (escolta e condução em deslocamentos externos);

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


IV. O controle e monitoramento das rendições dos agentes socioeducativos, bem como
a logística de revezamento para atendimento às necessidades fisiológicas e alimentação
dos mesmos, ficará a cargo da Subgerência de segurança da Unidade à qual o
adolescente/jovem enfermo encontra-se internado/acautelado.

11.3 DESLOCAMENTOS PARA VELÓRIO/ENTERRO

Aplica-se, no que couber, as mesmas orientações descritas no item “Deslocamentos


Externos”, com observância às diretrizes previstas no Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro
de 2020, e tabela de gradação de risco constante no anexo único, bem como demais
normativas institucionais acerca do assunto.

11.4 ESCOLTA

Trata-se de procedimento que visa garantir a segurança e o acompanhamento do veículo


que transporta o adolescente/jovem, realizado pela Polícia Militar, com viatura e guarnição
respectiva ou pela equipe da GESP. Nesse último caso, com veículo
apropriado/caracterizado, conforme Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro de 2020, e
considerando eventuais alterações Institucionais subsequentes.
A Escolta é subdividida em duas modalidades:
I. Escolta Programada: decorre de prévio agendamento em razão de requisição
judicial, do Ministério Público, bem como oriundas de outras atividades externas
autorizadas pela Gerência da Unidade ou Judiciário, tais como: consultas médicas,
odontológicas, psicológicas, dentre outras;
II. Escolta Emergencial: decorre de urgência ou necessidade não prevista, tais como:
urgência médica, tumulto, rebelião, acautelamento, velório ou sepultamento de cônjuge,
companheiro, ascendente, descendente ou irmão, ainda assim mediante autorização da
Gerência da Unidade.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

11.4.1 EQUIPE DE ESCOLTA

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


Caberá à equipe de escolta, no que couber, cumprir todas as orientações descritas neste
manual, além das seguintes:
I. Apresentar-se e manter-se uniformizado durante todo o procedimento, sendo
vedado utilizar materiais ou equipamentos não fornecidos pelo Instituto;
II. Revistar o interior do veículo e checar se atende às condições de segurança
necessárias, antes e após a demanda;
III. Preencher o Formulário de Escolta ou outro documento preestabelecido;
IV. Preencher, conferir e portar o Termo de algemamento, com registro do número da
algema utilizada no adolescente/jovem;
V. Solicitar, Conferir e portar cópia dos documentos pessoais do adolescente/jovem e
demais documentos necessários à demanda;
VI. Conferir e portar o rádio telecomunicador Institucional e, na ausência deste, o
aparelho celular Institucional e, na ausência deste, o aparelho celular particular a ser
utilizado durante a realização da escolta, este último com a anuência do servidor e
autorização do Instituto;
VII. Algemar e conferir a algemação feita no adolescente/jovem, verificando travas/chave
da algema;
VIII. Certificar-se de que o adolescente/jovem está devidamente acomodado no interior
do veículo, de acordo com as normas do CTB, fazendo uso adequado do cinto de
segurança, conferindo também as travas de portas/janelas;
IX. Registrar todo o transcorrer da escolta em formulário próprio, específico para tal
finalidade;
X. Seguir o trajeto preestabelecido, exceto em caso de emergência, sendo obrigatório o
registro em formulário de escolta, comunicação à chefia imediata e CIODES (190);
XI. Manter-se atento ao trajeto e aos veículos ao seu redor. Uma vez constatada
qualquer anormalidade, realizar contato imediato com a chefia e, em casos críticos, solicitar
imediatamente apoio policial através do CIODES (190);
XII. Garantir que o procedimento seja realizado em observância à proporção numérica
que deve haver entre agentes socioeducativos para cada adolescente/jovem, conforme
Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro de 2020 – anexo único;

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

XIII. Ao retornar da escolta, os agentes da Unidade deverão receber o


adolescente/jovem, realizar a revista minuciosa e, em seguida, fazer a condução deste ao

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


local designado pela Unidade.

11.4.2 REALIZADA PELO IASES

O Coordenador e/ou responsável pelo plantão/equipe deverá, com a anuência do


Subgerente de Segurança e Gerente:
I. Cuidar para que a escolta seja realizada em consonância aos preceitos
estabelecidos no Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro de 2020, e respectivo anexo,
atentando-se para a análise de risco e, caso necessário, deverá ser feito contato com o
Subgerente de Segurança da Unidade para fins de solicitação de apoio tático e estratégico;
II. Planejar e organizar a logística de segurança, qual seja, deliberar acerca de horários
e rotas apropriadas;
III. Cuidar para que o veículo seja preparado e conferido antes de sair, a fim de que não
haja desvios de rota previamente estabelecida;
IV. Cuidar para que os materiais a serem levados/utilizados na escolta sejam separados
e conferidos, inclusive o tipo de TNL;
V. Respeitar a proporção numérica que deve haver entre agentes socioeducativos para
cada adolescente/jovem, conforme Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro de 2020 – anexo
único;
VI. Definir o membro da equipe que ficará autorizado a conferir e portar o rádio
telecomunicador Institucional;
VII. Na ausência de rádio telecomunicador Institucional, definir o membro da equipe que
ficará autorizado a conferir e portar telefone celular Institucional;
VIII. Na ausência de telefone celular Institucional - com a anuência do servidor e desde
que autorizado pelo Instituto - definir o membro da equipe que ficará autorizado conferir e
portar aparelho celular particular;
IX. Definir o membro da equipe que ficará responsável pelos materiais e/ou documentos
pessoais do adolescente/jovem ou demais documentos necessários à realização do
procedimento;
X. Ao iniciar e finalizar o procedimento, realizar contato com o CIODES (190) e
formalizar a escolta.

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11.4.3 ESCOLTA POLICIAL ARMADA

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


Considera-se escolta Policial armada a segurança e o acompanhamento do veículo que
transporta adolescente/jovem, realizados pela Polícia Militar, com viatura e guarnição
respectiva.
Uma vez realizada a análise de risco e constatada a necessidade de solicitação de escolta
policial armada, caberá à Unidade em que o adolescente/jovem se encontra acautelado ou
internado:
I. Providenciar solicitação prévia – via e-mail ou EDOCS – de escolta armada à Polícia
Militar, em cuja área de atribuição esteja localizada a Unidade, com o máximo de
antecedência possível. (Art. 3º, §2º do Decreto nº. 4560-R, de 09 de janeiro de 2020).

11.4.4 ATIVIDADES INTERESTADUAIS

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. A Unidade, via Diretoria, deverá realizar contato com a GESP para que possa ser
montada a estratégia e logística de segurança do procedimento;
II. Serão mantidos e respeitados todos os protocolos de segurança utilizados no
procedimento de escolta realizada pelo Instituto;
III. Os atos administrativos ficarão a cargo da Unidade demandada, a qual deverá
acionar e/ou responder às suas Diretorias a fim de viabilizar o procedimento;
IV. O procedimento poderá contar com o apoio e/ou parceria de Instituições localizadas
no Estado onde será realizado o procedimento;
V. Deverão ser providenciados meios e condições de comunicação com a equipe
responsável pela missão;
VI. Os membros da equipe deverão confeccionar relatórios referentes às ações
realizadas, os quais serão entregues à GESP e demais setores competentes;

11.4.5 ESCOLTA AÉREA INTERESTADUAL

Deverão ser observados os seguintes procedimentos:


I. Solicitar passagens;

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II. Conferir documentações pessoais e demais documentos concernentes à


transferência e afins;

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – EXTERNO


III. Realizar contato prévio com a Unidade de destino, via e-mail, para fins de
alinhamentos necessários;
IV. Em caso de escolta aérea, realizar contato prévio e encaminhar relação dos Agentes
Socioeducativos e adolescentes/jovens ao Departamento de Polícia Federal, este
localizado no aeroporto local.

No embarque - Aeroporto:
V. Apresentar-se à Polícia Federal – PF - com todos os documentos e passagens em
mãos, tanto da equipe de segurança, quanto do adolescente/jovem;
VI. Aguardar autorização da Polícia Federal para embarque na sala destinada para tal
finalidade, seguindo todas as orientações das autoridades;
Na chegada - Aeroporto de destino:
VII. Após o desembarque – geralmente pela parte traseira da aeronave, conforme
orientações da PF, aguardar a chegada da equipe da Unidade que irá receber o
adolescente/jovem no local adequado para tal finalidade;
VIII. Após a chegada da equipe, todos serão conduzidos à Unidade de destino que irá
receber o adolescente/jovem, onde farão a conferência de toda a documentação.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTOS DE

. CONTENÇÃO
• 12.1 USO DE ALGEMAS

• 12.2 PROCEDIMENTO DE ALGEMAÇÃO PERMITIDOS NO IASES

• 12.3 PROCEDIMENTO DE ALGEMAÇÃO NÃO PERMITIDOS NO IASES

• 12.4 TECNOLOGIA NÃO LETAL

• 12.5 ESCUDO, CANELEIRA E CAPACETE

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

12. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO

12.1 USO DE ALGEMAS

12. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO


O uso de algemas em adolescentes/jovens somente se dará em casos excepcionais,
quando estritamente necessário à segurança do próprio adolescente/jovem, dos servidores
ou terceiros. Terá como elemento regulador a Súmula Vinculante nº. 011, STF,
salvaguardando as particularidades e a proposta que envolve o adolescente/jovem, sendo
obrigatória a observância dos critérios de análise de causa e risco, tais como: ameaça,
conveniência, risco de fuga, histórico de violência cometida pelo adolescente/jovem
durante saídas externas e a possibilidade de agressão física por parte deste ou envolvendo
outros socioeducandos.
O uso de algemas deverá, obrigatoriamente, ser registrado e justificado em formulário
próprio existente na Unidade ou setor responsável pelo procedimento.
O emprego do uso de algemas no interior das Unidades Socioeducativas ficará a cargo da
equipe gerencial e, quando em atividades externas de transporte ou escolta, ficará à cargo
do responsável pelo referido procedimento.

12.2 PROCEDIMENTO DE ALGEMAÇÃO PERMITIDOS NO IASES

I. Algemação pelos pulsos com as mãos posicionadas à frente do corpo: as mãos


ficarão juntas tocando as palmas, sendo obrigatório ao agente, fechar, ajustar e travar os
aros das algemas nos pulsos, de modo a não permitir que o adolescente/jovem consiga
soltar as mãos, respeitando os limites de segurança e dignidade humana. Os aros, quando
fechados, ficarão o mais próximo possível da pele, contudo, sem causar qualquer pressão
no local, evitando comprometer à circulação sanguínea dos pulsos ou provocar lesões;
II. Algemação pelos pulsos com as mãos posicionadas atrás das costas: ocorrerá em
situações em que for constatado elevado risco de quebra de procedimentos de segurança
desta instituição. O agente deverá fechar, ajustar e travar os aros das algemas nos pulsos,
de modo a não permitir que o adolescente/jovem consiga soltar as mãos, respeitando os
limites de segurança e dignidade humana. Os aros, quando fechados, ficarão o mais
próximo possível da pele, contudo, sem causar qualquer pressão no local, evitando
comprometer a circulação sanguínea dos pulsos ou provocar lesões.

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12.3 PROCEDIMENTO DE ALGEMAÇÃO NÃO PERMITIDOS NO IASES

I. Algemação pelos tornozelos;


II. Algemação unindo os pulsos aos tornozelos;

12. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO


III. Algemação de adolescentes/jovens em grupos entrelaçados uns aos outros pelos
braços posicionados atrás do corpo;
IV. Algemação de adolescentes/jovens a objetos, portões de alojamentos ou demais
estruturas não previstas no manual de segurança vigente no Instituto, bem como é proibido
mantê-lo algemado sentado com os braços erguidos e travados pelo agente
socioeducativo;
V. No interior de veículos, com as mãos algemadas posicionadas atrás do corpo;
VI. Algemação com os braços cruzados atrás das costas;
VII. Algemação prendendo os braços suspensos à frente ou atrás do corpo causando
fadiga ou dificultando a respiração;
VIII. Algemação na posição sentado ou na posição decúbito dorsal unindo os pulsos ou
mãos aos tornozelos.

12.4 TECNOLOGIA NÃO LETAL

A Instrução de Serviço nº. 0661, de 28 de agosto de 2019, regula o emprego de Tecnologia


não Letal (TNL) no âmbito do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo –
IASES.
Em suma, as Tecnologias Não Letais deverão ser utilizadas nos casos elencados na
supracitada Instrução de Serviço, cuja utilização deverá seguir todos os moldes traçados
na referida normativa em vigor.
Somente pessoas devidamente autorizadas, detentoras de qualificação e certificação
técnica, poderão portar e fazer uso de TNL no âmbito do IASES.

12.5 ESCUDO, CANELEIRA E CAPACETE

Trata-se de equipamentos de proteção individual - EPI, os quais deverão ser utilizados por
agentes socioeducativos em situações de crise no interior das Unidades Socioeducativas.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

GERENCIAMENTO
. DE CRISE
• 13.1 CRISE NO CONTEXTO DAS UNIDADES DE ATENDIMENTO
SOCIOEDUCATIVO

• 13.2 GERENCIAMENTO DE CRISE

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

13. GERENCIAMENTO DE CRISE


Pela etimologia da palavra, CRISE vem do latim “crisis”; através do grego “kpioig”; herdado
da raiz indo-europeia “ker” ou “skaer”; que significa “cortar”; dando mais tarde origem a

13. GERENCIAMENTO DE CRISE


termos como “momento decisivo”, “alteração súbta” ou “conjunto de dificuldades”.
A Academia Nacional do FBI conceitua CRISE da seguinte forma: “É um evento ou
situação crucial, que exige uma resposta especial da polícia, a fim de assegurar uma
solução aceitável”.

13.1 CRISE NO CONTEXTO DAS UNIDADES DE ATENDIMENTO


SOCIOEDUCATIVO

É o acontecimento atípico que atinge e desestabiliza a ordem local, colocando em risco a


segurança das pessoas presentes, e que exige do Agente Socioeducativo um treinamento
especializado, assim como um suporte de meios maiores, mais qualificados e apropriados,
disponibilizados pela Instituição ou até mesmo apoio externo, a fim de restabelecimento à
ordem Institucional através de meios e ações aceitáveis.
São elementos que compõem evento crítico:
I. Ocorrências que não puderam ser solucionadas pela equipe de segurança da
Unidade;
II. Eventos de grave ameaça, caracterizados pela existência de adolescente/jovem
armado com materiais contundentes ou perfurocortantes tentando ou agredindo outros
adolescentes/jovens, servidores ou terceiros;
III. Existência de motim ou rebelião;
IV. Danos patrimoniais;
V. Crise disseminada em diversos setores da Unidade;
VI. Número de insurgentes duas vezes superiores ao número de agentes
socioeducativos presentes na Unidade;
VII. Refém com flagrante ameaça à vida;
VIII. Incêndio na área da Unidade não controlável pelos servidores do local;
IX. Homicídio ou lesões corporais de natureza grave ou gravíssima.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

13.2 GERENCIAMENTO DE CRISE

O gerenciamento de crise, sob um ponto de vista prático, pode ser descrito como um
processo racional e analítico de resolver problemas baseados em probabilidades.
A Academia Nacional do FBI conceitua Gerenciamento de Crise da seguinte forma: “É o

13. GERENCIAMENTO DE CRISE


processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessários para a antecipação,
prevenção e resolução de uma crise”.
Em Eventos Críticos, deverão ser adotadas as seguintes ações:
I. Isolar o ponto crítico – Evitar que pessoas não autorizadas acessem a área
delimitada. Somente aquelas com treinamento específico e devidamente equipadas
poderão acessar a referida área;
II. Providenciar a retirada organizada e segura das pessoas que não possuem função
no processo de gerenciamento da crise;
III. Fazer as comunicações do evento via HT ao Videomonitoramento, de maneira clara
e precisa;
IV. Realizar contato com o gestor da Unidade ou Setor e, na ausência ou
impossibilidade deste, com seu antecessor hierárquico a responder pela Unidade;
V. Preparar as possíveis áreas para manobras – Facilitar o acesso aos portões,
chaves, cadeados, computadores, arquivos, de modo a tornar mais fáceis as ações a
serem tomadas pela equipe designada para a resolução da crise;
VI. Garantir a segurança pessoal, equipando-se antes de adentrar o ponto crítico;
VII. Fazer a Contenção – Conter os transgressores ou impedir que avancem, criando
obstáculos seja através da presença física ou por outros mecanismos legais, centralizando
a crise em um local ou área determinada, evitando que ela se espalhe para outros
ambientes;
VIII. Evitar a fuga;
IX. Atentar-se a todos os procedimentos básicos de segurança;
X. Buscar obter o máximo de informações acerca da existência de eventuais armas e
quantitativo de transgressores, assim como da existência de feridos;
XI. Remover do local objetos ou materiais que possam ser utilizados como armas pelos
transgressores.
NOTA: UMA VEZ INSTAURADA A CRISE, SERÁ NECESSÁRIO O EMPREGO DE
RECURSOS ESPECIAIS QUE PODERÃO SER DA PROPRIA INSTITUIÇÃO E ATÉ DE
OUTRAS INSTITUIÇÕES
.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

EXEMPLOS:
A) OCORRÊNCIA SUPERIOR AO PODER DE RESPOSTA DA EQUIPE LOCAL –
ACIONAR O APOIO DA EQUIPE ESPECIALIZADA DA INSTITUIÇÃO;
B) OCORRÊNCIA COM REFÉM - SOLICITAR APOIO DA POLÍCIA MILITAR;

13. GERENCIAMENTO DE CRISE


C) SUICIDA ARMADO – SOLICITAR APOIO DA POLÍCIA MILITAR;
D) SUICIDA DESARMADO - SOLICITAR APOIO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR;
E) INCÊNDIO – SOLICITAR APOIO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR;
F) REMOÇÃO DE FERIDO COM FRATURA EXPOSTA OU TRAUMA GRAVE -
SOLICITAR APOIO DO SAMU;
G) OUTRAS SITUAÇÕES ATÍPICAS NÃO CITADAS, BUSCAR ORIENTAÇÕES JUNTO
AOS SETORES COMPETENTES DA INSTITUIÇÃO.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

DA REALIZAÇÃO DE
ATIVIDADES/VISITAS

. PEDAGÓGICAS
EXTRAMUROS

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14. DA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES/VISITAS PEDAGÓGICAS EXTRAMUROS


14. DA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES/VISITAS PEDAGÓGICAS
EXTRAMUROS
Para a realização de atividades ou visitas pedagógicas extramuros, os seguintes conceitos
e protocolos deverão ser observados:
Visitas a Órgãos ou Repartições Públicas
Conceito
Órgão: Unidade estatal responsável por uma atividade do Estado.
Repartição Pública: Termo usado para se referir a qualquer departamento ou escritório da
administração pública.
I. A atividade deverá ser planejada pela equipe multiprofissional da Unidade e deverá
conter as informações sobre o socioeducando como fase, histórico, perfil, localidade da
residência, área de atuação infracional e bairro onde cometeu o ato infracional;
II. O procedimento deverá ser comunicado à Gerência de Segurança e Proteção à
Pessoa – GESP com antecedência mínima de 72 horas;
III. O (a) Gerente da Unidade deverá indicar os servidores dos cargos de agentes
socioeducativos e, obrigatoriamente, em se tratando de visita/atividade pedagógica
externa:
a) deverá fazer parte da equipe ao menos um técnico de referência, de acordo com o
cenário, necessidades e recursos disponíveis;
b) as ações que envolvem saídas pedagógicas externas devem ser comunicadas pela
Gerência da Unidade à Diretoria Socioeducativa e à Gerência de Medidas Socioeducativas;
IV. A GESP fica encarregada de validar o planejamento apresentado pelo Subgerente
de Segurança e Subgerente Socioeducativo da Unidade proponente e, em situações mais
complexas, elaborar junto destes a logística de segurança de acordo com a análise do local
a ser visitado, podendo vetar o local caso seja detectado risco elevado;
V. Em locais ou eventos onde frequentemente tenha a presença de público ou que sejam
palcos de atos simbólicos, assim como em prédios ou residências oficiais, a logística de
segurança deverá ser, obrigatoriamente, elaborada pela GESP e aprovada pela Diretoria
de Ações Estratégicas/DAE.
Visitas a Espaços Públicos
Conceito
O espaço público é entendido como aquele de uso comum e de posse de todos, que pode
ser acessado livremente por qualquer cidadão, sem custo. Por esta concepção
.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

14. DA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES/VISITAS PEDAGÓGI-CAS EXTRAMUROS


democrática, é um local que permite a expressão da diversidade, encontros entre cidadãos
e manifestações cívicas.
I. A atividade deverá ser planejada pela equipe multiprofissional da Unidade e deverá
conter as informações sobre o socioeducando como fase, histórico, perfil, localidade da
residência, área de atuação infracional e bairro onde cometeu o ato infracional e outras a
pedido da GESP ou pelo Núcleo de Inteligência – NINT;
II. O procedimento deverá ser comunicado à Gerência de Segurança e Proteção à
Pessoa – GESP com antecedência mínima de 72 horas;
III. O (a) Gerente da Unidade deverá indicar os servidores dos cargos de agentes
socioeducativos e, obrigatoriamente, em se tratando de visita/atividade pedagógica
externa:
a) deverá fazer parte da equipe ao menos um técnico de referência, de acordo com o
cenário, necessidades e recursos disponíveis;
b) as ações que envolvem saídas pedagógicas externas devem ser comunicadas pela
Gerência da Unidade à Diretoria Socioeducativa e à Gerência de Medidas Socioeducativas;
IV. A GESP ficará encarregada de validar o planejamento apresentado pela Unidade
proponente e, em situações mais complexas, elaborar junto com a Unidade a logística de
segurança de acordo com a análise do local a ser visitado, podendo vetar o local caso seja
detectado risco elevado;
V. As Unidades de Semiliberdade deverão entrar em contato com a GESP para receber
as orientações de segurança;
Mesmo em se tratando de um espaço público, caso esteja prevista a presença de
autoridades no local, a logística de segurança deverá ser, obrigatoriamente, elaborada pela
GESP e aprovada pela Diretoria de Ações Estratégicas/DAE.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

DAS ATIVIDADES/EVENTOS DE
CARÁTER EXTRAORDINÁRIO

.
NAS UNIDADES COM A
PRESENÇA DE AUTORIDADES
OU VISITANTES ILUSTRES

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15. DAS ATIVIDADES/EVENTOS DE CARÁTER EXTRAORDINÁRIO NAS UNIDADES
MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES OU VISITANTES ILUSTRES


15. DAS ATIVIDADES/EVENTOS DE CARÁTER EXTRAORDINÁRIO NAS
UNIDADES COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES OU VISITANTES
ILUSTRES

Autoridades são aquelas investidas legalmente, conforme no item 8.3.


Pessoas Ilustres são aquelas que se destacam por serem famosas, como celebridades ou
aquelas que possuam posição de destaque na sociedade.
I. O procedimento deverá ser comunicado à Gerência de Segurança e Proteção à
Pessoa – GESP com antecedência mínima de 72 horas;
II. A atividade deverá conter a programação proposta e outras a pedido da GESP ou da
NINT;
III. Deverá ser apresentada a logística de segurança necessária à realização do evento
de acordo com o cenário, proposta apresentada, necessidades e recursos disponíveis;
IV. A GESP ficará encarregada de validar o planejamento apresentado pela Unidade
proponente e, em situações mais complexas, elaborar junto com a Unidade a logística de
segurança de acordo com a análise do local a ser visitado, podendo alterar ou vetar o local
caso seja detectado risco elevado;
V. A logística de segurança deverá der aprovada pela Diretoria de Ações
Estratégicas/DAE.

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

NOTA RELACIONADA

. AOS CAPÍTULOS
14 E 15

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MANUAL DE ROTINAS E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA

16. NOTA RELACIONADA AOS CAPÍTULOS 14 E 15

16. NOTA RELACIONADA AOS CAPÍTULOS 14 E 1


O Técnico de referência que irá acompanhar os adolescentes/jovens nas atividades irá
auxiliar ao adolescente/jovem no entendimento da atividade, na contextualização,
promovendo o fazer pedagógico.
Os procedimentos de segurança adotados nas respectivas saídas são de responsabilidade
dos Agentes Socioeducativos e da Gerência de Segurança e Proteção à Pessoa-GESP.
A qualquer tempo a GESP ou o NINT poderão entrar em contato com as Unidades para
maiores informações que acharem pertinentes para o bom andamento da atividade.
A Unidade deve estar sempre preparada para receber visitas de autoridades que poderão
ocorrer sem prévio agendamento, entretanto devem ser observadas as restrições de
acesso conforme procedimento de segurança Institucional. As visitas podem ocorrer em
virtude de diversos fatores, tais como: realizar sindicâncias, averiguar denúncias, realizar
perícias técnicas.
No caso de visita não programada cabe ao Gestor da Unidade, tão logo sua ciência,
comunicar à GESP para adoção de médicas cabíeis à realização da visita, como também à
Coordenação de Controle e Logística/COLOG.
A autoridade será devidamente acompanhada, devendo antes receber orientações
relativas à normas de acesso, conduta e circulação no interior na Unidade, deixando
guardado na administração os objetos e matérias de mão.

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CONSIDERAÇÕES
. FINAIS

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17. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Alguns procedimentos internos de segurança estarão descritos nos “anexos” do presente

17. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Manual, cujas informações constantes nos mesmos, por questões de segurança, ficarão
restritas somente a servidores deste Instituto.
Os procedimentos da área de segurança serão sempre atualizados a partir do conteúdo
existente, possibilitando uma padronização na atuação de todos.
Importante frisar que os conteúdos aqui descritos não encerram o assunto, podendo, a
qualquer tempo, pelas Diretorias/IASES e Gerência de Segurança e Proteção à
Pessoa/IASES promover alteração, orientação ou complementação.

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