Manual V5

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Simpac Automação e Controle

QUADRO
DE
COMANDO

SMC100

Versão 05
Quadro de Comando - SMC100

ÍNDICE

 Descrição Geral 3
 Características Técnicas 3
 Composição Básica do Sistema 3
 Configuração do Sistema 3
 Procedimentos de Instalação 7
 Aterramento 7
 Bornes de Interligação 7
 Fechamentos para movimentação do carro 7
 Comando em Inspeção 7
 Comando de abrir/fechar porta de cabina 8
 Posicionamento dos limites LPS / LPD 8
 Posicionamento dos limites de troca de velocidade LAS / LAD 8
 Instalação das pantalhas de nivelamento 9
 Instalação das pantalhas de troca de velocidade 9
 Verificação dos sensores de nivelamento e troca de velocidade 9
 Ajuste das pantalhas de nivelamento 9
 Ajuste das pantalhas de troca de velocidade 10
 Verificação dos limites, contatos de torre e cabina 10
 Série de emergência (GE-SE) 10
 Série de contatos de porta (G2-CA) 10
 Contato de fechamento de porta de cabina (CA-PT) 10
 Série de trinco de andar (GP-G1) 10
 Limite de parada na subida (CA-LS) e limite de parada na descida (CA-LD) 10
 Limite de troca na subida (CA-LAS) e limite de troca na descida (CA-LAD) 10
 Foto-célula ou outro circuito de segurança de porta (CA-SP) 10
 Botões de chamadas 11
 Registro de chamadas com leds 11
 Indicadores de posição com leds ou display (IPD) 11
 Indicadores de posição com lâmpadas (ILH) 11
 Comando de cabineiro 12
 Pesquisa de Falhas 12
 Diagramas 14

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Quadro de Comando - SMC100

DESCRIÇÃO GERAL
O quadro de comando SMC100 é um sistema de controle microprocessado, projetado para controlar elevadores em
instalações de até 16 andares com um botão no pavimento ( seletivo na descida ) ou até 8 andares com dois botões por
pavimento (seletivo na descida e na subida ).

A configuração do quadro é efetuada em fábrica, podendo ser alterada em campo através de alguns comandos de IHM
disponíveis na MCP , ou através do módulo de programação SINPROG.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS

 Tensão de alimentação: 220/380 Vca, 3 fases, com neutro para aterramento do quadro.
 Fonte de tensão contínua para leds e display : 18 Vcc +/-25%, 3A máximo
 Potência até 20 HP
 Atende até 16 paradas ( botão único no pavimento )
 Freio do motor de tração de 60 Vcc a 220 Vcc ou 220 Vca
 Registro de chamada com leds ou lâmpadas
 Indicador de posição utilizando display digital ou luminoso com lâmpadas.
 Comando de setas de direção.
 Comando para indicação de andar com voz – SMCVOX

COMPOSIÇÃO BÁSICA DO SISTEMA

 Módulo de processamento MCP - supervisiona e comanda todas as funções de controle do elevador


 Disjuntores DJ1, DJ2, DJ3 – alimentação do quadro e do operador de porta.
 Sensor de proteção PROTE – sensor de falta ou inversão de fase, sensor de fuga para massa, supervisão da série
de segurança e temporizadores (3 seg. para entrar na condição de falha e 7 seg. para entrar na condição normal).
 Comando de inspeção ativado no módulo MCP através do botão INSP (comando sobe através de B2 e B5 da MCP
e desce através de B3 e B6 da MCP).
 Transformador TF1 – equipado com fusíveis e circuito de fonte alimenta os circuitos de torre (55Vca+55Vca),
sensor de fuga para massa e fonte da MCP (18 Vcc).
 Transformador TF2 – equipado com fusível e bornes para programação da tensão do freio de tração.
 Contatores AP/FP para comando do operador de porta.
 Contatores de tração S e D que definem a direção de movimento do carro.
 Contatores de tração AV e BV que definem a velocidade do motor, alta ou baixa.

Opcionais – placas de luminoso, registro de chamada com lâmpada, gongo/lanternim; temporizador do ventilador
do motor; contatores e resistores de partida e troca de velocidade (RA e RB); indicador de andar com voz –
SMCVOX; indicação de porta aberta pelos displays de andar.

CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA

FUNÇÕES DO HXMAQ
Para efetuar as operações da interface Homem x Máquina ( IHM ) são previstos 6 microbotões e 3 displays numéricos
no módulo de controle MCP ( ver fig. 1 ). Recomendamos, no entanto, que as operações de reconfiguração e análise de
falhas, sejam efetuadas utilizando o módulo de programação e sinalização SinProg que, por ser mais amigável, facilita
e agiliza as operações de IHM.

A seguinte simbologia será adotada:


t-Bn - pressionar e largar o botão número n
p-Bn - pressionar e manter pressionado o botão número n

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Quadro de Comando - SMC100

 Mostrar versão do software e o número de série da placa

t-B7 (reset), o display ficará piscando SMC 100, e o alarme ficará tocando por uns 15 segundos;
neste momento p-B2 mostrará o número de série da placa e p-B3 mostrará a versão do programa (SW) da placa
(NOTA: t_B1 acelera o fim da reiniciação).

 Mostrar andar atual, evento esperado ou falhas memorizadas

t-B4 faz o display trocar entre andar atual, evento esperado e falhas memorizadas; exemplo : 16 => E11 => F 2 ,
indicando andar 16, esperando número 11 e 2 falhas memorizadas.
- Quando na condição de mostrar o andar atual, o display da centena fica apagado.
- Quando na condição de mostrar o evento esperado, o display da centena mostra a letra E ; os pontos da unidade e
dezena ficam piscando alternadamente.
- Quando no display do número de falhas, o display da centena mostra a letra F; os pontos da unidade e da dezena
ficam piscando simultaneamente.
- Com display mostrando total de falhas memorizadas, p_B5 ou p_B6 mostra número seqüencial da falha; quando
soltar B5 ou B6 o display mostra o número da falha ( ver a descrição da falha na tabela fixada na porta do quadro ).

 Efetuar chamadas de cabine / pavimento sobe / pavimento desce

p_B5 ou p_B6 - o display mostra andar da chamada


t_B5 ou t_B6 - diminui ou aumenta o andar selecionado para chamada
p_B5 ou p_B6, junto com t_Bx - efetua chamada no andar selecionado: B1 chamada de cabina / B2 chamada de
pavimento desce / B3 pavimento sobe.

 Mostrar chamada registradas, comandos de cabineiro, comandos para display e


comandos para SMCVOX

A maioria destas informações está multiplexada nos leds L1 a L8, mas quando os botões B1a B4 são pressionados os
leds L1 a L8 mostrarão apenas um grupo de informações. Note que este teste irá interferir com os displays da cabina e
dos andares, bem como com os leds dos botões de chamada.

- Chamadas Registradas ( carros até 8 paradas )


p_B1 ou p_B4 – chamadas de cabina andares 1 a 8 ( indicação no display = CAB)
p_B2 – chamadas de pavimento desce 1 a 8 ( indicação no display = DES )
p_B3 – chamadas de pavimento sobe 1 a 8 ( indicação no display = SOB )

- Chamadas Registradas ( carros até 16 paradas )


p_B1 – chamadas de cabina andares 1 a 8 ( indicação no display = CB1 )
p_B2 – chamadas de pavimento 1 a 8 (indicação no display = PA1 )
p_B3 – chamadas de pavimento 9 a 16 (indicação no display = PA2 )
p_B4 – chamadas de cabina andares 9 a 16 ( indicação no display = CB2 )

- Comandos ativos para displays / cabineiro / SMCVOX ( para 8 ou 16 paradas )


p_B4 e p_B1 – comando para display ou lâmpada
p_B4 e p_B2 – comandos de cabineiro
p_B4 e p_B3 – comandos miscelânea
p_B5 ou p_B6 e p_B4 – comandos para SMCVOX
Obs: neste momento é enviado um comando para o SMCVOX ( indicador de andar com voz ), ativando a mensagem
de voz correspondente ao andar.

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Quadro de Comando - SMC100

 Ver e configurar parâmetros


Por se tratar de operações mais complexas, voltamos a recomendar a utilização do SinProg para esta operação.
Para efetuar alterações dos parâmetros configurados no comando, seguir o procedimento abaixo:

1 . p_B5 e p_B6 + t_B1 até que o display fique apenas com os dois pontos piscando ( displays da unidade e dezena ).
2 . soltar os botões.
3 . t_B1 (decrementa) / t_B2 (incrementa) / t_B1 e p_B4 (subtrai 10 ) ou t_B2 e p_B4 ( soma 10 ) até aparecer nAB ,
onde AB é o número do parâmetro que se quer ver ou alterar.
4 . t_B5 para o display mostrar PXY, onde XY é o valor do parâmetro.
5 . para alterar o parâmetro, t_B1 ou t_B2 ou p_B4 e t_B1 ou t_B2 até alcançar o valor desejado.
6 . se não quiser alterar o valor do parâmetro t_B5, e o display voltará a mostrar nAB.
7 . para alterar o valor do parâmetro, com o display mostrando PXY, p_B6 e t_B3, o novo valor do parâmetro será
memorizado e a buzina irá dar um toque para indicar que a operação foi completada.
8 . t_B5 para voltar a mostrar o número do parâmetro e repetir o passo 3 em diante se deseja ver/alterar outros
parâmetros.
9 . para terminar a operação p_B5 e p_B6 e t_B1 para que apenas o ponto do display da unidade fique acesso.
10 . soltar todos os botões; o display volta a mostrar a posição atual do carro, o evento esperado ou as falhas
memorizadas.

- Lista de Parâmetros
No DO PARÂMETRO DESCRIÇÃO DO PARÂMETRO

N 1 Número de andares
N 2 Andar de acesso – estacionamento preferencial
N 3 Andar de bombeiro – estacionamento em caso de incêndio
N 4 Tempo para falta de pulsos do seletor ( IN /IV )
N 5 Tempo de operação da porta de cabine ( abrir e fechar )
N 6 Tempo de espera para fechamento da porta de cabine
N 7 Tempo para abrir porta da cabine após parada do carro
N 8 Tempo entre queda de AP e entrada de FP na reabertura da porta de cabine
N 9 Tempo para ativação do estacionamento preferencial
N 10 Chamada falsa – números de paradas para desativar todas chamadas de cabina
N 11 Tempo de operação do ventilador do motor de tração – relé VT
N 12 Tempo de operação do circuito de economia do freio da máquina – relé FR
N 13 Tempo para apagar saída DISPLAY/LUMINOSO se carro sem chamada
N 14 Tempo de retardo para inversor assumir a carga ( só para SMC100-VV)
N 15 Retardo para acionamento do freio mecânico após parar (só para SMC100-VV)
N 16 ..... N 31 Tabela de sinalização para displays ( andares 1 ao 16 )
N 40 Seleção de andares para grupo PAR – andares 1 a 8
N 41 Seleção de andares para grupo PAR – andares 9 a 16
N 42 Seleção de andares para grupo ÍMPAR – andares 1 a 8
N 43 Seleção de andares para grupo ÍMPAR – andares 9 a 16
N 44 Seleção de andares para atendimento COLETIVO – andares 1 a 8
N 45 Seleção de andares para atendimento COLETIVO – andares 9 a 16
N 46 Seleção de andares para troca do pulso de velocidade – andares 1 a 8
N 47 Seleção de andares para troca do pulso de velocidade – andares 9 a 16
N 48 Seleção de andares para ligar operador 1 – andares 1 a 8
N 49 Seleção de andares para ligar operador 1 – andares 9 a 16
N 50 Seleção de andares para ligar operador 2 – andares 1 a 8
N 51 Seleção de andares para ligar operador 2 – andares 9 a 16
N 52 Seleção de andares onde comandar L2 – andares 1 a 8
N 53 Seleção de andares onde comandar L2 – andares 9 a 16
N 58 Seleção de andares onde comandar L8 – andares 1 a 8
N 59 Seleção de andares onde comandar L8 – andares 9 a 16
N 60 Tempo para acionamento do alarme de porta aberta

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N 56 Atualização do display: bit 0 = ‘0’ ( lento) ; = ‘1’ ( ao parar )


Operador ligado em viagem: bit 1 = ‘0’ ( desoperado ) ; = ‘1’ (operado )
Operador sem limites LAP / LFP: bit 2 = ‘0’ ( normal ) ; = ‘1’ ( s.limite )
Atendimento de chamadas: bit 3 = ‘0’ (seletivo desce ) ; = ‘1’ ( coletivo )
Renivelamento manual: bit 4 = ‘0’ (sem renivelamento ) ; = ‘1’ ( com ren. )
Tipo de motor de tração: bit 5 = ‘0’ ( 1 velocidade ) ; = ‘1’ ( 2 velocidades )
Comando de troca de velocidade: bit 6 = ‘0’ (1o pulso ) ; = ‘1’ ( 2o pulso )
Número de pulsos por andar: bit 7 = ‘0’ ( um pulso ) ; = ‘1’ ( dois pulsos )

N 57 Tipo de acionamento do motor: bit 0 = ‘0’ ( chave ) ; = ‘1’ ( VVVF )


Condição da porta ao estacionar: bit 1 = ‘0’ ( aberta ) ; = ‘1’ ( fechada )
Operação do botão FP de cabineiro: bit 2 = ‘0’ ( toque ) ; = ‘1’ ( pressionado )
Abertura de porta: bit 3 = ‘0’ (sem IN ) ; = ‘1’ ( com IN )
Indicador de posição: bit 4 = ‘0’ (display ) ; = ‘1’ ( luminoso )
Chamadas de pavimento: bit 5 = ‘0’ ( só no pavimento ) ; = ‘1’ ( pav. e cabine )
Registro de pav. na cabine: bit 6 = ‘0’ ( fixo ) ; = ‘1’ ( piscando )

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O valor do parâmetro é programados em decimal, podendo variar de 0 a 255. No


display da MCP é indicado o valor decimal com apenas 2 dígitos ( ex.: N 14 ).
Logo, quando o ponto decimal do display da unidade estiver ativado, indica que o
número é acrescido de 100. Com os dois pontos decimais ativados, unidade e
dezena, indica que o número é acrescido de 200.

Ex.1 : N 44 = 15 - valor a ser programado para os andares de 1 a 4 como


coletivo ( chamadas de pavimento = chamada de cabine ).
Bits 0, 1, 2 e 3 em ‘1’ - (0F)Hex => 15 decimal

Ex.2 : N 48 = 5.4. - valor a ser programado para ativar o operador 1 nos


andares 2 ao 8 .
Bits 1 ao 7 em ‘1’ - (FE)Hex => 254 decimal

TABELA DE FALHAS:
- Porta demora para abrir ( F1 )
- Porta demora para fechar ( F2 )
- Circuito segurança abriu ( F3 )
- Série contatos andar abriu ( F4 )
- Contato de porta abriu ( F5 )
- Série trinco pavimentos abriu ( F7 )
- Falha contagem pulsos vel. ( F8 )
- Acertou posição por LAS ou LPS ( F9 )
- Acertou posição por LAD ou LPD ( F10 )
- Tabela config. SMC100 Inválida! ( F11 )
- Falta de pulsos ou motor preso ( F12 )

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Quadro de Comando - SMC100

PROCEDIMENTO PARA INSTALAÇÃO DO QUADRO ( Referência: diagramas anexos )

ALIMENTAÇÃO E ATERRAMENTO
Aterrar o quadro, ligar a cabeação de força no térmico e nos contatores AV e BV. Alimentar o quadro, ligar os
disjuntores do quadro (DJ1, DJ2 e DJ3) e observar o circuito PROTE. Se o led FIF acender inverter dois dos
cabos de força (térmico). Se o motor girar no sentido errado inverter dois dos cabos do motor.

BORNES DE INTERLIGAÇÃO
O quadro possui uma única régua de bornes. Pode ocorrer um congestionamento de fios caso seja necessário ligar
mais de um cabo de manobra e fiação de torre em um mesmo borne (por exemplo, registro chamada cabina,
pavimento e comando display, somando três fios por borne Lx). Nestes casos aconselhamos utilizar um borne de
fechamento e levar apenas um fio para o quadro.

FECHAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DO CARRO


Para que o carro possa andar, é necessário que certos circuitos da torre estejam fechados, como limites e contatos
de porta. Durante a instalação, se a cabeação da torre não estiver pronta, será necessário fechar alguns destes
pontos com strap diretamente no borne do quadro. No item 3 descrevemos os fechamentos necessários para
simular no quadro a condição de portas fechadas e carro dentro dos limites. Ao fazer cada fechamento observe se
o led correspondente (na MCP) acende.
IMPORTANTE: O INSTALADOR TRABALHANDO NA TORRE DEVE TER ACESSO FÁCIL E RÁPIDO PARA DESLIGAR
A SÉRIE DE SEGURANÇA.

Circuitos que devem estar fechados para que o carro possa andar:
 GE-SE (37 com 40) - Série de Segurança ;
Durante a instalação fazer este fechamento através de chaves na torre e cabina, em local acessível, para garantir
a segurança do instalador. No momento que este circuito é fechado, apaga o led SR no sensor PROTE, e após
10 seg. acende o led OP no PROTE, acendendo também o led SR na MCP .
 G2-CA (41 com 44 ou 45) - Série de Contatos de Andar;
Acende o led CA na MCP.
 CA-PT (44 ou 45 com 46) - Contato de Fechamento de Porta de Cabina;
Acende o led PT na MCP.
 CA-LS e CA-LD (44 ou 45 com 49 e 50) - Limites de Parada de Subida e Descida;
Acende o led LPS e LPD na MCP.
 CA-LAS e CA-LAD (44 ou 45 com 47 e 48) - Limites de Alta na Subida e Descida;
Com o contator S ou D operado se o limite correspondente estiver fechado o led LASD acende.
 CA-SP (44 ou 45 com 51) - Contato de Segurança de Porta;
Acende o led SP na MCP com a operação da foto-célula, cortina de leds ou outro dispositivo de proteção.
 GP-G1 (52 com 53) – série de trinco de andar.
Com GP-G1 fechado, o led GP acende.
Note que para que o carro esteja em condição de movimento, é necessário que os leds PT, CA, SR e SP estejam
acesos e pelo menos um dos leds LS (permitindo o carro subir) ou LD (permitindo o carro descer).

COMANDO EM INSPEÇÃO
Comando em Inspeção: existem dois modos de operar o carro em inspeção: pelo quadro ou pelo carro. Os dois
comandos não podem ser dados ao mesmo tempo. Se a chave de inspeção pelo carro estiver ligada, o comando
pelo quadro não irá funcionar. Ao entrar em um dos dois modos de inspeção, o quadro comanda o fechamento da
porta de cabina e fica preparado para movimentar o carro. Carro de duas velocidades andará em baixa.

 Inspeção pelo quadro


Pressionar o botão INSP QUADRO; o led INSP QUADRO na MCP deverá acender; o led INSP deve
permanecer apagado). O comando para descer é dado pelos botões B2 e B5 da MCP que devem ser
pressionados juntos (com o mesmo dedo podem ser pressionados os dois botões facilmente).
O comando para subir é dado pressionando os botões B3 e B6. Estes comandos não funcionarão se a chave de
inspeção pelo carro estiver ligada.
Pressionando o botão INSP QUADRO outra vez, o led se apagará indicando a desabilitação do comando.

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 Inspeção pelo carro


Ligar a chave de inspeção pelo carro (acende led INSP). Os comandos de descer e subir serão dados pelos
botões instalados no teto da cabina. Estes botões devem estar ligados ao geral de cabina GC e as entradas de
botões B1 e B2 do quadro. Ao fechar GC com B1 o carro irá descer, e fechando GC com B2 o carro irá subir.
Note que com o carro em inspeção um passageiro dentro da cabina ao pressionar o botão do primeiro ou
segundo pavimento poderá fazer o carro andar. Se este comportamento não for tolerado, a chave de comando
de inspeção deve desligar o geral de cabina (GC) dos botões de cabina, de modo que somente os botões de
comando de subir e descer em inspeção possam atuar.

COMANDO PARA ABRIR E FECHAR PORTA DE CABINE


O comando de abertura porta não depende de nenhum dos fechamentos descritos no item 3, mas o de fechamento
da porta só ocorre se forem feitos os fechamentos que acendem os leds CA, SR e SP. Para testar estes comandos e
verificar o funcionamento da porta, colocar e retirar o carro de inspeção quantas vezes necessário. Ao colocar o
carro em inspeção a porta deve fechar, e ao sair de inspeção a porta deve abrir. Outra opção (útil quando o
operador estiver sobre a cabina) é, com o carro em inspeção, abrir e fechar o circuito de emergência (led SR). Ao
abrir o circuito de emergência, a porta deve abrir, e ao fechar o circuito a porta deve fechar após uns 10 segundos.
Nota: ao abrir o circuito de emergência, o sensor PROTE irá abrir o seu contato que completa a parte interna do
quadro desta série (acende led SR e apaga led OP do sensor). Quando o operador tornar a fechar o circuito de
emergência o PROTE irá temporizar cerca de 10 segundos para então fechar o circuito interno (apaga o led SR
imediatamente, mas só acende o led OP no fim da temporização).

 Abrir Porta
O comando da MCP é feito ao acender o led AP. Se o limite de abertura da porta (LAP) estiver fechado - borne
GE (37) com LA (42) - o contator AP deve operar, comandando a abertura da porta. Observe que com AP
operado o led APFP da MCP acende. Quando a porta abrir totalmente, o limite LAP será atingido derrubando o
contator AP, o que fará apagar o led APFP. Quando a MCP detectar que o limite foi atingido, retira o
comando de AP (led AP apaga). Em condições normais, com a porta aberta os leds PT e GP deverão estar
apagados.

 Fechar porta:
O comando só será emitido se os leds CA, SR e SP estiverem acesos. O comando da MCP é feito ao acender o
led FP. Se o limite de fechamento de porta (LFP) estiver fechado – borne CA (44 ou 45) com LF (43) - o
contator FP irá operar, comandando o fechamento da porta. Observe que com FP operado o led APFP irá
acender. Quando a porta fechar totalmente o limite LFP será atingido derrubando o contator FP, o que fará
apagar o led APFP. Quando a MCP detectar que o limite foi atingido, retira o comando de FP (led FP apaga).
Em condições normais, quando a porta terminar de fechar, os leds PT e GP deverão estar acesos.

POSICIONAMENTO DOS LIMITES LPS / LPD


Estes limites devem estar colocados de modo que o carro fique nivelado quando atingi-los. Note que nos extremos
o carro irá parar pelos limites, uma vez que só são utilizados pantalhas de nivelamento nos andares intermediários.
A MCP faz leitura destes limites quando a porta de cabina estiver fechada (led CA aceso). Se o limite LPS estiver
aberto (LPS apagado) a MCP irá considerar que o carro está no último andar, se o limite LPD estiver aberto (led
LPD apagado) a MCP irá considerar que o carro está no primeiro andar. As posições destes limites podem ser
ajustadas com o carro em inspeção. O carro irá parar ao atingir estes limites na mesma posição que para em
condição normal de operação.

POSICIONAMENTO DOS LIMITES DE PARADA - LAS / LAD


A posição destes limites depende do tempo que o motor de baixa leva para trazer o carro para a velocidade de
baixa. Durante a instalação o técnico deve colocá-los a aproximadamente 2 metros dos limites LPS e LPD para
poder trabalhar com mais tranqüilidade. Após ajustar as pantalhas ou molas de troca de velocidade, colocar os
limites LAS e LAD na posição correta. O LAS deve ser posicionado 10 cm acima da pantalha de troca de
velocidade (ou seja, de forma que o carro só atinja LAS 10 cm após ter atingido a pantalha ou mola de troca de
velocidade). Do mesmo modo o LAD deve ficar a 10 cm abaixo da pantalha ou mola de troca de velocidade.
Note que a pantalha (primeira ou segunda) depende do modo de operação selecionado na configuração do
sistema.

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INSTALAÇÃO DAS PANTALHAS DE NIVELAMENTO
O técnico pode também optar por utilizar molas ou placas indutivas. O sensor deve estar ligado de modo que
quando o carro atingir uma pantalha de nivelamento, seja enviado ao quadro um potencial 0V no borne IN (9),
acendendo o led IN na MCP. Com exceção dos extremos, cada andar possui duas pantalhas, uma responsável pelo
nivelamento na subida e outra na descida. Para posição inicial das pantalhas de nivelamento, considerando o carro
nivelado no andar, as pantalhas devem ser colocadas um pouco abaixo e um pouco acima do sensor, na distância
equivalente ao deslizamento do carro ao parar. Os andares extremos não necessitam de pantalhas. Se forem
instaladas, as pantalhas devem atuar somente após os limites LPS ou LPD serem atingidos. O ajuste final das
pantalhas de nivelamento deve ser feito com o carro em funcionamento automático (ver item correspondente).

INSTALAÇÃO DAS PANTALHAS DE TROCA DE VELOCIDADE


O sensor ou barra deve estar ligado de modo que quando o carro atingir uma pantalha de troca de velocidade,
seja enviado ao quadro um potencial 0V no borne IV (10). O led IV deve acender quando o carro atingir
uma pantalha de troca de subida ou de descida.
O técnico deve escolher uma das quatro opções seguintes: uma ou duas pantalhas por andar utilizando apenas
um sensor (comum para subida e descida) ou utilizar dois sensores (um para subida e outro para descida).
Portando são quatro as possibilidades de instalação das pantalhas de velocidade. Note que a configuração do
sistema deverá estar de acordo com a opção escolhida.
 Um único sensor de troca, duas pantalhas por andar.
Esta opção é a mais comum, atendendo a maioria dos casos.

 Um único sensor de troca, uma pantalha por andar.


Esta opção só deve ser utilizada em prédios onde todos os andares tenham a mesma altura e se a metade desta
distância for adequada para o motor de baixa estabilizar a velocidade do carro.

 Dois sensores de troca, uma pantalha por andar na linha de subida e outra na linha de descida.
Esta opção pode ser utilizada em prédios onde a altura dos andares variam muito e quando nos andares mais
curtos a troca de velocidade tenha que ser feita no segundo pulso (se for adotada a primeira opção). Neste caso,
consultar a SIMPAC para maiores esclarecimentos.

 Dois sensores de troca, duas pantalhas por andar na linha de subida e duas na linha de descida.
Esta opção embora válida, não deve ser escolhida, porque a opção 3 pode atender todos os casos quando dois
sensores de troca forem necessários.

Instalar todas as pantalhas observando que entre cada dois andares deverá existir sempre o mesmo número de
pantalhas de troca. Se utilizar a primeira opção (um único sensor, duas pantalhas por andar), as pantalhas de troca
não podem ficar muito juntas (afastá-las pelo menos 20 cm uma da outra). O posicionamento das pantalhas deve
considerar o tempo que o motor de baixa irá necessitar para estabilizar a velocidade do carro. O ajuste final (se
necessário) será feito com o carro em automático (ver item correspondente).

VERIFICAÇÃO DOS SENSORES DE NIVELAMENTO E TROCA DE VELOCIDADE


Com o carro em inspeção pelo quadro, fazer uma viagem do térreo ao último andar, e do último andar ao térreo.
Repetir esta operação quantas vezes necessário. Observe primeiramente o led IN, depois o led IV O led IN deve
piscar duas vezes, rapidamente, em cada andar. Conte o número de cada par de piscadas, deve corresponder ao
número de andares sem contar os extremos (por exemplo, em um prédio de 12 andares o led IN deve dar 10
piscadas duplas). Em carro de uma velocidade, os sensores de troca não são equipados, e portanto o led IV não
deve acender. Neste caso o técnico deve observar se o display da MCP mostra corretamente a posição do carro. Se
o carro for de duas velocidades observar que o led IV pisca corretamente quando o carro passar entre dois andares.
Se estiver programado para dois pulsos por andar, cada led deve piscar o dobro de vezes do número de paradas
(por exemplo, 24 piscadas para prédios de 12 andares). Observar se o display da MCP mostra corretamente a
posição do carro, tanto na subida quanto na descida.

AJUSTE DAS PANTALHAS DE NIVELAMENTO


Para maior rapidez este ajuste deve ser feito com uma pessoa dentro do cabina para fazer as chamadas e medir o
desnivelamento, e outra sobre a cabina para ajustar a posição das pantalhas.
Com o carro em automático, fazer chamadas para que o carro pare em todos os andares, subindo e descendo. A
posição das pantalhas de nivelamento deve ser ajustada de forma que o nivelamento seja satisfatório. É possível
fazer chamadas pela MCP, escolhendo o andar desejado pelos botões B5 e B6. Mantendo o B5 ou B6 pressionado
fazer a chamada pressionando um dos botões B1, B2 ou B3 para efetuar chamadas de cabina (B1) , pavimento
sobe (B2) ou pavimento desce (B3).

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AJUSTE DAS PANTALHAS DE TROCA DE VELOCIDADE
Observar se o tempo de baixa está adequado. Se necessário ajustar a posição da pantalha para que o este tempo
não fique nem muito longo nem muito curto. Encontrada a posição ideal, medir a distância entre a pantalha de
troca de velocidade e a pantalha de nivelamento correspondente. Ajustar todas as pantalhas de troca com a mesma
distância. Para evitar confusão ajustar primeiro as pantalhas de subida (ou descida) e depois as restantes. Após o
ajuste das pantalhas, corrigir a posição dos limites LAS e LAD para que o carro não atinja os limites antes da troca
de velocidade pelas pantalhas.

VERIFICAÇÃO DOS LIMITES / CONTATOS DE TORRE E CABINA


Ao terminar a instalação é importante confirmar as ligações, para garantir que o elevador esteja trabalhando dentro
dos padrões de segurança.

 Série de emergência (GE-SE).


Com a série fechada devem estar acesos os leds SR da MCP e OP do sensor PROTE.
Abrir um dos contatos da série de emergência observando que os leds SR na MCP e OP no PROTE apagam
imediatamente, acendendo o led SR no PROTE. Tornando a fechar o contato, o led SR no PROTE apaga
imediatamente e aproximadamente 10 segundos acendem os leds OP no PROTE e SR na MCP. Repetir este
procedimento para cada um dos contatos do circuito de emergência. Operar o térmico e verificar se o mesmo
comportamento ocorre. Um erro na fiação externa pode mascarar a atuação do térmico.
Desligar o DJ2: o led FIF no PROTE deve acender; OP apaga depois de 3 seg. e na MCP o led SR também
apaga. Religar o DJ2: observar que o led FIF deve apagar e que os leds OP e SR (na MCP) devem acender
após 10 seg. Fechar um curto de G1 com a massa do quadro, observando que o led FM no PROTE deve
acender e após 3 seg. apagar OP e SR da MCP. Retirando o curto o quadro volta a normalidade após 10 seg.
Repetir o teste fechando um curto de GE para a massa.

 Série de contatos de porta (G2-CA)


Com o circuito de segurança fechado (SR aceso) e a série de contato de andar fechada o led CA na MCP deve
estar aceso. Com auxílio de um ajudante, abrir uma a uma as portas de andar e confirmar que o led CA apaga.

 Contato de fechamento de porta de cabina (CA-PT)


Com a porta de cabina aberta o led PT deve estar apagado. Comandar o fechamento da porta colocando o
carro em inspeção ou fazendo uma chamada. Quando a porta estiver praticamente fechada o led PT deve
acender.

 Série de trinco de andar (GP-G1)


Com a porta de cabina aberta o led GP deve estar apagado. Comandar o fechamento da porta. O led GP deve
acender. Verificar se isto ocorre em todos os andares.

 Limite de parada na subida (CA-LS) e limite de parada na descida (CA-LD)


Com o carro abaixo do último andar e com a porta de pavimento fechada, os led LPS e LPD devem estar
acessos. Abrindo a porta de pavimento estes leds devem apagar. Fazer uma chamada no último andar e
confirmar que ao atingir o último andar o led LPS apaga e o led LPD continua aceso. Fazer uma chamada no
primeiro andar, confirmando que ao atingir o primeiro andar o led LPD apaga e o led LPS continua acesso.

 Limite de troca na subida (CA-LAS) e limite de troca na descida (CA-LAD)


Com o carro parado fora de inspeção o led LASD deve estar apagado. Com o carro em inspeção no primeiro
andar, comandar o carro para subir até chegar no último andar. O led LASD deve acender e só apagar quando o
carro estiver perto do último andar. Comandar o carro para descer até o primeiro andar. O led LASD deve
acender e só apagar quando o carro estiver chegando no primeiro andar.

 Foto-célula ou outro circuito de segurança de porta (CA-SP)


Não estando atuados qualquer dispositivo de proteção de porta ( ex.: foto-célula ou cortina de leds ) o led SP
deve estar acesso. Este led deve apagar assim que for ativado qualquer dos dispositivos mencionados ( ex.:
interrupção do feixe da foto-célula ou da cortina).

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Quadro de Comando - SMC100

 Botões de chamadas.
Sistema de 8 paradas:
Ligar o comum dos botões de cabina 1 a 8 no GC; ligar o comum dos botões de pavimento desce 1 a 8 no GD;
ligar o comum dos botões de pavimento sobe 1 a 8 no GS. Se existirem registros de chamada, cada botão deve
ser isolado com um diodo para evitar retorno nos leds, como mostrado no diagrama anexo. Note que estes
gerais podem ser desconectados do borne do quadro, de modo que o técnico possa desligar seletivamente as
chamadas de cabina e de pavimento.
Para fazer um teste rápido, ligar um botão entre GC e um dos bornes B1 a B8 do quadro e fazer uma chamada;
com o botão pressionado deve acender o led correspondente na MCP (B1 a B8); a chamada será registrada no
led L1 a L8 correspondente. Pressionando-se B1 o led permanecerá aceso, indicando se tratar de chamada de
cabina. Com B2, B3 ou B4 pressionados, o led apagará.
Repetir o teste ligando o botão entre GD e um dos bornes B1 a B8, simulando chamada de pavimento desce, e
entre GS e um dos bornes B1 a B8, para simular chamada de pavimento sobe.

Sistema de 16 paradas:
Ligar o comum dos botões de cabina 1 a 8 no GC, e 9 a 16 no GM; ligar o comum dos botões de pavimento 1
a 8 no GD; ligar o comum dos botões de pavimento 9 a 16 no GS. Seguir a seqüência de testes descrita acima.

Para maiores detalhes relativos aos leds L1 a L8, consultar o item Funções do HxMAQ, página 3.
Como sugestão para verificar se não existem ligações incorretas ou defeitos nos botões de chamada, o
procedimento abaixo deve ser adotado (é necessário o apoio de um ajudante).

Chamadas de cabina
Pedir para o ajudante manter a porta de andar aberta para que o carro não atenda as chamadas e pressionar
cada botão de cabina 10 vezes, começando do primeiro para último andar, e sempre na mesma cadência.
Observar os leds B1 a B8 da MCP. Cada led deve piscar na mesma cadência com que o ajudante estiver
pressionando os botões. Fios trocados, fiação aberta ou botões com mau contato impedem que os leds
acendem na seqüência correta e na mesma cadência. Apertar o botão B1 e/ou B4 da MCP e verificar se os leds
L1 a L8 acendem na seqüência correta. Apertando os botões B2 e B3, nenhum led deve acender. Colocar e
retirar o carro de inspeção, todos os registros de chamada devem apagar.

Chamadas de pavimento
Com a porta de andar presa, o ajudante deverá ir do último andar ao primeiro andar apertando 10 vezes cada
botão de chamada (sempre na mesma cadência para facilitar a observação dos leds B1 a B8 da MCP). Se
existirem dois botões por pavimento pressionar somente o botão de subir. Observar se os leds L1 a L8 da
MCP acendem na seqüência correta. Apertar o botão B2 e/ou B3 da MCP e verificar se os leds L1 a L8
acendem na seqüência correta. Apertando os botões B1 e B4, nenhum led deve acender. Colocar e retirar o
carro de inspeção para apagar as chamadas registradas. Repetir só com os botões de descida (se existir dois
botões por pavimento).

 Registro de chamadas com leds


O circuito de cada led deve conter o led, um resistor de 1K/330mW e um diodo conforme ilustrado no desenho
de instalação. O comum dos registros de cabina deve ser ligado no GC, os de pavimento sobe em GS e os de
descida em GD. Para fazer um teste rápido, ligar um ou mais circuitos de led diretamente nos bornes do quadro
e verificar se acendem conforme desejado.

 Indicadores de posição com leds ou display (IPD)


O geral do display deve ser ligado no GL, os segmentos do display da unidade nos fios L1 a L7. Caso exista
display da dezena, seus segmentos devem ser ligados nos bornes “a” a “g” da matriz de diodos equipada para
esta função. Para fazer um teste rápido, ligar um IPD diretamente nos bornes do quadro, fazer chamadas em
cada pavimento e verificar se o display faz a indicação correta dos andares.

 Indicadores de posição com lâmpadas (ILH)


O geral das lâmpadas do luminoso deve ser ligado no borne 32 (6Vca) ou 33 (12Vca). Os fios das lâmpadas
devem ser ligados nos bornes 1 a 8 de BT1 na placa de interface REGLUM 1, sendo 1-BT1 a saída para LP1,
2-BT1 para LP2, mantendo esta seqüência até 8-BT1 para LP8. Em sistemas até 16 paradas, usar a REGLUM
2 para LP9 a LP16.

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Quadro de Comando - SMC100

 Comando de cabineiro
Ligar os comandos de cabineiro no geral de luminoso (GL) e nos fios B1 a B6 (cabineiro, fecha-porta, sobe,
desce, direto, reversão). Note que os botões e chaves devem estar isolados com diodos como mostra o desenho
de instalação. O comando sobe e desce tem a dupla função de definir o sentido de movimento do carro, bem
como, se mantido pressionado, de ignorar as chamadas de pavimento naquela direção (com isto o botão direto
pode ser eliminado). O técnico deve sempre instalar a chave de cabineiro e o botão de fecha-porta, e escolher
instalar os botões de sobe, desce e (opcionalmente) direto ou os botões de direto e reversão.
Para fazer um teste rápido é conveniente que o instalador ligue inicialmente estes botões diretamente nos
bornes do quadro. Com os botões B2 e B4 da MCP pressionados, os leds L1 a L6 mostram a condição destes
comandos na seguinte ordem: cabineiro, fecha-porta, sobe, desce, direto, reversão. Note que sob comando de
cabineiro o quadro só comanda o fechamento da porta se o botão fecha-porta estiver pressionado, e que o botão
reversão reverte o sentido atual do carro (se o carro estiver parado).

PESQUISA DE FALHAS
Consultar tabela de códigos de falhas na pág. 6.

DESCRIÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS, E O QUE FAZER PARA CORRIGI-LOS


Comandar o display para mostrar o evento esperado. A maioria das falhas será apontada pelo código de espera. A
seguir descrevemos com mais detalhes os problemas mais comuns. Se a falha persistir o técnico deve verificar se
os fios do quadro estão bem presos. Com a trepidação do quadro alguns parafusos podem ficar frouxos.

 Led SR na MCP apagado (evento esperado = 1)


- PROTE com todos os leds apagados: verificar se o quadro está alimentado; se os disjuntores do quadro
estão ligados.
- PROTE com led SR aceso: verificar série de segurança aberta; térmico desarmado; testar fusíveis do TF1
(entre os pontos GE e G1 deve existir 110 Vca).
- FIF do PROTE (falta ou inversão de fase) aceso: verificar disjuntores do quadro desarmados; verificar se falta
fase na alimentação do quadro; inverter as fases na alimentação do quadro.
- FM do PROTE (fuga para massa) aceso: abrir um por um os fios que vão para torre, iniciando no borne 19
(SP) até o 1 (GE) e depois 20 (GP) e 21 (G1) observando o momento que o led FM irá apagar. Religar todos os
fios possíveis sem que FM volte a acender; se a fuga estiver em um ou mais fios do lado do GE (bornes 1 a
19), abrir os contatos e limites possíveis, e encostar cada fio no borne 1 observando o led FM. O led irá
acender com o fio que realmente estiver com a fuga.

 Carro com chamada, mas porta de pavimento não fecha (evento esperado = 2, 3 ou 4)
- Espera = 2: quadro esperando contato de porta de andar fechar (led CA apagado); verificar série de trinco de
andar (fechamento G2-CA).
- Espera = 3: quadro esperando segurança de porta fechar (led SP apagado); verificar foto-célula ou cortina de
leds (fechamento CA-SP).
- Espera = 4: quadro esperando cabineiro comandar fechamento de porta; verificar botão de fechar porta na
cabina; testar os gerais GC, GS, GD e GM; os comando de cabineiro utilizam o geral GL, um curto nos
demais gerais pode fazer o quadro confundir os botões de chamada com os botões de cabineiro.

 Carro com chamada fecha porta mas não anda, torna a abrir porta e desmarca todas as chamadas
(evento esperado passando por 5, 6, 7, 12, 13 e 14)
Nota: o quadro desmarca todas as chamadas quando detecta um defeito no operador de porta.
Para testar o circuito de porta (para fazer o quadro abrir e fechar porta, ligar chave de inspeção - porta fecha,
desligar chave de inspeção - porta abre).
- Sair e entrar em inspeção: verificar se contator FP opera (acendendo o led APFP) quando evento esperado
for 5, 6 ou 7; se FP não opera ou se opera e cai antes da porta estar totalmente fechada, testar limite LFP (CA-
LF).
- Sair e entrar em inspeção: verificar se acendem os leds PT (CA-PT) e GP (G1-GP).
Se PT não acende verificar o limite CFP; este limite deve fechar quando a porta de cabina estiver
totalmente fechada.
Se GP não acende verificar a série de trincos de andar (AND); esta série deve fechar quando a porta de
cabina estiver totalmente fechada.
-Verificar se o motor do operador está sendo alimentado: operar FP e AP com a mão e observar se a porta abre
e fecha corretamente.

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Quadro de Comando - SMC100

 Carro para no meio da parede e depois volta a andar


- Observar código de falha F3, F4, F5 ou F7 que indentifica o circuito que está falhando.

 Porta não abre totalmente


- Verificar limite de abertura de porta; operar AP com a mão e observar se led APFP acende.

 Carro não atende chamada (evento esperado = 15)


- Verificar se chaves de corte de chamada de cabina e pavimento foram desligadas; fazer chamadas de cabina
pelo quadro (GC / GM com Bx) e de pavimento (GD / GS com Bx); observar se acende o led correspondente
na MCP; verificar fusível da fonte VCC (no transformador TF1).

 Indicador de posição do carro marca posição errada


- Observar os leds IN e IV e fazer o carro ir do primeiro ao último andar e depois do último ao primeiro. O led
IN deve piscar sempre que o carro passar pela posição de nivelamento; se o carro for de duas velocidades, o
led IV deve piscar duas vezes (ou só uma vez se o sistema estiver configurado para um pulso), quando o carro
passar de um andar para o outro; se o sensor ou mola enviar mais ou menos pulsos do que o esperado, o carro
perderá a posição (código de falha F8, F9 ou F10).

 Carro parado com display piscando


- A MCP parou de comandar o carro porque acha que o motor está travado (código de falha F12).
Possíveis problemas:
1. Motor travado; verificar condição do motor.
2. Freio não atua; verificar bobina do freio; verificar se o freio é alimentado quando os contatores de força
operam; verificar o fusível do freio no transformador TF2.
3. Sensor de pulsos de velocidade e nivelamento não atuam; verificar se sensores estão alimentados e se
pantalhas ou molas estão posicionadas corretamente; medir a tensão entre os bornes 0V e VCC (tensão
deve estar entre 14 a 24 VCC); verificar o fusível da fonte no transformador TF1.

 Carro de duas velocidades andando em baixa


- Verificar limites de troca de velocidade LAS (LAS-LS) e LAD (LAD-LD); verificar se MCP está
programada para duas velocidades.

 Carro só para no andar subindo (ou descendo)


- Este problema ocorre em carros de duas velocidades quando o sensor de troca de velocidades envia apenas
um pulso (quando o correto seriam dois pulsos) ao passar pelo andar anterior; verificar condição das pantalhas
de troca de velocidade.

 Carro passa do limite final (subindo ou descendo)


- Verificar os limite de parada na subida (LS) e na descida (LD); em carros de duas velocidades observar
também os limites de trocar (LAS e LAD); o corte de alta é feito normalmente pelo sensor de troca, mas se
eventualmente o carro perder a posição a troca será feita pelos limites; se estes estiverem muito perto do limite
final, o motor não consegue entrar em baixa, atingindo o limite final.

 Térmico desarmando
- Verificar a condição do motor e do freio.

 Display e/ou registros de chamada com indicação errada


- Verificar se existe curto entre os gerais de chamada (GC, GS, GD, GL).

 Ao ligar o carro, MCP mostra andar diferente do último andar


- Verificar se a configuração do sistema está correta.

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Quadro de Comando - SMC100

FIG. 1 : LAYOUT DO MÓDULO DE CONTROLE ( MCP SMC100 - C19H01 )

GC
GS
GD CN4
CN1 1 2 3 4 GL
GM
CN7 5 6 OKS
LPS
BOMB
LPD
INSP
CN2 PT IN
IV
CA
OKE
APFP M1

LASD
RESET
CN5
SR B1
B2
SP
B3
GP B4
X B5
B6
CN3 AP
B7
FP B8
CN6
S

D L1
L2
AV L3
L4
BV
L5
INSP PAR/IMP
SS L6
QUADRO
L7
SD
L8

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Quadro de Comando - SMC100

FIG2 : INDICAÇÕES VISUAIS DO MÓDULO DE CONTROLE ( MCP SMC100 - C19H01 )

CN1 SMC100
1 Vago
2 Vago
C19H01
3 0V
4 VCC não regulado
CN4
CN7
VCC não regulado GC – Geral de botões de cabine 1 – Geral de botões de cabine
GC
1
Comunicação serial GS – Geral de pav. subida / pav. 9 a 16 2 – Geral de pav. subida / pav.
GS
2 0V
com Módulo de Prog. GD – Geral de botões de pav. descida 3 – Geral de botões de pav. de
GD
3 TX1
GL – Geral de displays / luminoso 4 – Geral de displays / lumino
GL
4 TX2
GM – Geral de botões 9 a 16 cabine 5 – Geral de botões 9 a 16 cab
GM
CN8 OKS – Quadro operando OK 6 – Quadro operando OK
OKS
1 Vago
BOMB – Comando oper. emergência BOMB
7 – Comando oper. emerg
2 Vago
INSP – Comando de Inspeção INSP
8 – Comando de Inspeção
3 Vago
IN – Pulsos de Nivelamento 9 – Pulsos de Nivelamento
IN
CN2 IV – Pulsos de troca de Velocidade 10 – Pulsos de troca de Velocid
IV
1 Vago OKE – Quadro B operando OK 0
OKE
11 – Quadro B operando OK
2 LS – Limite de parada de subida M1 – Vago 12 – Vago
M1
3 LD – Limite de parada de descida
4 PT – Contato de porta de cabine ( CFP ) CN5
5 CA – Contatos de portas de pavimento CA ) B1 – Chamada andar 1 / 9 1
6 APFP – Limites do operador ( LAP/ LFP ) B2 – Chamada andar 2 / 10 2
7 LASD – Limites de velocidade ( LAD/ LAS ) B3 – Chamada andar 3 / 11 3
8 SR – Série dos contatos de segurança B4 – Chamada andar 4 / 12 4
9 SP – Série de segurança da porta de cabine B5 – Chamada andar 5 / 13 5
10 G1 – Geral para sinais de leitura CA ( 110V ) B6 – Chamada andar 6 / 14 6
11 GP – Contatos dos trincos de pavimento (AND B7 – Chamada andar 7 / 15 7
12 )GE – Geral para de leitura dos trincos ( 110V ) B8 – Chamada andar 8 / 16 8

CN3
CN6
1 X – Operador 2 / ventilador motor / resistor econ. do freio
L1 – Saída display / lum. 1 1
2 AP – Comando de abrir porta de cabine ( AP )
L2 – Saída display / lum. 2 2
3 FP – Comando de fechar porta de cabine ( FP )
L3 – Saída display / lum. 3 3
4 G1 – Geral para comandos ( 110V )
L4 – Saída display / lum. 4 4
5 S – Comando contatora de subida ( S )
L5 – Saída display / lum. 5 5
6 D – Comando contatora de descida ( D )
L6 – Saída display / lum. 6 6
7 AV – Comando contatora de alta ( AV )
L7 – Saída display / lum. 7 7
8 BV – Comando contatora de baixa ( BV )
L8 – Saída display / lum. 8 8
9 G1 – Geral para comandos ( 110V )
10 SS – Comando seta de subida
11 SD – Comando seta de descida
12 CS – Comum do circuito de setas

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Quadro de Comando - SMC100

BORNES DE BOTÕES DE CHAMADA OBSERVAÇÕES:


INTERLIGAÇÃO
8 ANDARES
- Observar a polaridade
dos leds dos botões; o
GC 1
geral é o polo positivo
(+ 20Vcc).
GD 3
COMANDO INSP. NA CABINA - Devem ser previstos
INSP 8 0V nos botões a instalação
do diodo e do resistor
SOBE
de 1K para o led.
DESCE
BOTÕES DE CABINE

BC - 1
B1 13
BC - 2
B2 14
BC - 3
B3 15
BC - 4
B4 16 ESQUEMA
BC - 5 ELÉTRICO DO
B5 17
BC - 6 BOTÃO
B6 18
BC - 7
B7 19
BC - 8
B8 20 BX
GX
LX
BOTÕES DE PAVIMENTO
1K
BP - 1
BP - 2
BP - 3
BP - 4
BP - 5
BP - 6
BP - 7
BP - 8

LED’S BOTÕES DE CABINE

LC - 1
L1 21
LC - 2
L2 22
LC - 3
L3 23
LC - 4
L4 24
LC - 5
L5 25
LC - 6
L6 26
LC - 7
L7 27
LC - 8
L8 28

LED’S BOTÕES DE PAVIMENTO

LP - 1
LP - 2
LP - 3
LP - 4
LP - 5
LP - 6
LP - 7
LP - 8

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Quadro de Comando - SMC100

BORNES DE BOTÕES DE CHAMADA


INTERLIGAÇÃO
16 ANDARES Devem ser ligados na própria botoeira da
cabina: BC1-BC9 / BC2-BC10 / BC3-BC11
/ BC4/BC12 ....... BC8/BC16;
GC 1
GS 2
GD 3
BOTÕES DE CABINE
GM 5
BC - 9
BC - 10
BC - 11
BC - 12
BOTÕES DE CABINE
BC - 13
BC - 1 BC - 14
B1 13
BC - 2 BC - 15
B2 14
BC - 3 BC - 16
B3 15
BC - 4
B4 16
BC - 5
B5 17 BOTÕES DE PAVIMENTO
BC - 6
B6 18
BC - 7 BP - 9
B7 19
BC - 8 B9 - 10
B8 20
BP - 11
BP - 12
BOTÕES DE PAVIMENTO
BP - 13
BP - 1 BP - 14
BP - 2 BP - 15
BP - 3 BP - 16
BP - 4
BP - 5
Devem ser ligados na torre os
BP - 6 botões dos pavimentos: BP1-BP9 /
BP - 7 BP2-BP10 / BP3-BP11 / BP4/BP12
BP - 8 ....... BP8/BP16;

LED’S BOTÕES DE CABINE

LC - 1
L1 21
L2 22
LC - 2 Os LED’S dos botões dos andares 9
LC - 3 a 16 ( LC9 ... LC16 / LP9 ... LP16 )
L3 23 devem ser ligados da mesma forma
LC - 4
L4 24 que os andares 1 a 8, porém
LC - 5 utilizando os gerais ( GM e GS ) .
L5 25
LC - 6
L6 26
LC - 7
L7 27
LC - 8 ESQUEMA
L8 28 ELÉTRICO DO
BOTÃO
LED’S BOTÕES DE PAVIMENTO

LP - 1 BX
GX
LP - 2
LX
LP - 3
1K
LP - 4
LP - 5
LP - 6
LP - 7
LP - 8

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Quadro de Comando - SMC100

LIGAÇÃO DA SETAS DIRECIONAIS


LÂMPADAS OU LEDS

BORNES DE
INTERLIGAÇÃO
LIGAÇÃO PARA SETAS
COM LP’S DE 12V
SMC 100
1 TF1

Setas Subida
220V 10 0Vca 31
9 6Vca 32
2 8 12Vca 33

12 CS 36 Setas Descida
10 SS 34
11 SD 35

CN3 - MCP

LIGAÇÃO PARA SETAS


COM LEDS

Setas Subida

Setas Descida
0V 29
VCC 30

OBS.: Utilizar resistores de 2K


em série com os leds.

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Quadro de Comando - SMC100

LIGAÇÃO DOS CONTATOS DE


BORNES DE TORRE / CABINE
INTERLIGAÇÃO

LFS LFD REG


GE 37
38
Série de Segurança
39 EM
SE 40

LAP
Limite de Abertura da
Porta da cabine
LA 42
CA1 CA2 CAx
G2 41
Portas de Pavimento
CA 45
CA 44
LFP CFP Limite de Fechamento da Porta
LF 43 de cabine / Contato de Porta de
PT 46 cabine Fechada
LAS LAD
LAS 47 Limites de Velocidade de
LAD 48 Subida a Descida
LPS LPD
LS 49 Limites de Parada de
LD 50 Subida a Descida
(SP) FC - Foto-célula
SP 51
AND 1 AND 2 AND x
GP 52 Contatos dos Trincos
G1 53 de Pavimento

OR 54
MOTOR
OS 55 DE
OT 56 PORTA

F- FR 57
MOTOR
FS 58 DE
F+ FT 59 FREIO

OBS.: Se freio CC ligar a bobina


nos bornes 57 e 59

OBS. : Para as ligações dos fios de força e dos opcionais


( rampa móvel, ventilador do motor, 2 o operador de porta,
sinalizador de porta de pavimento aberta, etc... , ver esquemas
elétricos anexos ).

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