Evolução (Parte 1)

EVOLUÇÃO
Busca explicar, de maneira científica, a origem dos seres vivos e as mudanças sofridas, ao longo
dos anos de existência na Terra.
Profº Kleber (Biologia)

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
1. FÓSSEIS
▪ Indício da presença de organismos que viveram na Terra.

▪ Importantes para datação de períodos geológicos e ancestralidades.
❑Ovos
❑Impressões em rocha
Archaeopteryx
❑Esqueleto
▪ “Lucy”
▪ Australopithecus afarensis
▪ ~ 3,2 milhões de anos
❑Esqueleto
❑Coprólitos
❑Pegadas
❑Preservação no gelo
~ 40 mil anos
❑Preservação em âmbar ou resina
DATAÇÃO COM RADIOISÓTOPO:
▪ O tempo de “meia vida” de um elemento radioisótopos é definido como o tempo necessário para que
a sua massa seja reduzida pela metade.
DATAÇÃO COM CARBONO 14 (C-14):
▪ O tempo de meia vida do carbono 14 é de 5730 anos.

▪ Quando um organismo morre, ele deixa de ingerir C-14. A partir daí o decaimento é calculado. Quanto
menos C-14 no fóssil, mais antigo ele é.
Ossos encontrados em uma caverna apresentam uma taxa de carbono 14 igual a 6,25 % da taxa
existente em um animal vivo e na atmosfera. Sabendo que o tempo de meia-vida do carbono 14 é de
5730 anos, assinale a alternativa que corresponde aos anos que se decorreram após a morte do
indivíduo.
a) 5 730 anos.
b) 11 460 anos.
c) 17 190 anos.
d) 22 920 anos.
e) 28 650 anos.
2. HOMOLOGIA
▪ Estruturas homólogas: originadas da mesma estrutura de um ancestral comum, exercendo ou não a

mesma função.
▪ Ex.: braço humano, membro anterior de cavalo, asa de morcego e nadadeira de baleia.
▪ Divergência evolutiva: Quando as estruturas homólogas não apresentam a mesma função.
Analogia (Não é uma evidência da evolução)
▪ Ex.: asa de ave e de inseto (São estruturas análogas → são originadas de estruturas diferentes, mas
apresentam a mesma função).
▪ Analogia não é usada para estabelecer grau de parentesco, pois é fruto da convergência evolutiva.
3. ÓRGÃOS VESTIGIAIS
▪ Resquício de uma estrutura que é funcional em outras espécies (Ex.: apêndice e cóccix).
4. EMBRIOLOGIA COMPARADA
5. EVIDÊNCIAS MOLECULARES
▪ Quanto mais semelhantes o material genético, maior a proximidade evolutiva.

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO
Profº Kleber (Biologia)

1. Explicações míticas
Explicações mitológicas, místicas ou sobrenaturais, pressupõem a existência de entidades

onipotentes, responsáveis pela criação e controle do mundo.
Pan Ku Brahama Tupã

2. Criacionismo
Doutrina que atribui o surgimento do mundo e seres vivos a um ato divino de criação.
“A criação de Adão” - Michelangelo

3. Fixismo
Ideia de que os seres vivos não se alteram ao longo do tempo (imutabilidade das espécies).
4. Evolucionismo
Ideia de que as espécies de seres vivos atuais surgiram por modificações de espécies ancestrais
(mutabilidade).
4. Evolucionismo
▪ Lamarckismo
▪ Darwinismo
▪ Neodarwinismo
Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829)
▪ Primeiro cientista a propor um modelo evolucionista.

▪ Seres simples → abiogênese.
▪ Seres complexos → evolução, culminando na espécie humana (antropocentrismo).
▪ Não acreditava em extinções (as espécies se transformavam).
Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829)
▪ Lei do uso e desuso.

▪ Lei da transmissão das características adquiridas.
▪ O ambiente estimula mudanças nos organismos.
Charles Robert Darwin (1809 - 1882)
▪ 5 anos a bordo do Beagle (viagem iniciada em 1831).

A viagem forneceu argumentos para as teorias de Darwin:
▪ As espécies não são imutáveis.

▪ O ambiente seleciona os organismos.
▪ Seleção natural → atua sobre as variações individuais, favorecendo as mais aptas.
Seleção natural. Exemplos:

Lamarck
Darwin
▪ Hoje sabemos que a origem do pescoço da girafa se deve à seleção sexual.



Processo iniciado em 1850 devido à Revolução




▪ Darwin finalizou seu trabalho em 1844, mas não publicou, receoso que suas ideias não fossem bem
aceitas.
▪ Darwin publicou seus manuscritos em 1858, juntamente com o pesquisador Alfred Russel Walace.
▪ Sua obra completa foi publicada em 1859.
“A origem das espécies”

“O dia transcorreu deliciosamente. Delícia, no entanto, é termo
insuficiente para dar conta das emoções sentidas por um
naturalista que, pela primeira vez, se viu a sós com a natureza no
seio de uma floresta brasileira. A elegância da relva, a novidade das
plantas parasitas, a beleza das flores, o verde vivo das ramagens e,
acima de tudo, a exuberância da vegetação em geral me encheram
de admiração. A mais paradoxal das misturas entre som e silêncio
reina à sombra das árvores. Tão intenso é o zumbido dos insetos
que pode perfeitamente ser ouvido de um navio ancorado a
centenas de metros da praia. Apesar disso, no recesso íntimo das
matas parece reinar um silêncio universal. Para uma pessoa
apaixonada pela história natural, um dia como este traz consigo
uma sensação de prazer tão profunda que se tem a impressão de
que jamais se poderá sentir algo assim outra vez”.
SELEÇÃO SEXUAL:
SELEÇÃO SEXUAL:
SELEÇÃO SEXUAL:
SELEÇÃO SEXUAL:
SELEÇÃO ARTIFICIAL:
SELEÇÃO ARTIFICIAL:
NEODARWINISMO
▪ Também conhecida como TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO.

▪ Desde 1930.
▪ Ideias de Darwin + genética.
▪ Segundo o neodarwinismo, os principais fatores que atuam em uma população, provocando a
variabilidade genética, são:
a) Mutações
b) Recombinações genéticas
a) Mutações:
▪ Alterações na sequência do DNA, originando novas versões de um gene.

▪ Podem ser neutras, boas ou ruins.
▪ Ocorrem em células somáticas ou germinativas (importância para a evolução).
b) Recombinações gênicas:
▪ Mistura de genes que ocorre na reprodução sexuada.

▪ O número de tipos diferentes de gametas produzidos por um indivíduo diploide é calculado por:
2n (n= lote haploide de cromossomos)
▪ Em humanos:
223= 8 388 608
▪ Possibilidade de zigotos em uma fecundação:
(8 388 608)2 = 70 000 000 000 000

MIGRAÇÃO:
▪ Fator que altera a frequência genética de uma população.
Seleção natural: O ambiente favorece determinados fenótipos.

MIGRAÇÃO:
▪ Processos de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduos de uma população.
❑Imigração: aumenta a variabilidade genética da população.

❑Emigração: diminui a variabilidade genética da população.
▪ Quanto menor a população, mais significativos os resultados.

DERIVA GENÉTICA:
▪ Processo aleatório que reduz a variabilidade genética de uma população sem relação com maior ou
menor adaptabilidade.

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Profº Kleber (Biologia)

▪ Indício da presença de organismos que viveram na Terra.

▪ O tempo de meia vida do carbono 14 é de 5730 anos.

▪ Estruturas homólogas: originadas da mesma estrutura de um ancestral comum, exercendo ou não a

▪ Quanto mais semelhantes o material genético, maior a proximidade evolutiva.

Profº Kleber (Biologia)

Explicações mitológicas, místicas ou sobrenaturais, pressupõem a existência de entidades

Pan Ku Brahama Tupã

“A criação de Adão” - Michelangelo

▪ Primeiro cientista a propor um modelo evolucionista.

▪ Lei do uso e desuso.

▪ 5 anos a bordo do Beagle (viagem iniciada em 1831).

A viagem forneceu argumentos para as teorias de Darwin:

▪ As espécies não são imutáveis.

Seleção natural. Exemplos:

Seleção natural. Exemplos:

▪ Hoje sabemos que a origem do pescoço da girafa se deve à seleção sexual.

Seleção natural. Exemplos:

Seleção natural. Exemplos:

Seleção natural. Exemplos:

Processo iniciado em 1850 devido à Revolução

Seleção natural. Exemplos:

Seleção natural. Exemplos:

Seleção natural. Exemplos:

“A origem das espécies”

▪ Também conhecida como TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO.

▪ Alterações na sequência do DNA, originando novas versões de um gene.

▪ Mistura de genes que ocorre na reprodução sexuada.

2n (n= lote haploide de cromossomos)

223= 8 388 608

▪ Possibilidade de zigotos em uma fecundação:

(8 388 608)2 = 70 000 000 000 000

▪ Fator que altera a frequência genética de uma população.

Seleção natural: O ambiente favorece determinados fenótipos.

▪ Processos de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduos de uma população.

❑Imigração: aumenta a variabilidade genética da população.

▪ Quanto menor a população, mais significativos os resultados.

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