Modelo Trabalho Academico
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H1N1
GRIPE SUÍNA
Montes Claros
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H1N1
GRIPE SUÍNA
Montes Claros
2022
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AGRADECIMENTOS
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Quando surgiu?
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Acredita-se que o H1N1 possa ser transmitido da mesma maneira pela qual se
transmite a gripe comum. Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para
pessoa, especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas.
Algumas vezes, elas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados
com os vírus da influenza e depois tocando sua boca ou o nariz.
A gripe A é um dos principais tipos da gripe, que surge todos os anos, e é causada
por duas variantes do vírus Influenza A: o H1N1 e o H3N2. Ambas as variantes
causam sintomas semelhantes e são tratados de forma igual.
Principais sintomas
Além destes sintomas e do mal estar constante, também podem surgir diarreia e
alguns vômitos, especialmente em crianças, que acabam passando com o tempo.
Apesar dos sintomas da gripe A serem muito semelhantes ao da gripe comum, estes
tendem a ser mais agressivos e intensos, obrigando muitas vezes a ficar de cama e
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a descansar durante alguns dias, e muitas vezes o seu surgimento não tem qualquer
aviso, aparecendo quase repentinamente.
Além disso, a gripe A é altamente contagiosa, tornando-se muito fácil transmitir para
outras pessoas com as quais esteve em contato. Se existirem suspeitas desta gripe,
é recomendado usar máscara e ir ao médico, para que possam ser realizados os
exames que confirmam a presença do vírus.
Aqui estão as mutações do vírus que afligem especificamente seres humanos e são
inofensivas para os animais. Existem duas linhagens diferentes: B/ Yamagata e B/
Victoria. Na prática, embora tenham características genéticas distintas, todas se
comportam de maneira similar e podem apresentar os mesmos sintomas.
O que é influenza B?
Influenza B é a gripe causada pelo influenzavírus B, causando inflamação nas vias respiratórias
superiores, febre, tosse e dor de cabeça.
Assim como em outros tipos de gripe, a influenza B também pode apresentar complicações,
como pneumonia.
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A gripe H1N1, que foi apelidada de gripe suína, é uma doença causada por uma
mutação no vírus da gripe. O apelido se deve ao fato de que esta anomalia foi
identificada primeiro em porcos, e só depois passou a infectar seres humanos.
Além disso, o vírus da gripe suína pode permanecer ativo por até 8 horas em
determinadas superfícies, então uma pessoa pode contrair a doença através do
contato com superfícies contaminadas. Higienizar superfícies e objetos de uso
comum e lavar as mãos regularmente são hábitos que acabam reduzindo o risco de
infecção.
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● Dor de garganta
● Cansaço e perda de apetite
● Diarreia
É importante ressaltar que muitos destes sintomas podem ser confundidos com os
da gripe comum, ou mesmo de outras doenças, como a COVID-19. Um teste
específico deve ser realizado para saber qual vírus a pessoa carrega.
Além da vacina, certos hábitos podem ser adotados para evitar o contágio não só
pelo vírus da gripe suína, mas de diversas outras doenças – incluindo a COVID-19.
São eles:
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H1N1
Em março de 2009, autoridades sanitárias mexicanas identificaram um surto causado
pelo H1N1 - uma nova cepa do vírus Influenza A, responsável por causar pandemia de
gripe espanhola que assolou o mundo entre os anos de 1918 e 1920. A doença foi
designada como "gripe A", "gripe mexicana" ou "gripe suína" (por conter ARN típico de
vírus suínos). O surto logo evoluiu para epidemia e começou a se espalhar pelo mundo,
atingindo sobretudo a América do Norte, a Europa e a Oceania. Em abril de 2009, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a epidemia como "emergência de
saúde pública de âmbito internacional". Dois meses depois, com a doença se
espalhando por 75 países em todos os continentes, a OMS decretou estado de
pandemia. A doença chegou ao Brasil em maio de 2009, concentrando-se a princípio
nas regiões Sul e Sudeste, mas logo se espalhou pelo país.
As primeiras vacinas começaram a ser desenvolvidas no segundo semestre de 2009.
Nesse mesmo ano, o presidente Lula liberou 2,1 bilhões de reais para aquisição de
vacinas, insumos, material de diagnóstico, equipamentos de hospitalização e ampliação
dos leitos de UTI, além de determinar a ampliação dos turnos nas unidades de saúde.
Para garantir o acesso do país aos imunizantes, o governo Lula fechou parcerias com
três laboratórios - Glaxo Smith Kline, SANOFI Pasteur e Novartis. Em colaboração com
o governo paulista, o governo federal fez um acordo de licenciamento e transferência de
tecnologia da vacina SANOFI Pasteur, que passaria a ser produzida pelo Instituto
Butantan, com subvenção do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Ao todo, o governo federal adquiriu 83 milhões de doses da vacina contra H1N1.
Também com dotação extra do governo federal, a Fiocruz triplicou a produção do
medicamento utilizado para o tratamento da H1N1 (derivado do princípio ativo do
Tamiflu) e conseguiu produzir um kit nacional para diagnóstico da doença a um custo
55% menor em relação aos similares importados, o que permitiu estabelecer uma
estratégia de testagem em massa das pessoas com sintomas da gripe. Em fevereiro de
2010, o ministro da saúde, José Gomes Temporão, divulgou a Estratégia Nacional de
Vacinação Contra a Gripe H1N1, com a definição do calendário, dos grupos prioritários
e das etapas.
Leia também: Programa Nacional de Imunizações (PNI): desafios a uma história de
quase meio século de sucesso
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Por intermédio do SUS, os estados receberam 1,9 milhão de kits para o tratamento da
gripe H1N1, produzidos pela Fiocruz - quantidade suficiente para tratar 38 vezes o
número total de casos graves registrados no ano anterior (48.978 pessoas). Meio milhão
desses kits foram encaminhados para a rede Farmácia Popular e o Ministério da Saúde
manteve pronto um estoque de 20 milhões de kits para serem utilizados no caso da
pandemia atingir o pior cenário possível. O governo federal também iniciou uma
campanha para desmentir boatos sobre a presença de níveis tóxicos de mercúrio na
vacina e rebater a falsa alegação de que o imunizante causava a Síndrome de Guillain-
Barré.
Em março de 2010, o governo federal iniciou a campanha de vacinação. Em apenas três
meses, utilizando as vacinas adquiridas e os novos lotes fabricados pelo Instituto
Butantan, o Brasil conseguiu vacinar 92 milhões de pessoas, ultrapassando com ampla
margem a meta em relação ao público alvo. O governo federal esperava vacinar 80%
dos grupos prioritários, mas conseguiu chegar a 88%. O sucesso deve-se ao esforço de
mobilização e à estratégia de multiplicar os pontos de vacinação, englobando unidades
de saúde, escolas, repartições públicas, locais de trabalho e até mesmo vias públicas.
O Brasil foi o país que mais vacinou em relação ao percentual da população total: 42%
da população brasileira foi imunizada, índice superior ao registrado, por exemplo, nos
Estados Unidos (26%), México (24%), Suíça (17%), Argentina (13%), França (8%) e
Alemanha (6%). Até o momento, a campanha brasileira contra o H1N1 em 2010 foi a
maior campanha de vacinação em massa do século XXI. A rápida ação do poder público
foi essencial para debelar a pandemia e mantê-la sob controle. O Brasil registrou quase
60.000 casos da doença e 2.146 mortes em 2009. Em 2010, o número de mortes caiu
para cerca de 100. A vacina contra a gripe H1N1 é aplicada anualmente pela rede
pública desde então e 100% das doses são produzidas pelo Instituto Butantan.
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Estudos indicam que é muito difícil diferenciar clinicamente uma gripe comum
(Influenza) da H1N1. Para isso, além de ficar atento aos sintomas, procurar
atendimento médico e um diagnóstico especializado é a melhor ideia.
Há relatos que indicam uma possível variação nos sintomas da gripe H1N1 para a
Influenza comum. Nesse contexto, temos o seguinte quadro:
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Essa diferença nos sintomas da H1N1 para a Influenza deve ser considerada com
cuidado. O quadro geral do paciente pode alterar a percepção dos sintomas, uma
pessoa com imunidade alta pode sentir com menor intensidade a H1N1, enquanto
um indivíduo enfraquecido pode ficar mais debilitado, mesmo com a gripe comum.
Porém, um ponto onde a gripe H1N1 oferece maior risco que outras variantes mais
comuns da Influenza está relacionado às suas complicações. A H1N1 tem mais
chances de causar complicações, principalmente em pessoas do grupo de risco,
como:
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REFERÊNCIAS
CCE.FIOCRUZ.BR
TJDFT.JUS.BR
TUA.SAUDE.COM
REDEDORSAOLUIZ.COM.COM
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