Artigo Daniela

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MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO.

Esse arquivo é o modelo que você deve seguir. O texto em VERMELHO é


apenas explicação, portanto deve ser APAGADO! Leia com atenção!

INCENTIVO À LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL

(Arial 12, MAIÚSCULO, em negrito e centralizado. O título deve ser claro e


conciso - não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único).

Nome do(a) aluno(a)

1. INTRODUÇÃO

A leitura é feita de diversas formas, uma das principais é a


utilizada pela escrita, onde pode ser observável através de livros,
revistas, jornais, entre tantos outros dos quais se utilizam
símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
Este trabalho tem como objetivo geral reconhecer que é necessário,
desde cedo a leitura do indivíduo. A escola tem que adotar o método de inserção
da leitura desde as séries iniciais e que os pais têm que ajudar nesse processo
ensino-aprendizagem para uma melhoria considerável no conhecimento do
aluno como um todo.
Para a formulação desse trabalho científico, foi utilizada a metodologia
bibliográfica de diferentes tipos de textos e livros como fundamentação teórica. O
resumo parte de uma problemática que vem sendo discutida há alguns anos por
especialistas em educação para responder o seguinte questionamento: Como a
escola deve trabalhar a leitura dentro e fora da sala de aula e quais os meios de
utilização da mesma especialmente nas séries iniciais do Ensino Fundamental?
Este trabalho é justificado pela importância da leitura e pelos métodos
que vem sendo implantados nas nossas escolas e como se pode melhorar a
prática da leitura. As ideias apresentadas aqui só tendem a ampliar ainda mais
os horizontes no mundo maravilhoso da leitura.

2. DESENVOLVIMENTO

A leitura não se dá apenas com os livros e sim com a observação e


interação do indivíduo no meio social. Dentre tais conceitos, Lajolo (1994, p. 7,
grifo do autor) diz:

Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livros
geralmente se aprende em bancos da escola, outras leituras geralmente se
aprendem por aí, na chamada escola da vida: a leitura do vôo das arribações
que indicam a seca? como sabe quem lê Vidas secas de Graciliano Ramos?
Independe da aprendizagem formal e perfaz na interação cotidiana com o
mundo das coisas e dos outros.

Como mostra o texto acima à leitura não é unicamente feita na escola, ela
se dá de duas formas: uma é através dos livros da qual se aprende em sala de
aula, e a outra, é a prática do dia-a-dia. A leitura como objeto de estudo nunca
foi tão discutida como está sendo nos últimos anos. Souza (1992, p. 22) define:

Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados


através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento
e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma
percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse
processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da
realidade.

Diante dessa afirmação, compreende-se o verdadeiro significado de


leitura e percebe-se que ler não é meramente decifrar os códigos linguísticos,
mas também compreendê-los de forma com que os mesmos formem um
significante. O ato de ler é bem mais que a definição da palavra propriamente
dita, é entender, é interpretar, é debater, é comparar, é influenciar e ser
influenciado, é propagar e é sentir o que o escritor tenta, através da escrita,
demonstrar o que quer, o que sabe, o que pensa, o que imagina. A partir dessa
concepção, Elisa Meirelles (Nova Escola, ago./2010, p. 50, grifo do autor)
reforça:

Garantir o contato com as obras e apresentar diversos gêneros


às crianças pequenas é a principal função dos professores de
Educação Infantil para desenvolver os comportamentos leitores
e o gosto pela literatura desde cedo.

O que Elisa Meirelles quer nos dizer é que isso tudo é possível, mesmo não
sabendo ler o que está escrito, basta à criança um simples folhear de páginas,
uma simples olhada nas ilustrações para que a imaginação aflore e dê
significado ao que se vê, possibilitando vários olhares e várias compreensões do
que se observa, dessa maneira desenvolvendo a sua criatividade, mas que esse
trabalho primeiramente começa com o incentivo do professor de Educação
Infantil e na escolha dos livros adequados à idade de cada uma. Paulo Freire
(1981, p. 12) complementa esse pensamento, ao dizer:

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e


professores, em que os estudantes "leiam", num semestre, um
sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão
errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha
andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes que
jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com
extensas bibliografias a serem muito mais "devorados" do que
realmente lidos ou estudados.

A partir desse pensamento compreende-se que devemos ler sempre e


seriamente livros que nos interessem, que nos ajude na mudança da nossa
prática, que possamos realmente ler, procurando nos aprofundar nos textos.
Freire deixou bem claro que a leitura não deve ser memorizada mecanicamente,
mas sim, desafiadora, que nos ajude a pensar e observar a realidade em que
vivemos.

3. CONCLUSÃO

O trabalho de leitura com os diferentes tipos de textos não devem ser


descartados nunca, mesmo nas séries iniciais em que os alunos ainda não
conseguem ler o que está escrito, mas só o fato de eles estarem em constante
contato com o material irá proporcionar de forma significativa um aprendizado
que irá facilitar futuramente o desenvolvimento da leitura escrita, pois é com eles
que os alunos aprendem e desenvolvem sua leitura, sua imaginação e sua
criatividade, abrindo portas para o mundo encantado da literatura.
O assunto abordado neste artigo é de grande relevância para seus
articulistas, pois vem suprir a necessidade de um estudo mais elaborado em
torno da leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental e seu processo de
implantação na Educação Infantil, atingindo assim seu objetivo principal.
Não conseguindo fechar e enxugar o tema discutido, deixamos bem
claro que há muito sobre o que pesquisar ainda e que este trabalho venha servir
de instrumento bibliográfico para pesquisas vindouras.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALDI, Elizabeth. Uma escola comprometida com a formação de leitores. Pátio,


ano VIII nº 24, jul/set. 2010. p. 41-43.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.
23ª. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
FRONCKOWIAK, Ângela. O encontro de crianças e literatura na educação
infantil. Pátio, ano VIII, nº 24, jul/set. 2010. p. 04-07.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura. In: Do mundo da leitura para leitura do
mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 1994, p. 11-65.
MACHADO, Ana Maria. É possível formar bons leitores em sala de aula? Na
Ponta do Lápis, ano VI, nº 14, p. 4.
MEIRELES, Elisa. Literatura, muito prazer. Nova escola, ano XXV, nº 234, p. 48-
58, ago. 2010.

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