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RESUMO
Este artigo surgiu do interesse de adquirir mais conhecimentos
neuropsicopedagogia e seus benefícios na alfabetização, especificamente na
leitura, que não é apenas decodificar palavras ou linguagens escritas, ou até
mesmo, “devorar” certa quantidade de livros, como muitas vezes, fazemos
mecanicamente. Vai muito além disso, quando lemos e, não somente passamos o
olho no que está escrito somos levados a viver em um mundo de fantasia, no qual,
nos apropriamos da leitura. O momento da leitura deverá ser prazeroso, leitura
real, sem estar mecanicamente sendo memorizada. Atualmente o trabalho com a
leitura tem sido um grande desafio para educadores das séries iniciais que buscam
fazer com que os alunos aprendam a ler corretamente, já que esse trabalho tem a
finalidade de formar leitores competentes, ou seja, leitores que compreendam o
que lê e, consequentemente, a formação de escritores, pois a leitura nos fornece a
matéria-prima para a escrita. Cabe à escola o papel de ensinar a criança a ler com
competência e autonomia, formando cidadãos conscientes e críticos. A leitura é a
extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na
vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola.
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que a leitura deve ter como objeto de aprendizagem, assim como, a
participação efetiva do professor, sendo ele mediador e motivador, o qual crie um
espaço formador de leitores.
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
4. REVISÃO DA LITERATURA
Na escola a leitura constitui também objeto de aprendizagem, sendo
necessário que faça sentido para o aluno, como já citamos anteriormente, deve-se
trabalhar com a diversidade de textos e de combinações entre eles.
Ainda no PCN:
Podemos dizer que, a leitura ensinada hoje em dia nas escolas é aquela que
cada aluno lê um texto em voz alta, enquanto os outros “acompanham”, um trecho
em seu próprio livro. Em seguida o professor elabora perguntas relacionadas ao
conteúdo do texto. Com isso o trabalho de leitura fica restrito a uma atividade de
perguntas- respostas.
Cagliari (1997) comenta que a “escola deveria propiciar o acesso a esse tipo
de material àqueles alunos que não podem tê-los em casa ou na de amigos”.
O trabalho de leitura, somente com o livro didático, pode não ser muito
atrativo, fazendo com o s alunos pensem que não gostam de ler. Portanto, se o
material que a escola dispõe ao aluno é o livro didático, este, deverá ser
elaborado levando em conta a sua função alfabetizadora, portanto não somente os
livros de Língua Portuguesa e, sim, os de outras disciplinas também, como de
Matemática, Ciências e outros, já que são instrumentos para a aprendizagem da
leitura funcional que deve ser um dever de toda a escola em geral.
Muitos alunos não vêm a leitura como algo positivo, até mesmo, por não
terem tido o hábito de ler como incentivo, pelos pais.
Para os alunos não acostumados com a participação em atos de leitura, que não
conhecem o valor que possui, é fundamental ver seu professor envolvido com a
leitura e com o que conquista por meio dela. Ver alguém seduzido pelo que faz pode
despertar o desejo de fazer também;
Além das condições descritas acima, o PCN também nos sugere trabalhos com
os alunos, que podem servir de referência para a geração de outras propostas,
como:
Leitura diária
O trabalho com leitura deve ser diário. Há inúmeras possibilidades para isso,
pois a leitura pode ser realizada de forma silenciosa, individualmente, em voz alta
(individualmente ou em grupo) quando fizer sentido dentro da atividade e pela
escuta de alguém que lê.
Leitura colaborativa
Iremos fazer referência, a outros dois fatores que são obstáculos para que a
escola forme sujeitos leitores, que saibam interpretar o sentido mais amplo dos
textos e consequentemente produtores de bons textos:
Nesse sentido, os textos do livro didático não devem cansar os alunos, por
isso, facilitam as organizações das aulas para o professor. Os textos não podem ser
longos, então, fica impossível encontrar um texto integral nesses livros e o autor
lança mão de fragmentos e adaptações (muitas vezes sem citar o original).
Outro fator que está bem evidente na instituição escolar é a cópia em sala de
aula mostrando um descompasso existente entre a escola, que ainda se utiliza
dessa prática que é obsoleta e a realidade do aluno, a qual se mostra muito à frente
dessa instituição, a cópia só proporcionará algo significativo enquanto recurso
pedagógico.
Portanto é dever da escola que todos que ingressem nela, sejam pessoas que
quando necessário, possam valer-se da escrita com adequação, tranquilidade e
autonomia. Para isso, é preciso que os professores trabalhem construtivamente os
erros, isto é, criem situações de contato, exploração, reflexão sobre a produção de
textos que permitam aos alunos aperfeiçoar seu aprendizado aproveitando ao
máximo suas possibilidades.
O que se percebe hoje nas salas de aula, e que os professores entendem que
o conteúdo, dissociado, propondo a hora de análise sintática a hora da compreensão
de textos com a esperança de que em algum momento futuro, todos esses saberes
se organizem por si só na cabeça dos alunos que se transformarão, em bons leitores
e razoáveis produtores de textos; se a ação do professor for dessa forma errônea e
dissociada, só irá ensiná-lo, mas nunca em um bom produtor de textos.
A escola, ou seja, os agentes que compõe para fazer sujeitos leitores, que
compreendam o mundo e saibam se inserir nele de forma crítica e reflexiva, terá que
ter um olhar reflexivo em relação ao aluno e entender que o aluno terá que adquirir
novas informações decorrentes de leituras ecléticas para que possa se tornar
investigador de diálogos mais frequentes e de comunicação mais autêntica.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
acompanha por toda a vida. Contudo o ensino da leitura, desde os primeiros anos
como um grande desafio para os educadores, porém, não é algo impossível de ser
trabalho.
Acreditamos que novas estratégias surgirão para auxiliarem educadores e
que a leitura nas séries iniciais é muito importante para a maturidade cognitiva e
Sugerimos, portanto, que mais e mais pessoas se interessem pelo ato de ler,
não somente dentro da escola, pois a leitura está em toda parte, presente na vida de
todo cidadão.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAGNANI, M.R. M, Leitura/ Literatura e escola. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura. 7. ed. São Paulo, Cortez, 2006.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. 32º ed. Campinas, São Paulo: Autores
associados, 1999.
SILVA, Ezequiel Theodoro da Silva. Criticidade e Leitura: ensaios. São Paulo:
Mercado de Letras, 1998.