NP Iso 1796:2014
NP Iso 1796:2014
NP Iso 1796:2014
2014
Portuguesa
Segurança e saúde do trabalho
Valores-limite e índices biológicos de exposição profissional a agentes
químicos
Hygiène et Sécurité du Travail
Valeurs limites et indicateurs biologiques d’exposition professionnelle aux agents
chimiques
ICS HOMOLOGAÇÃO
13.100 Termo de Homologação n.º 233/2014, de 2014-11-06
ELABORAÇÃO
CT 42 (CERTITECNA)
EDIÇÃO
2014-11-14
CÓDIGO DE PREÇO
X020
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Sumário Página
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 5
4.3 Partículas insolúveis ou fracamente solúveis sem outra classificação (PSOC) ................................... 10
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Bibliografia................................................................................................................................................ 76
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Preâmbulo
A análise do risco da exposição a agentes químicos associada ao desenvolvimento de atividades profissionais
inclui a determinação da concentração daqueles agentes no ar dos locais de trabalho. Esta concentração,
quando representativa da exposição profissional em estudo, é comparada com valores de referência que
representam limiares de exposição correspondentes a níveis de risco aceitáveis. Aqueles valores de
referência, designados na presente Norma por “valores-limite de exposição” (VLE)1), são estabelecidos para
cada agente químico identificado e constituem critérios do risco, no âmbito da avaliação do risco da
exposição a agentes químicos.
As fases de análise do risco e de avaliação do risco da exposição integram estratégias de apreciação do risco
da exposição a agentes químicos, como a estabelecida na NP EN 689.
A apreciação do risco da exposição a agentes químicos pode ser enriquecida com recurso à monitorização
biológica materializada na determinação de bio marcadores específicos da exposição, característicos de cada
agente químico. Os valores determinados de concentração dos bio marcadores podem ser comparados com
valores de referência, designados por índices biológicos de exposição (IBE). O resultado da comparação
pode apoiar significativamente a avaliação do risco e consequentemente a apreciação do risco, bem como a
correspondente decisão relativa à aceitabilidade da exposição em estudo.
A presente Norma adota como VLE e IBE, à semelhança de outros Estados-membros da União Europeia, os
valores-limite de exposição e os índices biológicos de exposição, propostos pela American Conference of
Governmental Industrial Hygienists (ACGIH). A ACGIH publica anualmente aqueles valores.
A presente Norma adota os valores publicados pela ACGIH em 2014.
A utilização dos VLE e dos IBE no contexto de uma adequada implementação de estratégias de apreciação
do risco da exposição a agentes químicos é reconhecida internacionalmente como uma medida significativa
no âmbito da prevenção das afeções de srcem profissional, designadamente no respetivo controlo a níveis
adequados, tão baixos quanto possível, quando a exposição não puder ser evitada.
Os VLE e os IBE são adotados sem prejuízo do cumprimento da legislação específica em vigor que cabe aos
empregadores.
A presente Norma será atualizada, em princípio, bienalmente, incorporando as alterações introduzidas pela
ACGIH e pela legislação aplicável.
1)
Estes valores são designados habitualmente por “valor-limite de exposição ocupacional”; na legislação específica da Segurança
e saúde do trabalho têm a designação de v“alor-limite de exposição profissional”.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para as referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
NP EN 481:2004 Atmosferas dos locais de trabalho – Definição do tamanho das frações para
medição das partículas em suspensão no ar
NP EN 1540:2014 Exposição nos locais de trabalho Terminologia
NP ISO 31000:2013 Gestão do risco – Princípios e linhas de orientação
DNP Guia ISO 73:2011 Gestão do risco Vocabulário
3 Termos e definições
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4.1 Generalidades
Os VLE adotados
orientadoras são estabelecidos
ou recomendações para para usoasnaatividades
apoiar prática dadeHigiene Ocupacional
apreciação dos riscose para
constituem
a saúdeapenas linhasà
associados
exposição a agentes químicos nos locais de trabalho.
Os VLE adotados não integram qualquer característica de exequibilidade técnica do respetivo cumprimento,
em qualquer tipo ou situação de exposição real nos locais de trabalho.
Os VLE nunca devem ser utilizados como indicadores de toxicidade nem como linha divisória entre
situações seguras e não seguras.
Os VLE adotados devem ser utilizados com estrita observação das respetivas tipologias (VLE-MP, VLE-CD,
VLE-CM), definições e notas associadas, constantes da secção 3. Cada VLE é suportado por um largo
conjunto de informações reunidas na designada Documentação do VLE (Documentação). A utilização dos
VLE deve ser realizada com consulta da informação constante da Documentação referente ao agente em
estudo.
Os VLE adotados estão listados na secção 4.7.
Os VLE são apresentados com identificação da substância por meio da respetiva designação, do número do
Chemical Abstracts Service (CAS) e da massa molecular relativa (Mr), esta grandeza em coluna própria.
Associada à designação do agente insere-se ainda uma indicação do ano a que respeita a Documentação
disponível, representando o ano em que a Documentação foi sujeita a revisão e, se necessário, atualizada.
Os VLE são ainda apresentados com indicação da “Base do VLE”. Esta representa o(s) efeito(s) adverso(s)
no(s) qual(ais) foi baseado o estabelecimento do VLE. Esta informação é assim particularmente relevante
para servir de assistência à definição de situações de exposição múltipla em que os agentes possam atuar
individualmente ou de forma aditiva.
Os VLE adotados são acompanhados, quando aplicável, por notações identificadas na secção seguinte
juntamente com as notas explicativas relevantes.
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4.2.3 Sensibilização
As notações SC e SR relativas à sensibilização referem-se ao potencial de um agente para produzir
sensibilização cutânea e sensibilização respiratória, respetivamente. As notações SC e SR são utilizadas em
vez da notação S quando existe evidência específica de sensibilização pela via identificada, confirmada por
dados obtidos em seres humanos ou em animais. As notações SC e SR não implicam que a sensibilização
seja o efeito crítico no qual o VLE se baseia, nem que seja a única base para o VLE do agente. No entanto,
na recomendação de um VLE para um dado agente os dados existentes sobre sensibilização são
cuidadosamente considerados. No caso dos VLE baseados na sensibilização pretende-se proteger os
trabalhadores da indução desse efeito. Esses VLE não se destinam a proteger os trabalhadores já
sensibilizados.
Nos locais de trabalho poderão ocorrer exposições a agentes sensibilizantes por via respiratória ou cutânea.
Do mesmo modo, os agentes sensibilizantes podem srcinar reações a nível respiratório ou cutâneo. A
notação não procede à distinção da sensibilização entre aqueles órgãos. A ausência de notação SC ou SR não
significa que o agente não apresenta características de sensibilização mas poderá refletir a insuficiência ou
impossibilidade de formular conclusões com base na evidência científica disponível.
A sensibilização ocorre amiúde através de um mecanismo imunológico e não deve ser confundida com a
hiper-reactividade, a suscetibilidade ou a sensibilidade. Inicialmente pode ocorrer uma pequena ou nenhuma
resposta a um agente sensibilizante. No entanto, após um indivíduo estar sensibilizado, uma exposição
subsequente poderá causar respostas intensas, mesmo a baixas concentrações de exposição (bem abaixo do
VLE). Estas reações poderão pôr em risco a vida e poderão ter um início imediato ou retardado. Os
trabalhadores que passaram a estar sensibilizados a um dado agente também poderão apresentar uma
sensibilização cruzada a outros agentes de estrutura química similar. A redução da exposição ao
sensibilizante ou aos seus similares estruturais reduz geralmente a frequência ou a severidade das reações
alérgicas entre os trabalhadores sensibilizados. Para alguns trabalhadores sensibilizados só a total ausência da
exposição ao sensibilizante e aos seus similares estruturais proporciona o meio de evitar a resposta
imunológica específica.
Os agentes/sensibilizantes potentes representam problemas específicos nos locais de trabalho. As exposições
por via respiratória e cutânea deverão ser significativamente reduzidas ou mesmo eliminadas através de
medidas de controlo do processo e/ou de equipamento de proteção individual. A formação e treino também
são necessários para as pessoas expostas a agentes com carácter sensibilizante.
Para informação adicional referente ao potencial sensibilizante de cada agente consultar a Documentação
desse agente.
O Anexo D contém uma listagem de tipos de árvores cuja madeira (poeiras) poderá induzir sensibilização.
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e
VLE mg / m3 24,45 (2)
VLE ppm
Mr
onde:
24,45 volume molar de ar, em dm3, nas condições de pressão e temperatura normalizadas (t = 25 ºC e
p = 760 mm Hg)
Mr massa molecular relativa do agente
NOTA:
A legislação
mas a uma temperaturaeuropeia referente aos valores-limite indicativos considera esses valores nas mesmas condições de pressão
t = 20 ºC.
As equações apresentadas podem ser usadas para conversão dos VLE para qualquer grau de precisão
desejado, nas condições de pressão e temperatura referidas. Quando se convertem os VLE para mg/m 3
noutras condições de temperatura e pressão, os VLE de referência devem ser usados como ponto de partida.
Quando se convertem VLE de agentes expressos como um elemento (p. ex., Ferro, Níquel) deve utilizar-se a
massa molecular relativa do elemento e não a do composto.
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o-Clorotolueno
[1971] 95-49-8 50ppm 126,59 Irritação ocular, do
TRS e cutânea
Cobalto e
compostos 58,93 Asma; função
inorgânicos, 7440-48-4 0,02 mg/m3 A3; IBE pulmonar; efeito no
expressos em Co Variável miocárdio
[1993]
Cobre 63,55
7440-50-8
Fumos, expressos 0,2 mg/m3 Irritação; GI; febre
em Cu 1 mg/m3
dos fumos
Poeiras e névoas, metálicos
expressos
em Cu [1990]
Inibição da
Comafos [2005] 56-72-4 0,05 mg/m3 (FIV) P, A4, IBEA 362,8
colinesterase
95-48-7
Cresol(1), todos os 106-44-5
20 mg/m3(FIV) P; A4 108,14 Irritação do TRS
isómeros [2009] 108-39-4
1319-77-3
Criseno [1990] 218-01-9 (L) A3; IBEP 228,30 Cancro
Cromato de terc-
Irritação do TRI e
butilo, expresso em 1189-85-1 CM 0,1 mg/m3 P 230,22
cutânea
CrO3 [1960]
Cromato de cálcio,
expresso 13765-19-0 0,001 mg/m3 A2 156,09 Cancro do pulmão
em Cr [1988]
Cromato de 7758-97-6 323,22
chumbo, Lesão no sistema
0,05 mg/m3 A2; IBE reprodutor
expresso em Pb masculino; efeito
0,012 mg/m3 A2 teratogénico;
expresso em Cr vasoconstrição
[1990]
Cromato de
estrôncio, expresso 7789-06-2 0,0005 mg/m3 A2 203,61 Cancro
em Cr [1989]
11103-86-9;
Cromatos de zinco,
expresso 13530-65-9; 0,01 mg/m3 A1 Variável Cancro nasal
em Cr [1992]
37300-23-5
(continua)
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Crómio e 7440-47-3
compostos
inorgânicos,
expressos em Cr 0,5 mg/m3 A4 Variável Irritação do TRS e
[1991]
cutânea
Metal e compostos
de crómio (III) (1)
0,05 mg/m3 A1; IBE Variável Irritação do TRS,
cancro
Compostos de
crómio (VI)
solúveis em água
0,01 mg/m3 A1 Variável
Cancro do pulmão
Compostos de
crómio (VI)
insolúveis
Cromite
(processamento do
minério, cromato), 0,05 mg/m3 A1 Cancro do pulmão
expresso
em Cr
Inibição da
Crufomato [1971] 299-86-5 5 mg/m3 A4; IBEA 291,71
colinesterase
Irritação ocular, do
(1)
Cumeno
[1997] 98-82-8 50 ppm 120,19 TRS e cutânea;
afeção do SNC
2,4-D (Ácido 2,4- Efeito na tiróide;
Diclorofenoxiacétic 94-75-7 10 mg/m3(I) P; A4 221,04 lesão tubular no
o) [2012] fígado
DDT
(Diclorodifeniltricl 50-29-3 1 mg/m3 A3 354,50 Lesão hepática
oroetano) [1979]
Convulsão do
Decaborano [1979] 17702-41-9 0,05 ppm 0,15 ppm P 122,31 SNC; diminuição
cognitiva
Inibição da
Demetão [1998] 8065-48-3 0,05 mg/m3(FIV) P; IBEA 258,34
colinesterase
Demetão-S-metilo
[1998] 919-86-8 0,05 mg/m3 (FIV) P; SC; A4; IBEA 230,3 Inibição da
colinesterase
Lesão pulmonar;
Diacetilo [2011] 431-03-8 0,01 ppm 0,02 ppm A4 86,10 (doença obstrutiva
dos bronquíolos)
Inibição da
Diazinão [2000] 333-41-5 0,01 mg/m3(FIV) P; A4; IBE A 304,36
colinesterase
Diazometano Irritação ocular e
334-88-3 0,2 ppm A2 42,04
[1970] do TRS
Irritação do TRS;
Diborano [1990] 19287-45-7 0,1 ppm 27,69
cefaleias
(continua)
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Irritação ocular e do
Ftalato de dimetilo [2005] 131-11-3 5 mg/m3 194,19
TRS
Irritação ocular e do
Ftalato de m-Dinitrilo [20081974] 626-17-5 5 mg/m3 (FIV) 128,14
TRS
Convulsão do SNC;
Ftalato de o-Dinitrilo [2011] 91-15-6 1 mg/m3 (FIV) 128,13 efeito na massa
corporal
68334-30-5;
68476-30-2;
Fuel diesel, expresso como 68476-31-3; 100 mg/m3 (FIV) P; A3 Variável Dermatose
hidrocarbonetos totais [2007]
68476-34-6;
77650-28-3
98-01-1 Irritação ocular e do
Furfural [1978] 2 ppm P; A3; IBE 96,08
TRS
Gás natural 8006-14-2 Ver Anexo F: Teor mínimo de oxigénio Asfixia
86290-81-5 Irritação ocular e do
Gasolina [1990] 300 ppm 500 ppm A3 Variável
TRS; afeção do SNC
Glicidol 556-52-5 Irritação ocular, do
2 ppm A3 74,08
(2,3-Epoxi-1-propanol) [1993] TRS e cutânea
107-22-2 3 (FIV) Irritação do TRS;
Glioxal [1999] 0,1 mg/m SC; A4 58,04
metaplasia na laringe
Irritação ocular, do
Glutaraldeído, ativado ou inativado 111-30-8 CM
(S); A4 100,11 TRS e cutânea;
[1998] 0,05 ppm
afeção do SNC
GPL (Gás de petróleo liquefeito) 68476-85-7 Ver Anexo F: Teor mínimo de oxigénio Asfixia
Grafite (todas as formas exceto fibra 7782-42-5
2 mg/m3 (R) Pneumoconiose
de grafite) [1988]
Háfnio e compostos, expressos em 7440-58-6 Irritação ocular e do
0,5 mg/m3 178,49
Hf [1990] TRS; lesão hepática
(continua)
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Níquel, e compostos
inorgânicos incluindo
dissulfureto de triníquel,
expresso em Ni [1996]
7440-02-0 1,5 mg/m3 (I) A5 58,71 Dermatose;
Elementar pneumoconiose;
0,1 mg/m 3 (I)
A4 Variável Lesão pulmonar;
Compostos solúveis cancro
inorgânicos (PSOC) nasal
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p. 43 de 77
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5.1 Generalidades
A monitorização biológica constitui uma ferramenta de apreciação da exposição dos trabalhadores e do
correspondente risco para a saúde.
A monitorização biológica envolve a medição da concentração de um indicador biológico, num dado meio
biológico do trabalhador exposto, que é um bio marcador da absorção de uma substância.
Os IBE são valores orientadores na apreciação dos resultados da monitorização biológica. Os IBE
representam os níveis dos indicadores biológicos mais prováveis de serem observados em amostras colhidas
em trabalhadores saudáveis expostos a substâncias químicas com a mesma incidência que trabalhadores
expostos ao nível de concentração dos VLE. As exceções são os IBE para substâncias químicas cujos VLE
são baseados na proteção contra efeitos não sistémicos (por exemplo, irritação ou afeção respiratória) quando
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a monitorização biológica é desejável devido à possibilidade de uma absorção significativa por uma via
adicional de entrada (normalmente a absorção dérmica).
A monitorização biológica reflete indiretamente a dose absorvida por um trabalhador exposto a uma dada
substância química. O IBE indica geralmente a concentração abaixo da qual a maioria dos trabalhadores não
experimentará efeitos adversos na saúde.
O indicador biológico pode ser:
– a própria substância química;
– um ou mais metabolitos;
– uma alteração bioquímica reversível característica, induzida pela substância química.
Na maioria dos casos a amostra utilizada para a monitorização biológica é urina, sangue ou ar exalado. Os
IBE não se destinam a ser utilizados como uma medida dos efeitos adversos ou para diagnóstico de doença
profissional.
A monitorização biológica pode apoiar o profissional de saúde ocupacional a:
– detetar e determinar a absorção dérmica ou gastrointestinal, para além da absorção por inalação;
– apreciar a exposição total do trabalhador;
– reconstituir o histórico da exposição na ausência de outras medições de exposição;
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– fatores de exposição não profissional, tais como poluentes ambientais e do ar interior, constituintes da
água e da alimentação, higiene pessoal, hábitos tabágicos, consumo de álcool e de drogas, exposição a
produtos de higiene doméstica ou exposição a agentes químicos associados a passatempos ou de outros
locais de trabalho;
– fatores metodológicos, que incluem a contaminação ou deterioração da amostra durante a colheita e a
armazenagem e desvio sistemático do método analítico selecionado;
– localização do dispositivo de monitorização do ar relativamente à zona de respiração do trabalhador;
– distribuição das partículas por tamanho e biodisponibilidade;
– eficácia variável dos EPI.
Os IBE adotados estão listados na secção 5.5. Os IBE são apresentados com identificação da substância por
meio da sua designação e do respetivo o número do Chemical Abstract Service (CAS).
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1)
Biological Monitoring of Chemical Exposure in the Workplace - Guidelines – Vol 1 WHO. Geneva. (1996).
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Metilclorofórmio (1,1,1-Tricloroetano)
Metilclorofórmio na fração final do [71-55-6]
ar exalado Antes do último turno da 40 ppm
semana de trabalho
Ácido tricloroacético na urina Fim da semana de trabalho 10 mg/L Ne, Sq
Tricloroetanol total na urina Fim do turno no fim da semana 30 mg/L Ne, Sq
de trabalho
Tricloroetanol total no sangue Fim do turno no fim da semana 1 mg/L Ne
de trabalho
Metilisobutilcetona (MIBK) [108-10-1]
Metilisobutilcetona (MIBK) na urina Fim do turno 1 mg/L
Metil n-butilcetona [591-78-6]
Fim do turno no fim da semana
2,5-Hexanodiona na urina° 0,4 mg/L
de trabalho
Metiletilcetona (MEK) [78-93-3]
Metiletilcetona (MEK) na urina Fim do turno 2 mg/L Ns
N-Metil-2-pirrolidona [872-50-4]
5-Hidroxi-N-metil-2-pirrolidona na urina Fim do turno 100 mg/L
4,4´-Metileno-bis(2-cloroanilina) (MBOCA)
4,4´-Metileno-bis(2-cloroanilina) [101-14-4]
(MBOCA) total na
Fim do turno Nq
urina*
2-Metoxietanol (EGME) [109-86-4] e
Acetato de 2- metoxietilo (EGMEA) [110-49-6]
Fim do turno no fim da semana 1 mg/g
Ácido 2-metoxiacético na urina
de trabalho creatinina
(continua)
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Notas e abreviaturas
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Anexo A
(informativo)
Carcinogenicidade
A.1 Generalidades
Com o tempo tem aumentado o interesse do público no que respeita a produtos químicos ou processos
industriais que causam ou podem contribuir para o aumento do risco de cancro nos trabalhadores.
Métodos de análises biológicas mais sofisticados, bem como modelos matemáticos mais precisos que
permitem fazer a extrapolação dos níveis de risco para os trabalhadores, conduziram a diferentes
interpretações de quais os produtos ou os processos que deveriam ser categorizados como cancerígenos para
o Homem e quais deveriam ser os níveis máximos de exposição.
Existem diversas formas de classificar os agentes quanto ao seu carácter carcinogénico.
A presente Norma apresenta a proposta da ACGIH para utilização no presente contexto.
A.2.3 Agente carcinogénico confirmado nos animais de laboratório com relevância desconhecida no
Homem
O agente é carcinogénico para os animais de laboratório em doses relativamente elevadas, por via(s) de
penetração, órgão(s)-alvo, alterações histológicas ou por mecanismo(s) que pode(m) não ser relevantes para
a exposição.
Os estudos epidemiológicos disponíveis não confirmam o aumento do risco de cancro em humanos expostos.
As evidências disponíveis não sugerem que o agente provavelmente cause cancro em humanos, exceto em
condições incomuns ou por vias ou a níveis de exposição improváveis.
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Anexo B
(informativo)
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Anexo C
(informativo)
Para agentes químicos presentes no ar inalado como partículas sólidas ou líquidas em suspensão, o risco
potencial depende do tamanho das partículas e da concentração mássica, devido:
– aos efeitos do tamanho da partícula no local de deposição no trato respiratório;
– à tendência de grande parte das doenças profissionais estarem associadas à deposição do(s) agente(s) em
determinadas áreas do trato respiratório.
Desde há muitos anos que a ACGIH recomenda valores-limite seletivos por tamanho da partícula para a
sílica cristalina, dado o reconhecimento da associação bem estabelecida entre a silicose e as concentrações
mássicas respiráveis. Está em curso uma análise do mesmo tipo relativamente a outros agentes que se
apresentam na forma de partículas nos locais de trabalho, com o objetivo de:
– definir, para cada substância, a fração de tamanho mais fortemente associada ao efeito na saúde que se
pretende prevenir;
– estabelecer a concentração mássica que constitui o valor-limite de exposição para essa substância, relativa
à fração de tamanho em consideração.
Os valores-limite de exposição seletivos por tamanho de partícula são expressos de três formas:
– valor-limite de exposição para partículas inaláveis (VLE-PI), para os agentes que são potencialmente
perigosos quando se depositam em qualquer região do trato respiratório;
– valor-limite de exposição para partículas torácicas (VLE-PT), para os agentes que são potencialmente
perigosos quando se depositam na região dos canais pulmonares e na zona de trocas gasosas;
– valor-limite de exposição para partículas respiráveis (VLE-PR), para aqueles agentes potencialmente
perigosos quando se depositam na região das trocas gasosas.
Os três tipos de fração mássica de partículas considerados acima, são definidos quantitativamente pelas
seguintes equações:
Fração inalável
Esta fração consiste nas partículas captadas de acordo com a seguinte eficiência de colheita,
independentemente da orientação do coletor em relação à direção do vento:
PI d ae 0,5 1 e 0 , 06 d ae
(C.1)
para 0 < dae 100 m,
onde:
PI (dae) eficiência de colheita
dae diâmetro aerodinâmico da partícula, em m
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B Fração torácica
Esta fração consiste nas partículas captadas de acordo com a seguinte eficiência de colheita:
PT d ae PI d 1
ae
F x (C.2)
onde:
F(x) função densidade de probabilidade da variável normalizada, x, sendo:
d ae
ln
x =
ln
onde:
Γ = 11,64 m mediana da distribuição
Σ = 1,5 desvio padrão geométrico da distribuição
Fração respirável
As partículas são captadas de acordo com a seguinte eficiência de colheita:
PR d ae PI d ae 1 F x (C.3)
onde:
F(x) como em (C.2), mas com:
Γ = 11,64 m
Σ = 1,5
A diferença mais significativa das definições anteriores é o aumento no ponto de separação mediano do
coletor de partículas respiráveis de 3,5 m para 4,0 m. Esta convenção está de acordo com o protocolo da
Organização Internacional de Normalização (ISO) e do Comité Europeu de Normalização (CEN).
Atualmente, não é recomendada qualquer alteração para a medição de partículas respiráveis usando um
ciclone de nylon de 10 mm, com caudal de 1,7 L/min. Duas análises de dados disponíveis indicam que o
caudal de 1,7 L/min permite a utilização do ciclone de nylon de 10 mm para obter uma concentração
aproximada (de partículas) que seria medida por um amostrador ideal de partículas respiráveis como aqui
definido.
As eficiências de colheita representativas dos diversos tamanhos de partículas em cada uma das respetivas
frações mássicas, encontram-se nos Quadros C.1, C.2 e C.3.
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0 100
1 97
2 94
5 87
10 77
20 65
30 58
40 54,5
50 52,5
100 50
20 6
25 2
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p. 63 de 77
0 100
1 97
2 91
3 74
4 50
5 30
6 17
7 9
8 5
10 1
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Anexo D
(informativo)
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Anexo E
(informativo)
onde:
Cn concentração atmosférica encontrada para o agente n
VLEn valor-limite de exposição correspondente ao agente n
então o VLE para essa mistura é considerado excedido
É essencial que o ambiente de trabalho seja analisado quer qualitativa quer quantitativamente para cada
agente presente, de forma a avaliar o VLE da mistura.
A fórmula do efeito aditivo para mistura de agentes aplica-se a situações de exposição múltipla e para VLE
dos três tipos (MP, CD ou CM). A base de tempo do VLE deve ser consistente, sempre que possível. Quando
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agentes com o mesmo efeito toxicológico não têm o mesmo tipo de VLE, pode recorrer-se ao uso de VLE
mistos. O Quadro E.1 apresenta combinações possíveis de VLE, podendo ser necessário cálculos múltiplos.
Quando um agente com VLE-CD ou CM está misturado com um agente com VLE-MP mas sem CD, pode
ser apropriada a comparação do VLE-CD com o limite de excursão aplicável. Os limites de excursão são
definidos como cinco vezes o valor VLE-MP. A expressão alterada seria então:
C1 C2
1
VLECD 1 5 (VLE MP) 2
onde:
C1, C2 concentração atmosférica encontrada para os agentes 1 e 2, respetivamente
(VLE-CD)1 valor-limite de exposição - curta duração para o agente 1
(VLE-MP)2 valor-limite de exposição - média ponderada para o agente 2 (que não tem VLE-CD)
O efeito aditivo aplica-se também a exposições consecutivas a agentes que ocorram durante um único
período de trabalho. Essas substâncias que têm VLE-MP (e VLE-CD ou limites de excursão) devem ser
tratadas geralmente como se fossem uma única substância, tendo em conta, nomeadamente, os tempos de
recuperação para os VLE-CD e os limites de excursão.
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através da introdução de um fator sinérgico. Tal tratamento dos VLE deve ser realizado com cuidado, dado
que é escassa a informação disponível relativamente aos efeitos sinérgicos.
Deve ser tomado cuidado específico quando estão em causa agentes carcinogénicos das categorias A1, A2 ou
A3. Independentemente da utilização da fórmula do efeito aditivo, a exposição a misturas contendo agentes
carcinogénicos deve ser evitada ou mantida tão baixa quanto possível (ver Anexo A).
A fórmula do efeito aditivo aplica-se a misturas com um número razoável de agentes. Não é aplicável a
misturas complexas com muitos componentes (p. ex., gasolina, escape de motores diesel, decomposição
térmica de produtos e cinzas volantes).
EXEMPLO: A exposição de um trabalhador a solventes no ambiente de trabalho foi monitorizada para um turno completo e para
uma exposição de curta duração. Os resultados são apresentados no Quadro E.2.
160 20 90
0,32 0,10 0,45 0,87
500 200 200
verificamos que o resultado é menor que a unidade pelo que o VLE da mistura não é ultrapassado.
A análise da exposição de curta duração implicaria a utilização da expressão:
C1 C2 C3
1
(VLE CD) 1 5 (VLE MP) 2 (VLECD) 3
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Anexo F
(informativo)
p. 69 de 77
p. 70 de 77
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Quadro F.1 – Variação da pressão barométrica, da pressão parcial de oxigénio e do teor de oxigénio com a
altitude e efeitos fisiológicos associados (adaptado de [6])
pO2 equiv., % O2 equiv.,
Pressão ar seco, a ar seco, ao
Altitude barométrica,
ar secoA 20,948
O2B % nível
mardoC
B altitude ft / 25970
Calculado de pO2 0,20948 760 e
C altitude ft / 25970
Calculado de % O2 20,948 e
O efeito fisiológico aproximado em adultos saudáveis é influenciado pela duração da deficiência em oxigénio, taxa de trabalho,
ritmo respiratório, temperatura, estado de saúde, idade e aclimatação pulmonar.
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Anexo G
(informativo)
G.1 Generalidades
A ACGIH tem o objetivo de recomendar valores-limite de exposição (VLE) para todas as substâncias e
misturas quando existem evidências de efeitos na saúde às concentrações encontradas no ar dos locais de
trabalho. Quando existe evidência suficiente para uma substância ou mistura específica é estabelecido um
VLE. No entanto, os solventes de hidrocarbonetos são, muitas vezes, complexos e de composição muito
variável. A fórmula das misturas, apresentada no Anexo E, é de difícil utilização nestes casos porque estas
misturas contêm um elevado número de compostos específicos, muitos dos quais não têm uma
recomendação de VLE.
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G.3 Aplicação
O PCR aplica-se unicamente a hidrocarbonetos alifáticos saturados (de cadeia simples, iso alcanos e ciclo
alcanos) e aromáticos derivados do petróleo, com um número de átomos de carbono compreendido entre 5 e
15 e temperatura de ebulição na gama dos 35 ºC a 320 ºC. Não se aplica aos combustíveis derivados do
petróleo, óleos lubrificantes e misturas de solventes, para os quais existem VLE específicos. Não se aplica a
hidrocarbonetos com uma toxicidade muito superior à da mistura, como o benzeno (ver G.4).
Quando a mistura é totalmente constituída por compostos com VLE específicos, a mistura deve ser tratada
como referido no Anexo E. Quando a mistura contém uma quantidade apreciável de um constituinte para o
qual existe VLE (isto é, quando a utilização do VLE resulta num valor mais baixo de VGG-MP da mistura)
esses valores específicos devem ser considerados no PCR (ver coluna D, Quadro G.1). Quando à própria
mistura foi atribuído um valor de VLE, deve utilizar-se esse valor em vez do procedimento constante do
presente Anexo.
As excursões acima do valor VGG-MPmistura devem ser tratadas de acordo com a secção 3 (ver G.4).
A fórmula do cálculo recíproco é:
1
VGG mistura
Fa Fn
...
VGG a VGG n
onde:
VGGmistura VLE-MP calculado, para a mistura
VGGa valor guia (ou VLE) para o grupo (ou componente) a
Fa fração mássica do grupo (ou constituinte) a, na mistura de hidrocarbonetos (valor
compreendido entre 0 e 1)
VGGn valor guia (ou VLE) para o grupo (ou componente) n
Fn fração mássica do grupo (ou constituinte) n, na mistura de hidrocarbonetos (valor
compreendido entre 0 e 1)
O VGGmistura resultante deverá identificar a fonte dos VGG utilizados no cálculo (isto é, coluna B ou C).
O VGGmistura calculado deverá seguir a recomendação seguinte para arredondamento:
– para valores obtidos < 100 mg/m 3, arredondar para os 25 mais próximos;
– para valores obtidos entre 100 mg/m 3 e 600 mg/m3, arredondar para os 50 mais próximos;
3
– para valores obtidos > 600 mg/m , arredondar para os 200 mais próximos.
G.4 Limitações
G.4.1 A fórmula recíproca requer que a composição da mistura seja caracterizada, pelo menos, até ao detalhe
da percentagem mássica dos grupos constantes do Quadro G.1.
G.4.2 A fórmula recíproca não se aplica a solventes contendo benzeno, ou n-hexano, ou metilnaftaleno, os
quais têm valores específicos de VLE significativamente inferiores aos valores de VGG, aos quais eles
pertenceriam e têm propriedades toxicológicas específicas. Sempre que presentes na mistura, estes
constituintes deverão ser medidos individualmente e avaliados de acordo com a metodologia apresentada no
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Anexo E, isto é, tratamento independente ou utilização da fórmula do efeito aditivo, dependendo da base do
VLE.
G.4.3 Deve ter-se cuidado na utilização do VGG e da fórmula recíproca sempre que a mistura seja conhecida
por níveis
aos ter interações
de VGG.toxico cinéticas dos constituintes que se manifestem a concentrações inferiores ou iguais
G.4.4 A fórmula recíproca deve utilizar-se apenas quando o intervalo de pontos de ebulição dos solventes na
mistura seja relativamente estreito: não superior a 45 ºC (isto é, pressão de vapor não superior a uma ordem
de grandeza). Este procedimento não deverá ser utilizado quando a composição do líquido difere muito da
composição na fase de vapor. Caso estas condições não se verifiquem a fórmula recíproca pode ser utilizada
substituindo a fração Fn na equação, pela fração mássica na fase de vapor para cada grupo ( n) na mistura de
hidrocarbonetos, baseando-nos em medições de concentração no ar.
G.4.5 Os VGG aplicam-se apenas a vapores e não se aplicam a névoas ou aerossóis. O procedimento VGG/
fórmula recíproca não se aplica a misturas contendo olefinas, ou outros hidrocarbonetos insaturados, ou
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP).
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G.5 Exemplo
Um solvente contendo a seguinte composição mássica é associado ao VGG.
Tendo por base a coluna B, do Quadro H.1 (Mckee et al, 2005), o VGGmstura será:
1 1
VGGmistura
0.45 0.40 0.09 0.06 0.001884
1500 1200 200 75
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Bibliografia
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[9] 2013 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
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[11] Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents &
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NP 1796
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[4] Organização Internacional de Normalização (ISO): ISO 7708:1995 Air Quality – Particle Size
Fraction Definitions for Health Related Sampling. ISO (1995)
[5] Comité Europeu de Normalização (CEN): EN 481:1993 Workplace atmospheres – Size fraction
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[6] Bartley, D. L.: Letter to J. Doull, TLV Committee, July 9, 1991
[7] Lidén, G., Kenny L C.: Optimization of the Performance of Existing Respirable Dust Samplers –
Appl. Occup. Environ. Hyg – 8(4):336-391 (1993)