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orma NP 1796

2014

Portuguesa
Segurança e saúde do trabalho
Valores-limite e índices biológicos de exposição profissional a agentes
químicos
Hygiène et Sécurité du Travail
Valeurs limites et indicateurs biologiques d’exposition professionnelle aux agents
chimiques

Occupational Health and Safety


Occupational exposure limits and biological exposure indices to chemical agents

ICS HOMOLOGAÇÃO
13.100 Termo de Homologação n.º 233/2014, de 2014-11-06

ELABORAÇÃO
CT 42 (CERTITECNA)

EDIÇÃO
2014-11-14

CÓDIGO DE PREÇO
X020

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL
Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101
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em branco
NP 1796
2014

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Sumário Página

Preâmbulo ................................................................................................................................................. 5

1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 6


2 Referências normativas ........................................................................................................................ 6

3 Termos e definições ............................................................................................................................... 6

4 Valores-limite de exposição (VLE) ...................................................................................................... 8


4.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 8

4.2 Notações dos VLE................................................................................................................................ 8

4.3 Partículas insolúveis ou fracamente solúveis sem outra classificação (PSOC) ................................... 10

4.4 Teor mínimo de oxigénio ..................................................................................................................... 10

4.5 Agentes sob a forma de partículas em suspensão no ar ....................................................................... 10

4.6 Unidades e conversão dos VLE ........................................................................................................... 11


4.7 Valores-limite de exposição (VLE) adotados ...................................................................................... 11

5 Índices biológicos de exposição (IBE).................................................................................................. 47


5.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 47

5.2 Relação entre IBE e VLE ..................................................................................................................... 48

5.3 Utilização dos IBE ............................................................................................................................... 49

5.4 Notas explicativas do quadro dos IBE ................................................................................................. 50

5.5 Colheita da amostra .............................................................................................................................. 50

5.6 Amostras de urina - aceitabilidade ....................................................................................................... 51

5.7 Índices biológicos de exposição ........................................................................................................... 51

Anexo A (informativo) Carcinogenicidade ............................................................................................. 57

Anexo B (informativo) Partículas insolúveis ou fracamente solúveis sem outra c lassificação


(PSOC) ...................................................................................................................................................... 59
Anexo C (informativo) Critérios de amostragem seletiva por tamanho da partícula para agentes
que se apresentam sob a forma de partículas em suspensão no ar ...................................................... 60
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Anexo D (informativo) Tipos de árvores comercialmente relevantes e suspeitas de induzir


sensibilização............................................................................................................................................. 64
Anexo E (informativo) Valor-limite de exposição para misturas de agentes ....................................... 65

Anexo F (informativo) Teor mínimo de oxigénio.................................................................................... 68

Anexo G (informativo) Método do cálculo recíproco para algumas misturas de vapores de


solventes de hidrocarbonetos refinados.................................................................................................. 72

Bibliografia................................................................................................................................................ 76
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Preâmbulo
A análise do risco da exposição a agentes químicos associada ao desenvolvimento de atividades profissionais
inclui a determinação da concentração daqueles agentes no ar dos locais de trabalho. Esta concentração,
quando representativa da exposição profissional em estudo, é comparada com valores de referência que
representam limiares de exposição correspondentes a níveis de risco aceitáveis. Aqueles valores de
referência, designados na presente Norma por “valores-limite de exposição” (VLE)1), são estabelecidos para
cada agente químico identificado e constituem critérios do risco, no âmbito da avaliação do risco da
exposição a agentes químicos.
As fases de análise do risco e de avaliação do risco da exposição integram estratégias de apreciação do risco
da exposição a agentes químicos, como a estabelecida na NP EN 689.
A apreciação do risco da exposição a agentes químicos pode ser enriquecida com recurso à monitorização
biológica materializada na determinação de bio marcadores específicos da exposição, característicos de cada
agente químico. Os valores determinados de concentração dos bio marcadores podem ser comparados com
valores de referência, designados por índices biológicos de exposição (IBE). O resultado da comparação
pode apoiar significativamente a avaliação do risco e consequentemente a apreciação do risco, bem como a
correspondente decisão relativa à aceitabilidade da exposição em estudo.
A presente Norma adota como VLE e IBE, à semelhança de outros Estados-membros da União Europeia, os
valores-limite de exposição e os índices biológicos de exposição, propostos pela American Conference of
Governmental Industrial Hygienists (ACGIH). A ACGIH publica anualmente aqueles valores.
A presente Norma adota os valores publicados pela ACGIH em 2014.
A utilização dos VLE e dos IBE no contexto de uma adequada implementação de estratégias de apreciação
do risco da exposição a agentes químicos é reconhecida internacionalmente como uma medida significativa
no âmbito da prevenção das afeções de srcem profissional, designadamente no respetivo controlo a níveis
adequados, tão baixos quanto possível, quando a exposição não puder ser evitada.
Os VLE e os IBE são adotados sem prejuízo do cumprimento da legislação específica em vigor que cabe aos
empregadores.
A presente Norma será atualizada, em princípio, bienalmente, incorporando as alterações introduzidas pela
ACGIH e pela legislação aplicável.

1)
Estes valores são designados habitualmente por “valor-limite de exposição ocupacional”; na legislação específica da Segurança
e saúde do trabalho têm a designação de v“alor-limite de exposição profissional”.
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1 Objetivo e campo de aplicação


A presente Norma estabelece os valores-limite de exposição (VLE) e os índices biológicos de exposição
(IBE) a utilizar no âmbito da aplicação de estratégias de apreciação do risco associado à exposição a agentes
químicos nos locais de trabalho.
Os VLE e os IBE são estabelecidos para utilização na prática da Higiene Ocupacional enquanto tema de
carácter multidisciplinar essencial no domínio da Segurança e Saúde do Trabalho numa abordagem de
prevenção das afeções da saúde de raiz profissional.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para as referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
NP EN 481:2004 Atmosferas dos locais de trabalho – Definição do tamanho das frações para
medição das partículas em suspensão no ar
NP EN 1540:2014 Exposição nos locais de trabalho  Terminologia
NP ISO 31000:2013 Gestão do risco – Princípios e linhas de orientação
DNP Guia ISO 73:2011 Gestão do risco  Vocabulário

3 Termos e definições

3.1 valor-limite de exposição (VLE)


Concentração de agentes químicos à qual se considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar
expostos, dia após dia, sem efeitos adversos para a saúde.

3.2 valor-limite de exposição – média ponderada (VLE–MP)


Concentração média ponderada para um dia de trabalho de 8 h e uma semana de 40 h, à qual se considera
que praticamente todos os trabalhadores possam estar expostos, dia após dia, sem efeitos adversos para a
saúde.

3.3 valor-limite de exposição – curta duração (VLE–CD)


Concentração à qual se considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar repetidamente
expostos por curtos períodos de tempo, desde que o valor de VLE-MP não seja excedido e sem que ocorram
efeitos adversos, tais como:
– irritação;
– lesões crónicas ou irreversíveis dos tecidos;
– efeitos tóxicos dependentes da dose ou da taxa de absorção;
– narcose que possa aumentar a probabilidade de ocorrência de lesões acidentais, auto fuga diminuída ou
reduzir objetivamente a eficiência do trabalho.
NOTA 1: O VLE-CD é definido como uma exposição VLE-MP de 15 min que nunca deve ser excedida durante o dia de trabalho,
mesmo que a média ponderada seja inferior ao valor-limite.
NOTA 2: As exposições superiores ao VLE-MP e inferiores ao VLE-CD não devem exceder 15 min e não devem ocorrer mais do
que 4 vezes por dia. Estas exposições devem ter um espaçamento temporal de 60 min, pelo menos.
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3.4 valor-limite de exposição – concentração máxima (VLE–CM)


Concentração que nunca deve ser excedida durante qualquer período da exposição.
NOTA 1: Na prática da Higiene Ocupacional, sempre que não seja possível efetuar uma amostragem instantânea, pode a mesma
efetuar-se durante um período de tempo que nunca deve exceder 15 min. No caso de agentes que possam provocar irritação
imediata para exposições curtas, a amostragem deve ser instantânea.
NOTA 2: Para as substâncias cujo valor-limite é expresso por uma média diária ponderada, as flutuações de concentração acima
da média não devem exceder 3 vezes o VLE-MP em mais de 30 min, no total, por dia de trabalho, e nunca devem exceder 5 vezes o
VLE-MP.
NOTA 3: Sempre que haja informação toxicológica sobre uma dada substância que permita fixar um valor-limite específico para as
flutuações acima da média, deve este ser o valor adotado.

3.5 índice biológico de exposição (IBE)


Concentração de um marcador biológico resultante da exposição a um dado agente químico, em fluido
biológico identificado e que corresponde ao resultado da monitorização de trabalhadores saudáveis expostos
por inalação a concentrações ao nível do VLE-MP para aquele agente.

3.6 identificação do risco


Processo de pesquisa, de reconhecimento e de descrição dos riscos.
[NP ISO 31000:2013, 2.15 e DNP Guia ISO 73:2011 3.5.1]

3.7 análise do risco


Processo destinado a compreender a natureza do risco e a determinar o nível do risco.
[NP ISO 31000:2013, 2.21 e DNP Guia ISO 73:2011 3.6.1]

3.8 avaliação do risco


Processo de comparação dos resultados da análise do risco com os critérios do risco para determinar se o
risco e/ou a respetiva magnitude é aceitável ou tolerável.
[NP ISO 31000:2013, 2.24 e DNP Guia ISO 73:2011 3.7.1]

3.9 apreciação do risco


Processo global de identificação do risco, de análise do risco e de avaliação do risco.
[NP ISO 31000:2013, 2.14 e DNP Guia ISO 73:2011 3.4.1]

3.10 critério do risco


Termos de referência em relação aos quais a significância de um risco é avaliada.
NOTA: Os VLE constituem critérios do risco no âmbito da apreciação do risco da exposição ocupacional a agentes químicos.
[NP ISO 31000:2013, 2.22 e DNP Guia ISO 73:2011 3.3.1.3]

3.11 higiene ocupacional


Disciplina que antecipa, reconhece, avalia e controla os riscos para a saúde no ambiente de trabalho com o
objetivo de proteger a saúde e bem-estar dos trabalhadores e salvaguardar a sociedade no geral.
NOTA : Esta definição é a adotada pela International Occupational Hygiene Association, referindo que a Higiene Ocupacional
ciplina que identifica os agentes químicos, físicos e biológicos presentes no local de trabalho
também tem sido definida como a “dis
que podem causar desconforto ou doença, avaliando a extensão do risco devido à exposição a esses agentes para prevenir a
ocorrência de afeções da saúde a curto ou longo prazo”.
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4 Valores-limite de exposição (VLE)

4.1 Generalidades

Os VLE adotados
orientadoras são estabelecidos
ou recomendações para para usoasnaatividades
apoiar prática dadeHigiene Ocupacional
apreciação dos riscose para
constituem
a saúdeapenas linhasà
associados
exposição a agentes químicos nos locais de trabalho.
Os VLE adotados não integram qualquer característica de exequibilidade técnica do respetivo cumprimento,
em qualquer tipo ou situação de exposição real nos locais de trabalho.
Os VLE nunca devem ser utilizados como indicadores de toxicidade nem como linha divisória entre
situações seguras e não seguras.
Os VLE adotados devem ser utilizados com estrita observação das respetivas tipologias (VLE-MP, VLE-CD,
VLE-CM), definições e notas associadas, constantes da secção 3. Cada VLE é suportado por um largo
conjunto de informações reunidas na designada Documentação do VLE (Documentação). A utilização dos
VLE deve ser realizada com consulta da informação constante da Documentação referente ao agente em
estudo.
Os VLE adotados estão listados na secção 4.7.
Os VLE são apresentados com identificação da substância por meio da respetiva designação, do número do
Chemical Abstracts Service (CAS) e da massa molecular relativa (Mr), esta grandeza em coluna própria.
Associada à designação do agente insere-se ainda uma indicação do ano a que respeita a Documentação
disponível, representando o ano em que a Documentação foi sujeita a revisão e, se necessário, atualizada.
Os VLE são ainda apresentados com indicação da “Base do VLE”. Esta representa o(s) efeito(s) adverso(s)
no(s) qual(ais) foi baseado o estabelecimento do VLE. Esta informação é assim particularmente relevante
para servir de assistência à definição de situações de exposição múltipla em que os agentes possam atuar
individualmente ou de forma aditiva.
Os VLE adotados são acompanhados, quando aplicável, por notações identificadas na secção seguinte
juntamente com as notas explicativas relevantes.

4.2 Notações dos VLE


Os VLE adotados são acompanhados por notações, situadas em coluna própria, relativas a aspetos ou
características específicas dos agentes, relevantes no contexto da apreciação do risco da exposição a agentes
químicos. As notações consideradas são: natureza carcinogénica (A), toxicidade percutânea (P), natureza
sensibilizante (S) e existência de índice biológico de exposição (IBE). Complementarmente, refere-se ainda o
caso de um tipo particular de agente: os asfixiantes simples.

4.2.1 Carcinogenicidade (A)


Um agente com capacidade de induzir neoplasias benignas ou malignas é um agente carcinogénico. A
evidência do carácter carcinogénico resulta de estudos epidemiológicos e/ou toxicológicos.
A presente Norma utiliza a classificação da ACGIH de identificação do carácter carcinogénico dos agentes,
por meio de notação específica (A1 a A5). A classificação é apresentada no Anexo A.
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4.2.2 Toxicidade percutânea (P)


A notação relativa à toxicidade percutânea (P) refere-se à potencial contribuição significativa para a
exposição global dada pela via cutânea (incluindo mucosas oculares e outras), quer através do contacto com
os fumos, gases e vapores do agente em questão, quer por contacto direto do agente com a pele.
Realça-se que certos agentes podem causar irritação da pele e das mucosas, sensibilização e mesmo
dermatoses, mas não são essas as propriedades determinantes na atribuição da notação P. Contudo, é de
referir que, nos casos em que existe patologia dermatológica de base ou em evolução, pode haver
potenciação da absorção dérmica.
Devem ser tomadas medidas de prevenção e de proteção adequadas da pele e das mucosas, especialmente
nos casos de agentes que possuam notação P.

4.2.3 Sensibilização
As notações SC e SR relativas à sensibilização referem-se ao potencial de um agente para produzir
sensibilização cutânea e sensibilização respiratória, respetivamente. As notações SC e SR são utilizadas em
vez da notação S quando existe evidência específica de sensibilização pela via identificada, confirmada por
dados obtidos em seres humanos ou em animais. As notações SC e SR não implicam que a sensibilização
seja o efeito crítico no qual o VLE se baseia, nem que seja a única base para o VLE do agente. No entanto,
na recomendação de um VLE para um dado agente os dados existentes sobre sensibilização são
cuidadosamente considerados. No caso dos VLE baseados na sensibilização pretende-se proteger os
trabalhadores da indução desse efeito. Esses VLE não se destinam a proteger os trabalhadores já
sensibilizados.
Nos locais de trabalho poderão ocorrer exposições a agentes sensibilizantes por via respiratória ou cutânea.
Do mesmo modo, os agentes sensibilizantes podem srcinar reações a nível respiratório ou cutâneo. A
notação não procede à distinção da sensibilização entre aqueles órgãos. A ausência de notação SC ou SR não
significa que o agente não apresenta características de sensibilização mas poderá refletir a insuficiência ou
impossibilidade de formular conclusões com base na evidência científica disponível.
A sensibilização ocorre amiúde através de um mecanismo imunológico e não deve ser confundida com a
hiper-reactividade, a suscetibilidade ou a sensibilidade. Inicialmente pode ocorrer uma pequena ou nenhuma
resposta a um agente sensibilizante. No entanto, após um indivíduo estar sensibilizado, uma exposição
subsequente poderá causar respostas intensas, mesmo a baixas concentrações de exposição (bem abaixo do
VLE). Estas reações poderão pôr em risco a vida e poderão ter um início imediato ou retardado. Os
trabalhadores que passaram a estar sensibilizados a um dado agente também poderão apresentar uma
sensibilização cruzada a outros agentes de estrutura química similar. A redução da exposição ao
sensibilizante ou aos seus similares estruturais reduz geralmente a frequência ou a severidade das reações
alérgicas entre os trabalhadores sensibilizados. Para alguns trabalhadores sensibilizados só a total ausência da
exposição ao sensibilizante e aos seus similares estruturais proporciona o meio de evitar a resposta
imunológica específica.
Os agentes/sensibilizantes potentes representam problemas específicos nos locais de trabalho. As exposições
por via respiratória e cutânea deverão ser significativamente reduzidas ou mesmo eliminadas através de
medidas de controlo do processo e/ou de equipamento de proteção individual. A formação e treino também
são necessários para as pessoas expostas a agentes com carácter sensibilizante.
Para informação adicional referente ao potencial sensibilizante de cada agente consultar a Documentação
desse agente.
O Anexo D contém uma listagem de tipos de árvores cuja madeira (poeiras) poderá induzir sensibilização.
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4.2.4 Índice biológico de exposição (IBE)


A notação IBE é indicada quando está adotado um índice biológico de exposição para o agente.
Os índices biológicos de exposição adotados estão listados na secção 5.

4.3 Partículas insolúveis ou fracamente solúveis sem outra classificação (PSOC)


Verifica-se muitas vezes a existência nos locais de trabalho de partículas de baixa toxicidade para as quais
não está estabelecido qualquer VLE. A ACGIH está convicta que mesmo poeiras biologicamente inertes,
insolúveis ou fracamente solúveis podem srcinar efeitos adversos e sugere uma orientação, sob a forma de
recomendação, para a exposição a este tipo de agente.
O Anexo B apresenta a recomendação para aquele tipo de exposição e a respetiva fundamentação.

4.4 Teor mínimo de oxigénio


Uma atmosfera deficiente em oxigénio define-se como a que apresenta uma pressão parcial de oxigénio, pO2,
inferior a 1,8  104 Pa ou 132 torr [ NIOSH, 1980]. O requisito de teor mínimo de oxigénio de 19,5 % ao
nível do mar (equivalente a pO2 de 2,0  104 Pa ou 148 torr, em ar seco) proporciona uma quantidade
adequada de oxigénio para a maior parte das atividades de trabalho e inclui uma margem de segurança
[NIOSH, 1987; McMannus, 1999]. Estudos de fisiologia pulmonar sugerem que estes requisitos permitem
um nível adequado de pressão de oxigénio nos alvéolos (pO2 de 0,8  104 Pa ou 60 torr) [Silverthom, 2001;
Guyton, 1991; NIOSH, 1976].
Alguns gases e vapores, quando presentes em concentrações elevadas no ar, atuam principalmente como
asfixiantes sem outro efeito fisiológico significativo. Não pode ser recomendado um VLE para cada
asfixiante simples porque o fator limitante é o oxigénio disponível. As atmosferas deficientes em oxigénio
não fornecem aviso adequado e a maior parte dos asfixiantes simples são inodoros. Este fator deve ser
tomado em consideração ao limitar a concentração de um dado asfixiante sobretudo em altitudes superiores a
1500 m ou 5000 ft, em que a pO 2 é inferior a 1,6 104 Pa ou 120 torr. Vários asfixiantes simples apresentam
perigo de explosão. Deve ser consultada a Documentação dos asfixiantes simples para informação
suplementar.
O Anexo F apresenta um desenvolvimento deste assunto.

4.5 Agentes sob a forma de partículas em suspensão no ar

4.5.1 Frações indicadas nos VLE


Para agentes sob a forma de partículas em suspensão no ar os VLE são expressos em termos da quantidade
“total” de partículas, com exceção dos casos em que se especifica a fração de interesse: inalável, torácica ou
respirável.
A intenção da ACGIH é substituir todos os VLE “totais” por VLE referentes à fração de interesse, específica
de cada agente.
O Anexo C apresenta as definições daquelas frações e fornece informação sobre bibliografia aplicável,
designadamente sobre normalização europeia (CEN).

4.5.2 Fração inalável e vapor (FIV)


Esta indicação é dada para os agentes que devido a uma pressão de vapor suficiente podem estar presentes na
forma de partícula e de vapor em simultâneo, contribuindo ambos para a dose correspondente ao VLE-MP.
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4.6 Unidades e conversão dos VLE


Os VLE são normalmente expressos em partes de agente por milhão de partes de ar, em volume (ppm) ou em
massa por volume de ar (mg/m 3). Os VLE para gases e vapores são normalmente expressos em ppm e para
aerossóis em mg/m3. No caso dos agentes que se apresentam na forma de fibras, os VLE expressam-se em
número de fibras por volume de ar (fibras/cm3).
A correspondência entre os valores expressos em ppm e mg/m3, para um dado agente, é dada pelas seguintes
equações:
VLE  ppm  M r
VLE mg / m 3   (1)
24,45

e
VLE mg / m3  24,45 (2)
VLE  ppm 
Mr

onde:
24,45 volume molar de ar, em dm3, nas condições de pressão e temperatura normalizadas (t = 25 ºC e
p = 760 mm Hg)
Mr massa molecular relativa do agente
NOTA:
A legislação
mas a uma temperaturaeuropeia referente aos valores-limite indicativos considera esses valores nas mesmas condições de pressão
t = 20 ºC.
As equações apresentadas podem ser usadas para conversão dos VLE para qualquer grau de precisão
desejado, nas condições de pressão e temperatura referidas. Quando se convertem os VLE para mg/m 3
noutras condições de temperatura e pressão, os VLE de referência devem ser usados como ponto de partida.
Quando se convertem VLE de agentes expressos como um elemento (p. ex., Ferro, Níquel) deve utilizar-se a
massa molecular relativa do elemento e não a do composto.

4.7 Valores-limite de exposição (VLE) adotados


Os VLE adotados apresentam-se no Quadro 1, por ordem alfabética da substância, incluindo as notações e as
abreviaturas utilizadas.
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Irritação ocular e do
Acetaldeído [2013] 75-07-0 CM 25 ppm A2 44,05
 TRS
Acetato de 2-butoxietilo
112-07-2 20 ppm  A3 160,2 Hemólise
(EGBEA)(1) [2000]
Acetato de 2-etoxietilo
(EGEEA)(1) (Acetato de Lesão no sistema
111-15-9 5 ppm  P; IBE 132,16
etilenoglicol monoetil éter) reprodutor masculino
[1981]
Acetato de 2-metoxietilo Efeitos
(EGMEA) ou Acetato de hematológicos;
110-49-6 0,1 ppm  P, IBE 118,13
etilenoglicol monometil éter)(1) efeitos no sistema
[2005] reprodutor
Acetato de benzilo [1990] 140-11-4 10 ppm  A4 150,18 Irritação do TRS
Irritação ocular e do
Acetato de n-butilo [1995] 123-86-4 150 ppm 200 ppm  116,16
TRS
Irritação ocular e do
Acetato de sec-butilo [1965] 105-46-4 200 ppm   116,16
TRS
Irritação ocular e do
Acetato de terc-butilo [1965] 540-88-5 200 ppm   116,16
TRS
Irritação ocular e do
Acetato de etilo [1979] 141-78-6 400 ppm   88,10 TRS
Irritação ocular e do
Acetato de sec-hexilo [1963] 108-84-9 50 ppm   144,21
TRS
Irritação ocular e do
Acetato de isobutilo [1966] 110-19-0 150 ppm   116,16
TRS
Irritação ocular e do
Acetato de isopropilo [2001] 108-21-4 100 ppm 200 ppm  102,13
TRS; afeção do SNC
Cefaleias; tonturas;
náuseas, lesão ocular
Acetato de metilo [2012] 79-20-9 200 ppm 250 ppm  74,08 (degenerescência das
células glandulares da
retina)
Acetato de pentilo(1), todos os 628-63-7
isómeros [1997]
Acetato de 1-metilbutilo(1) 626-38-0
Acetato de isopentilo(1) 123-92-2 50 ppm 100 ppm  130,20 Irritação do TRS
Acetato de terc-amilo(1) 625-16-1
Acetato de 2-metilbutilo 624-41-9
(1)
Acetato de 3-pentilo 620-11-1 Irritação ocular e do
Acetato de n-propilo [1962] 109-60-4 200 ppm 250 ppm  102,13
TRS
Irritação ocular, do
(1)
Acetato de vinilo
[1992] 108-05-4 10 ppm 15 ppm A3 86,09 TRS e cutânea;
afeção do SNC
(D)
Acetileno [1990] 74-86-2 (Asfixiante simples ) 26,02 Asfixia
Acetileno de metilo [1956] 74-99-7 1000 ppm   40,07 Afeção do SNC
Acetociano-hidrina (2-hidroxi- Irritação do TRS,
2-metilpróprionitrilo), expresso 75-86-5  CM 5 mg/m3P 85,10 cefaleias, hipoxia /
em CN [1991] cianose
Acetofenona [2008] 98-86-2 10 ppm   120,15 Irritação ocular
(continua)
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
(Irritação ocular e do
Acetona(1)
[1996] 67-64-1 (500 ppm) (750 ppm) (A4); IBE 58,05 TRS; afeção do SNC;
efeitos
hematológicos)
(1)
Acetonitrilo
[1996] 75-05-8 20 ppm  P; A4 41,05 Irritação do TRI
Irritação ocular e do
(1)
Ácido acético
[2003] 64-19-7 10 ppm 15 ppm  60,00 TRS; função
respiratória
Ácido acetilsalicílico (Aspirina) Irritação ocular e
50-78-2 5 mg/m3   180,15
[1977] cutânea
Ácido acrílico [1986] 79-10-7 2 ppm  P; A4 72,06 Irritação do TRS
Irritação do TRS, afeção
Ácido adípico [1990] 124-04-9 5 mg/m3   146,14 do sistema nervoso
autónomo
(1)
Ácido bromídrico[2001] 10035-10-6  CM 2 ppm  80,92 Irritação do TRS
Ácido cianídrico e sais de Irritação do TRS;
cianeto, expressos em CN cefaleias, náuseas e
[1991] efeitos na tiroide
Ácido cianídrico 74-90-8 CM 4,7 ppm P 27,03

Sais de cianeto 143-33-9
151-50-8 CM 5 mg/m3 P Variável
592-01-8
(1)
Ácido clorídrico
[2000] 7647-01-0  CM 2 ppm A4 36,47 Irritação do TRS
Lesão do sistema
Ácido 2-cloropropiónico [1988] 598-78-7 0,1 ppm  P 108,53
reprodutor masculino
79-43-6 Irritação ocular e do
Ácido dicloroacético [2002] 0,5 ppm  P, A3 128,95
TRS; lesão testicular
Ácido 2,2-dicloropropiónico 75-99-0 3 (I) Irritação ocular e do
5 mg/m  A4 143,00
[1997] TRS
3 (FIV)
Ácido 2-etil-hexanóico [2006] 149-57-5 5 mg/m   144,24 Efeitos teratogénicos
Irritação ocular, do
Ácido fluorídrico(1), expresso
7664-39-3 0,5 ppm CM 2 ppm P, IBE 20,01 TRS, do TRI e
em F [2004]
cutânea; fluorose
(1) Irritação ocular, do
Ácido fórmico
[1965] 64-18-6 5 ppm 10 ppm  46,02
TRS e cutânea
(1) 3 3 Irritação ocular, do
Ácido fosfórico
[1992] 7664-38-2 1 mg/m 3 mg/m  98,00
TRS e cutânea
Ácido metacrílico [1992] 79-41-4 20 ppm   86,09 Irritação ocular e
cutânea
Ácido monocloroacético [2005] 79-11-8 0,5 ppm (FIV)  P, A4 94,5 Irritação do TRS
(1) Irritação ocular e do
Ácido nítrico
[1992] 7697-37-2 2 ppm 4 ppm  63,02
TRS; erosão dental
(1) 3 3 Irritação ocular, do
(Ácido oxálico
[1992]) 144-62-7 1 mg/m 2 mg/m  (90,04)
TRS e cutânea
Irritação do TRS,
Ácido peracético [2013] 79-21-0  0,4 ppm (FIV) A4 76,05
ocular e da pele
Ácido pícrico (1) Sensibilização
88-89-1 0,1 mg/m3   229,11 cutânea; dermatose;
(2,4,6-Trinitrofenol) [1992] irritação ocular
(continua)
NP 1796
2014

p. 14 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
(1) Irritação ocular, do
Ácido propiónico
[1977] 79-09-4 10 ppm 74,08
  TRS e cutânea
(1) Irritação ocular e do
Ácido selenídrico
[1990] 7783-07-5 0,05 ppm   80,98
TRS; náuseas
(1) Irritação do TRS;
Ácido sulfídrico
[2009] 7783-06-4 1 ppm 5 ppm  34,08
afeção do SNC
(1) 3(T)
Ácido sulfúrico
[2000] 7664-93-9 0,2 mg/m  A2 (M) 98,08 Função respiratória
Ácido tereftálico [1990] 100-21-0 10 mg/m3   166,13
Irritação ocular e
Ácido tioglicólico [1992] 68-11-1 1 ppm  P 92,12
cutânea
Irritação ocular e do
Ácido tricloroacético [2013] 76-03-9 0,5 ppm  A3 163,39
TRS
Acrilamida [2004] 79-06-1 0,03 mg/m3(FIV)  P; A3 71,08 Afeção do SNC
(1)
Acrilato de n-butilo
[1996] 141-32-2 2 ppm  SC; A4 128,17 Irritação
Irritação ocular, do
(1) TRS e GI; afeção do
Acrilato de etilo
[1986] 140-88-5 5 ppm 15 ppm A4 100,11
SNC; sensibilização
cutânea
Acrilato de 2-hidroxipropilo Irritação ocular e do
999-61-1 0,5 ppm  P; SC 130,14
[1997] TRS
Irritação ocular; do
(1)
Acrilato de metilo
[1997] 96-33-3 2 ppm  P; SC; A4 86,09 TRS e cutânea; lesão
ocular
Acrilonitrilo (Cianeto de vinilo) Afeção do SNC;
107-13-1 2 ppm  P; A3 53,05
[1997] irritação do TRI
Afeção do SNC;
Acrilonitrilo de metilo [2010] 126-98-7 1 ppm  P; A4 67,09 irritação ocular e
cutânea
Irritação ocular e do
TRS; edema
Acroleína [1995] 107-02-8  CM 0,1 ppm P; A4 56,06
pulmonar; enfisema
pulmonar
Irritação do TRS e do
Adiponitrilo [1990] 111-69-3 2 ppm  P 108,10
TRI
Hemosiderose
Alaclor [2006] 15972-60-8 1 mg/m3(FIV)  SC, A3 269,8
(fígado, baço, rins)
Alcatrão de hulha – fração
volátil (aerossóis solúveis em 65996-93-2 0,2 mg/m3  A1, IBEP  Cancro
benzeno) [1984] Irritação ocular e do
(1)
Álcool alílico
[1996] 107-18-6 0,5 ppm  P; A4 58,08
TRS
Álcool diacetónico (4-hidroxi-4- Irritação ocular e do
123-42-2 50 ppm   116,16
metil–2-pentanona) [1979] TRS
Irritação ocular e do
Álcool furfurílico [1979] 98-00-0 10 ppm 15 ppm P 98,10
TRS
Irritação ocular e do
Álcool isoamílico [1990] 123-51-3 100 ppm 125 ppm  88,15
TRS
Álcool isooctílico [1990] 26952-21-6 50 ppm  P 130,23 Irritação do TRS
Irritação ocular; lesão
Álcool propargílico [1992] 107-19-7 1 ppm  P 56,06
hepática e renal
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Irritação ocular e do
Aldeído cloroacético [1990] 107-20-0 CM 1 ppm 78,50
  TRS
Irritação ocular e do
Aldeído crotónico [1995] 4170-30-3  CM 0,3 ppm P; A3 70,09
TRS
Afeção do SNC;
Aldrina [2006] 309-00-2 0,05 mg/m3,(FIV)  P; A3 364,93 lesão hepática e dos
rins
Algodão em bruto, poeiras Bissinose, bronquite;
 0,1 mg/m3(T)  A4 
[2009] função pulmonar
Alumínio e compostos 26,98 Pneumoconiose;
insolúveis, expresso em Al 7429-90-5 1 mg/m3(R)  A4 Variável irritação do TRI;
[2007] neurotoxicidade
Pneumoconiose;
Amianto, todas as formas(1)
1332-21-4 0,1 f/cm3 (F)  A1  cancro do pulmão;
[1994]
mesotelioma
Amido [1992] 9005-25-8 10 mg/m3  A4  Dermatose
(1) Cancro da bexiga e
4-Aminodifenilo
[1968] 92-67-1  (L)  P; A1 169,23
do fígado
Cefaleias; náuseas;
2-Aminopiridina [1966] 504-29-0 0,5 ppm   94,12 afeção do SNC;
tonturas
Amitrol
61-82-5 0,2 mg/m3  A3 84,08 Efeitos na tiróide
(3-Amino-1,2,4-triazol) [1983]
(1) Lesão ocular;
Amoníaco
[1970] 7664-41-7 25 ppm 35 ppm  17,03
irritação do TRS
Irritação ocular e do
Anidrido acético [2010] 108-24-7 1 ppm 3 ppm A4 102,09
TRS
Irritação ocular, do
Anidrido ftálico [1992] 85-44-9 1 ppm  SC; SR; A4 148,11
TRS e cutânea
85-42-7
Anidrido hexa-hidroftálico, CM 0,005
13149-00-3  (S) 154,17 Sensibilização
todos os isómeros [2002] mg/m 3 (FIV)
14166-21-3
Sensibilização
Anidrido maleico [2010] 108-31-6 0,01 mg/m3(FIV)  SC; SR; A4 98,06
respiratória
0,0005 0,002
Anidrido trimelítico [2007] 552-30-7 SC; SR; P 192,12 Sensibilização respiratória
mg/m3(FIV) mg/m3(FIV)
Anilina [1979] 62-53-3 2 ppm  P; A3; IBE 93,12 Metahemoglobinemia
o-Anisidina [1979] 90-04-0 0,5 mg/m3  P; A3; IBEM 123,15 Metahemoglobinemia
p-Anisidina [1979] 104-94-9 0,5 mg/m3  P; A4; IBEM 123,15 Metahemoglobinemia
Antimónio e compostos, Irritação do TRS e
7440-36-0 0,5 mg/m3   121,75
expressos em Sb [1979] cutânea
Efeitos na tiróide;
ANTU (α-Naftiltioreia) [1990] 86-88-4 0,3 mg/m3  A4; P 202,27
náuseas
(D)
Asfixiante simples ; ver Anexo F – Teor
Árgon [1990] 7440-37-1 39,95 Asfixia
mínimo de oxigénio
Arsenieto de gálio [2004] 1303-00-0 0,0003 mg/m3(R)  A3 144,64 Irritação do TRI
Arsénio 7440-38-2 74,92 Cancro do pulmão
e compostos inorgânicos, 0,01 mg/m3  A1; IBE Variável
expressos em As [1990]
(continua)
NP 1796
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Afeção do SNP, do
Arsina [2006] 7784-42-1 0,005 ppm   77,95 sistema vascular, do
fígado e rim
Asfalto (betuminoso), fumos
Irritação ocular e do
(aerossol solúvel em benzeno) 8052-42-4 0,5 mg/m3 (I)  A4; IBEP 
TRS
[1999]
Efeitos
hematológicos, na
Atrazina [2013] 1912-24-9 2 mg/m3 (I)  A3 215,69
reprodução e no
desenvolvimento
Azida de sódio [1992] 26628-22-8 65,02 Afeção cardíaca;
 lesão pulmonar
como Azida de sódio
CM A4
como vapor de Ácido 0,29 mg/m3

hidroazóico CM 0,11 ppm A4
Asfixiante simples (D); ver Anexo F: Teor
Azoto 7727-37-9 14,01 Asfixia
mínimo de oxigénio
(1) Irritação ocular,
Bário e compostos solúveis,
7440-39-3 0,5 mg/m3  A4 137,30 cutânea, GI;
expressos em Ba [1990]
estimulação muscular
Irritação do TRS,
lesão do sistema
Benomil [2007] 17804-35-2 1 mg/m3 (I)  SC, A3 290,32 reprodutor masculino,
lesão testicular, lesão
do embrião / feto
(1)
Benzeno[1996] 71-43-2 0,5 ppm 2,5 ppm P; A1; IBE 78,11 Leucemia
Benzidina [1979] 92-87-5 (L)  P; A1 184,23 Cancro da bexiga
Benzo(a)antraceno [1990] 56-55-3  (L)  A2; IBEP 228,30 Cancro da pele
Benzo(a)pireno [1990] 50-32-8  (L)  A2: IBEP 252,30 Cancro
Benzo(b)fluoranteno [1990] 205-99-2  (L)  A2; IBEP 252,30 Cancro
Berílio e compostos, expressos 0,00005 mg/m3 Sensibilização ao Be;
(I) A1 doença crónica do
em Be [2008]
7440-41-7  P, SC 9,01 Berílio (beriliose)
Compostos solúveis 
SR
Compostos solúveis e insolúveis 
Bifenilo [1979] 92-52-4 0,2 ppm   154,20 Função respiratória
Bis-(2-dimetilaminoetil)-éter Irritação ocular, do
3033-62-3 0,05 ppm 0,15 ppm P 160,26
(DMAEE) [1997] TRS e cutânea
Bissulfito de sódio [1992] 7631-90-5 5 mg/m3  A4 104,07 Irritação ocular, do
TRS e cutânea
1303-96-4
Boratos, compostos inorgânicos 1330-43-4
2 mg/m3 (I) 6 mg/m3 (I) A4 Variável Irritação do TRS
[2004] 10043-35-3
12179-04-3
Borracha natural (látex),
Sensibilização
expresso em proteínas 9006-04-6 0,0001 mg/m3(I)  P, SC, SR Variável
respiratória
alergénicas inaláveis [2007]
Irritação ocular e do
Brometo de alilo [2011] 106-95-6 0,1 ppm 0,2 ppm P, A4 120,99
TRS
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Lesão hepática;
Brometo de etilo [1990] 74-96-4 5 ppm P; A3 108,98
 afeção do SNC
Irritação do TRS e
Brometo de metilo [1994] 74-83-9 1 ppm  P; A4 94,95
cutânea
Brometo de vinilo [1996] 593-60-2 0,5 ppm  A2 106,96 Cancro do fígado
(1) Irritação do TRS e do
Bromo
[1991] 7726-95-6 0,1 ppm 0,2 ppm  159,81
TRI; lesão pulmonar
Lesão hepática;
Bromofórmio [2008] 75-25-2 0,5 ppm  A3 252,73 irritação do TRS e
ocular
Afeção do SNC;
neuropatia periférica;
efeitos
hematológicos;
toxicidade para a
reprodução e
1-Bromopropano [2013] 106-94-5 0,1 ppm  A3 122,99
desenvolvimento
(masculino,
feminino) (Lesão
hepática; lesão do
embrião / feto; neuro
toxicidade)
1,3-Butadieno [1994] 106-99-0 2 ppm  A2 54,09 Cancro
Butano, todos os isómeros 75-28-5
[2012]  1000 ppm  58,12 Afeção do SNC
106-97-8
n-Butanol (Álcool n-butílico) Irritação ocular e do
71-36-3 20 ppm   74,12
[1998] TRS
sec-Butanol (Álcool sec- 78-92-2 100 ppm 74,12
Irritação do TRS;
 
butílico) [2001] afeção do SNC
terc-Butanol (Álcool terc- 75-65-0 100 ppm A4 74,12 Afeção do SNC

butílico) [1992]
Butenos, todos os isómeros 106-98-9 250 ppm   56,11 Efeito na massa
107-01-7 corporal
590-18-1
624-64-6
25167-67-3
Isobuteno [2007] 115-11-7 250 ppm  A4  Irritação do TRS;
efeito na massa
corporal
n-Butilamina [1985] 109-73-9  CM 5 ppm P 73,14 Cefaleias, irritação
ocular e do TRS
Irritação ocular, do
o-sec-Butilfenol [1977] 89-72-5 5 ppm  P 150,22
TRS e cutânea
n-Butilmercaptano (Butanotiol) 109-79-5 0,5 ppm 90,19 Irritação do TRS
 
[1968]
Irritação ocular e do
-terc-Butiltolueno [1990] 98-51-1 1 ppm   148,18
TRS; náuseas
2-Butoxietanol (EGBE)(1) Irritação ocular e do
111-76-2 20 ppm  A3; IBE 118,17
[1996] TRS
(continua)
NP 1796
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Efeitos
2-(2-Butoxietoxi) etanol (éter
dietilenoglicol monobutílico)(1) 112-34-5 10 ppm(FIV)   162,23 hematológicos;
efeitos no fígado e
[2012]
nos rins
Cádmio, elemento e compostos, 7440-43-9 0,01 mg/m3  A2; IBE 112,40
Lesão renal
expressos em Cd [1990] 0,002 mg/m3(R)  A2; IBE Variável
Convulsão do SNC;
Canfeno clorado [1990] 8001-35-2 0,5 mg/m3 1 mg/m 3
P; A3 414,00
lesão hepática
Irritação ocular e do
Cânfora (sintética) [1990] 76-22-2 2 ppm 3 ppm A4 152,23
TRS; anosmia
(1) 3 (FIV)
Caprolactama[1997] 105-60-2 5 mg/m  A5 113,16 Irritação do TRS
Captafol [1990] 2425-06-1 0,1 mg/m3  P; A4 349,06 Irritação cutânea
Captano [1999] 133-06-2 5 mg/m3 (I)  SC; A3 300,60 Irritação cutânea
Inibição da
colinesterase; danos
Carbaril [2007] 63-25-2 0,5 mg/m3 (FIV)  P; A4; IBEA 201,20 no sistema reprodutor
masculino; danos no
embrião
Inibição da
Carbofurano [2001] 1563-66-2 0,1 mg/m3(FIV)  A4; IBEA 221,30
Carboneto de silício [2002] 409-21-2 40,10 colinesterase
Não fibroso 10 mg/m3 (I,E)   Irritação do TRS
3 mg/m3 (R,E)   Irritação do TRS
Fibroso (incluindo lâminas) 0,1 f/cm3 (F)  A2 Mesotelioma; cancro
Carbonilo de cobalto, expresso 3 Edema pulmonar,
10210-68-1 0,1 mg/m   341,94
em Co [1980] lesão no baço
Carbono, preto (Negro de fumo) 3 (I)
1333-86-4 3,0 mg/m  A3  Bronquite
[2010]
Carvão, poeiras [1995]
Antracite 0,4 mg/m3 (R)  A4  Lesão pulmonar;
 fibrose pulmonar
Betuminoso ou Linhite 0,9 mg/m3 (R)  A4  Lesão pulmonar;
fibrose pulmonar
Irritação ocular e do
Catecol (Pirocatecol) [1985] 120-80-9 5 ppm  P; A3 110,11
TRS; dermatose
Caulino [1990] 1332-58-7 2 mg/m3 (E,R)  A4  Pneumoconiose
Celulose [1985] 9004-34-6 10 mg/m3   NA Irritação do TRS
Cereais em grão (centeio, trigo, Bronquite; irritação
cevada), poeiras [1985]  4 mg/m3   NA do TRS; função
pulmonar
Irritação do TRS;
Ceteno [1962] 463-51-4 0,5 ppm 1,5 ppm  42,04
edema pulmonar
Chumbo elementar e compostos 7439-92-1 207,20 Afeção do SNC e do
inorgânicos(1), expressos em Pb 0,05 mg/m3  A3; IBE Variável SNP; efeitos
[1991] hematológicos
(1) 3 Irritação ocular e
Cianamida
[1974] 420-04-2 2 mg/m   42,04
cutânea
Irritação ocular e do
Cianamida de cálcio [1973] 156-62-7 0,5 mg/m3  A4 80,11
TRS
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Irritação do TRS e
Cianoacrilato de etilo [1995] 7085-85-0 0,2 ppm 125,12
  cutânea
2-Cianoacrilato de metilo Irritação do TRS e
137-05-3 0,2 ppm   111,10
[1995] ocular
(Irritação ocular e do
Cianogénio [1966] 460-19-5 (10 ppm) ()  52,04
TRI)
(1)
Ciclo-hexano
[1964] 110-82-7 100 ppm   84,16 Afeção do SNC
Irritação ocular;
Ciclo-hexanol [1979] 108-93-0 50 ppm  P 100,16
afeção do SNC
(1) Irritação ocular e do
Ciclo-hexanona
[1990] 108-94-1 20 ppm 50 ppm P; A3 98,14
TRS
Irritação ocular e do
Ciclo-hexeno [1964] 110-83-8 300 ppm   82,14
TRS
Irritação ocular e do
Ciclo-hexilamina [1990] 108-91-8 10 ppm  A4 99,17
TRS
3
Ciclonite [1994] 121-82-4 0,5 mg/m  P; A4 222,26 Lesão hepática
Irritação ocular e do
Ciclopentadieno [1963] 542-92-7 75 ppm   66,10
TRS
Irritação ocular, do
Ciclopentano [1978] 287-92-3 600 ppm   70,13 TRS e cutânea;
afeção do SNC
Ci-hexatina (Hidróxido de Irritação do TRS;
triciclo-hexilestanho) [1990] 13121-70-5 5 mg/m3  A4 385,16 efeito na massa
corporal; lesão renal
Função pulmonar;
Cimento Portland [2009] 65997-15-1 1 mg/m3 (E,R)  A4  sintomas
respiratórios; asma
Efeito na massa
Citral [2009] 5349-40-5 5 ppm(FIV)  P; SC; A4 192,06 corporal; irritação do
TRS; lesão ocular
Clopidol [2012] 2971-90-6 3 mg/m3(FIV)  A4 192,06 Efeito mutagénico
Clordano [1985] 57-74-9 0,5 mg/m3  P; A3 409,80 Lesão hepática
Irritação ocular e do
Cloreto de alilo [2010] 107-05-1 1 ppm 2 ppm A3 76,50 TRS; lesões no fígado
e rins
Cloreto de amónio, fumos Irritação ocular e do
12125-02-9 10 mg/m3 20 mg/m 3
 53,50
[1970] TRS
Cloreto de benzilo (α– Irritação ocular, do
100-44-7 1 ppm  A3 126,58
Clorotolueno) [1990] TRS e cutânea
Irritação ocular e do
Cloreto de benzoílo [1992] 98-88-4  CM 0,5 ppm A4 140,57
TRS
Edema pulmonar;
Cloreto de cianogénio [2013] 506-77-4  CM 0,3 ppm  61,48 irritação ocular,
cutânea e do TRS
Cloreto de cloroacetilo [1988] 79-04-9 0,05 ppm 0,15 ppm P 112,95 Irritação do TRS
Irritação do TRS e
Cloreto de cromilo [1990] 14977-61-8 0,025 ppm   154,92
cutânea
Cloreto de dimetilcarbamoilo 79-44-7 Cancro nasal;
0,005 ppm  P; A2 107,54
[2006] irritação do TRS
(1)
Cloreto de etilo
[1992] 75-00-3 100 ppm  P; A3 64,52 Lesão hepática
(continua)
NP 1796
2014

p. 20 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Afeção do SNC;
Cloreto de metilo [1992] 74-87-3 50 ppm 100 ppm P; A4 50,49lesão renal e hepática;
lesão testicular;
efeitos teratogénicos
Pneumoconiose;
Cloreto de polivinilo (PVC) irritação do TRI;
9002-86-2 1 mg/m3(R)  A4 Variável
[2007] alteração da função
pulmonar
Cloreto de tionilo (Cloreto
7719-09-7  CM 0,2 ppm  118,98 Irritação do TRS
sulfuroso) [2009]
(1) Cancro do pulmão;
Cloreto de vinilo
[1997] 75-01-4 1 ppm  A1 62,50
lesão hepática
Irritação do TRS e do
Cloreto de zinco, fumos [1992] 7646-85-7 1 mg/m3 2 mg/m3  136,29
TRI
(1) Irritação ocular e do
Cloro
[1986] 7782-50-5 0,5 ppm 1 ppm A4 70,91
TRS
Irritação ocular e do
Cloroacetona [1986] 78-95-5  CM 1 ppm P 92,53
TRS
Irritação ocular, do TRS e
2-Cloroacetofenona [1990] 532-27-4 0,05 ppm  A4 154,59
cutânea
Clorobenzeno
[1988]
(1) 108-90-7 10 ppm  A3; IBE 112,56 Lesão hepática
o-Clorobenzilideno- 2698-41-1 CM 0,05 ppm P; A4 188,61
Irritação do TRS;

malononitrilo [1990] sensibilização cutânea
Clorobromometano Afeção do SNC; lesão
74-97-5 200 ppm   129,39
(Bromoclorometano) [2008] hepática
Lesão hepática;
Clorodifenilo (42 % de cloro)
53469-21-9 1 mg/m3  P 266,50 irritação ocular; cloro
[1979]
acne
Clorodifenilo (54 % de cloro) Irritação ocular; lesão
11097-69-1 0,5 mg/m3  P; A3 328,40
[1990] hepática; cloro acne
Afeção do SNC;
(1)
Clorodifluorometano[1990] 75-45-6 1000 ppm  A4 86,47 asfixia; sensibilização
cardíaca
Afeção do SNC;
o-Cloroestireno [1972] 2039-87-4 50 ppm 75ppm  138,60
neuropatia periférica
Lesão hepática; lesão
Clorofórmio(1) (Triclorometano)
67-66-3 10 ppm  A3 119,38 embrio-fetal; afeção do
[1990]
SNC
Irritação ocular; edema
1-Cloro-1-nitropropano [1971] 600-25-9 2 ppm   123,54 pulmonar
Cloropentafluoretano [1978] 76-15-3 1000 ppm   154,47 Sensibilização cardíaca
Cloropicrina Irritação ocular; edema
76-06-2 0,1 ppm  A4 164,39
(Nitrotriclorometano) [1990] pulmonar
Inibição da
Cloropirifos [2000] 2921-88-2 0,1 mg/m3(FIV)  P; A4; IBEA 350,57
colinesterase
ß-Cloropreno (2-Cloro-1,3- Irritação do TRS e
126-99-8 10 ppm  P 88,54
butadieno) [1990] ocular
1-Cloro-2-propanol 127-00-4
1 ppm  P; A4 94,54 Lesão hepática
2-Cloro-1-propanol [1999] 78-89-7
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação

o-Clorotolueno
[1971] 95-49-8 50ppm   126,59 Irritação ocular, do
TRS e cutânea
Cobalto e
compostos 58,93 Asma; função
inorgânicos, 7440-48-4 0,02 mg/m3  A3; IBE pulmonar; efeito no
expressos em Co Variável miocárdio
[1993]
Cobre 63,55
7440-50-8
Fumos, expressos 0,2 mg/m3 Irritação; GI; febre
em Cu 1 mg/m3  
dos fumos
Poeiras e névoas,   metálicos
expressos
em Cu [1990]
Inibição da
Comafos [2005] 56-72-4 0,05 mg/m3 (FIV)  P, A4, IBEA 362,8
colinesterase
95-48-7
Cresol(1), todos os 106-44-5
20 mg/m3(FIV)  P; A4 108,14 Irritação do TRS
isómeros [2009] 108-39-4
1319-77-3
Criseno [1990] 218-01-9  (L)  A3; IBEP 228,30 Cancro
Cromato de terc-
Irritação do TRI e
butilo, expresso em 1189-85-1  CM 0,1 mg/m3 P 230,22
cutânea
CrO3 [1960]
Cromato de cálcio,
expresso 13765-19-0 0,001 mg/m3  A2 156,09 Cancro do pulmão
em Cr [1988]
Cromato de 7758-97-6 323,22
chumbo, Lesão no sistema
0,05 mg/m3  A2; IBE reprodutor
expresso em Pb masculino; efeito
0,012 mg/m3  A2 teratogénico;
expresso em Cr vasoconstrição
[1990]
Cromato de
estrôncio, expresso 7789-06-2 0,0005 mg/m3  A2 203,61 Cancro
em Cr [1989]
11103-86-9;
Cromatos de zinco,
expresso 13530-65-9; 0,01 mg/m3  A1 Variável Cancro nasal
em Cr [1992]
37300-23-5
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação Mr Base do VLE

Crómio e 7440-47-3
compostos
inorgânicos,
expressos em Cr 0,5 mg/m3  A4 Variável Irritação do TRS e
[1991]
cutânea
Metal e compostos
de crómio (III) (1)
0,05 mg/m3  A1; IBE Variável Irritação do TRS,
cancro
Compostos de
crómio (VI)
solúveis em água
0,01 mg/m3  A1 Variável
Cancro do pulmão
Compostos de
crómio (VI)
insolúveis
Cromite
(processamento do
minério, cromato),  0,05 mg/m3  A1  Cancro do pulmão
expresso
em Cr
Inibição da
Crufomato [1971] 299-86-5 5 mg/m3  A4; IBEA 291,71
colinesterase
Irritação ocular, do
(1)
Cumeno
[1997] 98-82-8 50 ppm   120,19 TRS e cutânea;
afeção do SNC
2,4-D (Ácido 2,4- Efeito na tiróide;
Diclorofenoxiacétic 94-75-7 10 mg/m3(I)  P; A4 221,04 lesão tubular no
o) [2012] fígado
DDT
(Diclorodifeniltricl 50-29-3 1 mg/m3  A3 354,50 Lesão hepática
oroetano) [1979]
Convulsão do
Decaborano [1979] 17702-41-9 0,05 ppm 0,15 ppm P 122,31 SNC; diminuição
cognitiva
Inibição da
Demetão [1998] 8065-48-3 0,05 mg/m3(FIV)  P; IBEA 258,34
colinesterase

Demetão-S-metilo
[1998] 919-86-8 0,05 mg/m3 (FIV)  P; SC; A4; IBEA 230,3 Inibição da
colinesterase
Lesão pulmonar;
Diacetilo [2011] 431-03-8 0,01 ppm 0,02 ppm A4 86,10 (doença obstrutiva
dos bronquíolos)
Inibição da
Diazinão [2000] 333-41-5 0,01 mg/m3(FIV)  P; A4; IBE A 304,36
colinesterase
Diazometano Irritação ocular e
334-88-3 0,2 ppm  A2 42,04
[1970] do TRS
Irritação do TRS;
Diborano [1990] 19287-45-7 0,1 ppm   27,69
cefaleias
(continua)
NP 1796
2014

p. 23 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Dibrometo de etileno (1,2-
106-93-4 P; A3 187,88
Dibromoetano) [1980]  
2-N-Dibutilaminoetanol [1980] 102-81-8 0,5 ppm  P; IBEA 173,29 Irritação ocular e do TRS
Diciclopentadienilo de ferro
102-54-5 3
(Ferroceno), expresso em Fe 10 mg/m   186,03 Lesão hepática
[1990]
Dicloreto de etileno (1,2-
107-06-2 10 ppm  A4 98,96 Lesão hepática; náuseas
Dicloroetano) [1977]
77-73-6 Irritação ocular, do TRI
Diciclopentadieno [1973] 5 ppm   132,21
e do TRS
Dicloreto de propileno (1,2- Irritação do TRS; efeito
78-87-5 10 ppm  SC, A4 112,99
Dicloropropano) [2005] na massa corporal
Dicloroacetileno [1992] 7572-29-4  CM 0,1 ppm A3 94,93 Náuseas; afeção do SNP
(1) Irritação ocular e do
o-Diclorobenzeno
[1990] 95-50-1 25 ppm 50 ppm A4 147,01
TRS; lesão hepática
(1) Irritação ocular; lesão
-Diclorobenzeno
[1990] 106-46-7 10 ppm  A3 147,01
renal
Cancro na bexiga;
3,3-Diclorobenzidina [1990] 91-94-1 (L)  P; A3 253,13
irritação ocular

1,4-Dicloro-2-buteno [1990] 764-41-0 0,005 ppm  P; A2 124,99 Irritação


TRS ocular e do
Diclorodifluorometano [1979] 75-71-8 1000 ppm  A4 120,91 Sensibilização cardíaca
1,3-Dicloro-5,5-dimetil-
118-52-5 0,2 mg/m3 0,4 mg/m 3
 197,03 Irritação do TRS
hidantoína [1979]
Irritação ocular e do
(1)
1,1-Dicloroetano
[1990] 75-34-3 100 ppm  A4 98,97 TRS; lesão hepática e
renal
1,1-Dicloroetileno (cloreto de
75-35-4 5 ppm  A4 96,95 Lesão hepática e renal
vinilideno) [1992]
156-59-2
1,2-Dicloroetileno, todos os Afeção do SNC;
156-60-5 200 ppm   96,95
isómeros [1990] irritação ocular
540-59-0
Diclorofluorometano [1977] 75-43-4 10 ppm   102,92 Lesão hepática
Carboxihemoglobinemi
Diclorometano [1997] 75-09-2 50 ppm  A3; IBE 84,93
a; Afeção do SNC
1,1-Dicloro-1-nitroetano [1978] 594-72-9 2 ppm   143,96 Irritação do TRS
1,3-Dicloropropeno [2003] 542-75-6 1 ppm  P; A3 110,98 Lesão renal
Diclorotetrafluoroetano [1979] 76-14-2 1000 ppm  A4 170,93 Função pulmonar
Diclorvos (Fosfato de dimetil-
P; SC; A4; Inibição da
2,2-diclorovinilo) (DDVP) 62-73-7 0,1 mg/m3 (FIV)  220,98
IBEA colinesterase
[1998]
Dicrotofos (Fosfato de dimetil-
Inibição da
1-metil-3-(N,N-dimetilamino)- 141-66-2 0,05 mg/m3 (FIV)  P; A4; IBEA 237,21
colinesterase
3-oxo-1-propenilo) [1998]
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Lesão hepática; efeito na
Dieldrina [2009] 60-57-1 0,1 mg/m3(FIV)  P; A3 380,93 reprodução; afeção do
SNC
Dietanolamina [2008] 111-42-2 1 mg/m3 (FIV)  P; A3 105,14 Lesão hepática e renal
(1) Irritação do TRS, ocular,
Dietilamina
[2012] 109-89-7 5 ppm 15 ppm P; A4 73,14
e cutânea
Irritação do TRS;
2-Dietilaminoetanol [1991] 100-37-8 2 ppm  P 117,19
convulsão do SNC
Irritação do TRS;
Dietilcetona [1995] 96-22-0 200 ppm 300 ppm  86,13
afeção do SNC
Irritação ocular e do
Dietilenotriamina [1985] 111-40-0 1 ppm  P 103,17
TRS
N, N – Dietilhidroxiamina  
3710-84-7 2 ppm 89,14 Irritação do TRS
[2012]
3 Lesão hepática e renal;
Difenilamina [1990] 122-39-4 10 mg/m  A4 169,24
efeitos hematológicos
Cefaleias; edema
Difluoreto de oxigénio [1983] 7783-41-7  CM 0,05 ppm  54,00 pulmonar; irritação do
TRS
Irritação do TRS;
Difluorodibromometano [1962] 75-61-6 100 ppm   209,83 afeção do SNC; lesão
hepática
1,1-Difluoroetileno (fluoreto de 75-38-7 500 ppm  A4 64,04 Lesão hepática
vinilideno) [1996]
108-83-8 Irritação ocular e do
Di-isobutilcetona [1979] 25 ppm   142,23
TRS
Irritação do TRS;
Di-isocianato de hexametileno 822-06-0 0,005 ppm   168,22 sensibilização
[1985]
respiratória
Di-isocianato de isoforona 4098-71-9 Sensibilização
0,005 ppm   222,30
[1985] respiratória
2,4-Di-isocianato de tolueno 584-84-9 ();; S; (Sensibilização
(TDI), ou 2,6-Diisocianato de (0,005 ppm) (0,02 ppm) 174,15
91-08-7 (A4) respiratória)
tolueno, ou misturas [1992]
108-18-9 Irritação do TRS; lesão
Di-isopropilamina [1979] 5 ppm  P 101,19
ocular
(1)
N,N – Dimetilacetamida 127-19-5 P; A4; Lesão hepática; lesão
10 ppm  87,12
[1990] IBE embrio-fetal
(1) 124-40-3
Dimetilamina [1989] 5 ppm 15 ppm SC; A4 45,08 Irritação do TRS e GI
Dimetilanilina 121-69-7 P; A4;
5 ppm 10 ppm 121,18 Metahemoglobinemia
(N,N-Dimetilanilina) [1990] IBEM
14857-34-2 Irritação ocular e do
Dimetiletoxissilano [1991] 0,5 ppm 1,5 ppm  104,20
TRS; cefaleias
P; A4;
Dimetilformamida(1) [1979] 68-12-2 10 ppm  73,09 Lesão hepática
IBE
(continua)
NP 1796
2014

p. 25 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Designação Mr Base do VLE
N.º CAS MP CD Notação
[Ano]
1,1-Dimetil- 57-14-7 Irritação do
0,01 ppm  P; A3 60,12 TRS; cancro
hidrazina [1993]
nasal
Dinitolmida (3,5-
148-01-6 Lesão
Dinitro-o- 1 mg/m3  A4 225,16
hepática
toluamida) [2006]
Dinitrato de
628-96-6 Vasodilataçã
etilenoglicol 0,05 ppm  P 152,06
o; cefaleias
(EGDN) [1980]
Dinitrato de Cefaleias;
propilenoglicol 6423-43-4 0,05 ppm  P; IBEM 166,09 afeção do
[1980] SNC
99-65-0;
Dinitrobenzeno, 100-25-4; Metahemoglo
todos os isómeros 0,15 ppm  P; IBEM 168,11 binemia e
[1979] 528-29-0; lesão ocular
25154-54-5
Dinitro-o-cresol Metabolismo
534-52-1 0,2 mg/m3  P 198,13
[1979] basal
Afeção
Dinitrotolueno 25321-14-6 cardíaca;
0,2 mg/m3  P; A3; IBEM 182,15
[1993] efeitos na
reprodução
1,4-Dioxano(1) 123-91-1 Lesão
20 ppm  P; A3 88,10
[1996] hepática
78-34-2 3 (FIV) Inibidor da
Dioxatião [2001] 0,1 mg/m  P; A4; IBEA 456,54
colinesterase
Dióxido de azoto 10102-44-0 Irritação do
0,2 ppm  A4 46,01
[2011] TRI
Dióxido de 124-38-9 5000 ppm 30000 ppm  44,01 Asfixia
carbono(1) [1983]
Irritação do
Dióxido de cloro 10049-04-4 0,1 ppm 0,3 ppm  67,46 TRI;
[1991]
bronquite
Função
Dióxido de 7446-09-5 pulmonar;
 0,25 ppm A4 64,07
enxofre [2008] Irritação do
TRI
Dióxido de titânio 13463-67-7 10 mg/m3  A4 79,90 Irritação do
[1992] TRI
Lesão do
Dióxido de aparelho
vinilciclo-hexeno 106-87-6 0,1 ppm  P; A3 140,18 reprodutor
[1994] feminino e
masculino
1,3-Dioxolano 646-06-0 Efeitos
20 ppm   74,08
[1997] hematológicos
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Dipropilcetona [1978] 123-19-3 50 ppm   114,80 Irritação do TRS
85-00-7 0,5 mg/m3 (I) P; A4 Irritação do TRI;

Diquat [1990] 2764-72-9 Variável cataratas;
6385-62-2 0,1 mg/m3 (R)  P; A4 Irritação do TRI; cataratas
Dissulfiram (Dissulfito de 97-77-8 2 mg/m3  A4 296,54 Vasodilatação; náuseas
tetraetiltiorano) [1979]
Dissulfotão (O,O
Dietil-S-[2-etiltio(etil)] 298-04-4 0,05 mg/m3(FIV)  P; A4; IBE A 274,38 Inibição da colinesterase
fosforoditioato) [2000]
Dissulfureto de alilpropilo 2179-59-1 0,5 ppm  SC 148,16 Irritação ocular e do TRS
[2001]
Dissulfureto de dimetilo [2006] 624-92-0 Irritação do TRS; afeção
0,5 ppm  P 94,2
do SNC
Diurão [1974] 330-54-1 10 mg/m3  A4 233,10 Irritação do TRS
Divinilbenzeno [1990] 1321-74-0 10 ppm   130,19 Irritação do TRS
Dodecil mercaptano [2001] 112-55-0 0,1 ppm  SC 202.,4 Irritação do TRS
72-20-8 3 Lesão hepática; afeção do
Endrina [1979] 0,1 mg/m  P; A4 380,93
SNC; cefaleias
115-29-7 3(FIV) Lesão hepática e renal;
Endossulfano [2008] 0,1 mg/m  P; A4 406,95
irritação do TRI
Enflurano [1979] 13838-16-9 75 ppm  A4 184,50 Afeção do SNC e cardíaca
Epiclorohidrina
106-89-8 Irritação do TRS;
(1-Cloro-2,3-epoxipropano) 0,5 ppm  P; A3 92,53
reprodução masculina
[1994]
EPN [2000] 2104-64-5 0,1 mg/m3(I)  P; A4; IBE A 323,31 Inibidor da colinesterase
Estanho(1) e compostos 7440-31-5
inorgânicos, excluindo Hidreto
de estanho, expresso em Sn
[1992] 2 mg/m3   118,69 Pneumoconiose (ou
Metal 2 mg/m3   Variável estanhose)
Óxido e compostos
inorgânicos 0,1 mg/m3 0,2 mg/m3 P; A4 Variável Irritação ocular e do TRS;
cefaleias; náuseas; efeito
Estanho, compostos orgânicos, no SNC e no sistema
expresso em Sn imunitário
Irritação ocular, do TRS e
Estearatos(J) [1985]  10 mg/m3 A4 Variável
 cutânea
Afeção do SNC; irritação
Estireno, monómero [1996] 100-42-5 20 ppm 40 ppm A4; IBE 104,16 do TRS; neuropatia
periférica
Estricnina [1992] 57-24-9 0,15 mg/m3   334,40 Afeção do SNC
Ver Anexo F –
Etano 74-84-0 Teor mínimo de 30,07 Asfixia
oxigénio
Etanol (Álcool etílico) [2008] 64-17-5  1000 ppm A3 46,07 Irritação do TRS
Etanolamina (2-Aminoetanol)(1) 141-43-5 3 ppm 6 ppm  61,08 Irritação ocular e cutânea
[1985]
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Éter alilglicidílico (AGE) 106-92-3 Irritação ocular, do TRS e
1 ppm A4 114,14
[1995]  cutânea; dermatose
Éter bis-clorometílico (Éter 542-88-1 0,001 ppm  A1 114,96 Cancro do pulmão
diclorometílico) [1979]
Éter n-butilglicidílico (BGE) 2426-08-6 Reprodução;
3 ppm  P, SC 130,21
[2002] sensibilizante
Éter alilglicidílico (AGE) 106-92-3 Irritação ocular, do TRS e
1 ppm  A4 114,14
[1995] cutânea; dermatose
111-44-4 Irritação ocular e do TRS;
Éter dicloroetílico [1985] 5 ppm 10 ppm P; A4 143,02
náuseas
Irritação cutânea e ocular;
Éter diglicidílico (DGE) [2006] 2238-07-5 0,01 ppm  A4 130,14 lesão do aparelho
reprodutor masculino
Éter etil-terc-butílico (ETBE) 637-92-3 Irritação do TRS e do
25 ppm  A4 102,18
[2012] TRI; afeção do SNC
(1) 60-29-7 Afeção do SNC; irritação
Éter etílico [1966] 400 ppm 500 ppm  74,12
do TRS
Éter fenilglicidílico (PGE) 122-60-1 0,1 ppm  P; SC; A3 150,17 Lesão testicular
[1992]
Irritação ocular e do TRS;
Éter fenílico (vapor) [1979] 101-84-8 1 ppm 2 ppm  170,20 náuseas
Éter isopropilglicidílico (IGE) 4016-14-2 Irritação ocular e do TRS;
50 ppm 75 ppm  116,18
[1979] dermatoses
Éter isopropílico [1979] 108-20-3 250 ppm 310 ppm  102,17 Irritação ocular e do TRS
Éter metil-terc-amílico (TAME) 994-05-8 Afeção do SNC; lesão do
20 ppm   102,2
[1999] embrião/feto
Éter metil-terc-butílico 1634-04-4 Irritação do TRS; lesão
50 ppm  A3 88,17
(MTBE)(1) [1999] renal
Éter metilclorometílico [1979] 107-30-2  (L)  A2 80,50 Cancro do pulmão
Etião [2000] 563-12-2 0,05 mg/m3(FIV)  P; A4; IBE A 384,48 Inibição da colinesterase
Etilamilcetona(1) [2006] 541-85-5 10 ppm   128,21 Neuro toxicidade
Etilamina(1)[2012] 75-04-7 5 ppm 15 ppm P 45,08 Irritação do TRS
Irritação do TRS; lesão
Etilbenzeno(1) [2010] 100-41-4 20ppm  A3; IBE 106,16 dos rins (nefropatia);
afeção auditiva (coclear)
Afeção do SNC; irritação
Etilbutilcetona(1) [1995] 106-35-4 50 ppm 75 ppm  114,19
cutânea e ocular
Etilenimina 151-56-4 Irritação do TRS; lesão
0,05 ppm 0,1 ppm P; A3 43,08
(Imina de etileno) [2008] hepática e renal
Etileno [2001] 74-85-1 200 ppm  A4 28,05 Asfixia
Etilenocloridrina 107-07-3 Afeção do SNC; lesão
 CM 1 ppm P; A4 80,52
(2-Cloroetanol) [1985] renal e hepática
Etilenodiamina 107-15-3 10 ppm  P; A4 60,10
(1,2-Diaminoetano) [1990]
(CM
Etilenoglicol(1) [1992] 107-21-1 () A4 62,07 Irritação ocular e do TRS
100 mg/m3 (H))
Etilidenonorborneno [2013] 16219-75-3 2 ppm 4 ppm  120,19 Irritação ocular e do TRS
(continua)
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE Base do VLE
Mr
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Etilmercaptano Irritação do TRS; afeção
(Etanotiol) [2003] 75-08-1 0,5 ppm   62,13 do SNC
N-Etilmorfolina 100-74-3 Irritação do TRS; lesão
5 ppm  P 115,18
[1985] ocular
(1) Lesão no sistema
2-Etoxietanol 110-80-5 5 ppm  P; IBE 90,12 reprodutor masculino;
(EGEE) [1981]
lesão embrio-fetal
Farinhas, poeiras Asma; irritação do
 0,5mg/m3(I)  SR 
[2001] TRS; bronquite
Fenamifos [2005] 22224-92-6 0,05 mg/m3(FIV)  P; A4; IBEA 303,40 Inibidor da colinesterase
m-
Lesão hepática; irritação
Fenilenodiamina 108-45-2 0,1 mg/m3  A4 108,05
cutânea
[1988]
o-Fenilenodiamina 95-54-5 0,1 mg/m3  A3 108,05 Anemia
[1988]
p-Fenilenodiamina 106-50-3 3 Irritação do TRS;
0,1 mg/m  A4 108,05
[1988] Sensibilização cutânea
Dermatose; efeito
Fenilfosfina 638-21-1  CM 0,05 ppm  110,10 hematológico; lesão
[1992]
testicular
Fenil-hidrazina 100-63-0 Anemia; irritação do
0,1 ppm  P; A3 108,14
[1988] TRS e cutânea
Fenilmercaptano 108-98-5 Afeção do SNC;
0,1 ppm  P 110,18
[2001] irritação ocular e cutânea
N-fenil- - 135-88-6 (L)
A4 219,29 Cancro
 
naftilamina [1992]
Irritação do TRS; lesão
Fenol(1) [1992] 108-95-2 5 ppm  P; A4; IBE 94,11 pulmonar; afeção do
SNC
92-84-2 Fotossensibilização
Fenotiazina [1968] 5 mg/m3  P 199,26
ocular; irritação cutânea
Fensulfotião 115-90-2 0,01
 P, A4; IBEA 308,35 Inibição da colinesterase
[2004] mg/m3(FIV)
55-38-9 0,05
Fentião [2005]  P; A4; IBEA 278,34 Inibição da colinesterase
mg/m3(FIV)
Afeção do SNC; efeito
Ferbame [2008] 14484-64-1 5 mg/m3 (I)  A4 416,50 na massa corporal; lesão
no pâncreas
Ferro, sais
solúveis de ferro, Irritação do TRS e
 1 mg/m3   Variável
expressos em Fe cutânea
[1990]
Ferrovanádio 12604-58-9 Irritação ocular, do TRS
1 mg/m3 3 mg/m3  
(poeiras) [1990] e do TRI
(continua)
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE Base do VLE
Mr
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Fibras vítreas sintéticas 
[1999]
Fibras de vidro de 1 fibras/cm3 (F)  A4  Irritação do TRS
filamento contínuo 5 mg/m3 (I)

Fibras de lã de vidro 1 fibras/cm3 (F) A3


 

Fibras de lã de rocha 1 fibras/cm3 (F) A3


 

Fibras de lã de escória 1 fibras/cm 3 (F)


A3
 

Fibras de vidro para fins 1 fibras/cm3 (F) A3


especiais  

Fibras de cerâmica 0,2 fibras/cm3 A2


refratária (F)   Fibrose pulmonar;
função pulmonar
Irritação ocular, do
Flúor(1) [1970] 7782-41-4 1 ppm 2 ppm  38,00
TRS e cutânea
Fluoreto de carbonilo Irritação do TRI;
[1990] 353-50-4 2 ppm 5 ppm  66,01 lesão óssea
Irritação do TRS e
Fluoreto de perclorilo 7616-94-6 do TRI;
3 ppm 6 ppm  102,46
[1962] Metahemoglobinemi
a; fluorose
Fluoreto de sulfurilo 2699-79-8 5 ppm 10 ppm  102,07 Afeção do SNC
[1992]
75-02-5 Cancro do fígado;
Fluoreto de vinilo [1996] 1 ppm  A2 46,05
lesão hepática
(1)
Fluoretos , expressos em Lesão óssea;
 2,5 mg/m3  A4; IBE Variável
F [1979] fluorose
Fluoroacetato de sódio Afeção cardíaca e do
62-74-8 0,05 mg/m3  P 100,02
[1992] SNC; náuseas
944-22-9 Inibição da
Fonofos [2005] 0,01 mg/m3(FIV)  P; A4; IBE A 246,32
colinesterase
298-02-2 3(FIV) Inibição da
Forato [2002] 0,05 mg/m  P; A4; IBE A 260,40
colinesterase
50-00-0 Irritação ocular e do
Formaldeído [1987]  CM 0,3 ppm (S); A2 30,03
TRS
Formato de etilo [2011] 109-94-4  100 ppm A4 74,08 Irritação do TRS
107-31-3 (Irritação ocular, do
Formato de metilo [1962] (100 ppm) (150 ppm) () 60,05
TRS e do TRI)
Inibição da
Fosfato de dibutilfenilo 2528-36-1 0,3 ppm  P; IBEA 286,26 colinesterase;
[1987]
irritação do TRS
107-66-4 Bexiga; Irritação do
Fosfato de dibutilo [2008] 5 mg/m3(FIV)  P 210,21
TRS e ocular
Inibição da
Fosfato trifenílico [1992] 115-86-6 3 mg/m3  A4 326,28
colinesterase
(continua)
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação

Fosfato triortocresílico [1992] 78-30-8 (0,1 mg/m3)  P;IBE


(A4); 368,37 Inibição da
colinesterase
A
(Irritação do TRS e
(1)
Fosfina
[1992] 7803-51-2 (0,3 ppm) (1 ppm)  34,00 GI; cefaleias; afeção
do SNC)
Irritação do TRS,
Fósforo (amarelo) [1992] 12185-10-3 0,1 mg/m3   123,92 TRI e GI; lesão
hepática
Irritação do TRS;
[1992](1)
Fosgénio 75-44-5 0,1 ppm   98,92 edema pulmonar e
enfisema pulmonar
Lesão testicular;
Ftalato de dibutilo [1990] 84-74-2 5 mg/m3   278,34 irritação ocular e do
TRS
Ftalato de di-2-etil-hexilo (DEHP)
117-81-7 5 mg/m3  A3 390,54 Irritação do TRI
[1996]

Ftalato de dietilo [1996] 84-66-2 5 mg/m3  A4 222,23 Irritação do TRS

Irritação ocular e do
Ftalato de dimetilo [2005] 131-11-3 5 mg/m3 194,19
  TRS
Irritação ocular e do
Ftalato de m-Dinitrilo [20081974] 626-17-5 5 mg/m3 (FIV)   128,14
TRS
Convulsão do SNC;
Ftalato de o-Dinitrilo [2011] 91-15-6 1 mg/m3 (FIV)   128,13 efeito na massa
corporal
68334-30-5;
68476-30-2;
Fuel diesel, expresso como 68476-31-3; 100 mg/m3 (FIV)  P; A3 Variável Dermatose
hidrocarbonetos totais [2007]
68476-34-6;
77650-28-3
98-01-1 Irritação ocular e do
Furfural [1978] 2 ppm  P; A3; IBE 96,08
TRS
Gás natural 8006-14-2 Ver Anexo F: Teor mínimo de oxigénio  Asfixia
86290-81-5 Irritação ocular e do
Gasolina [1990] 300 ppm 500 ppm A3 Variável
TRS; afeção do SNC
Glicidol 556-52-5 Irritação ocular, do
2 ppm  A3 74,08
(2,3-Epoxi-1-propanol) [1993] TRS e cutânea
107-22-2 3 (FIV) Irritação do TRS;
Glioxal [1999] 0,1 mg/m  SC; A4 58,04
metaplasia na laringe
Irritação ocular, do
Glutaraldeído, ativado ou inativado 111-30-8 CM
 (S); A4 100,11 TRS e cutânea;
[1998] 0,05 ppm
afeção do SNC
GPL (Gás de petróleo liquefeito) 68476-85-7 Ver Anexo F: Teor mínimo de oxigénio  Asfixia
Grafite (todas as formas exceto fibra 7782-42-5
2 mg/m3 (R)    Pneumoconiose
de grafite) [1988]
Háfnio e compostos, expressos em 7440-58-6 Irritação ocular e do
0,5 mg/m3   178,49
Hf [1990] TRS; lesão hepática
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação

151-67-7 Lesão hepática;


Halotano [1979] 50 ppm  A4 197,39 afeção do SNC;
vasodilatação
7440-59-7 Asfixiante simples (D); Ver Anexo F: Teor Mínimo de
Hélio 4,00 Asfixia
Oxigénio
Heptacloro e Heptacloroepóxido 76-44-8 3 373,32 Lesão hepática
0,05 mg/m  P; A3
[1990] 1024-57-3 389,40
108-08-7
142-82-5
Heptano, todos os isómeros (n- 565-59-3 Afeção do SNC;
400 ppm 500 ppm  100,20
Heptano(1)) [1979] 589-34-4 irritação do TRS
590-35-2
591-76-4
Efeito porfirina;
Hexaclorobenzeno [1994] 118-74-1 0,002 mg/m3  P; A3 284,78 lesão cutânea; afeção
do SNC
Hexaclorobutadieno [1979] 87-68-3 0,02 ppm  P; A3 260,76 Lesão renal

Hexaclorociclopentadieno [1990] 77-47-4 0,01 ppm  A4 272,75 Irritação do TRS


67-72-1 Lesão hepática e
Hexacloroetano [1990] 1 ppm  P; A3 236,74
renal
Lesão hepática e
Hexacloronaftaleno [1965] 1335-87-1 0,2 mg/m3  P 334,74
cloroacne
684-16-2 Lesão testicular e
Hexafluoracetona [1986] 0,1 ppm  P 166,02
renal
Hexafluoreto de enxofre [1985] 2551-62-4 1000 ppm   146,07 Asfixia
Hexafluoreto de selénio [1992] 7783-79-1 0,05 ppm   192,96 Edema pulmonar
Hexafluoreto de telúrio, expresso
7783-80-4 0,02 ppm   241,61 Irritação do TRI
em Te [1992]
Hexafluoropropileno [2009] 116-15-4 0,1 ppm   150,02 Lesão renal
Hexametilfosforamida [1990] 680-31-9   P; A3 179,20 Cancro do TRS
Afeção do SNC;
[1996](1)
n-Hexano 110-54-3 50 ppm  P; IBE 86,18 neuropatia periférica;
irritação ocular
75-83-2
Afeção do SNC;
79-29-8
Hexano, outros isómeros [1979] 96-14-0 500 ppm 1000 ppm  86,18 TRS
irritação ocular e do
107-83-5
Irritação do TRS
1,6-Hexanodiamina [1990] 124-09-4 0,5 ppm   116,21
e cutânea
1-Hexeno [1999] 592-41-6 50 ppm   84,16 Afeção do SNC
Irritação ocular e
Hexilenoglicol [1974] 107-41-5  CM 25 ppm  118,17
do TRS
Hidrazina [1988] 302-01-2 0,01 ppm  P; A3 32,05 Cancro do TRS
Hemólise; lesão
Hidreto de antimónio (Estibina)
7803-52-3 0,1 ppm   124,78 renal; irritação
[1990]
do TRI
(continua)
NP 1796
2014

p. 32 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
(1) 3 (Irritação ocular, do
Hidreto de lítio
[1990] 7580-67-8 (0,025 mg/m ) 7,95
()  TRS e cutânea)
Hidrocarbonilo de cobalto, Edema e lesão
16842-03-8 0,1 mg/m3   171,98
expresso em Co [1980] pulmonar
Asfixiante simples (D); Ver Anexo F: Teor
Hidrogénio 1333-74-0 1,01 Asfixia
mínimo de oxigénio
3 Irritação ocular; lesão
Hidroquinona [2007] 123-31-9 1 mg/m  SC; A3 110,11
ocular
(1) 3 Irritação ocular, do
Hidróxido de cálcio[1979] 1305-62-0 5 mg/m   74,10
TRS e cutânea
Irritação ocular, do
Hidróxido de césio [1990] 21351-79-1 2 mg/m3   149,92
TRS e cutânea
3 Irritação ocular, do TRS
Hidróxido de potássio [1992] 1310-58-3  CM 2 mg/m  56,10
e cutânea
3 Irritação ocular, do
Hidróxido de sódio [1992] 1310-73-2  CM 2 mg/m  40,01
TRS, e cutânea
Hidroxitoluenobutilado
(2,6-Di-terc-butil-p-cresol) 128-37-0 2 mg/m3 (FIV)  A4 220,34 Irritação do TRS
(BHT) [2001]

Indeno [2007] 95-13-6 5 ppm   116,15 Lesão hepática


Edema pulmonar;
Índio e compostos, expressos 3 pneumonia; erosão
7440-74-6 0,1 mg/m   114,82
em In [1990] dentária; desconforto
físico
Iodeto de metilo (Iodometano) Lesão ocular;
74-88-4 2 ppm  P 141,95
[1978] afeção do SNC
Iodo e iodetos [2007] Hipotiroidismo;
0,01 ppm(FIV) 0,1 ppm(V) A4 126,91l Irritação do TRS
Iodo 7553-56-2
0,01 ppm(FIV)  A4 variável Hipotiroidismo;
Iodetos Irritação do TRS
Iodofórmio [1979] 75-47-8 0,6 ppm   393,78 Afeção do SNC
Isobutanol (Álcool isobutílico) Irritação ocular e
78-83-1 50 ppm   74,12
[1973] cutânea
Irritação do TRS e
Isocianato de etilo [2013] 109-90-0 0,02 ppm 0,06 ppm P, SC 71,1
ocular
Irritação do TRS e
cutânea; afeção do
Isofurona [1992] 78-59-1  CM 5 ppm A3 138,21
SNC; desconforto
físico; fadiga
Irritação do TRS;
Isopropilamina [1962] 75-31-0 5 ppm 10 ppm  59,08
lesão ocular
Metahemoglobinem
N-Isopropilanilina [1990] 768-52-5 2 ppm  P; IBEM 135,21
ia
Efeito
2-Isopropoxietanol [1990] 109-59-1 25 ppm  P 104,15
hematológico
Ítrio e compostos, expressos em
7440-65-5 1 mg/m3   88,91 Fibrose pulmonar
Y [1986]
(continua)
NP 1796
2014

p. 33 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Cefaleia,
Lactato de n-butilo [1973] 138-22-7 5 ppm 146,19
  irritação do TRS
Lesão hepática;
Lindano [1990] 58-89-9 0,5 mg/m3  P; A3 290,85
afeção do SNC
Madeiras, poeiras(1) [2002] NA
Cedro vermelho ocidental 0,5 mg/m3 (I)  SC; SR;A4 Asma
Todas as outras espécies 1 mg/m3 (I)   Função
pulmonar
Carcinogenicidade 
Carvalho e faia   A1
Bétula, mogno, teca,   A2
nogueira  A4

Todas as outras poeiras
P; A4; Inibição da
Malatião [2000] 121-75-5 1 mg/m3 (FIV)  330,36
IBEA colinesterase
(Manganês e compostos (Afeção do
7439-96-5 (0,02 mg/m3(R)) A4 54,94
inorgânicos, expressos em Mn)  SNC)
0,1 mg/m3(I) () Variável
[19922012]
(Manganês e compostos 54,94 (Afeção do
7439-96-5 (0,02 mg/m3(R)) A4
inorgânicos, expressos em Mn)
[19922012] 0,1 mg/m3(I)  () Variável SNC)
Afeção do SNC
Mercúrio, compostos alquíl,
7439-97-6 0,01 mg/m3 0,03 mg/m 3
P Variável e do SNP; lesão
expresso em Hg [1992]
renal
Mercúrio, todas as formas 7439-97-6 200,59
exceto as formas alquíl,
expresso em Hg [1991]
Compostos aril 0,1 mg/m3  P Variável Afeção do SNC;
lesão renal
3
Elementar e formas 0,025 mg/m  P; A4; IBE Variável Afeção do SNC;
inorgânicas(1) lesão renal
Irritação do
Metabissulfito de sódio [1992] 7681-57-4 5 mg/m3  A4 190,13
TRS
Irritação ocular
e do TRS; efeito
(1)
Metacrilato de metilo
[1992] 80-62-6 50 ppm 100 ppm (S); A4 100,13 na massa
corporal; edema
pulmonar

Metano 74-82-8 Ver Anexo F: Teor mínimo de oxigénio 16,04 Asfixia


Cefaleias; lesão
Metanol (Álcool metílico)(1)
67-56-1 200 ppm 250 ppm P; IBE 32,04 ocular; tonturas,
[2008]
náuseas
Irritação ocular;
Metilal [1970] 109-87-5 1000 ppm   76,10
afeção do SNC
(1) Irritação ocular
Metil n-amilcetona
[1978] 110-43-0 50 ppm   114,18
e cutânea
Irritação ocular,
Metilamina [2012] 74-89-5 5 ppm 15 ppm  31,06 cutânea e do
TRS
(continua)
NP 1796
2014

p. 34 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Metahemoglobi
N-Metilanilina [1992] 100-61-8 0,5 ppm  P; IBEM 107,15 nemia; afeção
do SNC
P; SC; A4; Inibição da
Metil-azinfos [1999] 86-50-0 0,2 mg/m3 (I,V)  317,34
IBEA colinesterase
Neuropatia
Metil n-butilcetona[1995] 591-78-6 5 ppm 10 ppm P, IBE 100,16 periférica; lesão
testicular
Irritação do
TRS; afeção do
Metilciclohexano [1962] 108-87-2 400 ppm   98,19
SNC; lesão
renal e hepática
Irritação do
Metilciclohexanol [2005] 25639-42-3 50 ppm   114,19
TRS e ocular
Irritação do
o-Metilciclohexanona [1970] 583-60-8 50 ppm 75 ppm P 112,17 TRS e ocular
afeção do SNC
Metilclorofórmio(1) Afeção do
71-55-6 350 ppm 450 ppm A4; IBE 133,42 SNC; lesão
(1,1,1-Tricloroetano) [1992] hepática
Metildemetão [2006] 8022-00-2 0,05 mg/m3 (FIV)  P; IBEA 230,30 Inibição da
colinesterase
Sensibilização
Metileno-bis(4-
5124-30-1 0,005 ppm   262,35 respiratória;
ciclohexilisocianato) [1985]
irritação do TRI
Cancro da
4,4’-Metileno-bis(2-
bexiga;
cloroanilina) 101-14-4 0,01 ppm  P; A2; IBE 267,17
Metahemoglobi
[MBOCA; MOCA] [1991]
nemia
4,4’-Metilenodianilina [1992] 101-77-9 0,1 ppm  P; A3 198,26 Lesão hepática
Metilenodifenilisocianato Sensibilização
101-68-8 0,005 ppm   250,26
(MDI) [1985] respiratória
Irritação do
TRS; lesão
renal e do
-Metilestireno(1) [2009] 98-83-9 10 ppm 100 ppm A3 118,18
aparelho
reprodutor
feminino
Metiletilcetona (MEK)(1) [1992] Irritação do

(2-Butanona) 78-93-3 200 ppm 300 ppm IBE 72,10 TRS;eafeção


SNP do
do SNC
Irritação ocular
e do TRS;
Metil-hidrazina [1991] 60-34-4 0,01 ppm  P; A3 46,07 cancro do
pulmão; lesão
hepática
Afeção do
(1)
Metilisoamilcetona
[2012] 110-12-3 20 ppm 50 ppm  114,20 SNC: irritação
do TRS
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Metilisobutilcarbinol [1966] Irritação ocular
(Álcool metilamílico) 108-11-2 25 ppm 40 ppm P 102,18 e do TRS;
afeção do SNC
Irritação do
Metilisobutilcetona (MIBK)(1)
108-10-1 20 ppm 75 ppm A3;IBE 100,16 TRS; tonturas,
[2009]
cefaleias
(1) Irritação do
Metilisocianato
[2013] 624-83-9 0,02 ppm 0,06 ppm P; SC 57,05
TRS e ocular
Lesão embrio-
Metilisopropilcetona [2010] 563-80-4 20 ppm   86,14 fetal; toxicidade
neonatal
Metilmercaptano [2003]
74-93-1 0,5 ppm   48,11 Lesão hepática
(Metanotiol)
1–Metilnaftaleno e 90-12-0 Irritação do
2-Metilnaftaleno [2006] 0,5 ppm  P, A4 142,2 TRI e lesão
91-57-6 pulmonar
P; A4; Inibição da
Metilparatião [2008] 298-00-0 0,02 mg/m3(FIV)  263,2
IBEA colinesterase
Metilpropilcetona [2006] Função
107-87-9  150 ppm  86,17 pulmonar;
(2-Pentanona) irritação ocular
Irritação ocular
Metilvinilcetona [1994] 78-94-4  CM 0,2 ppm P; S 70,10 e do TRS;
afeção do SNC
Inibição da
acetilcolinester
ase; lesão do
P; A4; aparelho
Metomilo [2013] 16752-77-5 0,2 mg/m3(FIV)  162,20
IBEA reprodutor
masculino;
efeito
hematológico
Lesão hepática;
Metoxicloro [1992] 72-43-5 10 mg/m3  A4 345,65
afeção do SNC
Efeitos
hematológicos;
2-Metoxietanol (EGME)(1)
109-86-4 0,1 ppm  P; IBE 76,09 efeitos no
[2005]
sistema
reprodutor
3 Irritação ocular;
4-Metoxifenol [1992] 150-76-5 5 mg/m   124,15 lesão cutânea
Irritação ocular
2-Metoximetiletoxipropanol
34590-94-8 100 ppm 150 ppm P 148,20 e do TRS;
(DPGME)(1) [1979]
afeção do SNC
1-Metoxi-2-propanol Irritação ocular
107-98-2 50 ppm 100 ppm) A4 90,12
(PGME)(1) [2012] e do TRS
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Lesão hepática;
Metribuzina [1981] 21087-64-9 5 mg/m3  A4 214,28 efeitos
hematológicos
P; A4; Inibição da
Mevinfos [1998] 7786-34-7 0,01 mg/m3 (FIV)  224,16
IBEA colinesterase
3 (R)
Mica [1962] 12001-26-2 3 mg/m    Pneumoconiose
Mistura de metilacetileno e
59355-75-8 1000 ppm 1250 ppm  40,07 Afeção do SNC
propadieno (MAPP) [1964]
Molibdénio, expresso em Mo 7439-98-7 95,95
[1999]
0,5 mg/m3 (R)  A3 Irritação do
Compostos solúveis
TRI
10 mg/m3 (I)  
Metal e compostos
insolúveis 3 mg/m3 (R)  
Irritação ocular,
Monocloreto de enxofre [1986] 10025-67-9  CM 1 ppm  135,03 do TRS e
cutânea
P; A4; Inibição da
Monocrotofos [2002] 6923-22-4 0,05 mg/m3 (FIV)  223,16
IBE colinesterase
A
Carboxihemogl
Monóxido de carbono [1989] 630-08-0 25 ppm  IBE 28,01
obinemia
Lesão ocular;
(1)
Morfolina
[1992] 110-91-8 20 ppm  P; A4 87,12 irritação do
TRS
Irritação do
TRS; cataratas;
[2013](1)
Naftaleno 91-20-3 10 ppm  P; A3 128,19
anemia
hemolítica
Cancro da
-Naftilamina(1) [1979] 91-59-8  (L)  A1 143,18
bexiga
Naled [2002]
P; SC; A4; Inibição da
(Fosfato de dimetil-1,2- 300-76-5 0,1 mg/m3 (FIV)  380,79
IBEA colinesterase
dibromo-2,2-dicloroetilo)
Asfixiante simples (D); ver
Néon 7440-01-9 Anexo F: Teor mínimo de 20,18 Asfixia
oxigénio
Lesão GI;
Nicotina(1)[1992] 54-11-5 0,5 mg/m3 P 162,23 afeção do SNC;
 afeção cardíaca
Níquel carbonilo, Irritação dos
13463-39-3  C 0,05 ppm A3 170,73
expresso em Ni [2013] pulmões
(continua)
NP 1796
2014

p. 37 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação

Níquel, e compostos
inorgânicos incluindo
dissulfureto de triníquel,
expresso em Ni [1996]
7440-02-0 1,5 mg/m3 (I)  A5 58,71 Dermatose;
Elementar pneumoconiose;
0,1 mg/m 3 (I)
 A4 Variável Lesão pulmonar;
Compostos solúveis cancro
inorgânicos (PSOC) nasal

Compostos insolúveis 0,2 mg/m3 (I)  A1 Variável


Cancro do pulmão
inorgânicos (PSOC)

Dissulfureto de triníquel, 12035-72-2 0,1 mg/m3 (I)  A1 240,19


expresso em Ni Cancro do
pulmão
3 3
Nitrapirina [1992] 1929-82-4 10 mg/m 20 mg/m A4 230,93 Lesão hepática
Náuseas,
Nitrato de n-propilo [1962] 627-13-4 25 ppm 40 ppm IBEM 105,09
cefaleias
Vasodilatação e
CM 1
Nitrito de Isobutilo [2000] 542-56-3  (FIV) A3;IBE 103,12 Metahemoglobi
ppm M nemia
Metahemoglobi
P; A4; nemia; lesão
p-Nitroanilina [1992] 100-01-6 3 mg/m3  138,12
IBEM hepática;
irritação ocular
(1) Metahemoglobi
Nitrobenzeno
[1992] 98-95-3 1 ppm  P; A3; IBE 123,11
nemia
P; A3; Metahemoglobi
p-Nitroclorobenzeno [1985] 100-00-5 0,1 ppm  157,56
IBEM nemia
(1) Cancro da
4-Nitrodifenilo
[1992] 92-93-3 (L)  P; A2 199,20
bexiga
Irritação do
TRS; afeção do
Nitroetano [1979] 79-24-3 100 ppm   75,07
SNC; lesão
hepática
Nitroglicerina (NG) [1980] 55-63-0 0,05 ppm  P 227,09 Vasodilatação
Efeito na
tiroide; irritação
Nitrometano [1997] 75-52-5 20 ppm  A3 61,04
do TRS; lesão
pulmonar
Irritação ocular
1-Nitropropano [1992] 108-03-2 25 ppm  A4 89,09 e do TRS; lesão
hepática
Lesão hepática;
2-Nitropropano [1992] 79-46-9 10 ppm  A3 89,09 cancro do
fígado
Cancro do
N-Nitrosodimetilamina [1992] 62-75-9 (L)  P; A3 74,08 fígado e do rim;
lesão hepática
(continua)
NP 1796
2014

p. 38 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
88-72-2;
Nitrotolueno,
todos os isómeros [1992] 99-08-1; 2 ppm  P; IBEM 137,13 Metahemoglobi
nemia
99-99-0
Nonano [2011] 111-84-2 200 ppm   128,26 Afeção do SNC
Octacloronaftaleno [1970] 2234-13-1 0,1 mg/m3 0,3 mg/m 3
P 403,74 Lesão hepática
Octano, Irritação do
111-65-9 300 ppm   114,22
todos os isómeros [1979] TRS
Óleo mineral,excluindo fluidos Varia Irritação do
de transformação de metais TRS
[2009]
Puros, alta e fortemente  5 mg/m3 (I)  A4
refinado
(L)
Fraca e moderadamente   A2
refinados
p,p’-Oxibis-(benzenosulfonil Efeito
80-51-3 0,1 mg/m3(I)   354,80
hidrazida) [1997] teratogénico
Irritação ocular
Óxido de boro [1985] 1303-86-2 10 mg/m3   69,64
e do TRS
Irritação do
Óxido de cálcio [1990] 1305-78-8 2 mg/m3   56,08
TRS
3 Cloro acne;
Óxido de o-clorodifenilo [1979] 31242-93-0 0,5 mg/m   377,00
lesão hepática
Cancro; afeção
Óxido de etileno [1990] 75-21-8 1 ppm  A2 44,05
do SNC
Óxido de ferro (Fe2O3) [2005] 1309-37-1 5 mg/m3 (R)  A4 159,70 Pneumoconiose
Óxido de magnésio [2000] 1309-48-4 10 mg/m3 (I)  A4 40,32 TRS;
Irritação ocular
Óxido de mesitilo [1992] 141-79-7 15 ppm 25 ppm  98,14 e do TRS;
afeção do SNC
Irritação ocular
Óxido de propileno [2000] 75-56-9 2 ppm  SC; A3 58,08
e do TRS
Febre do
Óxido de zinco [2001] 1314-13-2 2 mg/m3 (R) 10 mg/m 3 (R)
 81,37
soldador
Hipoxia/cianos
e; formação de
(1) nitrosilo –
Óxido nítrico
[1992] 10102-43-9 25 ppm  IBEM 30,01
hemoglobina;
irritação do
TRS
Afeção do
SNC; efeito
Óxido nitroso [1986] 10024-97-2 50 ppm  A4 44,02 hematológico;
lesão embrio-
fetal
Irritação do
Oxitricloreto de fósforo [1979] 10025-87-3 0,1 ppm   153,35
TRS
(continua)
NP 1796
2014

p. 39 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Ozono [1995] 48,00 Função
Trabalho pesado 0,05 ppm  A4 pulmonar
Trabalho moderado 0,08 ppm  A4
10028-15-6
Trabalho leve 0,10 ppm  A4
Trabalho pesado, moderado 0,20 ppm  A4
ou leve ( 2 horas)
Irritação do
Parafina (cera), fumos [1972] 8002-74-2 2 mg/m3   
TRS; náuseas
0,5 mg/m3  
Paraquat, como catião [1979] 4685-14-7 257,18 Lesão pulmonar
0,1 mg/m3 (R)  
3(FIV) Inibição da
Paratião [2000] 56-38-2 0,05 mg/m  P; A4; IBE 291,27
colinesterase
Partículas (insolúveis ou
fracamente solúveis), sem outra  Ver Anexo B
classificação (PSOC)
Convulsão e
Pentaborano [1970] 19624-22-7 0,005 ppm 0,015 ppm  63,17
afeção do SNC
Edema
Pentacarbonilo de ferro,
13463-40-6 0,1 ppm 0,2 ppm  195,90 pulmonar;
expresso em Fe [1979]
(1) afeção do SNC
Pentacloreto de fósforo Irritação ocular
10026-13-8 0,1 ppm   208,24
[1985] e do TRS
Irritação ocular
e do TRS;
Pentaclorofenol [2013] 87-86-5 0,5 mg/m3(FIV) 1 mg/m 3(FIV)
P; A3; IBE 266,35
afeção do SNC;
afeção cardíaca
Lesão hepática;
Pentacloronaftaleno [1970] 1321-64-8 0,5 mg/m3  P 300,40
cloro acne
Pentacloronitrobenzeno [1988] 82-68-8 0,5 mg/m3  A4 295,36 Lesão hepática
Pentaeritritol 3
115-77-5 10 mg/m   136,15 Irritação GI
(Pentacriticol) [2012]
Irritação ocular,
Pentafluoreto de bromo [1979] 7789-30-2 0,1 ppm   174,92 do TRS e
cutânea
Irritação do
CM 0,01
Pentafluoreto de enxofre [1962] 5714-22-7   254,11 TRS; lesão do
ppm
pulmão
Narcose;
Pentano(1), 78-78-4;
109-66-0; 1000 ppm   72,15 irritação do
todos os isómeros [2013] trato
463-82-1 respiratório
Neurotoxicidad
2,4-Pentanodiona [2010] 123-54-6 25 ppm  P 100,12 e; afeção do
SNC
(continua)
NP 1796
2014

p. 40 de 77

Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Pentassulfureto de fósforo(1) Irritação do
1314-80-3 1 mg/m3 3 mg/m 3
222,29
[1992]  TRS
Pentóxido de vanádio, expresso Irritação do
1314-62-1 0,05 mg/m3 (I)  A3 181,88
em V [2008] TRS e do TRI
Perclorometilmercaptano Irritação ocular
594-42-3 0,1 ppm   185,87
[1988] e do TRS
Perfluorobutiletileno (PFBE) Efeito
19430-93-4 100 ppm   246,10
[2001] hematológico
Perfluoroctanoato de amónio
3825-26-1 0,01 mg/m3  P; A3 431,00 Lesão do fígado
[1992]
Irritação do
CM 0,01
Perfluoroisobutileno [1989] 382-21-8   200,04 TRS; efeito
ppm
hematológico
Irritação do
Peróxido de benzoílo [1990] 94-36-0 5 mg/m3  A4 242,22
TRS e cutânea
Irritação ocular,
Peróxido de hidrogénio [1990] 7722-84-1 1 ppm  A3 34,02 do TRS e
cutânea
Irritação ocular
Peróxido de metiletilcetona
1338-23-4  CM 0,2 ppm  176,24 e cutânea; lesão
[1992] renal e hepática
Persulfatos, Irritação
 0,1 mg/m3   Variável
expressos em persulfato [1993] cutânea
Lesão hepática
Piclorame [1992] 1918-02-1 10 mg/m3  A4 241,48
e renal
Pindona
(2-Pivalilo-1,3 indanodiona) 83-26-1 0,1 mg/m3   230,25 Coagulação
[1992]
Sensibilização
Piperazina e sais(1), expresso em
110-85-0 0,03 ppm(FIV)  SC, SR; A4 86,14 respiratória;
Piperazina [2011]
asma
345 Lesão hepática;
Piretro(1) [1992] 8003-34-7 5 mg/m3  A4
(Médio) irritação do TRI
Irritação
Piridina(1) [1992] 110-86-1 1 ppm  A3 79,10 cutânea; lesão
hepática e renal

Platina(1) e sais solúveis [1979] Asma e


7440-06-4
Metal 1 mg/m3   195,09 irritação
TRS do
Sais solúveis, expresso em 0,002 mg/m3 Variável
Asma e
platina
irritação do
TRS
Prata(1) [1992]
7440-22-4 107,87
Metal, poeiras e fumos
0,1 mg/m3  
Argiria
Compostos solúveis, expressos
0,01 mg/m3   Variável
em Ag
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Propano 74-98-6 Ver Anexo F –Teor mínimo de oxigénio 44,10 Asfixia
2-Propanol (isopropanol ou 67-63-0 200 ppm 400 ppm A4; IBE 60,09 Irritação ocular e do
álcool isopropílico) [2001] TRS; afeção do SNC
n-Propanol Irritação ocular e do
71-23-8 100 ppm  A4 60,09
(Álcool n-propílico) [2006] TRS
(L)
Propanossultona [1976] 1120-71-4   A3 122,14 Cancro
Propilenimina Irritação do TRS;
75-55-8 0,2 ppm 0,4 ppm P; A3 57,09
(Imina de propileno) [2008] lesão renal
Asfixia; irritação do
Propileno [2005] 115-07-1 500 ppm  A4 42,08
TRS
Cancro da pele;
-Propiolactona [1992] 57-57-8 0,5 ppm  A3 72,06
irritação do TRS
Propionaldeído [1998] 123-38-6 20 ppm   58,1 Irritação do TRS
Inibição da
Propoxur [1992] 114-26-1 0,5 mg/m3  A3, IBEA 209,24
colinesterase
Queroseno / 8008-20-6
64742-81-0 Irritação do TRS e
“Jet fuels”, expresso em 200 mg/m3 (P)  P; A3 Variável cutânea; afeção do
SNC
hidrocarbonetos
de vapor [2003] totais na forma
Quinona (p-Benzoquinona) Irritação ocular; lesão
106-51-4 0,1 ppm   108,09
[1970] cutânea
Resina (colofónia), produtos de Sensibilização
decomposição térmica de solda 8050-09-7  (L)  SC; SR NA cutânea; dermatose e
à base de [1992] asma
Resorcinol (1,3- Irritação ocular e
108-46-3 10 ppm 20 ppm A4 110,11
Dihidroxibenzeno)(1) [1992] cutânea
Ródio, expresso em Rh [1981] 7440-16-6 102,91
3
Metal e compostos insolúveis 1 mg/m  A4 Variável Irritação do TRS
(metal); irritação do
TRI (compostos
insolúveis)
Compostos solúveis 0,01 mg/m3  A4 Variável Asma
3(FIV) Inibição da
Ronnel [2005] 299-84-3 5 mg/m  A4; IBEA 321,57
colinesterase
Irritação ocular e do
Rotenona (comercial) [1992] 83-79-4 5 mg/m3  A4 391,41
TRS; afeção do SNC
Sacarose [1992] 57-50-1 10 mg/m3  A4 342,30 Erosão dental
Selénio
Irritação ocular e do
e compostos, expressos em Se 7782-49-2 0,2 mg/m3   78,96
TRS
[1992]
Sesona (Sulfato de 2,4-
diclorofenoxietil de sódio) 136-78-7 10 mg/m3  A4 309,13 Irritação GI
[1992]
1317-95-9
Sílica, cristalina α - Quartzo e Fibrose pulmonar;
14808-60-7 0,025 mg/m3(R)  A2 60,09
cristobalite [2009] cancro do pulmão
14464-46-1
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Silicato de cálcio (sintético e 3 (E)
1344-95-2 10 mg/m A4 Irritação do TRS
não fibroso) [1988]  
Irritação ocular e do
Silicato de etilo [1979] 78-10-4 10 ppm   208,30
TRS; lesão renal
Irritação do TRS;
Silicato de metilo [1978] 681-84-5 1 ppm   152,22
lesão ocular
Lesão ocular, cutânea
Solvente de Stoddard [1980] 8052-41-3 100 ppm   140,00 e renal; náuseas;
afeção do SNC
1395-21-7 Asma; irritação do
Subtilisinas, como enzima CM 0,00006
  TRS, do TRI e
activa cristalina [1972] 9014-01-1 mg/m3
cutânea
Sulfamato de amónio [1956] 7773-06-0 10 mg/m3   114,13
Sulfato de bário [2013] 7727-43-7 5 mg/m3 (I), (E)   233,43 Pneumoconiose
7778-18-9
10034-76-1 3 (I)
Sulfato de cálcio [2005] 10 mg/m   136,14 Sintomas nasais
10101-41-4
13397-24-5
Irritação ocular e
Sulfato de dimetilo [1985] 77-78-1 0,1 ppm  P; A3 126,10
3 cutânea
Sulfometurão de metilo [1991] 74222-97-2 5 mg/m  A4 364,38 Efeito hematológico
Sulfotepe(1) (TEDP)
3 (FIV) Inibição da
(Tetraetilditiopirofosfato) 3689-24-5 0,1 mg/m  P; A4; IBE A 322,30
colinesterase
[1993]
Sulfureto de carbonilo [2011] 463-58-1 5 ppm   60,08 Afeção do CNS
(1)
Sulfureto de carbono[2005] 75-15-0 1 ppm  P; A4, IBE 76,14 Afeção do SNP
Sulfureto de dimetilo [2001] 75-18-3 10 ppm   62,14 Irritação do TRS
(FIV) Inibição da
Sulprofos [2008] 35400-43-2 0,1 mg/m3  P; A4; IBE A 322,43
colinesterase
2,4,5-T (Ácido 2,4,5- 3
93-76-5 10 mg/m  A4 255,49 Afeção do SNP
triclorofenoxiacético) [1992]
Talco [2009] 14807-96-6
Sem fibras de amianto 2 mg/m3 (E,R)  A4  Fibrose pulmonar;
função pulmonar
Com fibras de amianto Utilizar o VLE  A1 
do Amianto (K)
Tálio e compostos solúveis, 204,37 Lesão GI; neuropatia
7440-28-0 0,02 mg/m3(I)  P
expressos em Tl [2009] Variável periférica
Telureto de Bismuto [1970] 800,83
Não tratado 1304-82-1 10 mg/m3  A4
Lesão pulmonar
Tratado com selénio,
expresso em Bi2Te3 3
5 mg/m  A4
Telúrio e compostos(PSOC), 13494-80-9
expressos em Te, exceto Ácido 0,1 mg/m3   127,60 Halitose
telúrico [1992]
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Inibição da
Temefos [2002] 3383-96-8 1 mg/m3(FIV) P, A4, IBE 466,46
 A colinesterase
Inibição da
Terbufos [1999] 13071-79-9 0,01 mg/m3 (FIV)  P; A4; IBEA 288,45
colinesterase
Terebentina, 8006-64-2 20 ppm  SC; A4 136,00 Irritação do pulmão
e monoterpenos específicos 80-56-8 Variável
[2001] 127-91-3
13466-78-9
Irritação ocular e do
Terfenilos (o-, m-, p-) [1977] 26140-60-3  CM 5 mg/m3  230,31
TRS
Terfenilos hidrogenados (não
61788-32-7 0,5 ppm   241,00 Lesão hepática
irradiados) [1990]
Lesão hepática;
Tetrabrometo de carbono
558-13-4 0,1 ppm 0,3 ppm  331,65 Irritação ocular, do
[1972]
TRS e cutânea
Irritação ocular e do
TRS; edema
1,1,2,2-Tetrabromoetano [2005] 79-27-6 0,1 ppm (FIV) - - 345,70
pulmonar; lesão
hepática
1,1,1,2-Tetracloro-2,2- Lesão hepática e
difluoroetano [2007] 76-11-9 100 ppm   203,83 renal; afeção do SNC
1,1,2,2-Tetracloro-1,2- Lesão hepática e
76-12-0 50 ppm   203,83
difluoroetano [2007] renal; afeção do SNC
1,1,2,2-Tetracloroetano [1995] 79-34-5 1 ppm  P; A3 167,86 Lesão hepática
Tetracloroetileno
127-18-4 25 ppm 100 ppm A3; IBE 165,80 Afeção do SNC
(Percloroetileno) [1990]
Tetraclorometano (tetracloreto
56-23-5 5 ppm 10 ppm P; A2 153,84 Lesão hepática
de carbono) [1990]
Tetracloronaftaleno [1992] 1335-88-2 2 mg/m3   265,96 Lesão hepática
Tetraetil de chumbo, expresso
78-00-2 0,1 mg/m3  P; A4 323,45 Afeção do SNC
em Pb [1992]
Tetraetilpirofosfato (TEPP) Inibição da
107-49-3 0,01 mg/m3(FIV)  P; IBEA 290,20
[2006] colinesterase
Irritação ocular e do
Tetrafluoreto de enxofre [1992] 7783-60-0  CM 0,1 ppm  108,07
TRS; lesão pulmonar
Lesão renal e
Tetrafluoroetileno [1997] 116-14-3 2 ppm  A3 100,20 hepática; cancro do
fígado e do rim
Tetra-hidreto de germânio 7782-65-2 0,2 ppm   76,63 Efeitos hematológicos
[1970]
Tetra-hidreto de silício (Silano) Irritação do TRS e
7803-62-5 5 ppm   32,12
[1992] cutânea
Irritação do TRS;
(1)
Tetra-hidrofurano
[2002] 109-99-9 50 ppm 100 ppm P; A3 72,10 afeção do SNC; lesão
renal
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Tetrakis, sais de fosfónio Lesão hepática
(hidroximetilo) [2002]
Tetrakis, cloreto de fosfónio 124-64-1 2 mg/m 3
 SC; A4 190,56
(hidroximetilo)
Tetrakis, sulfato de fosfónio 55566-30-8 2 mg/m3 SC; A4 406,26

(hidroximetilo)
Tetrametil de chumbo,
75-74-1 0,15 mg/m3  P 267,33 Afeção do SNC
expresso em Pb [1992]
Cefaleias; náuseas;
Tetrametil-succinonitrilo [1992] 3333-52-6 0,5 ppm  P 136,20
convulsão do SNC
Irritação ocular e do
Tetranitrometano [1992] 509-14-8 0,005 ppm  A3 196,04
TRS; cancro do TRS
Tetrilo (N-Metil-N-2,4,6- 3
479-45-8 1,5 mg/m   287,15 Irritação do TRS
tetranitrobenzenoamina) [1984]
Tetróxido de Ósmio, expresso Irritação ocular, do
20816-12-0 0,0002 ppm 0,0006 ppm  254,20
em Os [1979] TRS e cutânea
4,4’-Tio-bis (6-terc-butil-m-
96-69-5 1 mg/m3(I)  A4 358,52 Irritação do TRS
cresol) [2010]
Efeito na massa
Tirame [2007] 137-26-8 0,05 mg/m3(FIV)  SC; A4 240,44 corporal; efeito
hematológico
Irritação ocular; da
o-Tolidina bexiga e renal; cancro
119-93-7   P; A3 212,28
(3,3’-Dimetilbenzidina) [1992] da bexiga;
Metahemoglobinemia
Afeção da vista; lesão
(1)
Tolueno
[2006] 108-88-3 20 ppm  A4, IBE 92,13 aparelho reprodutor
feminino; aborto
Irritação ocular, da
m-Toluidina [1984] 108-44-1 2 ppm  P; A4; IBEM 107,15 bexiga e renal;
Metahemoglobinemia
o-Toluidina
95-53-4 2 ppm  P; A3; IBEM 107,15
(o-Metilanilina) [1984]
p-Toluidina
106-49-0 2 ppm  P; A3; IBEM 107,15 Metahemoglobinemia
(p-Metilanilina) [1984]
5-Nitro-o-toluidina [2006] 99-55-8 1 mg/m3 (I)  A3 152,16 Lesão hepática
Tribrometo de Boro [1990] 10294-33-4  CM 1 ppm  250,57 Irritação do TRS

Tributilfosfato [2012] 126-73-8 5 mg/m3 (FIV)  A3; IBEA 266,31 ocular


irritação da TRS
e do bexiga,
Tricarbonilo ciclopentadienilo
Irritação cutânea;
de manganês, expresso em Mn 12079-65-1 0,1 mg/m3  P 204,10
afeção do SNC
[1992]
Tricarbonilo 2-
Afeção do SNC; lesão
metilciclopentadienilo de
12108-13-3 0,2 mg/m3  P 218,10 renal, hepática e
manganês, expresso em Mn
pulmonar
[1970]
Irritação ocular, do
Tricloreto de fósforo [1992] 7719-12-2 0,2 ppm 0,5 ppm  137,35
TRS e cutânea
(continua)
NP 1796
2014

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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Inibição da
Triclorfon [1998] 52-68-6 1 mg/m3 (I) A4; IBE 257,60
 A colinesterase
Irritação ocular e do
1,2,4-Triclorobenzeno(1)
[1975] 120-82-1  CM 5 ppm  181,46
TRS
(1) Afeção do SNC; lesão
1,1,2-Tricloroetano
[1992] 79-00-5 10 ppm  P; A3 133,41
hepática
Lesão do SNC;
diminuição
Tricloroetileno [2006] 79-01-6 10 ppm 25 ppm A2; IBE 131,40
capacidade cognitiva;
toxicidade renal
Sensibilização
Triclorofluorometano [1992] 75-69-4  CM 1000 ppm A4 137,38
cardíaca
Lesão hepática; cloro
Tricloronaftaleno [1970] 1321-65-9 5 mg/m3  P 231,51
acne
(Lesão hepática e
1,2,3-Tricloropropano [1992] 96-18-4 (10 ppm)  (P; A3) 147,43 renal; irritação ocular
e do TRS)
α, α, α – triclorotolueno Irritação ocular, do
98-07-7  CM 0,1 ppm P; A2 195,50
(Tricloreto de benzoílo) [1994] TRS e cutânea
1,1,2-Tricloro-1,2,2-
trifluoroetano [1992] 76-13-1 1000 ppm 1250 ppm A4 187,40 Afeção do SNC
Irritação ocular e
Trietanolamina [1990] 102-71-6 5 mg/m3   149,22
cutânea
(1) Afeção visual;
Trietilamina
[1991] 121-44-8 (1 ppm) (3 ppm) P; A4 101,19
irritação do TRS
Metahemoglobinemia
Trifluoreto de azoto [1992] 7783-54-2 10 ppm  IBEM 71,00 ; lesão renal e
hepática
Irritação do TRI e
Trifluoreto de boro [1962] 7637-07-2  CM 1 ppm  67,82
inflamação pulmonar
Irritação ocular e do
Trifluoreto de cloro [1979] 7790-91-2  CM 0,1 ppm  92,46
TRS; lesão pulmonar
Afeção do SNC e
Trifluorobromometano [1979] 75-63-8 1000 ppm   148,92
cardíaca
1,3,5-Triglicidil-s-triazinetriona 3 Lesão no aparelho
2451-62-9 0,05 mg/m   297,25
[1994] reprodutor masculino
Irritação do TRS,
Trimetilamina [2012] 75-50-3 5 ppm 15 ppm  59,11
ocular e cutânea

Trimetilbenzeno(1) 25551-13-7 25 ppm   Afeçãoefeito


120,19 asma; do SNC;
(mistura de isómeros) [1970] hematológico
Irritação ocular;
Trimetilfosfito [1980] 121-45-9 2 ppm   124,08 inibição da
colinesterase
Metahemoglobinemia
2,4,6-Trinitrotolueno (TNT)
118-96-7 0,1 mg/m3  P; IBEM 227,13 ; lesão hepática;
[1984]
cataratas
Trióxido de antimónio, Cancro do pulmão;
1309-64-4 (L)  A2 291,50
produção [1977] pneumoconiose
(continua)
NP 1796
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (continuação)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
Tungsténio, expresso em W 7440-33-7 183,85
[1979] 3 3
Metal e compostos insolúveis 5 mg/m 10 mg/m  Variável Irritação do TRI
Compostos solúveis 1 mg/m3 3 mg/m3  Variável Afeção do SNC;
fibrose pulmonar
Urânio (natural) [1992] 7440-61-1 238,03 Lesão renal
Compostos solúveis e 0,2 mg/m3 0,6 mg/m 3
A1; IBE Variável
insolúveis, expressos em U
Irritação ocular, do
n-Valeraldeído [1984] 110-62-3 50 ppm   86,13
TRS e cutânea
3
Varfarina [1992] 81-81-2 0,1 mg/m   308,32 Coagulação
Lesão dos aparelhos
4-Vinilciclo-hexeno [1994] 100-40-3 0,1 ppm  A3 108,18 reprodutores feminino
e masculino
N-Vinil-2-pirrolidona (1-Vinil-
88-12-0 0,05 ppm  A3 111,16 Lesão hepática
2-pirrolidona) [2000]
Irritação ocular e do
Viniltolueno [1992] 25013-15-4 50 ppm 100 ppm A4 118,18
TRS
1330-20-7 106,16
(1)
Xileno (isómeros o, m, p)
[1992] 95-47-6;
108-38-3; 100 ppm 150 ppm A4; IBE Irritação
TRS; ocular
afeção do eSNC
do
106-42-3
Irritação ocular
m-Xileno-,’-diamina [1992] 1477-55-0  CM 0,1 mg/m3P 136,20
cutânea e GI
Xilidina (mistura de isómeros) Lesão hepática;
1300-73-8 0,5 ppm (FIV)  P; A3; IBEM 121,18
[1999] Metahemoglobinemia
Zircónio e compostos,
7440-67-7 5 mg/m3 10 mg/m 3
A4 91,22
expressos em Zr [1992]
Notas e abreviaturas
(1)
Abrangido por legislação nacional específica ou por legislação comunitária não transposta
( ) Os valores ou características entre parênteses encontram-se propostos para alteração
A Referente ao Anexo A – Carcinogenicidade
(D) Asfixiante simples (ver secção 4.4)
(E) O valor aplica-se a partículas sem amianto e contendo menos de 1 % de sílica cristalina
Fibras respiráveis: comprimento superior a 5 m e com uma relação comprimento/diâmetro maior ou igual a 3:1, determinado
pelo método de microscopia por contraste de fase (MCF) (contagem em filtro de membrana).
(F)
NOTA: Esta definição de fibra respirável difere da definição utilizada pela OMS e considerada nos métodos analíticos de
MCF aplicados a estes agentes.
(G) Medição feita com o elutriador vertical, com amostrador de partículas de algodão; ver Documentação.
(H) Apenas aerossol
(I) Fração inalável (ver Anexo C, “Fração inalável”)
(J) Não inclui estearatos de metais tóxicos
(FIV) Fração inalável e vapor (ver secção 4.5.2)
(continua)
NP 1796
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Quadro 1 – Valores-limite de exposição adotados (conclusão)


Substância VLE
Mr Base do VLE
Designação [Ano] N.º CAS MP CD Notação
3
(K) Não deve exceder a concentração de 2 mg/m de partículas respiráveis
(L) A exposição por todas as vias deve ser cuidadosamente controlada ao nível mais baixo possível
(M) Esta classificação refere-se a ácido sulfúrico presente em misturas ácidas inorgânicas fortes
(O) A amostragem deve ser realizada com um método que não recolha vapor
(P) Aplicação restrita às condições nas quais são negligenciáveis as exposições a aerossóis
(R) Fração respirável (ver Anexo C, “Fração respirável)

(T) Fração torácica (ver Anexo C, “Fração torácica”)


(V) Vapor e aerossol
GI Gastrointestinal
Identifica substâncias para as quais existem índices de exposição biológicos (ver secção 5)
Distinguem-se três subcategorias:
IBE  IBEA referentes a pesticidas inibidores da acetilcolinesterase

 IBEM referentes a indutores da meta-hemoglobina

 IBEp referente aos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH)


NA Não aplicável
PSOC Partículas insolúveis ou fracamente solúveis sem outra classificação (ver Anexo B)
S Identifica agente com potencial para produzir sensibilização
SC Identifica agente com potencial para produzir sensibilização pela via cutânea
SR Identifica agente com potencial para produzir sensibilização pela via respiratória
SNC Sistema nervoso central
SNP Sistema nervoso periférico
TRI Trato respiratório inferior
TRS Trato respiratório superior

5 Índices biológicos de exposição (IBE)

5.1 Generalidades
A monitorização biológica constitui uma ferramenta de apreciação da exposição dos trabalhadores e do
correspondente risco para a saúde.
A monitorização biológica envolve a medição da concentração de um indicador biológico, num dado meio
biológico do trabalhador exposto, que é um bio marcador da absorção de uma substância.
Os IBE são valores orientadores na apreciação dos resultados da monitorização biológica. Os IBE
representam os níveis dos indicadores biológicos mais prováveis de serem observados em amostras colhidas
em trabalhadores saudáveis expostos a substâncias químicas com a mesma incidência que trabalhadores
expostos ao nível de concentração dos VLE. As exceções são os IBE para substâncias químicas cujos VLE
são baseados na proteção contra efeitos não sistémicos (por exemplo, irritação ou afeção respiratória) quando
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a monitorização biológica é desejável devido à possibilidade de uma absorção significativa por uma via
adicional de entrada (normalmente a absorção dérmica).
A monitorização biológica reflete indiretamente a dose absorvida por um trabalhador exposto a uma dada
substância química. O IBE indica geralmente a concentração abaixo da qual a maioria dos trabalhadores não
experimentará efeitos adversos na saúde.
O indicador biológico pode ser:
– a própria substância química;
– um ou mais metabolitos;
– uma alteração bioquímica reversível característica, induzida pela substância química.
Na maioria dos casos a amostra utilizada para a monitorização biológica é urina, sangue ou ar exalado. Os
IBE não se destinam a ser utilizados como uma medida dos efeitos adversos ou para diagnóstico de doença
profissional.
A monitorização biológica pode apoiar o profissional de saúde ocupacional a:
– detetar e determinar a absorção dérmica ou gastrointestinal, para além da absorção por inalação;
– apreciar a exposição total do trabalhador;
– reconstituir o histórico da exposição na ausência de outras medições de exposição;

– detetar exposições não profissionais dos trabalhadores;


– ensaiar a eficácia dos EPI e dos controlos de engenharia;
– monitorizar práticas de trabalho.
A monitorização biológica serve como complemento da apreciação da exposição por amostragem do ar.
A existência de um IBE não constitui em si requisito de realização da monitorização biológica.
A conceção, realização e interpretação dos protocolos de monitorização biológica e a utilização dos IBE
exige experiência profissional em saúde ocupacional e o recurso à informação pertinente constante da
“Documentation of the Threshold Limit Values and Biological Exposure Índices” (ver Bibliografia).

5.2 Relação entre IBE e VLE


Os indicadores biológicos são bio marcadores da absorção individual de uma substância. A monitorização
pessoal para determinar a exposição profissional indica a potencial exposição por inalação de um grupo ou
de um indivíduo. A absorção dentro de um grupo de trabalho (grupo de exposição similar) por diversas
razões, algumas das quais são seguidamente indicadas. A maioria dos IBE é baseada numa correlação direta
com o VLE (a concentração expectável do indicador biológico quando a concentração no ar corresponde ao
nível do VLE). Alguns dos IBE (p. ex., o chumbo) não resultam do VLE, mas relacionam-se diretamente
com o desenvolvimento de um efeito adverso na saúde.
Pode-se verificar inconsistência entre as informações obtidas da monitorização ambiental e da monitorização
biológica por diversas razões. Estas incluem, mas não se limitam às relacionadas com os fatores associados
ao trabalho e de natureza metodológica. Apresentam-se seguidamente alguns exemplos:
– constituição fisiológica e estado da saúde do trabalhador, tal como constituição física, dieta (ingestão de
água e gordura), metabolismo, composição dos fluidos corporais, idade, género, gravidez, medicação;
– fatores de exposição profissional, tais como o ritmo e duração do trabalho, exposição dérmica, ambiente
térmico, exposição simultânea a outras substâncias e outros hábitos de trabalho;
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– fatores de exposição não profissional, tais como poluentes ambientais e do ar interior, constituintes da
água e da alimentação, higiene pessoal, hábitos tabágicos, consumo de álcool e de drogas, exposição a
produtos de higiene doméstica ou exposição a agentes químicos associados a passatempos ou de outros
locais de trabalho;
– fatores metodológicos, que incluem a contaminação ou deterioração da amostra durante a colheita e a
armazenagem e desvio sistemático do método analítico selecionado;
– localização do dispositivo de monitorização do ar relativamente à zona de respiração do trabalhador;
– distribuição das partículas por tamanho e biodisponibilidade;
– eficácia variável dos EPI.
Os IBE adotados estão listados na secção 5.5. Os IBE são apresentados com identificação da substância por
meio da sua designação e do respetivo o número do Chemical Abstract Service (CAS).

5.3 Utilização dos IBE


Os IBE são linhas de orientação para utilização na avaliação de riscos potenciais para a saúde na prática da
higiene ocupacional. Os IBE não são indicadores de uma clara separação entre exposições perigosas e não
perigosas. Como exemplo é possível que a concentração de um indicador biológico de um dado indivíduo
ultrapasse o correspondente IBE sem que isso represente um risco de saúde acrescido.
Se as medições em amostras recolhidas num trabalhador em diferentes ocasiões excedem o valor IBE de
forma continuada, então a causa da ocorrência desse valor deve ser investigada e devem ser tomadas ações
para reduzir a exposição do trabalhador. Também deve ser realizada uma investigação quando a maioria das
medições em amostras obtidas de um grupo de trabalhadores do mesmo turno e do mesmo local de trabalho
excede o valor IBE.
Dada a variabilidade das concentrações em amostras biológicas não se deve confiar em resultados obtidos de
uma única amostra. Assim, as ações de carácter organizacional não devem ter por base a realização de uma
única determinação mas sim basear-se em medições de múltiplas amostragens ou na análise de uma amostra
de repetição.
Pode ser apropriado proceder à retirada de um trabalhador de um local com exposição no seguimento de um
resultado elevado da monitorização biológica, se houver razões que indiciem a ocorrência de uma exposição
significativa. Ao contrário, resultados abaixo do valor IBE não significam necessariamente exposições sem
risco associado.
Os IBE aplicam-se a exposições de 8 horas diárias, 5 dias por semana. Apesar de serem praticados períodos
de trabalho diferentes em diversas atividades profissionais não se recomendam quaisquer ajustamentos ou
correções aos valores de IBE em função do tempo de trabalho.
A utilização dos IBE deve ser realizada por profissionais de saúde ocupacional com adequada formação.
A informação toxico-cinética e toxico-dinâmica são tidas em consideração quando são estabelecidos os IBE.
Assim, o conhecimento do metabolismo, distribuição, acumulação excreção e efeitos das substâncias a que
os trabalhadores estão expostos é útil para uma utilização adequada dos IBE.
Os IBE são linhas de orientação para o controlo da potencial exposição dos trabalhadores e não devem ser
utilizados para outros fins.
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5.4 Notas explicativas do quadro dos IBE

5.4.1 Valor basal (Vb)


O indicador biológico pode estar presente em fluidos biológicos colhidos em pessoas não profissionalmente
expostas, em concentrações que possam afetar a interpretação do resultado. Estas concentrações basais estão
incorporadas nos valores de IBE.

5.4.2 Não quantitativo (Nq)


A monitorização biológica deve ser considerada para esta substância tendo por base informação bibliográfica
relevante. No entanto; não pode ser determinado um IBE específico devido a insuficiência de dados.

5.4.3 Não específico (Ne)


O indicador biológico não é específico para esta substância, uma vez que também é observado após
exposição a outros agentes químicos.

5.4.4 Semi quantitativo (Sq)


O indicador biológico é um bio marcador de exposição ao agente químico, mas a interpretação quantitativa
da medição é ambígua. Estes indicadores biológicos devem ser utilizados como uma ferramenta de
despistagem (“screening test”) se um ensaio quantitativo não for praticável, ou como um ensaio d e
confirmação se o ensaio quantitativo não for específico e a srcem do indicador biológico estiver em questão.
NOTA : É essencial consultar a Documentação específica do IBE antes de definir protocolos de monitorização biológica e de
interpretar os valores de IBE. Complementarmente, cada documentação dos IBE fornece uma cronologia que identifica todas as
ações recomendadas pelo IBE para o agente químico em causa.

5.5 Colheita da amostra


O momento da amostragem (momento da colheita da amostra) é muito importante e deve ser observado e
registado cuidadosamente, porque a concentração de alguns indicadores biológicos pode variar rapidamente.
O momento da amostragem é especificado nos IBE e é estabelecido com base na duração de retenção do
indicador biológico. As substâncias e indicadores biológicos que srcinam acumulação podem não requerer
um momento da amostragem específico.
O significado do momento da amostragem dos IBE é apresentado no Quadro 3.

Quadro 3 – Momento de amostragem  significado


Momento da amostragem Recomendação para colheita
Antes do turno 16 h após cessar a exposição
Durante o turno A qualquer momento, após 2 h de exposição
Fim do turno Assim que possível, após cessar a exposição
Fim da semana de trabalho Após quatro ou cinco dias consecutivos de trabalho com exposição
A qualquer momento (dado que a inibição da atividade da colinesterase
Discricionário
é muito rápida enquanto que a recuperação é muito lenta)
A qualquer momento (dado que o indicador biológico tem vida média de
Não crítico
eliminação muito longa na ordem de anos ou mesmo da vida toda)
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5.6 Amostras de urina - aceitabilidade


As amostras de urina que se encontrem altamente diluídas ou concentradas não são, de modo geral,
adequadas para monitorização. A Organização Mundial de Saúde adotou linhas de orientação 1) para os
limites aceitáveis da concentração de amostras de urina. Estes limites são:
Concentração de creatinina (g/L): ] 0,3; 3,0 [
Massa volúmica relativa: ] 1,010; 1,030 [
As amostras que se encontrem fora dos limites daqueles intervalos devem ser eliminadas e proceder-se à
colheita de outras amostras. Os trabalhadores que srcinam, repetidamente, amostras de urina inaceitáveis,
devem ser conduzidos para avaliação médica.
Alguns IBE para indicadores biológicos cuja concentração é dependente da quantidade de urina produzida
são expressos relativamente à concentração de creatinina. Para outros indicadores biológicos, tais como os
que são excretados por difusão, a correção em função da quantidade de urina excretada não é apropriada. Em
geral, o melhor método de correção depende do agente químico em causa, embora nem sempre a
investigação científica disponibilize os dados suficientes para o identificar. Quando os dados de campo estão
disponíveis unicamente com ajuste à creatinina excretada, o IBE continua a ser expresso relativamente à
creatinina; noutras circunstâncias não se recomenda qualquer correção e os IBE serão expressos como
concentração na urina.

5.7 Índices biológicos de exposição


Os índices biológicos de exposição adotados apresentam-se no quadro seguinte, por ordem alfabética do
agente.

1)
Biological Monitoring of Chemical Exposure in the Workplace - Guidelines – Vol 1 WHO. Geneva. (1996).
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Quadro 4 – Indicadores biológicos de exposição adotados

Substância [N.º CAS]

Indicador biológico Momento da amostragem IBE Notação


Acetona [67-64-1]
Acetona na urina Fim do turno (50 mg/L) Ne
Anilina [62-53-3]
Anilina* na urina Fim do turno  Nq
Anilina extraída a partir da hemoglobina (no sangue) Fim do turno  Nq
p-Aminofenol* na urina Fim do turno 50 mg/L Vb, Ne, Sq
Arsénio, elemento [7440-38-2] e compostos inorgânicos
solúveis (exclui arsenieto de gálio e arsina)
Arsénio inorgânico e metabolitos metilados na urina Fim da semana de trabalho 35 µg As/L Vb
Benzeno(1) [71-43-2]
Ácido s-fenilmercaptúrico na urina Fim do turno 25 µg/g Vb
creatinina
Ácido t,t-mucónico na urina Fim do turno 500 µg/g Vb
creatinina
1,3 - Butadieno [106-99-0]
1,2 Dihidroxi-4-(N-acetilcistenil)-butano na urina Fim do turno 2,5 mg/L Vb, Sq

Mistura dos adutos de hemoglobina


(hidroxibutenil)valina no sangue (Hb) N-1 e N-2- Não crítico 2,5 pmol/g Hb Sq
2 - Butoxietanol (EGBE) [111-76-2]
Ácido butoxiacético* (BAA) na urina Fim do turno 200 mg/g 
creatinina
Cádmio [7440-43-9] e compostos inorgânicos
Cádmio na urina Não crítico 5 µg/g Vb
creatinina
Cádmio no sangue Não crítico 5 µg/L Vb
Chumbo (1) [7439-92-1] [Ver nota abaixo]
Chumbo no sangue Não crítico 30 µg/100 ml 
NOTA: Mulheres em idade de gestação, cujo teor de chumbo no sangue exceda 10 µg/dl, estão em risco de gerar uma criança
com um teor de chumbo no sangue superior ao valor de referência de 10 µg/dl do CDC (“Centre for Disease Control”). Se o teor
de chumbo no sangue dessas crianças permanecer elevado, podem estar sujeitas a um risco agravado de contrair défices
cognitivos. O teor de chumbo no sangue dessas crianças deve ser monitorizado e devem ser tomadas medidas para que a
exposição ao chumbo seja reduzida (CDC: Preventing Lead Poisoning in Young Children, Outubro de 1991; Ver a
documentação dos IBE e VLE para o chumbo)
Ciclo-hexanol 108-93 0

1,2-Ciclo-hexanodiol na urina* Fim do turno no fim da semana


de trabalho
 Nq, Ne
Ciclo-hexanol na urina* Fim do turno  Nq, Ne
Ciclo-hexanona 108-94-1
1,2-Ciclo-hexanodiol na urina* Fim do turno e fim da semana 80 mg/L Ne, Sq
de trabalho
Ciclo-hexanol na urina* Fim do turno 8 mg/L Ne, Sq
(continua)
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Quadro 4 – Indicadores biológicos de exposição adotados (continuação)

Substância [N.º CAS]

Indicador biológico Momento da amostragem IBE Notação


Clorobenzeno 108-90-7
4-Clorocatecol na urina* Fim do turno no fim da semana 100 mg/g Ne
de trabalho creatinina
p-Clorofenol na urina* Fim do turno e fim da semana 20 mg/g Ne
de trabalho creatinina
(Cobalto) 7440-48-4
(Cobalto na urina) (Fim do turno no fim da (15 g/L) (Vb)
semana de trabalho)
(Cobalto no sangue) (Fim do turno no fim da (1 g/L) (Vb, Sq)
semana de trabalho)
Crómio (VI), fumos solúveis em água
Crómio total na urina Fim do turno no fim da semana 25 g/L 
de trabalho
Crómio total na urina Aumento durante o turno 10 g/L 
Diclorometano 75-09-2
Diclorometano na urina Fim do turno 0,3 mg/L Sq

N,N-Dimetilacetamida 127-19-5 Fim do turno no fim da semana 30 mg/g


N-Metilacetamida na urina 
de trabalho creatinina
N,N-Dimetilformamida (DMF) 68-12-2
N-Metilformamida na urina Fim do turno 15 mg/L 

N-Acetil-S-(N-metilcarbamoil) cisteína na urina Antes do último turno da 40 mg/L Sq


semana de trabalho
Estireno [100-42-5]
Soma do ácido mandélico e ácido fenilglioxílico na urina Fim do turno 400 mg/g Ne
creatinina
(Estireno no sangue venoso) (Fim do turno) (0,2 mg/L) (Sq)
Etilbenzeno [100-41-4]
Soma do ácido mandélico e do ácido fenilglioxílico na 0.7 g/g
Fim do turno Ne
urina creatinina
2-Etoxietanol (EGEE) 110-80-5 e
Acetato de 2-etoxietilo (EGEEA) (Acetato de etilenoglico
monoetil éter) 111-15-9
Fim do turno no fim da semana 100 mg/g
Ácido 2-etoxiacético na urina 
de trabalho creatinina
Fenol [108-95-2]
250 mg/g
Fenol na urina* Fim do turno Vb, Ne
creatinina
Fluoretos
Inicio do turno 2 mg/L Vb, Ne
Fluoretos na urina 3 mg/L
Fim do turno Vb, Ne
(continua)
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Quadro 4 – Indicadores biológicos de exposição adotados (continuação)

Substância [N.º CAS]

Indicador biológico Momento da amostragem IBE Notação


Furfural [98-01-1]
Ácido furóico na urina* Fim do turno 200 mg/L Ne
n-Hexano [110-54-3]
Fim do turno no fim da semana
2,5-Hexanodiona na urina° 0.4 mg/L 
de trabalho
Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAP)
Fim do turno no fim da semana
1-Hidroxipireno (1-HP) na urina*  Nq
de trabalho
Indutores de Metahemoglobina
1,5 % de
Metahemoglobina no sangue Durante ou no fim do turno Vb, Ne, Sq
hemoglobina
Mercúrio [7439-97-6]
Mercúrio na urina 20 µg/g 
Inicio do turno
creatinina
Metanol [67-56-1]
Metanol na urina Fim do turno 15 mg/L Vb, Ne

Metilclorofórmio (1,1,1-Tricloroetano)
Metilclorofórmio na fração final do [71-55-6]
ar exalado Antes do último turno da 40 ppm 
semana de trabalho
Ácido tricloroacético na urina Fim da semana de trabalho 10 mg/L Ne, Sq
Tricloroetanol total na urina Fim do turno no fim da semana 30 mg/L Ne, Sq
de trabalho
Tricloroetanol total no sangue Fim do turno no fim da semana 1 mg/L Ne
de trabalho
Metilisobutilcetona (MIBK) [108-10-1]
Metilisobutilcetona (MIBK) na urina Fim do turno 1 mg/L 
Metil n-butilcetona [591-78-6]
Fim do turno no fim da semana
2,5-Hexanodiona na urina° 0,4 mg/L 
de trabalho
Metiletilcetona (MEK) [78-93-3]
Metiletilcetona (MEK) na urina Fim do turno 2 mg/L Ns
N-Metil-2-pirrolidona [872-50-4]
5-Hidroxi-N-metil-2-pirrolidona na urina Fim do turno 100 mg/L 

4,4´-Metileno-bis(2-cloroanilina) (MBOCA)
4,4´-Metileno-bis(2-cloroanilina) [101-14-4]
(MBOCA) total na
Fim do turno  Nq
urina*
2-Metoxietanol (EGME) [109-86-4] e
Acetato de 2- metoxietilo (EGMEA) [110-49-6]
Fim do turno no fim da semana 1 mg/g
Ácido 2-metoxiacético na urina 
de trabalho creatinina
(continua)
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Quadro 4 – Indicadores biológicos de exposição adotados (continuação)

Substância [N.º CAS]

Indicador biológico Momento da amostragem IBE Notação


Monóxido de carbono [630-08-0]
Carboxihemoglobina no sangue Fim do turno 3,5 % de Vb, Ne
hemoglobina
Monóxido de carbono na fração final do ar exalado Fim do turno 20 ppm Vb, Ne
Nafatleno [91-20-3]
1-Naftol* + 2-Naftol* Fim do turno  Nq, Ne
Nitrobenzeno [98-95-3]
Metahemoglobina no sangue Ver Indutores de  
Metahemoglobina
Paratião [56-38-2]
p-Nitrofenol total na urina Fim do turno 0,5 mg/g Ne
creatinina
Actividade da colinesterase nos glóbulos vermelhos Discricionário 70% do valor
Vb, Ne, Sq
basal do
indivíduo
Pentaclorofenol (PCP) [87-86-5]
Antes do último turno da
Pentaclorofenol (PCP) na urina* semana de trabalho  Nq
Pesticidas inibidores da Acetilcolinesterase
Actividade da colinesterase nos glóbulos vermelhos Discricionário 70% do valor Ne
basal do
indivíduo
2-Propanol [67-63-0]
Fim do turno no fim da semana
Acetona na urina 40 mg/L Vb, Ne
de trabalho
Sulfureto de carbono 75-15-0
Fim do turno 0,5 mg/g Vb, Ns
Ácido 2-Tiotiazolidina-4-carboxílico (TTCA) na urina
creatinina
Tetracloroetileno [127-18-4]
Tetracloroetileno na fração final do ar exalado Antes do turno 3 ppm 

Tetracloroetileno no sangue Antes do turno 0,5 mg/L 


Tetrahidrofurano [109-99-9]
Tetrahidrofurano na urina Fim do turno 2 mg/L 
Tolueno [108-88-3]
Tolueno no sangue Antes do último turno da 0,02 mg/L 
semana de trabalho
Tolueno na urina Fim do turno 0,03 mg/L 

o-Cresol na urina* Fim do turno 0,3 mg/g Vb


creatinina
(continua)
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Quadro 4 – Indicadores biológicos de exposição adotados (conclusão)

Substância [N.º CAS]

Indicador biológico Momento da amostragem IBE Notação


Tricloroetileno [79-01-6]
Ácido tricloroacético na urina Fim do turno no fim da semana 15 mg/L Ne
de trabalho
Tricloroetanol no sangue° Fim do turno no fim da semana 0,5 mg/L Ne
de trabalho
Tricloetileno no sangue Fim do turno no fim da semana  Sq
de trabalho
Fim do turno no fim da semana
Tricloroetileno na fração final do ar exalado de trabalho  Sq
Urânio [7440-61-1]
Urânio na urina Fim do turno 200 μg/L 
Xilenos [95-47-6; 106-42-3; 108-38-3; 1330-20-7] (graus
técnico e comercial)
1,5 g/g
Ácidos (o, m, p)-metilhipúricos na urina Fim do turno 
creatinina

Notas e abreviaturas

CAS Chemical Abstract Service Registry Number


(1)
Abrangido por legislação nacional específica
() Os valores ou características entre parêntesis encontram-se propostos para alteração
° Sem hidrólise; n-hexano, metil n-butil cetona e tricloroetileno
*
Com hidrólise
Vb Valor basal (ver 7.4 - Notas explicativas do Quadro dos IBE)
Nq Não quantitativo (ver 7.4 - Notas explicativas do Quadro dos IBE)
Ne Não específico (ver 7.4 - Notas explicativas do Quadro dos IBE)
Sq Semi quantitativo (ver 7.4 - Notas explicativas do Quadro dos IBE)
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Anexo A
(informativo)

Carcinogenicidade
A.1 Generalidades
Com o tempo tem aumentado o interesse do público no que respeita a produtos químicos ou processos
industriais que causam ou podem contribuir para o aumento do risco de cancro nos trabalhadores.
Métodos de análises biológicas mais sofisticados, bem como modelos matemáticos mais precisos que
permitem fazer a extrapolação dos níveis de risco para os trabalhadores, conduziram a diferentes
interpretações de quais os produtos ou os processos que deveriam ser categorizados como cancerígenos para
o Homem e quais deveriam ser os níveis máximos de exposição.
Existem diversas formas de classificar os agentes quanto ao seu carácter carcinogénico.
A presente Norma apresenta a proposta da ACGIH para utilização no presente contexto.

A.2 Classificação dos agentes


A.2.1 Agente carcinogénico confirmado no Homem
O agente é carcinogénico para o Homem, de acordo com a evidência resultante de estudos epidemiológicos.

A.2.2 Agente carcinogénico suspeito no Homem


Os dados disponíveis dos efeitos no Homem são considerados como qualitativamente adequados mas
revelam-se contraditórios ou insuficientes para classificar o agente como agente carcinogénico confirmado
no Homem;
ou
o agente é carcinogénico em animais de laboratório em termos de dose(s), via(s) de penetração,
órgão(s)-alvo, alterações histológicas ou por mecanismo(s) considerado(s) relevante(s) para a exposição.
A notação A2 é usada sobretudo nos casos em que existe evidência limitada de carcinogenicidade no
Homem e evidência suficiente de carcinogenicidade em animais de laboratório, com relevância para o
Homem.

A.2.3 Agente carcinogénico confirmado nos animais de laboratório com relevância desconhecida no
Homem
O agente é carcinogénico para os animais de laboratório em doses relativamente elevadas, por via(s) de
penetração, órgão(s)-alvo, alterações histológicas ou por mecanismo(s) que pode(m) não ser relevantes para
a exposição.
Os estudos epidemiológicos disponíveis não confirmam o aumento do risco de cancro em humanos expostos.
As evidências disponíveis não sugerem que o agente provavelmente cause cancro em humanos, exceto em
condições incomuns ou por vias ou a níveis de exposição improváveis.
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A.2.4 Agente não classificável como carcinogénico no Homem


Agente de que se suspeite que possa ter ação carcinogénica no Homem, mas que não pode ser apreciada de
forma conclusiva por falta de dados. Os estudos in vitro ou em animais de laboratório não produziram
evidência que permita a sua classificação em qualquer das outras categorias.

A.2.5 Agente não suspeito de ser carcinogénico no Homem


O agente não é suspeito de ação carcinogénica no Homem com base em estudos epidemiológicos
adequadamente realizados em humanos.
Estes estudos têm um acompanhamento suficientemente longo, doses suficientemente elevadas, histórias de
exposição fiáveis e significância estatística adequada para concluir que a exposição a este agente não
representa um risco significativo de cancro para o Homem;
ou
A evidência sugerindo a ausência de ação carcinogénica em animais de laboratório é suportada em dados
relativos aos mecanismos pelos quais os agentes ou seus metabolitos exercem o seu efeito tóxico em
organismos vivos.
Os agentes para os quais não existem dados de ação carcinogénica em humanos ou animais de laboratório
não têm qualquer designação daquela ação.
A exposição a agentes carcinogénicos deve ser reduzida ao mínimo. Trabalhadores expostos a agentes da
categoria A1 que em
forma a eliminar, nãotoda
têm aum valor-limite
extensão de exposição
possível, atribuído,aodevem
qualquer exposição agenteestar devidamente protegidos, de
carcinogénico.
Para agentes carcinogénicos da categoria A1 com valor-limite de exposição atribuído e das categorias A2 e
A3, a exposição dos trabalhadores, por todas as vias, deve ser reduzida aos níveis mais baixos possível.
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Anexo B
(informativo)

Partículas insolúveis ou fracamente solúveis sem outra classificação (PSOC)


É objetivo da presente Norma estabelecer valores-limite de exposição (VLE) para todas as substâncias para
as quais haja evidência sobre a ocorrência de efeitos para a saúde associadas à exposição a concentrações
encontradas no ar dos locais de trabalho. Quando existe evidência constituída por quantidade de informação
suficiente é recomendado um VLE. Assim, por definição, as substâncias abrangidas por este Anexo são
aquelas para as quais os dados existentes são reduzidos. A recomendação contida neste Anexo é fornecida
como uma linha de orientação e não como um VLE, em virtude de não existir informação em quantidade
suficiente para cumprir o requisito que conduz ao estabelecimento de um VLE. Além disso, o VLE das
PSOC e os seus antecessores têm sido inadequadamente utilizados, com aplicação a todas as partículas não
constantes da lista de VLE e não às que satisfazem os requisitos abaixo listados.
A recomendação deste Anexo aplica-se às partículas que:
– não têm um VLE aplicável;
– são insolúveis ou dificilmente solúveis na água (ou, preferencialmente, no fluido pulmonar aquoso, se
houver dados disponíveis);
– apresentam baixa toxicidade (p. ex., as que não são citotóxicas, genotóxicas, ou de qualquer outra forma
quimicamente reativas com o tecido pulmonar e que não emitem radiações ionizantes, não causam
sensibilização imunitária, ou efeitos tóxicos, para além do srcinado por inflamação ou pelo mecanismo
de “sobre esforço pulmonar”).
A ACGIH está convicta que mesmo partículas biologicamente inertes, insolúveis, ou fracamente solúveis
podem srcinar efeitos adversos e recomenda que as suas concentrações no ar devem ser mantidas abaixo de
3 mg/m3 para partículas respiráveis e de 10 mg/m 3 para partículas inaláveis, até que se verifique o
estabelecimento de um VLE para uma dada substância.
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Anexo C
(informativo)

Critérios de amostragem seletiva por tamanho da partícula para agentes que se


apresentam sob a forma de partículas em suspensão no ar

Para agentes químicos presentes no ar inalado como partículas sólidas ou líquidas em suspensão, o risco
potencial depende do tamanho das partículas e da concentração mássica, devido:
– aos efeitos do tamanho da partícula no local de deposição no trato respiratório;
– à tendência de grande parte das doenças profissionais estarem associadas à deposição do(s) agente(s) em
determinadas áreas do trato respiratório.
Desde há muitos anos que a ACGIH recomenda valores-limite seletivos por tamanho da partícula para a
sílica cristalina, dado o reconhecimento da associação bem estabelecida entre a silicose e as concentrações
mássicas respiráveis. Está em curso uma análise do mesmo tipo relativamente a outros agentes que se
apresentam na forma de partículas nos locais de trabalho, com o objetivo de:
– definir, para cada substância, a fração de tamanho mais fortemente associada ao efeito na saúde que se
pretende prevenir;
– estabelecer a concentração mássica que constitui o valor-limite de exposição para essa substância, relativa
à fração de tamanho em consideração.
Os valores-limite de exposição seletivos por tamanho de partícula são expressos de três formas:
– valor-limite de exposição para partículas inaláveis (VLE-PI), para os agentes que são potencialmente
perigosos quando se depositam em qualquer região do trato respiratório;
– valor-limite de exposição para partículas torácicas (VLE-PT), para os agentes que são potencialmente
perigosos quando se depositam na região dos canais pulmonares e na zona de trocas gasosas;
– valor-limite de exposição para partículas respiráveis (VLE-PR), para aqueles agentes potencialmente
perigosos quando se depositam na região das trocas gasosas.
Os três tipos de fração mássica de partículas considerados acima, são definidos quantitativamente pelas
seguintes equações:

Fração inalável
Esta fração consiste nas partículas captadas de acordo com a seguinte eficiência de colheita,
independentemente da orientação do coletor em relação à direção do vento:

PI d ae   0,5 1  e  0 , 06 d ae 
(C.1)
para 0 < dae  100 m,
onde:
PI (dae) eficiência de colheita
dae diâmetro aerodinâmico da partícula, em m
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B Fração torácica
Esta fração consiste nas partículas captadas de acordo com a seguinte eficiência de colheita:
PT d ae    PI d 1
ae
 F x  (C.2)
onde:
F(x) função densidade de probabilidade da variável normalizada, x, sendo:
 d ae

ln  
x =
  
ln 

onde:
Γ = 11,64 m mediana da distribuição
Σ = 1,5 desvio padrão geométrico da distribuição

Fração respirável
As partículas são captadas de acordo com a seguinte eficiência de colheita:
PR d ae    PI d ae 1  F x  (C.3)
onde:
F(x) como em (C.2), mas com:
Γ = 11,64 m
Σ = 1,5
A diferença mais significativa das definições anteriores é o aumento no ponto de separação mediano do
coletor de partículas respiráveis de 3,5 m para 4,0 m. Esta convenção está de acordo com o protocolo da
Organização Internacional de Normalização (ISO) e do Comité Europeu de Normalização (CEN).
Atualmente, não é recomendada qualquer alteração para a medição de partículas respiráveis usando um
ciclone de nylon de 10 mm, com caudal de 1,7 L/min. Duas análises de dados disponíveis indicam que o
caudal de 1,7 L/min permite a utilização do ciclone de nylon de 10 mm para obter uma concentração
aproximada (de partículas) que seria medida por um amostrador ideal de partículas respiráveis como aqui
definido.
As eficiências de colheita representativas dos diversos tamanhos de partículas em cada uma das respetivas
frações mássicas, encontram-se nos Quadros C.1, C.2 e C.3.
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Quadro C.1 – Partículas inaláveis


Diâmetro aerodinâmico da Fração inalável [PI]
partícula ( m) (%)

0 100
1 97
2 94
5 87
10 77
20 65
30 58
40 54,5
50 52,5
100 50

Quadro C.2 – Partículas torácicas


Diâmetro aerodinâmico da Fração torácica [PT]
partícula ( m) (%)
0 100
2 94
4 89
6 80,5
8 67
10 50
12 35
14 23
16 15
18 9,5

20 6
25 2
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Quadro C.3 – Partículas respiráveis


Diâmetro aerodinâmico da Fração respirável [PR]
partícula ( m) (%)

0 100
1 97
2 91
3 74
4 50
5 30
6 17
7 9
8 5
10 1
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Anexo D
(informativo)

Tipos de árvores comercialmente relevantes e suspeitas de induzir sensibilização


Nome vulgar Nome latino (designação botânica)
Madeiras macias
Sequoia-sempre-verde Sequoia sempervirens
Tuia (ou árvore-da-vida ou pinheiro-de-cemitério) Thuja occidentalis
Pinheiro Pinus
Tuia (ou cedro gigante) Thuja plicata
Madeiras duras
Freixo americano Fraxinus americana
Choupo Populus
Faia (ou faga) Fagus
Carvalho Quercus
Madeiras tropicais

Abiu (ou abirucana) Pouteria


Zebrano Microberlinia
Madeira de mil nomes Antiarias Africana, Antiaras toxicara
Cabureíba Myrocarpus fastigiatus
Cedro do Líbano Cedra libani
Nogueira Juglans olanchana
Jacarandá Dalbergia retusa
Ébano Diaspryos crassiflora
Pau Brasil Caesalpinia
Jacarandá (ou pau-santo ou palissandro) Dalbergia stenvensonii
Iroko (ou lusanga, oumokongo, ou molundu ou moreira) Chlorophora excelsa
Imbila (ou mobila ou muninga) Pterocarpus angolensis
Otutu (ou kondofindo, ou naouya, ou ovoe) Nesogordonia papaverifera
Faké (ou ofram, ou afara, ouakom, ou n´ganga) Terminalia superba
Mogno africano Khaya spp.
Makoré (ou baku, ou abacu) Thieghemella heckelli
Mansónia Mansonia altíssima
Rosa da Birmânia Pterocarpus indicus
Obeché (ayous, abachi, wawa) Triplochiton scleroxylon
Okume (angouma, n´kumi, n´goumi) Aucoumea klaineana
Jacarandá preto (jacarandá caviuna) Dalbergia nigra
Farinha seca, gramixinga, guarataxa, guataio, guatambu branco, Balfourodendron riedelianum
guaximinga, marfim, mocambo, pequia, mamona, pequia marfim,
pereiro preto
Madeira de ramin Gonystylus bancanus
Panamá (quilaia) Quillaja saponaria
Fusain da Europa [França] Euonymus europaeus
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Anexo E
(informativo)

Valor-limite de exposição para misturas de agentes


A maioria dos valores-limite de exposição (VLE) são desenvolvidos para uma única substância química.
Contudo o ambiente de trabalho é muitas vezes composto por diversas substâncias srcinando exposições
múltiplas, quer simultânea quer sequencialmente. É recomendável que as exposições múltiplas que ocorrem
naqueles ambientes de trabalho sejam analisadas de forma a prevenir a ocorrência de efeitos nocivos para a
saúde.
Existem diversos modos possíveis de interação de misturas químicas. O efeito aditivo ocorre quando o efeito
biológico combinado dos agentes é igual à soma dos efeitos de cada um dos agentes considerados
individualmente. Sinergia ocorre quando o efeito combinado é superior à soma dos efeitos de cada agente.
Antagonismo ocorre quando aquele efeito combinado é menor.
A fórmula geral para misturas aplica-se ao efeito aditivo. A sua utilização ocorre quando é necessário
considerar o referido efeito combinado, não se aplicando a situações em que se verificam misturas de fases
relativamente aos agentes em consideração.

Aplicações da fórmula para misturas de agentes (efeito aditivo)


A coluna “Base do VLE” constante d o Quadro dos VLE adotados identifica o(s) efeito(s) adverso(s) no(s)
qual(ais) o VLE é baseado. Esta coluna pode assim alertar o utilizador para a possibilidade de aditividade
numa situação de exposição múltipla e a correspondente necessidade de reduzir o VLE combinado
decorrente dos agentes considerados individualmente. É importante referir que a coluna mencionada não
contém todos os efeitos nocivos do agente, mas simplesmente aquele(s) que foi(ram) considerado(s) o(s)
mais adverso(s) e no(s) qual(ais) foi baseado o VLE. A versão atualizada da Documentação dos VLE deve
ser consultada para a consideração de efeitos suplementares e que possam ser relevantes para a situação de
exposição em análise.
Quando dois ou mais agentes que têm um efeito toxicológico semelhante sobre o mesmo órgão-alvo ou
sistema estão presentes, em simultâneo, no ar dos locais de trabalho deve ser considerado o seu efeito
conjunto e não o efeito isolado de cada um deles. Na ausência de informação em contrário os efeitos dos
agentes presentes devem ser sempre considerados como aditivos. Assim, se o somatório:
C1 C2 Cn
  .......  1
VLE1 VLE 2 VLE n

onde:
Cn concentração atmosférica encontrada para o agente n
VLEn valor-limite de exposição correspondente ao agente n
então o VLE para essa mistura é considerado excedido
É essencial que o ambiente de trabalho seja analisado quer qualitativa quer quantitativamente para cada
agente presente, de forma a avaliar o VLE da mistura.
A fórmula do efeito aditivo para mistura de agentes aplica-se a situações de exposição múltipla e para VLE
dos três tipos (MP, CD ou CM). A base de tempo do VLE deve ser consistente, sempre que possível. Quando
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agentes com o mesmo efeito toxicológico não têm o mesmo tipo de VLE, pode recorrer-se ao uso de VLE
mistos. O Quadro E.1 apresenta combinações possíveis de VLE, podendo ser necessário cálculos múltiplos.
Quando um agente com VLE-CD ou CM está misturado com um agente com VLE-MP mas sem CD, pode
ser apropriada a comparação do VLE-CD com o limite de excursão aplicável. Os limites de excursão são
definidos como cinco vezes o valor VLE-MP. A expressão alterada seria então:
C1 C2
 1
VLECD 1 5  (VLE MP) 2

onde:
C1, C2 concentração atmosférica encontrada para os agentes 1 e 2, respetivamente
(VLE-CD)1 valor-limite de exposição - curta duração para o agente 1
(VLE-MP)2 valor-limite de exposição - média ponderada para o agente 2 (que não tem VLE-CD)
O efeito aditivo aplica-se também a exposições consecutivas a agentes que ocorram durante um único
período de trabalho. Essas substâncias que têm VLE-MP (e VLE-CD ou limites de excursão) devem ser
tratadas geralmente como se fossem uma única substância, tendo em conta, nomeadamente, os tempos de
recuperação para os VLE-CD e os limites de excursão.

A expressão não se aplica a exposições consecutivas de VLE-CM.

Quadro E.1 – Combinações possíveis de VLE na aplicação da fórmula efeito aditivo


Turno completo (TC) Tipo de VLE
ou curta duração (TP) Agente A Agente B
TC MP MP
TC MP CM
TP CD CD
TP CM CM
TP 5 x MP 1) CM ou CD
TP CD CM
1)
Quando não exista VLE-CD.

Limitações e casos especiais


As exceções à regra acima podem ser estabelecidas quando há uma boa razão para supor que os principais
efeitos dos diferentes agentes não são aditivos. Isto pode ocorrer quando, quer o efeito toxicológico quer o
órgão não são os mesmos para os diferentes agentes. Isto também pode ocorrer quando a interação da mistura
srcina inibição do efeito tóxico. Em tais casos o VLE é ultrapassado quando pelo menos um dos membros
da série Ci/Ti por si, excede a unidade.
Uma outra exceção ocorre quando existe suspeita que as misturas têm um efeito sinérgico. A utilização da
fórmula do efeito aditivo pode, então, não fornecer uma proteção adequada. Tais situações, no momento
presente, têm de ser analisadas caso a caso. A potenciação dos efeitos associados a tais agentes também é
possível quando ocorrem exposições por vias diferentes da respiratória. A potenciação ocorre tipicamente
nas altas concentrações e é menos provável nas baixas concentrações. Para situações envolvendo efeitos
sinérgicos é possível utilizar uma expressão de efeitos aditivos modificada que confira maior proteção
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através da introdução de um fator sinérgico. Tal tratamento dos VLE deve ser realizado com cuidado, dado
que é escassa a informação disponível relativamente aos efeitos sinérgicos.
Deve ser tomado cuidado específico quando estão em causa agentes carcinogénicos das categorias A1, A2 ou
A3. Independentemente da utilização da fórmula do efeito aditivo, a exposição a misturas contendo agentes
carcinogénicos deve ser evitada ou mantida tão baixa quanto possível (ver Anexo A).
A fórmula do efeito aditivo aplica-se a misturas com um número razoável de agentes. Não é aplicável a
misturas complexas com muitos componentes (p. ex., gasolina, escape de motores diesel, decomposição
térmica de produtos e cinzas volantes).

EXEMPLO: A exposição de um trabalhador a solventes no ambiente de trabalho foi monitorizada para um turno completo e para
uma exposição de curta duração. Os resultados são apresentados no Quadro E.2.

Quadro E.2 – Resultados para Exemplo


Resultados do TC Resultados de CD
Agente
(VLE-MP) (VLE-CD)
Acetona 160 ppm 490 ppm
(500 ppm) (750 ppm)
Acetato de sec-butilo 20 ppm 150 ppm
(200 ppm) (N/A)
Metiletilcetona 90 ppm 220 ppm
(200 ppm) (300 ppm)
De acordo com a Documentação dos VLE e dos IBE as 3 substâncias apresentam efeitos irritantes
no sistema respiratório e consequentemente são consideradas de efeitos aditivos. A acetona e o
metiletilcetona apresentam efeitos no sistema nervoso central.
A análise em turno completo implicaria a utilização da expressão:
C1 C2 C3
  1
VLE1 VLE 2 VLE3

160 20 90
   0,32  0,10  0,45  0,87
500 200 200
verificamos que o resultado é menor que a unidade pelo que o VLE da mistura não é ultrapassado.
A análise da exposição de curta duração implicaria a utilização da expressão:
C1 C2 C3
  1
(VLE CD) 1 5  (VLE MP) 2 (VLECD) 3

490 150 220


   0,65  0,15  0,73  1,53
750 1000 300

O VLE-CD da mistura foi, portanto, ultrapassado.


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Anexo F
(informativo)

Teor mínimo de oxigénio


A sustentação da vida necessita de um adequado fornecimento de oxigénio aos tecidos. Este fornecimento
depende do/da:
– teor de oxigénio no ar inspirado;
– existência ou não de doença pulmonar;
– teor de hemoglobina no sangue;
– cinética da ligação do oxigénio à hemoglobina (curva de dissociação da oxi-hemoglobina);
– função cardíaca;
– fluxo sanguíneo local nos tecidos.
No presente âmbito só são analisados os efeitos da diminuição do teor de oxigénio no ar inspirado.
O cérebro e o miocárdio são os tecidos mais sensíveis à deficiência de oxigénio. Os sintomas iniciais de
deficiência
que de oxigénio
se podem são:incluem
desenvolver aumentodor
da de
ventilação, aumento dodaritmo
cabeça, diminuição cardíaco
atenção e do eraciocínio,
fadiga. Outros sintomas
diminuição da
coordenação motora, afeção da visão, náusea, perda de consciência, convulsões e morte. Contudo, podem
não ocorrer sintomas aparentes até à perda de consciência. A instalação e a severidade dos sintomas
dependem de muitos fatores tais como a dimensão da deficiência de oxigénio, duração da exposição, ritmo
de trabalho, ritmo respiratório, temperatura, estado de saúde, idade e aclimatação pulmonar. Os sintomas
iniciais de aumento do ritmo respiratório e aumento de ritmo cardíaco tornam-se evidentes quando a
saturação de oxigénio da hemoglobina é reduzida a valor inferior a 90 %. A valores de saturação da
hemoglobina entre 80 % e 90 % ocorrem ajustamentos fisiológicos para resistir à hipoxia em adultos
saudáveis, mas em indivíduos com saúde comprometida, tais como pacientes com enfisema, a terapia de
oxigénio será prescrita para níveis de saturação de oxigénio da hemoglobina inferiores a 90 %. Enquanto a
pressão parcial de oxigénio (pO2) nos capilares pulmonares permanecer acima de 8000 Pa (60 torr), a
hemoglobina estará saturada acima de 90 % e serão mantidos níveis normais de transporte de oxigénio em
adultos saudáveis. O nível de pO 2 alveolar de 8000 Pa (60 torr) corresponde a 16000 Pa (120 torr) no ar
ambiente, devido ao espaço morto anatómico das vias respiratórias, dióxido de carbono e vapor de água. Para
informação adicional sobre trocas gasosas e fisiologia pulmonar ver Silverthon [1] e Guyton [2].
O National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) [3] utiliza o valor de pO 2 de 8000 Pa
( 60 torr) como limite fisiológico que define uma atmosfera deficiente em oxigénio e definiu a atmosfera
deficiente em oxigénio como aquela em que pO2 ambiente é inferior a 17600 Pa (132 torr) [4]. O requisito
mínimo de 19,5 % de oxigénio ao nível do mar (pO 2 de 19730 Pa ou 148 torr, ar seco) possibilita o
fornecimento de uma quantidade de oxigénio adequada para a maioria das atividades de trabalho e inclui
uma margem de segurança [5]. Contudo, a margem de segurança diminui significativamente com a
diminuição da pO2 da atmosfera com:
– aumento da altitude;
– passagem de ocorrências atmosféricas de baixas pressões;
– aumento da humidade, de tal modo que a 1524 m (5000 pés) a pO 2 da atmosfera pode-se aproximar de
16000 Pa (120 torr) devido à humidade e à passagem de frentes e, a altitudes superiores a 2438 m
(8000 pés) a pO2 é expectável que seja inferior a 16000 Pa (120 torr).
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Os efeitos fisiológicos da deficiência de oxigénio e da variação da pO 2 com a altitude, em ar seco, contendo


20,948 % de oxigénio são apresentadas no Quadro F.1. Não são expectáveis efeitos fisiológicos devido a
deficiência de oxigénio em adultos saudáveis a pO 2 superiores a 17600 Pa (132 torr) ou a altitudes inferiores
a 1524 m (5000 pés).
Está documentada uma perda de adaptação à escuridão a altitudes superiores a 1524 m (5000 pés). Para pO 2
inferiores a 16000 Pa (120 torr), equivalente a uma altitude de cerca de 2133 m (7000 pés) ou ainda de
1524 m (5000 pés), tendo em consideração a humidade e a ocorrência de episódios de baixa pressão
atmosférica. Os sintomas em trabalhadores não aclimatados incluem aumento da ventilação pulmonar e
ritmo cardíaco, descoordenação e diminuição da atenção e do raciocínio. Estes sintomas são reconhecidos
como incompatíveis com o desempenho de atividades em condições de segurança.
Consequentemente, a ACGIH recomenda uma pO2 mínima de 17600 Pa (132 torr), que fornece proteção
contra os gases inertes que substituam o oxigénio e processos consumidores de oxigénio, para altitudes até
1524 m (5000 pés). A Figura F.1 constitui um gráfico da variação de pO2 com a altitude que evidencia o
valor mínimo recomendado de 17600 Pa (132 torr).
Se a pO2 for inferior a 17600 Pa (132 torr) ou se for inferior ao valor expectável para essa altitude, dado na
Figura F.1, então são recomendadas ações adicionais, tais como:
– avaliação completa do espaço confinado para identificar a causa da baixa concentração de oxigénio;
– utilização de monitores contínuos integrados, dotados de dispositivos de aviso;
– aclimatação dos trabalhadores à altitude de trabalho, dado que a adaptação à altitude pode aumentar a
capacidade de trabalho individual em cerca de 70 %;
– utilização de ciclos de trabalho-descanso com taxas de trabalho reduzidas e aumento dos períodos de
descanso;
– formação, observação e monitorização dos trabalhadores;
– acesso rápido e fácil a dispositivos de respiração fornecedores de oxigénio, com manutenção adequada.
Os gases depletores de oxigénio podem apresentar características de inflamabilidade ou podem produzir
efeitos fisiológicos, pelo que a respetiva identificação e srcem devem ser detalhadamente investigados.
Alguns gases e vapores quando presentes em altas concentrações no ar, atuam principalmente como
asfixiantes simples sem outros efeitos fisiológicos significativos. Não pode ser recomendado um VLE para
cada asfixiante simples porque o fator limitativo é o oxigénio disponível. As atmosferas deficientes em
oxigénio não fornecem aviso adequado e a maior parte dos asfixiantes simples são inodoros. Estes factos
devem ser considerados ao limitar a concentração do asfixiante, especialmente a altitudes superiores a
1524 m (5000 pés) ou onde a pO2 da atmosfera possa ser inferior a 16 000 Pa (120 torr).
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Figura F.1 – Variação da pressão parcial de oxigénio com a altitude


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Quadro F.1 – Variação da pressão barométrica, da pressão parcial de oxigénio e do teor de oxigénio com a
altitude e efeitos fisiológicos associados (adaptado de [6])
pO2 equiv., % O2 equiv.,
Pressão ar seco, a ar seco, ao

Altitude barométrica,
ar secoA 20,948
O2B % nível
mardoC

(m) (kPa) (kPa) Efeito fisiológico dos níveis de pO2D


0 101 21,2 20,9
305 97,4 20,4 20,1
610 93,8 19,6 19,3
914 90,3 18,9 18,7
1219 86,9 18,3 18,0
1524 83,6 17,5 17,2 Nenhum, em adultos saudáveis
1829 80,4 16,8 16,6 Perda de adaptação ao escuro pode ocorrer a elevações
superiores a 1524 m
2134 77,3 16,1 16,0 Ventilação pulmonar e ritmo cardíaco aumentados, falta de
coordenação e afeção da atenção e do raciocínio
2438 74,5 15,6 15,4
2743 71,6 14,9 14,7

3048 68,9 14,4 14,2


3353 66,4 13,9 13,7 Fadiga anormal em exercício, coordenação defeituosa,
julgamento diminuído, distúrbio emocional
3658 63,8 13,3 13,2
3962 61,5 12,9 12,8
4267 59,1 12,4 12,2 Respiração afetada, coordenação e raciocínio muito fracos,
visão em túnel
A
Calculado de P  760  e altitude ft / 25970 

B  altitude ft / 25970 
Calculado de pO2  0,20948  760  e

C  altitude ft / 25970 
Calculado de % O2  20,948  e
O efeito fisiológico aproximado em adultos saudáveis é influenciado pela duração da deficiência em oxigénio, taxa de trabalho,
ritmo respiratório, temperatura, estado de saúde, idade e aclimatação pulmonar.
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Anexo G
(informativo)

Método do cálculo recíproco para algumas misturas de vapores de solventes de


hidrocarbonetos refinados

G.1 Generalidades
A ACGIH tem o objetivo de recomendar valores-limite de exposição (VLE) para todas as substâncias e
misturas quando existem evidências de efeitos na saúde às concentrações encontradas no ar dos locais de
trabalho. Quando existe evidência suficiente para uma substância ou mistura específica é estabelecido um
VLE. No entanto, os solventes de hidrocarbonetos são, muitas vezes, complexos e de composição muito
variável. A fórmula das misturas, apresentada no Anexo E, é de difícil utilização nestes casos porque estas
misturas contêm um elevado número de compostos específicos, muitos dos quais não têm uma
recomendação de VLE.

G.2 Procedimento do cálculo recíproco (PCR)


O procedimento do cálculo recíproco (PCR) é um método para calcular VLE para solventes de
hidrocarbonetos refinados. Os solventes de hidrocarbonetos refinados são muitas vezes encontrados como
misturas, obtidas a partir da destilação do petróleo numa determinada gama de temperaturas de ebulição.
Estas misturas podem apresentar na sua composição mais de 200 constituintes, consistindo em
hidrocarbonetos alifáticos (alcanos), ciclo alifáticos (ciclo alcanos) e aromáticos, com número de átomos de
carbono entre 5 e 15.
O PCR envolve dois aspetos a considerar: a metodologia e os Valores Guia de Grupo (VGG).
A metodologia é baseada na fórmula do “caso especial” encontrada nas versões anteriores a 2004 do
Anexo G Misturas dos TLV, das publicações dos TLV e IBE da ACGIH. A fórmula do PCR permite calcular
um VLE, tendo por base a composição em massa da mistura, o VGG e, quando aplicável, os VLE
específicos das substâncias envolvidas.
Os VGG são categorizados com base na semelhança das propriedades químicas e toxicológicas de interesse.
Diversas entidades (tanto grupos comerciais como entidades reguladoras) adotaram VGG para utilizar com a
fórmula do cálculo recíproco de misturas (Farmer, 1995; UK HSE, 2000; Mckee et al., 2005).
No Quadro G.1 encontram-se dois exemplos de cálculo do VGG, publicados. Calcula-se um VLE-MP para a
mistura [(VGG-MP)
do cálculo
mistura] com base nas percentagens em massa dos grupos designados, utilizando a fórmula
recíproco de misturas, os VGG da coluna B ou C e tendo em consideração os valores específicos
de VLE da coluna D.
A ACGIH considera que este método é aplicável às misturas quando os efeitos toxicológicos dos seus
constituintes são aditivos (isto é, efeitos toxicológicos similares no mesmo órgão alvo ou sistema). Os
principais efeitos toxicológicos dos solventes hidrocarbonados são depressão aguda do sistema nervoso
central (caracterizada por efeitos que vão das tonturas e sonolência até à anestesia) e irritação dos olhos e
trato respiratório (Mckee et al., 2005; ECETOC, 1997).
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G.3 Aplicação
O PCR aplica-se unicamente a hidrocarbonetos alifáticos saturados (de cadeia simples, iso alcanos e ciclo
alcanos) e aromáticos derivados do petróleo, com um número de átomos de carbono compreendido entre 5 e
15 e temperatura de ebulição na gama dos 35 ºC a 320 ºC. Não se aplica aos combustíveis derivados do
petróleo, óleos lubrificantes e misturas de solventes, para os quais existem VLE específicos. Não se aplica a
hidrocarbonetos com uma toxicidade muito superior à da mistura, como o benzeno (ver G.4).
Quando a mistura é totalmente constituída por compostos com VLE específicos, a mistura deve ser tratada
como referido no Anexo E. Quando a mistura contém uma quantidade apreciável de um constituinte para o
qual existe VLE (isto é, quando a utilização do VLE resulta num valor mais baixo de VGG-MP da mistura)
esses valores específicos devem ser considerados no PCR (ver coluna D, Quadro G.1). Quando à própria
mistura foi atribuído um valor de VLE, deve utilizar-se esse valor em vez do procedimento constante do
presente Anexo.
As excursões acima do valor VGG-MPmistura devem ser tratadas de acordo com a secção 3 (ver G.4).
A fórmula do cálculo recíproco é:
1
VGG mistura 
Fa Fn
 ... 
VGG a VGG n

onde:
VGGmistura VLE-MP calculado, para a mistura
VGGa valor guia (ou VLE) para o grupo (ou componente) a
Fa fração mássica do grupo (ou constituinte) a, na mistura de hidrocarbonetos (valor
compreendido entre 0 e 1)
VGGn valor guia (ou VLE) para o grupo (ou componente) n
Fn fração mássica do grupo (ou constituinte) n, na mistura de hidrocarbonetos (valor
compreendido entre 0 e 1)

O VGGmistura resultante deverá identificar a fonte dos VGG utilizados no cálculo (isto é, coluna B ou C).
O VGGmistura calculado deverá seguir a recomendação seguinte para arredondamento:
– para valores obtidos < 100 mg/m 3, arredondar para os 25 mais próximos;
– para valores obtidos entre 100 mg/m 3 e 600 mg/m3, arredondar para os 50 mais próximos;
3
– para valores obtidos > 600 mg/m , arredondar para os 200 mais próximos.

G.4 Limitações
G.4.1 A fórmula recíproca requer que a composição da mistura seja caracterizada, pelo menos, até ao detalhe
da percentagem mássica dos grupos constantes do Quadro G.1.

G.4.2 A fórmula recíproca não se aplica a solventes contendo benzeno, ou n-hexano, ou metilnaftaleno, os
quais têm valores específicos de VLE significativamente inferiores aos valores de VGG, aos quais eles
pertenceriam e têm propriedades toxicológicas específicas. Sempre que presentes na mistura, estes
constituintes deverão ser medidos individualmente e avaliados de acordo com a metodologia apresentada no
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Anexo E, isto é, tratamento independente ou utilização da fórmula do efeito aditivo, dependendo da base do
VLE.

G.4.3 Deve ter-se cuidado na utilização do VGG e da fórmula recíproca sempre que a mistura seja conhecida

por níveis
aos ter interações
de VGG.toxico cinéticas dos constituintes que se manifestem a concentrações inferiores ou iguais

Quadro G.1 – Valores-Guia do Grupo (VGG)


A B C D
Grupo de Mckee et al UK-HSE 40/2000 VLE específicos
Hidrocarbonetos (mg/m3) (mg/m3) (mg/m3)
Alcanos de C5 a C6 1500 1800 Pentano, todos os isómeros (1770)
Hexano - isómeros (1760)
Alcanos de C7 a C8 1500 1200 Heptano, todos os isómeros (1640)
Octano, todos os isómeros (1401)
Cicloalcanos de C5 a C6 1500 1800 Ciclopentano (1720)
Ciclohexano (350)
Cicloalcanos de C7 a C8 1500 800 Metilciclohexano (1610)

Aromáticos de C7 a C8 200 500 Tolueno (75)


Xileno, todos os isómeros (434)
Etilbenzeno (434)
Alcanos de C9 a C15 1200 1200 Nonano, todos os isómeros (1050)
Cicloalcanos de C9 a C15 1200 800
Aromáticos de C9 a C15* 100 500 Trimetilbenzeno - isómeros (123)
Naftaleno (52)
Cumeno (246)
* O n-Hexano (VLE 176 mg/m ) e o Metilnaftale no (VLE 3 mg/m ) são significativamente inferiores ao valor de VGG
recomendado. Sempre que estejam presentes na mistura estes constituintes devem ser medidos individualmente e
avaliados utilizando a metodologia descrita no Anexo E., isto é, tratamento independente ou utilização da fórmula
combinada consoante o efeito crítico.

G.4.4 A fórmula recíproca deve utilizar-se apenas quando o intervalo de pontos de ebulição dos solventes na
mistura seja relativamente estreito: não superior a 45 ºC (isto é, pressão de vapor não superior a uma ordem
de grandeza). Este procedimento não deverá ser utilizado quando a composição do líquido difere muito da
composição na fase de vapor. Caso estas condições não se verifiquem a fórmula recíproca pode ser utilizada
substituindo a fração Fn na equação, pela fração mássica na fase de vapor para cada grupo ( n) na mistura de
hidrocarbonetos, baseando-nos em medições de concentração no ar.

G.4.5 Os VGG aplicam-se apenas a vapores e não se aplicam a névoas ou aerossóis. O procedimento VGG/
fórmula recíproca não se aplica a misturas contendo olefinas, ou outros hidrocarbonetos insaturados, ou
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP).
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G.5 Exemplo
Um solvente contendo a seguinte composição mássica é associado ao VGG.

Quadro G.2 – Dados para Exemplo


Constituinte Percentagem em peso Valor Guia do Grupo (mg/m3)
Alcanos e Ciclo alcanos de C7 a C8 45% 1500
Alcanos e Ciclo alcanos de C9 a C10 40% 1200
Aromáticos de C7 a C8 9% 200
Tolueno 6% 75
Benzeno < 1% NA

Tendo por base a coluna B, do Quadro H.1 (Mckee et al, 2005), o VGGmstura será:
1 1
VGGmistura  
0.45 0.40 0.09 0.06 0.001884
  
1500 1200 200 75

VGG mistura  531 (a arredondar para 550 mg/m3)


O Tolueno (parte da fração correspondente aos aromáticos C7 a C8), é adicionado com base em valor de
VLE específico em vez de um VGG, pois o valor do VGG resultante é consideravelmente diferente.
O Benzeno seria avaliado separadamente utilizando o VLE específico.
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Bibliografia

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inalação –a IPQ
medição agentes químicos por comparação com valores limite e estratégia de
(2004)
[2] NP EN 1540:2014 Exposição nos locais de trabalho  Terminologia – IPQ (2014)
[3] 2007 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
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Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2007)
[4] 2008 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2008)
[5] 2009 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2009)
[6] 2010 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2010)
[7] 2011 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2011)
[8] 2012 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2012)
[9] 2013 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2013)
[10] 2014 TLV’s and BEI’s – Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices; American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH (2014)
[11] Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents &
Biological Exposure Indices ; American Conference of Governmental Industrial Hygienists – ACGIH
(2001) – Supplements through 2010
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Documentação consultada para o Anexo C


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Vincent EdConference of Governmental Industrial Hygienists: Particulate Air Contaminants J. H
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Occup. Hyg. – 33:301-320 (1989)
[4] Organização Internacional de Normalização (ISO): ISO 7708:1995 Air Quality – Particle Size
Fraction Definitions for Health Related Sampling. ISO (1995)
[5] Comité Europeu de Normalização (CEN): EN 481:1993 Workplace atmospheres – Size fraction
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[6] Bartley, D. L.: Letter to J. Doull, TLV Committee, July 9, 1991
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Appl. Occup. Environ. Hyg – 8(4):336-391 (1993)

Documentação consultada para o Anexo F


[1] Silverthom DE: Human Physiology: an Integrated Approach, 2nd ed. Prentice-Hall, NJ (2001)
[2] Guyton AC: Textbook of Medical Physiology, 8t ed – W. B. Saunders Co – Philadelphia (1991)
[3] U.S. National Institute for Occupational Safety and Health: A Guide to Industrial Respiratory
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[4] U.S. National Institute for Occupational Safety and Health: Work in Confined Spaces. DHHS (NIOSH)
Pub. No. 80-106. NIOSH, Cincinnati, OH (1979)
[5] U.S. National Institute for Occupational Safety and Health: Respiratory Decision Logic – DHHS
(NIOSH) Pub. No. 87-108 – NIOSH, Cincinnati, OH (1987)
[6] McManus N: Safety and Health in Confined Spaces – Lewis Publishers, Boca Raton, FL. (1999)

Documentação consultada para o Anexo G


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Ecotoxicology and Toxicology OF Chemicals (ECETOC) – Brussels, Belgium (1979)
[2] Farmer T. H.: Occupational hygiene limits for hydrocarbon solvents – Annals of Occupational Hygiene
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[3] McKee RH, Medeiros AM, Daughtrey WC: A proposed methodology for setting occupational exposure
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[4] Health and Safety Executive (UKHSE) – Occupational Exposure Limits – EH/40/2000 (1979)

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