Temas Residência
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INFECTOLOGIA
PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA
AUTORIA E COLABORAÇÃO
Ralcyon F. A. Teixeira
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Cam-
pinas). Especialista em Infectologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico assistente do Hospital Universitário (HMCP) da PUC-
-Campinas. Médico Infectologista do Hospital Sírio-Libanês.
Após anos de dedicação intensa, numa árdua rotina de aulas teóricas e plantões
nos mais diversos blocos, o estudante de Medicina depara com mais um desafio, o qual
determinará toda a sua carreira: a busca por uma especialização bem fundamentada e
que lhe traga a garantia de uma preparação a mais abrangente possível.
Talvez a maior dificuldade enfrentada pelo futuro médico nessa etapa seja o ingresso
nos principais centros e programas de Residência Médica, devido ao número expressivo
de formandos, a cada ano, superior ao de vagas disponíveis. Contudo, essa barreira pode
ser vencida quando se conta com o apoio de um material didático direcionado e que
transmita total confiança ao candidato.
Considerando essa realidade, foi desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para
Provas de Residência Médica 2013, com capítulos baseados nos temas cobrados nas
provas dos principais concursos do Brasil, casos clínicos e questões, dessas mesmas
instituições, selecionadas e comentadas de maneira a oferecer uma compreensão mais
completa das respostas.
São 31 volumes preparados para que o candidato obtenha êxito no processo seletivo
e, consequentemente, em sua carreira.
Bons estudos!
Direção Medcel
A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.
ÍNDICE
COMENTÁRIOS
Capítulo 1 - Tuberculose................................................. 281
Capítulo 2 - Hanseníase.................................................. 289
Capítulo 3 - Paracoccidioidomicose................................ 293
Capítulo 4 - Doença de Chagas....................................... 294
Capítulo 5 - Dengue........................................................ 295
Capítulo 6 - Icterícias febris............................................ 303
Capítulo 7 - Hepatites virais............................................ 307
Capítulo 8 - Hepatoesplenomegalias crônicas................ 320
Capítulo 9 - Síndrome da mononucleose infecciosa...... 322
Capítulo 10 - Citomegalovírus........................................ 324
Capítulo 11 - Toxoplasmose............................................ 325
Capítulo 12 - Imunizações e terapia pós-exposição....... 325
Capítulo 13 - Acidentes por animais peçonhentos......... 332
Capítulo 14 - Parasitoses intestinais............................... 334
Capítulo 15 - Principais antimicrobianos........................ 340
Capítulo 16 - Infecção pelo vírus influenza A (H1N1)..... 345
Outros temas.................................................................. 345
1
Tuberculose
Rodrigo Antônio Brandão Neto / Durval A. G. Costa / Carolina dos Santos Lázari
21
TUBERCULOSE
Entretanto, ao se falar em números de mortos, a TB ain- O2, os alvéolos pulmonares – sobretudo aqueles presentes
da é a 4ª causa de óbitos por doenças infecciosas no Brasil, nos ápices dos pulmões – são mais propícios à proliferação
sendo a 1ª causa de óbitos em pacientes HIV. Por esse moti- do M. tuberculosis.
vo, existe recomendação forte para que todo paciente com A transmissão se dá por meio da inalação de aeros-
diagnóstico de TB faça sorologia para HIV. O diagnóstico não sóis contendo o bacilo proveniente das secreções da via
se correlaciona necessariamente com a infecção pelo HIV, respiratória de indivíduos bacilíferos. As partículas inspi-
mas, caso ocorra em conjunto, a mortalidade é importante, radas atravessam as barreiras mecânicas existentes nas
justificando a preocupação. vias aéreas superiores e se instalam nos alvéolos. A alte-
O surgimento da multirresistência, com necessidade ração do clearance mucociliar do receptor é fundamental
de terapêutica combinada de longa duração, e a coinfec- na patogênese da doença. Há um processo inflamatório
ção com o HIV têm constituído fatores agravantes da dis- local inespecífico do qual participam células polimor-
seminação mundial da doença na atualidade. Nos pacien- fonucleares e macrófagos não ativados. Os macrófagos
tes imunodeprimidos, o tratamento pode ser prolongado, fagocitam os bacilos, processam seus antígenos e apre-
o que favorece o surgimento de cepas multirresistentes. A sentam epitopos para linfócitos T CD4+ específicos, os
mortalidade em 2 anos é de 70 a 80% em portadores dessas quais secretam citocinas quimiotáxicas e ativadoras de
cepas. macrófagos. Estes se diferenciam em células epitelioi-
A micobacteriose mais frequente causadora de TB é a des, e organizam-se em uma estrutura característica da
M. tuberculosis. Ela tem crescimento lento, e a dificuldade resposta granulomatosa. Se os granulomas estão bem
de tratamento está exatamente neste fato. Ainda que mais formados, a infecção é contida.
de 90% das micobactérias sejam tratadas no 1º mês de tra- A capacidade de conter a multiplicação do bacilo e
tamento, este deve ser prolongado para eliminar todas as impedir que a infecção progrida para doença envolve a
micobactérias. Entretanto, existem outras micobactérias de integridade do sistema imune celular. A célula responsá-
crescimento mais lento e que eventualmente podem cau- vel pela resposta imune efetiva é o macrófago, entretan-
sar TB disseminada, especialmente em imunodeprimidos. to sua funcionalidade depende da interação com os lin-
Deve-se ainda lembrar a micobactéria causadora da han- fócitos T CD4+. As citocinas produzidas e liberadas pelos
seníase, que não provoca TB, mas apresenta características linfócitos T CD4+ – sobretudo IFN-gama, IL-2 e TNF-alfa
muito semelhantes, como o crescimento lento. Existem mi- – promovem a ativação e a diferenciação dos macrófagos
cobactérias que raramente são patogênicas, não abordadas e a migração de células específicas, tais como monócitos
aqui pela sua pequena importância. e linfócitos. Além disso, garantem a formação e a manu-
Tabela 1 - Tipo de micobactéria e doenças relacionadas tenção da estrutura do granuloma, cujo microambiente
é dinâmico, com constante renovação das células ali pre-
Tipos Doenças causadas
sentes.
Mycobacterium Desse modo, condições que interfiram quantitativamen-
TB (maioria dos casos identificados)
tuberculosis
te ou qualitativamente na imunidade celular configuram
Complexo M. avium fatores de risco para o desenvolvimento de TB. Entre elas,
M. intracellulare
- Ocasionalmente TB (por isso, são chama- destacam-se a infecção por HIV/AIDS e outras condições de
M. kansasii
das de potencialmente patogênicas); imunossupressão, como transplante de órgão sólido; ida-
M. chelonae
- Se imunodeprimidos, lesões difusas; de <5 anos ou >60 anos; desnutrição; alcoolismo; diabetes
M. abscessus
- Se imunocompetentes, lesões localizadas. mellitus e doenças autoimunes, especialmente aquelas em
M. fortuitum
M. peregrinum tratamento com corticosteroides.
Mycobacterium O período de incubação da infecção, desde a inalação
Hanseníase da bactéria até a formação do granuloma, é de 6 a 14 se-
leprae
manas. Nesse momento, já é possível observar positivida-
de nas provas de hipersensibilidade tardia, como a reação
2. Fisiopatologia intradérmica à tuberculina (PPD). Por via linfática, os ma-
A TB é uma doença infecciosa crônica causada por mico- crófagos com bacilos fagocitados vão para os linfonodos
bactérias de replicação lenta, do complexo Mycobacterium hilares, originando o complexo primário ou complexo de
tuberculosis. Trata-se de bacilos pequenos, não esporula- Gohn. O termo “nódulo de Gohn” faz referência à obser-
dos, aeróbios, que possuem uma parede celular rica em vação radiológica do complexo de Gohn calcificado. No
lipídios. As características físico-químicas dessa parede fa- período que vai da inalação do bacilo à formação de uma
zem com que a bactéria seja corada por fucsina na técnica resposta imune celular específica, o bacilo circula por via
de Ziehl-Neelsen, o que a define como Bacilo Álcool-Ácido- hematogênica por todo o corpo, inclusive pelo parênqui-
-Resistente (BAAR). Seu crescimento é lento, com tempo de ma pulmonar. Essa disseminação justifica a possibilidade
duplicação em torno de 18 horas, formando colônias em de manifestação das formas miliares e extrapulmonares
cultura ao redor de 30 dias. Locais com tensão elevada de localizadas da doença.
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INFECTOLOGIA
CAPÍTULO
2
Hanseníase
41
HANSENÍASE
No Brasil, foram divulgados, no início de 2012, dados Considerando agora os estados da federação, enquan-
que mostraram uma incidência de novos casos com queda to estados que já foram de prevalência média em passa-
de 15% em relação a 2010 (30.298 casos novos em 2011 em do recente, conseguiram prevalência ideal abaixo de 1 por
comparação com os 34.894 casos novos de 2010). Apesar 10.000 habitantes (como Minas Gerais), outros estados
da queda, o Brasil ainda é o 2º país no mundo em núme- pioraram seus números, a exemplo de Mato Grosso e To-
ro de casos novos, perdendo apenas para a Índia (que em cantins, que são os estados com maior prevalência de han-
2011 teve mais de 150.000 casos novos). Entretanto, o coe- seníase hoje no Brasil.
ficiente de prevalência é o método utilizado mundialmente A classificação da endemicidade da hanseníase varia de
para estabelecer limiares e definir extinção de doença. No acordo com os valores de prevalência. Do ponto de vista do
Brasil, a prevalência da hanseníase caiu para 1/3 do que era conhecimento que o acadêmico deve ter para a realização
há 9 anos. Enquanto em 2003 o coeficiente de prevalência da prova, os extremos da tabela são os valores mais impor-
era de 4,52 por 10.000 habitantes, em 2011 foi de 1,24 por tantes:
10.000 habitantes. Esta queda importante reflete diferen- - Baixo: <1 caso por 10.000 habitantes;
tes situações quando se comparam as regiões do Brasil, de - Hiperendêmico: >4 casos por 10.000 habitantes.
acordo com a Tabela a seguir:
Figura 3 - Distribuição da prevalência de hanseníase nos estados brasileiros. Note que os estados em azul conseguiram a meta da OMS,
que é uma prevalência abaixo de 1 caso por 10.000 habitantes. Por outro lado, os estados das regiões Norte e Centro-Oeste mostram
situação preocupante, com prevalência que beira 8 casos por 10.000 habitantes (considerada hiperendêmica)
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INFECTOLOGIA
CASOS CLÍNICOS
2009 - FMUSP (BASEADA NA PROVA) respiratório = murmúrio vesicular positivo, com discretos
estertores crepitantes nas bases; aparelho cardiovascular
1. Um paciente do sexo masculino, de 40 anos, com qua- = bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos, sem so-
dro de 5 dias de febre, tosse, dispneia, queda do estado pros; trato gastrintestinal = plano, flácido, ruídos hidroaé-
geral e antecedente de etilismo (1 garrafa de aguardente reos positivos, indolor à palpação, sem visceromegalias e
ao dia), parou de beber há 3 dias. Ao exame, sudoreico,
massas palpáveis; membros inferiores = pulsos positivos,
Tax = 37,4°C, FC = 120bpm, tremores de extremidades e
sem edema. Há ainda, à inspeção, um sinal característico:
PA = 165x105mmHg. Aparelho respiratório: ausculta com
crepitações à direita.
CASOS CLÍNICOS
a) Qual a alteração notada ao exame físico?
a) Qual a prescrição?
MEDCEL
2. Um paciente de 20 anos, sexo masculino, refere qua- - Hb = 13,5g/dL;
dro de febre, mialgia, cefaleia, há 6 dias, com aparecimen- - Ht = 40%;
to de icterícia há 1 dia. Nega colúria e refere apresentar - 7.500 leucócitos;
ferida na perna esquerda de aproximadamente 2cm após - 68.000 plaquetas/mm3;
trauma. Ao exame: mau estado geral, corado, hipo-hidra- - TGO-56, TGP-90;
tado (1+/4), ictérico (3+/4), acianótico e levemente disp- - Bilirrubina total = 13mg/dL, bilirrubina direta = 11mg/dL;
neico. E ainda: PA = 100x70mmHg; FC = 95bpm; aparelho - Ureia = 67mg/dL, creatinina = 1,8mg/dL.
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207
CASOS CLÍNICOS
INFECTOLOGIA
QUESTÕES
2010 - FMUSP - RIBEIRÃO PRETO b) nos últimos 10 anos, aproximadamente 90% dos casos
94. Uma mulher de 44 anos, procedente de área rural, de doença de Chagas aguda por transmissão oral e veto-
G4P4A0 (último parto há 2 anos), apresenta dispneia pro- rial ocorreram na Amazônia Legal
gressiva aos esforços há 3 meses. Há 1 semana, relatou c) o Brasil recebeu, em 2006, a certificação internacional
de interrupção da transmissão vetorial da doença de
queixas em repouso e notou edema nos membros inferio-
Chagas pelo Triatoma infestans
res. Há 2 horas deu entrada com dispneia de repouso. Ao
d) consideradas as mortes por causas definidas em ho-
exame físico, notam-se congestão pulmonar e edema de mens, a média anual de óbitos por doença de Chagas é
membros inferiores. A perfusão está preservada, e foi rea- maior do que a média anual de óbitos por tuberculose
lizada a radiografia seguinte para avalizar a área cardíaca.
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
2009 - HFA
96. A doença de Chagas, enfermidade de caráter endê-
mico e com ampla distribuição no território nacional, volta
a surpreender as autoridades sanitárias com a recente
descoberta de casos agudos da doença. A respeito dessa
doença, julgue os itens a seguir:
I - A principal forma de transmissão da doença é através
da corrente sanguínea, com a inoculação do parasita por
meio da saliva do triatomíneo.
II - Uma das apresentações da doença é o edema bipalpe-
bral, conhecido como sinal de Romaña.
III - Resulta da infecção pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
IV - A forma aguda da doença de Chagas é mais frequente-
mente vista em adultos na 4ª década de vida.
O diagnóstico é:
V - Nos pacientes infectados, a reação de “Machado Guer-
a) doença de Chagas reiro” é positiva.
b) miocardiopatia periparto Qual alternativa apresenta o número exato de itens corretos?
c) valvulopatia mitral (estenose) a) 1
d) miocardiopatia dilatada b) 2
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão c) 3
d) 4
QUESTÕES
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
e) 5
2010 - UFPE Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
95. No ano de 2009, foram comemorados os 100 anos da Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
descoberta da doença de Chagas. Em relação ao compor-
tamento dessa doença no Brasil em anos recentes, é incor-
reto afirmar que: Dengue
2013 - UERJ
97. Uma menina de 7 anos começou a apresentar, há 18
horas, febre alta, cefaleia retro-orbitária, mialgia e exan-
tema maculopapular. A prova do laço foi positiva. Diante do
diagnóstico provável de dengue, as alterações laboratoriais
esperadas, nessa fase da doença, além de leucopenia, são:
a) hematócrito aumentado, plaquetopenia e IgM positiva
b) hematócrito aumentado, plaquetas normais e IgM positiva
c) hematócrito e plaquetas normais, detecção de vírus ou
a) consideradas as mortes por causas definidas em pes- antígenos virais
soas com 60 anos ou mais de idade, a média anual de d) hematócrito normal, plaquetopenia e detecção de vírus
ou antígenos virais
óbitos por doença de Chagas é maior do que a média
anual de óbitos por doença pelo vírus da imunodefici- Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
ência humana (HIV) Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
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INFECTOLOGIA
COMENTÁRIOS
INFECTOLOGIA - COMENTÁRIOS
Questão 173. O Gráfico é da evolução típica da hepatite B quentes (púrpura, ulceração, livedo, síndrome de Raynaud).
aguda. Veja-o com a legenda específica: Seguidas por neuropatias e glomerulonefrites. Esta é uma
doença extra-hepática da hepatite C e indica tratamento
independente da biópsia. O tratamento da hepatite C será
também o tratamento da crioglobulinemia. Nenhuma das
outras doenças citadas tem correlação com a hepatite C.
Gabarito = B
Questão 174. A sarcoidose é uma doença granulomatosa Questão 177. Apenas a hepatite B é causada por um DNA
que acomete órgãos vitais do corpo como rins e pulmões vírus, um flavivírus. Por este motivo, inclusive o hepatocar-
e geralmente apresenta lesões nos olhos e na pele. O raio cinoma na hepatite B pode aparecer independente da cirro-
x típico apresenta adenopatia peri-hilar bilateral, com infil- se hepática. O DNA vírus da hepatite B se incorpora ao DNA
trado intersticial e alargamento do mediastino. A biópsia de do hepatócito parasitado, facilitando com o tempo o apare-
lesões, por sua vez, mostra granuloma, mas ao contrário da cimento de erros de divisão celular e maior possibilidade de
tuberculose é não caseoso. Na sarcoidose renal. a principal tumores hepáticos.
característica é a hipercalcemia com hipercalciúria. Portan- Gabarito = B
to, esses indícios levam a crer que a paciente apresenta sar-
coidose. Questão 178. Filhos de mãe HBsAg devem obrigatoriamen-
Na tuberculose renal, o granuloma é caseoso; o linfoma não te receber vacina e imunoglobulina anti-HBV. A imunoglo-
cursa com hipercalcemia habitualmente; a hiperoxalúria é bulina deve ser sempre realizada previamente, nas primei-
uma doença causada pela deficiência de enzimas (tipo I por ras 12 horas de vida. Para não haver inutilização da 1ª dose
deficiência de glicerato desidrogenase e tipo II por deficiên- da vacina de hepatite B, esta deve ser feita longe do local
cia de alanina-glioxilato aminotransferase) e leva a insufici- da aplicação da imunoglobulina e após sua utilização (entre
ência renal por deposição de oxalato, ocorrendo principal- 12 e 48horas). Não há risco de complicações por infecção
mente na infância; e lúpus é diagnóstico de exclusão como de mucosa, já que será feita imunoglobulina. A sorologia
sarcoidose, mas não leva a granulomas. do RN logo após o parto mostrará anticorpos da mãe e não
Gabarito = E terá valor preditivo.
Gabarito = A
Questão 175. As crioglobulinemias que acompanham a
hepatite C são as mistas, tipo 2 ou 3. Nada mais são que Questão 179. A síndrome de Dubin-Johnson é uma doença
imunoglobulinas que precipitam a temperaturas inferio- grave e rara, ligada a cromossomos recessivos, detectada
res a 37°C. Cerca de 36 a 54% dos pacientes com VHC têm geralmente na infância. Ela leva a aumento de bilirrubinas
crioglobulinemias. As manifestações clínicas estão presen- sem elevação de enzimas hepáticas. Se essa paciente so-
tes em 10 a 25%. As condições cutâneas são as mais fre- fresse desta enfermidade, o diagnóstico seria de hiperbilir-
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