Estratégias Psicopedagógicas No Manejo Do TEA e TDAH

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6/9/24, 5:11 PM Estratégias psicopedagógicas no manejo do TEA e TDAH

Estratégias psicopedagógicas no manejo do TEA e TDAH


Prof.ª Gleice Borba

Descrição

Momento de intervenção do psicopedagogo em Transtorno de Espectro


Autista e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade nos
cenários de aprendizagem.

Propósito

Instrumentalizar os profissionais de Psicopedagogia a intervir nos casos


de específicos desses transtornos.

Objetivos

Módulo 1

Intervenções em casos de TEA em ambiente


escolar
Reconhecer a ação psicopedagógica na intervenção junto a alunos
com Transtorno de Espectro Autista no ambiente escolar.

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Módulo 2

Psicopedagogia clínica: intervenção e análise


de dados

Identificar as ações psicopedagógicas no ambiente clínico voltadas


ao desenvolvimento da aprendizagem.

Módulo 3

Atuando em TEA e TDAH


Listar as ações relativas a TEA e TDAH considerando os
procedimentos psicopedagógicos.

meeting_room
Introdução
Este conteúdo trata de uma abordagem das práticas e da práxis
do psicopedagogo no Brasil junto ao processo de ensino-
aprendizagem do autista com comorbidade de Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade e com o transtorno de
Espectro Autista.

O campo da Psicopedagogia é amplo e multidisciplinar,


abordando saberes de outras áreas, que nos fazem compreender
as dificuldades do processo de aprendizagem do sujeito
aprendente.

A prática do psicopedagogo, baseada nas diretrizes educacionais


de neurodesenvolvimento e socioemocionais é uma garantia de
atendimento às necessidades, aos interesses e direitos da
criança e do adolescente com diagnóstico de autismo, dentro de
um ambiente clínico, escolar e social.

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Aqui, ampliaremos essa visão e levaremos você à reflexão de sua


inserção como profissional capacitado de Psicopedagogia,
atuante nas áreas de Educação e Saúde, fazendo a diferença na
vida escolar, social e familiar do autista.

1 - Intervenções em casos de TEA em ambiente escolar


Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a ação psicopedagógica na intervenção
junto a alunos com Transtorno de Espectro Autista no ambiente escolar.

Ligando os pontos
A questão realizada antes de sua abordagem visa apontar para os
conhecimentos que já possui, e permite que a partir dessa troca você
possa fazer suas leituras, aprofundando os debates. A primeira questão
que propomos é: como é o processo escolar para lidar com a
dificuldade de aprendizagem de uma criança com alteração do
neurodesenvolvimento?

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Embora existam muitos pesquisadores que estudem esses transtornos,


não há uma metodologia específica para crianças com dificuldades de
aprendizagem dentro do espectro autista. Existem abordagens que
auxiliam o manuseio das habilidades básicas, o que favorece o
processo de ensino-aprendizagem. Ao organizar uma apresentação
sobre como os psicopedagogos podem instruir professores a dar
suporte a um aluno com espectro autista, optamos por iniciar com uma
citação:

“Com relação aos aspectos biológicos, mais especificamente a


organização do cérebro autista é atípica, possuindo menos conexões e
menor integração. Apresenta uma população elevada de neurônios na
região frontal e occipital. Essa área do cérebro está relacionada à visão,
o que vem justificar a facilidade de aprendizagens visuais nos autistas.
Eles apresentam disfunções executivas, área ligada a autorregulação
(movimentos repetitivos), memória de trabalho, flexibilidade cognitiva,
afetando a coordenação motora e linguagem (comunicação verbal e não
verbal), análise e síntese, o entendimento de funcionamento do corpo
humano, também é prejudicado” (BRITES, 2019. p. 39).

A sequência inicia uma série de práticas procedimentais, abordando as


avaliações psicopedagógicas, os protocolos e as sondagens permitem
averiguar os sinais de transtornos e nos ajudam a identificar crianças
com TEA.

Em seguida, aponta um caso que o psicopedagogo foi chamado a


auxiliar um aluno. Era uma escola de elite, o aluno era novo, mas
apresentava uma oscilação de notas e acompanhamento muito intenso.
A psicóloga veio junto com os pais, explicou que o menino tinha a
síndrome de Asperger, que é um estado do espectro autista, mas que
apresenta boa adaptação se estimulado.

Ele apresentava a proximidade com alguns colegas e professores, mas


às vezes, muito “bruto” com outros. Pessoas com essa condição podem
ser desajeitadas em interações sociais e ter interesse em saber tudo
sobre tópicos específicos. Era o caso, ele amava História, sabia de

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detalhes impressionantes, mas nada desenvolvia em Filosofia ou


Química. Os pais não acreditavam que o filho tivesse dificuldade de
aprendizagem, mas sim os professores que não entendiam que ele tinha
um jeito diferente de pensar e agir.

Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos


ligar esses pontos?

Questão 1

Ao explicar aos professores sobre as formas como eles poderiam


auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, o psicopedagogo
ensinou algumas características interessantes de observar. Depois
de dar aula para o jovem, os professores passam

a notar que o aluno deveria ser disciplinado para


A
focar todas as disciplinas.

a ficar atentos o tempo todo, pois ele facilmente


B
descamba para agressividade.

a usar a atenção a estímulos, notando hiperfocos e


C
uma visão fragmentada do contexto.

a perceber o fato de ele não conseguir memorizar


D absolutamente nada do que está sendo dito em
aula.

a entender a habilidade de uso de pronomes, verbos


E
e conjunções, sendo forte no domínio da fala.

Parabéns! A alternativa C está correta.

Se você estiver atento à explicação e ao que foi apresentado, vai


notar que a questão do foco é central, e que as demais habilidades
apontadas são as que em geralmente acabam apresentando algum
tipo de prejuízo.

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Questão 2

O professor, ao ter em sua sala um aluno que apresente TEA, deve


ter clareza de que esse aluno demanda uma atenção especial. A
presença de um mediador não deve representar a exclusão, mas um
suporte. O professor deve ter em mente que

a aprendizagem não acontecerá e o aluno está ali


A
pela sociabilização.

a aprendizagem do aluno TEA é a mesma do que de


B
um aluno sem neurotipicidades.

a turma é o grande desafio, pois é quase impossível


C
dar atenção a um sem prejudicar os outros.

o aluno deve possuir um plano de estudos


D diferenciado e o professor participa da ação e
promove aprendizagem também com ele.

a função central de aprendizagem é do


E psicopedagogo e do mediador, pois o professor não
tem como resolver este tipo de caso.

Parabéns! A alternativa D está correta.

O aluno incluído deve e tem o direito e ser apoiado, assim como a


comunidade escolar precisa do suporte do psicopedagogo para
entender as demandas, inclusive educacionais, e dessa forma
garantir uma melhoria das dinâmicas e de suas aprendizagens de
ser – ainda que de forma diferenciada – medida e apoiada.

Questão 3

A intervenção psicopedagógica em crianças com TEA deve ser


pautada nas habilidades básicas do indivíduo. Como é possível
fazer esse tipo de abordagem?
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Chave de respostaexpand_more

Considerando seu contexto socio/afetivo/ambiental,


sua flexibilidade cognitiva e seus prejuízos
acadêmicos, podemos perceber e estimular. Note,
não existe uma fórmula mágica que sirva a todos.
Nessa perspectiva, é fundamental estudar como, no
caso que apresentamos, a memória é pouco afetada,
o amor pela história e as relações vêm de algum
lugar, que pode ser estimulado e pensado. A
abstração, no entanto, torna-se bem baixa e não
adiantará muito seguir por esse caminho. Pesar
como as relações familiares e perceber na turma
quem atinge um grau de confiança diferenciado junto
a ela, são boas medidas.

O psicopedagogo e a intervenção em
casos de TEA

Psicopedagogia

A importância de se compreender o sujeito como autor da sua própria


história desde o nascimento destaca a relação existente entre:

close
A aprendizagem.
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O desenvolvimento
humano em sua esfera
cognitiva, emocional e
relacional.

Despertando para necessidade de realizar investigações nessa área, a


fim de aprimorar os conhecimentos específicos que se interpõem e se
estruturam, e como lidar com a perda do interesse escolar, com
comportamentos inadequados na escola ou no lar, ou com as
dificuldades de aprendizagem surge uma nova área de atuação, o
profissional psicopedagogo.

O que é a Psicopedagogia?

Resposta

A Psicopedagogia é uma nova área de atuação profissional de formação


em graduação e especialista que possui uma identidade própria prática,
com uma estruturação interdisciplinar, abrangendo outras áreas, como
Psicologia, Pedagogia, Linguagem, Psicanálise, Neuropsicologia, a fim
de obter a compreensão do processo de aquisição e construção da
aprendizagem humana e suas dificuldades frente a esses processos. A
Psicopedagogia enfatiza a coexistência entre a aprendizagem e o
desenvolvimento pessoal.

As teorias que embasam os trabalhos psicopedagógicos se pautam na


Pedagogia, no processo de ensino-aprendizagem com foco nas
atividades especificamente humanas, social e cultural, contribuindo com
diversas abordagens do processo ensino-aprendizagem, analisando o
ponto de vista de quem ensina.

Quando falamos em aprendentes neurotípicos, devemos:

face Pensar na individualização desse aprendente como


um ser bio/ psico/ social.

menu_book Considerar todos os aspectos que envolvem seu


aprendizado, adaptando conteúdos.

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escalator_warning Orientar pais, professores e colaboradores que


atuam nesses seguimentos.

Inter e transdisciplinaridade na
abordagem do TEA

Psicologia

A Psicologia contribui para o processo de aprendizagem focando a


subjetividade do ser humano como tal, tendo a epistemologia e a
psicologia genética se encarregando de analisar e descrever o processo
construtivo do conhecimento pelo sujeito em interação com os outros e
com os objetos.

Alvarenga (2017) cita as principais ações terapêuticas na intervenção do


autismo, mostrando que uma abordagem cognitivo-comportamental
tem se mostrado bastante eficaz em casos de TEA.

A Psicopedagogia foca a estimulação de habilidades básicas que visem


auxiliar aspectos da cognição e mudanças no comportamento,
exercendo uma prática de escuta, introdução de atividades livres e
espontâneas baseadas na perspectiva psicanalista.

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Neuropsicologia

Os fundamentos da Neuropsicologia possibilitam a compreensão dos


mecanismos cerebrais implícitos ao aprimoramento das atividades
mentais, indicando a que correspondem, do ponto de vista orgânico,
todas as evoluções ocorridas no plano psíquico.

Uma avaliação Neuropsicológica definindo a existência de


comorbidades, o entendimento da capacidade cognitiva do aprendente
permitem que o psicopedagogo atue em habilidades ainda não
adquiridas pelo aprendente com TEA no seu planejamento educacional
e curricular, em suas funções executivas escolares, enfim, é de extrema
relevância para a intervenção Psicopedagógica.

Linguística

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A Linguística traz a compreensão da linguagem como um dos meios


que caracterizam o ser humano e sua cultura:

A fala como fenômeno subjetivo, evolutivo e historiado de


acesso à estrutura simbólica.

A capacidade das crianças com autismo de se comunicar e usar a


linguagem depende do seu desenvolvimento intelectual e social,
algumas podem não ser capazes de se comunicar usando a fala, outras
podem ter alguns transtornos específicos de articulação.

Comentário
Cabe ao psicopedagogo reconhecer as dificuldades ligadas ao processo
de ensino-aprendizagem e intervir, encaminhando para um profissional
da fonoaudiologia ou atuando dentro de sua área de expertises.

Análise do Comportamento Aplicada

A Análise do Comportamento Aplicada ou simplesmente ABA, do inglês


Applied Behavior Analysis, começou a ser difundida na década de 1980,
nos Estados Unidos e no Reino Unido, sendo um ramo da análise do
comportamento. Ela aborda diversos princípios básicos que influenciam
o comportamento humano, como:

arrow_forward
O estímulo antecedente

arrow_forward
A resposta

adjust
As consequências
Esses princípios são uma prerrogativa de observação do
comportamento.

A partir de então, muitas terapias passaram a utilizar a ABA como base


para as pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), entre elas
a Psicopedagogia que, baseada no DSM V e CID 11, aplica manuais e

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protocolos (em ABA) para rastreamento, intervenção e auxílio nas


hipóteses diagnósticas de TEA.

Recomendação

Uma avaliação psicopedagógica em crianças, adolescentes ou adultos


com suspeita de TEA requer uma abordagem diferenciada, levando em
consideração o grau e a classificação em que se encontra esse
aprendente.

Psicopedagogia escolar
Atualmente, essa visão e atuação se ampliaram, passaram a focar no
levantamento das dificuldades, em uma visão diagnóstica, ampliaram
seus olhares para a compreensão de ações externas à escola, levaram
em conta o relacionamento interpessoal de todos os autores envolvidos
no ambiente escolar e finalmente passaram a analisar as práticas
escolares em suas relações com a aprendizagem.

Weiss (1994) relata três versões diferentes para o termo


psicopedagogia institucional:

person Assessor psicopedagógico

Intermedia as relações interpessoais dentro do


ambiente escolar.

person Idealizador de material pedagógico ou


clínico

Foca as necessidades individuais de cada


aprendente dentro do espectro no ambiente
escolar.

person Interventor preventivo e diagnóstico

P i i bi t l d
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Propicia um ambiente escolar que conduz a uma
aprendizagem significativa para o aprendente e
para a sociedade; orientando e capacitando
professores e atores escolares para auxiliar o
processo de ensino-aprendizagem.

Hoje em dia, no Brasil, o psicopedagogo institucional tem como função


a realização de diagnósticos intervencionistas nos processos de ensino-
aprendizagem ligados ao:

Aluno x Escola

Aluno x Professor

Professor x Escola

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Família x Escola

Empresa x Funcionário

Hospital x Paciente
aprendente

Ou seja, toda a instituição que possui um cunho educativo e o


relacionamento afetivo que circunda o aprendente, em caráter
profissional ou familiar.

Pautados em teóricos que fundamentam a práxis e a prática


psicopedagógica, o profissional psicopedagogo atuará sobre as
diferentes áreas do conhecimento, orientando professores e
colaboradores educacionais sobre como ocorre a construção do
conhecimento do aprendente dentro do espectro autista ou não, dando
sugestões de atividades em grupos operativos, como sugerido pelo
Weiss (1994), nos quais ele acredita que o corpo escolar deva trabalhar
sob a ótica de vivenciar o aprender a aprender.

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Nessa perspectiva de atuação, o psicopedagogo irá observar e escutar


as narrativas dos professores sobre seus sentimentos, as angústias de
seus próprios processos de ensino-aprendizagem e terá a oportunidade
de se colocar no lugar de seu aluno e realizar uma autoavaliação.

Vamos entender sobre as diferenças da orientação psicopedagógica e


orientação aos mediadores escolares:

Orientação Orientação aos


Psicopedagógica mediadores escolares

Se estende a todo corpo Geralmente é para


docente, até mesmo os estudantes de
diretores de instituições Pedagogia/Psicologia
de ensino precisam ou um responsável.
estar conscientes Esse facilitador
quanto à grande favorece a interpretação
demanda de dos estímulos escolares
responsáveis que sejam eles pedagógicos
procuram e desejam ou não, atribuindo
uma educação inclusiva close significado à
de qualidade e de reais informação recebida ou
ganhos educacionais e sendo o primeiro a inibir
sociais para seus filhos, comportamentos
ter na equipe docente inadequados dentro do
profissionais ambiente escolar.
qualificados em
Psicopedagogia dará a
certeza de atender as
crianças típicas e
neurotípicas em sua
plenitude.

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É importante perceber que:

Atenção!
A compreensão desses comportamentos “inapropriados” por parte dos
mediadores favorecerá o processo de ensino-aprendizagem dos
indivíduos neurotípicos, por isso, torna-se extremamente importante
salientar que cada criança portadora de necessidades especiais deve ter
um mediador, supervisionado e orientado. A Psicopedagogia pode e
deve atuar junto a esse profissional.

Os professores são os responsáveis por esses alunos dentro da sala de


aula junto ao mediador que orientará sua conduta com o aprendente
frente ao conteúdo a ser aplicado. Em caso de TEA não verbal, o
professor, o mediador e o corpo docente deverão ser instruídos pelo
terapeuta que estabeleceu a comunicação alternativa, sempre visando
ao aprendente como foco/objeto de seu trabalho educacional.

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A escola e a inclusão de transtornos
de desenvolvimento
Veja a atuação da escola nos transtornos de desenvolvimento.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

A inclusão de crianças e jovens com TEA é relativamente recente.


Tendo contado antes com colégios especiais ou turmas especiais,
os professores têm um importante desafio. Nesse sentido, o apoio
do psicopedagogo é fundamental para

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elaborar planos de atividades pertinentes e discutir


A
caminhos para fortalecer a aprendizagem junto com
os docentes.

ser o sucessor das aulas, fazendo o papel de


B
explicador no ambiente escolar.

fazer a supervisão da equipe docente, cobrando que


C
todos recebam com igualdade o aluno incluído.

ajudar a equipe gestora a definir regras de


D recebimento do aluno, organizando salas de
recursos e relatórios para o governo.

dar treinamento para os professores sobre as


E
técnicas que são utilizadas para os alunos com TEA.

Parabéns! A alternativa A está correta.

A psicopedagogia institucional no ambiente escolar deve atuar


intensamente na garantia fundamental da inclusão, não somente
pela vaga, mas fundamentalmente no estímulo fundamental a
aprendizagem, contando com mediadores, professores e afins.

Questão 2

O aprendente em casos de TEA pode ser acompanhado em


ambientes diversos, mesmo no âmbito da escola. Nesse sentido,
podemos apontar que o aluno tem direito a suporte do
psicopedagogo

A em internação hospitalar.

B em casa.

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C em classes especiais.

D em sala de aula.

E em salas de recursos.

Parabéns! A alternativa E está correta.

O psicopedagogo faz o acompanhamento clínico, mas em espaço


institucional, ele deve cuidar para que se mantenha no âmbito
escolar, salvo momentos em que esteja hospitalizado, o que é um
direito.

2 - Psicopedagogia clínica: intervenção e análise de dados


Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as ações psicopedagógicas no ambiente
clínico voltadas ao desenvolvimento da aprendizagem.

Ligando os pontos
Quando pensamos sobre a intervenção clínica em casos de TDAH, o
profissional precisa dominar os procedimentos clínicos, assim como
deve ser capaz de entender os limites e as ações dessa relação. Vamos

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discutir sobre a ação clínica e os trabalhos que podem ser executados


na aprendizagem dos jovens com TDAH!

O psicopedagogo, em sua atuação clínica, precisa ser instrumentalizado


de dados relativos à saúde. É necessário compreender que o
desenvolvimento cerebral de crianças com TDAH, apresentam
disfunções nas áreas executivas, na memória operacional, atenção
sustentada e seletiva.

Isso ocorre por conta do déficit de dopamina e noradrenalina nas áreas


cortical e subcortical e acarreta dificuldades relacionadas ao controle
das emoções (autorregulação). A pouca velocidade de maturação
cerebral provoca atrasos conectivos entre áreas frontais e têmporo-
occipital (dificuldades em associar ideais). A disfunção neural afeta o
recrutamento de vias voluntárias e não voluntárias da atenção. A falta
de atenção sustentada se justifica pela falta de neurotransmissores e
má formação dos neurônios.

Em um caso, um paciente foi trazido pelos pais, pois a criança


apresentava dificuldades na alfabetização. Estudava em uma escola
tradicional e quando as professoras disseram que deveria ser
investigado, pois o desenvolvimento não estava atinente, optaram por
uma escola de modelo construtivista. Os avanços de sociabilização e
trocas foram notados, mas foram chamados pela supervisora
solicitando que buscassem acompanhamento do jovem, pois a
alfabetização se mostrava ainda muito prejudicada.

Ao iniciar o acompanhamento pudemos notar que a forte fragilidade no


processo de alfabetização tinha relação com dois fenômenos:
problemas na decodificação grafema/fonema e necessidade de
associar informações a motivadores.

A partir de então, foram iniciadas uma intervenção psicopedagógica e a


solicitação de novos testes com médicos e psicólogos, para a certeza
da situação. A partir daí, passamos ao processo de ensino-
aprendizagem baseado em objetivos de curto, médio e longo prazo,

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tendo a família e a escola como coterapeutas. O registro diário das


sessões é necessário para que não haja perda da observação clínica.

Se você estivesse em nossa situação, certamente precisaria observar no


contexto da clínica quais as ações possíveis e os conhecimentos
associados a esse fenômeno.

Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos


ligar esses pontos?

Questão 1

Chega até você um aluno de oito anos, recebido a partir de


apontamentos dos professores, com um quadro de desorganização
mental, espacial e motora, precisa repetição de conhecimentos, tem
perda e esquecimento frequente de objetos e datas, desiste
facilmente de algo que exija esforço mental, não percebe seus erros
e por isso não os corrige, tem dificuldades para juntar letras e grau
de distraibilidade. Qual seria a sua ação?

Intervir de pronto, pois é claramente um caso de


A TEA e é função do psicopedagogo melhorar a vida
do jovem.

Investigar para gerar o diagnóstico e montar junto


B
com a escola um plano de aprendizagem individual.

Solicitar que o jovem seja levado a um profissional


C médico, pois suas variações estão muito além da
aprendizagem.

Realizar com o jovem uma investigação,


conversando com os pais para entender contextos e
D
o seu quadro, iniciando um conjunto de sessões de
terapia.

Fazer a anamnese e, com base nos resultados e


observações, instruir aos pais sobre quais
E profissionais de saúde procurar, além de iniciar um

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processo de medição e acompanhamento de sua


aprendizagem.

Parabéns! A alternativa E está correta.

Existe uma mistura de compreensões do papel do psicopedagogo


clínico. Ele é um profissional ativo e que dialoga com outras áreas,
sem prescindir de nenhuma. Seu papel é de direcionador,
acompanhando as fragilidades, comparando os conhecimentos
técnicos – como fizemos no caso. É possível, pela descrição
docente, que seja um quadro de TDAH, e isso é um indicativo para
uma ação junto a psicólogos e médicos, mas é essencial a
intervenção psicopedagógica para iniciar um caminho para que
sejam desenvolvidas suas habilidades e a melhora de sua
aprendizagem.

Questão 2

A mesma criança do case precisou mudar de cidade e agora passa


a ser atendido por você. Enviamos o caso, as fichas de
acompanhamento. O que você, como psicopedagogo, deve fazer?

Repetir o mesmo tratamento e plano de trabalho


A
que vinha dando certo.

Deve ler o caso, conversar com os pais, sinalizando


que a mudança de ambientes e escola terão um
B peso, que precisará ser acompanhado, mas tem
sentido a sinalização a escola e a sequência de
atendimento.

Solicitar novos exames e acompanhamentos, pois


C não pode confiar no feito por um profissional que
não conhece.

Verificar se o aluno já não foi curado, e por isso já


D
não precisa de atendimento.

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E Aconselhar a escola demandar, uma vez que o aluno


precisa ser encaminhado por uma escola para ser
efetivamente atendido.

Parabéns! A alternativa B está correta.

A intervenção psicopedagógica em crianças TDAH deve ser


pautada nas habilidades básicas do indivíduo, considerando seu
contexto sócio/ afetivo/ ambiental, sua flexibilidade cognitiva e
seus prejuízos acadêmicos, assim, notar o novo contexto é vital,
comparar o desempenho entre os ambientes escolares. Lembre-se,
não há fórmula mágica. O caso deve ser lido, discutido e
investigado.

Questão 3

Com base nas informações no relato do estudo de caso e em


seus conhecimentos sobre a parte teórica, simule uma avaliação
psicopedagógica clínica de curto prazo para uma criança com
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Digite sua resposta aqui

Chave de respostaexpand_more

Na avaliação psicopedagógica clínica, é necessário


construir práticas que capacitem o profissional para
a visualização de um caso. Em sua prática, busque
escrever, pensar nas possibilidades, elaborar
questionamentos a partir de instrumentos de análise,
como formulários, que o auxiliarão em diagnósticos
e prescrições. O formulário pode ter os seguintes
itens para a coleta de dados:

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Formulário de “Programa de Ensino Terapêutico”.

Medida de cada um

Aprendizagem para todos

A Psicopedagogia surgiu das necessidades de atendimento a crianças


com distúrbios de aprendizagem, ou seja, devido ao fracasso escolar
que elas apresentavam. O aprendizado não acontece somente em
ambiente escolar, mas sim em diferentes contextos e a intervenção
psicopedagógica não é restrita a crianças, abrange todas as faixas
etárias, qualquer pessoa é capaz de aprender em qualquer fase da vida,
e pode apresentar dificuldades em lidar com esse aprendizado.

Sendo uma ciência recente, a Psicopedagogia norteia os procedimentos


necessários ao trabalho com crianças, adolescentes, ou seja, com o
sujeito aprendente, que apresentem barreiras à sua aprendizagem. É
fundamentada em estudos da Psicanálise, Psicologia Social e
Epistemologia Genética, Pedagogia, entre outras.

Constitui um conjunto de práticas institucionalizadas de intervenção,


seja no âmbito:

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arrow_forward Da prevenção.

arrow_forward Do diagnóstico e do tratamento das dificuldades de


aprendizagem.

arrow_forward Da intervenção específica no processo de


aprendizagem escolar e socioafetiva e em
ambiente escolar ou social.

De acordo com a Associação Brasileira de Psicopedagogia, a


Psicopedagogia diz respeito à área de estudo e de atuação do contexto
de Saúde e Educação, que tem como foco o processo da aprendizagem
humana; seus padrões normais e patológico, considerando a influência
do meio, da família, da escola e sociedade e o desenvolvimento
psicossocial-educacional e físicos do aprendiz, utilizando
procedimentos próprios da Psicopedagogia.

“Seu objeto de estudo é o ser que aprende da realidade


e constrói o seu conhecimento, as teorias vinculadas a
ela são relacionadas à prática pedagógica, envolvendo
o atendimento às necessidades individuais da
aprendizagem” (BOSSA, 2020. p. 44).

A Psicopedagogia institucional tem um papel crucial na ação preventiva,


ajudando na prevenção do bloqueio de aprendizagem, identificando
possíveis perda de interesse por parte dos aprendentes pois eles não
veem mais sentido em aprender.

Psicopedagogia clínica
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Ações preventivas

Hoje em dia, o psicopedagogo trabalha com a concepção de


aprendizagem na relação do sujeito com o meio, considerando suas
disposições socioafetivas e intelectuais e comportamentais. O
psicopedagogo pode trabalhar como clínico de forma terapêutica e
preventiva, veremos a seguir as diferença entre elas:

Terapêutica Preventiva

O psicopedagogo O psicopedagogo pode


precisa entender e trabalhar questões
conhecer o sujeito, seus didático-metodológicas,
vínculos socioafetivos, como orientar
escolares, relacionais e professores e
comportamentais (na aconselhar pais e
perspectiva da Applied close responsáveis, além de
Behavior Analysis – diminuir e tratar os
ABA) conhecer seus problemas
recursos de institucionais já
conhecimento, a forma instalados.
como aprende e como
produz conhecimento.

Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou


responsáveis.

Essa entrevista tem como objetivo conversar sobre o motivo da


consulta, ouvir as queixas e, pela anamnese estabelecerá sua história
clínica, definirá horários, quantidades de sessões, honorários e
importância da frequência. O diagnóstico é composto de 10 sessões,

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sendo uma ou duas vezes por semana, com duração média de 40


minutos.

O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas da queixa inicial.


Caso o profissional identifique problemas na aprendizagem, ele indicará
um tratamento psicopedagógico, mas caso ocorra a constatação de
outros problemas que fogem à competência do psicopedagogo, ele
poderá e deverá indicar a um profissional adequado aquele tratamento.

Comentário
Sampaio, apud Fernández afirma que “o diagnóstico para o terapeuta
deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele,
portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça
o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao
profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não
confirmadas ao longo do processo” (FERNÁNDEZ, 1991, p.144).

Bossa (2020), também traz contribuições sobre o trabalho diagnóstico


quando diz que por meio de uma escuta permanente, o psicopedagogo
pode decifrar e dar sentido ao observado durante as sessões e, assim,
nortear sua intervenção.

Práticas terapêuticas
O tratamento terapêutico poderá ser feito com o próprio psicopedagogo
que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito por outro psicopedagogo.
Durante as sessões, serão realizadas diversas atividades, com o objetivo
de identificar os vínculos existentes entre o sujeito/aprendente e a
aprendizagem, os possíveis bloqueios que possam existir e a melhor
maneira de aprender/ restabelecer tais vínculos.

Para alcançar os objetivos, o psicopedagogo poderá utilizar vários


recursos como os 18 itens a seguir:

1.

Jogos.

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2.

Entrevista operativa centrada na


aprendizagem.

3.

Análise de desenhos projetivos.

4.

Provas operatórias.

5.

Sondagens pedagógicas.

6.

Avaliação da consciência
fonológica.

7.

Coordenação visomotora.

8.

Coordenação motora fina e


global.

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9.

Noção temporal e espacial.

10.

Sequenciamento.

11.

Raciocínio lógico dedutivo e


matemático.

12.

Lateralidade.

13.

Observação do material escolar.

14.

Funções executivas escolares.

15.

Memória recente e de trabalho.

16.
At ã t t d lt d
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Atenção sustentada e alternada.

17.

Uso dos brinquedos e


brincadeiras dirigidas.

18.

Observações da fala e da escuta


constante.

A criança, muitas vezes, não consegue falar a respeito de seus medos e


anseios, e, por meio do trabalho lúdico, da brincadeira, dos desenhos,
ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. Com os jogos, as crianças
adquirem maturidade, aprendem a ter limites, seguem regras e lidam
com sensações e emoções de euforia, alegria e frustação, têm ajuda no
raciocínio lógico dedutivo, aprendem a se concentrar, adquirindo maior
concentração e atenção sustentada.

Como parte de seu diagnóstico e até mesmo de sua terapia o


psicopedagogo, deverá realizar visitas à escola na qual o seu “cliente”
está matriculado, observar o posicionamento da escola frente às
dificuldades apresentadas pelo sujeito em questão, seu comportamento
em sala de aula, além de considerar o esquema sociorrelacional do
sujeito.

A família também é uma peça importante nesse processo, pois possui


um papel de transmissor de cultura, valores e modelos de
aprendizagem.

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O atendimento à criança com necessidades especiais, faz parte da


esfera de atuação do psicopedagogo, que atende pessoas com
deficiência intelectual, autistas, hiperativos ou pessoas com
comportamentos/comprometimentos orgânicos mais severos. Sua
prática clínica poderá ser em consultório individual, grupal e familiar.

A psicopedagogia do desenvolvimento possui três pilares: a descrição


da gênese e mudanças de conduta; os fatores que afetam o
desenvolvimento das condutas; a identificação de estágios ou fases no
desenvolvimento. Tais pilares são a base da observação e da pesquisa
do psicopedagogo clínico. Vamos entendê-los!

Descrição da gênese das condutas psicomotoras, afetivas,


cognitivas e sociais expand_more

Faz parte do processo de mudança dessas condutas ao longo da


vida, estabelecendo relações entre eventos do ambiente e o
comportamento humano.

Fatores que afetam o desenvolvimento das condutas expand_more

Referem-se à descoberta de fatores, mecanismos e processos


responsáveis pelo aparecimento das condutas e das mudanças,
ou seja, são genéticos e ambientais, como comportamentos
inatos ou aprendidos, instintivos ou inteligentes, da maturação
ou aprendizagem. Os fatores genéticos são conhecidos como
uma estrutura herdada, cada pessoa nasce com um conjunto de
aprendizagem social. Já os ambientais, ou comportamentos
aprendidos, vem da capacidade de organização de cada
indivíduo, já nascemos com um repertório inicial de
comportamento e capacidades que irão mediar nossa interação
com o meio, a exemplo a sucção, o tato, visão, audição e a
gustação.

Identificação de estágios ou fases no/do desenvolvimento expand_more

Refere-se ao estabelecimento de períodos críticos no processo


de desenvolvimento. Muitos estudiosos admitem que o

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desenvolvimento humano ocorre por estágios ou etapas que se


diferenciam pelas fases cognitiva, comportamental e relacional.

Sinais de autismo por fases


Dentro das fases do desenvolvimento esperado para crianças típicas,
podemos ressaltar alguns pontos de risco para o autismo.

2 meses

Desenvolvimento normal: Criança fixa olhar, reage a sons,


aconchega-se no colo, troca olhares durante as mamadas e
trocas de fralda.

Sinais de alerta: Bebê sonolento, chora muito quando


manipulado.

4 meses

Desenvolvimento normal: Sorri, mostra interação na interação


social, responde com sorrisos, choros e vocalizações.

Sinais de alerta: Não retribui as interações.

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6 meses

Desenvolvimento normal: Sorri ao brincar, acompanha e


localiza sons e objetos.

Sinais de alerta: Ausência de sorrisos e expressões alegres.

9 meses

Desenvolvimento normal: Responde a estímulos de interações


sociais, como sorrisos, risos, feições amorosas, sustenta o
olhar, brinca de esconde-achou, duplica sílabas.

Sinais de alerta: Não responde às tentativas de interações


feitas por outros, como caretas, sorrisos ou sons.

Segundo Piaget, os estágios cognitivos do desenvolvimento são:

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Estágio 1 - Sensório motor


(0 a 2 anos)
Sentidos e manipulação de objetos, permanência do objeto.

Estágio 2 - Pré-operacional
(2 a 7 anos)
Imaginação e memória, compreensão sobre a ideia de passado e
futuro.

Estágio 3 - Operacional concreto


(7 a 11 anos)
Consciente sobre os outros e eventos externos, início do
pensamento lógico.

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Estágio 4 - Operacional formal


(11 anos ou mais)
Capaz de usar a lógica para resolver problemas, planejar o futuro
e ver o mundo ao seu redor.

O psicopedagogo clínico com a observância, a análise sistemática dos


testes e das provas, além do trabalho direcionado e de uma escuta
permanente ajudará o sujeito, seja ele criança, adolescente, adulto ou
idoso, a restabelecer seu vínculo com a aprendizagem, a superar sua
dificuldade ou bloqueio e a encontrar a melhor forma de estudar,
organizando seu próprio modelo de aprendizagem, respeitando e
considerando o tempo e a singularidade de cada um.

Política Nacional de Humanização


(PNH)
Segundo a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do
SUS, do Ministério da Saúde, os propósitos são (BRASIL, 2021):

flag “Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do


SUS com os princípios e as diretrizes da
humanização”.

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flag “Fortalecer iniciativas de humanização existentes”.

flag “Desenvolver tecnologias relacionais e de


compartilhamento das práticas de gestão e de
atenção”.

flag “Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e


metodologias de apoio e mudanças sustentáveis
dos modelos de atenção e de gestão”.

flag “Implementar processos de acompanhamento e


avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e
experiências coletivas bem-sucedidas”.

A transversalidade é uma das práticas citadas e que busca transformar


as relações, a partir da ampliação do contato e da comunicação entre as
pessoas, o que minimiza o isolamento de pacientes e diminui o poder da
hierarquização dentro do ambiente escolar.

A vida é feita de múltiplas relações, de vivências e experiências que nos


permitem aprender a todo o momento. Todos nós passamos por
círculos de aprendizagem, que permeiam nossa existência, a dificuldade
ou o fracasso em um desses círculos nos deixam frustrados e
temerosos.

Os ambientes escolar e social são locais que emanam


diversos sentimentos e sensações aos neurotípicos,
ora angústia ou alívio, ora excitação e autorregulação.

A psicopedagogia em todas as suas esferas deve ressaltar um


atendimento clínico eficaz e necessário ao estabelecimento de uma

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relação de confiança que se inicia com um acolhimento, reconhecendo a


legitimidade e a singularidade das necessidades do outro.

Comentário

A clínica psicopedagógica ampliada pelos conhecimentos – em ABA,


Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicomotricidade e
áreas afins – e compartilhada, é outra ferramenta que combina teoria e
prática, cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do
processo de ensino-aprendizagem, considerando sua singularidade e a
complexidade bio/psico/social.

Marcos importantes para o diagnóstico e a intervenção


psicopedagógicas são os manuais internacionais de diagnósticos, DSM-
V e CID 11:

CID 11 (2022)
Classificação Internacional de Doenças.
Elaborado pela OMS.
Abrange todas as doenças, incluindo transtornos mentais.
Critério adotado no Brasil pelo SUS.

DSM-V (2013)
Manual Diagnóstico e Estatístico.
Elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria.
Abrange apenas os transtornos mentais.
Mais utilizado em pesquisas.

video_library
A atuação do psicopedagogo clínico –
Desenvolvimento do aprendente
Veja a importância do psicopedagogo clínico para o desenvolvimento do
aprendente.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

(UNIMONTES – Prefeitura de Brasília de Minas – 2014 - adaptada)


Entre as funções do psicopedagogo clínico, uma das ações é
realizar diagnóstico psicopedagógico com o intuito de averiguar
possíveis problemas pedagógicos que possam prejudicar o
processo de ensino-aprendizagem. Essa ação envolve uma análise
prioritária

dos recursos financeiros e da escolaridade dos


A
membros das famílias.

dos recursos humanos de que a escola dispõe para


B
trabalhos administrativos.

da proposta pedagógica da escola e de sua


C adequação às condições dos alunos como um todo
e de cada um que apresenta dificuldades.

D da legislação básica do ensino no Brasil.

da demanda indicada pela família e escola em uma


E perspectiva que relaciona qualidade de vida, direito a
aprendizagem e direito humano.

Parabéns! A alternativa E está correta.

A psicopedagogia clínica se integra e não deve ser percebida como


uma ação isolada, mas parte de um complexo e necessário sistema

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de cidadania.

Questão 2

Quais são os propósitos da Política Nacional de Humanização?

Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do


A SUS com os princípios e as diretrizes da
humanização.

Fortalecer iniciativas de humanização existentes e


somente disponibilizar tecnologias relacionais e de
B
compartilhamento das práticas de gestão e de
atenção.

Somente ofertar e divulgar estratégias e


C metodologias de apoio e mudanças sustentáveis
dos modelos de atenção e de gestão.

Exclusivamente manter os processos de


acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes
D
gerados no SUS e experiências coletivas bem-
sucedidas.

Diminuir a atuação de órgãos estatais nos


E
processos coletivos de gestão de saúde.

Parabéns! A alternativa A está correta.

Os propósitos da PNH são: contagiar trabalhadores, gestores e


usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização;
fortalecer iniciativas de humanização existentes; desenvolver
tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de
gestão e de atenção; aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e
metodologias de apoio e mudanças sustentáveis dos modelos de
atenção e de gestão; implementar processos de acompanhamento

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e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e experiências


coletivas bem-sucedidas.

3 - Atuando em TEA e TDAH


Ao final deste módulo, você será capaz de listar as ações relativas a TEA e TDAH considerando
os procedimentos psicopedagógicos.

Ligando os pontos
Cotidianamente conhecemos e lidamos com pessoas com TEA e/ou
TDAH, mas como profissionais da psicopedagogia precisamos conhecer
a fundo esses casos. Vamos conhecer um pouco da prática que deve
ser conduzida?

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A avaliação contínua e cuidadosa visa proporcionar aos responsáveis e


profissionais a oportunidade de coordenar o desenvolvimento do
aprendiz, a partir dos dados registrados, e buscar a melhor estratégia de
intervenção.

Como saber se o tratamento está sendo eficiente? Quais resultados


foram alcançados? Quais as próximas metas? Essas perguntas
dificilmente serão respondidas se não tivermos uma ferramenta para
mensurar o aprendizado e guiar as metas.

O programa de tratamento do Transtorno do Espectro Autista é como


um mapa que guia o caminho a trilhar. E é composto por 16 itens,
divididos em quatro áreas amplas. O usuário pode optar entre avaliar
somente uma área ou realizar uma avaliação completa. O avaliador deve
marcar uma outra opção com a frequência, entre Nunca e Não
verificado.

Lembre-se de que a aprendizagem só é considerada quando a criança


consegue realizar a atividade sem ajuda (dica, ajuda física, instrução,
pistas). As dicas são usadas durante a aprendizagem e devem ser
retiradas gradativamente, na medida em que o aprendiz melhora seu
repertório. Somente quando a realização da atividade é realizada sem
ajuda em 70% das situações, consideramos a criança apta para
prosseguir para a próxima etapa.

Veja a seguir a métrica usada no projeto:

A. Nunca ou raramente (em cada 10 situações desse tipo, reage dessa


forma sem necessidade de ajuda até 2 vezes).

B. Com pouca frequência (em cada 10 situações desse tipo, reage


dessa forma sem necessidade de ajuda de 3 a 4 vezes).

C. Com regular frequência (em cada 10 situações desse tipo, reage


dessa forma sem necessidade de ajuda de 5 a 6 vezes).

D. Muito frequentemente (em cada 10 situações desse tipo, reage dessa


forma sem necessidade de ajuda de 7 a 8 vezes).

E. Sempre ou quase sempre (em cada 10 situações desse tipo, reage


dessa forma sem necessidade de ajuda de 9 a 10 vezes).

NV. Não verificado

Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos


ligar esses pontos?

Questão 1

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Depois de ver um pouco uma ficha psicopedagógica real, vamos


pensar um pouco sobre as decisões e as práticas no
acompanhamento de um jovem autista. A sua função relatada deve

dar informações ao pai sobre o desenvolvimento da


A
doença.

dar treinamento e indicações aos docentes sobre


B
como lidar com o aluno.

agir e medir o processo de aprendizagem e como


C isso permite maior eficiência na qualidade de vida e
no processo de inclusão escolar.

dar relato à secretaria de educação para controle


D
dos números de inclusão.

coordenar o trabalho de psicólogos, médicos e


E professores sobre o melhor a fazer com o
aprendente.

Parabéns! A alternativa C está correta.

A relação deve ser estruturada a partir de organizações práticas


relacionadas ao aprendizado, medindo, estimulando e
concentrando o olhar para o aluno ao longo de seu
acompanhamento. As demais funções são mais dos profissionais
que atuam na escola.

Questão 2

Ao receber um aluno na idade reconhecida como pertencente a


uma fase escolar, o psicopedagogo deve defender junto à família
que, mesmo com o TEA, o aluno deve

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permanecer na escola e na turma pertinente a sua


A
idade.

B abandonar a escola e ser educado em casa.

ser levado a uma escola especial para conviver com


C
crianças como ele.

ser indicado para uma turma especial, já que não


D
pode acompanhar uma turma regular.

permanecer na escola e ficar com a turma atinente a


E
seu desenvolvimento.

Parabéns! A alternativa E está correta.

O foco no desenvolvimento em diálogo com as características


ajuda no desenvolvimento do aprendente, tirando o foco de olhares
como distorção, idade, série, por exemplo.

Questão 3

Imagine um caso de um aprendente com TEA de 12 anos, que no


ensino regular com pouca atividade de inclusão permaneceu ao
longo de sua trajetória acadêmica no 3º ano do ensino
fundamental. O estudante tem dificuldades no desenvolvimento
da socialização com os colegas de classe, mas desenvolve um
bom relacionamento com a professora regente. Você atuará
como psicopedagogo do estudante. Como trabalharia para
desenvolver as habilidades relacionadas à socialização com os
colegas? Use o programa de tratamento do Transtorno do
Espectro Autista para encaminhar sua abordagem.

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Chave de respostaexpand_more

O uso desses testes é importante para que


conheçamos os casos mais profundamente e o
processo de desenvolvimento do estudante. A partir
da métrica de “Nunca” a “Muito frequente” sem usar
dicas, você deve avaliar o processo do estudante, a
partir da atividade que você propôs. No caso de uma
abordagem com interação social, você pode pensar
no papel da mediação escolar, no uso de tecnologia,
na realização de atividades em grupo com os
colegas, mas que visem a um assunto de interesse
do estudante, por exemplo.

Autismo
O termo autismo foi criado pelo suíço Eugen Bleuler, como uma forma
de denominar a esquizofrenia, a Síndrome Autística Esquizofrênica, na
qual indivíduos apresentam dificuldades em estabelecer contato afetivo,
há retração do convívio social, atitudes e comportamentos rígidos, e
mutismo em alguns casos.

Michael Rutter, psiquiatra britânico, classifica o autismo como um


distúrbio do desenvolvimento cognitivo , no qual indivíduos apresentam
atrasos sociais, principalmente na área da comunicação,
comportamentos incomuns, movimentos estereotipados e maneirismos,
geralmente tendo início aos 30 meses de idade.

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Em 1943, Leo Kanner acompanhou um grupo de 11 crianças que


apresentavam características semelhantes e pareciam constituir uma
entidade clínica única.

Já Lorna Wing, psiquiatra, foi a responsável pela divulgação das teses


de Asperger, fazendo uma correlação com os estudos de Kanner, que
acabou direcionando o conceito de autismo como um espectro. Em
1981, Lorna estabeleceu a tríade do autismo ou de Wing, que aponta os
prejuízos na vida do autista, sendo eles a Interação social, comunicação
e comportamentos restritos.

Comentário
O termo TEA veio para homogeneizar os dois transtornos estudados por
Kanner e Asperger: autismo e síndrome de Asperger fazem parte do
mesmo diagnóstico. Essa nomenclatura entrou em vigência no Manual
dos Transtornos Mentais (DSM-V), lançado em 2013.

TEA engloba diferentes síndromes marcadas por perturbações do


desenvolvimento neurológico com quatro características fundamentais,
que podem se manifestar em conjunto ou isoladamente:

voice_over_off Área da comunicação por deficiência no domínio da


linguagem.

psychology No uso da imaginação.

account_circle Dificuldade de socialização em geral.

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view_in_ar Padrão de comportamentos e interesses restritos e


repetitivos (estereotipias e hiperfoco).

Podem estar presentes nos quadros de TEA as seguintes comorbidades:

Psiquiátricas, neurobiológicas e cognitivas


Como ansiedade, depressão, Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade, transtorno opositor desafiador e deficiência intelectual.

Médicas
Como convulsões, distúrbios do sono, compulsão/restrição alimentar,
desregulação/anormalidades gastrointestinais e epilepsia etc.

Embora existam vários pesquisadores que estudam esse transtorno,


nenhum deles propõe uma metodologia específica de ensino voltada ao
TEA.

Estudos apontam a incidência de perdas gradual das funções cognitivas


em pacientes regressivos de TEA, por isso, o diagnóstico deve ser feito
precocemente para aumentar as chances de bons resultados ao realizar
uma intervenção adequada.

Relembrando
Os sinais de autismo podem ser observados antes dos dois anos de
vida e os atrasos de desenvolvimento poderão ser notados pelos pais e
familiares, nas consultas regulares do pediatra, e quando a criança for
exposta socialmente, por exemplo, nas creches.

Os autistas, em geral, possuem dificuldades:

Na coordenação motora, sendo desencadeado pelas lacunas


na função de autorregulação do cérebro, gerando hipotonia. a
exemplo no processo de alfabetização, irá afetar diretamente a
escrita e causando resistência nesse processo.

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No conhecimento semântico.

No conhecimento interpessoal.

Em coletar informações para fazer inferências.

Em entender a perspectiva de outra pessoa ou de um


personagem.

Nos aspectos sociais e pragmáticos da linguagem,


especificamente com a estruturação de uma narrativa para
recontar uma história.

Na disfunção executiva, relacionada à memória de trabalho e


flexibilidade cognitiva (dificultando a análise e síntese e o
entendimento do corpo como um todo).

TDAH
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) se enquadra
como uma das principais comorbidade do TEA. Esse transtorno do
neurodesenvolvimento acarreta:

groups
Prejuízos sociais

school
Prejuízos escolares

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extension
Prejuízos cognitivos
Brites (2019) afirma que o TDAH é caracterizado por excessivos déficits
que podem ocorrer isoladamente ou de forma combinada: déficit de
atenção, hiperatividade e impulsividade, cuja causa é desconhecida.

Comentário
Estatísticas apontam para uma ocorrência maior em meninos, com 50%
dos casos sendo diagnosticados antes dos 7 anos de idade.

Estima-se que o transtorno apresente uma das principais fontes de


encaminhamento de crianças ao sistema de saúde.

O psicopedagogo deve ficar atento aos sinais, observando clinicamente


e pelos relatos familiares e relatórios escolares. Os principais sinais são:

Possui desatenção sustentada e alta distração.

Não termina uma atividade para passar para outra.

Desiste facilmente quando algo exige esforço mental.

Não percebe seus erros, mesmo tendo um retorno empírico.

Cansa facilmente e sente sonolência em atividades que não


tenham recompensa imediata.

Apresenta trocas fonêmicas ao estabelecer a relação entre


grafema/fonema, tem dificuldades em juntar letras.

Perde objetos com facilidade e apresenta desorganização


espacial, motora e executiva.

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Dentro do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, há estudos


que apontam para aproximadamente 40% das crianças têm problemas
na leitura, escrita e em cálculos, enquanto 30% podem evoluir para a
associação a um transtorno (comorbidade).

Existem três tipos de TDAH:

Desatenção
É o tipo que causa mais prejuízo escolar, a atenção leva a
memorização, o que é primordial para o processo de ensino-
aprendizagem.

Hiperatividade/impulsividade
Falta de autorregulação, ou seja, do controle das emoções, com
baixa tolerância à frustação e é impaciente.

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Combinado
Reúne os dois primeiros tipos, desatenção e
hiperatividade/impulsividade.

Aprendentes com Transtorno do Espectro Autista tendo como


comorbidade Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
possuem, em seu processo de ensino-aprendizagem, efeitos
impactantes e cabe ao psicopedagogo saber identificar esses prejuízos,
classificando-os por ordem de prioridade, levando em conta os
desenvolvimentos cognitivo, socioemocional e ambiental.

Existem protocolos que viabilizam uma ordenação de conduta para a


terapêutica de aprendentes com TEA com comorbidades ou não:

CARS

M-CHAT

PROTEA- R

ATA

Denver

ADOS-2

ADI-R

VB-MAPP

ABLLS-R

IOP

Meus Progressos

Socially Savvy

Essential for living

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AFLS

PEAK

Inclusão
A palavra Inclusão tem como uma de suas definições ser um
substantivo feminino referente ao ato de efeito de incluir-se.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), Lei nº


13.146, aborda no capítulo IV o direito à educação, com base na
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, que deve ser
inclusiva e de qualidade em todos os níveis de ensino; garantir
condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem. Traz
avanços importantes, como a proibição da cobrança pelas escolas de
valores adicionais pela implementação de recursos de acessibilidade.

Algumas leis e decretos referentes à Educação Inclusiva no Brasil:

Lei nº 4.024/1961

Fixa as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional.

Lei nº 5.692/1971

Fixa Diretrizes e Bases para o


ensino de 1° e 2º graus.

Constituição Federal de
1988

Rompe com o modelo


assistencialista e reconhece que
a sociedade é caracterizada pela
diversidade.

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Lei nº 7.853/1989

Dispõe sobre o apoio às pessoas


portadoras de deficiência, sua
integração social, entre outras
providências.

Lei nº 8.069/1990

Dispõe sobre o Estatuto da


Criança e do Adolescente.

Lei nº 9.394/1996

Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional.

Decreto nº 3.298/1999

Regulamenta a Lei no 7.853, de


24 de outubro de 1989, dispõe
sobre a Política Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência, consolida as
normas de proteção.

Lei nº 10.172/ 2001

Aprova o Plano Nacional de


Educação.

Lei nº 10.436/2002

Di õ b Lí B il i
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Dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais.

Decreto nº 5. 626/2005

Regulamenta a Lei nº 10.436, de


24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de
Sinais.

PNEDH/ 2006

Plano Nacional de Educação em


Direitos Humanos.

PDE/ 2007

Plano de desenvolvimento da
educação.

PNEDPEI/ 2008

Política nacional de educação


especial na perspectiva da
educação inclusiva.

Lei nº 12.764/ 2012

Institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro
Autista.

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PNE/2014

Plano Nacional de Educação


(PNE): determina diretrizes,
metas e estratégias para a
política educacional no período
de 2014 a 2024.

Veremos agora algumas referências Internacionais:

calendar_today 1990

Declaração Mundial sobre Educação para Todos:


Satisfação das Necessidades Básicas de
Aprendizagem, Jomtien, Tailândia.

calendar_today 1994

Declaração de Salamanca - Sobre Princípios,


Políticas e Práticas na Área das Necessidades
Educativas Especiais, Espanha.

calendar_today 1999

Convenção Interamericana para a Eliminação de


todas as Formas de Discriminação contra as
Pessoas Portadoras de Deficiência, Guatemala.

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calendar_today 2006

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com


Deficiência.

calendar_today 2013

Unicef Situação Mundial da Infância, 2013.

A Psicopedagogia e a ABA acordam que para haver um atendimento


clínico eficaz é necessário o estabelecimento de uma relação de
confiança iniciado com um acolhimento, reconhecendo a legitimidade e
a singularidade das necessidades do outro.

A clínica ampliada pelos conhecimentos em ABA e compartilhada é


outra ferramenta que combina teoria e prática e cuja finalidade é
contribuir para uma abordagem clínica do processo de ensino-
aprendizagem, considerando a singularidade e a complexidade de seu
processo bio/psico/social.

Estudo de Caso Clínico


Vamos analisar um caso?

Informações básicas

Veremos a seguir algumas informações básicas do cliente:

1. Nome: R.A.

2. Idade: 4 anos e 7 meses

3. Profissional: Gleice Borba - Psicopedagoga

4. Nº de sessões até o momento: 10

5. Período de Atendimento: 07/06/2022 a 9/08/2022.

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Breve história do cliente

Paciente do sexo masculino, 4 anos e 7 meses de idade cronológica,


com diagnóstico neuropediátrico de Transtorno do Espectro Autista aos
3 anos de idade, não verbal, sem contato visual, apresenta estereotipias
motoras, seletividade alimentar e questões multissensoriais, encontra-
se em acompanhamento multiprofissional com neuropediatra, psicóloga
e fonoaudióloga em grupo, encaminhado para a Psicopedagogia pelo
neuropediatra por apresentar atrasos no processo de ensino-
aprendizagem. Faz uso de Risperidona, 1 x ao dia.

Segundo relatos da mãe obtidos durante a anamnese, os pais gozavam


de boa saúde física e emocional no período gestacional, ambos estão
na faixa etária dos 30 anos, a gestação ocorreu sem nenhuma
intercorrência, tendo um parto a termo, cesariana e rápido, primeiro
contato com o seio foi na maternidade, amamentado por 2 meses. R.A.
era um bebê calmo, não balbuciava e demorou a andar.

A família é composta por pai, mãe e dois filhos, sendo os filhos R.A. de 4
anos e 7 meses e um irmão de 1 ano e 3 meses. R.A. frequenta a escola
particular no período matutino, permanecendo apenas 2 horas por dia.
Devido a sua seletividade alimentar, ele sai antes do horário do recreio,
tendo como mediador seu pai.

Comentário
Ele vem apresentando comportamentos disruptivos durante sua estadia
na escola toda vez que é submetido a questões educacionais ou quando
é contrariado, como se jogar no chão, gritar, bater, cuspir, morder a si
próprio e ao seu pai, não há interações socioemocionais nesse
ambiente.

Histórico do processo terapêutico

O paciente realizou as 10 sessões de avaliação diagnóstica,


confirmando o quadro de autismo Nível 3, faz uso de medicação 1 vez
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ao dia, à noite para conseguir dormir. Apresenta dificuldades cognitivas,


sociointeracionais e emocionais dentro e fora do ambiente escolar, não
adquirindo habilidades básicas no campo da linguagem, porém, vem
apresentando pequenas conquistas no processo de ensino-
aprendizagem no campo social e emocional.

Após avalição psicopedagógica, foi encaminhado para integração


sensorial e orientado a permanecer na Psicologia, Fonoaudiologia e
Psicopedagogia, com terapias individuais. Seus progressos são lentos.

Queixas e metas para o processo terapêutico

Paciente apresenta atrasos no desenvolvimento das habilidades


básicas, o que afeta diretamente seu processo de ensino-aprendizagem.
Áreas mais afetadas: linguagem, motora, adaptativa, social, emocional e
cognitiva.

Metas a curto prazo


Aquisição das habilidades básicas da relação espacial.

Metas a médio prazo


Identificar direita e esquerda.

Estratégias utilizadas para alcançar as metas


linguagem receptiva, imitação e desempenho visual.

Dinâmica familiar e sugestões para a família

A mãe cuida dos dois filhos na maior parte do tempo e o pai fica como
mediador do filho das 7h às 9h e depois vai trabalhar. O filho mais novo
do casal está em avaliação fonoaudiológica por apresentar atraso no
desenvolvimento da fala e investigação de autismo. o paciente tem uma
rotina diária de terapia no turno da tarde e pela manhã, frequenta a
escola por 2 horas aproximadamente, depois fica em casa com a mãe e
irmão, não tendo atividades dirigidas.

Recomendação

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A sugestão passada à família é que no período da manhã a mãe brinque


com o paciente, dando a ele oportunidade de aplicar os conhecimentos
passados na terapia e ter uma oportunidade de troca socioafetiva com a
mãe; essas brincadeiras são sugeridas ao final de cada sessão para ser
reforçado em casa aquela habilidade trabalhada na terapia.

Para redução de comportamento inadequado

Veremos a seguir alguns antecedentes com suas respectivas respostas


(comportamento) e consequências:

Ansiedade/ insegurança

Resposta: Permanência das mãos contidas

Consequência: Uso de atividades lúdicas e de reforçador


tangível (quando a criança autista não é sensível ao reforço
social, trabalha-se com reforços tangíveis, como objetos:
brinquedos, ou estímulos: vídeos, comida etc).

Autorregulação/ controle inibitório

Resposta: Joga-se no chão.

Consequência: Uso somente de mesa e cadeira, lembrando que


não temos tapete. Reforçador tangível/ comestível.

Ansiedade/ autorregulação

Resposta: Joga os objetos.

Consequência: Retiro do alcance das mãos (mas deixado


visível). Reforçador comestível.

Testes e protocolos

Alguns exemplos de testes e protocolos são:

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fact_check Avaliação Meus Progressos, da Academia do


Autismo.

fact_check Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem


(EOCA), de Jorge Visca.

fact_check Provas Operatórias de Jean Piaget.

fact_check Teste de habilidades e competências pré-


alfabetização de Renata Saldanha, Carmem Flores e
Mariana Teles.

fact_check PNA, BNCC.

fact_check Manual de intervenção em Competências Iniciais


de Inês Salgado, Maria Irene e Rafael Silva.

Quais objetivos foram alcançados e como?

O uso da folha de registro SD mostra que os comportamentos


inapropriados vêm diminuindo com o reforçador comestível e tangível,
tendo como base o ensino naturalista, com ajudas físicas total e parcial,
pistas visuais e aprendizagem sem erros, proporcionando a aquisição
de habilidades e evolução do processo de ensino-aprendizagem.

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Conhecendo alguns testes


Momento de arquivar e guardar alguns testes que certamente serão
muito úteis. Lembre-se de que eles estão sempre em rediscussão, mas
ter esses dados darão uma boa ajuda. Veja uma composição com itens
que podem estabelecer níveis de desenvolvimento de diversas
habilidades: comunicativas, sociais, emocionais e funcionais.

Antes de conhecer os itens mensionados, veja o exemplo da estrutura


de uma composição:

Exemplo de estrutura de uma composição.

Agora, listaremos os itens presentes em cada um dos níveis de


desenvolvimento, que são: comunicativas, sociais, emocionais e
funcionais. Eles deverão ser preenchidos nos formulários como
mostrado na imagem anterior.

Veja os itens do Desenvolvimento de habilidades comunicativas:

I. Contato visual expand_more

1. Olhar para o adulto quando chamada pelo nome.

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2. Manter contato ocular por pelo menos 1 segundo, quando


chamada pelo nome.

3. Olhar nos olhos de outra pessoa durante uma interação (aprox.


3 segundos).

4. Olhar nos olhos por 5 segundos.

5. Olhar quando engajada em alguma brincadeira.

6. Olhar à distância de 3 metros.

7. Olhar à distância de 5 metros.

8. Olhar à distância de 5 metros e engajada em alguma


brincadeira.

9. Olhar para mais de uma pessoa (duas pessoas chamam a


criança alternadamente).

10. Olhar para mais de uma pessoa alternadamente quando


engajada em alguma brincadeira.

II. Comunicação alternativa expand_more

1. Estende a mão para pegar o que deseja.

2. Aponta para o que deseja, tocando o dedo no objeto.

3. Aponta a uma distância de aproximadamente 30 centímetros.

4. Aponta espontaneamente para mostrar algo ou fazer pedidos.

5. Faz gestos para se comunicar (aponta, sim/não, tchau, senta-


se, bebe...).

6. Consegue utilizar figuras/fotos fazer pedidos.

7. Utiliza a comunicação por figuras, selecionando corretamente


a figura correspondente ao pedido (discriminação).

8. Consegue pegar a figura correspondente ao desejo mesmo


estando a uma distância de 5 metros.

9. Expressa verbos por meio das figuras (Quero, Posso, Tá


doendo...).

10. Expressa sentimentos por meio das figuras (Me sinto triste,
alegre...).

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III. Linguagem expressiva expand_more

1. Emite algum som com sentido comunicativo.

2. Emite sons direcionados quando quer alguma coisa.

3. Consegue imitar sons.

4. Emite 10 sons diferentes.

5. Pede por seus objetos e atividades favoritas.

6. Nomeia pessoas familiares.

7. Nomeia figuras.

8. Nomeia objetos.

9. Completa trechos de músicas conhecidas.

10. Faz perguntas e se envolve em conversas simples.

IV. Linguagem receptiva expand_more

1. Segue instruções de 1 passo.

2. Segue instruções de 2 passos.

3. Segue sequências de instruções (3 passos).

4. Identifica partes do corpo humano.

5. Identifica pessoas familiares.

6. Identifica pelo menos 10 figuras do seu cotidiano.

7. Identifica pelo menos 10 objetos presentes no seu dia a dia.

8. Responde perguntas simples (O que você quer?).

9. Responde duas perguntas simples (Qual cor você quer e o que


você quer beber?).

10. Responde perguntas complexas (Qual seu time? Qual sua cor
preferida?).

Veja os itens do Desenvolvimento de habilidades sociais:

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I. Expressão facial expand_more

1. Imita expressões faciais.

2. Tem expressões faciais condizentes com o momento, com


qualquer intensidade.

3. Tem episódios de expressão facial adequadas.

4. Tem breves momentos de expressão facial durante uma


interação.

5. Apresenta expressões faciais de acordo com o momento,


porém exageradamente.

6. Identifica e diferencia expressões faciais de outros.

7. Emite algumas expressões faciais de forma exagerada.

8. Utiliza o sorriso de maneira adequada durante uma interação


social.

9. Demonstra com iniciativa uma gama de expressões faciais.

10. Responde de forma adequada às expressões faciais de


outras pessoas.

II. Imitação expand_more

1. Apresenta comportamento imitativo de movimentos motores


(ex.: levantar-se, sentar-se, bater as mãos), mesmo que necessite
de ajuda física e verbal.

2. Consegue imitar comportamentos simples com o uso de


objetos, mesmo que com estímulo e assistência.

3. Imita movimentos fonoarticulatórios.

4. Imita comportamentos de coordenação grossa sem ajuda.

5. Imita comportamentos simples como bater palmas e emitir


sons isolados, sem necessidade de ajuda.

6. Aprende comportamentos de autoajuda básicos por


observação (ex.: lavar as mãos, escovar os dentes).

7. Aprende brincadeiras e esportes iniciais adequadamente (ex.:


jogar bola na cesta).

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8. Consegue imitar três tarefas simples em sequência.

9. Consegue imitar comportamentos complexos de outra


pessoa.

10. Aprende novos comportamentos sem ser especificamente


ensinado a fazê-lo.

III. Atenção compartilhada expand_more

1. Olha para um objeto apresentado.

2. Segue um ponto em deslocamento (ou objeto em movimento).

3. Mantém ao menos alguns segundos de atenção nas


brincadeiras propostas.

4. Demonstra interesse por um brinquedo/objeto de outra


pessoa.

5. Inclui outra pessoa na brincadeira quando esta abandona a


atividade.

6. Segue instruções simples durante brincadeiras.

7. Aguarda a resposta do falante, durante ao menos 30


segundos, sem dispersar-se.

8. Mostra ao par algo que viu, aconteceu ou fez.

9. Junta-se a outra pessoa por iniciativa própria.

10. Brinca trocando turnos, respeitando as regras do jogo e a vez


de cada um.

IV. Brincar expand_more

1. Engaja-se em jogos corporais (Cadê? Cócegas?).

2. Manuseia e brinca corretamente com brinquedos giratórios ou


de movimento (pião, aramados).

3. Brinca com jogos de encaixe.

4. Brinca com quebra-cabeças.

5. Brinca cooperativamente, ajudando o par a completar a


atividade.

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6. Brinca alternando turnos (minha vez/sua vez).

7. Usa os brinquedos do playground de forma correta.

8. Manuseia fantoches e bonecos.

9. Engaja-se em brincadeiras de casa, com criação de


personagens.

10. Presta atenção em histórias contadas, mesmo que curtas e


com uso de materiais concretos.

Veja os itens do Desenvolvimento de habilidades emocionais:

I. Controle inibitório expand_more

1. Permanece sentado por pelo menos 01 minuto com


reforçador.

2. Permanece sentado por pelo menos 3 minutos com


reforçador.

3. Permanece sentado por pelo menos 10 minutos com


reforçador.

4. Consegue aguardar ao menos 30 segundos para receber algo


que deseja.

5. Aguarda sem resistência ao menos 1 minuto por algo que está


esperando que aconteça.

6. Aguarda sentado por pelo menos 3 minutos sem resistência,


sem uso de reforçador.

7. Realiza as refeições sentado.

8. Consegue aguardar a sua vez na fila por pelo menos 10


minutos, sem comportamento inadequado.

9. Consegue participar efetivamente de brincadeira em grupo,


aguardando sua vez.

10. Lida bem com derrotas e com o término das atividades


prazerosas.

II. Flexibilidade expand_more

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1. Com insistência, consegue aceitar qualquer tentativa de


mudança ou ajuda em atividades.

2. Resiste ativamente a mudanças na rotina, mas é possível


modificar sua antiga atividade.

3. Permite participações nas atividades interativas


rígidas/repetitivas escolhidas por ele.

4. Lida fácil e calmamente com limites impostos dentro de um


ambiente com suporte.

5. Interage facilmente, demonstrando interesse pela atividade


dos outros.

6. Com ajuda, consegue lidar com a exposição a diferentes


estímulos sensoriais em ambientes típicos e apropriados para a
idade.

7. Permite que você a auxilie dentro das atividades interativas e


repetitivas escolhidas por ela.

8. Consegue lidar com pequenas mudanças na rotina.

9. Lida fácil e calmamente com quase todas as transições para


novos ambientes ou novas atividades/brincadeiras.

10. Consegue lidar com pequenas frustrações sem emissão de


comportamentos inadequados.

III. Resposta emocional expand_more

1. As respostas emocionais são intensas, mas adequadas à


situação.

2. É possível compreender suas emoções mesmo que apresente


algumas caretas e rigidez na ausência de estímulos.

3. É possível alterar o humor, com insistência.

4. Apresenta reações inibidas ou excessivas, mas condizentes


com a situação.

5. Demonstra emoções diferentes e flexíveis.

6. Em certas situações, apresenta reações exageradas para o


evento.

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7. Apresenta tipo de resposta emocional adequada, porém, com


grau alterado.

8. Consegue reconhecer as principais emoções e associar as


situações do cotidiano.

9. Resposta emocional adequada à situação.

10. Expressão facial, postura e conduta adequados à situação.

IV. Empatia expand_more

1. Consegue conter o impulso de pegar o que quer de outra


pessoa, com a ajuda de um adulto.

2. Come o seu lanche, sem necessitar de ajuda para não pegar o


lanche dos amigos.

3. Aceita compartilhar brinquedos e doces com outras crianças,


com ajuda física e verbal de um adulto.

4. Demonstra alteração emocional diante de outras crianças,


chorando.

5. Aceita a divisão de doces sem grandes explosões de raiva,


quando feita por um adulto.

6. Divide guloseimas com outras crianças, quando orientado por


um adulto.

7. Tem iniciativa para dividir algo com outra pessoa.

8. Ajuda o par a concluir uma atividade, quando solicitado.

9. Consegue perceber o que outra pessoa está sentindo, por


meio dos sinais emitidos.

10. Percebe os sentimentos de outra pessoa e oferece auxílio.

Veja os itens do Desenvolvimento de habilidades funcionais:

I. Autocuidado expand_more

1. Escova os dentes, mesmo que com ajuda física.

2. Escova os dentes ao menos 1 vez ao dia, com necessidade


leve de ajuda.
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3. Escova os dentes ao menos 3 vezes ao dia, sem necessidade


de ajuda.

4. Compreende a necessidade de uso de talco e desodorante.

5. Lava as mãos antes das refeições.

6. Sabe pentear o cabelo.

7. Seca-se após o banho.

8. Realiza higiene íntima durante o banho.

9. Lava todas as partes do corpo durante o banho.

10. Toma banho sozinho.

II. Vestir-se expand_more

1. Retira calça/short.

2. Retira camisa/blusa.

3. Ajuda a colocar calça/bermuda, levantando os pés e puxando


a roupa.

4. Ajuda a colocar camisa/blusa, esticando os braços e


descendo a roupa.

5. Coloca tênis ou sapato.

6. Amarra o cadarço.

7. Abotoa e desabotoa camisa.

8. Coloca a meia.

9. Veste a parte inferior (calça, bermuda, saia...).

10. Veste a parte superior (camisa, blusa...).

III. Uso do banheiro expand_more

1. Sente-se incomodado quando faz xixi e cocô na roupa/fralda.

2. Retira a roupa/fralda para fazer xixi/cocô.

3. Faz xixi no troninho/vaso sanitário quando colocado por um


adulto.

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4. Avisa ao adulto a necessidade de fazer xixi.

5. Não faz xixi na cama.

6. Faz cocô no troninho/vaso sanitário quando colocado por um


adulto.

7. Avisa o adulto a necessidade de fazer cocô.

8. Tem a iniciativa de ir ao banheiro para fazer xixi e realiza


sozinho

9. Tem a iniciativa de ir ao banheiro para fazer cocô e realiza


sozinho.

10. Faz xixi e cocô sozinho e depois realiza a higiene pessoal.

IV. Alimentação expand_more

1. Possui ao menos 10 diferentes alimentos na sua dieta.

2. Alimenta-se de sólidos, mesmo que apresente dieta


extremamente limitada.

3. Realiza ao menos 1 refeição no dia, ainda que tenha


variabilidade alimentar restrita.

4. Realiza ao menos 2 refeições por dia.

5. Realiza ao menos 4 refeições por dia, mesmo com forte


preferência por alimentos específicos.

6. Come alimentos variáveis, mesmo que dê preferência a


marcas específicas.

7. Aceita comida que difere em textura e cor das comidas usuais.

8. Aceita comida de múltiplas cores e texturas.

9. Experimenta novos alimentos.

10. Dieta equilibrada e balanceada.

Outras ferramentas para avaliar o comportamento da criança são a


folha de registro e a escala de pontuação para o autismo:

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Folha de registro.

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Escala de pontuação.

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Estratégias de aprendizagem para
alunos com TEA
Veja as estratégias de aprendizagem para alunos com TEA.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

(Secretaria estadual de RO - 2014) - A análise pedagógica não é


uma psicotécnica da questão escolar. O trabalho escolar da criança
não é um artesanato análogo a uma atividade profissional de
adultos. Descobrir os processos de desenvolvimento que realmente
se realizam e estão por trás da aprendizagem significa abrir portas
à análise pedagógica científica. Toda pesquisa reflete algum campo
determinado da atividade. Sobre desenvolvimento mental e o
processo de aprendizagem, pode-se dizer que

o amadurecimento de determinadas funções


A biológicas é premissa indispensável para a
aprendizagem.

a aprendizagem e o desenvolvimento não se


encontram pela primeira vez na idade escolar, mas
B
de fato estão interligados desde o primeiro dia de
vida da criança.

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C o desenvolvimento começa após a aprendizagem,
que se inicia na idade escolar, de forma sistemática.

o desenvolvimento e a aprendizagem são


D independentes, mas a aprendizagem proporciona o
desenvolvimento.

a aprendizagem e o desenvolvimento são


E interdependentes, mas o desenvolvimento
predomina.

Parabéns! A alternativa B está correta.

A aprendizagem e o desenvolvimento não se encontram pela


primeira vez na idade escolar, mas de fato estão interligados desde
o primeiro dia de vida da criança. Por outro lado, a escola acaba por
ser um local específico para o desenvolvimento e análise dos
aprendentes, por isso, durante a idade escolar os casos que
necessitam de uma abordagem psicopedagógica são mais
comuns.

Questão 2

(Barra Velha de Santa Catarina – Equipe Multidisciplinar) A


Psicopedagogia conta presentemente com duas fortes tendências
de ação: a de caráter clínico e a de caráter preventivo. Considerando
essas ações psicopedagógicas, analise as afirmativas.

I. A atuação clínica caracteriza-se por ter a finalidade de reintegrar o


sujeito com problemas de aprendizagem ao processo.

II. A atuação preventiva tem a meta de refletir e discutir projetos


pedagógico-educacionais, processo didático-metodológico e
dinâmica institucional.

III. A atuação clínica caracteriza-se por ter a finalidade de reintegrar


o sujeito com problemas de aprendizagem ao processo analisar e
modificar os processos educativos para diminuir a frequência dos
casos de problemas de aprendizagem.

IV. Toda ação psicopedagógica clínica contém em si uma natureza


preventiva, pois ao tratar determinado problema, se contribui para
evitar outros.

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Estão corretas apenas as afirmativas

A Somente I, II.

B Somente II, III.

C Somente III, IV.

D Somente I, II, IV.

E Somente I, II, III, IV.

Parabéns! A alternativa C está correta.

A lógica clínica é seu compromisso com o aprendente e o que fazer


para auxiliar em processo contínuo e não algo pontual, reintegrativo
ou afim. Assim, as ações psicopedagógicas têm por finalidade
reintegrar o sujeito com problemas de aprendizagem ao processo,
analisar e modificar os processos educativos para diminuir a
frequência dos casos de problemas de aprendizagem. Além disso,
há uma natureza preventiva nas ações psicopedagógicas, para
evitar outros problemas.

Considerações finais
Depois de pensar na escola, na integração, nas ações possíveis, nota-se
que não existe uma forma mágica para no manejo de TEA o TDAH.

O manejo deve ser feito caso a caso, pensando nas ações efetivas dos
sujeitos e seu compromisso com eles. Aqui, lembramos qual o papel do
psicopedagogo, o que precisamos conhecer para atuar, mas
principalmente, estar atentos em aos registros e práticas necessárias
para que seja possível tal desenvolvimento. Cada teste, cada registro,
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cada ação é parte de um acúmulo que você vai precisar para


desenvolver seus estudos.

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Para encerrar, ouça um resumo dos principais aspectos abordados
neste conteúdo.

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Confira as indicações que separamos especialmente para você!

Sobre TEA, assista aos seguintes filmes:

Farol das orcas, dirigido por Gerardo Olivares (2016)

Jimmy – Um elo de amor, dirigido por Mark Freiburger (2013)

Tão forte e tão perto, dirigido por Stephen Daldry (2011)

My Name is Khan, dirigido por Karan Johar (2010)

Sobre TDAH, assista aos seguintes filmes:

Mommy, dirigido por Xavier Dolan (2014)

Impulsividade, dirigido por Mike Mills (2005)

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, dirigido por Jean-Pierre


Jeunet (2001)

Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas, dirigido por Tim


Burton (2003)

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Referências
ALVARENGA, G. C. Autismo leve e intervenção na abordagem cognitivo-
comportamental. 2017. Trabalho de conclusão de curso
(Especialização) – Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-
Comportamental (CETCC), São Paulo, 2017.

BOSSA, Nádia. A Psicopedagogia no Brasil. São Paulo: Wak, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Objetivos do HumanizaSUS, 2021.


Consultado na internet em: 1 set. 2022.

BRITES, L.; BRITES, C. Mentes únicas: Aprenda como descobrir, entender


e estimular uma pessoa com autismo e desenvolva suas habilidades
impulsionando seu potencial. São Paulo: Gente Liv, 2019.

BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência e Saúde


Coletiva, v. 5, n. 1, p. 163-177, 2000.

FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada: uma abordagem


psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artmed,
1991.

MOREIRA, M. P. et al. Transtorno do Espectro Autista: Estratégia


Inclusiva em Astronomia. In: ANGELO, E. A. Educação Inclusiva no
Ensino de Ciências e Biologia: Estratégias Possíveis. Curitiba: Apris,
2021.

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia institucional: controvérsias,


possibilidades e limites In: SARGO, Claudete (org). A práxis
psicopedagógica brasileira. São Paulo: ABPp, 1994.

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